Jogava
futebol com a molecada e iniciei aos nove anos , trabalhando em corte de malha,
para fazer tapetes, numa malharia no Maluche; também freqüentei a escola,
cursando até a oitava série. Também, gostava de pescar.
Sonho de criança?
Meu
sonho era ser jogador de futebol.
Equipes em que atuou?
Iniciei
na molecada do Maluche, treinei no Paysandu e atuei pelo Nacional, Santa Luzia,
Cerâmica Reis, Guarani, Ferroviário (rua São Pedro), e América F.C. (Steffen).
Posição
em que atuava?
Atuava
sempre na frente, como meia ou ponta direita; detestava atuar pela esquerda.
Só no futebol de campo?
Não,
também atuei no futebol de salão, em campeonatos do Sindicato do Comércio.
Trabalhava na Prosdócimo e atuava pelo Eletro Rádio Mark. Cheguei a ganhar a ‘
chuteira de ouro’ por ter sido o artilheiro
com 36 gols, sendo que Israel Venturelli anotou 34. Foi um
campeonato com 18 equipes.
Vitória memorável?
Foi
a partida contra o Ferroviário, inclusive abria a contagem na decisão da Liga,
depois o Ferroviário empatou e nos penaltis levantamos o caneco.
Derrota que ficou atravessada?
Foi
numa partida realizada no campo do Paysandu, vencíamos por 2 x 0 e acabamos
perdendo por 4 x 2. Não lembro bem se foi contra o Olaria ou Nova Brasília.
Gol inesquecível?
Foi
um gol olímpico, na partida amistosa entre o Cerâmica Reis contra o América.
Títulos obtidos?’
Entre
88/89 até 92 fui Tetra Campeão, fui campeão pelo Santa Luzia, Guarani,
Ferroviário e América (Steffen). O legal
ao levantar o título pelo América foi que um mês ficamos campeões e noutro mês, o Brusque foi campeão
catarinense.
Grandes atletas com quem atuou?
Entre
outros, destacaria: Santa Luzia: Ricardo Hoffmann, o saudoso Edson Cardoso e
Jairzinho; Guarani: Vitnei dos Santos, Ico e Jair; Ferroviário: Gerson,
Alemãozinho e Nilton Reis; América F.C.: Vaíca, Edilson e Edmilson; Cerâmica
Reis: Vaninho, popular Cachaça, Célio Cuchi e Valcir Vailatti
Por que o futebol amador perdeu a graça?
Muita
política, depois pagavam alguns jogadores, outros não.
Grande dirigente?
O
saudoso Gentil Pereira.
Grande treinador?
Euclides
Maurici, popular Guido.
Árbitro?
Sílvio
Theodoro da Costa (in memoriam) e também o Chiquinho Fagundes.
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