quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Carlos Visconti, popular Calito

 

O entrevistado desta quinzena é  Carlos Visconti, popular Calito, filho de Luiz e Anna Visconti; nascido em  Brusque/SC em 19/05/1951. Torce para o BOTAFOGO no (Rio de Janeiro) e PALMEIRAS em São Paulo.






Como surgiu o apelido Calito?

Este apelido foi minha Mãe quem deu.

 

Como foi sua trajetória no futebol?

 Maravilhosa, da qual tenho bastante saudades, pois fiz bastante amigos dentro do Futebol. atuei a maior parte do tempo no São Luiz Esporte Clube, atuei também no Juvenil do PAISANDU em 1969 e 1970., no Guarani da Rua General Osório na década de 70.

 

Posição em que atuava?

 comecei no infantil como ponteiro direito, algum tempo depois como meio-campista e finalmente como centroavante.

 

Algum título?

Campeão juvenil pelo PAISANDU em 1969 , entre equipes do Olímpico e Palmeiras de Blumenau, Marcílio Dias e Barroso de Itajaí, e Paysandu e Clube Atlético Carlos Renaux de Brusque.

 

Um gol inesquecível?

 Gol de cabeça -  aos 2 minutos do primeiro tempo na decisão (1969) do campeonato Juvenil contra o Barroso (Itajaí) .

 

Uma vitória memorável?

 Vitória de 3 a 2,  na decisão do campeonato Juvenil 1969 pelo Paysandu,  contra o Barroso (itajaí). 

 

Uma derrota que ficou atravessada?

 Na verdade Gianesini... não tem uma que ficou especificamente  atravessada, porque cada  derrota era muito sentida. 

 

Grandes nomes no futebol com quem atuaste e contra quem atuaste?

Reni e RobertoFucks (América) Ristow do 7 de Setembro do Zantão (in memoriam) , Aderbal Visconti (in memoriam) Ademir Visconti (in memoriam), Clausivert Zimmermann  entre outros do São Luiz,- Ziza do São Paulo da rua Azambuja, e muitos outros .

 

Por que o São Luiz deixou de participar ?

Gianesini, como deves saber o campo do São Luiz era onde está  construída  a Casa Dehon, com isso, não foi encontrado outro local, para dar continuidade.

 

Grande treinador?

Jorge Bianchini

 

Grande dirigente?

 Mario Zimmermann no São Luiz E.C.

 

Grande árbitro?

Francisco Simas (Chico Simas) in memoriam.

 

Quais eram as equipes que existiam na época? 

Cito os Clubes amadores: São Luiz E.C. - América F.C.- 7 de Setembro do Zantão.- Santa Luzia .- São Paulo da rua Azambuja.- Cedrense, Ipiranga da rua São Pedro, São Leopoldo F.C. da Rua São Leopoldo.

 

Como formarias uma seleção dos que atuaram naquela época? (São Luiz, América, e de outros times)

 Gianesini,  prefiro não formar uma seleção, para não cometer injustiça em esquecer de alguém. 

 

Por que o futebol amador perdeu o apelo? (a graça)

 Penso que é porque não está fácil manter um clube amador .




Em pé:Em pé: Nellson Visconti (in memoriam), Ademir Visconti (in memoriam) Perci Ruziscki, Edu Floriani (in memoriam) Augusto Visconti e Osmar Mafezzolli.

Agachados:  Sérgio Scheidt, Carlos Visconti, popular Calito, Aderbal Visconti, popular Deba (in memoriam) Anibal Imhof (in memoriam) e Clausivert Zimmermann.



 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Anísio de Souza

 O entrevistado desta quinzena é Anísio de Sousa, nascido em Brusque, Bairro Azambuja aos 27 de agosto de 1958. Torce pelo C.E. Paysandu, Santos e Fluminense

 

 


Equipes em que atuou?

Iniciei no infantil, em seguida fui para o juvenis e depois tive uma passagem de dois anos no titular e, finalmente fui atuar no futebol amador, primeiro na Credivappe, equipe em que mais tempo atuei, aproximadamente seis anos, prosseguindo atuei no  São Paulo (Rua Azambuja), um ano no Paquetá, um ano e pouco no Santa Luzia, e um ano  no Humaitá de Nova Trento, tendo atuado no futebol de salão pela empresa em que trabalhei.

 

Posição?

No Paysandu atuei como Ponta direita, depois que fui jogar no amador e passei a jogar como

Meia direita e volante, mais de meia direita.

 

Títulos?

Fomos por 5 anos campeões pela AFAB- Associação de Futebol Amador de Brusque

 

Como foi sua participação no mais querido da Pedro Werner?

No 2 anos que enverguei a jaqueta do clube esmeraldino atuei em dois campeonatos catarinense, tendo a oportunidade de ter atuado em quase todos os estádios de Santa Catarina; ressalte-se que – como pratas da casa - éramos muito pouco valorizados

 

Muitos gols?

No Amador fui o terceiro ou quarto artilheiro no período em que vesti a jaqueta da Credivappe

E o gol inesquecível, foi o tento cobrando penalidade máxima, na decisão do amador, na partida contra o Nova Brasília. Com a cobrança bem sucedida levantamos o caneco.

 

Vitória memorável?

Foi a virada sobre o Brasília, também em decisão do Amador, no estádio Augusto Bauer. Perdíamos por 1 x 0 e viramos para 2 x 1.

 Derrota que ficou atravessada?

Foi a derrota atuando com a camisa do Paquetá, em partida contra o  Paulico Coelho – decisão do amador, estádio do Renaux perdemos por 2 x 1 numa entregada de goleiro. Fiquei muito triste.

 Grandes atletas na época?

Entre outros citaria: Alemão (goleiro), Pilo, Galego, Betinho Batista, Peninha, Joel (Santos Dumont e Paulico), Ziza, Kéka, Marquinhos ... olha daria uma baita seleção

 Grandes treinadores?

 Destaco o Afonso, treinador dos juvenis do C.A.C.Renaux e o Darci, treinador dos juvenis do C.E.Paysandu

 Grande árbitro?

Alvir Rensi

 

Grande dirigentes

Gerhard Nelson Appel

 

Por que o futebol Amador perdeu a graça?

È que começaram a pagar atletas.  

 

 




Credivappe:  Em pé: Tino, Gilberto, Pecinha,  Sandro, Rogério, Sissa, Beto Delantônia, Pilo, Careca, Pelé e Jair Inocente; 
Agachados:  Jair Eccel, Giacomelli, Adilson, Jonas, Márcio Delantônia, Anísio e Adilson Martins (Menino ?)

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Mário Santino Eccel

     O entrevistado desta semana é Mário Santino Eccer - filho de Augusto e Albina Tridapalli Eccer; natural de Nova Trento, nascido aos 03.06.42. São em seis irmãos: Maria, Paulo, Euclides, Laurentino, Clarinha e Mário. Cônjuge: Iolanda Eccer; três filhos: Mário Augusto, Lídia Aparecida e Scheila . Torce para o Sport Club Brusquense, São Paulo, Internacional e Flamengo.

 

 

Como foi sua infância?

Minha infância foi num ambiente muito pobre. Meu pai faleceu aos 41 anos de idade, quando eu tinha cinco anos; morávamos no meio do mato em Nova Trento, minha mãe foi uma heroína, trabalhava na lavoura para sustentar-nos. Contávamos com a ajuda dos tios e dos avôs. Meu avô, Aquiles Tridapalli, tinha o hotel Tridapalli, ali onde fica atualmente o Stoltenberg e ele mandou buscar nossa família para não passarmos fome.

 

E a carreira no futebol?

Iniciei no Flamenguinho da Rua Azambuja, depois, Fluminense, também da localidade de Azambuja, Paquetá, Ipiranga (Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja, tendo sido, inclusive, um dos fundadores, Marcílio Dias (da rua Marcílio Dias), Floresta – uma das equipes em que mais atuei), River (Tecelagem Tomazoni), Sete de Setembro e Mangue Seco – clube em que ainda bato uma bolinha.

 Posição em que atuava?

Quarto zagueiro.

 Lembrança positiva?

Foi ter atuado uma partida pela Seleção Amadora, contra o misto do Paysandu.

 Um título?

Foi o quadrangular promovido pela Distribuidora Ristow, com a participação do São Paulo, Cruzeiro, Sete de Setembro e Floresta, tendo atuado pelo Floresta.

 Grandes equipes naquela época?

Bem me lembro da equipes que fizeram história: São Paulo, Floresta, Vasquinho, Santa Luzia, Sete de Setembro, Cruzeiro, América F.C., 14 de junho, União, São Luiz,...

Grandes atletas?

Destacaria, entre outros: Pelé (in memoriam), Ziza e Nica Ristow.

 Vitória inesquecível?

Como jogador, foi numa partida, atuando pelo São Paulo contra o Sete, pelo campeonato amador, quando vencemos por 1 x 0. Como treinador, foi dirigindo a equipe do River, também contra o Sete, quando vencemos por 3 x 2.

 Derrota atravessada?

Foi atuando pelo River quando perdemos uma campeonato regional para o Sete por 3 x 2.

Um grande dirigente?

Chico Souza.

 Treinador?

Ernani Bela Cruz.

 Árbitro?

Orcy, popular mãozinho.

 Por que o futebol amador perdeu o apelo?

Justamente porque iniciaram a dar vantagens aos jogadores para disputar campeonatos e, hoje, muitos perderam a motivação porque os pais não incentivaram mais a prática do futebol, e com o padrão de vida atual os jovens procuram outras alternativas de divertimento.

    Presidiu  o Sete de Setembro?

Sim por longo período.

 O término do estádio do Sete foi uma das metas principais?

Sim,  contanto com o apoio irrestrito do vice Edgar de Melo, tivemos o desejo determinado em aprontar o campo do Sete.

 Resumo da vida profissional?

Iniciei pelos 13 anos na empresa de Refrigerante Aviz; aos catorze, fui para a Renaux, onde durante vinte e nove anos, ocupei os cargos desde carregador de espulas até chegar a contramestre; depois na Tecelagem Tomazoni, por seis anos como mestre de turno, em seguida no Despachante Nilson por uns seis anos  e finalmente, a partir de 2001, na Prefeitura, como chefe de grupo de limpeza. Durante minha vida profissional fiz diversos cursos de aperfeiçoamento.


Floresta da Rua Nova Trento 

 Em pé:  Valdir,Chico Souza, Ciro, Zequinha, Mário, Didi;

Agachados: Valdinho, Beto Kormann, Valdemir, Pelé e ?.



Com os irmãos: Euclides e Maria

  .


Mário hoje 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Gerson Luiz Morelli - Kéka


O entrevistado desta semana é o Diretor de Esportes do C.E. Paysandu - Gerson Luis Morelli - popular Kéka; Filiaçâo: Altair Morelli e Dulce Lyra; nascido em Brusque aos 25 de agosto de 1963. O Paysandu é minha equipe de coração, mais torço muito para o Bruscão e para o Botafogo, que era a equipe do meu pai Altair Morelli e pelo e Corinthians, pelo meu avô  Néco Lyra

 



Nosso entrevistado envergando a jaqueta do mais querido da Pedro Werner

Como surgiu o apelido?
Não tenho certeza, mas o que minha mãe falava era que minhas irmãs mais velhas nas brincadeiras me chamavam de Kéka e meu outro irmão de Nóca. Daí foi ficando.

Em que equipes atuou? 

C.E. Paysandu, seleção Catarinense sub 20, 1982 e 83, Brusque F.C.

 Em que posição atuou?

Comecei como lateral, atuei algumas vezes como meia e ponta direita, mas onde mais joguei como profissional foi na posição de centro avante

 Gol inesquecível?

Por ter sido o gol do último clássico da história, gol de cabeça, dia 17/06/84.

 Vitória memorável?

Esse mesmo jogo, me lembro de ter sido carregado nos braços pelos torcedores da saída do estádio Augusto Bauer até na sede do Paysandu onde a festa continuou.

 Derrota que ficou atravessada?

Com certeza, todas as derrotas em clássicos, desde as categorias de base até o profissional. Era muita rivalidade.

 Grandes atletas com quem atuou ou atuo contra?

Foram muitos, na mesma equipe Toninho Vanusa, Humberto Ramos, Carlos Alberto, Rosemiro, o saudoso Touchê,  Maffezzoli, Cid, esses dois últimos pratas da casa mas jogavam muito.

Contra, talvez o jogo contra o Corintians que contava com vários craques como, Casagrande, Vladimir, Biro-biro, Zenom, só não jogou o Sócrates porque estava machucado.

 Grandes diridentes?

Teve muitos, mais o maior de todos que proporcionou oportunidade e valorizou os atletas da casa sem dúvida nenhuma Vladimir Roberto Appel o Vladi.

 Grandes treinadores?

Não poderia esquecer do meu treinador da base Alfonso Schimidt que foi quem me ensinou muito além do futebol, me ensinou valores que carrego comigo até hoje. No profissional, Iran Bitencourt treinador da equipe campeã de 86, Joaquinzinho, Sergio Lopez, Natanael Ferreira, Lauro Búrigo entre outros.

 Por que o futebol amador perdeu o apelo?

Penso que faltam políticas públicas e incentivo do poder público e privado para que os clubes e associações de bairros consigam formar e manter suas equipes.

 Como foi sua trajetória no mais querido?

Comecei nas categorias de base em 1972 com nove anos, jogava futsal e campo, passei por todas as categorias da base, aos 16 anos fui promovido para equipe profissional onde permaneci até o final de 1987 quando foi realizada a fusão entre Carlos Renaux e Paysandu que deu origem ao Brusque F.C.

 Grandes árbitros?

Dalmo Bozano, José Carlos Bezerra.

 Participa da diretoria esmeraldina?

Atualmente sou Diretor de Esportes. Devo assumir a Presidência para o biênio 2021/2022.

 Quais as atribuições?

No caso do Paysandu a função do diretor de esportes e dar apoio as categorias de base e ao Amador.

 Alguma perspectiva para a escolinha?

Sim, estamos nos processos finais do fechamento da parceria Paysandu com o Laboratório do ex-atleta Osnildo Kistner. Vamos estar trabalhando nas categorias de base desde o sub 07 até o sub 19.

 O verde e branco pensa em retornar ao Catarinense?

Por enquanto vamos iniciar com a base, talvez no futuro uma série C do campeonato Catarinense para dar continuidade no trabalho e oportunizar aos atletas dessa nossa base de aparecer para o mercado do futebol. Mas sem a pretensão de ir mais além, penso que hoje temos um representante que é o Brusque F.C. que vem se destacando nas competições a nível estadual e nacional e que representa com muita grandeza a nossa cidade.

 Um palhinha sobre sua trajetória profissional?

Como já Falei iniciei como profissional do C.E. Paysandu em 1979, com 16 anos, ( joguei na última partida do campeonato de 79 em Jaraguá do Sul), Em 1988 joguei na primeira equipe do Brusque F.C. onde encerrei minha carreira em 89 para dar sequencia na Faculdade de Educação Física.

Nunca fui um craque, nem talvez um grande jogador de futebol, mas consegui chegar ao profissional do Paysandu e do Brusque porque agarrei as oportunidades que apareceram e sempre trabalhei com muita seriedade, dedicação e principalmente com muito amor.

 

                     Brusque F.C. idos de 88

Em pé: Álvaro ( Prep. Físico) Edson, Dionei,  Zé Carlos,   Jorge Luis, Negueti, Carlos Alberto, Jurandir (Prep. de goleiros).
Aguachados: Washington, Doraci, Kéka, Sid, Tsiu, Ceará ( massagista), Amorim (    Prep. Físico)


                                            Kéca com a jaqueta do Brusque F.C.





C.E. Paysandu - idos de 86 - campeão série B
Em pé:   Bim, Binho, Aloísio, Dodô, Moura, Gilberto, Iran Bitencourt ( técnico), Álvaro (Prep. Físico), Vladimir Appel (Presidente), Beto Staack (Diretor esportivo).
Agachados: Mário Vinotti (massagista), Cesinha, Kéka, Niltinho, Jorge Santos, Sid.




      Kéka, Vladi e Chiquinho

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Ademir Visconti

 

Ademir Visconti


Filho de Pedro José e Jorgelina Maria Fagundes Pereira, natural de Brusque, nascido aos  08.12.44. São em sete irmãos: Marcelino, Moisés, Noé Conceiçao, Maria, Matusalém, o popular pereréca, Inácia e Noemi. Cônjuge: Terezinha Oliveira Pereira, casados aos 25.09.71; dois filhos: Emerson Cristiano, o popular Cris e Daniel Clóvis. Torce pelo Paysandu, Palmeiras e Vasco da Gama.


Em pé: Edmundo dos Santos, Arthur Muller, Valdemar Decker, Renato Kormann, Vicente Martins, Altamir Maurici, José Osmar Manguilhote, Ademir Visconti, Augusto Visconti, Saul Sestrem.
Agachados: Orlando Imhof, Clausivert Zimermann, Valmir dos Santos, Carlos Visconti,popular Calito, José Carlos Natividade, popular flamenguista, Laércio Lemos e Volnei dos Santos.


Uma palhinha da descendência

Daniel Clóvis casou com Célia Rodrigues e tem uma filha: Lara; Cris é solteiro. O Daniel Clóvis trabalha no Stúdio de gravação da Guararema e o Cris é locutor na Rádio Diplomata.
Em que equipes atuou?
Atuei pelo América F.C. e pelo 14 de junho e, também, fundei a equipe do jornal ‘ O Município’.
Em que posição atuou?

Atuei em duas posições: lateral esquerdo e ponta esquerda.
Melhor partida que fez?

A melhor partida que disputei foi com jaqueta do 14 de junho, lá no Guabirubense; o goleiro do Guabirubense era o Adalberto Wippel; numa determinada jogada o Egon Maffezzolli cruzou, o Adalberto saiu e não segurou, a bola caiu em meu peito e foi parar no fundo da rede. O gol valeu porque acreditei na jogada.
Então foi semelhante àquele gol do Jô, do Corinthians contra o Palmeiras?
 É foi semelhante porque o Jô também acreditou na jogada.

Grandes dirigentes?
Dirigentes que admirei foram: Werner Régis, Arnaldo Tórmena, e os saudosos Roland Fochner e Max Teske.

Treinador?
O Melhor treinador que tive foi o Jaci Brandes no América F.C.

Alguma consideração pela escolha do treinador Jaci Brandes?
Sim, o Jaci foi quem me promoveu, quando atuava na lateral esquerda dos aspirantes do América para a equipe titular.

Grandes atletas?
No América F.C. , entre outros, destacaria: Jair Cunha, Abelardo Tórmena, o popular Balo, Beto Steffen e o Arnaldo, popular Tito.]

Profissionalmente?
Iniciei aos 14 anos na Tipografia Graf, pai do Eleutéiro, popular Télo, ai fui para o jornal ‘O Município’, onde permaneci, por aproximadamente, duas décadas e encerrei trabalhando na Gráfica Mercúrio (Wilson Santos).

O que faz Noé Conceição Pereira, hoje?
Hoje estou aposentado, e sou professor de dança no Núcleo de Difusão Cultural, meu hobby é dançar.

Referências

  • Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 19.11.04.

Miguel Schlindwein

 

Miguel Schlindwein - Luiz Gianesini


MIGUEL SCHLINDWEIN: Filho de Francisco e Angela Petermann Schlindwein; natural de Brusque, nascido aos 29.09.34. São em nove irmãos: Valentim, Rita, Beno, Iria, Tito, Maria, Geraldo, Miguel e Armando. Cônjuge: Ondina Marchi Schlindwein, nascida aos 08.09.34, casados em 07.06.58; três filhas: Marilete, Rosana e Patrícia; seis netos: Eduardo, Daniela, Tatiana, Mariana, Carolina e Isadora. Operário Padrão do Estado em 1983. Torce pelo Paysandu, Portuguesa de Desportos e Flamengo.]





                                                  
Uma palhinha da descendência

Marlene casou com Roberto Dietrich, filhos: Daniela e Carolina; Rosana com José Brandt, filhos Eduardo, Mariana e Isadora; Patrícia com Jamilson Voltolini, filha: Tatiana


Fale de sua vida profissional

Aos 14 anos ingressei na Têxtil Renaux, como gari, na seção de Urdimento, depois passei a mascate, urdidor – operador de máquina; em 67, assumi a chefia do Almoxarifado e finalmente em 77, chefe de Expedição, permanecendo no cargo até 92, quando obtive o benefício previdenciário. Foram 44 anos de empresa. Também trabalhei nas primeiras feiras de tecidos de Brusque. E após a aposentadoria trabalhei por 5 anos na Tecelagem Santo Antônio, no setor de expedição.

Como obteve o titulo de Operário Padrão do Estado?

Fui chamado no Recurso Humanos e me convidaram a participar.


Alguns cursos de formação profissional?

Fiz vários cursos de aperfeiçoamento na área têxtil.

Atuou fora da empresa?

Sim, fui cobrador do Clube e Caça e Tiro Ipiranga, do nosso Paysandu. Participei da Diretoria do Clube Caças e Tiro Ipiranga e fui presidente do extinto Clube 10 de outubro - ali onde hoje é o Jardim de Infância, Tia Alice.


Fatos marcantes?

O nascimento das três filhas e dos seis netinhos; ter encontrado – nos idos de 54 – minha companheira, a Ondina; ter obtido o título de Operário Padrão de Brusque e de Santa Catarina; a carreira desenvolvida - de gari a chefe de expedição – dentro da Indústria Renaux; ter sido orador da turma que obteve o jubileu de 25 anos de empresa; a confiança depositada pelo Sr Válter Orthmann, quando fui ao Recursos Humanos, verificar se encontrava alguém para trabalhar nas primeiras feiras têxteis, e ao ser lembrado por aquele departamento, ele retrucou: ‘ é esse o cara certo’; o reconhecimento pelo senhor Carlos Cid Renaux, que ao passar no setor em que eu trabalhava, lembrou de que me viu atuando na feira têxtil, e disse que iria me aproveitar dentro da empresa e aproveitou; ter conhecido diversas cidades brasileiras, tais como Rio de Janeiro, Brasília, inclusive me Brasília encontrei o ex presidente Figueiredo

Grandes nomes na área têxtil?

Poderia citar vários, inclusive muitos colegas de trabalho. Como dirigentes, destacaria Calim Renaux (in memoriam) e Gilbeto Renaux.

Nunca pensou em ingressar na política?

Lá pelos idos de 76, fui candidato à vereador, atendendo um pedido do Sr Carlos Cid Renaux.

O Brasil tem acerto?

Acredito que sim, mas primeiro teria que ser legislado – e aplicada as leis – com mais rigor no que diz respeito a diminuição dessa erva daninha, chamada corrupção.

O que faz Miguel Sclindwein, hoje?

Estou aposentado e tenho como hobby, assistir futebol e noticiários de TV e, ainda jogo bolão – bola 16, nas equipes do Marabá Boliche Clube e Unidos, sendo no Boliche Clube em casais.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 13 de fevereiro de 2004.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Cacilda Bartelli Imhof

 

Cacilda Bartelli Imhof 



CACILDA BARTELLI IMHOF: Filha de Santo Bartelli e de Adélia Gervásio Bartelli; natural de Brusque, nascida aos 26.12.32; viúva de Arlindo Imhof; quatro filhos: Ciro Francisco, Jonas (in memoriam), Joel e Jussana. Três netos: Ciro Francisco Júnior e Eduardo Jonas (Ciro Francisco), Bárbara (Joel).



                                                       Cacilda e Arlindo 

O que lembra da infância?

Bem me lembro da infância a grande alegria quando íamos passar na casa do avô Francisco Gervásio, lá em Camboriú. Andávamos de carro de boi, carroça, íamos nas cachoeiras e caíamos n’água, ah, e os laranjais e os cafezais!

E da juventude?

Da juventude, lembro que passava muito em Florianópolis, onde passei diversos carnavais.

Educandários que frequentou?

Fiz o antigo Primário no Feliciano Pires; o Complementar no Luiz Augusto Crespo – que funcionava junto ao Feliciano Pires; o Normal no Colégio C.Carlos Renaux e a Graduação no Normal eu fiz já lecionando.

Como surgiu o interesse pelo magistério?

O meu interesse pelo magistério surgiu com as brincadeiras que fazia quando menina, sempre brincando de escolinhas e eu dando aulas.

Espelhou-se em alguém?

Gostei muito de minhas professoras e acabei me espelhando nelas.

Quando conheceu o Arlindo?

Conheci quando tinha dezesseis anos, o Arlindo e aos vinte, subimos ao altar.

Primeira professora?

Minha primeira professora foi a Sílvia de Oliveira.

Melhores professores?

Entre outros, destacaria: o saudoso Alexandre Merico, Olga Ramos Krieger de Carvalho, Maria Appel e Izaura Gevaerd.

Em que escolas cumpriu o magistério?

Trabalhei, inicialmente, na Escola Isolada de Limeira II, lecionando para as quatro séries , na mesma sala; depois, no Feliciano Pires e, em seguida, no Araújo Brusque, em ambas escolas trabalhei com o segundo ano e posteriormente, já formada no Normal, lecionei no Brilhante I, novamente, com as quatro séries na mesma classe; Prosseguindo, fui trabalhar no Limoeiro, com o segundo ano e, finalmente, no João Becker, como Auxiliar de Direção, quando, então, obtive o benefício previdenciário.

Um comparativo: o aluno de ontem e o de hoje?

A diferença entre o aluno de ontem e o de hoje é enorme; antigamente havia mais respeito, disciplina e os pais olhavam mais para os filhos e davam mais apoio aos professores, hoje, não tem mais isso.

Grandes nomes na educação?

Entre tantos, citaria: os saudosos Laudelino José Novaes, Vertolino Schutz, Francisco Brazinha Dias e o José Vieira Corte, que ainda vive e a Zilma Maria Lenkul Teixeira.

Alunos e alunas que deixaram lembranças?

Lembro bem de Silésio Silveira, Padre Jacó Archer, Darci Pereira, popular Pereirinha, Pedrinho Rosa, Nilo Eccel, o saudoso Tito Bianchini, os Schaadts, também eram bons alunos e a Hercília Bastiani.

Se não tivesse sido professora?

Tinha a ideia de ir para o convento.

Com a saída da mulher para o mercado de trabalho, os filhos trilharam caminhos adversos?

Acredito que sim, pois com o exercício de atividade profissional, muitas mães não podem manter empregadas, que dêem atenção que as crianças precisam.

Exerceu algum outro cargo ao Município de Brusque?

Sim, integrei, por oito anos, o Conselho Municipal de Saúde.

Costuma ler jornais?

Leio jornais de vez em quando.

O que é uma sexta feira perfeita?

É aquela que finda a semana e que dei conta dos compromissos da semana.

Lazer?

Ah... ir à praia, jogar baralho, visitar amigas e exercer atividades, que me envolvem e encantam, tais como: colaboro com o café vocacional – juntamente com Luci Ramos – na Paróquia São Luiz Gonzaga; Presido a Associação dos Professores Inativos de Brusque; Coordeno o Núcleo Regional da Associação Catarinense de Professores e sou Coordenadora Comarcal da Paróquia da Pastoril da Saúde e dos Enfermos e, também participo de velórios, dando apoio e assistência espiritual aos familiares.

Referências

  • Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, aos 19 de setembro de 2008.




                                                                              Arlindo e Cacilda

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Danilo Moriiz

 O entrevistado desta semana é o Professor e ex-Prefeito Danilo Moritz - nascido em Brusque aos 20 de dezembro de 1949. Clubes do coração: Guarani, C.E.Paysandu e para o C.R. Flamengo



Atuou como atleta?

Sim, atuei no infantil do Guarani e Guabirubense, no juvenil do Guarani, na posição de ponta esquerda. Fui um jogador apenas razoável.


Lembra de alguns dos atletas dos infanto-juvenil?

Sim Jogadores do Infanto Juvenil:-Hermes Reddiga, Ciro Fischer,  Wilson Cipriano, Márcio Reddiga, Braulio Hassmann, Arno Baron, Calim Matiolli, Ismar Hoffmann (Mazola), Jorge Bianchini, Chiquinho Haag


Como dirigente?

Atuei como dirigente no Guarani e no Paysandu. No Guarani participei da diretoria por mais de 20 anos, mas sempre voltado para a área social e depois na elaboração do Projeto Novo Guarani, após a destruição do patrimônio pela grande enchente de 1984.

Durante o período em que o Guarani disputava o campeonato da Liga, com a participação de equipes de Guabiruba, Nova Trento, Canelinha e São João Batista, sempre acompanhei o time. No entanto, é preciso ressaltar que o grande comandante do futebol do Guarani sempre foi o Jorge Bianchini e no Paisandu - Participei da diretoria do Paysandu por dois anos - idos de 90 e 91 - , quando o Ciro era o Presidente. Embora não fosse dirigente de futebol, quando havia jogos participava das atividades, inclusive trabalhando como bilheteiro.

Esta foi uma boa experiência, sobretudo para conhecer melhor como funcionava  o esquema de entrar sem pagar: sou filho do Dr....e estes são meus amigos; já fui isto......; sou o Dr...... Enquanto isto o torcedor de coração, com bandeira debaixo do braço, sem nenhum tostão no bolso, ficava ao lado da bilheteria implorando para que alguém comprasse um ingresso da geral.


Grandes dirigentes do Guarani
- É difícil citar nomes pois o grande segredo do sucesso do Guarani sempre foi a qualidade dos seus dirigentes, que dedicaram  grande parte de suas vidas ao Bugre. Porém dos dirigentes das diretoria que trabalhei posso citar: Ovídeo Hassmann, Ayres Diechmann, Célio Fischer, Jorge Bianchini, Lourival Bitelbrunn, Lourival Augusto  Wandrey, Inácio Schwartz. É preciso ressaltar o trabalho feito pela diretoria feminina, que teve um papel de fundamental importância na arrecadação de dinheiro
para as obras do Projeto Novo Guarani. Hoje a atual diretoria, formada por um grupo mais jovem, continua a realizar um grande e exemplar trabalho 

 

 Lembra de algum  fato ocorrido em que você participou?

Numa final do campeonato regional da Liga a final foi entre o Guarani e o segundo time do Carlos Renaux. O time do Carlos Renaux era muito bom, com jogadores jovens e que treinavam todos os dias. Já o Guarani tinha um time de veteranos, todos trabalhavam e não podiam treinar durante a semana. Por isso seria muito difícil para o Guarani ganhar o título.

Na época eu fazia parte da diretoria do Paisandu e o treinador era o Lauro Burigo.  Fui conversar com o Lauro e perguntei a ele o que poderia ser feito. Então ele me deu a fórmula mágica: no sábado a tarde, ferver um kilo de café em uma panela por trinta minutos e deixar descansar. No domingo, depois do meio dia acrescentar 3 potes de guaraná em pó e deixar ferver novamente por uns dez minutos. Depois coar e colocar numa garrafa térmica grande e levar para o vestiário. Dez minutos antes do jogo dar um copo para cada jogador.

Quando o jogo começou foi um espanto geral. Os veteranos jogadores do Guarani corriam como nunca e o Carlos Renaux não viu a cor da bola. Resultado 3 x 0 para o Guarani.


Que seleção escalaria da época?
Defesa: Bragança, Caracas, Nori Hassmann, Ari Hoffmann e  Moacir Hoffmann. Meio: Chiquinho Haag, Tales Moritz e Edson Cardoso. Ataque: Arno Pires, Dimas Borg e Mica.  Destaque: Miro Pires, o maior cobrador de pênaltis de todos os tempos.

Por que o Guarani acabou com o futebol?
A grande enchente de 1984 destruiu todo o patrimônio do Guarani. E a destruição nos levou refletir sobre o futuro.
Levei a ideia para a reunião mensal de construirmos um Novo Guarani, e transforma-lo num clube social. Na reunião alguns dirigentes 
me chamaram de louco e que estava delirando. Afinal, o patrimônio estava destruído, não havia dinheiro em caixa e o clube não tinha arrecadação.
Mesmo assim alguns dirigentes aceitaram a ideia e fomos a luta. E o sonho se tornou uma grande e belíssima realidade.

Por que o futebol amador perdeu a graça?
 A queda no futebol amador.
Na época a decadência começou quando alguns clubes começaram a pagar jogadores, coisa que o Guarani nunca fez.  No Guarani, depois dos jogos, a comemoração era a tradicional, ou seja, cerveja com linguicinha ou outro tira gosto. Outro ponto é que tudo vai mudando e se transformando, novos esportes, novas formas de lazer e diversão.
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