O entrevistado desta semana é Valmor José Vechi, conhecido Juca Vechi; nascido em Brusque aos 17 de março de 1958; filiação Irene Maria Moritz Vechi e Gregorio Walmor Vechi
Torce para que
equipes?
Sempre fui torcedor do CACR, Santos e Vasco, porém com a criação
do Brusque Futebol Clube aprendemos a torcer pela equipe da nossa cidade, que
por sinal atravessa um momento glorioso e tomara que continue nesse caminho.
Como foi sua trajetória esportiva?
Inicialmente gostaria de informar, que sempre fui atleta amador
e que a grande maioria do tempo joguei futebol de salão, hoje Futsal.
No salão joguei em diversas equipes e na seleção de Brusque
em diversos jogos abertos.
A equipe da Casa Avenida (juvenil) fomos tri campeões da
cidade e tínhamos uma equipe muito forte, formada por Ganso (goleiro), Juca,
Diquinho Appel, Assis, e o pivô se revezavam Mauro e Jorge Cherem.
Com esta base posteriormente formamos muitas outras equipes,
como
escritório Hadir, Jornal O Município e disputamos muitos
campeonatos municipais.
Na época de juvenil disputávamos também campeonatos
estaduais, promovidos pela FCFS, sempre com boa participação.
O que lembra como
positivo dessa época?
Nesta época o grande treinador do juvenil do CACR, Afonso
Schmidt, acompanhava diariamente os jogos na Fideb e por diversas vezes me
convidou para jogar de Centro avante na equipe juvenil do CACR, acredito ter
sido em 1974 e joguei com ele e depois com o saudoso Mário Vinotti até que a
idade permitiu.
Atuou em que equipe
do futebol amador?
Depois fui convidado para jogar também como centro avante,
na equipe do Sete de Setembro, do bairro Zantao, onde joguei por cinco ou seis
anos. Era uma equipe muito forte, liderada pelo saudoso Osmar Ristow, técnico
Hélio Severino e presidente Bartolomeu Siegel.
Equipes tradicionais
na época?
Disputávamos o campeonato municipal promovido pela LDB,
contra outras tradicionais equipes: Angelina, América, Guarani, Paquetá,
Cedrense e especialmente a equipe que também era muito forte na época do
Brilhante.
Títulos?
Jogando pelo Sete de Setembro, conseguimos ser campeões e
vice em dois anos consecutivos e nas duas oportunidades enfrentando na final a
equipe do Brilhante no estádio Augusto Bauer com grande plateia assistindo aos
jogos.
Gol inesquecível e vitória
memorável?
No ano em que fomos campeões, vencemos o jogo por 1x0 com
gol anotado por mim. Acredito que tenha sido o gol mais importante de
minha carreira.
Derrota que ficou
atravessada?
No ano seguinte, perdemos a final na disputa de pênaltis e
acho que esta foi também minha maior frustração como atleta.
Treinador
Destacaria aquele que me levou para jogar no juvenil do
Renaux: Afonso Schmidt
Acredito muito que o mais importante em todo este tempo
dedicado ao futebol, não foram as vitórias ou as derrotas mas
inquestionavelmente o grande número de pessoas e amigos que conheci e até hoje
procuro preservar.
Em pé: Ganso, Tatu, Carlos
Constantini, Sérginho, Zanon e Jonas
Agachados:
Juca, Luiz Carlos Ristow, Mauro, ? e Osmar Ristow
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