A
entrevistada desta semana é Umbelina
Maria Paza, nascida
em Botuverá (antes era chamada
de Porto Franco) em de setembro de 1934; filiação:
Maria Cestari Gianesini e Maximino Gianesini; casada
com Anselmo Paza aos ….; 5 filhos:
Ligia Maria Paza, Rosana Paza, Silvio Antônio Paza, José Luiz Paza
e Ana Maria Paza Pruner; 7 netos:
Carla Graciela Foppa Fischer; Clicia
Helena Zimmermann; Carina Catiana Foppa; Thiago Anselmo Paza; Lariane
Pruner; Jaqueline Pruner (in
memoriam)/ Gabriele Taís Paza.
Como
conheceu o Anselmo?
Por
meio da irmã dele, Paula Paza, que trabalhava comigo na Fábrica
Renaux.
Em
que local realizou o casamento?
Na
antiga Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.
Quantos
e quais os seus irmãos e irmãs? .
O que lembra de cada um deles?
4
irmãos e três irmãs (e um de criação):
Valentin
Gianesini: eu tinha 8 anos, e ele
foi para o exército, ficando lá por três anos. Voltou para casa,
casou-se e foi morar em Blumenau. Tive pouco contato, pois ele ficou
sempre lá;
Ana
Maria Gianesini: lembro-me da sua
bondade e da religiosidade;
Albertina
Gianesini: era alegre, muito
brincalhona, casou, e logo ficou grávida. Porém, ao dar à luz um
filho, faleceu na hora do parto;
Hercílio
Gianesini: nossa convivência foi a
mais próxima, pois tínhamos pouca diferença na nossa idade. Após
nossos
casamentos, nossas visitas eram constantes, porque também morávamos
mais próximos;
Alma
Gianesini Dalmarco: sempre foi uma
irmã muito querida, nossa amizade é muito profunda, aliada a uma
cumplicidade. Isso perdura até hoje;
Santos
Gianesini: tínhamos pouca diferença
de idade. Foi sempre meu amigo, íamos à escola juntos,
trabalhávamos juntos, e levávamos uma vida de amizade profunda, até
o casamento dele. Depois do casamento dele com Amábile, eles foram
morar em Ribeirão Grande;
Evaldo
Gianesini –
ver mais adiante;
E
o irmão de criação
Euclides Gianesini:
nasceu em Oliveira. Ainda bebê (apenas dois dias de vida) foi levado
à casa de meus pais para eles o criarem, pois, a mãe biológica
dele havia falecido na hora do parto. Com ele tive uma convivência
de irmão, de mãe, e nossa amizade perdura até os dias de hoje.
O
que lembra de meu pai, Evaldo?
Evaldo
Gianesini: na minha infância eu era sempre tratada com muito
carinho por ele, sempre me carregava no colo, pois eu era a mais
nova. Quando jovem, o trabalho dele era sempre na roça. Tornou-se
adulto ainda em Oliveira. Depois, mudamos para Brusque, onde ele se
casou com Ida Boni. Após o meu casamento, continuamos a nos visitar
mutuamente.
Como
passou a infância? Quais as brincadeiras preferidas?
Minha
infância foi muito feliz com meus irmãos; correndo nos campos,
subindo árvores, descendo os morros com as canoas (folhas) dos
coqueiros. Nunca nos faltou alimento.
Como
foi sua juventude? Gostava de dançar? Participar de festas de
Igreja?
Na
juventude, trabalhava na fábrica Renaux, ia às quermesses, missas,
assistia ao futebol, na época o time Operário. Por cuidado do meu
pai, não nos era permitido frequentar outros lugares.
Como
foi sua vida escolar? Que Escolas frequentou e que séries?
Primeiro/a professor/a?
Estudei
a primeira série na escola desdobrada de Oliveira. Meu primeiro
professor foi Domingo Moresco. Quando nos mudamos para Brusque,
continuei meus estudos, a segunda série, numa escola em Santa Luzia.
A professora era Cristina Klan, mas tinha que caminhar quilômetros a
pé, então consegui vaga numa escola em Água Claras, onde completei
o terceiro e quarto ano.
O
que lembra de seu pai Maximino e de sua mãe Maria Cestari?
Meu
pai foi um homem honesto, trabalhador, tendo várias funções. Na
igreja exercia a função de capelão, foi delegado escolar;
participante ativo da comunidade. Era muito inteligente, enérgico,
mas para os filhos era um pai muito carinhoso. Lutava muito para que
nada faltasse em casa.
Minha
mãe, Maria, era uma mulher enérgica na educação, mas sempre
alegre em casa. Após um dia de trabalho, à noite, sempre visitava
os amigos e compadres/comadres. Quando voltava das visitas, todos os
filhos tinham que rezar o terço.
Como
era a vida de seus pais – o que faziam para viver?
Os
dois trabalhavam juntos na roça, e os filhos iam com eles. Tudo o
que necessitávamos para o sustento, tínhamos em nossa roça.
Em
que locais viveram? (Bairros em Botuverá e em Brusque). O que
motivou virem para Brusque?
Nasci
em Botuverá, mas quando eu tinha dois anos, meus pais foram morar em
Oliveira, era um bairro pequeno. O motivo dessa mudança foi porque
ele soube que lá havia terra produtiva e muita água boa. A mudança
de Oliveira para Brusque foi porque os filhos cresceram e começaram
a sair de casa para trabalhar, por isso meus pais resolveram vir para
Brusque, que estava em desenvolvimento industrial. O local escolhido
foi o bairro Águas Claras.
Fale de sua vida profissional – Renaux etc.
Comecei
a trabalhar na Fábrica Renaux em 1948, com 14 anos. Trabalhava na
espuladeira. Fiquei nessa função por 17 anos na empresa.
Comente
um pouco sobre cada filho e de cada neto – como estão? O que
fazem? Onde vivem?
Tivemos
cinco filhos. Três meninas e dois meninos.
Ligia
Maria, cursou a faculdade
Administração, com ênfase em Gestão de negócios. Trabalha na
empresa Medgrupo há anos. Teve duas filhas, Carla e Carina.
Carla
Graciela Foppa Fischer é advogada, especialidade em direito
tributário. Ela tem dois filhos: Henry Fischer de 10 anos e Victor
Fischer de anos.
Carina
Catiana Foppa é Bióloga. Mestra em Planejamento Territorial e
Doutora em Educação Ambiental. Mora em Curitiba-PR onde leciona na
Universidade Federal do Paraná.
Rosana
Paza: formada em Letras
(inglês/português). Pós-graduação em Inglês e Mestrado em TESOL
(Metodologia do Ensino da Língua Inglesa). É professora do Centro
Universitário de Brusque- UNIFEBE há anos. Tem uma filha, Clicia
Helena Zimmermann e dois netos; Vinícius Zimmermann Dumont Moraes
(19 anos, e cursa Sistema de Informações no Instituto Federal
Catarinense) e Sofia Helena Kons (5 anos).
Clicia
Helena Zimmermann, tem metrado profissional em Administração. Atua
como professora no Senac.
Silvio
Antônio Paza, estou no Colégio
João XXIII, aos 22 anos foi morar em São Paulo, onde se casou. Tem
um filho, Thiago Anselmo Paza. É ministro da Eucaristia. Já está
aposentado, mas atua como ascensorista em um prédio familiar. Está
casado com Luzia Fenacini Paza.
Thiago
Anselmo Paza trabalha como eletricista, formou-se no Senai. É casado
com Thaíse, mas não tem filhos.
José
Luiz Paza. Graduou-se em
Administração. Trabalha há 30 anos na Havan de Brusque. É casado
com Maristela Mafra e tem um filha Gabriele Taís Paza (18 anos). Ela
está cursando Arquitetura e Urbanismo na UNIFEBE.
Ana
Maria Paza Pruner. Formação no
Ensino Médio em Contabilidade. Casada com Carlos Roberto Pruner. Tem
duas filhas Lariane e Jaqueline (in
memoriam).
Lariane
Pruner é formada em Educação Física pela Udesc. Atua na aérea
esportista.
Rosana Paza, Alvina
Gripa, Lígia Maria Paza – atrás da Lígia: Carina Catiana Foppa,
Iviz – marido de Marli Dalmarco, filha da tia Alma. Ao lado da tia
Alma, Umbelina, Ana Maria Paza Pruner, Anselmo Paza e sua irmão
Odete Appel, Ingo Appel, Vanilde Gripa e atrás de Ana Maria Paza
Pruner está Dilma Venturelli e Maurino Gripa
Marcos Kons e esposa Clícia Helena Zimmermann; Taís Paza, Lígia Maria Paza, Maristela Mafra Paza, José Luiz Paza, Umbelina, Anselmo, Ana Maria Paza Pruner, Sofia Helena Zimmeramnn Kons no colo de Carlos Roberto Pruner - e a filha de Clícia, Lariane Pruner, Rosana Paza e Carina Catian Foppa
Essa é a minha tia
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