Vicente Voss
VICENTE VOSS:
Filho dos saudosos Estefano Voss e Elisabete Hulber Voss, natural de
Cristalina –Brusque, nascido aos 22.02.42. São em dez irmãos: Inês (in
memoriam), Beno, Francisco (In memoriam), Vendelino ( In memoriam),
Valdemar (in memoriam), Isabel, Evelina, Luiz, Vicente, e Olívia.
Cônjuge: Catarina Scharf Voss, casados aos 11.01.64; seis filhos: Lizete
(José João Ceserio), Alice (Ademir Colzani), Roseli (Lindanor J.
Lassola – in memoriam), Marlete (Maurício Petermann), Janete (Moacir
Leoni) e Ederson (Janaína Kohler); dez netos: Ivan e Thaíse (Lizete),
Andreza e Adenilson (Alice), Evandro e Marilussi (Roseli), Marina,
Janaína e Juliana (Marlete), Cássio (Janete); um bisneto: Caio (Ivan
Cesério e Lucilene Colombi). Torce pelo Paysandu e Flamengo.
Como foi a sua infância e juventude?
Trabalhava na lavoura, jogava futebol, caçava e pescava, ressaltando-se, que na época, não havia as proibições que temos atualmente.
Escolaridade?
Frequentei a Escola até o quarto ano Primário, na Escola de Pedras Grandes, hoje Escola Edite Zabel.
Como conheceu a Catarina?
Foi numa tarde dançante, na casa de uma colega, namoramos por um ano – segundo Dona Catarina faltou um dia para completar um ano - e casamos.
O casamento ainda é válido?
É válido sim, sem a família devidamente constituída a vida fica sem sentido, os filhos gerados e criados num ambiente formalizado têm muito mais chances de serem educados e tornarem-se homens e mulheres conscientes, respeitosos e cidadãos cumpridores de seus deveres, proporcionando alegria aos pais. Por outro lado, se não fosse o casamento, com a idade que estamos, as coisas seriam mais difíceis... a vida a dois facilita a enfrentar as dificuldades no dia a dia... e a companhia traz a felicidade.
Por que hoje é difícil criar os filhos?
É difícil. Em primeiro lugar devido as drogas, a juventude está perdida no vício, no nosso tempo não havia a liberdade de hoje... a gente caçava, pescava, tomava banho em lagoas; não havia TV para prejudicar a educação dos filhos. Acho que deveria ser como no nosso tempo, em que os pais davam uns tabefes... umas palmadas ajuda muito na educação.
Como foi sua trajetória profissional?
Iniciei trabalhando na lavoura, e vender verduras com uma carroça, até por volta de 1970, depois em carro de mola, até 1980, depois com uma Kombi até março de 2002, ao me aposentar, quando então o filho, Ederson, passou a fazer a venda em meu lugar.
Lazer?
Gosto de bocha, inclusive tenho participado de competições oficiais com a equipe do Serrinha de Tomaz Coelho.
Como foi a participação do Serrinha nas competições de que participou?
Vai para o sétimo ano que participo da bocha municipal, pelo Serrinha, de Tomaz Coelho. Dos seis anos que disputamos a modalidade em duas oportunidades: 2001 e 2004. Sagramos campeões, e outra ocasião, fomos vice; em duas oportunidades ficamos em terceiro lugar, e um ano não se classificamos entre os quatro finalistas.
Ponteiro ou bolador?
Bolador.
E a participação da esposa na bocha?
Catarina jogou no Cristalina, no Ipiranga, em torneios de casais e ela joga no ponto.
O que está faltando para Cristalina?
Bem, está faltando toda a infra-estrutura, melhoramento da estrada, iluminação pública que pagamos e não temos o serviço a nossa disposição, rede de água e esgoto, linha telefônica.
O Brasil tem acerto?
Só se acabarem com a corrupção.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 27 de maio de 2006.
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