quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Valdemiro dos Santos, popular Miro

 

VALDEMIRO DOS SANTOS, popular MIRO DOS SANTOS

O entrevistado desta quinzena é o ex-atleta e musicista Valdemiro dos Santos, mais conhecido como Miro dos Santos – nascido  em Indaial 23.05.1943, vindo para Brusque aproximadamente aos 13 anos. Filho de Edmundo dos Santos e Maria Freiner dos Santos, conhecida como Carmem; cônjuge: Maria Cipriani dos Santos; filha: Katte Priscila. Torce para o C.R. Flamengo, torcia para o C.A. Carlos Renaux, atualmente para nenhum clube da cidade e tem uma paixãozinha pelo Avai.




Como surgiu Brusque em sua trajetória?

Morávamos em Indaial e fomos morar em Lontras, estava no quarto ano escolar, certo dia chegou lá um Padre perguntando quem queria estudar para Padre, e como eu era coroinha na época, era brincar, igreja e escola. Quem queria ir levante o dedo, como ninguém levantou eu levante, a professora retrucou esse aí é o rapaz que mais faz bagunça, no que o Padre rebateu “essas pessoas que dão bons Padres”.  Cheguei em casa comentei com meu pai e minha mãe  - éramos católicos, cantávamos no coro da Igreja  – logo em seguida me mandei para o Colégio- primeiro em Apiúna, depois tinha mais uns 4 ou 5 de Apiúna, ai tinha que ir para Ponta Grossa, Não foi permitido ir para lá, acabei em Ascura – tinha um colégio grande, em que havia uns 250 estudantes. Certo dia minha mãe chegou e disse que o pai já tinha vindo para Brusque e feito sociedade com o Café Cine e, posteriormente com Rancho Alegre.

No mesmo dia vim embora para Brusque... meu pai já tinha arrumado emprego para mim na mecânica São Jose... fomos morar ali no ficava o Cine Coliseu – hoje lojas Colombo... ali ficava a barbearia do pai que também era sócio do café Cine... depois fomos morar na Bateas

Tive 2 anos no Seminário, um ano em Apiúna e um ano em Ascura para estudar para Padre, mas não tinha jeito para ser Padre me mandei, depois disso fiquei por aqui servi na base, na base vim para Brusque, depois em Major Gercino por 2 anos, depois uns 9 anos me São João Batista.

Uma palhinha sobre a vida profissional

Em Brusque trabalhei na Fiação Limoeiro (maçaroqueiras),  Verdureira de João Nascimento (ficava localizada na Primeiro de Maio), Comércio Nelson, Segurança em Banco e na Malária (picava o dedo e fornecia remédio)

Em que equipes atuou?

Iniciei atuando pelo Ferroviário, que veio a transformar-se no Nacional, depois fui para a Base Aérea de Florianópolis, tendo atuado em duas equipes da Base Aérea, sendo a última o Santos Dumont- time do Sargento, voltei para Brusque, atuei no Centenário ai fui para Major, Boa Esperança, em São João Batista joguei primeiro  no Fernandes e depois no Usati – de 67 a 69 – iniciei na Lateral esquerda e termine de quarto zagueiro

Uma vitória inesquecível?

Foi numa partida entre Usati e Tiradentes pelo campeonato Regional  – uma partida deu a maior pancadaria, acabando a ser anulada e após um mês foi disputada novamente  estádio Augusto Bauer – temos um banho no Tiradentes, não lembro bem se 7 ou 6 a zero.

Gol que ficou na lembrança?

Foi um gol contra que fiz quando atuava pelo Usati.

Partidas que ficaram na memória?

Em 77,  quando perdemos o título empatando o jogo em casa contra o 15 de novembro e em 78, também contra o 15 de novembro com outro empate  em casa de depois em 79, quando derrotamos o 15 de novembro também em casa, tornando-nos campeões

E a passagem pela equipe doo Centenário?

Eu tinha vindo da base aérea - idos de 63 - atuei uma temporada no Centenário - algumas partidas na equipe do Centenário-   o Nica Olinger pai do Beto Olinger era o dono do clube, era o  presidente, o massagista, e o treinador -  O Centenário estava suspenso e atuava com os aspirantes. o Beto Olinger era conhecido como  Jacaré 

Grandes atletas com quem atuou?

Atuei com grandes atletas, entre eles destacaria: Fernandes  -que atuou pelo Vasco da Gama, Merízio que atuava no C.A. Carlos Renaux,  com o  Soneira e com Nelson Pereira, entre outros

Grandes árbitros?

Árbitros não lembro bem, a gente atuava e o árbitro era o de menos

Grandes dirigentes

Seu Tomás Caetano Silva Rita, o Afonsinho, ex-jogador do Renaux (Usati), Arnoldo Zimmeramnn (ferroviário e Nacional), Olinger - pai de Beto Olinger - no Centenário e Sebastião (Getúlio Vargas)

Por que o futebol amador perdeu a graça?

Não posso dizer que o futebol amador perdeu a graça, depois de não ter condições de atuar mais deixei de acompanhar... atualmente só torço para o flamengo

 

Música



Que instrumentos tocava?

Meu instrumento musical foi o contrabaixo e era também Crooner

 

Em que grupos atuou?

Participei do grupo Adelina, Banda Municipal de São João Batista, Diversales.

 


Por que parou?

Devido a maledita da bebida.



                                                           Miro com a esposa -