sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Rosani Heil

Grandes Nomes no Cargo de Serviço Geral - ROSANI HEIL

A entrevistada desta semana é Rosani Heil nascida em Brusque aos 16.05.56, filha de Waldemar Hochsprung e Doralice Vieira (irmã de Dorval Vieira); cônjuge: Aluizio Heil; três filhas: Mariane (Fabiano Martins) que tem os filhos Arthur e Allan,; Maiara (Rafael Cancian) e Aline ( Leandro Colombi) que tem a filha Heloísa
 Histórico escolar
Frequentei o  Colegio Santo Antonio, atual São Luiz, da primeira à quarta série; Honório Miranda da quinta à oitava série e no Ceja cursei o segundo grau.
 Primeiro/a Professor/a?
Irmã Janete no Colégio Santo Antônio
 Grandes professores
Na época eram todas freiras, mas severas.
 Matéria que mais gostava
Gostava de português.
 E as que detestava?
 Detestava química e física.
 Como conheceu o Aluízio?
Conheci meu esposo nos idos de 1973, quando trabalhava no CDL e SPC; ele trabalhava na Casa do Rádio. Namoramos por dois anos e nove meses, noivamos por 9 meses e subimos ao altar. Casamos no santuário de Azambuja, celebração pelo Padre Flávio Morelli , irmão de minha sogra e tio do meu esposo
Alguma curiosidade?
Evelina Morelli Heil, madastra de minha sogra viveu quase 100 anos – veio a falecer em outubro de 2017, quando faltavam apenas dois meses para o centenário de nascimento
Grandes nomes na educação?
Mario Sergio Cortella. 
  Algum autor como preferência para leituras?
Gosto de livros espiritas entre eles Zíbia Gaspareto.
Leu o “Advogado de Deus” da Zíbia?
Li e gostei
O que está lendo agora?
 Estou lendo seu livro:”COLUNA DEZ – Grandes Nomes”
Pessoas que influenciaram sua caminhada?
Minha família
Quais os desafios que enfrentou na vida?
Vários entre vida profissional, e afetiva.
Quais suas aspirações?
Voltar a estudar, fazer novo concurso.
O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Estudaria, teria melhor formação; meu sonho era cursar Direito.
Algo que apostou e não deu certo?
Sim apostei em comercio, mercado e lanchonete - não soube lidar com a concorrência.
Como era denominado seu comércio?
Mercado Dom Joaquim
O que faria se fosse uma autoridade com poderes de decisão com vistas ao que vem acontecendo no País?
Focaria em Saúde, Educação, Família.

Fale sobre sua trajetória:
 Minha vida profissional
 Iniciei como Secretária no CDL e SPC, permanecendo por três anos; em seguida idos de 1976 atuei como secretária no  Hospital Dom Joaquim e na sequência, fui atendente na farmácia do Hospital  Dom Joaquim perfazendo dois anos . Posteriormente tive o Mini Mercado e Lanchonete Dom Joaquim- lanchonete  por 10 anos anos; seguindo trabalhei na HAVAN como caixa por dois anos e, finalmente me submeti no concurso público na Prefeirura de Brusque,  para o cargo de serviços gerais, o qual ocupo por 17 anos

Referências: Publicado no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br,  aos 15 de dezembro de 2017

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

grandes caminhoneiros - Hilário Reis



HILÁRIO REIS
O entrevistado desta semana é Hilário Reis nascido em Nova Itália, Serra do Moura, Brusque aos  10.11.1953; filho de  Germano Reis e de  Olga Bernardi Reis; cônjuge:   Marcia Pavesi; filhos:  Germano Reis Neto, Guilherme Reis e Lucas Reis






Como conheceu a Márcia?
Conheci minha esposa num batizado na casa da minha irmã Cecilia 

Torce para que equipes?
Torcedor do clube atlético Carlos Renaux, hoje Brusque futebol clube, e também torço para o  
Flamengo 

Histórico escolar?
Frequentei a escola mista municipal padre Carlos Fusão em Nova Itália -  fiz o quarto ano do ensino fundamental da época 

Primeiro/a professor/a?
Minha primeira professora foi  Paulina Broring da Luz

Alguma curiosidade?
Só tive esta professora 

Quem dirigia a Escola?
Nosso diretor municipal das escolas era Oscar Gustavo Krieger

Quais professores lecionavam na época?
Professores poderia aqui mencionar vários que lecionavam na minha época:  Paulina Broring da Luz; Orides Dadam;  Lucia Tarter;Da.Lucia Macedo e Cristina KLann 

Quais matérias mais gostava?
As matérias preferidas 1° matemática, e 2º geografia 

Qual detestava?
Não gostava  de Educação Física -  era uma professora só e as vezes  mandava  correr e quem chegava por último apanhava ou ia de castigo de joelho em cima da arreia grossa.

Quais  livros  têm lido?
Vários do Lair  Ribeiro:: O Sucesso não ocorre por acaso e outros e de  Zibia Gaspareto: Laços Eternos e  O Segredo e de 
Augusto Cury - o vendedor de sonhos 

Em quantos irmãos são?
Somos de uma família de treze irmãos 5 homens e 8 mulheres, na ordem decrescente:  
Luiz, Maria; Ana Braulina; Cecilia; Jose Edesio; Marlene; Ivone; Hilaria; Hilario;Izaura; Gilmar;
Marlize; Germano Filho e eu .

Teve influências?
Sempre fui influenciado pelo meu irmã mais velho – o Luiz -  que sempre trabalhou com caminhão

Qual o maior desafio que teve?
Meu maior desafio foi sair da firma Renaux - na Renaux trabalhei na fiação dos 14 aos 21 anos - sem autorização do meu pai e ir viajar de carona -sem dinheiro. Fiquei um ano sem voltar para casa. Devo muito a meu sobrinho Osni Felix que me deu carona e bancou a viagem de Brusque a Cascavel PR e de Cascavel até Paranaguá.

Sempre tive muita facilidade de fazer amigos quando cheguei em Paranaguá fiz amizades com vários motoristas de caminhão que estavam aguardando para descarregar, entre eles, estava um de Major Gercino - o Zico Manduca - que me apresentou para um senhor de Massaranduba
e ele me admitiu  como empregado. Assim, meu primeiro emprego foi de motorista de caminhão 

Quais suas aspirações?
Minhas aspirações são minha família meu trabalho procurar sempre fazer amizade deixar 
Um bom legado de boas plantações porque a colheita e sempre obrigatória.

O que eu faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
faltou coragem para fazer o curso de admissão no antigo Santo Antônio, quando cheguei a fazer a matricula, contudo na primeira aula me amedrontei com a professora. Nossa escola era muito mais fraca comparando com o Santo Antônio eu fiquei com medo de não passar, mas minha escola foi o mundo; 
Hilário e Márcia



Esses são meus filhos Guilherme, Lucas e Germano Neto.- Meus filhos continuam solteiros 



Fale sobre sua trajetória
Minha vida profissional teve altos e baixos, na  época  da ditadura não podia registrar nada não podia andar com livros nem maquinas fotográficas que além de  apreender o material o cidadão também  ia preso era considerado material subversivo l tinha mais segurança mas era tudo muito controlado  a polícia da época andava de rural em uma viagem chegando de madrugada na cidade de Toledo PR a polícia atravesso na frente do meu caminhão mandará eu descer e fizeram uma revista na cabine jogarão tudo o que eu tinha no chão;  era estrada de chão muita poeira sujou tudo não encontrarão nada mais passei o maior medo porque tinha vários grupos de extermínio a polícia matava por qualquer motivo não tinha tanta comunicação tenho várias histórias que vivi só digo uma coisa a respeito disso o medo e solidão  não mata ninguém por que eu não estaria mais aqui para contar a minha história. 

Fale de sua jornada como caminhoneiro
 minha vida de caminhoneiro foi realmente uma batalha comecei como empregado trabalhei em várias firmas primeira foi em Massaranduba, como falei anteriormente, depois vim morar novamente em Brusque que e comecei a trabalhar na Agromel dos irmãos coelhos, depois trabalhei na extinta Cerealista Nívea - localizada ali onde fica o HSBC depois fui para os irmãos Aguiar onde trabalhei com profissionais muitos competentes e sempre me deram todo apoio para que eu comprasse meu primeiro caminhão meados de 1978 - comprei meu primeiro caminhão era de fabricarão 1975m - não tinha nenhuma facilidade para financiar tive que arrumar três avalistas lembro que meu irmão avalizo o outro em memória inocente dono do posto e o terceiro foi meu tio de Itajaí,  Eliatar Reis, foram muitas noites sem dormir muito trabalho porque não tinha muito frete nos ia para safra da soja no Paraná era o maior produtor de soja do Brasil na época quando acabava a safra não tinha lugar certo ia pra São Paulo,  carregava para qualquer lugar Nordeste ou Mato Grosso e Goias não tinha lugar certo como também não tinha dia para voltar para casa;  numa viagem saindo de casa carregado de piso de Tijucas para Brasília,   eu meu irmão Gilmar e mais dois amigos aqui de Brusque, mais um truck é uma carreta chegamos em Brasília, descarregamos e já  carregamos cimento para Cuiabá,  era tudo muito demorado ficamos três dias em Cuiabá para descarregar e veio um cidadão oferecer carga para Paranaguá mais antes tinha que ir buscar uma viagem em Sorriso; era tudo estrada de chão na esperança de carregar na volta a gente resolveu ir fazer a viagem -  pensa numas estrada ruim cheia de buracos - as ponte eram feita de torra só cabia um pneu em cima; um ficava na frete manobrando o outro para passar, porque se um pneu saísse já era na volta à estrada cheia de tope muita poeira não dava para ver nada. Falei para meu irmão Gilmar não anda colado porque se a fila parar e perigoso bater atrás ele não bateu mas parou num tope muito pesado quando foi arrancar quebrou a ponta de eixo aí foi um transtorno precisei vim até Cuiabá de carona encima de um caminhão era só pó comprei e voltei de carona novamente perdemos muito tempo quando chegamos em Cuiabá o homem que falou que ia carregar nos para Paranaguá falou que não tinha mais as cargas nos enganou só para ir buscar o arroz quem conhecia aquela estrada já mais ia fui até um telefone para ligar para a minha irmã que trabalhava na Buettner; minha esposa estava quase ganhando meu primeiro filho, ela falou acho que ela já teve mas como ela morava lá na nova Itália não tinha muito contato. Eu fiquei muito apreensivo mas não tinha o que fazer. Fomos num posto para dormir e no outro dia ver o que fazer nisso chega um rapaz oferecendo carga para Ponta Grossa PR, carregava em cima da serra de São Vicente saímos bem sedo era cem km dali chegamos lá na fazenda encostamos perto da entrada, não tinha nenhum caminhão parado já fiquei desconfiado mas aguardamos o fazendeiro chegar ele parou perto do meu caminhão e falou o que vocês querem aqui mostrei a ordem de carregamento ele falou não tenho nem um tipo de carga aqui pode pegar os caminhão e sai daqui não quero ninguém aqui na portaria da minha fazenda, nisso,  parou uma carreta na pista era um amigo aqui de Brusque que vinha de Porto Velho carregado de madeira passou do meu lado e não falou nada foi até o outro amigo que estava ali e contou que meu pai tinha falecido aí o outro já deu um grito ou Hilário teu pai morreu-  fiquei em pânico não sabia o que fazer estava a cem km de Cuiabá e a cento e vinte de Rondonópolis resolvemos vim para Rondonópolis porque era vindo para sentido casa eles estavam procurando eu a tarde anterior mas não encontrará chegando em Rondonópolis já era fim de tarde fomos em aero Porto que tinha na época bem pequeno falei com o piloto de um avião mono motor ele disse eu posso até levar mas tenho que sair sem me identificar porque a essa hora não tem mais autorização é muito ariscado, aí meu amigo falou olha teu pai já está morto não adianta querer ariscar a vida -  também meu filho nasceu dia 21 de agosto, meu pai morreu dia 26 de agosto – As pessoas me davam os pêsames e outras me davam os parabéns foi muito triste e feliz ao mesmo tempo pelo nascimento do meu filho por isso o nome germano para homenagear o meu pai.





Como  empregado dos irmãos Aguiar num acidente em Itaobim (MG):  o caminhão avanço a pista eu tirei o que deu mas mesmo assim ele bateu e atrás tinha um ônibus ele deu de frente no ônibus 














Toda a família, Hilário  é  o  último  






Como surgiu a Prefeitura em sua trajetória?
Fiz processo seletivo para motorista de caminhão e passei; em seguida o Rubens Merísio - do RH - pediu para mim dirigir ônibus, porque eu tinha todos os cursos;  aí trabalhei por  três anos como motorista, e depois quando terminou meu contrato Paulo Eccel saiu, e entrou como Prefeito, o  Prudêncio que me chamou para ser chefe operacional dos ônibus;  aí eu voltei como cargo de confiança, em seguida entrou  Boca – como chefe do executivo – e  continuei, contudo,  lá no deposito de alimentação, fazendo entregas nas escolas. Agora em setembro fiz uma angioplastia, então o Secretário de Educação, Jose Zancanaro, me colocou no CMID devido não poder pegar peso. Sou muito grato a toda equipe da secretaria por me dar essa oportunidade de continuar a fazer parte do grupo de funcionários da prefeitura até porque na minha idade o mercado de trabalho na iniciativa privada e muito disputado.

Referências: Publicado no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br,  aos  17 de dezembro de 2017

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ademir Bambinetti - Os Rebeldes




OS REBELDES, entrevistando ADEMIR BAMBINETTI

O entrevistado desta semana é Ademir Bambinetti, nascido em Brusque aos 06 de março de 1951; filho dos saudosos Carlos Bambinetti e Mercedes Cervi Bambinetti. Cônjuge: Ana Maria Maurici Bambinetti (filha de Leopoldo  Maurici.e de Maria Leone Maurici). ; filhos:  Aline Fernanda (casada com Jair Maestri) e Ana Flávia.



       Ademir e Ana Maria

Como foi sua infância?
Foi bem vivida, brincando de esconder, com bolinhas de gude, tomando banho no rio

Histórico escolar?
Iniciei meus estudos no Feliciano Pires, quando aprendi a ler e  escrever, ali cursei o Primário. Em seguida, iniciei o ginasial no São Luiz, passando a partir do segundo ano para o Honório Miranda, obtendo a formação ginasial. Finalmente, retornei ao São Luiz para cursar Contabilidade. Vale ressaltar que o corpo docente era formado por Padres: Padre João, Padre Anselmo, Padre Valdemar, Padre Orlando e Padre Humberto.

Matéria que mais gostava?
Gostava muito de matermática

Matéria que detestava?
Ah não gostava de línguas

Primeiro/a professor/a?
Se não me engano foi a dona Cândida

Grandes professores?
Entre outros destacaria: Dona Júlia e Padre Orlando

Como conheceu a Ana Maria?
Foi numa sessão de filme, se não falha a memória “Marcelino Pão e Vinho”.

Como surgiu a musicalidade em sua trajetória?
Comecei com uma guitarra de pau feita pelos integrantes do conjunto, sendo que mais tarde, assistindo a Jovem Guarda na TV incentivou a iniciarmos, adquirindo inicialmente uma guitarra. 

Como surgiu o conjunto Rebeldes?
Ocorreu fruto de observar o conjunto inglês: os  Beatles, quando brincávamos nas tardes de domingos na rua Afonso Pena.

E o nome Rebeldes?
Foi tirado de uma revista de músicas pelo saudoso Pavo; a revista tinha o nome de Intervalo.


Visualizar foto na mensagem
Os Rebeldes, idos de 1968: Ingo Lauritzen (bateria), Joaõ Carlos Cervi (guitarra solo), Lauro Maurci (contrabaixo), Ademir Bambinetti (guitarra base) e Luiz Carlos Diegoli, popular Pavo (Pianola).



Uma apresentação no antigo salão Guabirubense, sede ainda feita de madeira:
Ademir Bambinetti (guitarra base), Luiz Carlos Diegoli, popular Pavo, na pianola,  o de terno João H. era o responsável pelo Salão, Cláudio na bateria, substituindo Ingo Lauritzen que estava servindo o Exército, e João Carlos Cervi, na guitarra solo

 Integrantes do Conjunto?
O conjunto era integrado por Lauro Maurici no contrabaixo, eu na guitarra base o saudoso João Carlos Cervi na guitarra solo, o saudoso luiz Carlos Diegoli, popular Pavo na pianola e o saudoso Ingo Lauritzen na bateria

Quais músicas tocavam?
Ah tocávamos músicas dos Beatles, Rolin Stones, The Mamas & The Papas, Bee Geeds, e também valsas, boleros para todos os gostos e idades

Cite três belas músicas?
 Milionários dos Incríveis, Submarino amarelo dos Beatles e Sentado à beira do Caminho de Erasmo Carlos

Como surgiu o Cartão Ponto Botequim?
Tinha já o bar denominado Casulos, então quando ganhei um relógio ponto, que pertencia a Vidraçaria Cristal, minha filha bolou o nome CARTÃO PONTO Botequim.

Um resumo de sua vida profissional?
Meu primeiro emprego – na década de 60 - foi em casa, vez que meu saudoso pai tinha fabricado um tear de tapetes, e que juntamente com os irmãos Márcio e o saudoso Ivan tocávamos o mesmo. Em seguida fui para o Café Érico, de 1969 até 1998. Na sequência fui para a Teca Fita, empresa pertencente ao Ciro M. Roza, meu sogro Leopoldo Maurici e o cunhado Lauro Maurici, fabricando etiquetas e elásticos e, posteriormente fui trabalhar em São João Batista, quando montei uma firma de fitas  na Cia Coelho, de propriedade de Célio e Gilmar, fabricante de fitas - reforço para sapatos, oportunidade em que montei 12 teares; o que perfez 37 anos de labuta.

  Jair (genro), Ademir, Ana Maria com as filhas: Aline Fernanda e Ana Paula

Torce para que equipes?
C A Carlos Renaux e Vasco da Gama

Livro que leu e gostou?
O vento levou e o Pequeno Príncipe

Cidade que visitou e mais gostou?
Ah foi sem dúvidas o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa

Costuma ler jornais?
Lia o Diário Catarinense





Ademir e Ana Maria com os sobrinhos: Acídio (Valdir e Glória) e Andresa Ticiane (João José Vilela e Isolde Teresinha Maurici)


Visualizar foto na mensagem


























Referências: Publicado no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br,  aos 07 de setembro de 2017



quinta-feira, 13 de julho de 2017

sitio da prosperidade -pedacinho do céu



Projeto Turismo Rural 


/SÍTIO DA PROSPERIDADE - PEDACINHO DO CÉU 


Equipe administrativa do Sítio da Prosperidade: Arno, Maria Bernadete e Bruno F. Misch

Onde está situado o Sítio?
Está situado na rua Dorvalino Fumagalli, 573, Bairro Indaiá, em Nova Trento, entre Claraíba e São João Batista.

Como foi o início?
Desde a aquisição do imóvel, ocorrida em 1997, a mãe já sentiu que havia potencial para desenvolver algo para receber o público. A cada nova obra desenvolvida, as inspirações iam fluindo, sempre sob a direção divina. Já criávamos aves ornamentais no município de Brusque. Em Julho de 2003 nos mudamos em definitivo para o sítio, sendo a partir dali intensificadas as obras. A construção da atual residência, em estilo enxaimel, iniciou-se em 2006, sendo concluída no ano de 2008.

Como ficou consolidado o projeto de Turismo Rural?
A consolidação deu-se da seguinte forma, em novembro de 2015: Otto Schmiedt - Consultor independente trabalhando em um projeto de parceria entre Sebrae e Prefeitura Municipal de Nova Trento para fortalecimento do Turismo Rural no município - visitou nossa propriedade e percebeu o potencial, "plantando a semente". E em fevereiro de 2017: Victor Alisson Gomes (Secretário de Agricultura e Meio Ambiente) e Salvio Osmar Tonini (Secretário de Cultura e Turismo) estiveram na propriedade para uma reunião, na qual foi decidida a data de inauguração (16/04/2017) e o nome comercial do estabelecimento (Sítio da Prosperidade - Pedacinho do Céu)

Quando foi inaugurado o Sítio da Prosperidade?
A inauguração deu-se aos 16 de abril, data do  aniversário da mãe – Maria Bernadete Misch

Como surgiu o nome Sítio da Prosperidade ‘Pedacinho do Céu’?
O nome do sítio veio por inspiração divina.  A mãe queria colocar um nome no sítio e vinha orando a Deus. Em resposta, durante vários dias o nome "Sítio da Prosperidade" persistia em sua mente. De igual forma, quando solicitado pelo Secretário de Turismo a necessidade de um nome comercial, a mãe olhou para o céu, perguntou para Deus e respondeu: Pedacinho do Céu! Desde então temos divulgado o local como "Sítio da Prosperidade - Pedacinho do Céu"

O que o Sítio oferece aos visitantes?
O sítio possui: 1) Casa em estilo enxaimel verdadeiro, com toda a estrutura portante em madeira e apenas o preenchimento das paredes em tijolos maciços; 2) Área de Festas, com estrutura para aproximadamente 80 pessoas, com forno a lenha, fogão a lenha, churrasqueira, cozinha fechada e 2 banheiros; 3) 5 (cinco) Lagoas; 4) Ponte em Arco sobre uma das lagoas; 5) Peças centenárias de engenhos de Cana de Açúcar e Farinha de Mandioca; 6) Atafona pequena (Moenda de pedra para fazer fubá de milho); 7) Roda d´Água; 8) Pomar com diversas espécies de frutas, todas com cultivo orgânico; 9) Plantação de uva orgânica; 10) Plantação de Cana de Açúcar para preparo de Caldo de Cana (Garapa);  11) Bambuzeiros (Bambú-Açú); 12) Trilha Ecológica, e ainda os Animais:
- Galinhas Ornamentais das raças Brahma, Cochin, Orpington, Polonesa, Phoenix, Espanhola, Mini Cochin e Sebright
- Faisão Coleira, Versicolor e Prateado
- Pavão Azul, Ombros Negros e Arlequim
- Pato Comum, Canela (Chocolate) e Preto
- Marreco Rouen, Mandarim, Carolina, Tadorna Ferrugínea
- Ganso Toulouse
- Ovelhas
- Gado de corte e Vacas leiteiras
- Casal de Jegue
- Coelhos Mini Angorá
- Cachorra Border Collie (Luna)
- Gato Siamês

Família:
Maria Bernadete (Kons) Misch, casada com Arno Misch em 31 de março de 1979.
Cleiton Misch (filho, nascido em 27/09/1979), casado com Jandercléia Licinio Misch, pai de Taynara Licinio Misch e Mayara Licinio Misch.
Bruno Fernando Misch (filho, nascido em 03/10/1983), solteiro, namorando com Juliete Sebold


Horários de abertura?
Abrimos para o público em geral aos domingos, no período da tarde, sendo oferecido a visitação ao sítio a partir das 14:00, e servido um delicioso café com produtos artesanais/coloniais a partir das 15:00
Atendemos também grupos/excursões, a partir de 15 pessoas, nos demais dias da semana, com prévio agendamento. Neste caso também podemos servir almoço caseiro caso seja de interesse do grupo.
Nosso espaço de festas comporta aproximadamente 80 pessoas.

Como funciona o ingresso no Sítio?
O ingresso compreende a visitação ao sítio e a participação no café com produtos coloniais.

O que é servido no café?
Em nosso café servimos:
- Torta de queijinho
- Torta de pudim
- Cuca caseira alemã com pudim de fruta e farofa (massa de pão)
- Cuca caseira com farofa (massa de bolo, com manteiga)
- Pão trançado doce
- Pão de Fubá com Cará e Batata Doce
- Pãozinho de trigo com queijo e temperos
- Pão fatiado com patê de frango/palmito
- Orelha de gato
- Melado, Geléia de frutas, Nata, Queijinho
- Café e Leite de Vaca

A Roda d’Água

E para a criançada?
Dispomos de amplo espaço ao ar livre, além do convívio com os animais.
Para grupos agendados nos demais dias da semana, as crianças podem dar mamadeira para a ovelha e bezerros. Em breve teremos também passeio com Jegue.

Uma palavrinha da administradora:  Maria Bernadete (Kons) Misch
Nasci em Arataca – São João Batista, casada com Arno Misch  aos 31/03/1979, filhos Cleiton, casado com Jandercleia Licínio e Bruno Fernando, solteiro.

Como conheceu o Arno?
Aos 13 anos, no casamento de prata de meu tio Dionísio. Mais tarde no casamento do filho de Dionísio, Olegário, nos reencontramos. Namoramos e em oito meses subimos ao altar.







a criatividade

As belas orquídeas

O marrequinho da espécie Carolina



Comida boa é no fogão à lenha

  As criações: galinhas da raça Polonesa Laceada Prata


Ovelhas que poderão ser alimentadas com mamadeira pela criançada (para grupos agendados)

Maria Bernadete em ação preparando os ingredientes para o  delicioso café 





                      Maria Bernadete mostrando a diversidade dos apetitosos alimentos.

Contatos?
Pelos fones: (48) 3267-5075 e (47) 99905-6280 (whatsapp) ou pelo e-mail:



A imagem pode conter: árvore, atividades ao ar livre e natureza




A imagem pode conter: árvore, atividades ao ar livre e natureza

sábado, 11 de março de 2017

Sueli Maria Pantaleão

SUELI MARIA PANTALEÃO

Nascida em Brusque e morou aqui até se aposentar; filha de Irineo de Souza e Silva e Antônia Corrêa de Souza e Silva; cônjuge: Heraldo Pantaleão Filho; três filhos: Luiz Fernando, Maurício e Rafael; quatro netos: Gabriel, Mariana, Bruna e Arthur e em breve, nascerá o quinto netinho: o Joaquim:  Mora em Itapema e administra - junto com o marido, que é o síndico - o Condomínio onde moramos. Eventualmente, dá aulas particulares.


 Histórico escolar?
 Cursei o ensino fundamental, de 1ª à 4ª série, numa escola estadual de Santa Terezinha  e, de 5ª à 8ª série, no Colégio São Luiz. O ensino médio, cursei no Colégio Cônsul Carlos Renaux. A faculdade de Letras na FURB e pós-graduação em Língua Portuguesa na UNIVALI.

Primeiro/a Professor/a?
Áurea Dalago (Santa Terezinha)

 Grandes Professores?
Dário Deschamps – meu professor de Linguística e Pe. Orlando Maria Murphi – meu professor de Sociologia.

Como conheceu o Heraldo?
: Eu o conheci no centro da cidade de Brusque, onde morávamos. Era domingo à tarde e eu ia ao cinema. Encontrei ele e meu primo, amigos de longa data, conversando na calçada. A empatia foi imediata. Os encontros tornaram-se frequentes e, de uma amizade inevitável e intensa, surgiu o namoro.
Após 4 anos, casamos e somos felizes há 52 anos.

 Como surgiu a educação em sua trajetória?
A diretora de uma escola, lá no interior de Itajaí, era amiga da minha mãe. Um dia ela precisou de uma professora substituta e me convidou para o cargo. Minha mãe autorizou e eu me empolguei pela profissão.

Grandes nomes na educação?
 Darcy Ribeiro. Dedicou 50 anos de sua vida à educação. Recebeu o título de Professor Honoris Causa de Sorbonne e de várias outras universidades ao redor do mundo.

Quais os melhores livros que leu e qual está lendo?
“Senhora” – José de Alencar. “As Três Marias” – Rachel de Queiroz. “Gabriela Cravo e Canela” – Jorge Amado. Estou lendo “A Privataria Tucana” de Amaury Ribeiro Jr. Meu foco, agora, é entender a política do meu país. Li vários livros de autores estrangeiros, mas aqui, me limitei a mencionar somente alguns brasileiros.

 Livro de cabeceira?
“Orando em Família” (meditações diárias). À noite, a gente alimenta o espírito.

 Autor de preferência?
 Jorge Amado. Depois de ler Jorge Amado, a gente sente vontade de conhecer a Bahia.

O que você faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
 Todos os desafios que surgiram em minha vida profissional, eu os enfrentei com determinação.

O que você aplica dos grandes pensadores, das aprendizagens no dia a dia?
 Eu citaria o maior escritor da literatura inglesa, William Shakespeare. Sua obra Hamlet serviu de estudo até para Freud, por exemplo.  Vivemos numa sociedade agitada, cheia de conflitos, traições e vinganças. Um dia, explode “algo de podre no reino da Dinamarca”. Hamlet, o príncipe, com muita habilidade, paciência e arte (teatro), descobriu que, quem matou o rei (seu pai) foi o seu tio que desejava assumir o trono.
Assim, devemos agir na nossa vida também. Com cautela e inteligência poderemos viver em paz e harmonia. Sem estresse... sem depressão...

Você se arrependeu de algo que fez ou disse?
Não me aventuraria em lecionar em Navegantes, tão longe de casa.

Qual o maior desafio que enfrentou?
 Enfrentei inúmeros desafios. Citarei, aqui, uma verdadeira aventura: atravessar o rio Itajaí Mirim de canoa para dar aula. Em época de muita chuva, o rio transbordava e a balsa ficava sem condições de operar a travessia. Eu era, apenas, uma adolescente de 17 anos.

Alegrias e decepções?
 Muitas alegrias. Minha carreira no magistério foi intensa e completa. Iniciei minhas atividades docentes em escolas rudimentares do interior e terminei como professora universitária da minha cidade.  E, como reconhecimento, condecorada na ALESC.

Maior medo é o de envelhecer ou de entristecer?
 É envelhecer e ficar dependente de outras pessoas.

Fale um pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida

Iniciei no MAGISTÉRIO ESTADUAL como professora substituta em escolas modestas e carentes no interior de Itajaí, na localidade de Limoeiro. Eram dois períodos de trabalho: de manhã, numa escola REUNIDA e à tarde, numa escola ISOLADA (denominações da época). A ISOLADA era a escola mais rudimentar que existia. Ali, numa pequena sala, funcionavam as quatro séries do ensino fundamental. Era preciso muita energia, determinação e, acima de tudo, muita vocação. À noite, a professora cursava, ainda, o ensino médio. Era uma rotina diária de 36 km percorridos de bicicleta em estradas de barro. Era uma adolescente de 17 anos desenvolvendo também uma atividade olímpica. Quando conclui o ensino médio, efetivou-se no MAGISTÉRIO ESTADUAL no município de Navegantes. Lá permaneceu por quase um ano. Transferida para Brusque, fui lecionar na Escola Básica “Santa Terezinha”.           Anos depois, transferi-me para o Colégio Estadual “Feliciano Pires”. Esse processo frequente de mudança, finalmente, trouxe-me para próximo de sua residência. Concretizava-se, assim, uma etapa importante de minha carreira. Mas os constantes desafios que a vida lhe reservava e a necessidade de aprimoramento, impulsionaram-na em busca de objetivos mais elevados.   Formei-me em LETRAS pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e pós-graduei - me em LÍNGUA PORTUGUESA pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).Em 1977 prestei CONCURSO PÚBLICO ESTADUAL em busca de habilitação para lecionar LÍNGUA PORTUGUESA. Este concurso trouxe-me a confirmação de que o sacrifício e a luta não foram em vão. Classificou-se em 1º lugar em Brusque. Poderia então, escolher a escola que desejasse trabalhar. E foi a voz do coração que falou mais alto: escolhi a Escola Básica “Dom João Becker”. Ali, integrei-me a um corpo docente de excepcional competência e contribui na formação intelectual de muitos jovens que hoje nos orgulham pelo que fazem e pelo que representam para a sociedade brusquense. Da escola Básica “Dom João Becker”,  não me afastou mais. Havia um elo afetivo e um sentimento de gratidão muito fortes. Aposentei-me do Magistério Público em 1.988, após 27 anos de ininterruptos trabalhos exercidos sempre em sala de aula. Paralelamente às atividades desempenhadas no Magistério Estadual, lecionei, também, no Colégio “São Luiz” (particular) e no Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE).

Algum reconhecimento?
Em 17 de outubro de 2005, fui homenageada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina com a medalha de mérito Castorina Lobo São Thiago.

Valeu?
 Sim, foi uma carreira espinhosa, mas coroada de pleno êxito.



Referências: publicada no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br em março de 2017