quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Maurino Casagrande, popular Cazão

 O entrevistado desta semana é Maurino Casagrande, conhecido como Cazão  - filho de Ivo Casagrande e Alice Pacheco Casagrande; nascido em Brusque aos 27.01.56, vive em união estável com Rosana Heil; cinco filhos: Rodrigo, Andreize, Filipe, Mateus e Ivo Casagrande Neto. Ex- Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Municipal de Esportes. Torce para o Brusque, Palmeiras e Vasco da Gama.


                                                             Zico e Cazão
 

Antes do Brusque torcias para o tricolor ou para o mais querido da Pedro Werner?
Antes eu era Paysanduano até embaixo d’água.

Como surgiu o apelido de Cazão?
Foi já na infância, os amigos começaram a chamar  de Cazão e ficou até hoje.


O que sonhavas ser quando criança?
Nasci no Maluche e vivi uns quatro anos na rua da Sociedade Beneficente, depois minha família mudou-se para a rua Nova Trento, onde vivi até aos 40 anos de idade e, naquela época de criança, qualquer lugar era bom para jogar uma bolinha, mas o meu sonho era ser motorista de caminhão.

Pessoas que te influenciaram?
Moram ainda na rua Nova Trento, alguns membros da família Sartori, que era uma família grande e tinha um genro da família que tinha um caminhão alfa-romeo; quando ele manobrava e estacionava eu achava aquilo o máximo, talvez essa influência que tive.

Primeiro/a professor/a?
Minha primeira professora foi Salete da Silva

Grandes professores?
Rocy da Luz (in memoriam), Benta Vanolli (in memoriam) e Dona Ivani ( Padre Lux)

Fale sobre sua atuação no esporte
Na juventude sempre joguei futebol. Atuei – em quase todas as equipes amadoras de Brusque – Cedrense, Floresta, Santa Luzia, Sete de Setembro (Zantão), São Paulo, Carlos Renaux, Brilhante, Boa Parada. Participei de inúmeros campeonatos na S.E. Bandeirante.Joquei por uns dez anos no veterano do Brusque e estou há 17 anos na Diretoria do Brusque F.C, aonde tive a satisfação de presidi-lo e 2002.

Em que posição atuavas?
Iniciei como zagueiro central e, no fina de carreira passei a atuar como centroavante.

Grandes dirigentes?
Zunino (Avai), Prisco Paraíso (Figueirense), Gerard Nelson Appel (Paysandu), João Paulo  Carlos Renaux).

Grandes treinadores?
A nível nacional: Muricy Ramalho, Felipão, Tele Santana (in memoriam), Vanderlei Luxemburgo e a nível local: Ernani Bela Cruz (Floresta) e Tekinha – o alfaiate (São Paulo-Rua Azambuja)

Grandes nomes no esporte em geral?
Zurico no basquetebol, Ricardo Vianna Hoffmann (dirigente do Brusque),  Danilo Rezini e o Boing no bolão –bola 16.

Grandes árbitros?
Oscar Roberto Godói e Arnaldo Cézar Coelho

O maior atleta que viste atuar?
Jairzinho, furacão da Copa de 70. Registre-se que tive oportunidade de atuar contra ele, no futebol soçaite, no Rio de Janeiro.

 Grandes atletas que viste atuar?
A nível nacional e internacional:  Edson Arantes do Nascimento, popular Pelé, Ademir da Guia, Messi, Kaka, Neyma; a nível local: Ziza, Toninho Sestren, Ayone, Beto Casagrande entre outros.

 Qual a melhor partida que assististe, indo ao campo ?
Foi a final do Catarinense entre Avai e Chapecoense em Florianópolis.

Teria lugar para o C. A. Carlos Renaux e para o C.E. Paysandu?
O futebol profissional, hoje, ficou muito caro. Para montar uma estrutura com alojamento, alimentação, documentação de atletas, viagens, arbitragens, cozinheiras, plantel, comissão técnica e outros, no mínimo importa num montante de cinqüenta mil reais mensais. Agora, vejam minha opinião, deveria sim haver uma união saudável entre as diretorias, aí sim. Um faz o social, o outro, a base e o outro o profissional. Com certeza, seríamos fortes para poder pensar num campeonato brasileiro, já que o nosso Prefeito Paulo Roberto Eccel está certo de que vai sair a Vila Olímpica.]

O que está faltando para o Brusque deslanchar?
O Brusque precisa de uma gestão que pense em estruturar o clube financeiramente. Vejo nós ganharmos títulos, vejo nós cairmos para a segunda divisão e isso acontece porque, um ano tem patrocínio e outro ano não tem. Isso ocorre porque quem patrocina são quase sempre as mesmas empresas, às vezes, nem é foco delas, mas patrocinam para ajudar. O time da cidade, o Brusque, necessita de uma receita mensal garantida para termos futebol durante o ano inteiro. Então, no meu ponto de vista, precisamos motivar o torcedor, que é nosso patrimônio maior, e ressalte-se é uma torcida apaixonada e, então, como fonte de renda,   fazer  uma carteira de uns dois a três mil sócios-torcedores para poder, pelo menos, manter o clube em evidência e tocando as categorias de base, que hoje é essencial  para um time profissional

Uma palhinha sobre a vida profissional
Quando pequeno, entre nove a dez anos de idade, vendia picolé, laranja, abacaxi, nas casas para auxiliar meu pai, depois comecei a bater tapete; aos catorze anos fui registrado na Tapeçaria do Beto Rosin; aos dezesseis, ingressei na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, como carregador de espulas; aos dezoito fui servir à Pátria, no 23 BI, Blumenau, lá, como premiação, fiz um curso de torneiro e retornei, após terminar o compromisso com o exército, retornei à Renaux. Nessa oportunidade, já na função de torneiro. Trabalhei em duas oportunidades na Renaux, fui para a Buettner, Fundição Hércules. Em 1984, fundamos a Metalúrgica Wilke (quando fui sócio), permanecendo até 1993; depois entrei em sociedade com meu irmão no ramo de comércio. Em 1997, entrei no Brusque F.C. – na época com o Ricardo Vianna Hoffmann; , também ocupei uma Diretoria da Fundação Municipal de Brusque.

Ex -Presidente da FCF e Cazão



                                  Delfin Peixoto Filho (ex- Presidente da FC) , Cazão e J.N. Zunino (Avaí)


  



Roberto Schwarz

O entrevistado desta semana é Roberto Schwarz, nascido em Brusque aos 04 de março de 1952, filho dos saudosos Adolfo Schwarz e Hildegard Correa Schwarz (Kati). Torce para  Brusque Futebol Clube e para o Vasco da Gama - RJ








 VÔLEI

Em que equipes atuou?

 Sempre joguei pela Sociedade Esportiva Bandeirante e pela CME defendendo as cores de Brusque nos jogos abertos de Santa Catarina.

Posição?

 Sempre fui atacante, jogava na entrada de rede. No vôlei pelo seu dinamismo joga-se em todas as posições.

Vitória memorável?

Houve muitas: como a vitória que tivemos no Ginásio do Bandeirante na final do estadual juvenil que nos consagramos campeões sobre a equipe do Ginástico de Joinville, mas, a mais emocionante e vibrante foi nos jogos aberto de Criciúma, quando derrotamos a poderosíssima equipe de Chapecó, que tinha seu elenco jogadores recrutados no Rio Grande do Sul, e dois deles eram jogadores da seleção brasileira de vôlei na época.

Derrota que ficou atravessada?

 Contra essa mesma equipe de Chapecó, que por ironia do destino caiu em nossa chave já em seguida, aí lutamos muito, mas perdemos de 3 a 2.

Grandes atletas com atuou a favor e contra?

Destacaria a favor - É difícil nominar, pois todos eram muito bons, mas, deixo alguns nomes: Badão, Pipa, Édio Sens, Valmir Venturelli, Gilmar Appel, Arno Eberle, Nilton Rossini, Mauro Maffezzolli, Ingo Lauritzen.

Contra: Badeco, Romeu e muitos outros. O Romeu era o mais alto jogador da época, não era fácil jogar contra ele.

Títulos?

Campeão estadual juvenil e medalha de bronze nos JASC de Joinville

 Bons técnicos? 

Bruno Appel (China), Borbinha, Ricardo, Ivo Ribeiro.

Um bom  dirigente?

 Nelson Spoganicz,

Bons árbitros? 

Tiveram muitos, mas, entre todos o melhor era o DIAS, ele tinha muita personalidade ao apitar    

FUTEBOL E FUTEBOL DE SALÃO

No futebol, atuou no Brucutu?

Sim, por mais de 15 anos vesti a camisa 9 do BRUCUTU.

 O que lembras com carinho do Brucutu?

O BRUCUTU era um grupo eclético no esporte, tinha Bolão, futebol, futsal e bocha. Do BRUCUTU ficaram boas lembras, grandes e duradouras amizades. Hoje sinto saudades daquele tempo, quase todo final final de semana tinha algum evento.

 Em que lugar ficava o Brucutu?

Quando entrei na equipe a reunião ocorria no Caça e Tiro Araújo Brusque, depois migrou ara a Sociedade Beneficente na Avenida Primeiro de Maio 

 Quem integrava a equipe?

Jorge Bianchini,Euclides Boing, popular Quidinho, Lindolfo Klabunde, Antônio Hartke, Guido Ristow, Toninho Scharf, Dapi Maffezzolli, Lourival Augusto Wandrei, Vilson Bruns (que revezava no gol com o Zéca Petermann) e outros.

Quais eram os tradicionais adversários?

Não existiu tradicionais adversários, cada um marcava um jogo com alguma equipe conhecida da época e lá íamos nós para os enfrentamentos. Alguns clubes contra os quais chegamos a jogar: Guarani, Guabirubense e as associações das empresas, alguns nos bairros, tinha o time dos Frateres do convento que enfrentamos. Um dia  fomos convidados para jogar com o  Tupi de Gaspar 



                                                              S. E. Bandeirante
                Mazinho Morelli, Márcio Belli, Pereirinha, Norberto Rosin, Valmir Vanturelli, Borbinha e Roberto Schwartz.



                                                                       
                                                      Brucutu - Futebol de Salão:
Lourival A.Wandrey, Zeca Petermann, Guido Ristow, Quidinho, Dapi Maffezzolli,  Roberto Schwarz, Jorge Bianchini


Borbinha, Édio Sens, Badão, Edgar Pastor, Silvio Tormena, Valmir Vanturelli e  ?.

Agachados: Pereira, Ingo Lauritzen, Zink, Pipa, Roberto Schwarz, Jarbas. O massagista  ?,





                                                  
Idos de 1990 - Brucutu
Em pé: Quidinho, Heleno Gamba, Wlson Bruns, Lourival A. Wandrey, Zéca Petermann,  Adalberto Becker e Guido Ristow;
Agachados: Fernando, Dapi, Jorge Bianchini, Beto Schwartz e Tico Costódio 



                                                Brucutu:
 ? , Euclides Boing, conhecido como Quidinho, Zeca Petermann, Heleno Gamba, Isaias Dalago, Toninho Scharf, Dapi Maffezzolli, Jorge Bianchini, Roberto Schwarz, José Manoel Francisco (Zequinha) e Lourival A. Wandrey






com o filho Rafael Albani Schwarz





segunda-feira, 21 de setembro de 2020

José Adair Cusdódio, popular Tico

 Filho de José e Maria Habitzreuter Costódio; natural de Brusque, nascido aos 18.09.46. São em três irmãos: Jorge, Maria Bernadete e José Adair. Cônjuge: Ivone Coelho Costódio, nascida aos 30.10.50 e casados em 18.03.72; dois filhos: Evandro e Junelene. Torce pelo Paysandu, São Paulo  e Botafogo.


Idos de 80/81 - Evandro com 9 anos
Torce pelo Botafogo, Paysandú e Brusque



Uma palhinha da vida profissional


Iniciei minha vida profissional como tecelão, permanecendo até 62, depois fui para o Samae, de 69 a 89, quando abri o Aviário Tico-Tico.

Em que posição atuava?



Meia esquerda.


Que clubes defendeu?



Botafoguinho (seu João), Nacional, Paraíso, Brurucutu (no futebol e na bocha), Carlos Renaux, Paysandu, Usati e Tupi de Gaspar, encerrando minha carreira  - aos 35 anos – na Associação Paulico Coelho.


Títulos levantados?


Campeão da LDB, defendendo o Nacional; Bi da AFAB, pela Associação Paulico Coelho e, também, o campeonato da LDB, defendendo as cores do Santos Dumont.


Melhor partida que atuou?


Foi num derby brusquense, atuando pelo Paysandu e, olha que perdemos por 2 x 0.


Gol inesquecível?


Foram na verdade três gols: no jogo Tupi e Palmeiras (Blumenau) em que balancei a rede duas vezes e um pela Associação Paulico Coelho contra a Credivappe.


Grandes atletas amadores?


Entre outros, destacaria: Antônio Zimmermann, Inácio Moresco, Lauro (in memoriam), Raul Gohr, Joel Amorim, Luizinho Fantini, Osmar –Nene – Ristow, Nelsinho e Aroldo Imhof, Hélio Simone (in memoriam), Zô Amorim e Nelson Bertolini.


Grandes atletas do Carlos Renaux que viu atuar?


Entre outros, cito: Afonsinho, Arno Mosimann, Teixeirinha, Petruschy e Agenor.


E do mais querido?

Julinho Hildebrandt, Godeberto, Heinz, Chico Appel, Kussi, Nego Kuhnn e Dino.


Grandes treinadores?

Paulino Marcelino Coelho, entre outros na Associação Paulico Coelho, CACR e C.E. Paysandu, Itamar Montressor (in memoriam), Dirceu Mendes (no Paysandu e no Tupi de Gaspar) e o Capitão Osmar Manguilhotti (no CACR).


Dirigentes?

Bilo e Arno Gracher.


Fatos marcantes?

O nascimento de Evandro e Junelene; ter encontrado Ivone, minha esposa; os títulos levantados pelo Santos Dumont, Nacional e pela Associação Paulico Coelho; Copa do Mundo de 70, primeira copa assistida pela TV.


Nacional 


Paulico - Bi campeão 80/81



Mini copa campeão 1982
Em pé: Paulico, Luizinho, Vado, Indio, Pelé, Joel, Zen e Pubi Amorim;
Agachados: Altair, Dada, João Daláo, Tico Costódio, Pinga e Idélcio (massagista)

                                             Idos de 1967 no Paysandu - Tico e Marinho Vieira 






C. A. Carlos Renaux

Em pé: Hélio, Adelfo, Nego Kuhn, Bijo, Cacá e Merízio

Agachados: Mario Vinoti (Massagista),Tico Costódio, Acir, Vinícius e Zé Carlos 

Falecidos na foto do Renaux: Hélio Simone goleiro, Mario vinotti, José Carlos natividade, 

Vinicius Barbosa, Acir   popular sonera e Merizio



Idos de 1967 – C. E. Paysandu:

Em pé: Minela, Quidinho, Marinho, Aroldo, Ari e Guido

Agachados: Mica, Batista, Tico Costódio, Alone e Nilo





Paulico idos de 80/81 - Hélio e Tico 

Idos de 1990 - Brucutu
Em pé: Quidinho, Heleno Gamba, Wilson Bruns, Lourival A. Wandrey, Zéca Petermann,  Adalberto Becker e Guido Ristow;
Agachados: Fernando, Dapi, Jorge Bianchini, Beto Schwartz e Tico Costódio 

                                                                Paulico 1982







Paulico 1981 



Nacional 1964



quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Marciano Leoni

 O entrevistado desta Semana é Marciano Leoni, atualmente Secretário de Esportes, Cultura e Turismo de Botuverá – nascido em Ourinhos/Botuverá  aos 18 de junho de 1974;  filho de Leomar e Zulma Leoni; vascaíno

 

 

                                     Secretário de Esportes, Cultura e Turismo de Botuverá

Como foi sua trajetória nos esportes?

Sempre pratiquei esportes, contudo noventa por cento foi no futebol

 

Equipes em que atuou?

Atuei por várias equipes: Ourinho, União, Águas Negras, Gabiroba, Figueiras e no futsal nos Leonis (time de irmãos).

 

Posição?

Sempre atuei no ataque... como centroavante

 

Vitória Memorável?

Foi a vitória, nos idos de 2004, contra o Ourífico. Na partida de ida perdemos por 3 x 1 e no retorno, em Águas Negras vencemos por quatro a um.

 

Gol inesquecível?

Foi nessa partida mencionada, quando anotei três gols, sendo o último foi de maior importância porque consolidou a vitória e o título. O gol surgiu numa bola lançada pelo Marciano Vitorino, entrei na área driblei dois adversários e na saída do goleiro balancei as redes.

 

Derrota que ficou atravessada?

Foi a partida realizada nos idos de 2007, se não me falha a memória, uma final contra o Grêmio realizado no estádio do Gabiróba,  que mesmo favoritos, perdemos.

Títulos?

Só não fui campeão no Ourinhos 

Grandes atletas?

Almir cabeça de área do Águas Negras, Nildo meio campista do União;  Aumari meio campista do Flamenguinho, Valtinho e Landinho atacantes, respectivamente do Grêmio e do Bandoleiro

 

Grandes Goleiros?

Júnior Merízio do Águas Negras e Moacir Maestri do Flamenguinho

 

E o Tóvo (Cristóvão Maestri) ?

Também foi bom goleiro

Por que o esporte Amador decaiu tanto?

Devido à internet, tudo que acontece hoje em dia ...o pessoal ... antigamente só jogava bola, agora tem internet... tem tudo... a gurizada só quer ficar em casa... no computador... no celular  e o futebol fica para escanteio né?

para finalizar?

 Só sei que isso vai me fazer muita falta quando não poder mais correr atrás de uma bola

Como Secretário de Esportes, Cultura e Turismo?

Tudo dentro da normalidade, com acertos e erros. Há 3 anos no cargo e tendo a contribuição no planejamento e nas atividades  do Jefferson Mariani (Diretor



                                                           com o filho  Jorge que segue os passos do pai




Vascaíno 





Com o pai Leomar

com o Pelé



Vascaíno roxo 



13 irmãos



                                       Marciano recebendo o troféu das mãos do pai Leomar



Em pé: Marciano (segundo), Sérgio (penúltimo)
Agachados: Alcir (primeiro), Vitorino (segundo)Nenêe (quarto), Júnior (quinto), Mário(sétimo










José Luiz Colombo, Alesc  Sandro Venzon e Marciano Leoni

Humberto Torrezani, popular Beto Torrezani - no prelo

 

O entrevistado desta semana é Humberto Torrezani, popular Beto Torrezani - nascido em Brusque, aos 07.07.47, filho dos saudosos João e Francisca Torrezani; casado com Sueli Dell’Antônia, com a qual tem uma filha: a advogada Maria Cristina; torce pelo CACR e C.R. Flamengo.

Sonho de criança?

Sempre pensei em ser barbeiro.

Você ainda mantém amigos da época da infância?

Sim, todos aqueles que jogavam futebol naquela época, inclusive você.

Equipes em que atuou?

Na verdade só atuei pelo América F.C. do Steffen. Mais tarde, atuei com o pessoal da Fiação Renaux nas promoções que eram feitas.

Posição em que atuava?

Atuei na lateral direita e como quarto zagueiro.

Quais o clubes que existiam?

Bom, o América F.C.(Steffen), 14 de junho (Bateas), São Paulo (Rua Azambuja), Guarani, Santa Luzia, Sete do Zantão, Fluminense, Vasquinho, Floresta, (ambos da Rua Nova Trento) Santos Dumont, Cruzeiro (Figueira), São Luiz.

Qual era o maior rival do América F.C.?

Ah, o São Luiz! Cada vez era um Deus nos acuda.

Grandes atletas na época?

Entre outros destacaria, no América: Aderbal Tórmena, popular Balinnho, Beto Steffen, Marcelino Pereira, Harry Steffen, Pedrinho Steffen, Orides Carminatti, Tito Tórmena, você. (Eu? Só por que estou entrevistando? Não, você foi um grande goleiro.), e Jair (também goleiro); Santa Luzia: Osmar Ristow, Marcola, Nica, Caracas; Guarani: Mica Mattiolli e Zélis (in memoriam); São Paulo: Ziza e Nenê Polícia ; São Luiz: Deba, Calito, Mário Zimmermann (in memoriam); 14 de junho: Lico e Reni; Floresta: Batista e Chico Souza

Grande Dirigente?

O saudoso Werner Régis

Árbitros?

Destacaria, entre outros: Alvir Renzi, Valmir Rensi, popular Bigo, Mãozin’ha, Getúlio.

Vitória memorável?

Foi a decisão do futebol amador entre América F.C. e Fluminense, no estádio Augusto Bauer, quando vencemos por 3 x 0.

Derrota que ficou atravessada?

Foi numa partida pelo campeonato contra o São Luiz. Vencíamos por 2 x 0 e o São Luiz virou para 3 x 2, eliminando nossa equipe.

Títulos?

Foi o campeonato mencionado acima, quando sagramo-nos campeões invictos ao derrotar o .Fluminense no estádio do Clube Atlético Carlos Renaux.

Tem lugar para o tricolor brusquense e para a equipe esmeraldina?

Lugar até tem. Mas é muito difícil para se manterem. Acho difícil para as duas equipes.

Qual a melhor partida que assistiu?

Foi CACR x Metropol. Lembro que o Renaux vencia, mas o Metropol, com aquele timaço, virou e venceu.

Por que o Futebol amador perdeu espaço?

Acredito que a juventude frente a inúmeras alternativas optou por não praticar futebol.

A iniciativa da Administração municipal em organizar o campeonato amador poderá recuperar a mística do futebol amador existente na época de nossa juventude?

A iniciativa é válida, não sei se chegará a tanto de recuperar a mística, mas é um incentivo.

E a bocha?

Pois é, também perdeu o apelo. Gostaria de ressaltar que outro dia fui na Sociedade Pinheirinho, e assisti 6 garotos- lá de Poço Fundo - na cancha, olha e como jogavam bem!

 

Como foi sua trajetória profissional?

Iniciei na Indústria Renaux, como mascate na espularia, tendo permanecido por uns quatros anos, em seguida fui para a Cia. Schlosser, iniciando na mecânica e, posteriormente, na montagem de pentes fixos e circulares de penteadeiras. Depois fui para a Tecelagem São Luiz1 (Adriano Schaefer) e, por último, na Fiação Renaux, como encarregado de Juntadeira, laminadeira, Penteadeira e Passador, permanecendo por 21 anos. Aí, obtive o benefício previdenciário e fiquei ainda trabalhando por mais 6 anos.

Algum curso de aprimoramento técnico?

Sim, fiz o curso de contramestre no Cetiqt, Rio de Janeiro

 

Anselmo Paza

 

O entrevistado desta semana é ANSELMO PAZA - filho de Augusto e Adelina de Modesti Paza; natural de Brusque, nascido aos 10.11.29. São em onze irmãos: Otávio, Olindina,Olga, Lídia, Clara, Anselmo, Lauro, Alaíde, Paula,  Odete e Antônio

Cônjuge: Umbelina Maria  Gianesini Paza, casados aos 17.01.53;
cinco filhos: Lígia Maria , Rosana, Sílvio Antônio, José Luiz e Ana Maria;
Sete netos: Carina Catiana e Carla Graciella (Lígia), Clísia Helena (Rosana), Lariane e Jaqueline (Ana Maria e Carlos Roberto Pruner), Thiago Antônio (Sílvio Antônio) e Gabriele Taís (José Luiz);
Quatro Bisnetos: Vinícius e Sofia Helena filhos  de Clicia Helena,
Henry Fischer e Vitor Fischer   filho de Carla Graciella.
Torce para o Paysandu e Vasco da Gama.



Como foi sua infância e Juventude?

Auxiliava meus pais na lavoura, ia muito o tio Júlio, jogava bola, ia à Escola e, na juventude, jogava futebol, dançava e namorava.

Em que equipes atuou?

Iniciei aos 12 a 13 anos nas peladas, fui para os juvenis do Paysandu e depois para o Operário e, depois, para os aspirantes do Paysandu, tendo ficado suplente dos titulares.

Zagueiro?

Usava a número 5, naquela época, diziam centro-médio.

Qual o perfil de Anselmo?

Eu jogava futebol com alegria e era mais clássico.

Além do América, que outras equipes existiam?

Operário, América F.C.(Steffen), União (Santa Terezinha), Guarani, São Pedro (o time do Imhof), Aymoré, Catarinense (que depois passou a ser Guabirubense).

Entre que clubes ocorria a maior rivalidade?

A maior rivalidade era entre o Operário, Guarani e União.

Vitória inesquecível?

Foi na partida realizada em Pomerode, quando perdíamos por 1 x 0 e viramos por 2 x 1, foi emocionante.

Derrota atravessada?

Foi para o Guarani, no estádio Augusto Bauer, perdemos a decisão da segunda divisão.

Grandes atletas?

Antônio Paza, Vidinho, Lauro Paza, Hercílio Ristow, Constantino, Nelson Olinger, Mário Zimermann, Otávio Constantino, Nego Kuhn, Heinz Appel, Chico Appel, Irineu Gonzaga, Olegário Rosin, popular Cachaça, Orlando e Wilimar Ristow.

Grandes dirigentes?

João Miguel, Angelo de Modesti, Arthur Jacowicz, o popular Polaco, Arthur Appel (in memoriam), Armando E. Polli (in memóriam).

Grandes treinadores?

João Schmidt e Nilton Manguilhotti.

Cenário do futebol em Águas Claras : Por que e como acabou o Operário?

Parou por falta de interesse de dirigentes; na época dirigia os destinos do operário o Jordino Amorim, ele foi embora, e o saudoso Ivo Groh ficou dirigindo... no fim faltou liderança para manter o clube.

Uma palhinha da vida profissional?

Trabalhei na lavoura com os pais, aos 14 anos ingressei na Renaux, permanecendo por 30 anos. Ao mesmo tempo – nas folgas- trabalhei como garçom por mais de 15 anos e, após a aposentadoria, trabalhei na construção civil.

Qual o perfil do bom garçom ?

Ter educação, atender bem, não dar atenção aos comentários que ouve dos clientes.

 



                                                             idos de 1951 -  Operário
Em pé:  IRINEU SCHIMIT (treinador),  HELMUT SCHULEMBURH.,  AUGUSTO LUSOLI , - ANSELMO PAZA.,
 VALDEMIRO ROSIN (PUPI), IVO GHROH (Presidente do Clube)

 Agachados: HERCÍLIO RISTOW, JULIO DE MODESTI, PAULO LIMA, ANSELMO MODESTI, LAURO PAZA