Ariberto Steffen
ARIBERTO STEFFEN, popular Beto Steffen: Filho de Adolfo e Irene (in memoriam); natural de Brusque, nascido aos 31.07.49. São em nove irmãos: Isolete, Ariberto, Pedro Paulo, popular Nule, Ingo, Sérgio, popular Piga, Vilmar, popular Néca, Márcio, Maria Luiza e Vera Lúcia. Cônjuge: Sheila N. de Resende Steffen, casados aos 16.06.76; duas filhas: Tatiana e Vanessa; um neto: Alexandre. Torce pelo CACR, Corinthians e Botafogo. Foi ator na TV educativa, na Globo e no filme “ Os trapalhões na ilha do tesouro”.Em que equipes atuou?
Iniciei ainda criança no América F.C.- juntamente com você e outros colegas – quando o America esteve licenciado, fui para o 14 de junho de Bateas, retornando em 67 ao América, permanecendo nesse clube até 70, quando fui para o Clube Atlético Carlos Renaux, equipe por qual atuei por seis meses, sob o comando de Itamar Montresor, ai fui para o Paysandu, treinado pelo Paulico Coelho, permanecendo no “mais querido” até a ida para o Rio de Janeiro em 19.02.71.
Títulos obtidos?
Campeão infantil pelo 14 de junho de Bateas em 63 (Você era o goleiro suplente do Marchi, popular Tim); bi-Vice Campeão pela mesma equipe em 64 e 65. Vários títulos de torneios com a jaqueta do América F.C., como o de Limeira em 67, sendo o mais especial ter sagrado campeão invicto em 69, na Taça Celso Teixeira.
Fale de sua vida profissional, a ida para o Rio de Janeiro e a atuação como ator
Inicialmente trabalhei com meu pai na lavoura, depois, por um período de cinco anos auxiliei meu pai no Armazém, que ele tinha na rua Guilherme Steffen e em 19.02.71, fui para o Rio de Janeiro. Meu primeiro emprego na cidade maravilhosa foi na Churrascaria Kareta – na rua Visconte de Pirajá, Ipanema – onde permaneci por um ano. Em seguida – 1973 – na TV Educativa, também por um ano, em 73/74, trabalhei no Projeto João da Silva, primeira novela educativa no Brasil. Depois atuei no cinema: Os trapalhões na ilha do tesouro, com Renato Aragão, Dedé Santana, Mário Cardoso e Eliane Martins, entre outros. Na sequência, em 75, fiz teste na Globo, para atuar na terceira fase da novela Escalada, obtendo o primeiro lugar, quando atuei com Tarcísio Meira, Renee de Vielmond, Suzana Vieira e Cecil Thire ( que foi Diretora na Globo e atuou no Chico Anísio), Reni de Oliveira, Nei Latorraca – meu personagem foi o Rodolfo. Em seguida, atuei na novela: O Bravo, Anjo Mau, Corrida e, por último, em O Astro. Registre-se, que ainda, fiz vários comerciais para TV, inclusive o primeiro comercial da Keiser do Brasil, quando a fábrica ainda era em Divinópolis. Fiz também na TV Educativa, “conversa no Orelhão”. Tive participações no Programa Moacir Franco. E seguindo, fui convidado para ser Representante Comercial da Carvi – importação e exportação, tendo aceito, permanecendo por cinco anos. Depois fui para a Papilon, importação e exportação, onde fiquei por dez anos. Aí abri a empresa – Diretor Presidente – da Felipe Cadran, no ramo da ótica – óculos –mantida por três anos. Fiz também, fotonovela na revista Manchete. Em dezembro retornei para rever os familiares e amigos, permanecendo, ainda, por aqui.
Atuou no futebol no Rio de Janeiro?
Atuei numa equipe na Barra de Tijucas, que pode ser comparada com a de seu Paysandu aqui,
Fatos marcantes?
A tristeza da perda da Copa do Mundo de 82, com uma das melhores seleções canarinho; a alegria de ser presidente em 92/93, do bloco carnavalesco, do Leblon: “Só bebe quem tem sede”; a alegria de ter sido carregado nos ombros, por amigos, quando o alvinegro carioca levantou o caneco de 89, após um jejum de vinte anos; ter participado da criação do Sindicato dos atores em 74, no Rio de Janeiro; e ter atuado com Valério, Flazão, Humberto, Bianchini (lateral Direito), e Ivan Bianchini, no Carlos Renaux e com Pereirinha – num dos últimos anos em que atuou, e com Reni Fuchs, no mais querido e ter desfilado pelo América F.C. nos idos de 69.
Que atletas inspiraram para que tivesse sucesso no futebol?
Tive inspiração na garra do Marcelino P. Pereira, na elegância e técnica de Egon Maffezzolli e no oportunismo de Harry Steffen.
Grandes atletas do futebol amador?
Entre outros, citaria: Reni Fuchs, Lico, Beto Fuchs, Luiz Hamilton Martins, os irmãos Teske, e os que atuaram na equipe do América, quando sagrou-se campeã invicta de 69, na Taça Celso Teixeira.
Partida memorável?
Foi contra sua equipe, o Santa Luzia, só que naquela oportunidade você não estava mais; a partida foi no estádio Maria Steffen, em que empatamos em três tentos. Fiz dois gols. O goleiro Edgar e eu fomos considerados os melhores em campo. E olha que o Santa Luzia tinha um timaço!
Grandes atletas do tricolor brusquense?
Teixeirinha, Petruschy e Agenor.
Do clube esmeraldino?
Ivo Willrich (in memoriam), Pereirinha (in memoriam), e Reni Fuchs.
Treinadores?
Itamar Montresor e Werner Régis.
Dirigentes?
Entre outros, citaria: Werner Régis, Max Teske (in memoriam), Erich G. Morsc (in memoriam), Rolando Fochner ( in memoriam), Valdir Caetano, popular Tatu (in memoriam).
Uma lembrança positiva?
O retorno do América F.C. em 67, quando, inclusive, vencemos o torneio na Limeira.
O América F C – Steffen - ontem e hoje?
Ontem, convivia-se com grandes atletas do local; contávamos com uma equipe titular e uma de aspirantes. Hoje, não temos mais jogadores.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 21 de novembro de 2003.
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