quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OS 30 CIDADÃOS HONORÁRIOS DE BRUSQUE

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Cidadãos honorários de Brusque

Na Administração Carlos Moritz
  • Osvaldo Rodrigues Cabral – Escritor e Historiador - em 1958
  • Dom Afonso Niehus – Reitor do Seminário Menor de Azambuja – em 1959
  • Mário Pinotti - Ministro da Saúde – em 1959
  • Dom Joaquim Domingues de Oliveira – Arcebispo Metropolitano – em 1959
  • Jorge Edgar Ritzmann – Promotor Público da Comarca – em 1960
  • João da Cruz Steep – Padre – em 1960
  • Antônio Teixeira Dias - em prol das boas e justas causas da coletividade brusquense – em 1960
  • Raulino Reitz – Padre - pelos relevantes serviços prestados à coletividade municipal – em 1960
  • Wilson Santos - pelos relevantes serviços prestados à coletividade municipal – idem 2m 1960
  • Irmã Ludgera Thauren – idem – em 1960
  • Júlio Reinoldo Hildebrand – idem – em 1960
  • Leopoldo Germer – Professor – idem – em 1960
  • Walter P. Piazza - idem em 1960
  • Horáclito Brusque – Representante da família Brusquense - em 1960
Na Administração Cyro Gevaerd:
  • Guilherme Kleine - Cônego – em 1962
  • João Batista Martins – Presidente da Câmara – em 1962
  • Antônio Carlos Konder Reis - em 1964
  • Erich Walter Bueckmann – em 1965
  • Francisco Roberto Dall'Igna – em 1966
Na Adminsitração Antônio – Néco – Heil:
  • Paulo Konder Bornhausen – em 1967
  • Ivan Mattos – em 1969
  • Orlando Gabriel Zancaner – em 1969
Pela Câmara de Vereadores – na Presidência de Osmar Ristow:
  • Dorvalino Eloy Koch – Padre – em 1998
  • Laudelino José Novaes – em 1998
  • Celso Westrupp - em 1998
  • Mário Vinotti – em 1998
  • João José Leal – em 1998
  • Evaldo Moresco – em 1998
Pela Câmara de Vereadores na Presidência de Valdir Baumgartner:
  • José Celso Bonatelli – em 1999
  • Regina Schlosser – em 2000
  • Publicado em A VOZ DE BRUSQUE - 10.02.2001
Agraciados com o título de Cidadão Honorário por DL = Decreto legislativo:

2001
DL 3 – Nildo Teixeira de Melo
DL 4 – Monsenhor Valentim Kock

2004
DL 1 – Lindolfo Weingartner – Pastor
DL 2 – Nélio Roberto Schwanke
DL 3 – Jorge Romeu Dadam

2005
DL 8 – Antônio W. Moser, Ascânio Sedrez, Eloy M. de Souza, Heraldo J. dos Santos, Euclides J. Lopes, Juarez Piva, Libetrau Paulo Eccel, Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli, Paulino M.Coelho, Norma H. Archer, Edmeé Novaes Vidotto, Walter de Oliveira, Antônio A. Bado, Vinícius J. Bado, Waldemar J. Duarte, Marco Antônio Pizarro Silveira, Sidney Marin, Luiz Carlos Ferraz, Lauro de Marchi, Vanderlei Rogério Limas e Nivaldo Carvalho

2008
DL 1 – Luiz Henrique da Silveira
DL 2 – Ciro Marcial Roza
DL 3 – Dagomar A. Carneiro
DL 5 – Severino F. Fialho
DL 6 – Mário Pessoalmente
DL 7 – Walfredo M. Vale
DL 8 – Aurinho Silveira de Souza

2009
DL 2 – Francisco Simas
DL 4 – José Mauro de Goes Lima

2010
DL 1 – Alonso Moro Torres
DL 2 – Winiton Maluche
DL 3- Antônio W. Mariani
DL 4 – Luiz Elias Valle
DL 5 – José Carlos Loos

2011
DL 6 – Edemar Leopoldo Schlosser
DL 7 – Antônio Ogliari
DL 9 – Odóreo Martins

2012
DL 4 – José Gamba Júnior
DL 5 – Alvino Introvini Milani
DL 7 – Edson Manoel da Silva
DL 8 – Nelson Cadore
DL 9 - Tiraju Trindade

2013
DL 4 – Antônio Prim
DL 6 – Cláudio S. Schaefer
DL 7 – Souvenir Gracioso Silvestre
DL 8 – José Luiz Cunha





Em meio as comemorações dos 153 anos de Brusque - entrega de títulos de Cidadão Honorário.
Na ocasião, os brusquenses de coração Antônio Prim, Pastor Claudio Schefer, Elizete de Souza Félix, Helena Dias e Souvenir Silvestre

o cidadão José Luiz Cunha (Bóca Cunha), receberá a homenagem no próximo ano, pois não poderá participar da solenidade, em decorrência de uma viagem pré agendada para a mesma data.

 
Comemorações do Aniversário do Município que completa 152 anos
Seis membros da comunidade serão agraciados este ano com o Título de Cidadão Honorário. A empresária, Terezinha Heiderscheidt Tholl, o médico, Edson Manoel da Silva, Padre Alvino Introvini Milani, os empresários Nelson Cadore e Tiaraju Trindade e o Capitão José Gamba Júnior, do Corpo de Bombeiros de Brusque.

2014 - sessão de 15.07.2014
3) projeto de decreto legislativo nº 02/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Izaias Otaviano.
4) projeto de decreto legislativo nº 04/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Edemar Luiz Aléssio.
5) projeto de decreto legislativo nº 06/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Jonas Oscar Paegle.
6) projeto de decreto legislativo nº 07/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Ademar Aureliano Duarte.
7) projeto de decreto legislativo nº 05/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Nelson Zen Filho.
8) projeto de decreto legislativo nº 08 /2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor Wolney Carlos Loeff.
9) projeto de decreto legislativo nº 09/2014, que “concede título de cidadão honorário” – senhor José Antonio Gonçalves Rios

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sebastiana de Souza Cardeal

  Sebastiana de Souza Cardeal 

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SEBASTIANA DE SOUZA CARDEAL: Filha de Francisco Antônio de Souza e Maria Duarte de Souza, natural de Brusque, nascida aos 05.02.33. Uma apresentação
Sou primogênita de uma família de 12 filhos ( 3 já falecidos), pais semi-analfabetos, família modesta, com baixo poder econômico, sou casada há 53 anos e 9 meses com Alfredo Cardeal, tenho 9 filhos ( 2 homens e 7 mulheres) e 12 netos. Formada em Filosofia, Pós-graduada em Administração Escolar e Fundamentos Educacionais, tenho, também, licenciatura curta em Teologia.

Primeira professora?
Como primeira professora tive Dona Cecília Kunitz Contesini, no Colégio Santo Antônio, hoje, Colégio São Luiz.

Como iniciou a formação?
Cursei Magistério – ensino médio – já casada, com 4 filhos, e, a faculdade com 42 anos. O mundo deu muitas voltas em minha vida. Ressalte-se, que a minha insistência em estudar, fez cair barreiras, referências e mitos da cabeça de meus pais.

Como foi a sua infância e juventude? E a estréia no magistério?
Tive uma infância rica em valores, apesar das dificuldades financeiras. Com 12 anos fui trabalhar em serviços de indústria até aos 18 anos, para colaborar com as despesas da casa. Uma experiência fantástica. Nunca faltou solidariedade, fraternidade, ajuda mútua, laços de afeto e amor. Guardo como aspectos positivos dos meus pais. Aos 18 anos entrei no Magistério, como estreante , meu trabalho foi na Escola Padre Vendelino Wiemesm na localidade de Cedrinho.

Sebastiana educadora e as realidades vividas?
Permaneci na Escola Padre Vendelino por 19 anos, sendo 12 como alfabetizadora – minha paixão. Gosto de dizer – ser professor não é tarefa fácil. Menos quebra-galhos ou bicos para alguém. Isto nem na minha época, menos ainda, para a atualidade. Tenho consciência das diferentes realidades vividas na educação. Era preciso crer para ensinar. Aliás, um pouco mais amar e crer para melhor ensinar. Porém, sabemos perfeitamente que o ato de ensinar é ato de amor. Como é difícil compreender tudo isto se nós professores temos problemas parecidos aos dos alunos, sem conseguir resolvê-los: quem ama educação, faz educação.

Respira educação?
Vivi 40 anos com educação: História, Geografia, Religião, Moral e Cívica e OSPB. Trabalhei com primeira e quarta séries, Escola Isolada e primeira a quinta e oitava séries no Ensino Fundamental. Fui auxiliar de Direção, Secretária, Orientadora Pedagógica nos Municípios de Brusque, Botuverá e Guabiruba, Supervisora e Diretora de Escola. Recebia-se pouco ou nenhuma formação. Era preciso buscar informação e formação. Não me acanho em dizer, que a educação para mim, operou uma transformação. Mudou a temperatura do meu sangue e o prazer da vida.

Hoje?
Hoje, as contribuições da informática e a automação criaram um cenário de competição. A educação pede professores com habilidade e inovação constante, para que o Professor se iguale aos alunos.

Pensou em desistir em algum momento?
Sempre me senti precoce como mulher. Sem apoio familiar para estudar e trabalhar. Desde 1945, fui à luta. Houve momentos de desânimo, porém enfrentei. Comigo tenho sempre em mente: “quem sabe onde quer chegar, escolhe o caminho certo e o jeito de caminhar”. Lutei!

Grandes nomes na educação?
Paulo Freire, Marilena Chauí, Leonardo Boff, Pierre Fuster e Ivan Illic.

A mulher trabalha por necessidade ou para ser independente?
A mulher trabalha em primeiro lugar por uma realização pessoal. Ela se sente gente. Faz bem. A independência é coisa importante. Quem gosta de mendigar? Ninguém. Sem deixar de lado a necessidade dos dias de hoje. Vamos juntar realização, independência e necessidade. A mulher deve trabalhar sim. É valorização pessoal.

A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Os avanços confundem liberdade responsável com libertinagem. É preciso equilíbrio para sobreviver numa sociedade machista. A luta da mulher que sabe e já se entrega a promiscuidade é resultante de dois fatores: primeiro, faltou maturidade e equilíbrio e em segundo, de outro lado, o machismo da nova sociedade ainda é acentuado, em ver a mulher pejorativamente. Falta respeito.

O casamento ainda é válido?
Acredito que no casamento com respeito, fidelidade, amor e tolerância , sem estes ingredientes é difícil conviver.

Lazer?
Quando posso viajo para visitar os filhos distantes.

Recomeçaria tudo novamente?
O trabalho e o estudo foram marcos da minha vida. Começaria tudo de novo.

Finalizando?
Para muitos possa parecer um vôo de fantasias. Digo que não. É o encanto que muitos ainda não descobriram.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Matéria publicada na semana de 16 a 30 de dezembro de 2006.

Antônio Cervi

Entrevista Antônio Cervi

O entrevistado da semana é o ex Diretor Executivo da Acibr e ex Secretário Municipal de Finanças Antônio Cervi, nascido em Brusque aos 11.10.33, filho de Ernesto e Francisca Cervi, casado com Vera Maria Gartner, com a qual têm 5 filhos: André Luiz, Juliano, Juanita, Ana Lúcia e Marcos Antônio, torce pelo tricolor brusquense (Carlos Renaux) e pelo tricolor das laranjeiras (Fluminense)
Nosso entrevistado Antônio Cervi com a família Juliano, Andrè Luiz, Marcos Antônio, Juanita (Enzo), Ana Lúcia (André), Vera Maria e Dr Antônio Cervi.
O que o Sr sonhava ser quando criança?
Sonhava ser professor
Ainda conserva amigos da infância e juventude?
Sim, ainda conservo.
Pessoas que influenciaram?
Tive influências de meus pais, de Raul Schaefer, do Padre João da Cruz Steep e do Padre Orlando M. Murphy
Quais os eventos mundiais tiveram maior impacto em sua vida durante a infância e a juventude?
A segunda Guerra Mundial
Escolaridade e como era a escola quando você era criança?
Cursei o Primário e o Complementar no Colégio Santo Antônio, o Normal no Luiz Augusto Crespi (Feliciano Pires), Escola Técnica Comercial no São Luiz e Direito na Furb. O Santo Antônio era um colégio particular e era administrado pelas freiras da Divina Providência. Não se limitava as matérias curriculares: tínhamos aulas de canto, religião, desenho, de cultivo de hortas e frutas.
Quais eram suas melhores e piores matérias?
As melhores eram História e Matemática e a pior, Português
De que atividades escolares e esportes participava?
Participava no futebol
Primeiro/a Professor/a?
Foi a Irmã Konetrude
Grandes Professores?
Destaco a Irmã Ludgera e o Padre João da Cruz Steep e o Orlando M. Murphy
Em que gestões exerceu cargo de Diretor Executivo da Associação Comercial e Industrial de Brusque (AciBr)?
Nas gestões de de Ingo Fischer e Aliomar Luciano dos Santos.
O que pode ser realçado nesse período?
Fui responsável, entre outras iniciativas, pela modernização dos equipamentos de informática da entidade e coordenação da programação alusiva aos 75 anos de fundação da AciBr, que ocorreu em 2009, além da posse da diretoria para o biênio 2009/2011. Administrei nesse período as finanças da construção de Centro Empresarial bem, como, a transferência das instalações da associação para o centro empresarial.
Participou ativamente das Diretorias da entidade desde 1966?
Sim, fui Secretário nas gestões de Carlos Cid Renaux, Érico Contensini e Hylário Zen
Ayres Gevaerd foi o grande idealizador da Sociedade Amigos de Brusque, criada em 04 de agosto de 1953, juntamente com um grupo de idealistas de nossa cidade. Tinham como finalidade, resgatar a história da fundação, colonização e crescimento de Brusque, através da preservação de documentos, imagens, livros, jornais, revistas, fotos, objetos de arte e da vida doméstica dos colonizadores, e outras preciosidades relacionadas à vida da comunidade em diferentes épocas. Como o sr vê a contribuição de Ayres Gevaerd?
Ayres Gevaerd foi o maior historiador de Brusque, pois todos os demais historiadores buscaram ou pesquisaram documentos e fotografias da Casa de Brusque
É verdadeira a afirmação de que a Casa de Brusque - Pequeno museu que conta a historia da cidade de Brusque / SC?
Não só de Brusque, como dos demais municípios do Vale do Itajaí-Mirim
Certa feira o Sr se manifestou enaltecendo a participação de Padre Eloy na fundação da Casa de Brusque e a sua relevante contribuição para a ampliação de seu acervo, inclusive na comissão organizadora do Centenário de Brusque. Foi produtiva a participação do saudoso Padre Eloy?
Sim de grande valia, principalmente no resgate histórico do Catolicismo Brusquense.
Em 1913 fundou-se o primeiro clube de futebol de Santa Catarina, o C.A Carlos Renaux (que mais tarde mudou o nome para Sport Club Brusquense), bicampeão catarinense (1950 e 1953). Em 1987 ocorreu a "fusão" do futebol dos dois times (os patrimônios não foram envolvidos), criando assim o Brusque F.C. campeão catarinense de 1992 e tri-campeão da Copa Santa Catarina ("Copinha"). Em 1997, C.A. Carlos Renaux e Paysandu entraram com pedido de dissolução da fusão, o que levou a uma batalha judicial, que foi vencida em todas as instâncias pelo Renaux e Paysandu, que a partir de 2003, puderam iniciar suas reestruturações. Como vê o futuro do Brusque F.C?
Não vejo futuro do Brusque F.C., até porque há necessidade de levantar quantias significativas para a manutenção de uma equipe competitiva.
O Sr presidiu a S.E Laranjeiras no biênio 67/68, fale sobre a Sociedade e sue objetivos?
A sociedade foi fundada por operários e como principal objetivo a prática de bocha
Como foi a gestão como primeiro presidente do CDL?
Foi muito curta, porém produtiva, caso contrário a entidade não seria o que é atualmente.
Comente sobre outras participações - além de presidir a Sociedade Laranjeiras, secretariar e ocupar o cargo de Diretor Executivo da Acibr - em Clubes de serviços, Sindicatos e entidades sociais
Foram muitas: Presidi o Sindicato dos Empr. do Comércio, Presidi o Sindicato dos Contabilistas de Brusque, Presidi a Casa de Brusque, fui Tesoureiro da Construção da Matriz São Luiz Gonzaga e Juiz Classista, fui Diretor da Federação dos empregados do Comércio de Santa Catarina.e Conselheiro Fiscal da Confederação Nacional dos Empregados no Comércio, fui um dos fundadores do Sindicato dos Empregadores das Indústrias Metal-Mecânica de Brusque, tendo sido também Consultor Jurídico do mesmo
Como foi a experiência como Secretário Municipal de Finanças no governo Hylário/Bonatelli?
Foi um grande aprendizado e um orgulho de ter exercido o cargo de grande importância com segurança e honestidade
Exerceu o magistério?
Sim, na Escola Cenecista em Guabiruba e na Escola de Comércio São Luiz
Algo em que o sr apostou e não deu certo?
Sempre agi com os pés no chão, nunca fui aventureiro.
O que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Se fosse hoje procuraria trabalhar por conta própria, na iniciativa comercial ou industrial
O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens no seu dia a dia?
A honestidade … o profissionalismo
Quais as maiores alegrias e decepções que teve?
As maiores alegrias foram: ter conhecido minha esposa, o nascimento de meus filhos e netos e ter conhecido minha esposa e as maiores decepções são as ações e atitudes dos políticos
O que se arrependeu do que disse ou fez?
Não me arrependi de nada

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 4 de setembro de 2012.

Maria Eugênia Schaefer Wichern

  Maria Eugenia Schaefer Wichern


Nossa entrevistada Maria Eugênia com os pais Pilolo e Norma.
A entrevistada da semana é Maria Eugenia Schaefer Wichern, nascida em Brusque aos 24 de maio de 1948, filha de José Germano Schaefer, popular Pilolo e Norma Schaefer, casada por 36 anos com Edgar Wichern, de cujo matrimônio nasceram três filhas; Ana Cristina, casada com Marcelo Schmachtenberg; Heloisa Maria casada com Moacir Nelson Zunino Junior e Alexandra casada com Renato Rosa, e de cujas uniões , nasceram meus três adorados netos; Gabriel, 8 anos, Lucas 5 anos e João Vitor próximo aos 2 aninhos. Alegrias da minha vida. Ana Cristina é formada em letras e direito, iniciando seus conhecimentos profissionais no Registro Civil, permanecendo até hoje. Da mesma forma Alexandra, apesar de formada em arquitetura e urbanismo. Heloísa, seguiu carreira na área de educação, é formada em pedagogia, fez especializações e mestrado, ocupando atualmente o cargo de Pró Reitora de Pós Graduação, Pesquisa e Extenção da Unifebe Quais são as lembranças que você tem da sua infância?
As lembranças que tenho da minha infância são as mais alegres e felizes. As brincadeiras com as amigas , todas vizinhas, eram na rua mesmo, tínhamos toda liberdade, pois automóvel era objeto de luxo. Brincávamos de roda, de esconde-esconde, de boneca então nem se fala, éramos verdadeiras mãezinhas. Os natais e páscoas na casa dos meus avós maternos, em Blumenau, são inesquecíveis. Lembro-me de um natal, que fiquei na expectativa de ganhar uma nova bicicleta, pois a minha tinham furtado quando fui a aula de piano , era atividade extra escolar quase obrigatória na época, mas que nada, o Papai Noel estava sem grana, fiquei frustrada.
Sonho de criança?
Não lembro, se de criança tive algum sonho em especial, mas na pré adolescência , sim, queria ser professora, casar e ter filhos, cuja profissão de professora veio se concretizar ao me formar no curso normal , e no ano seguinte, já estava com meu primeiro emprego, ministrando aula para 41 alunos da 4º serie primária, assim denominada na época, no antigo Grupo Escolar Santo Antonio, hoje Colégio São Luiz .
Como foi sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se divertir?
A minha juventude foi muito tranquila, menos agitada que atualmente é, poucas opções de divertimento tínhamos, mas as matinés, tardes dançantes, bailes, cinemas supriam nossos espaços. O que mais gostava da fazer era justamente o que citei, ir a cinemas, bailes, festas, passear de carro aos sábados a tarde e domingos de manhã, era imperdível , imprescindível. As festas do Clube ª C.R eram insuperáveis, os bailes do chopp do Clube bandeirante, inesquecíveis.
Quais eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e juventude?
Quem não lembra da Copa do Mundo de 1958? Eu tinha dez anos, não tinha TV, acompanhávamos pela rádio. Nas festividades do CACR, que promovia anualmente em seus festejos de aniversário, teve desfile dos jogadores que ganharam a copa, na pessoa dos meninos da sociedade, originalíssimo, como forma de homenagear os atletas campeões.
Pessoas que influenciaram ?
Meus pais tiveram muita influência na minha vida, principalmente profissional, segui a risca a sua conduta e os ensinamentos repassados.
Como era a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e piores matérias?
A escola que eu estudava quando criança, já anteriormente citada, tradicional escola católica, de freiras rígida na educação e disciplina, os professores eram austeros, impunham sua autoridade, obedecíamos sem muitos questionamentos. De um modo geral . gostava de todas as matérias, mas a medida que passava de ano , o grau de dificuldade aumentava, e de acordo com essa dificuldade, gostava-se mais ou menos de uma matéria. Mas, já no ginásio, gostava de línguas, entre as quais francês, inglês, igualmente de história e geografia, Gostava muito de educação física, formávamos times de voley e batida, era muito divertido e saudável. Detestava matemática, decorar os teoremas, então, apesar de o professor ser excelente. Bom lembrar, que aos sábados, era obrigatório o uso do uniforme de gala, para saudação à bandeira e cantar o Hino Nacional, tínhamos de saber de cor. Declamava-se poesia e para este ato, eram escolhidos os alunos que obedeciam e se saiam bem em sala de aula. Imagina se eu não corria atrás do prejuízo, par ser escolhida para declamar poesia,.
Formação escolar?
Minha formação escolar foi no Colégio São Luiz desde o primário até o Curso Normal, onde me formei em 1966. O primeiro ano do curso normal, fiz em Blumenau no Colégio Sagrada Família em regime de internato, experiência que curti muito.
Primeiro/a professor/a ? Grandes professores?
Inesquecível a primeira professora, Irmã Vera, apesar da austeridade, percebia-se o outro lado, de bondade e e compreensão. Impossível esquecer as aulas de português da d. Iolanda Soares Tridapalli, no ginásio, quanto conhecimento. E na faculdade, não poderia aqui mencionar os grandes professores, pois se assim o0 fizesse, poderia estar deixando, ... mas vou reverenciar a minha querida professora e orientadora Adriana Bina da Silveira, ministrava Direito de Família, matéria que me era familiar, curti muito... Percebestes que meus grandes professores, foram mulheres?
O que lembra com carinho dos bons tempos de tênis?
Retornando aos meus 13 anos, quando iniciei no tênis. Inicialmente meus pais não apoiaram a ideia, mas com o “trabalho” feito pela minha tia, concordaram .Tinha aulas duas vezes com professor Cardoni, e nos outros dias treinava e jogava com meus amigos, e me apaixonei pelo tênis, tanto que em 11 meses de treinamento venci o 1º campeonato estadual na categoria 13/15 anos, foi sensacional. Nessa época, vivia e respirava tênis, participava de todos, ou quase todos campeonatos aqui no estado e, sem falsa modéstia, venci muitos campeonatos. Pois com a torcida dos meus pais, fãs nº um, era muita motivação, estavam sempre presentes nos torneis inclusive em campeonatos brasileiros. Nesta época meu professor de tênis escreveu um artigo sobre minha trajetória no tênis, que guardo ainda hoje. O período que joguei tênis foi curto, apenas cinco anos, mas vividos intensamente.
Fale um pouco de sua trajetória profissional
Bom, como já mencionei, iniciei trajetória profissional como professora no curso primário e paralelamente fazia transcrições de documentos em livros enormes, do cartório que meu pai era o titular na época. Nos anos setenta iniciei no Tabelionato Gevaerd lá permanecendo por 11 anos. Retornei ao cartório do Registro Civil, agora já como funcionária efetiva. Com a aposentadoria de minha mãe, fui nomeada Oficial Maior, permanecendo com o cargo até 1993, quando fui nomeada titular desta serventia pelo TJ SC. Permaneci como tal até abril de 2010 quando então a lei que me concedeu a titularidade, foi julgada inconstitucional , afastando-me da mesma. E a convite de minha amiga e colega de cartório, continuo como auxiliar até o presente momento. Agora, estou batalhando na conquista de minha aposentadoria, e depois veremos o que fazer As maiores realizações da minha vida, bom primeiro, como mãe a avó, e sem dúvida foi ter cursado a faculdade de direito. Não posso precisar quando surgiu o interesse, penso que sempre, mas surgiu a oportunidade na hora certa. Curti cada aula, cada palestra, simpósios, estudava muito, detestava perder aulas, mas foram pouquíssimas. Meus pais e minhas filhas foram meus incentivadores, apoiadores e torcedores incondicionais.
Como foi a experiência profissional do Cartório de Registro Civil?
A experiência profissional no Registro Civil, realmente de muita dedicação, disposição, estudos , participando de simpósios, congressos, reuniões, atualizando sempre nossos conhecimentos.
E a filha Heloísa Pró-Reitora?
Heloísa desde a mais tenra idade, exteriorizou suas ações e comportamento ligados a educação. Atualmente é Pro-Reitora de Pós Graduação Pesquisa e Extensão da Unifebe já mencionado anteriormente. Profissional, competente, zelosa, cumpridora de seus deveres com absoluta disposição e sabedoria. Sinto muito orgulho de ver Heloísa, pertencer ao Quadro da Unifebe.
E o que dizer do paizão Pilolo?
Enérgico na educação dos filhos, incutiu em nossas vidas a seriedade à profissão, conduta ética, não precisava muito nos falar, mas suas atitudes eram suficientes para que seguíssemos suas orientações e informações. Quando prefeito, conduziu a prefeitura com dignidade, conhecimento,seriedade e competência. Pilolo jogador então, que profissional, o tempo fala por si. Uma das grandes paixões de sua vida, o C.A.C.R., fala com paixão dos momentos vividos como jogador e das conquistas que obteve.

Maria Eugênia com as filhas: Alexandra, Ana Cristina e Heloisa e os netos Lucas, Gabriel e João Vitor.
Algo que apostou e não deu certo? Não sou de apostar. Penso que nosso destino está traçado. O que é para ser será.
O quer faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Penso que não faltou coragem para fazer algo, o que tinha que ser feito, foi feito.
O que você aplica dos grandes educadores?
A nossa formação podemos também atribuir aos grandes educadores que tivemos em nossas vidas. A formação de caráter, o respeito, educação, valores morais adquiridos, pode-se dizer que .....vivenciamos em nosso di a dia.
Maiores decepções e alegrias que teve?
Olha ...se tive decepções, já as esqueci, mas alegrias.......... são tantas.....tendo uma familia como a minha , seria injusto me lamentar.

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 12 de junho de 2012.

Dorival Depiné - Rádio

Entrevista Dorival Depiné


DORIVAL DEPINÉ: Filho de Euclides e Alice, natural de Rio do Oeste, nascido aos 22.11.64, foi casado com Inês Sapeline Depiné (in memoriam). Três filhos: Dalvana Alícia , Caléu Lauro e Dorival Alan. Torce para o Corinthians Paulista. Tem dois Programas na Rádio Araguaia: Noite Alegre e Rancho da Amizade. É, também Marceneiro.  

Como foi o início de suas atividades profissionais?
Antes de atuar em programas radiofônicos, iniciei minhas atividade profissionais como metalúrgico aos 14 anos, permanecendo até aos 15 anos, depois fui chapeiro – lanches – por 4 anos.

Muitas receitas de lanches?
Faço 63 tipos de lanches.

Como foi o início na Rádio?
Há aproximadamente 16 anos, iniciei na Rádio Difusora de Rio do Sul, inicialmente, como operador, oportunidade em que, ouvindo um anúncio, fiz o teste e passei, depois de uns 4 anos atuando como operador, iniciei como locutor. Hoje estou com quase 8 anos na Rádio Araguaia.

Tem alguma passagem marcante na Rádio?
Eu tinha um caderno onde apontava o nome dos ouvintes, certo dia, li o nome de uma ouvinte que, depois fiquei sabendo já tinha falecido há um mês e eu continuava citando como ouvinte.

Mais alguma?
Um padeiro, gente boa – Celso, um alemão, lá em Rio do Sul, casado – sempre solicitava a música “Sônia”. Num belo dia arrumei um casamento para ele. Olha, quando C elso chegou em casa as malas já estavam na varanda e a esposa mandando ele embora. Celso foi desesperado lá em casa, por volta das 5,30 horas da manhã, implorando para que eu fosse explicar a brincadeira à esposa. Desnecessário dizer que foi difícil convencer a esposa e tudo voltar a normalidade.

Alguma de locutor?
Certa feita, faleceu o irmão do Prefeito em Rio do Sul, e tinha um locutor que tanto anunciar o falecimento, numa das oportunidades já dizia sem olhar os apontamentos. Um determinado momento, emendou a nota de falecimento com um nota de uma grande festa na cidade, que estava ao lado do microfone:” faleceu fulano de tal, o sepultamento dar-se-á a tal horas, com corpo presente e logo após haverá baile. Olha, aquilo foi uma situação constrangedora... tiramos a rádio do ar por uns 15 minutos para refazermos do baque.

Nenhuma daqui de Brusque?
Aqui em Brusque, um belo dia, estavam pintando as paredes, e foi retirado o relógio que fica bem em frente do apresentador, até que a tinta secasse. Um certo momento, o apresentador foi dizendo “Agora são exatamente ... que foi o filha da puta que tirou o relógio daí da parede?” Tudo no ar!

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Matéria publicada em 22 de junho de 2002.

Alberto Sorrer

Entrevista Alberto Sorrer


ALBERTO SORRER: Filho de Ernesto e Maria Rescarolli Zorrer – O Zorrer dos pais é com Z, natural de Sessenta, Botuverá, nascido aos 05.11.46. São em 4 irmãos: Arlindo, Alvin, Avelina e Alberto. Casado com Rosecler Shondachler Sorrer, casados aos 17.11.84. Tem uma filha: Lorena. Torce pelo Figueirense e Grêmio Portoalegrense. Como foi sua vida profissional?

Dos 7 aos 16, trabalhei na lavoura. Em 80, trabalhei por 5 meses no Escritório de Contabilidade de Sérgio J. Colombi. De 81 a 85, na Cooperativa de Eletrificação Rural, depois Celesc até 88. E, finalmente, como Assessor de Imprensa – concursado em Assistente Administrativo – nos governos de Moacir Merísio e Nilo Barni. Quando e como ocorreu o acidente?

O acidente ocorreu em 20.01.63, um tombo de bicicleta, quanto tive fratura da coluna, com comprometimento da medula. Desde quando escreve?

Escrevo há uns 15 anos. Inicialmente – por volta de 1988, em Jornal de Gaspar – Jornal do Gilberto Schmidt - depois no Correio Regional. Em seguida no Diário do Povo/Diário Brusquense, quando fiz o editorial e escrevia a primeira página e, atualmente, no Planeta Notícias. Escreve só para o Planeta Notícias?

No momento, sim. Quais os escritos que lembra com carinho?
Já, inclusive, diversas vezes.Olha já iniciei uns 10 livros, mas não tenho paciência para revisar.
Crônicas?
Não, romances.
Lembranças positivas?
O meu primeiro emprego no Escritório do Sérgio J. Colombi.
Fatos marcantes?
Devido meu engajamento político tive dificuldades sérias em conseguir uma colocação profissional, entre 88 a 92.
Grandes atletas de seu tempo, no futebol amador de Botuverá?
Um atleta que deixou seu nome gravado em Botuverá foi o Mão de Onça.
Uma palhinha sobre Botuverá? Bonomini –escritor/artista, a política, o potencial turístico?
O escritor e artista:
O Pedro Luiz Bonomini foi – e é – um dos caras mais instruídos e mais inteligentes de Botuverá. É um artista daqui.
Política:
Gosto da política, não da maneira como é feita a política. O que manda na política do município, do interior é o poder econômico. Um partido de menor porte dificilmente sobrevirá.
Potencial turístico:
A natureza privilegiou Botuverá. É muito bom, mormente no turismo ecológico: cavernas e cachoeiras.
O que falta para Botuverá?
O desenvolvimento econômico, com a implantação de mais empresas, gerando empregos para a mão de obra do Município. A mudança de mentalidade de algumas pessoas que detém o poder.
Grandes nomes em Botuverá?
Entre outros citaria: Pedro Luiz Bonomini, José Bonus Leite Carroso, Zenor Francisco Sgrott, Nilo Barni, Eliana Bosco Vicentini (como administradora), e Silvino Schmidt (como diretor da Escola Básica).
Nunca pensou em candidatar-se?
Já fui candidato a vereador... uma decepção total.
Quantos votos?
48. Só que foram obtidos com trabalho sério e isentos de qualquer recurso financeiro.
O que faz Alberto Sorrer, hoje?
Sou servidor público aposentado e escrevo para o Planeta Notícias.

Referências

  • Jornal  A VOZ DE BRUSQUE. Entrevista publicada em 13 de junho de 2003.

Ascânio Sedrez

  Ascânio Sedrez 

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Ascânio e Catarina.
Professor Ascânio Sedrez: Filho de Miguel e Rosalinia Sant’ Ana Sedrez, natural de Tijucas, nascido aos 08.0622; cônjuge: Catarina Zucco Sedrez, casados em 11.02.50; nove filhos: Maria Angélica, Miguel Angelo (in memoriam), Marli Terezinha, Marco Aurélio, Maria Helena, Maria de Lourdes, Ascânio João, Eunice Catarina e José Augusto. Vinte e cinco netos. Uma palhinha da descendência
Maria Angélica casou com Sérgio Roberto Mulher, filhos: Sérgio Filho, Eduardo Alexandre, Paulo Ricardo e Maria Eduarda; Miguel Angelo era casado com Maria Aparecida Comandolli, filhos: Miguel Júnior e Bruna Carolina; Marli Terezinha casou com Gilson Roberto Deichmann, filhos: Alfredo, André Fernando e Karine Paula; Marco Aurélio com Solange Hadlic, filhos: Sabrina Beatriz, Fernanda Manoela, Tahisa Helena e Marco Aurélio Filho; Maria Helena com Antônio Carlos Fagundes, filhos Daniel Ricardo, Débora Cristina e Marco Paulo; Maria de Lourdes com Hilton Carlos Correa, filhos Sarah Luiza, Luiz Henrique e Suzana Elisa; Ascânio João com Adriana Farias, filhos: João Gabriel e Ana Carolina; Eunice Catarina com José Luiz Paim Oliboni, filhos: Ricardo José, Maria Beatriz e José Augusto com Marinei Elisabet da Silva, filhos: Nathália e Júlia
Como foi sua infância e Juventude?
Minha mãe havia casado quando eu tinha quatro anos, com João Tavares de Oliveira Júnior. Vivi em Tijuca até aos nove anos, quando, no início de 1932, mudamos para Rio do Sul, onde permaneci até 1941. Nesse período estudei no Colégio das Imãs, até o quinto ano. Posteriormente, fiz os três nãos da Escola Normal Primária, quando em 1938, recebi o Diploma de Professor Primário. No período de 1938 a 1948, trabalhei na Fábrica de móveis, Fábrica de óleo de Sassafraz, em Itaquá, hoje, Presidente Nereu (3 anos). A partir de meados de 1945, passei a trabalhar com carroça puxada por quatro cavalos, às vezes, por cinco, dependendo da carga. Minha juventude a vivi como qualquer jovem daquela época.
Alguma curiosidade?
Um fato novo aconteceu quando os proprietários da Serraria, onde eu carregava madeira, me perguntaram se eu tinha Diploma de Professor. Respondi que sim. Ele me disse: vamos construir uma sala de aula onde irás ser Professor das crianças de nosso povoado. Não consegui pois, o político do Distrito de Itaquá, me ofereceu a oportunidade de vir trabalhar no Ribeirão do Ouro/Brusque, nas EERR Professora Maria Luiza da Silva Dias. Eu aceitei sua proposta e, em agosto de 1948, assumi meu primeiro magistério. Este fato me deu ocasião de conhecer a Catarina Zucco, também, Professora, nos finais de meses, nas reuniões feitas na cidade de Brusque, porém nunca conversei com ela. Em início de 1949, vim para Brusque, trabalhei na E.I Limeira I, só no dia 26.06.49, começamos o nosso namoro. Casamos no dia 11.02.50 e, no mesmo dia passamos a morar em Botuverá.
Formação escolar?
Em 1930, tive o ensino escolar particular, em 31, cursei o primeiro ano em Canelinha; de 32/35, cursei do segundo ao quinto ano, no Colégio SCJ, em Rio do Sul; de 36 a 38, freqüentei a Escola Normal Primária, anexa ao G.E. Paulo Zimermann, também em Rio do Sul, quando recebi o Diploma de Professor complementarista; em 49, concluí o Curso Normal Regional quarta série, em Brusque.
Primeira Professora?
Minha primeira professora foi Dona Terezinha
Vida profissional?
De 1939 a 1948, diversas ocupações: de 39 a 41, Fábrica de móveis em Rio do Sul; fábrica de óleo de sassafraz de 42/45, em Itaquá; Serraria Theodoro Werner, em Itaquá, de 45/46 e de 46 a 48, carroceiro em Itaquá. Em 48, Professor diarista, durante quatro meses, em Ribeirão do Ouro; em 49, Professor Municipal, Limeira (Brusque), ao mesmo tempo em que cursei a Escola Normal no C.C. Carlos Renaux; de 50/54, Professor Regionalista em Botuverá, responsável pela E.E.R.R Professora Maria Luiza da Silva Dias; de 56 a58, Sesi de Brusque, início de 59, Professor Normalista, no G.E. Padre J. Stolte, em Botuverá; de 60 a 63, Professor Normalista no G.E. Feliciano Pires; em 64, Diretor de Grupo Escolar – concursado – na Escola Padre J.Stolfe, Botuverá; em 65, Diretor do G.E. Dom João Becker, Brusque; em julho de 68, Inspetor Escolar Estadual em Presidente Getúlio; em julho de 69, Inspetor Escolar em Camboriú; em 70, Inspetor em Indaial; de novembro de 1970 até 1980, Inspetor em Brusque e Botuverá; de 81/83, Chefe da Divisão de Apoio Administrativo –DIVAD – na décima sexta UCRE, sendo que em março de 83, obtive o benefício previdenciário, como chefe da DIVAD, encerrando minhas atividades como funcionário do Estado.
Atuou em outras áreas?
De 1964 a 85 lecionei no turno vespertino no Colégio Honório Miranda, em seguida de 85 a 92, prestei serviços administrativos no Colégio São Luiz e por seis anos e meio fui colaborador voluntário, principalmente nos setor financeiro, na Paróquia São Luiz Gonzaga, na época do Padre Ely Lobato dos Santos.
Como foi o período no Honório Miranda?
De 1964 a maio de 1985, fui professor, no período noturno no Colégio Cenecista Honório Miranda, onde nos últimos anos lecionei matemática para as sétima e oitava séries, oportunidade em que construí muitas amizades, que até hoje, me reconhecem como amigo e Professor.
Quando deixou o Honório Miranda foi para o Colégio São Luiz?
Deixei o Honório a pedido do Provincial dos PSCJ, Padre Murilo, hoje Arcebispo Dom Murilo Krieger, tendo naquele estabelecimento de ensino, prestado serviços administrativos, tais como: Secretaria, tesouraria..., neste período colaborei com os Diretores do Colégio, Padre Edésio (três anos), Padre Nestor (dois anos) e Padre Sérgio Heckemeir (três anos).
O casamento ainda é válido?
O casamento ainda é válido, sim. Entre dois seres vivos que se amam, e vivenciam de acordo com o desejo de Deus, que os quer ver felizes, formando uma família verdadeira, dando-lhes as bênçãos, para que cada um aceite o outro como ele é, não há nada que separe o casal. Catarina e eu somos felizes por termos vivido nossa união matrimonial, segundo o querer nosso em consonância com o querer de Deus, que abençoou nossa união, dando-nos nove filhos, vinte e cinco netos, cinco genros e quatro noras, todos maravilhosos e unidos. Obrigado Senhor!
Grandes nomes na educação?
Elpídio Barbosa, Francisco Brazinha Dias, José Vieira Corte e Laudelino José Novaes.
Se não fosse professor?
Nunca pensei em ser professor, mas, Deus me deu esta vocação e me realizei plenamente.
Torce por algum clube?
Gosto de esporte, sem opção por clube algum. Torço pelo Brasil.
O Brasil tem acerto?
Sim, mas é preciso mudarmos muitas coisas a iniciar pela Educação, visando a formação integral do educando e, não só cultura intelectual, mas também formação interior, moral, ética...,para torná-lo indivíduo útil à Pátria e a seu semelhante, vendo neles alguém que merece amor, vida descente e humana. Hoje, dos nossos governantes de todos os poderes e esferas poucos mereceriam continuar nos postos que ocupam. Devemos todos nós, que aspiramos um Brasil melhor, mais humano, mais justo, tomar atitudes corajosas na hora do voto.
O que faz Ascânio Sedrez, hoje?
Além de gostar de assistir alguns programas de TV, gosto de trabalhar no jardim, também sou síndico do Edifício Vicente Só I e, colaboro com a Paróquia São Luiz Gonzaga.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Entrevista publicada em 11 de fevereiro de 2006.

Dr Celso Carlos Emydio da Silva

  Dr Celso Carlos Emydio da Silva


Celso Carlos Emydio da Silva.
Dr Celso, Pediatra, dotado de uma simplicidade e lealdade à toda prova. Atende seus pacientes com zelo, carinho e dedicação. Como Secretário Municipal de Saúde age com correção, desenvolvendo suas atividades dentro da legalidade. Tem postura, informa os munícipes sobre o dia-a-dia da Secretaria de Saúde, cultiva a convivência harmoniosa .com seus pares. Reconhece, como poucos, as pessoas pelos corredores da Prefeitura, uma das características dos homens que vencem. O legislativo estará — sem sombra de dúvidas - bem servido. Filiação: Pedro Corrêa da Silva e Tereza Emydio da Silva; natural de Itajaí e nascido aos 28.01.51. Dois irmãos: Minam e Renato. Cônjuge: Olga Maria Schneider da Silva, casados em 04.12.76; Dois filhos: Pedro Corrêa da Silva Neto e Ana Carolina Schneider da Silva (casada com Ricardo Lubke). Torcedor do C A Carlos Renaux, Palmeiras e Botafogo.
Como foi sua formação? Estudei o 1º grau na Escola Victor Meireles, cursei o 2º grau no Pedro 11 e no Salesiano e o superior na UFSC. Fiz duas Pós-graduação: em Pediatria e em Gestão Pública.
Antes de atuar na Medicina?
Antes de atuar na Medicina fui: Músico no conjunto jovem guarda The Silver Stones, em Itajaí, Motorista, cobrador e entregador de materiais para Loja e com a colação de grau em Medicina, em 76 iniciei na profissão de médico Pediatra, culminando com minha vinda para o Berço da Fiação Catarinense nos idos de 79.
Como foi sua carreira em Brusque?
Inicialmente como atendente em Pronto-Socorro e Pediatra no Hospital Azambuja. Em 83, assumi como concursado do INSS (na época INAMPS), atendendo no PAM (Pronto Atendimento Médico) e no mesmo ano abri o Consultório Médico.
O que gosta de fazer?
Atender meus pacientes com zelo, carinho e dedicação e a convivência harmônica com meus familiares e amigos.
Fatos marcantes?
O nascimento dos filhos; ter encontrado a grande companheira Olga, a formação e o acompanhamento dos filhos (Pedro é Médico Veterinário e a Ana Caro-lina é enfermeira); a colação de grau em Medicina, bem como, a pós-graduação em Pediatria e Gestão Pública; as Bodas de prata realizada em 2001; ter ocupado o cargo de Secretário Municipal de Saúde no Governo Ciro/Dagomar; o convite formulado para sair candidato à vereador em Brusque e as amizades construídas durante os anos.
Participação em Clube de Serviços?
Participei num determinado período do Lyons Club Centro.
Participação política?
Sempre estive ligado ao PFL, ressalte-se, desde sua fundação em Brusque. Integrei o Diretório do Partido. Apoiei os candidatos Ciro e Dagomar , hoje Prefeito e Vice respectivamente e agora recebi convite para sair candidato à vereador, para o qual sendo eleito, pretendo trabalhar pela saúde do brusquense.
O que faz, Dr Celso, hoje?
Atuo exercendo a minha profissão como médico e tenho como hobby a música, leituras, participo de cursos de aperfeiçoamento e gosto de montar cavalo.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição nº de 04 de junho de 2004.

Catarina E. Moresco

  Catarina Erotides Moresco 

 

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CATARINA EROTIDES MORESCO: Filha de Alexandre e Christina Paza Zucco ; natural de Brusque, nascida aos 30.04.44. São em 10 irmãos: Hercílio (in memoriam), Laura, Arlindo (in memoriam), Olívia, Padre Walmor, Zélia, Terezinha, César, Marlene e Catarina. Cônjuge: Evaldo Moresco, casados aos 07.07.62; quatro filhos: Luís Alexandre, Antônio César (in memoriam), Evaldo Júnior e Ana Cristina. Cinco netos: Alessandra (Ale), Gabrielle (Gabi), Antônio Césasr (Tom), e os gêmeos: Carlos Alexandre e Luís Antônio. Como foi sua infância e juventude?

Minha infância e juventude foram muito sadias. Papai era muito enérgico. A gente tinha que andar muito certinho para não correr o risco de receber um castigo ou uma surra como era costume na época. Minha mãe foi sempre foi amiga e companheira, jamais alterava a voz com os filhos. Como conheceu o Professor Moresco?

Foi uma coisa muito boa que aconteceu em minha vida, conhecendo o Moresco. Sendo ele, na época, um homem já responsável, professor, com uns aninhos a mais que eu, era o homem ideal para a gente casar. E foi o que aconteceu, casamos dois anos e meio após nos conhecermos na antiga Casa Nair, numa loja de calçados.  

E as noras e genros?
 

Tenho duas noras: a Maglécia e a Caroline; muito caprichosas e um genro, Aguinaldo Luís Kormann, que diz que sou sua segunda mãe.

 Um resumo de sua vida profissional?
 

Minha vida foi dedicada a meu marido, meus filhos, meus pais e aos pais do Moresco e a todas as pessoas que precisavam de alguma ajuda.

Como surgiram as atividades na Ação Paroquial?
 

É muito interessante uma atividade numa Ação Social. Quase sempre você tem que ser convidada; dificilmente tomamos a iniciativa de nos oferecermos. No ano de 1980, dona Mônica Archer foi convidada para ser Presidente da Ação Social Paroquial São Luiz Gonzaga e, não sei como, nem a razão, me ligou convidando-me para participar de uma reunião em sua residência. Fui... e comecei, então a ajudar no atendimento aos carentes, no antigo Salão São José, Ressalte-se, na época, já funcionava um Clube de Idosos. Comece a me entrosar com o grupo que estava sem coordenadora. Dona Júlia de Oliveira era secretária e me dava a maior força. Na hora do lanche eu corria no Archer, antiga loja 4, comprava umas cucas, bolachas para um lanchinho. Fazíamos um joguinho; algumas enrolavam linhas, outras bordavam. Eram umas 20 pessoas. Assim, fui tomando gosto pela atividade. Milha filha, Ana Cristina, estava com três anos e eu levava junto. Ela atendia as pessoas com todo carinho, caminhando com as que tinham dificuldade.

 E o Clube dos Idosos?
Os grupos de idosos da Paróquia existem desde 1979. O objetivo desses grupos é de valorizar a vida do idoso. A idade não é motivo para trancar-se em casa e viver na ociosidade e a dança é uma das melhores terapias para o stress, daí ser a nossa filosofia adotada em nosso clube: “dançar faz bem”.

Grandes nomes na Ação Paroquial?
Entre outros, citaria: Dona Julia de Oliveira, Mônica Archer, Tereza Viteritte, Trude Merico, Rogéria Melo, Maria Odete Muller, Padre Roque, Arlete Schoning, Marlene Petruscky, Padre Carmo (hoje Dom Carmo), Padre Eli e Ivan Krieger.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Matéria publicada em 30 de novembro de 2005.

domingo, 27 de outubro de 2013

GIANESINI -Botuverá, meu avozinho


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                                                          Publicado aos 13.06.00


C. E. PAYSANDU

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Grandes nomes na história do mais querido da Pedro Werner

Em 16.01.1919, assume a 1ª Diretoria:
Presidente: Paulo Renaux; Vice, Edmundo Moritz, 1º Secretário, João Belli, 2º Secretário Augusto Moritz; tesoureiro, Adolpho Bauer; Procurador, Pedro Gevaerd e mais tarde, 1º Procurador, Olegário Muller e 2º Procurador Hermann Jacobs e Orador: Victor A. Gevaerd. No início de 1920, foi eleito Presidente, Edmundo Moritz, sendo seguido por Luiz J. Muller, o qual declinou, em seguida, assumindo o cargo, Luiz Albani, que contornou as divergências, que pela 1ª vez apareceram, destacando-se também a atitude conciliatória de Bernardo Gevaerd.

Ressalte-se que naquele tempo, a presença dos estandartes dos clubes nas solenidades ou festas era obrigatória.

Em 26.03.22, assumi Carlos Luiz Gevaerd, salientando que na gestão de Gevaerd, foi aprovado os Estatutos e decidido a compra do terreno de Antônio Maluche, possibilitando assim a instalação da Praça de Esportes própria em 15.11.24.

Em 04.11.27, desfraldou-se pela 1ª vez a Bandeira Oficial do Clube
Publicado em A VOZ DE BRUSQUE aos 14.04.01










                                  












Publicado aos 08.09.2001


Publicado aos ...................








Entrevista Adalberto Appel 


ADALBERTO APPEL, popular Beto Appel: Filho de Walter Appel e Georgina Zimermann Appel, natural de Brusque, nascido aos 19.08.44. Cônjuge: Ivani – Nica – Krieger. Um casal de filhos: Elisiane e Fabiano – arqueiro do Atlético de Ibirama. Foi presidente do CEUB – Clube dos Estudantes e Diretor Social na Presidência de Gerhard Nelson Appel. Presidente do Paysandu em 1976. Foi Presidente do Paysandu? De quem recebeu o cargo e a quem passou?

Fui Presidente em 1976. Recebi a presidência de Gerhard Nelson Appel e passei ao Dr Antônio Luiz da Silva, meu Vice, pouco tempo ante do término do mandato. Ocupou outros cargos? Como foi? Quem dirigia o Clube?
Fui Diretor Social, na gestão do Gerhard Nelson Appel. Promovíamos os badalados e inesquecíveis bailes carnavalesco.
Em 1976 você presidiu o verde e branco, o Clube disputou o Estadual?
Sim. Disputamos. O Clube estava licenciado desde 1972, e o treinador era o Esnel.
Que obras principais foram realizadas durante sua gestão?
O Restaurante e a Portaria – onde está hoje o assador. O Restaurante foi construído porque em Brusque não tinha um Restaurante para a Sociedade. Construímos um Restaurante com ar Condicionado, de primeira.
Dos integrantes de sua Diretoria, quem poderia ser destacado?
O Diretor Social, Marco Antônio Pizzaro da Silveira, o Diretor de Patrimônio, Armando Euclides Polli e, o saudoso Gerhard Nelson Appel.
O que você sabe sobre a ‘maledita fusão’?
Participei de diversas grandes reuniões no Clube, a respeito da fusão, só que não tinha direito a votar por ser na época simples associado. A primeira vista, parecia ser o caminho ideal, vê que um clube só na cidade e bem estruturado, deveria deslanchar, todavia não foi o que aconteceu.
Acha viável a preocupação da atual Diretoria com o Patrimônio?
Sim. Sem dúvida alguma. Inclusive deveria encontrar respaldo mais rápido na Justiça,mormente em fazer aquele cara sair da sede... não dá para entender. Ninguém mais agüenta a ocupação da sede no estado em que se encontra.
O que Adalberto Appel faz hoje?
Sou professor. Aliás este ano completo 35 anos como docente.
Voltaria a dirigir o destino do mais querido?
Se tivesse o apoio geral, apoio, inclusive das empresas, como acontecia antigamente, ou seja, as empresas adotavam o jogador, inclusive, dois deles bem me lembro, eram funcionários da Renaux: o Goleiro Branco e o zagueiro Ari Garcia. Hoje, poderia acontecer o mesmo, ou seja, serem adotadas pelas maiores empresas: Renaux, Buettner, Zen etc. Um ou dois por cada empresa... senão?

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 23 de fevereiro de 2002. 

Entrevista Armando Euclides Polli


ARMANDO EUCLIDES POLLI: Filho de Afonso e Madalena Polli; natural de São João Batista, nascido aos 22.11.1921. Cônjuge: Juracy Gevaerd Polli. Filhos: Pedro Afonso (Técnico Têxtil), Armando José (Médico), Heloísa – casada com o atual Vice-Presidente do Paysandu, Emydio G. de Oliveira, Marcos (Engenheiro), Cátia e Suzana. O Sr está ligado aos esportes há quanto tempo?

Sim, por aproximadamente 60 anos e, sempre ao clube esmeraldino. Ocupou cargos na Diretoria do verde e branco?

Ocupei diversos, notadamente, a Secretaria por quase 3 décadas, o Conselho Deliberativo,f ui Bibliotecário em 47 e, presidi a executiva no triênio 66/68. De quem recebeu e a quem entregou as chaves do Clube?
Recebi do saudoso Bruno Maluche e entreguei ao também saudoso Gerhard Nelson Appel.
Quais as atividades profissionais que o Sr desempenhou?
Gerenciei o Recurso Humano na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, por aproximadamente 4 décadas; Secretário Executivo do Sindicato Patronal, por quase meio século.
Que outros nomes o Sr destacaria, como portadores de coração paysanduano?
Arthur Kistenmacher, Urbano Kistenmacher, Gerhard Nelson Appel, Arthur Appel, Arthur Jacowicz, Carlos Cid Renaux, Erich Bueckemnan, Ivo José Renaux, Ingo Arlindo Renaux, Antônio Haendchen, popular Toni Haendchen, BrunoMaluche e Adalberto Appel, popular Beto Appel.
O Sr Carlos Cid Renaux, representou muito a Armando Euclides Polli?
Sim, um amigo de coração.
O integrante da primeira diretoria do Paysandu em 30.12.1918, Pedro Gevaerd – Procurador do Clube – tem algum parentesco com a família?
Sim, é o pai de minha esposa Juracy.
Quais foram as principais obras realizadas pela Diretoria que o Sr presidiu?
Fizemos o campo novo e a cozinha junto à Sede.
O Sr acha válida a luta da atual Diretoria quanto ao Patrimônio?
Sim, não só é válida, como necessária e fundamental, veja o patrimônio está acabando-se. Temos que tirar aquele cara da sede quanto antes.
E maledita fusão?
Quanto a fusão em si, sou favorável, o que não pode acontecer é deixar o patrimônio às favas. O Brusque poderia representar a cidade com o futebol e os patrimônios permanecerem com o Renaux e Paysandu. Até mesmo, pelo descaso como o Brusque tratou todo esse patrimônio dos dois tradicionais clubes do futebol catarinense. Uma afronta ao trabalho árduo de muitos abnegados desde 1993.
E o futebol hoje?
Por enquanto o Paysandu deveria promover futebol com a juventude, vez que a atual situação impede qualquer sonho maior.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 16 de março de 2002. 

Entrevista Arthur Appel


ARTHUR APPEL: Filho de Henrique Appel e Maria M. Appel, natural de Brusque, nascido aos 14.10.1916. Cônjuge: Ivone (in memoriam). Presidente do Paysandu nos anos de 58,59,60 e 62. Presidiu o clube? A executiva e o Conselho?

Sim, presidi a executiva nos anos 58,59,60 e 62 e, também, o Conselho Diretivo em duas ou três oportunidades. Ocupou outros cargos além de Presidente da Executiva e do Conselho Deliberativo?
Sim, ocupei diversos cargos: Segundo secretário, Primeiro secretário , Tesoureiro, segundo Vice e primeiro Vice-Presidente. Tenho lembranças fortes do cargo de tesoureiro.
Quais as realizações que recorda com carinho?
A taça levantada no torneio Seara, com alguns escorres históricos, como 6x1, no Olímpico e 6 x 1, no Marcílio Dias.
Como obtinha os recursos financeiros para manutenção do Clube e do Patrimônio?
Com a escolha de bons tesoureiros e, com linhas bem traçadas pela Diretoria, tudo transcorreu dentro do planejado.
Coração paysanduano?
Entre outros, citaria: Anselmo Mayer, que seria o Polaco de hoje, Ayres Gevaerd e, o sócio-fundador Adolfo Walendowsky.
O clube deve retornar ao futebol via FCF já?
Por enquanto, deveríamos formar uma equipe amadora com alguns reforços.
Participou e como foi a campanha brilhante de 56, quando Polaco dirigia os destinos do mais querido?
Sim. O Clube tinha um grande plantel de 56 a 60, sendo que em 60, a equipe foi montada com os juvenis, com o reforço de um goleiro.
Lembra em que outra época o plantel era de primeira linha?
Outra época que o mais querido tinha um time de chegada foi de 40 a 43, tanto que em 43 – todos amadores – no amistoso com o Canto do Rio, o Paysandu sofreu a menor goleada daquela briosa equipe dirigida por Otto Glória, ou seja, 4 x 1, vez que no Rio Grande do Sul, o Canto do Rio aplicou 7 x 1, em Blumenau, 6x 1e na Seleção Catarinense também 6 x 1. A partir de 43, os esforços foram direcionados na construção da atual sede, ficando o futebol de lado.
Machadinho disse que é preciso o retorno das pessoas que suaram pelo clube?
Sim, concordo plenamente. Apenas acrescentaria a necessidade de elevar o quadro de associados.
A luta da atual Diretora no sentido de resgatar o Patrimônio?
Não só é válida, como necessária e urgente. Inclusive, deveríamos recuperar a sede que está condenada. Sabemos que dependemos do Judiciário, vez que quem alugou foi o Brusque F.C., mas é preciso batalhar no resgate, sensibilizando o Poder Judiciário.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 08 de junho de 2002. 

Entrevista Darcy Pruner


Darcy Pruner.
DARCY PRUNER: Filho de Arnoldo e Zulmira Olinger Pruner, natural de Brusque, nascido aos 14.07.38; casado com Maria de Lourdes Dell’ Antônia – filha de Ana Carolina; era casado com Iria S. Pruner, com a qual teve 4 filhos: Vítor, Luci, Vlademir e Sabrina. Tem 5 netos. O senhor sempre esteve ligado aos esportes?
Estive ligado por mais de 30 anos ao esporte.

Darcy Pruner.
Foi Presidente do mais querido? Lembra o período? Fui presidente do mais querido em 78/79 e79/80, quando licencie-me por motivo de saúde, tendo passado a presidência à Antônio Maluche Neto, retornando depois, novamente, como Presidente.
Lembra de que recebeu a presidência e a quem passou o bastão?
Recebia presidência de Dorval Vieira e entreguei a Antônio Maluche Neto.
Dos companheiros de Diretoria destacaria alguém?
Lembro bem que tive forte auxílio de Ademar V. Knihs, Bruno Wagner, Bruno Silva e Marcilio Sabino. Registre-se que Ademar V. Knihs, faleceu afogado no mar, aos 32 anos.
O nome da rua em frente a empresa –Tecelagem Santo Antônio - tem a ver com o Ademar V. Knihs da Diretoria?
Sim, Ademar V. Knihs foi um dos maiores paysanduanos que existiu, em homenagem póstuma leva o nome da rua em frente à fábrica, pelo qual trabalhei junto à Câmara para que fosse dado o nome do Ademar àquela via pública.
O senhor acredita que foi útil ao Paysandu?
Acredito que quem mais fez, quem mais cuidou do Patrimônio da Pedro Werner fui eu, quando assumi a Presidência foi com o intuito de organizar o Clube e consegui: Cobrir a arquibancada, construir a arquibancada do bolão, a iluminação do Estádio Cônsul Carlos Renaux. Fiz inúmeras viagens ao Rio de Janeiro, buscando jogadores para o Clube.
Que iniciativas o senhor tomou com vistas a obter recursos financeiros?
Bingo às terças e sextas. Não tinha o Santos Dumont, Abresc, Cedrense, Guarani, os esportistas dessas localidades deslocavam-se ao Clube, principalmente às sextas, para participar do Bingo e, olha que eu pagava 9 jogadores mais as despesas do Bingo, tudo com essas promoções.
A nível estadual o que o senhor apontaria: a) Diretoria com os pés no chão ou b) Diretoria aventureira?
Um exemplo de administração responsável é a diretoria do América de Joinville, o Caxias resultou de um grupo de dirigentes que não obtiveram sucesso junto ao Joinville... veja no Jornal de hoje – 10.01.02 – já estão tentando terceirizar o futebol.
O senhor considera viável a atual luta efetivada pela diretoria do Paysandu?
Apesar de elogiar as iniciativas na área esportiva, acredito que não será nada fácil. Veja, no período que presidi o Clube, tínhamos quase uma centena de empresas que contribuíam, mensalmente, hoje, quantas contribuem com o Brusque? Umas 13. Havia um fanatismo. Hoje, a juventude está noutra. Do pessoal que deu tudo de si, hoje, com quem você pensa em contar? Um Urbano Kistemacher, um Gerhard Appel ? Será muito difícil, para não dizer impossível.
O que o senhor citaria como iniciativa para retomarmos o sucesso no futebol?
Inicialmente a volta das ligas. O ponto de partida é organizar um calendário.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em janeiro de 2002. 

Entrevista Heinz Appel 

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Heinz Appel.
HEINZ APPEL: Filho de Gustavo W. e Joana Orthmann Appel, natural de Brusque, nascido aos 13.06.27; cônjuge: Maria Carmen de Souza Appel; cinco irmãos: Gerda, Herbert, Bruno (China), Oswaldo e Gerhard Nelson; quatro filhos: Vilma, Jane, Gerson e Evandro; quatro netos: Marcela, Rômulo, Ryan e Ivy; dois bisnetos: Pedro e Isabela. Torce para o Botafogo, Palmeiras e Paysandu.

Bruno (China), Osvaldo e Heinz.
Esteve ligado aos esportes por muito tempo? Estive ligado aos esportes na prática de voleibol, basquetebol, handebol, atletismo, bolão, bocha e futebol, saliente-se que quando ingressei no futebol tive que abandonar os outros esportes devido recomendação e por sobrecarga.

Viagem à São Paulo com a equipe de handebol - S.E. Bandeirante.
Como foi sua passagem no futebol? Atuei de 45 até 58/59, registre-se sempre no “mais querido da Pedro Werner”, e como meia esquerda, àquele meia que caia para a ponta esquerda.

Em pé: Afonsinho, Osvaldo Appel, Tesoura, Valdir Vianchini, Orival Bolognini e Pilolo. Agachados: Chico Appel, Wilimar Ristow, Julinho Hidelbrand, Hélio Olinger e Heinz Appel.
Grandes dirigentes do Paysandu? Gerhard Nelson Appel, Polaco, Carlos Cid Renaux e Toni Handchen.

Heinz, Orlando Winter, Wirtolino Schütz, Bruno e Gehard.
Grandes treinadores? Nilton, Osmar Monguilhotti e o Leléco
Grandes jogadores do mais querido?
Tivemos grandes jogadores, entre eles destacaria: Julinho Hildebrand, Mima, Nilo e Godoberto.
Grandes jogadores do tricolor brusquense?
Tivemos grandes atletas, citaria entre outros: Pilolo, Orival Bolognini, Isnel, Ivo Willrich e Teixeirinha.
Os grandes goleiros de sua época?
Arno Mosimann e o mano Osvaldo Appel também fez época.
O Chiquinho tem parentesco com você?
Sim. É meu sobrinho, filho do saudoso Herbert.
Miro Pires foi um bom jogador?
Sim, foi um bom jogador e acima de tudo um especialista em bater penalidades.
Os manos – seus irmãos - também atuaram?
O Osvaldo foi goleiro titular do Paysandu, o Herbert, foi o que hoje denominamos de líbero, Bruno, lateral esquerdo e Gerhard, goleiro dos aspirantes do Paysandu.
Além de jogador o que fez Heinz Appel?
Iniciei minha vida profissional na Renaux, como carregador de espulas, chegando a Gerente da Fiação Sede. Integrei o Legislativo Brusquense - fui vereador - por duas legislaturas: 66 a 69 e 69 a72.
Valeu a experiência política?
Valeu a experiência... é sem dúvida uma passagem boa da vida.
Fatos marcantes em sua vida?
Foram alguns: 1) Quanto me aposentei o Calim Renaux disse: “O senhor vestiu a camisa da empresa!.
2)- Campeão Catarinense de 56, uma decisão com o América de Joinville, vencemos por 2 x 1, lá em Joinville, sendo que lembro bem de um dos gols foi anotado pelo grande Julinho; 3) Um clássico no Estádio Augusto Bauer, em que vencemos o tricolor por 2 x 0, sendo que fiz o primeiro gol e de cabeça. Nesse jogo, senti-me mal, quando vencíamos por 1 x 0, lembro que sentei no lado do campo e escutei que o Julinho marcou o segundo gol e depois só dei por mim em casa.
Alem do “mais querido”, atuou em combinados e/ou na seleção catarinense?
Lembro de duas participações: Uma no jogo da Seleção Catarinense x Seleção do Espírito Santo, mesmo ficando na suplência e a segunda no jogo do Carlos Renaux com a Seleção Gaúcha, lá nos pampas, jogamos eu e o Julinho pela equipe tricolor, vencemos por 2 x 0.
O que acontece com o campeonato de 56, que pelos registros da Federação Catarinense o campeão foi o Operário de Joinville?
Até hoje não consigo entender o que realmente aconteceu no campeonato de 56. Inventaram uma final com o Operário (Joinville), quando os jogadores há haviam sido dispensados. Resultado tivemos que montar uma equipe às pressas e perdemos o título.
O que faz Heinz Appel, hoje?
Estou aposentado.
Palavra final?
Lembra o Ruy Queluz para não esmorecer na reconquista do nosso patrimônio.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de dezembro de 2002. 


Entrevista Ilton Augusto Appel - Ilton Appel


ILTON AUGUSTO APPEL, popular ILTON APPEL: o entrevistado da semana é Ilton Augusto Appel, popular Ilton Appel, filho de Geroldo Appel e Irene Olinger Appel; natural de Brusque, nascido aos 04.04.37; São em seis irmãos: Ingo, Ilton Augusto, Ivan (in memoriam), Ivo Carlos (in memoriam), Ilma e Ismar. Era casado com Ivete Erbs Appel (in memoriam), atualmente vive com Bernadete Habitzreuter; quatro filhos: Edemilson, Amarildo, Fábio e Renato. Seis netos: Tatiane e Eliton (Edemilson), Renan e Vinicius (Amarildo), Nícole (Fábio) e Rafael (Renato). Torce para o C.E. Paysandu, Palmeiras e Botafogo. Como foi sua infância ?
Minha infância foi legal porque quando eu podia estava jogando futebol; também caçava passarinho com clapa e pescava
Sonho de criança?
Ser jogador de futebol
Sente falta da infância e juventude?
No folego sim.
Juventude?
Minha juventude foi ótima, não perdia uma tarde dançante Shulenburg, Ipiranga e no salão do mais querido da Pedro Werner e futebol.
Pessoas que influenciaram?
Confiava mais em mim do que em terceiros. A luta foi minha mesmo porque a gente gostava. Meu pai queria que eu trabalhasse na fábrica de refrigerante e torrefação -Café Érico. Então trabalhávamos das 8 as 11,30 e das 13,30 as 18 horas, mas meu pai liberava as 15,30 horas para ir até o Paysandu e, ia de bicicleta da Intelba até o Estádio C.C. Renaux (campo do Paysndu)..
Formação escolar?
Estudei até quarto ano, tendo iniciado no Alberto Torres, continuado no colégio das Irmãs e, finalmente no Feliciano Pires.
Uma grande professora ?
Valquíria no Alberto Torres.
Equipes em que atuou?
Iniciei no C.E. Paysandu, mas não encontrei as oportunidades que esperava, então fui para os juvenis do CA Carlos Renaux, treinado pelo Nori Mosimann e fui observado pelo Érico Appel e outros que fizeram que eu decidisse retornar ao mais querido, No Paysandu também joguei nos juvenis, nos aspirantes, algumas vezes, e depois na equipe principal, perfazendo uns 15 anos de prática de futebol no verde e branco
Posição?
Atuava na defesa, tanto nas duas laterais, como central e também de quarto zagueiro.
Você se espelhava em algum jogador?
Sim, no Nilton Santos do Botafogo.
Gol inesquecível?
Foi uma partida disputada no Estádio Augusto Bauer no clássico da cidade, contra o CACR, quando vencíamos por 4 x 3 e o tricolor chegou a empatar e no finalzinho, veio um escanteio, chutei no cantinho esquerdo do goleiraço Mosimann constituindo a vitória por 5 x 4.
Vitória memorável?
Foi esta que falei contra o CACR por 5 x 4.
Uma derrota que ficou atravessada?
Foi contra o Guarani, pelo Campeonato da Liga, quando perdemos por 3 x 2.
Título?
Fomos campeões da Liga em 59, quando disputamos com o Tiradentes, Humaitá, Usati, Guarani e Carlos Renaux
Grandes atletas de seu tempo de futebol?
No CACR: Mosimann, Tesoura, Afonsinho, Ivo Willrich, Bolognini, Pilolo, Petruscky, Aderbal, Otávio, Teixeirinha e Agenor e no C E Paysandu: Osvaldo Appel, Ari Garcia, Cachaça, Valdir Belz, Wallace, Nilo Boing, Dagoberto, Julinho, Mimi e Heinz Appel.
Grande Dirigente?
Arthur Appel
Treinador?
Bruno Appel, popular China.
Árbitro?
O popular mãozinha
Quem deveria ser o treinador da Seleção Canarinho?
Sem dúvida o Felipão
Por que o futebol amador perdeu a graça?
Entre outras causas vejo que a juventude tem outras alternativas que não tínhamos em nosso tempo
Decepções?
Tive sim com meus familiares, veja só: tinha parente na gerência da CEF e no antigo IAPI e não observaram em me filiar ao INSS, na época IAPI.
Alegrias?
O casamento com a saudosa Ivete, o nascimento dos quatros filhos e os seis netos e, após a viuvez ter encontrado a Bernadete
Lazer?
Jogo bolão- bola 23 - no Marabá, no Caça e Tiro Araújo Brusque (temos uma turma de uns 20 participantes). Minha companheira Bernadete também participa do bolão – no grupo Casais Unidos – às segundas feiras (o grupo é formado por aproximadamente 14 casais)
Uma palhinha sobre a trajetória profissional
Desde pequeno no Café Érico, onde permaneci até os 23 anos, quando fui para a Cia. Schlosser, oportunidade em que trabalhei como urdidor, tendo ficado nessa empresa por 5 anos, ai com a crise houve uma limpa de operários, mas fui um dos últimos a ser mandado embora – é que eu jogava futebol de salão pela empresa. Depois fui trabalhar na expedição na Fatre, por uns quatro anos e finalmente, fui para Curitiba trabalhar na Acarpa – semelhante a Acaresc – até obter o benefício previdenciário.
O que faz Ilton Augusto Appel, hoje?
Estou aposentado, cuido de jardins para terceiros e jogo bolão

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 16.01.13. 

Entrevista José Ayone da Luz-Ayone


JOSÉ AYONE DA LUZ: Filho do saudoso Augusto da Luz e Jandira da Luz –hoje com 91 ano de idade; cônjuge: Tânia Maria da Luz; duas filhas: Fernanda e Juliana. Atualmente trabalha com seguros e Imobiliária Como foi a sua infância?
Como todas as outras crianças, ou seja, com muito sacrifício, porém , com muita saúde.
Sonho de criança?
Jogar futebol no Clube de Regatas do Flamengo, Rio de Janeiro.

Como foi a sua juventude? Como a infância, com muito sacrifício, pois estudava, trabalhava e jogava futebol
Pessoas que influenciaram?
Meus pais.
Formação escolar?
Inicialmente, o Primário no G.E. Feliciano Pires, o Ginasial no C. Carlos Renaux, o Contador, no Colégio São Luiz e finalmente, Direito, na antiga Fepevi, atualmente Univali.
Lembra da primeira professora?
Dona Ilna Neves
Uma grande Professora?
Ela. Foi uma grande Professora.
Equipes em que atuou?
Atuei no C. A. Carlos Renaux, no C. E. Paysandú, Tupi A. C de Gaspar, Cruz e Souza, de Benedito Novo e Sete de Setembro, de Ascura.
Posição em que atuava?
Ponteiro esquerdo.
Títulos obtidos?
Campeão Amador pelo Sete de Setembro de Ascurra.
Uma vitória memorável?
No clássico entre Carlos Renaux e Paysandú – atuando pelo Paysandú. Vencemos , apesar de nossa equipe ser formada por jogadores da categoria juvenil.
Uma derrota que ficou atravessada?
Num clássico entre as mesmas equipes, jogando desta vez, pelo C. A. Carlos Renaux.
Um gol inesquecível ?
Dos poucos gols que fiz, o mais importante foi contra o Palmeiras F.C., de Blumenau,;fiz um gol do meio do campo no goleiro Jorge.
Grandes atletas?
Nego Kuhnn, Julinho Hildebrandt, Valdir Appel, o Chiquinho, Edson Cardoso, Pereirinha, todos do Paysandú; Valério, Flázio, Carlinhos Wehmuth, Kussi, Bianchini, Chelo, Dino e outros que no momento não lembro – isto no futebol de campo. Já no futebol de salão: Nego Muller, Ivo Mário Visconti, Adilson Gamba, Odilson Barni, M. Zink, Serpa – atuava pela Souza Cruz, o melhor pivô de futebol de salão de Brusque, Juarez Piva, Luiz Carlos Groh –Finóca, Luiz Carlos Ristow, Ademir Visconti, Dormício de Souza, entre outros.
Grandes dirigentes?
Entre outros, destacaria: Walter Aichinger (Bilo), Nilo Debrassi, Cidinho Bauer, Darci Pruner
Grandes árbitros?
Otávio Bolognini, Damo Bozzano e o folclórico Oci de Souza (o mãozinha)
Por que o futebol amador perdeu o charme, a graça?
Primeiramente, a falta de interesse, má organização e pouca estrutura. Principalmente, no futebol de salão de nossa cidade, onde os homens que presidiram a CME não gostava desse esporte, tendo atenção, tão somente, a outros esportes, como: vôlei, basquete, tênis, natação e outros.
Por que foi residir no litoral?
Fui residir em Itapema – Meia Praia, porque gosto, inclusive já estou há dez anos , onde consegui grandes amizades.
‘’Já integrou a Diretoria da Subseção da OAB?
Não. Não integrei ainda a Diretoria da Subseção da OAB.
O exame da OAB deve ser abolido?
Não deveria ser abolido.
E a advocacia?
Ultimamente não estou mais atuando, somente terminando alguns processos.
Finalizando...?
Posso garantir que estou muito feliz, pois atualmente trabalho, profissionalmente, como Corretor de Imóveis, além de seguros e possuo uma família, minha esposa, duas filhas, duas irmãs e um irmão (Roseli Maria Pereira Pimenta, Rosemeri da Luz Delgado e Áureo Honorato da Luz e minha querida mãe.

Referências

  • Matéria publicada no EM FOCO,em 02 de setembro de 2010. 

  Julio Reinaldo Hildebrand-Julinho

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A Família: Filhos, filhas, genros e noras.
JULIO REINALDO HILDEBRAND, popular JULINHO: Filho de Júlio Reinaldo Hildebrand e Clara Ramos Hildebrand, natural de Lages, nascido aos 23.09.29. São em 11 irmãos: Emmy, Itala Alsira, Dora, Clara, Oscar, Rodolfo, Terezinha, Marta, Maria, Júlio e Amália. Cônjuge: Leoni Halsemann Hildebrand, casados aos 24.05.52; nove filhos: Carlos Reinaldo (Lili Marlene) Neusa Maria (Livanir) Mariangela (Aurélio), Robson (Cíntia) e Cristiane (Marcos); 17 netos: Fábio Rodrigo, Maria Cristina, Carlos Eduardo, Alexandre, Marcos, Felipe, Juliana, Júlio César, Daniela, Fernanda, Gustavo, Guilherme, Jorge Augusto, André, Bruna, Camila e Ana Carolina. Tem uma bisneta: Maindra (Marcos e Lisanra). Torce pelo C.E. Paysanda, e C.R Flamengo.

Julinho atuando.
Fale de sua vinda para Brusque e carreira vitoriosa Vim para o Vale do Itajaí ainda criança. Vivi, inicialmente, em Blumenau, depois vim para Brusque. Atuei nos clubes amadores daqui e tínhamos uma equipe – independente – da qual parte dos atletas foi aproveitada pelo tricolor brusquense. Em 47, ingressei no Renaux, permanecendo por 5 anos. Em 52, fui para o mais querido. Em 53, tive uma passagem rápida pelo Fluminense (Rio de Janeiro), todavia, estando pouco tempo casado e com um filho, bateu saudades e retornei, voltado a vestir a verde e branca até 67, quando encerrei a carreira.

Julinho em momento de descontração, com Ruy C. Queluz e Wallace.
Grandes atletas do futebol catarinense? Prefiro não nominar atletas, devido poder esquecer algum; naquela época a qualidade dos atletas era muito boa.
Grandes dirigentes?
Entre outros citaria: Arthur –Polaco –Jacowicz, João Bauer, Érico Bianchini, Arthur Appel e os abnegados Badinho e Rui C. Queluz.
Grandes treinadores?
Pimentel, Dirceu Mendes, Alípio Rodrigues e o Manguilhotti – campeão de 56.
Vitórias marcantes e gols inesquecíveis?
Foram inúmeras as vitórias e os gols marcantes na minha carreira: as duas decisões, a de 50, pelo tricolor e a de 56, pelo verde e branco. Em 50, contra o Figueirense, aqui 1 x 0, gol anotado pelo Hélio Olinger e lá na Capital 1 x 0, com um gol meu. A de 56, contra o América 2 x 1,com um gol do saudoso Nilo Boing e um meu. A vitória sobre a Seleção Gaúcha, lá em Porto Alegre, com gols de Otávio e um meu. Em 50, a vitória por 1 x 0, contra o Canto do Rio (Rio de Janeiro), com um gol meu. E um jogo atuando pelo Barroso, em Itajaí, quando atuamos emprestado o Nilo Boing (in memoriam) e eu, oportunidade em que vencemos o tricolor das laranjeiras por 4 x 2, e fiz dois gols. O 5 x 5, conta o Botafogo. Registre-se, que todos os gols que anotei foram marcantes.
Como foi aquele 5 x 5 histórico com o Botafogo de Nilton Santos, Didi e Garincha?
No início de 58, enfrentamos o Botafogo, campeão carioca de 57, ressalte-se uma partida que teve repercussão, não só a nível estadual, mas até nacional. Eu atuei emprestado na equipe tricolor brusquense – já tinha retornado ao mais querido. O Agenor fez 1 x 0, eu fiz 2 x 0, o Quarentinha descontou 1 x 2, o Teixeirinha fez 3 x 1, o Sevílio contrra, 4 x 1, e o Petruscky fez 5 x 1. Aí veio o empate, Edson fez 2 x 5 e 3 x 5, o Nivaldo, 4 x 5 e o Didi empatou.
Qual a formação do tricolor brusquense na partida histórica?
A formação da equipe brusquense foi: Mosimann, Ivo Mayer, Baião, Tesoura, Gordinho, Esnel, Petruscky, Julio Camargo (Vicente), Julinho, Teixeirinha e Agenor.
Como eram os clássicos: Paysandu x Renaux?
Ah, era uma festa na cidade!
O que houve em 56,fomos os legítimos campeões do estado?
Consta nos arquivos da Federação Catarinense que o título de 56 é do C.A. Operário (Joinville). Veja, tínhamos vencido o América (Joinville) por 2 x 1, na final do Campeonato da Divisão Extra de Profissionais – inclusive anotei o gol da vitória – aí inventaram uma partida diante do Operário, campeão da segunda divisão, quando o clube esmeraldino, já tinha desmontado a equipe base, que levantou o caneco da divisão extra. Discordo, somos os legítimos campeões catarinense de 56.
Então foi semelhante ao campeonato brasileiro de 82?
É podemos comparar com o Brasileiro de 82, quando o Mengo venceu a Copa União e o Sport ficou – nos registros da confederação - como campeão brasileiro. A diferença é que o Flamengo não aceitou disputar com o Sport, campeão da segunda divisão. E nós jogamos com a equipe já desmontada.
Como deveria ser o retorno do Paysandu e Renaux?
Acredito que deveriam, não só o Paysandu e Renaux, mas também o Brusque, participar, inicialmente, do campeonato da Liga, no sentido de sentir o apoio e, então, participar do estadual. Registre-se, para participar do estadual só com apoio maciço.
O que faz Julinho, hoje?
Estou aposentado, colaboro um pouco com os filhos e temos uma turma que se encontra seguidamente, entre eles: Lidóro, Valdemiro, Valmor Vechi, Leoni, Nelson J. Penhk, Dr Cardeal, Welmuth, Beto, Ademir Krieger, Ciro Arruda e José Bianchini.



Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 25 de junho de 2004. 

Entrevista Luiz Carlos Kuhn -Kussi


A família: Kussi, Iria, Luiz Carlos Jr, Leandro (genro), Keila Taíse e Ana Flávia.
LUIZ CARLOS KUHN, popular Kussi: Filho de Helmuth Muller Kuhn e Gerda Appel Kuhn, natural de Brusque, nascido aos 29.07.47. São em 6 irmãos: Altair, popular Nego, Válter, Roberto, popular Bóssinha, Luiz Carlos (Kussi), Décio e Rose. Cônjuge: Iria Zucco Kuhn, casados aos 15.05.74. Três filhos: Kella Taíse, Luiz Carlos Kuhn Júnior e Ana Flávia; uma netinha: Ana Júlia. Torce pelo Paysandu, Santos e Vasco da Gama.

Grêmio Esportivo Nacional. Em pé: Darcy, Natal, bebeto, Piloto, Ari Merico, Zéquinha, Paulinho Panca, ?, Roberto Correa. Agachados: Borba, Ivo, Kussi, Valdemar, Nilo Espíndola e Mauro Maffezzolli.
Uma palhinha da descendência Keila Taise casou com Leandro Debrassi e tem uma filha:Ana Júlia. O Luiz Carlos – Nuno – é solteiro, joga futebol de salão, basquete, vôlei e futebol, assinou, recentemente, com o Paysandu e a Ana Flávia, também solteira, joga vôlei no Cônsul e na S. E. Bandeirante. Ah, a esposa Íria é flamenguista... flamenguista autêntica... como vibrou com gol de empate do Flamengo com o Cruzeiro!

Em pé: Aroldo, Nelson, Kussi, Clênio, Carlinhos, Tenente. Agachados: Britinho, Juquinha, Zé Carlos, Bráulio e Mica.
Como foi sua vida profissional até aqui? Trabalhei18 anos na Cia. Schlosser, 14, na Fênix, aí obtive a aposentadoria, em seguida, 6,5 anos na Atlântica e, agora, 2 anos na Tinturaria Hollstein.

Netinha Ana Júlia.
E no futebol? Iniciei no infantil de um clube que jogava no estádio do Paysandu - inclusive, você também estava no nosso meio – depois, infantil do Nacional e em seguida fui para o Carlos Renaux de 67 a 70, e no Paysandu de 70 a 73, quando fiquei lesionado.

Grandes atletas que atuaram na sua época? Entre outros destacaria: Edson Cardoso, Ayone, Mica, Valdir Belz, Bossinha (in memoriam) e Dino.

Carlos Renaux. Em pé: Chelo, Valério, Flázio, Carlinhos, Bianchini e Nelsinho Bolognini. Agachados: Ivan, Kussi, Edson, Luiz Carlos e Ayone.
Melhor jogo que você fez? Foi no Estádio Cônsul Carlos Renaux, em que vencemos o Avaí por 3 x 0. Em um ou dois minutos de jogo fiz um gol.
Um grande treinador?
Júlio Hildebrand
Um grande dirigente?
Cidinho Bauer.
Lembranças positivas e marcantes?
Foi ter sido considerado o melhor meio de campo do campeonato estadual de 1968, cujo troféu foi entregue em Rio do Sul; também ter levantado o caneco do torneio Ana Bauer, vestindo a jaqueta do Renaux. Outro fato, foi ter permanecido invicto todo o primeiro turno do Campeonato Estadual de 1968.
Lembra a formação daquela equipe?
Valério, Orlando, Flázio, Carlinhos, Chelo, Kussi, Dino, Luiz Carlos, Ivanzinho, Pereirinha e Joel.
Lembra que estadual disputou e por qual equipe?
Sim. De 67 a 69, pelo Carlos Renaux e de 70 a 73, pelo Paysandu.
Tem acompanhado sobre a fusão?
No início até fui favorável, mas com o passar do tempo, vendo o patrimônio do Paysandu sendo arrombado me posicionei contra. Agora quanto ao retorno das duas equipes – revivendo os grandes clássicos catarinenses e da cidade – sabe-se que não há recursos financeiros... e na atual situação a cidade não comporta duas equipes.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de junho de 2003. 

Entrevista Mário Gianesini 


Mário Botuverá.
MÁRIO GIANESINI, popular MÁRIO BOTUVERÁ: Filho de Alexandre Gianesini e Matilde Tomazzia Gianesini, natural de Botuverá, nascido aos 24.05.54; são em 11 irmãos: Wilberto, Ivo, Isaías, Édio, Valentim, Mário, Lídia, Evelina, Lúcia, Infância e Inês. Cônjuge: Shirley Costa Gianesini, casados aos 19.10.82; três filhos: os gêmeos André Alex e Wandré Lucas (10.09.84) e Carla Marina (03.10.86). Torce pelo C.E. Paysandu, Santos e Botafogo.

A família: Lucas Wandré, Shirley, André Alex, Mário Botuverá, Carla e Matilde (Mãe).
Como foi sua infância e juventude? Cursei o Primário, no Bairro Salto de Águas Negras, aos 10 anos fui para o Seminário, tendo permanecido um ano em Rio Negrinho e dois anos em Corupá. Saindo do Seminário, iniciei a trabalhar na Marcquard, em Jaraguá do Sul, hoje é a Malwee. Nessa época iniciei a jogar futebol nas equipes de base do Juventus de Jaraguá do Sul.

Zico no jogo BEC x Flamengo.
Trajetória no futebol? Com 16 anos, iniciei nas equipes de base do Juventus de Jaraguá do Sul, depois atuei no Cedrense, tendo na final do certame sagrado campeão em final disputada com o Santos Dumont, foi quando Darcy Pruner e o saudoso Nilo Debrassi foram convidar para que eu fosse para o mais querido da Pedro Werner; assim iniciei como profissional do C.E. Paysandu, em seguida atuei pelo C.A. Carlos Renaux, na sequência fui para o Goiás, onde atuei pelo Anapolina e pelo Goiás, posteriormente atuei pelo Guarani de Campinas – Brinco de Ouro, Juventus da rua Javari, o moleque travesso. Após fui atuar no Itabaiana –Aracaju, passei pelo Blumenau –BEC – e, finalmente, no Marcílio Dias, quando pendurei as chuteiras aos 38 anos.

A escolinha em Botuverá.
Posição em que atuava? Meia direita e centro avante, tendo atuado por mais tempo como centro avante.

Equipe do Anapolina.
Gol inesquecível? Na verdade foram três. Os dois anotados atuando pelo moleque travesso – Juventus/SP – no empate com o Palmeiras/SP em 2 x 2, ressaltando-se, que eu havia sido emprestado pelo Anapolina ao Juventus/SP e, logo após a partida o treinador Candinho, e também, José Teixeira Jandir, que era Presidente do Juventus e da Federação Paulista de Futebol, comunicaram que meu passe seria adquirido do Anapolina, tendo, posteriormente, sido adquirido por 5 milhões e eu recebi 1, 5 milhão de luvas; o terceiro gol inesquecível foi gol anotado pelo BEC, contra o Flamengo, oportunidade em que vencemos por 1 x 0.

Mário com a jaqueta do Anapolina. O goleiro é irmão da esposa Shirley.
Vitória memorável? Foram dois jogos que marcaram muito a minha passagem pelo futebol: o 2 x 2 obtido, atuando pela Juventus/SP contra o Palmeiras e o 1 x 0 do Bec contra o C.R. Flamengo.
Títulos e troféus?
Duas taças de Prata com a jaqueta do Juventus/SP, o troféu da Revista Placar – Bom de Bola, no jogo BEC e Flamengo.
Grandes treinadores?
Entre outros: ... Lopes, no C.E. Paysandu, Candinho e Nelsinho Batista no Juventus/SP, registre-se o Nelsinho atuava conosco e era treinador, Renê Simões, no Guarani de Campinas, inclusive obteve a medalha de Prata – futebol feminino, nas Olimpíadas de Atenas 2004.
Grandes nomes no mais querido?
Entre outros destacaria: Darcy Pruner, Arthur Jacovicz, o popular Polaco (in memoriam), Machadinho, Urbano Kistenmacher (in memoriam), Bilo, Arthur Apppel, Gerhard Nelson Appel ( in memoriam), Ruy Carlos Queluz e Dr Jonas.]
Brusque com três equipes?
Sou a favor do retorno do Paysandu e do Renaux. Evidentemente, sabe-se das dificuldades financeiras para manter as equipes, contudo, poder-se-ia ser elaborado um plano em que todos contribuíssem para sua equipe de coração. A rivalidade mexe com a galera, faz com que comentamos, inclusive, discussões salutares nos bares, nas canchas de bochas.
Bate umas peladas?
Sim, atuo com os veteranos na Praia de Balneário de Camboriú, time do dentista Jorge Cherem.
O que faz Mário Botuverá, hoje?
Hoje integro o Magistério Municipal de Botuverá, como Professo de Educação Física; dirijo a escolinha de futebol de moleques do Município e, curto meu sítio localizado no Salto de Águas Negras; gosto de ler jornais.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 04 de agosto de 2005. 


Entrevista Miguel Moacir Machado -Machadinho


MIGUEL MOACIR MACHADO, popular Machadinho: Filho de Manoel Francisco Machado e Maria Lemark Machado (uma das primeiras professoras de Português em Dom Joaquim); natural de Biguaçu, nascido aos 29.09.30. Cônjuge: Maria Verônica Costa Machado. Quatro filhos: Mirian Maria, Márcio (casado com Marli), Mauro (casado com Denise) e Maria Aparecida. Oito netos: Andresa, Júnior, Neto, A line,Diego, Taís, Camila, Ana Paula e Maria Luiza. Machadinho foi Tesoureiro do Paysandu- década de 50. Está ligado ao Paysandu há muito tempo?

Com certeza, há uns 50 anos. Ocupou algum cargo no mais querido?

Sim, lembro bem de ter ocupado o cargo de tesoureiro. Como foi o Machadinho, como Tesoureiro?
Acabei com os vales que eram concedidos. Pagava, mensalmente, os atletas, com exceção do treinador, o saudoso Rubens, pra o qual fazia o pagamento semanal, Mesmo assim, de vez em quando, ele tentava um vale, todavia, consegui evitar tal procedimento.
Quem indicaria como ‘ coração paysanduano’?
Germano Hoffmann, Urbano Kistenmacher, Armando Euclides Polli, Ruy Carlos Queluz, Arthur Appel, Arthur Jacowicz – o Polaco, Bruno Silva, Beto Staack, Bilo, Francisco R. Dal’ Igna, Ivo Groh, Érico Hoffmann, Finóca, e outros grandes paysanduanos – a gente sempre pode esquecer alguém que não poderia ser esquecido- como por exemplo, o Dalmir Kistenmacher, sempre ajudou o clube quando solicitado. Além dos saudosos Arthur Kistenmacher, Bruno e Oscar Maluche e Gerhard Nelson Apppel.
Como vê a luta da atual diretoria em resgatar o patrimônio?
Respeitamos mito o trabalho do Ruy e sua equipe. O movimento é válido e necessário no sentido de resgatar o trabalho árduo dos antigos paysanduanos, muitos, inclusive , contribuíram decisivamente.
Teve algum fato curioso na passagem do Sr pelo Clube?
Teve um sim. Trabalhava no Archer e o Paysandu foi jogar em Joinville. Enchi o porta-malas do carro com foguetes. Ressalte-se, que só o Dr Chico – Francisco Roberto Dal’ Igna – sabia e fomos acompanhar a equipe esmeraldina. O Alfredo Deichmann, que viajou conosco, não sabia. Não deu outra: Joinville era um foguetório só. E como disse, foi uma surpresa para os paysanduanos, vez que só o Dr Chico sabia da existência dos foguetes, tanto que ao chegar lá, ao abrir o porta-malas, o Alfredo retrucou: “Se eu soubesse que tinha vindo sentado encima dessa bomba, não teria vindo”
Quer deixar alguma mensagem aos paysanduanos?
Sim. Os paysanduanos devem se movimentar mais, no sentido de um engajamento positivo, agora, além, evidentemente, de retornarem e auxiliarem no se faz necessário para um retorno glorioso.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 27 de abril de 2002. 


Entrevista Milton Matiolli - Mica


Mica nos tempos áureos.
MILTON MATIOLLI, popular MICA: Filho de Hilário e Erna, natural de Brusque, nascido aos 30.06.47. Cônjuge Ivete Zen Matiolli, casados aos 13.11.71. Dois filhos: Rafael (27) e Bianca (22). Torce para o Paysandu e Flamengo.

Guarani da General Osório. Em pé: Iquinho, Livino, Sílvio, Jair, Mica, Jurandir e Guizo. Agachados: Nico, Bé, Tiago, Edson e Miro.
Atuou em que equipes? Atuei elo Guarani dos 15 aos 19 anos, no Paysandu dos 19 aos 25, retornando ao Bugre da General Osório até os 40, o que ocorreu em 1987.

Em que posição atuava? Atuava na ala, ou ponta direita ou esquerda.

Em pé: Nelson, Batista, Carlinhos, Tenente, Kussi e Nauro. Agachados: Britinho, Juquinha, Edson, Zé Carlos e Mica.
Três grandes atletas do Paysandu? Pereirinha, Kussi e Dino.

Em pé: Haroldo, Nelson, Kussi, Clésio, Carlinhos e Tenente. Agachados: Britinho, Juquinha, Zé Carlos, Bráulio e Mica.
Três grandes atletas do Bugre da General Osório? Miro Pires, Zélis (in memóriam) e Nori Hassmann.
Melhor treinador?
Hélio Pimentel.
Um grande dirigente?
O Walter W. Aichinger, popular Bilo.
Maior goleada do mais querido, aplicada no Carlos Renaux?
Foi 5 x 1, num partidaço do mais querido e olha que foi no estádio Augusto Bauer.
Grandes nomes ligados ao patrimônio bugrino?
Danilo Moritz, Jorge Bianchini, Iquinho Bittelbrunn, Ademir Cervi, Ademir Deichmann, Inácio Schwartz, entre outros.
Fatos marcantes em sua carreira?
Tenho alguns casos que não posso esquecer: ter disputado seis estaduais pelo mais querido; o gol na inauguração do campo do Santos Dumont, num quadrangular promovido entre as equipes do Carlos Renaux, Paysandu, Marcílio Dias e Barroso e. na partida entre Paysandu e Barroso, a qual vencemos por 1 x 0, fiz o gol; certa feita, em jogo programado contra o Olímpico, em Blumenau, vencemos por 5 x 3, foi a melhor partida que fiz pelo mais querido; e o jogo que marcava sua despedida do Santa Luzia, já que você iria para o Paysandu, numa preliminar entre Carlos Renaux e América de Joinville, enfiei quatro golaços em você, acabando com sua carreira, não foi?
Hoje, o que faz Mica?
Trabalho no açougue Montibeller, e jogo meu futebolzinho de salão com os veteranos do Bugre, juntamente com Fumaça (Luiz Matiolli), Chorão (Sandro Haag), Jorge Bianchini, Iquinho, Roberto Matiolli, Ico Matiolli, Careca Schlindwein, Valentim Lorenzetti, Ademir Deichmann, Rogério Lauritzen, Ari Hoffmann e Bretti.
Palavra final?
O que você está fazendo é muito gratificante. Enaltecer pessoas simples é uma coisa muito salutar.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição de 9 de novembro de 2002. 


Entrevista Oscar Duarte -Biguá


Biguá com a sobrinha Ione Machado.

Branco (Valdir Borba), Érico Zendron e Biguá.
OSCAR DUARTE, popular BIGUÁ: Filho de Cosme e Ventina Zimmeramnn Duarte, natural de São José/SC, nascido aos 10.08.26; Cônjuge: Iria Willrich Duarte, casados aos 24.01.48; dois filhos: Maria e Oscar Roberto; cinco netos: Patrícia, Marco Aurélio, Marco Antônio, Miriah e Bruno[1]. Em que posição atuava?
Atuava como lateral direito.

Equipe do Paysandu – década de 40: Em pé: Biguá, Orlando Ristow, Orion Neves, Osvaldo Appel, Cachaça (Olegário Rosin), Aristides Salces e Ari Garcia. Agachados: Branco (Valdir Borba), Wilimar Ristow, Pataca (Chico Appel) e Érico Zendron..
Vestiu a camisa e foi atleta do mais querido da Pedro Werner? Sim, na década de 40, mais precisamente, por volta de 1945 até 1949/50.
Que partida lembra com carinho?
Ah, sem dúvida foi a partida que vencemos o São Cristóvão do Rio de Janeiro por 4 x 2!
Um grande jogador do alviverde?
Heinz Appel
Um grande dirigente?
Toni Haendchen
Como era o estádio esmeraldino na época?
O estádio era com as traves, uma para o lado da Getúlio Vargas e a outra, voltada para a sede. E em volta do campo tinha pinheiros e, também o corrimão de sarrafos.
O que levou a pendurar as chuteiras?
Os menísculos me traíram;
Que eventos recorda das promoções sociais do mais querido?
Os inesquecíveis bailes carnavalescos.
E quanto ao lazer?
Entre tantos, a pescaria.

Referências

  1. NOTA: Devido ao estado de saúde de Biguá, fizemos uma entrevista menor que as normais.
  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição de 17 de agosto de 2002. 

Entrevista Rolf Willrich -Leba


ROLF WILLRICH, popular LEBA: Filho de Ernesto e Bertilha Ristow Willrich, natural de Brusque, nascido aos 12.02.36. Cônjuge: Ivete , nascida aos 21.12.36 e casados em 11.12.57. Quatro irmãos: Rolf, Ivo, Maude e Erica (falecida com 17 anos). Cinco filhos: Rolf Ernesto, Elsisa Beate, Solange, Erica Simone e Marcelo. Onze netos: Priscila, Taciane, Taíse, Cíntia, Jaqueline, Eduardo, Natália, Gustavo, Milena, Guilherme e Gabriel. Tornce pelo Carlos Renaux, Santos e Flamengo Uma palhinha da descendência

O filho Rolf Ernesto casou-se com Janete Erbs; o casal tem os filhos: Taíse e Taciane. Elisa Beate, com Rogério Maffezzolli, filhos: Cíntia e Jaqueline; Solange, com Gérson Bueno, filhos: Priscila, Eduardo e Milena; Erica Simone com Jorge Leoni, filhos: Natália e Gustavo e o Marcelo com Regina do Nascimento, filhos: Guilherme e Gabriel. Há quanto tempo esteve ligado ao esporte?

Aos 14 anos - 1950 – joguei nos juvenis do C. A. Carlos Renaux, por um período de dois anos. Dos 14 aos 22, ou seja, por seis anos atuei na equipe principal do Renaux, depois dos 22 anos fui para o Paysandu, onde permaneci por 14 anos. Depois ia aos jogos como torcedor ate a fusão, momento em que larguei tudo. Em 53, quando levantamos o titulo estadual entrei em diversas partidas. No período - dos 14 aos 36 anos – em que foi jogador, quais foram os três melhores jogadores do Renaux?

Ivo Willrich, Isnel e Petruscky E do Paysandu?

Heinz Appel, Julinho Hidelbrand e Péquinha Melhor treinador?
Nori Mosimann
Que seleção poderia ser formada na época, representando o futebol de Bruque?
De Brusque, a seleção a seguir seria melhor que a Brasileira de hoje: Mosimann, Afonsinho, Ivo, Euclides Bianchini, Orival Bolognini e Isnel; Petruscky, Teixeirinha, Julinho, Heinz Appel e Agenor.
Quais os grandes times na época?
Carlos Renaux, Olímpico, América de Joinville, Avaí, Figueirense, e depois veio o Metropol.
Tem lugar para o clássico, ainda?
Veja bem, mudou muito, na época, todos jogadores daqui – prata da casa – atuavam por amor à camisa. Veja o meu caso em particular, trabalhava na Schlosser e jogava. Os estádios lotavam de torcedores, torcedores e até crianças. Hoje o pessoal quer receber e muito. Hoje, há várias alternativas, naquela oportunidade não tinha nem TV. Tradicionais famílias acompanhavam os dois clubes: Os Schaefer com o Renaux, os Appel, Sassi, Maluche, Morelli e outras com o Clube Esmeraldino.
E a fusão?
Quando decidiram pela fusão me desliguei, nem jogos vou mais assistir.
E a luta da atual diretoria?
É essencial o resgate do patrimônio histórico, resultado do empenho destemido de grandes famílias brusquenses. Só que o pessoal deveria ajudar mais o Ruy, que aliás continuou a luta travada pelo Gerhard Nelson Appel. Jamais poderá ser deixado o resultado dos esforços dos antepassados, para outros, agora usufruírem.
O que Leba faz, hoje?
Sou aposentado e comercializo empadinhas feitas pelo filho Marcelo.
Lê a Coluna Dez?
Leio sempre.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de dezembro de 2002. 

Saul Pedro Sestrem - Garrincha

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Netos: Alencar e Guilherme S. Santi.
SAUL PEDRO SESTREM, popular GARRINCHA: Filho de Pedro Felipe e Maria Kammers Sestrem, nascido em Major Gercino aos 30.08.35. Catorze irmãos: Teodoro, Olindina, Ubaldino, Ladi, Leopoldo, Maria, Osvaldo, Laudelino, Berta, Saul Pedro, Nilton, Abelardo, Pedro e Célio. Cônjude: Herta Heil Sestrem, casados aos 24.11.64; dois filhos: Alencar e Maristela; três netos: Deisi Mara, Alencar júnior e Guilherme.

A família: Saul (Garrincha), Herta, Maristela com Saniel Santi, Alencar e Silvana Fugazza Sestrem.

Fale de sua carreira futebolística
Nasci em Major Gercino e com seis anos meu pai veio para Brusque, ali na rua Tiradentes, quer dizer tinha o Paysandu bem próximo. Aos 12 e 13 anos, atuava nos infantis do esmeraldino. Depois atuei nos juvenis e nos aspirantes do verde e branco. Ressalte-se, que os aspirantes do Paysandu, naquela época tinha um timaço. Em 59, fomos emprestados ao bugre da General Osório – eu e o Di Bork. Depois, retornamos eu e ele aos titulares do Payandu. Levantamos a Taça Centenário de Brusque, com três resultados positivos contra o tricolor brusquense: 5 x 2, 4 x1, e 1 x 1. Um ano após casar com Herta, abandonei o futebol.

Idos de 62: ataque do mais querido Garrincha, Nego Kühn, Nelsinho, Pedrinho e Celso. No centro a bandeira da nação paysanduana.

Grandes atletas no Guarani?
  Entre outros, destacaria: Di Bork, Miro Pires, Orides Schwatz e Herbert Heil.

E no Paysandu?
Entre tantos: Nego Kuhn, Di Bork, Julinho Hildebrandt, Bóssinha (in memoriam0 e Nelsinho Imhof.

Grandes dirigentes?
Os saudosos Arthur –Polaco – Jacowicz e Francisco R. Dal’Igna.

Grandes treinadores?
Os também saudosos Pimentel e Manguilhotti.

Gol inesquecível?
Foi na partida do Centenário de Brusque, à noite, defendendo o Paysandu, em que vencemos o Carlos Renaux por 5 x 2, oportunidade em que fiz um gol: entrei pela direita e, com o lado do pé coloquei nos fundos da rede do Mosimann.

Vitória memorável?
Foi a vitória de 2 x 1, em 1956, sobre o América, lá em Joinville, mesmo estando na suplência, vibramos como nunca.

Fatos marcantes em sua vida e na carreira?
O nascimento de meus filhos e netos; o casamento dos filhos Alencar e Maristela; ter encontrado a Herta, minha companheira de tantos anos; a vitória por 2 x 1, contra o América, em Joinville, quando fui de carona com o Polaco e fiquei na suplência daquele timaço do Paysandu, com gols de Nilo Boing (in memoriam) e Julinho Hildebrandt; ter assistido a vitória do Carlos Renaux, por 3 x2, na decisão de 53, em Joinville, contra o América, oportunidade em que o Renaux sagrou-se campeão estadual, gols anotado por Petruscky, Aderbal e Otávio Bolognini; ter integrado a grande equipe juvenil do Paysandu, idos de 52/53, com Nego Morelli, Nego Kuhn, Ademar Maffezzolli (in memoriam) e com os arqueiros: Airton Neves e Geroldo Zanon; o Bi que levantamos na Liga Blumenauense, com os aspirantes do Paysandu, com a seguinte formação: Zanon, Nilo Debrassi, Dionísio Debrassi (in memoriam), Nego Kuhn, Nelo Debrassi, Ingo Appel ( Klapoth) e a linha de frente com Garrincha, Chico Sassi, Valdir Sardo, Godoberto e o saudoso Ademar Maffezzolli.

Como foi sua vida profissional?
Trabalhei nove anos como tecelão na Cia. Schlosser, passando para a Buettner, iniciando como tecelão, passando para auxiliar de contramestre, contramestre e finalmente, Chefe de secção, cargo que fique até alcançar o benefício previdenciário.

Como deveria ser o retorno do Carlos Renaux e Paysandu?
Acredito que as duas agremiações deveriam participar da segunda divisão, formando atletas para o Brusque.

O que faz Saul Pedro Sestrem, hoje?
Estou aposentado, curto minha bonita chácara, ali na rua São Pedro.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 02 a 06 de abril de 2004.

  Urbano Kistenmacher


URBANO KISTENMACHER: Filho de Arthur e Erna ; natural de Brusque, nascido aos 19.081935. Cônjuge: Dolores Renate Dittrich Kistenmacher. Cinco filhos: Rossana, Jacqueline, Maure , Betina e Arthur. Vice-Presidente do Paysandu em 77, quando presidiu o Clube o Arthur Jacowicz, popular Polaco. Presidente em 1970.  

Há quantos anos o Sr está ligado aos esportes?
Estou ligado aos esportes por aproximadamente 50 anos.

E ao Paysandu?
Ao mais querido desde 1958.

Que cargos ocupou na Diretoria Executiva? Participou do Conselho Deliberativo?
Se bem me lembro na executiva só não fui tesoureiro. Também participei do Conselho Deliberativo.

Como foi o clube no ano de 1970, quando presidiu, em termos de participação esportiva?
Acho que ficamos em terceiro lugar no estadual.

Como foi em termos de administração quando presidiu o Clube?
Quitamos todas as dívidas do Clube, inclusive, salários, férias, e décimo-terceiro dos atletas, entregando ao Bilo, Presidente em 71 – as finanças saneadas. Utilizamos pessoal da empresa – COPAL – nas atividades de apoio – evitando desvios de arrecadação. Também, no sentido de evitar as despesas de transporte aos jogos , utilizamos carros da empresa e de outros paysanduanos de relevante memória.

Da Diretoria que o Sr presidiu em 1970, quem poderia ser citado como batalhadores?
Ademar V. Knihs e o José Augusto Pruner.

O Sr acha viável o Paysandu participar da primeira ou segunda divisão?
Primeiramente deveríamos reorganizar, iniciando pelo futebol, com a juventude e, daqui a uns três anos, então volta à segunda divisão, aproveitando a rapaziada que sobressair, evitando os altos custos de manutenção de uma equipe como é nos dias de hoje, e a crise que assola o País.

O Sr teve participação na malfadada fusão em 87?
Não tive.

Como surgiu a idéia de dissolver a arranjada fusão?
Houve na S. E. Bandeirante uma reunião, na qual lembro ter participado, juntamente com o Juca Loos, Leonardo Loos, Badinho e outros, que no momento não me recordo.

O que aconteceu em seguida?
Foi solicitado uma reunião conjunta e, para qual foi formada uma Comissão Provisória, formada por Gerhard Nelson Appel, Arthur Appel, Armando Euclides Polli e Urbano Kistenmacher.

No período em que o Sr está ligado ao verde e branco, destacaria alguns nomes?
Em primeiro plano, Gerhard Nelson Appel, em seguida Arthur Jacowicz, o Polaco, Arthur Appel, Armando Euclides Polli, Walter Wiegam Aichinger, popular Bilo.

Com toda experiência lembranças e observações até hoje adquirida, o Sr presidiria o clube novamente?
A gente não pode dizer que não, conforme a situação há possibilidade de contribuir com o mais querido.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 09 de fevereiro de 2002. 

  Valdir Bork - Di Bork


Idos de 65: Guarani de Blumenau. Em pé: Carlos, Nilo Boing (in memoriam), Cildo, Néco, Di Bork e Chelo. Agachados: Celso Boing, Chico, Wilson, Emílio e Anísio..
VALDIR BORK, popular DI BORK: Filho de Augusto e Olga Luiz Dauer Bork, natural de Brusque, nascido aos 16.09,43. São em 4 irmãos: Valmor, Vilmar (Nego) Valmir e Valdir. Cônjuge: Léa Lore Bork, casados aos 22.07.67. Três filhos: Carlos César, Cláudio e Charles. Dois netos: Miguel e Sofia. Torce pela Paysandu, São Paulo e Vasco da Gama. Fale de sua vitoriosa carreira futebolística
Iniciei nos juvenis do Paysandu, fui emprestado para o Guarani ( da General Osório), retornei ao mais querido, fui emprestado três meses para o Carlos Renaux, em seguida, em 63, fui para o Floresta (Pomerode), na temporada 64/65, fui para o Guarani (Blumenau); 66/67, Olímpico; 68, Metropol; 69 a 71, Grêmio Portoalegrense; 72/73, Atlético Paranaense; 74/75, Coritiba; dei uma paradinha, para em seguida ser levado pelo técnico do Grêmio, para atuar no Colorado, hoje é o Paraná; 76, Inter (Lages) e77, no Palmeiras (Blumenau). Fui treinador do Palmeiras (Blumenau) e do Paysandu ( por uns dois meses).

Grandes dirigentes?
Entre outros: Dite Freitas (Metropol), Ralf Quinter (Guarani de Blumenau) e Kurt Metzer (Olímpico).

Grandes treinadores
Adulci Vidal (Guarani de Blumenau e Olímpico), o saudoso Carlos Forner (Grêmio Portoalegrense) e Armando Renganeschi (Coritiba).

Grandes atletas?
Cito alguns entre tantos que conheci, atuando junto ou assistindo jogos, posso esquecer alguns involuntariamente.

Paysandu?
Mima, Julinho Hildebrand, Dagoberto, Chiquinho Appel, Heinz Appel, Garincha e o saudoso Ivo Willrich.

Ivo Willrich no Paysandu ou no Carlos Renaux?
No Paysandu.

Carlos Renaux?
Entre tantos: Esnel, Petruscky, Teixeirinha, Mosimann, Orival Bolognini, Pilolo e Edson Cardoso,

Edson Cardoso no Carlos Renaux ou no Paysandu?
No Carlos Renaux.

Floresta?
Valdir Belz, Guido Belz (lá de Pomerode), Roberto (ponta de lança)

Guarani de Blumenau?
Nilo Boing (in memoriam), Brandão, Chelo e Euclides Bianchini.

O Bianchini era um atleta clássico como os mais antigos comentam?
Põe clássico nisso.

Olímpico?
Mauro Longo (meia cancha), Romeu Fischer ( central - in memoriam), Paraná (in memoriam), Roland (Ponta esquerda) e Rodrigues (Centro avante).

Metropol?
O Metropol era um timaço, poderia citar inúmeros, entre tantos: Rubens (arqueiro), Nilson (Centro Avante) e Ortunho (in memoriam).

Grêmio Portalegrense?
Alcino (Seleção 66), Everaldo (Tri campeão mundial), João Severino.

Atlético Paranaense?
Sicupira (atacante), Alfredo (zagueiro- filho do goleiro Kaju), N. Borges e Buião.

Coritiba?
Jairo (goleiro) Marçal (depois foi para o Santos), Cláudio Marques e Aladim.

Um gol inesquecível?
Foi na decisão da Liga Blumenauense no jogo entre Olímpico e Palmeiras. Empatamos em um tento, e fiz o gol. Com o empate levantamos o caneco.

Uma vitória marcante?
Na verdade foi um empate em 0 x 0, com sabor de vitória. Foi na decisão do Sul Brasileiro, entre Metropol e Grêmio e, olha que foi no Olímpico e, consequentemente levantamos a taça.

E o retorno do tricolor e do esmeraldino?
Tem que iniciar com equipe da casa, introduzindo uns três veteranos e a torcida não poderá cobrar resultados imediatos.s

O que faz Di Bork, hoje?
Sou taxista. Gosto de ler jornais, a revista Veja e livros.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicado em 27/30 de abril de 2004. 

  Valdir Appel - Chiquinho


Júnior e Valdir Appel 01.05.2001.

Valdir aos 12 anos.
VALDIR APPEL. Popular Chiquinho: Filho de Herbert e Rosa Montibeller Appel, natural de Brusque, nascido aos 01.05.46; cônjuge Rosélis Slomsky Appel; dois filhos: Isadora e Eduardo Herbert. Torce pelo Paysandu e tem simpatias pelo Vasco da Gama, Sport Recife e Volta Redonda.  

Como surgiu o goleiro?
Já nasci goleiro por inspiração de meu pai e do tio Osvaldo. Quando garoto sempre fui presenteado ou com bola, ou com joelheira ou, ainda, com camisa de goleiro. Na prática esportiva formos descobertos por Pedro Werner: eu, Edson Cardoso, Ayone e outros.

Em que equipes atuou?
Em Santa Catarina: Paysandu, Carlos Renaux e Palmeiras (Blumenau). No Carlos Renaux foi uma temporada só, no ano em que o Paysandu não disputou o campeonato. Fora do Estado: Campo Grande, América, Vasco, Bonsucesso, Volta Redonda, Sport Recife, América de Natal e Alecrim, no extinto CEUB de Brasília, Goiânia, Atlético de Goiás, encerrando a carreira em 82 no Rio Verde, também de Goiás.

Onde teve as melhores fases de sua carreira esportiva?
No Vasco, durante 7 anos, ou fui titular ou primeiro suplente. Tive dois bons campeonatos cariocas, vestindo as camisas do Bonsucesso e do Volta Redonda e uma grande passagem pelo América de Natal (RN) em 75, quando ficamos classificados para as oitavas de finais, inclusive empatamos em 0 x 0 com o Inter, que levou o título brasileiro invicto.

Grandes craques que viu atuando a favor ou contra?
Além de Pelé: Rivelino, Silva (ex Flamengo e Corinthians Paulista), Andrada, atuei também contra dois excepcionais arqueiros: Yashin e Seppmayer.

Em Brusque?
Tive oportunidade de atuar com muitos jogadores bons, citaria alguns, entre outros: Di Bork, Julinho Hildebrandt, Pereirinha, Edson Cardoso, Nego Kuhn, Egon Petrusky, Teixeirinha.

Lembra a escalação de uma das formações do “mais querido” em que você atuou?
Sim: Valdir, Di, Valdir Montibeller, Ivo Borba, e Venturelli (Bijo), Wallace, Nelsinho Imhof, Nego Kuhn, Julinho, Edson e Ayone.

Dois fatos marcantes?
No dia em que Andrada levou o milésimo gol de Pelé no Maracanã, eu era o reserva desse inigualável goleiro. Outro fato marcante ocorreu em 01.05.2001, quando reencontramos com a turma de 1976, em comemoração ao jubileu – 25 anos – do Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira.

Grandes treinadores?
Pedro Werner, um descobridor de novos talentos, Zezé Moreira e Tim.

Grandes dirigentes?
Antônio Soares Calçada (Vasco),e Joilson Santana (América de Natal) Gerhard N. Appel, Walter W. Aichinger , popular Bilo e Arthur Appel

O que faz, Valdir Appel, hoje?
Supervisor de vendas na Swedish Match do Brasil há 16 anos, sendo que primeiramente em Goiás por dois anos e, há 14 em Santa Catarina – fósforo Pinheiros e Fiat Lux.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 19.10.2002. 
Em Tempo:
Segundo Polidoro em Notícias do Dia, 26 de agosto de 2014, Valdir, atuou no Vasco, Sport, América (RJ), Paysandu, Renaux e Rio Verde (GO), encerrando a carreira em 1982

 

 

 

 

 Vlademir Appel


VLADEMIR APPEL: Filho de Gerhard Nelson Appel e Adelgundes Rau Appel; natural de Brusque, nascido aos 17.05.58. Casado com Letícia Hoffmann Appel. Filha: Thais. Presidente do Paysandu em 86.  

Presidiu o Paysandu? De quem recebeu e a entregou as chaves?
 



Presidi em 1986, recebi as chaves de Ivan Walendowsky e entreguei ao Ciro Marcial Roza. Teve 

participações em outros cargos e Diretorias?

Antes de presidir o Clube, estive ligado ao Departamento Amador do Clube. Como foi o ano de 1986, 

Para o verde e branco?
Foi muito gratificante, levantamos o título da segunda divisão, levantamos o Clube novamente à primeira divisão da elite catarinense.

Em termos de Patrimônio , como transcorreu?
Prezamos, durante minha gestão, na manutenção de todo o patrimônio.

Quem destacaria de sua Diretoria?
Beto Staack e Tonho Maluche

Em termos de promoções sociais como foi 1986?
Uma das maiores promoções, que efetuamos foi a do Carnaval, a propósito desenrolou-se a contento e foi muito legal.

Financeiramente como conseguiu levar o clube?
Obtivemos patrocínio e como disputamos a segunda divisão, as despesas eram de menores montas.

Tem acompanhado os trabalhos da atual Diretoria?
Sim, por sinal está trabalhando devidamente, e no caminho certo, A equipe liderada pelo Ruy, tem conseguido resultados excelentes, considerando toda a conjuntura.

O que sabe da maledita fusão e o que achou desta fusão?
Aparentava ser o caminho, até votei a favor. Hoje, vejo quanto foi errado. O ideal é a luta que a atual Diretoria vem fazendo, retornas as duas equipes. A rivalidade é essencial. O prazer de um clássico é indescritível. Antigamente, antes de um clássico, comentava-se a semana toda. Os programas esportivos tinham alta audiência. Duas equipes até facilitaria obter patrocínio. Naqueles tempos, só para dar um exemplo: A empresa Santa Luzia transportava o Paysandu e a Santa Terezinha, o Renaux, tudo graciosamente. Outro exemplo, da validade do retorno das duas equipes: veja na grande Florianópolis, 85 % dos esportistas já usaram ou a camisa do Avaí ou a do Figueirense. Em Brusque, na época dos dois clubes, 80% dos esportistas já tinham usado ou a camisa do Renaux, ou a do mais querido. Em Brusque, hoje um programa esportivo não atinge 1% de audiência, já com a existência dos dois clubes atingiria, facilmente, 30% de audiência.

Atualmente a Diretoria deveria levar o futebol adiante?
Primeiramente, durante alguns anos preparar a juventude, depois, sim pensar em disputar o campeonato catarinense.

Teve algum fato interessante no ano em que você presidiu o Clube esmeraldino?
Teve sim. Quando disputávamos a segundona, apostei com o Ciro Marcial Roza, que levaria o Paysandú à elite do futebol catarinense – primeira divisão – como venci a aposta, o Ciro teve que assumir a Presidência do mais querido em 87.

Coração paysanduano, além de seu pai, o Gerhard Nelson Appel?
Ah, conheci muitos: Polaco, Arthur Appel, Armando Polli, Heinz Appel, Darcy Pruner, Danilo Resini, Beto Staack, Tonho Maluche, entre outros tantos!

Voltaria a dirigir o mais querido
É minha intenção. Gosto muito do Clube.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de março de 2002. 

  Walter Wiegan Aichinger - Dr Bilo


WALTER WIEGAN AICHINGER, popular Bilo: Filho de Ernesto e Waltrudes; natural de Brusque, nascido aos 25.10.39. Cônjuge: Alvíria. Duas filhas: Liliana e Ana Paula. Diretor de Esportes na gestão de Vítor Loureiro. Presidente no biênio 71/72.

Há quanto tempo está ligado aos esportes?
Desde 1963, quando me formei, estou ligado aos esportes e sempre ao clube esmeraldino.

Em que período foi presidente do mais querido? De quem recebeu e a quem passou o bastão da presidência?
Presidi o Clube em 71/72. Recebi de Urbano Kistenmacher e passei a Gerhard Nelson Appel.

Quem destacaria dos integrantes da diretoria em sua gestão como Presidente?
Egon Appel, Gerhard Nelson Appel, Armando Euclides Pollis, Vítor Loureiro e Urbano Kistenmacher.

Na sua gestão foi disputado o Estadual? Foi bem o time?
Sim, disputamos a primeira divisão e chegamos em quarto lugar.

Como conseguiu manter o Clube financeiramente?
Arrecadava-se com associados, com a festa de São João, com a promoção do Carnaval e bailes. Bem me lembro, do desfile de modas Bangu, era um 28 de dezembro, até o Renaux privaram-se da praia para acompanhar o desfile da forte concorrente. Foi um sucesso. Teve a participação de Zuri Machado.

O que realçaria das realizações de sua gestão?
A construção de 40 metros de arquibancada.

Além de Presidente, que outro Cargo ocupou?
Diretor de Esportes, na administração de Vítor Loureiro.

E como Diretor de Esportes na gestão de Vítor Loureiro?
No tempo do Vítor Loureiro, alteramos a posição do campo, com a compra dos terrenos de José Sardo. Demolimos a arquibancada de madeira, procedemos o aterro do estádio Cônsul Carlos Renaux, com a colaboração de Avelino Alvarez Bautista.

O trabalho da atual diretoria é viável?
Sim, acho que é viável.

O senhor voltaria a ocupar um cargo no mais querido?
Hoje não. Os afazeres me ocupam o tempo todo.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 16 de fevereiro de 2002.