terça-feira, 28 de abril de 2020

Moacir Maurici


MOACIR MAURICI

O entrevistado desta semana é o ex-atleta Moacir Maurici, nascido em Brusque aos 17 de janeiro e 1944; cônjuge: Vera; um casal de filhos: Moacir Júnior (Karen Schram) e Alessandra (Alex Campos); um neto: Pedro Henrique (Moacir Jr e Karen). Torce para o C.A. Carlos Renaux, Corinthians Paulista e Fluminense (tricolor das laranjeiras)


Maurio, saudoso Antônio Maurici e Moacir

Em que equipes atuaste?
Atuei pelos juvenis do C.A. Carlos Renaux, juvenis do C.E. Paysandu, Vasquinho (Rua Nova Trento), Getúlio Vargas, Fluminense e Cruzeiro.

Em que posição?
Lateral Direito e Centroavante 

Qual era seu forte?
Bater faltas e penalidades máximas

Uma vitória inesquecível?
Foi numa partida de honra contra o Dom Bosco, de Itajaí, quando vencemos por 7 x 2, tendo anotado 5 gols, os outros dois, foram marcados pelo Neu Lunardelli.

Gol memorável?
Tenho como memorável os 5 gols marcados na citada vitória por 7 x 2 e os 36 gols anotados, também contra o Santa Luzia, atuando pelo Cruzeiro, numa partida em que eu e o saudoso Osmar Ristow, popular Nene Ristow, batemos alternativamente, tendo o Nene Ristow perdido a trigésima sexta batida da penalidade máxima.

Derrota que ficou atravessada?
Foi envergando  a jaqueta do Cruzeiro, no estádio do Santa Luzia, quando perdemos por 4 x 1.

Grandes atletas daquela época?
Entre outros destacaria o saudoso Pelé (do Vasquinho e Floresta0, Rubens Quindóta e seu irmão Riquinho

Grandes treinadores?
O saudoso Mário Vinotti e o Sr Lunardelll, cujo primeiro nome esqueço no momento  (técnico do Cruzeiiro).

Grandes Arbitros?
Cito como o melhor árbitro o Alvir Rensi, popular Bigorrilho

Grande alegria?
Foi ter sido convocado por Alvir Rensi - responsável pelas convocações -  para atuar na seleção amadora de Brusque para enfrentar os juvenis do C.E.Paysandu, partida esta que vencemos por 4 x 2.

Uma Tristeza?
Ver esquipes tradicionais em nossa época terem deixados de patrocinar o futebol: Guarani, São Paulo, São Luiz, 14 de Junho  (Bateas), Fluminense, Nacional, Paraíso, Cruzeiro, Vasquinho (Rua Nova Trento), Floresta, Guabirubense ....Botafoguinho do Sr João ...

O que vale lembrar?
Ah, forma várias passagens:

Quando atuava pelo Vasquinho íamos atuar na Santa Luzia e Zantão de ônibus, carregados  com torcedores;

Termos vencido, em meados da década de 60, a taça Prefeito Ciro Gevaerd, atuando pelo Getúlio Vargas;

O meu saudoso pai, Antônio Maurici, transportando os atletas do Cruzeiro, numa Kombi e pagando engradado de cerveja após as vitórias;

As partidas entre o Fluminense – uma grande equipe - e o Caveira, equipe esta com atletas badalados;

Em dezembro de 1971, estando eu internado em Itajaí, com problemas pulmorares, a chegada lá Miro Pauli e Vilsinho Batisti e mais um que não recordo o nome, solicitando o material do Cruzeiro, para continuar com o Cruzeiro na ativa... entregamos tudo: camisas, caixa de primeiro socorros, bolas, redes .... jogaram duas partidas e pararam.


O Fluminense era ali do Centro? O que lembras da equipe e dirigentes
Lembro do Onildo Debrassi, popular Pinto, do Lamim, Belão,  os 3 irmãos Manguilhotte: Wálter, Manga e Piririca e o Saulo Tavares

O que faz Moacir Maurici hoje?
Hoje temos o Empório de congelados Moacir Mauruici

Cruzeiro:- 
                                          
                                 Equipe que sagrou-se campeão em Águas Negras/Botuverá

Em pé: o saudoso Antônio Maurici, Max Keller, Leoni, Paza, Borba, Tito e Laudelino Bodemuller
Agachados: Pedro Rocha (in memoriam), Ginho Lunardelli, Vilsinho (aqui atacante), Moacir, Jorge, Baiano e Neu Lunardelli


Cruzeiro 
Em pé:o saudoso Antônio Maurici, Lunardelli (pai do Ginho e do Neu), Montibeller, Maurio, Vilsinho aqui goleiro), Miro Pauli, Moacir, Faísca e o Pai do Vilsinho
Agachados:  ? (atuou pelo juvenis do Guarani),   ? (atuou pelos juvinis do Paysandu), Cerpa, Neu  Lunardelli, Pedro Rocha (in memoriam) e Dilo



Campo do Cruzeiro - dos Maurici

Referências: matéria publicada no blog luizgianesinientrevista.blogspot.com.br aos 29 de abril de 2020.







sexta-feira, 17 de abril de 2020

Érico Zendron


ÉRICO ZENDRON
 
O entrevistado desta semana é Érico Zendron: filho de Antônio e Ida; natural de Brusque, nascido aos 30 de junho de 1928

Em que equipes atuou e em que épocas?
De 1945 a 1947, atuei pelo Independente, já que as duas equipes da cidade resultaram numa fusão. Em 1948, atuei pelo tricolor brusquense (CACR- o vovô do futebol Catarinense), em 1949, pelo verde e branco (Paysandu) e em 1950; atuei 7 (sete) meses no Floriano, de Novo Hamburgo, hoje o nome do Clube é o da cidade, ou seja, Novo Hamburgo.

Como foi essa fusão?
Em 1945, houve a fusão dos dois times da cidade, mas com pouca representatividade no futebol, aí nós mais jovens formamos o Independente. E, olha que jogamos contra diversos adversários e sempre conseguimos grandes resultados!

Quem presidiu o Independente?
Presidiram o Independente: Antônio – Néco – Heil, Cyro Gevaerd, Carlito Pruner, Heberat Roma, eu e o Antônio Kunitz.

Participações em campeonato?
Aqui convém registrar que as equipes do Vale, que vencessem o regional, praticamente, sagrava-se campeão catarinense. E, em 1949, perdemos a classificação para a grande final – quartas de final – para o Tupi de Gaspar, pelo placar de 2 x 1, enquanto o Carlos Renaux venceu o Olímpico.

Posição em que atuava?
 Atuava na ponta esquerda

.Vitória memorável?
Foi em 1947, na partida entre  independente versus Caxias em Brusque, no qual vencemos por 4 x 1,  fui considerado o melhor jogador em campo, tendo balançado as redes caxienses com 3 gols.

Gol inesquecível?
Foi contra o Paysandu, jogando pelo Carlos Renaux; o goleiro era o Ludin .

Derrota que ficou atravessada?

Foi quando o Paysandu perdeu para o Tupi de Gaspar por 2 x1, em 1949.

Grande Dirigente?
Atuei por pouco tempo, mas posso citar o Leopoldo Bauer, popular Lélo Bauer, como o melhor.

Como era o clássico Renaux e Paysandu, naquela época?
Ah, era uma grande rivalidade ... uma verdadeira paixão futebolística! Acima de tudo, amor à camisa! Veja, tínhamos comércio, se eu atuasse no Paysandu, os torcedores do Renaux não compravam de nós, e se eu atuasse no Renaux, os torcedores esmeraldinos não adquiriam em nossa loja.

Grande treinador?
Na minha época os diretores dos clubes é que mandavam, não tínhamos técnico.

Grande árbitro?

José Carlos Bezerra

Por que  decidiu pendurar  as chuteiras tão cedo?
Meu pai – em 1950, ano em que a Copa do Mundo foi realizada no Brasil – disse “Tu deixas o futebol ... que nossas vendas crescerão”, assim parei de atuar, já que ocorria o problema da ‘marcação’ pela torcida adversária.

O coração é tricolor ou esmeraldino?
Olha se jogar o clássico torço pelo empate, agora se for uma das duas equipes contra adversários de fora, torço pelo time da casa. Até mesmo porque atuei nas duas históricas e tradicionais equipes.

Qual a melhor partida que assistiu? (no campo)
Assisti grandes partidas, mas as que me marcaram  muito foi C.A. Carlos Renaux 5 x  Hercílio Luz 5, partida realizada em Tubarão, nos idos de 1958 e Seleção Gaúcha 3 Seleção Brasileira 3, lá no RS.

Paira dúvidas quanto ao escorre Paysandu e São Cristóvão, qual foi mesmo o resultado daquele jogo?
Foi 4 x 2 para o mais querido da Pedro Werner, ressaltando que foi a última foto que Ivo Renaux tirou com a equipe, porquanto, logo após houve a tragédia em que ceifou a vida de Ivo Renaux.

O Sr acompanhou a fusão de 87?  Quem poderia ser destacado como coerente?
Sim, participei de todas as reuniões, quem realmente não queria a fusão dos patrimônios foi o Ruy Carlos Queluz, portanto o Ruy é coerente.

E quanto ao retorno do Vovô e do Mais querido da Pedro Werner?
Hoje, a cidade comporta só uma equipe. A rivalidade acabou-se. Pretender ver o grande clássico voltando a brilhar é saudosismo.

Como eram tiradas as fotos na época?
As fotos de 1950 a 1966, a respeito dos clássicos e dos jogos das equipes de Brusque, com as de fora, foram todas tiradas por mim. Em todos os jogos eu tinha a liberdade de fotografar, registre-se, que não só de fora das quatro linhas. Nas cobranças de escanteios lá estava nas proximidades da grande área para registrar o momento e, outros lances ocorridos durante a realização da partida.

Dava para faturar algum “tutuzinho”, com a fotografia?
Dava sim, veja eu colocava um filme de 12 poses, fotografa as duas equipes e vendia onze fotos de cada equipe e, com as dez restantes poses, fotografava lances dos jogos e, também, vendia, ressaltando-se  que eu era o único que fazia tal trabalho.

As equipes que pousavam para as fotos eram as equipes que atuavam nos fins de semana?
No que diz respeito as fotografias, muitas vezes, você vê onze atletas – aliás, onze não, geralmente, 12, já que era comum dispor de 12 camisas e, ainda sem número – todavia, alguns que aparecem focados nem sempre jogaram. Geralmente, fotografava a equipe na quinta feira, que só iria atuar no domingo e na quinta alguns titulares não se encontravam... então hoje você olha uma foto e são identificados os atletas, mas só quem sabe porque alguns estão ali é o pessoal daquela época.

Algum fato marcante com relação a sua missão de fotografar?
Um fato marcante foi num jogo em Itajaí contra o Marcílio Dias, quando vencíamos por 2 x 0 e o pessoal do Marcílio invadiu o gramado - - inclusive o Presidente daquele Clube, agredindo o árbitro da partida. Tiraram a máquina fotográfica de mim e só não apanhei porque era conhecido. Resultado: O Marcílio virou o jogo para 3 x 2.

Fato lamentável?

Um fato muito lamentável que a maioria das fotos que guardava com carinho daquela época, com a enchente perdi quase tudo.







quinta-feira, 9 de abril de 2020

Edilson José da Silva Junior



O entrevistado desta semana é o atleta  Edilson José da Silva Junior, conhecido Edilson da equipe do Brusque - nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 13 de abril de 1995; cônjuge Bruna; uma filha: Mirella. Não torce para nenhuma equipe

                                                          Nosso entrevistado: Edilson

Como conheceu a Bruna?
A conheci na época da escola, desde então estamos juntos.

Como surgiu o futebol em sua trajetória?
 Desde que entendo por gente o futebol faz parte da minha vida, então a resposta é : desde que nasci.

Equipes em que atuou?
Já enverguei as camisas do  Audax-Sp, Audax-Rj, Palmas-To, Brusque, Camboriú, Ponte Preta.

Na sequência, como foi?
 Comecei profissionalmente no Audax-Rj em 2015 e 2016, em 2016 fiquei 3 meses no Palmas, em 2017 disputei a seletiva do campeonato carioca pelo Tigres do Brasil e retornei ao Audax-Rj, em 2018 joguei 2 jogos pelo Audax-Sp e fui para o Brusque, nesse mesmo ano fui emprestado ao Camboriú 3 meses e depois retornei ao brusque. Em 2019 fui emprestado a Ponte Preta logo depois do título da Série D.

Do Audax-SP como surgiu o Audax Rj?
 Eu sou cria da base do Audax-Rj, quando o clube foi vendido se tornou clube de um dono só, por isso essa minha participação nas duas equipes.

Posição?
 Sou Lateral direito, mas atualmente tenho jogado mais a frente como atacante pelo lado.

Como surgiu o Brusque em sua jornada?
 Eu estava disputando o acesso à primeira divisão do campeonato carioca em 2017 pelo Audax-Rj quando o André Rezini entrou em contato comigo e me falou do interesse que o Brusque F. C tinha em trabalhar comigo, logo em fevereiro de 2018 vim pra cá e desde então construí essa história bonita aqui no clube.

Grandes atletas com quem atuou?
- São vários atletas seria até uma injustiça nomear alguns, porém tem o Denilson (Audax-Rj ), Renato Cajá (Ponte preta), Jefferson Renan ( Brusque), Thiago Alagoano (Brusque), entre outros...

Vitória memorável?
A vitória sobre a equipe da Juazeirense de 4x0 no jogo do acesso à Série C do campeonato brasileiro, esse dia foi inesquecível.

A derrota que ficou atravessada?
A derrota para o Marcilio Dias esse ano no campeonato catarinense, até hoje está entalado.
Grandes treinadores?
 Trabalhei com alguns, mas o Jersinho é um que admiro bastante.

Tendo atuado em diversos estados, as equipes estão equilibradas? 
 O futebol em si está bem equilibrado, hoje em dia os clubes tem muito acesso a informações do time adversário, acredito que está bem equilibrado sim.

Grandes dirigentes?
 Trabalhei com poucos, porém admiro bastante o trabalho dos dirigentes do Brusque.

Grandes árbitros?
- Ramon Abatti, um árbitro jovem mas que eu admiro bastante o trabalho dele, sempre apitando jogos decisivos e sendo bem seguro.

O Brusque está com a equipe bem ajustada?
 Creio que a resposta para esse pergunta não preciso dizer com palavras, haja vista os números da nossa equipe esse ano no campeonato catarinense e na copa do Brasil, estamos vivendo um momento maravilhoso e apresentando um futebol bem convincente, creio que estamos no caminho certo.











Referências: matéria publicada aos 10 de abril de 2020

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Kussi






Luiz Carlos Kuhn

O entrevistado desta semana é o ex-atleta LUIZ CARLOS KUHN, popular Kussi: Filho de Helmuth Muller Kuhn e Gerda Appel Kuhn, natural de Brusque, nascido aos 29.07.47. São em 6 irmãos: Altair, popular Nego, Válter, Roberto, popular Bóssinha, Luiz Carlos (Kussi), Décio e Rose. Cônjuge: Iria Zucco Kuhn; três filhos: Kella Taíse, Luiz Carlos Kuhn Júnior e Ana Flávia. Torcedor pelo Paysandu, Santos e Vasco da Gama. 





   Nosso entrevistado: Kussi

Como foi sua trajetória no futebol?
Iniciei no infantil de um clube que jogava no estádio do Paysandu - inclusive, você também estava no nosso meio – depois, infantil do Nacional e em seguida fui para o Carlos Renaux de 67 a 70, e no Paysandu de 70 a 73, quando fiquei lesionado.

Grandes atletas que atuaram na sua época?
Entre outros destacaria: o saudoso  Edson Cardoso, Ayone, Mica, Valdir Belz (in memoriam), Bossinha (in memoriam) e Dino.

Melhor jogo que você fez?
Foi no Estádio Cônsul Carlos Renaux, em que vencemos o Avaí por 3 x 0. Em um ou dois minutos de jogo fiz um gol.

Um grande treinador?
Foi o ex –atleta Júlio Hildebrand

Um grande dirigente?
Destacaria o Cidinho Bauer.

Lembranças positivas e marcantes?
Foi ter sido considerado o melhor meio de campo do campeonato estadual de 1968, cujo troféu foi entregue em Rio do Sul; também ter levantado o caneco do torneio Ana Bauer, vestindo a jaqueta do Renaux. Outro fato, foi ter permanecido invicto todo o primeiro turno do Campeonato Estadual de 1968.

Lembra a formação daquela equipe?
Valério, Orlando, Flázio, Carlinhos, Chelo, Eui, Dino, Luiz Carlos, Ivanzinho, Pereirinha e Joel.

Quais os estaduais que participou e por quais equipes?
Participei dos estaduais de  67 a 69, envergando a jaqueta tricolor (Carlos Renaux) e dos estaduais de 70 a 73, pelo mais querido da Pedro Werner (Paysandu.)

Lembra de alguns atletas que integrava o plantel do Nacional ?
Lembro da maioria: Ari Merico, Darcy, Natal, Bebeto, Piloto,  Zéquinha, Paulinho Panca,  Roberto Correia, Borba, Ivo,  Eu, Valdemar, Nilo Espíndola

Uma palhinha da trajetória profissional?
Trabalhei 18 anos na Cia. Schlosser, 14, na Fênix, aí obtive a aposentadoria, em seguida, 6,5 anos na Atlântica e, por último na Tinturaria Hollstein.




                                                C.E. Paysandù - idos de 1971
 Em pé: Nauro, Haroldo, Euclides, Tataco, Carlinhos e Batista,
Agachados: Deoclésio, Kussi, Zé Carlos,, Bráulio e Mica



NB.: créditos das fotos: ex-goleiro Nauro