segunda-feira, 18 de junho de 2018

Umbelina Maria Paza

A entrevistada desta semana é Umbelina Maria Paza, nascida em Botuverá (antes era chamada de Porto Franco) em de setembro de 1934; filiação: Maria Cestari Gianesini e Maximino Gianesini; casada com Anselmo Paza aos ….; 5 filhos: Ligia Maria Paza, Rosana Paza, Silvio Antônio Paza, José Luiz Paza e Ana Maria Paza Pruner; 7 netos: Carla Graciela Foppa Fischer; Clicia Helena Zimmermann; Carina Catiana Foppa; Thiago Anselmo Paza; Lariane Pruner; Jaqueline Pruner (in memoriam)/ Gabriele Taís Paza.











Como conheceu o Anselmo?
Por meio da irmã dele, Paula Paza, que trabalhava comigo na Fábrica Renaux.

Em que local realizou o casamento?
Na antiga Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Quantos e quais os seus irmãos e irmãs? . O que lembra de cada um deles?
4 irmãos e três irmãs (e um de criação):
Valentin Gianesini: eu tinha 8 anos, e ele foi para o exército, ficando lá por três anos. Voltou para casa, casou-se e foi morar em Blumenau. Tive pouco contato, pois ele ficou sempre lá;
Ana Maria Gianesini: lembro-me da sua bondade e da religiosidade;
Albertina Gianesini: era alegre, muito brincalhona, casou, e logo ficou grávida. Porém, ao dar à luz um filho, faleceu na hora do parto;
Hercílio Gianesini: nossa convivência foi a mais próxima, pois tínhamos pouca diferença na nossa idade. Após nossos casamentos, nossas visitas eram constantes, porque também morávamos mais próximos;
Alma Gianesini Dalmarco: sempre foi uma irmã muito querida, nossa amizade é muito profunda, aliada a uma cumplicidade. Isso perdura até hoje;
Santos Gianesini: tínhamos pouca diferença de idade. Foi sempre meu amigo, íamos à escola juntos, trabalhávamos juntos, e levávamos uma vida de amizade profunda, até o casamento dele. Depois do casamento dele com Amábile, eles foram morar em Ribeirão Grande;
Evaldo Gianesini – ver mais adiante;
E o irmão de criação Euclides Gianesini: nasceu em Oliveira. Ainda bebê (apenas dois dias de vida) foi levado à casa de meus pais para eles o criarem, pois, a mãe biológica dele havia falecido na hora do parto. Com ele tive uma convivência de irmão, de mãe, e nossa amizade perdura até os dias de hoje.

O que lembra de meu pai, Evaldo?
Evaldo Gianesini: na minha infância eu era sempre tratada com muito carinho por ele, sempre me carregava no colo, pois eu era a mais nova. Quando jovem, o trabalho dele era sempre na roça. Tornou-se adulto ainda em Oliveira. Depois, mudamos para Brusque, onde ele se casou com Ida Boni. Após o meu casamento, continuamos a nos visitar mutuamente.

Como passou a infância? Quais as brincadeiras preferidas?
Minha infância foi muito feliz com meus irmãos; correndo nos campos, subindo árvores, descendo os morros com as canoas (folhas) dos coqueiros. Nunca nos faltou alimento.

Como foi sua juventude? Gostava de dançar? Participar de festas de Igreja?
Na juventude, trabalhava na fábrica Renaux, ia às quermesses, missas, assistia ao futebol, na época o time Operário. Por cuidado do meu pai, não nos era permitido frequentar outros lugares.

Como foi sua vida escolar? Que Escolas frequentou e que séries? Primeiro/a professor/a?
Estudei a primeira série na escola desdobrada de Oliveira. Meu primeiro professor foi Domingo Moresco. Quando nos mudamos para Brusque, continuei meus estudos, a segunda série, numa escola em Santa Luzia. A professora era Cristina Klan, mas tinha que caminhar quilômetros a pé, então consegui vaga numa escola em Água Claras, onde completei o terceiro e quarto ano.

O que lembra de seu pai Maximino e de sua mãe Maria Cestari?
Meu pai foi um homem honesto, trabalhador, tendo várias funções. Na igreja exercia a função de capelão, foi delegado escolar; participante ativo da comunidade. Era muito inteligente, enérgico, mas para os filhos era um pai muito carinhoso. Lutava muito para que nada faltasse em casa.
Minha mãe, Maria, era uma mulher enérgica na educação, mas sempre alegre em casa. Após um dia de trabalho, à noite, sempre visitava os amigos e compadres/comadres. Quando voltava das visitas, todos os filhos tinham que rezar o terço.

Como era a vida de seus pais – o que faziam para viver?
Os dois trabalhavam juntos na roça, e os filhos iam com eles. Tudo o que necessitávamos para o sustento, tínhamos em nossa roça.

Em que locais viveram? (Bairros em Botuverá e em Brusque). O que motivou virem para Brusque?
Nasci em Botuverá, mas quando eu tinha dois anos, meus pais foram morar em Oliveira, era um bairro pequeno. O motivo dessa mudança foi porque ele soube que lá havia terra produtiva e muita água boa. A mudança de Oliveira para Brusque foi porque os filhos cresceram e começaram a sair de casa para trabalhar, por isso meus pais resolveram vir para Brusque, que estava em desenvolvimento industrial. O local escolhido foi o bairro Águas Claras.

Fale de sua vida profissional – Renaux etc.
Comecei a trabalhar na Fábrica Renaux em 1948, com 14 anos. Trabalhava na espuladeira. Fiquei nessa função por 17 anos na empresa.

Comente um pouco sobre cada filho e de cada neto – como estão? O que fazem? Onde vivem?
Tivemos cinco filhos. Três meninas e dois meninos.
Ligia Maria, cursou a faculdade Administração, com ênfase em Gestão de negócios. Trabalha na empresa Medgrupo há anos. Teve duas filhas, Carla e Carina.
Carla Graciela Foppa Fischer é advogada, especialidade em direito tributário. Ela tem dois filhos: Henry Fischer de 10 anos e Victor Fischer de anos.
Carina Catiana Foppa é Bióloga. Mestra em Planejamento Territorial e Doutora em Educação Ambiental. Mora em Curitiba-PR onde leciona na Universidade Federal do Paraná.
Rosana Paza: formada em Letras (inglês/português). Pós-graduação em Inglês e Mestrado em TESOL (Metodologia do Ensino da Língua Inglesa). É professora do Centro Universitário de Brusque- UNIFEBE há anos. Tem uma filha, Clicia Helena Zimmermann e dois netos; Vinícius Zimmermann Dumont Moraes (19 anos, e cursa Sistema de Informações no Instituto Federal Catarinense) e Sofia Helena Kons (5 anos).

Clicia Helena Zimmermann, tem metrado profissional em Administração. Atua como professora no Senac.

Silvio Antônio Paza, estou no Colégio João XXIII, aos 22 anos foi morar em São Paulo, onde se casou. Tem um filho, Thiago Anselmo Paza. É ministro da Eucaristia. Já está aposentado, mas atua como ascensorista em um prédio familiar. Está casado com Luzia Fenacini Paza.

Thiago Anselmo Paza trabalha como eletricista, formou-se no Senai. É casado com Thaíse, mas não tem filhos.

José Luiz Paza. Graduou-se em Administração. Trabalha há 30 anos na Havan de Brusque. É casado com Maristela Mafra e tem um filha Gabriele Taís Paza (18 anos). Ela está cursando Arquitetura e Urbanismo na UNIFEBE.

Ana Maria Paza Pruner. Formação no Ensino Médio em Contabilidade. Casada com Carlos Roberto Pruner. Tem duas filhas Lariane e Jaqueline (in memoriam).

Lariane Pruner é formada em Educação Física pela Udesc. Atua na aérea esportista.



































 
Rosana Paza, Alvina Gripa, Lígia Maria Paza – atrás da Lígia: Carina Catiana Foppa, Iviz – marido de Marli Dalmarco, filha da tia Alma. Ao lado da tia Alma, Umbelina, Ana Maria Paza Pruner, Anselmo Paza e sua irmão Odete Appel, Ingo Appel, Vanilde Gripa e atrás de Ana Maria Paza Pruner está Dilma Venturelli e Maurino Gripa











Marcos Kons e esposa Clícia Helena Zimmermann; Taís Paza, Lígia Maria Paza, Maristela Mafra Paza, José Luiz Paza, Umbelina, Anselmo, Ana Maria Paza Pruner, Sofia Helena Zimmeramnn Kons no colo de Carlos Roberto Pruner - e a filha de Clícia, Lariane Pruner, Rosana Paza e Carina Catian Foppa