domingo, 27 de outubro de 2013

C. E. PAYSANDU

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Grandes nomes na história do mais querido da Pedro Werner

Em 16.01.1919, assume a 1ª Diretoria:
Presidente: Paulo Renaux; Vice, Edmundo Moritz, 1º Secretário, João Belli, 2º Secretário Augusto Moritz; tesoureiro, Adolpho Bauer; Procurador, Pedro Gevaerd e mais tarde, 1º Procurador, Olegário Muller e 2º Procurador Hermann Jacobs e Orador: Victor A. Gevaerd. No início de 1920, foi eleito Presidente, Edmundo Moritz, sendo seguido por Luiz J. Muller, o qual declinou, em seguida, assumindo o cargo, Luiz Albani, que contornou as divergências, que pela 1ª vez apareceram, destacando-se também a atitude conciliatória de Bernardo Gevaerd.

Ressalte-se que naquele tempo, a presença dos estandartes dos clubes nas solenidades ou festas era obrigatória.

Em 26.03.22, assumi Carlos Luiz Gevaerd, salientando que na gestão de Gevaerd, foi aprovado os Estatutos e decidido a compra do terreno de Antônio Maluche, possibilitando assim a instalação da Praça de Esportes própria em 15.11.24.

Em 04.11.27, desfraldou-se pela 1ª vez a Bandeira Oficial do Clube
Publicado em A VOZ DE BRUSQUE aos 14.04.01










                                  












Publicado aos 08.09.2001


Publicado aos ...................








Entrevista Adalberto Appel 


ADALBERTO APPEL, popular Beto Appel: Filho de Walter Appel e Georgina Zimermann Appel, natural de Brusque, nascido aos 19.08.44. Cônjuge: Ivani – Nica – Krieger. Um casal de filhos: Elisiane e Fabiano – arqueiro do Atlético de Ibirama. Foi presidente do CEUB – Clube dos Estudantes e Diretor Social na Presidência de Gerhard Nelson Appel. Presidente do Paysandu em 1976. Foi Presidente do Paysandu? De quem recebeu o cargo e a quem passou?

Fui Presidente em 1976. Recebi a presidência de Gerhard Nelson Appel e passei ao Dr Antônio Luiz da Silva, meu Vice, pouco tempo ante do término do mandato. Ocupou outros cargos? Como foi? Quem dirigia o Clube?
Fui Diretor Social, na gestão do Gerhard Nelson Appel. Promovíamos os badalados e inesquecíveis bailes carnavalesco.
Em 1976 você presidiu o verde e branco, o Clube disputou o Estadual?
Sim. Disputamos. O Clube estava licenciado desde 1972, e o treinador era o Esnel.
Que obras principais foram realizadas durante sua gestão?
O Restaurante e a Portaria – onde está hoje o assador. O Restaurante foi construído porque em Brusque não tinha um Restaurante para a Sociedade. Construímos um Restaurante com ar Condicionado, de primeira.
Dos integrantes de sua Diretoria, quem poderia ser destacado?
O Diretor Social, Marco Antônio Pizzaro da Silveira, o Diretor de Patrimônio, Armando Euclides Polli e, o saudoso Gerhard Nelson Appel.
O que você sabe sobre a ‘maledita fusão’?
Participei de diversas grandes reuniões no Clube, a respeito da fusão, só que não tinha direito a votar por ser na época simples associado. A primeira vista, parecia ser o caminho ideal, vê que um clube só na cidade e bem estruturado, deveria deslanchar, todavia não foi o que aconteceu.
Acha viável a preocupação da atual Diretoria com o Patrimônio?
Sim. Sem dúvida alguma. Inclusive deveria encontrar respaldo mais rápido na Justiça,mormente em fazer aquele cara sair da sede... não dá para entender. Ninguém mais agüenta a ocupação da sede no estado em que se encontra.
O que Adalberto Appel faz hoje?
Sou professor. Aliás este ano completo 35 anos como docente.
Voltaria a dirigir o destino do mais querido?
Se tivesse o apoio geral, apoio, inclusive das empresas, como acontecia antigamente, ou seja, as empresas adotavam o jogador, inclusive, dois deles bem me lembro, eram funcionários da Renaux: o Goleiro Branco e o zagueiro Ari Garcia. Hoje, poderia acontecer o mesmo, ou seja, serem adotadas pelas maiores empresas: Renaux, Buettner, Zen etc. Um ou dois por cada empresa... senão?

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 23 de fevereiro de 2002. 

Entrevista Armando Euclides Polli


ARMANDO EUCLIDES POLLI: Filho de Afonso e Madalena Polli; natural de São João Batista, nascido aos 22.11.1921. Cônjuge: Juracy Gevaerd Polli. Filhos: Pedro Afonso (Técnico Têxtil), Armando José (Médico), Heloísa – casada com o atual Vice-Presidente do Paysandu, Emydio G. de Oliveira, Marcos (Engenheiro), Cátia e Suzana. O Sr está ligado aos esportes há quanto tempo?

Sim, por aproximadamente 60 anos e, sempre ao clube esmeraldino. Ocupou cargos na Diretoria do verde e branco?

Ocupei diversos, notadamente, a Secretaria por quase 3 décadas, o Conselho Deliberativo,f ui Bibliotecário em 47 e, presidi a executiva no triênio 66/68. De quem recebeu e a quem entregou as chaves do Clube?
Recebi do saudoso Bruno Maluche e entreguei ao também saudoso Gerhard Nelson Appel.
Quais as atividades profissionais que o Sr desempenhou?
Gerenciei o Recurso Humano na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, por aproximadamente 4 décadas; Secretário Executivo do Sindicato Patronal, por quase meio século.
Que outros nomes o Sr destacaria, como portadores de coração paysanduano?
Arthur Kistenmacher, Urbano Kistenmacher, Gerhard Nelson Appel, Arthur Appel, Arthur Jacowicz, Carlos Cid Renaux, Erich Bueckemnan, Ivo José Renaux, Ingo Arlindo Renaux, Antônio Haendchen, popular Toni Haendchen, BrunoMaluche e Adalberto Appel, popular Beto Appel.
O Sr Carlos Cid Renaux, representou muito a Armando Euclides Polli?
Sim, um amigo de coração.
O integrante da primeira diretoria do Paysandu em 30.12.1918, Pedro Gevaerd – Procurador do Clube – tem algum parentesco com a família?
Sim, é o pai de minha esposa Juracy.
Quais foram as principais obras realizadas pela Diretoria que o Sr presidiu?
Fizemos o campo novo e a cozinha junto à Sede.
O Sr acha válida a luta da atual Diretoria quanto ao Patrimônio?
Sim, não só é válida, como necessária e fundamental, veja o patrimônio está acabando-se. Temos que tirar aquele cara da sede quanto antes.
E maledita fusão?
Quanto a fusão em si, sou favorável, o que não pode acontecer é deixar o patrimônio às favas. O Brusque poderia representar a cidade com o futebol e os patrimônios permanecerem com o Renaux e Paysandu. Até mesmo, pelo descaso como o Brusque tratou todo esse patrimônio dos dois tradicionais clubes do futebol catarinense. Uma afronta ao trabalho árduo de muitos abnegados desde 1993.
E o futebol hoje?
Por enquanto o Paysandu deveria promover futebol com a juventude, vez que a atual situação impede qualquer sonho maior.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 16 de março de 2002. 

Entrevista Arthur Appel


ARTHUR APPEL: Filho de Henrique Appel e Maria M. Appel, natural de Brusque, nascido aos 14.10.1916. Cônjuge: Ivone (in memoriam). Presidente do Paysandu nos anos de 58,59,60 e 62. Presidiu o clube? A executiva e o Conselho?

Sim, presidi a executiva nos anos 58,59,60 e 62 e, também, o Conselho Diretivo em duas ou três oportunidades. Ocupou outros cargos além de Presidente da Executiva e do Conselho Deliberativo?
Sim, ocupei diversos cargos: Segundo secretário, Primeiro secretário , Tesoureiro, segundo Vice e primeiro Vice-Presidente. Tenho lembranças fortes do cargo de tesoureiro.
Quais as realizações que recorda com carinho?
A taça levantada no torneio Seara, com alguns escorres históricos, como 6x1, no Olímpico e 6 x 1, no Marcílio Dias.
Como obtinha os recursos financeiros para manutenção do Clube e do Patrimônio?
Com a escolha de bons tesoureiros e, com linhas bem traçadas pela Diretoria, tudo transcorreu dentro do planejado.
Coração paysanduano?
Entre outros, citaria: Anselmo Mayer, que seria o Polaco de hoje, Ayres Gevaerd e, o sócio-fundador Adolfo Walendowsky.
O clube deve retornar ao futebol via FCF já?
Por enquanto, deveríamos formar uma equipe amadora com alguns reforços.
Participou e como foi a campanha brilhante de 56, quando Polaco dirigia os destinos do mais querido?
Sim. O Clube tinha um grande plantel de 56 a 60, sendo que em 60, a equipe foi montada com os juvenis, com o reforço de um goleiro.
Lembra em que outra época o plantel era de primeira linha?
Outra época que o mais querido tinha um time de chegada foi de 40 a 43, tanto que em 43 – todos amadores – no amistoso com o Canto do Rio, o Paysandu sofreu a menor goleada daquela briosa equipe dirigida por Otto Glória, ou seja, 4 x 1, vez que no Rio Grande do Sul, o Canto do Rio aplicou 7 x 1, em Blumenau, 6x 1e na Seleção Catarinense também 6 x 1. A partir de 43, os esforços foram direcionados na construção da atual sede, ficando o futebol de lado.
Machadinho disse que é preciso o retorno das pessoas que suaram pelo clube?
Sim, concordo plenamente. Apenas acrescentaria a necessidade de elevar o quadro de associados.
A luta da atual Diretora no sentido de resgatar o Patrimônio?
Não só é válida, como necessária e urgente. Inclusive, deveríamos recuperar a sede que está condenada. Sabemos que dependemos do Judiciário, vez que quem alugou foi o Brusque F.C., mas é preciso batalhar no resgate, sensibilizando o Poder Judiciário.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 08 de junho de 2002. 

Entrevista Darcy Pruner


Darcy Pruner.
DARCY PRUNER: Filho de Arnoldo e Zulmira Olinger Pruner, natural de Brusque, nascido aos 14.07.38; casado com Maria de Lourdes Dell’ Antônia – filha de Ana Carolina; era casado com Iria S. Pruner, com a qual teve 4 filhos: Vítor, Luci, Vlademir e Sabrina. Tem 5 netos. O senhor sempre esteve ligado aos esportes?
Estive ligado por mais de 30 anos ao esporte.

Darcy Pruner.
Foi Presidente do mais querido? Lembra o período? Fui presidente do mais querido em 78/79 e79/80, quando licencie-me por motivo de saúde, tendo passado a presidência à Antônio Maluche Neto, retornando depois, novamente, como Presidente.
Lembra de que recebeu a presidência e a quem passou o bastão?
Recebia presidência de Dorval Vieira e entreguei a Antônio Maluche Neto.
Dos companheiros de Diretoria destacaria alguém?
Lembro bem que tive forte auxílio de Ademar V. Knihs, Bruno Wagner, Bruno Silva e Marcilio Sabino. Registre-se que Ademar V. Knihs, faleceu afogado no mar, aos 32 anos.
O nome da rua em frente a empresa –Tecelagem Santo Antônio - tem a ver com o Ademar V. Knihs da Diretoria?
Sim, Ademar V. Knihs foi um dos maiores paysanduanos que existiu, em homenagem póstuma leva o nome da rua em frente à fábrica, pelo qual trabalhei junto à Câmara para que fosse dado o nome do Ademar àquela via pública.
O senhor acredita que foi útil ao Paysandu?
Acredito que quem mais fez, quem mais cuidou do Patrimônio da Pedro Werner fui eu, quando assumi a Presidência foi com o intuito de organizar o Clube e consegui: Cobrir a arquibancada, construir a arquibancada do bolão, a iluminação do Estádio Cônsul Carlos Renaux. Fiz inúmeras viagens ao Rio de Janeiro, buscando jogadores para o Clube.
Que iniciativas o senhor tomou com vistas a obter recursos financeiros?
Bingo às terças e sextas. Não tinha o Santos Dumont, Abresc, Cedrense, Guarani, os esportistas dessas localidades deslocavam-se ao Clube, principalmente às sextas, para participar do Bingo e, olha que eu pagava 9 jogadores mais as despesas do Bingo, tudo com essas promoções.
A nível estadual o que o senhor apontaria: a) Diretoria com os pés no chão ou b) Diretoria aventureira?
Um exemplo de administração responsável é a diretoria do América de Joinville, o Caxias resultou de um grupo de dirigentes que não obtiveram sucesso junto ao Joinville... veja no Jornal de hoje – 10.01.02 – já estão tentando terceirizar o futebol.
O senhor considera viável a atual luta efetivada pela diretoria do Paysandu?
Apesar de elogiar as iniciativas na área esportiva, acredito que não será nada fácil. Veja, no período que presidi o Clube, tínhamos quase uma centena de empresas que contribuíam, mensalmente, hoje, quantas contribuem com o Brusque? Umas 13. Havia um fanatismo. Hoje, a juventude está noutra. Do pessoal que deu tudo de si, hoje, com quem você pensa em contar? Um Urbano Kistemacher, um Gerhard Appel ? Será muito difícil, para não dizer impossível.
O que o senhor citaria como iniciativa para retomarmos o sucesso no futebol?
Inicialmente a volta das ligas. O ponto de partida é organizar um calendário.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em janeiro de 2002. 

Entrevista Heinz Appel 

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Heinz Appel.
HEINZ APPEL: Filho de Gustavo W. e Joana Orthmann Appel, natural de Brusque, nascido aos 13.06.27; cônjuge: Maria Carmen de Souza Appel; cinco irmãos: Gerda, Herbert, Bruno (China), Oswaldo e Gerhard Nelson; quatro filhos: Vilma, Jane, Gerson e Evandro; quatro netos: Marcela, Rômulo, Ryan e Ivy; dois bisnetos: Pedro e Isabela. Torce para o Botafogo, Palmeiras e Paysandu.

Bruno (China), Osvaldo e Heinz.
Esteve ligado aos esportes por muito tempo? Estive ligado aos esportes na prática de voleibol, basquetebol, handebol, atletismo, bolão, bocha e futebol, saliente-se que quando ingressei no futebol tive que abandonar os outros esportes devido recomendação e por sobrecarga.

Viagem à São Paulo com a equipe de handebol - S.E. Bandeirante.
Como foi sua passagem no futebol? Atuei de 45 até 58/59, registre-se sempre no “mais querido da Pedro Werner”, e como meia esquerda, àquele meia que caia para a ponta esquerda.

Em pé: Afonsinho, Osvaldo Appel, Tesoura, Valdir Vianchini, Orival Bolognini e Pilolo. Agachados: Chico Appel, Wilimar Ristow, Julinho Hidelbrand, Hélio Olinger e Heinz Appel.
Grandes dirigentes do Paysandu? Gerhard Nelson Appel, Polaco, Carlos Cid Renaux e Toni Handchen.

Heinz, Orlando Winter, Wirtolino Schütz, Bruno e Gehard.
Grandes treinadores? Nilton, Osmar Monguilhotti e o Leléco
Grandes jogadores do mais querido?
Tivemos grandes jogadores, entre eles destacaria: Julinho Hildebrand, Mima, Nilo e Godoberto.
Grandes jogadores do tricolor brusquense?
Tivemos grandes atletas, citaria entre outros: Pilolo, Orival Bolognini, Isnel, Ivo Willrich e Teixeirinha.
Os grandes goleiros de sua época?
Arno Mosimann e o mano Osvaldo Appel também fez época.
O Chiquinho tem parentesco com você?
Sim. É meu sobrinho, filho do saudoso Herbert.
Miro Pires foi um bom jogador?
Sim, foi um bom jogador e acima de tudo um especialista em bater penalidades.
Os manos – seus irmãos - também atuaram?
O Osvaldo foi goleiro titular do Paysandu, o Herbert, foi o que hoje denominamos de líbero, Bruno, lateral esquerdo e Gerhard, goleiro dos aspirantes do Paysandu.
Além de jogador o que fez Heinz Appel?
Iniciei minha vida profissional na Renaux, como carregador de espulas, chegando a Gerente da Fiação Sede. Integrei o Legislativo Brusquense - fui vereador - por duas legislaturas: 66 a 69 e 69 a72.
Valeu a experiência política?
Valeu a experiência... é sem dúvida uma passagem boa da vida.
Fatos marcantes em sua vida?
Foram alguns: 1) Quanto me aposentei o Calim Renaux disse: “O senhor vestiu a camisa da empresa!.
2)- Campeão Catarinense de 56, uma decisão com o América de Joinville, vencemos por 2 x 1, lá em Joinville, sendo que lembro bem de um dos gols foi anotado pelo grande Julinho; 3) Um clássico no Estádio Augusto Bauer, em que vencemos o tricolor por 2 x 0, sendo que fiz o primeiro gol e de cabeça. Nesse jogo, senti-me mal, quando vencíamos por 1 x 0, lembro que sentei no lado do campo e escutei que o Julinho marcou o segundo gol e depois só dei por mim em casa.
Alem do “mais querido”, atuou em combinados e/ou na seleção catarinense?
Lembro de duas participações: Uma no jogo da Seleção Catarinense x Seleção do Espírito Santo, mesmo ficando na suplência e a segunda no jogo do Carlos Renaux com a Seleção Gaúcha, lá nos pampas, jogamos eu e o Julinho pela equipe tricolor, vencemos por 2 x 0.
O que acontece com o campeonato de 56, que pelos registros da Federação Catarinense o campeão foi o Operário de Joinville?
Até hoje não consigo entender o que realmente aconteceu no campeonato de 56. Inventaram uma final com o Operário (Joinville), quando os jogadores há haviam sido dispensados. Resultado tivemos que montar uma equipe às pressas e perdemos o título.
O que faz Heinz Appel, hoje?
Estou aposentado.
Palavra final?
Lembra o Ruy Queluz para não esmorecer na reconquista do nosso patrimônio.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de dezembro de 2002. 


Entrevista Ilton Augusto Appel - Ilton Appel


ILTON AUGUSTO APPEL, popular ILTON APPEL: o entrevistado da semana é Ilton Augusto Appel, popular Ilton Appel, filho de Geroldo Appel e Irene Olinger Appel; natural de Brusque, nascido aos 04.04.37; São em seis irmãos: Ingo, Ilton Augusto, Ivan (in memoriam), Ivo Carlos (in memoriam), Ilma e Ismar. Era casado com Ivete Erbs Appel (in memoriam), atualmente vive com Bernadete Habitzreuter; quatro filhos: Edemilson, Amarildo, Fábio e Renato. Seis netos: Tatiane e Eliton (Edemilson), Renan e Vinicius (Amarildo), Nícole (Fábio) e Rafael (Renato). Torce para o C.E. Paysandu, Palmeiras e Botafogo. Como foi sua infância ?
Minha infância foi legal porque quando eu podia estava jogando futebol; também caçava passarinho com clapa e pescava
Sonho de criança?
Ser jogador de futebol
Sente falta da infância e juventude?
No folego sim.
Juventude?
Minha juventude foi ótima, não perdia uma tarde dançante Shulenburg, Ipiranga e no salão do mais querido da Pedro Werner e futebol.
Pessoas que influenciaram?
Confiava mais em mim do que em terceiros. A luta foi minha mesmo porque a gente gostava. Meu pai queria que eu trabalhasse na fábrica de refrigerante e torrefação -Café Érico. Então trabalhávamos das 8 as 11,30 e das 13,30 as 18 horas, mas meu pai liberava as 15,30 horas para ir até o Paysandu e, ia de bicicleta da Intelba até o Estádio C.C. Renaux (campo do Paysndu)..
Formação escolar?
Estudei até quarto ano, tendo iniciado no Alberto Torres, continuado no colégio das Irmãs e, finalmente no Feliciano Pires.
Uma grande professora ?
Valquíria no Alberto Torres.
Equipes em que atuou?
Iniciei no C.E. Paysandu, mas não encontrei as oportunidades que esperava, então fui para os juvenis do CA Carlos Renaux, treinado pelo Nori Mosimann e fui observado pelo Érico Appel e outros que fizeram que eu decidisse retornar ao mais querido, No Paysandu também joguei nos juvenis, nos aspirantes, algumas vezes, e depois na equipe principal, perfazendo uns 15 anos de prática de futebol no verde e branco
Posição?
Atuava na defesa, tanto nas duas laterais, como central e também de quarto zagueiro.
Você se espelhava em algum jogador?
Sim, no Nilton Santos do Botafogo.
Gol inesquecível?
Foi uma partida disputada no Estádio Augusto Bauer no clássico da cidade, contra o CACR, quando vencíamos por 4 x 3 e o tricolor chegou a empatar e no finalzinho, veio um escanteio, chutei no cantinho esquerdo do goleiraço Mosimann constituindo a vitória por 5 x 4.
Vitória memorável?
Foi esta que falei contra o CACR por 5 x 4.
Uma derrota que ficou atravessada?
Foi contra o Guarani, pelo Campeonato da Liga, quando perdemos por 3 x 2.
Título?
Fomos campeões da Liga em 59, quando disputamos com o Tiradentes, Humaitá, Usati, Guarani e Carlos Renaux
Grandes atletas de seu tempo de futebol?
No CACR: Mosimann, Tesoura, Afonsinho, Ivo Willrich, Bolognini, Pilolo, Petruscky, Aderbal, Otávio, Teixeirinha e Agenor e no C E Paysandu: Osvaldo Appel, Ari Garcia, Cachaça, Valdir Belz, Wallace, Nilo Boing, Dagoberto, Julinho, Mimi e Heinz Appel.
Grande Dirigente?
Arthur Appel
Treinador?
Bruno Appel, popular China.
Árbitro?
O popular mãozinha
Quem deveria ser o treinador da Seleção Canarinho?
Sem dúvida o Felipão
Por que o futebol amador perdeu a graça?
Entre outras causas vejo que a juventude tem outras alternativas que não tínhamos em nosso tempo
Decepções?
Tive sim com meus familiares, veja só: tinha parente na gerência da CEF e no antigo IAPI e não observaram em me filiar ao INSS, na época IAPI.
Alegrias?
O casamento com a saudosa Ivete, o nascimento dos quatros filhos e os seis netos e, após a viuvez ter encontrado a Bernadete
Lazer?
Jogo bolão- bola 23 - no Marabá, no Caça e Tiro Araújo Brusque (temos uma turma de uns 20 participantes). Minha companheira Bernadete também participa do bolão – no grupo Casais Unidos – às segundas feiras (o grupo é formado por aproximadamente 14 casais)
Uma palhinha sobre a trajetória profissional
Desde pequeno no Café Érico, onde permaneci até os 23 anos, quando fui para a Cia. Schlosser, oportunidade em que trabalhei como urdidor, tendo ficado nessa empresa por 5 anos, ai com a crise houve uma limpa de operários, mas fui um dos últimos a ser mandado embora – é que eu jogava futebol de salão pela empresa. Depois fui trabalhar na expedição na Fatre, por uns quatro anos e finalmente, fui para Curitiba trabalhar na Acarpa – semelhante a Acaresc – até obter o benefício previdenciário.
O que faz Ilton Augusto Appel, hoje?
Estou aposentado, cuido de jardins para terceiros e jogo bolão

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 16.01.13. 

Entrevista José Ayone da Luz-Ayone


JOSÉ AYONE DA LUZ: Filho do saudoso Augusto da Luz e Jandira da Luz –hoje com 91 ano de idade; cônjuge: Tânia Maria da Luz; duas filhas: Fernanda e Juliana. Atualmente trabalha com seguros e Imobiliária Como foi a sua infância?
Como todas as outras crianças, ou seja, com muito sacrifício, porém , com muita saúde.
Sonho de criança?
Jogar futebol no Clube de Regatas do Flamengo, Rio de Janeiro.

Como foi a sua juventude? Como a infância, com muito sacrifício, pois estudava, trabalhava e jogava futebol
Pessoas que influenciaram?
Meus pais.
Formação escolar?
Inicialmente, o Primário no G.E. Feliciano Pires, o Ginasial no C. Carlos Renaux, o Contador, no Colégio São Luiz e finalmente, Direito, na antiga Fepevi, atualmente Univali.
Lembra da primeira professora?
Dona Ilna Neves
Uma grande Professora?
Ela. Foi uma grande Professora.
Equipes em que atuou?
Atuei no C. A. Carlos Renaux, no C. E. Paysandú, Tupi A. C de Gaspar, Cruz e Souza, de Benedito Novo e Sete de Setembro, de Ascura.
Posição em que atuava?
Ponteiro esquerdo.
Títulos obtidos?
Campeão Amador pelo Sete de Setembro de Ascurra.
Uma vitória memorável?
No clássico entre Carlos Renaux e Paysandú – atuando pelo Paysandú. Vencemos , apesar de nossa equipe ser formada por jogadores da categoria juvenil.
Uma derrota que ficou atravessada?
Num clássico entre as mesmas equipes, jogando desta vez, pelo C. A. Carlos Renaux.
Um gol inesquecível ?
Dos poucos gols que fiz, o mais importante foi contra o Palmeiras F.C., de Blumenau,;fiz um gol do meio do campo no goleiro Jorge.
Grandes atletas?
Nego Kuhnn, Julinho Hildebrandt, Valdir Appel, o Chiquinho, Edson Cardoso, Pereirinha, todos do Paysandú; Valério, Flázio, Carlinhos Wehmuth, Kussi, Bianchini, Chelo, Dino e outros que no momento não lembro – isto no futebol de campo. Já no futebol de salão: Nego Muller, Ivo Mário Visconti, Adilson Gamba, Odilson Barni, M. Zink, Serpa – atuava pela Souza Cruz, o melhor pivô de futebol de salão de Brusque, Juarez Piva, Luiz Carlos Groh –Finóca, Luiz Carlos Ristow, Ademir Visconti, Dormício de Souza, entre outros.
Grandes dirigentes?
Entre outros, destacaria: Walter Aichinger (Bilo), Nilo Debrassi, Cidinho Bauer, Darci Pruner
Grandes árbitros?
Otávio Bolognini, Damo Bozzano e o folclórico Oci de Souza (o mãozinha)
Por que o futebol amador perdeu o charme, a graça?
Primeiramente, a falta de interesse, má organização e pouca estrutura. Principalmente, no futebol de salão de nossa cidade, onde os homens que presidiram a CME não gostava desse esporte, tendo atenção, tão somente, a outros esportes, como: vôlei, basquete, tênis, natação e outros.
Por que foi residir no litoral?
Fui residir em Itapema – Meia Praia, porque gosto, inclusive já estou há dez anos , onde consegui grandes amizades.
‘’Já integrou a Diretoria da Subseção da OAB?
Não. Não integrei ainda a Diretoria da Subseção da OAB.
O exame da OAB deve ser abolido?
Não deveria ser abolido.
E a advocacia?
Ultimamente não estou mais atuando, somente terminando alguns processos.
Finalizando...?
Posso garantir que estou muito feliz, pois atualmente trabalho, profissionalmente, como Corretor de Imóveis, além de seguros e possuo uma família, minha esposa, duas filhas, duas irmãs e um irmão (Roseli Maria Pereira Pimenta, Rosemeri da Luz Delgado e Áureo Honorato da Luz e minha querida mãe.

Referências

  • Matéria publicada no EM FOCO,em 02 de setembro de 2010. 

  Julio Reinaldo Hildebrand-Julinho

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A Família: Filhos, filhas, genros e noras.
JULIO REINALDO HILDEBRAND, popular JULINHO: Filho de Júlio Reinaldo Hildebrand e Clara Ramos Hildebrand, natural de Lages, nascido aos 23.09.29. São em 11 irmãos: Emmy, Itala Alsira, Dora, Clara, Oscar, Rodolfo, Terezinha, Marta, Maria, Júlio e Amália. Cônjuge: Leoni Halsemann Hildebrand, casados aos 24.05.52; nove filhos: Carlos Reinaldo (Lili Marlene) Neusa Maria (Livanir) Mariangela (Aurélio), Robson (Cíntia) e Cristiane (Marcos); 17 netos: Fábio Rodrigo, Maria Cristina, Carlos Eduardo, Alexandre, Marcos, Felipe, Juliana, Júlio César, Daniela, Fernanda, Gustavo, Guilherme, Jorge Augusto, André, Bruna, Camila e Ana Carolina. Tem uma bisneta: Maindra (Marcos e Lisanra). Torce pelo C.E. Paysanda, e C.R Flamengo.

Julinho atuando.
Fale de sua vinda para Brusque e carreira vitoriosa Vim para o Vale do Itajaí ainda criança. Vivi, inicialmente, em Blumenau, depois vim para Brusque. Atuei nos clubes amadores daqui e tínhamos uma equipe – independente – da qual parte dos atletas foi aproveitada pelo tricolor brusquense. Em 47, ingressei no Renaux, permanecendo por 5 anos. Em 52, fui para o mais querido. Em 53, tive uma passagem rápida pelo Fluminense (Rio de Janeiro), todavia, estando pouco tempo casado e com um filho, bateu saudades e retornei, voltado a vestir a verde e branca até 67, quando encerrei a carreira.

Julinho em momento de descontração, com Ruy C. Queluz e Wallace.
Grandes atletas do futebol catarinense? Prefiro não nominar atletas, devido poder esquecer algum; naquela época a qualidade dos atletas era muito boa.
Grandes dirigentes?
Entre outros citaria: Arthur –Polaco –Jacowicz, João Bauer, Érico Bianchini, Arthur Appel e os abnegados Badinho e Rui C. Queluz.
Grandes treinadores?
Pimentel, Dirceu Mendes, Alípio Rodrigues e o Manguilhotti – campeão de 56.
Vitórias marcantes e gols inesquecíveis?
Foram inúmeras as vitórias e os gols marcantes na minha carreira: as duas decisões, a de 50, pelo tricolor e a de 56, pelo verde e branco. Em 50, contra o Figueirense, aqui 1 x 0, gol anotado pelo Hélio Olinger e lá na Capital 1 x 0, com um gol meu. A de 56, contra o América 2 x 1,com um gol do saudoso Nilo Boing e um meu. A vitória sobre a Seleção Gaúcha, lá em Porto Alegre, com gols de Otávio e um meu. Em 50, a vitória por 1 x 0, contra o Canto do Rio (Rio de Janeiro), com um gol meu. E um jogo atuando pelo Barroso, em Itajaí, quando atuamos emprestado o Nilo Boing (in memoriam) e eu, oportunidade em que vencemos o tricolor das laranjeiras por 4 x 2, e fiz dois gols. O 5 x 5, conta o Botafogo. Registre-se, que todos os gols que anotei foram marcantes.
Como foi aquele 5 x 5 histórico com o Botafogo de Nilton Santos, Didi e Garincha?
No início de 58, enfrentamos o Botafogo, campeão carioca de 57, ressalte-se uma partida que teve repercussão, não só a nível estadual, mas até nacional. Eu atuei emprestado na equipe tricolor brusquense – já tinha retornado ao mais querido. O Agenor fez 1 x 0, eu fiz 2 x 0, o Quarentinha descontou 1 x 2, o Teixeirinha fez 3 x 1, o Sevílio contrra, 4 x 1, e o Petruscky fez 5 x 1. Aí veio o empate, Edson fez 2 x 5 e 3 x 5, o Nivaldo, 4 x 5 e o Didi empatou.
Qual a formação do tricolor brusquense na partida histórica?
A formação da equipe brusquense foi: Mosimann, Ivo Mayer, Baião, Tesoura, Gordinho, Esnel, Petruscky, Julio Camargo (Vicente), Julinho, Teixeirinha e Agenor.
Como eram os clássicos: Paysandu x Renaux?
Ah, era uma festa na cidade!
O que houve em 56,fomos os legítimos campeões do estado?
Consta nos arquivos da Federação Catarinense que o título de 56 é do C.A. Operário (Joinville). Veja, tínhamos vencido o América (Joinville) por 2 x 1, na final do Campeonato da Divisão Extra de Profissionais – inclusive anotei o gol da vitória – aí inventaram uma partida diante do Operário, campeão da segunda divisão, quando o clube esmeraldino, já tinha desmontado a equipe base, que levantou o caneco da divisão extra. Discordo, somos os legítimos campeões catarinense de 56.
Então foi semelhante ao campeonato brasileiro de 82?
É podemos comparar com o Brasileiro de 82, quando o Mengo venceu a Copa União e o Sport ficou – nos registros da confederação - como campeão brasileiro. A diferença é que o Flamengo não aceitou disputar com o Sport, campeão da segunda divisão. E nós jogamos com a equipe já desmontada.
Como deveria ser o retorno do Paysandu e Renaux?
Acredito que deveriam, não só o Paysandu e Renaux, mas também o Brusque, participar, inicialmente, do campeonato da Liga, no sentido de sentir o apoio e, então, participar do estadual. Registre-se, para participar do estadual só com apoio maciço.
O que faz Julinho, hoje?
Estou aposentado, colaboro um pouco com os filhos e temos uma turma que se encontra seguidamente, entre eles: Lidóro, Valdemiro, Valmor Vechi, Leoni, Nelson J. Penhk, Dr Cardeal, Welmuth, Beto, Ademir Krieger, Ciro Arruda e José Bianchini.



Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 25 de junho de 2004. 

Entrevista Luiz Carlos Kuhn -Kussi


A família: Kussi, Iria, Luiz Carlos Jr, Leandro (genro), Keila Taíse e Ana Flávia.
LUIZ CARLOS KUHN, popular Kussi: Filho de Helmuth Muller Kuhn e Gerda Appel Kuhn, natural de Brusque, nascido aos 29.07.47. São em 6 irmãos: Altair, popular Nego, Válter, Roberto, popular Bóssinha, Luiz Carlos (Kussi), Décio e Rose. Cônjuge: Iria Zucco Kuhn, casados aos 15.05.74. Três filhos: Kella Taíse, Luiz Carlos Kuhn Júnior e Ana Flávia; uma netinha: Ana Júlia. Torce pelo Paysandu, Santos e Vasco da Gama.

Grêmio Esportivo Nacional. Em pé: Darcy, Natal, bebeto, Piloto, Ari Merico, Zéquinha, Paulinho Panca, ?, Roberto Correa. Agachados: Borba, Ivo, Kussi, Valdemar, Nilo Espíndola e Mauro Maffezzolli.
Uma palhinha da descendência Keila Taise casou com Leandro Debrassi e tem uma filha:Ana Júlia. O Luiz Carlos – Nuno – é solteiro, joga futebol de salão, basquete, vôlei e futebol, assinou, recentemente, com o Paysandu e a Ana Flávia, também solteira, joga vôlei no Cônsul e na S. E. Bandeirante. Ah, a esposa Íria é flamenguista... flamenguista autêntica... como vibrou com gol de empate do Flamengo com o Cruzeiro!

Em pé: Aroldo, Nelson, Kussi, Clênio, Carlinhos, Tenente. Agachados: Britinho, Juquinha, Zé Carlos, Bráulio e Mica.
Como foi sua vida profissional até aqui? Trabalhei18 anos na Cia. Schlosser, 14, na Fênix, aí obtive a aposentadoria, em seguida, 6,5 anos na Atlântica e, agora, 2 anos na Tinturaria Hollstein.

Netinha Ana Júlia.
E no futebol? Iniciei no infantil de um clube que jogava no estádio do Paysandu - inclusive, você também estava no nosso meio – depois, infantil do Nacional e em seguida fui para o Carlos Renaux de 67 a 70, e no Paysandu de 70 a 73, quando fiquei lesionado.

Grandes atletas que atuaram na sua época? Entre outros destacaria: Edson Cardoso, Ayone, Mica, Valdir Belz, Bossinha (in memoriam) e Dino.

Carlos Renaux. Em pé: Chelo, Valério, Flázio, Carlinhos, Bianchini e Nelsinho Bolognini. Agachados: Ivan, Kussi, Edson, Luiz Carlos e Ayone.
Melhor jogo que você fez? Foi no Estádio Cônsul Carlos Renaux, em que vencemos o Avaí por 3 x 0. Em um ou dois minutos de jogo fiz um gol.
Um grande treinador?
Júlio Hildebrand
Um grande dirigente?
Cidinho Bauer.
Lembranças positivas e marcantes?
Foi ter sido considerado o melhor meio de campo do campeonato estadual de 1968, cujo troféu foi entregue em Rio do Sul; também ter levantado o caneco do torneio Ana Bauer, vestindo a jaqueta do Renaux. Outro fato, foi ter permanecido invicto todo o primeiro turno do Campeonato Estadual de 1968.
Lembra a formação daquela equipe?
Valério, Orlando, Flázio, Carlinhos, Chelo, Kussi, Dino, Luiz Carlos, Ivanzinho, Pereirinha e Joel.
Lembra que estadual disputou e por qual equipe?
Sim. De 67 a 69, pelo Carlos Renaux e de 70 a 73, pelo Paysandu.
Tem acompanhado sobre a fusão?
No início até fui favorável, mas com o passar do tempo, vendo o patrimônio do Paysandu sendo arrombado me posicionei contra. Agora quanto ao retorno das duas equipes – revivendo os grandes clássicos catarinenses e da cidade – sabe-se que não há recursos financeiros... e na atual situação a cidade não comporta duas equipes.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de junho de 2003. 

Entrevista Mário Gianesini 


Mário Botuverá.
MÁRIO GIANESINI, popular MÁRIO BOTUVERÁ: Filho de Alexandre Gianesini e Matilde Tomazzia Gianesini, natural de Botuverá, nascido aos 24.05.54; são em 11 irmãos: Wilberto, Ivo, Isaías, Édio, Valentim, Mário, Lídia, Evelina, Lúcia, Infância e Inês. Cônjuge: Shirley Costa Gianesini, casados aos 19.10.82; três filhos: os gêmeos André Alex e Wandré Lucas (10.09.84) e Carla Marina (03.10.86). Torce pelo C.E. Paysandu, Santos e Botafogo.

A família: Lucas Wandré, Shirley, André Alex, Mário Botuverá, Carla e Matilde (Mãe).
Como foi sua infância e juventude? Cursei o Primário, no Bairro Salto de Águas Negras, aos 10 anos fui para o Seminário, tendo permanecido um ano em Rio Negrinho e dois anos em Corupá. Saindo do Seminário, iniciei a trabalhar na Marcquard, em Jaraguá do Sul, hoje é a Malwee. Nessa época iniciei a jogar futebol nas equipes de base do Juventus de Jaraguá do Sul.

Zico no jogo BEC x Flamengo.
Trajetória no futebol? Com 16 anos, iniciei nas equipes de base do Juventus de Jaraguá do Sul, depois atuei no Cedrense, tendo na final do certame sagrado campeão em final disputada com o Santos Dumont, foi quando Darcy Pruner e o saudoso Nilo Debrassi foram convidar para que eu fosse para o mais querido da Pedro Werner; assim iniciei como profissional do C.E. Paysandu, em seguida atuei pelo C.A. Carlos Renaux, na sequência fui para o Goiás, onde atuei pelo Anapolina e pelo Goiás, posteriormente atuei pelo Guarani de Campinas – Brinco de Ouro, Juventus da rua Javari, o moleque travesso. Após fui atuar no Itabaiana –Aracaju, passei pelo Blumenau –BEC – e, finalmente, no Marcílio Dias, quando pendurei as chuteiras aos 38 anos.

A escolinha em Botuverá.
Posição em que atuava? Meia direita e centro avante, tendo atuado por mais tempo como centro avante.

Equipe do Anapolina.
Gol inesquecível? Na verdade foram três. Os dois anotados atuando pelo moleque travesso – Juventus/SP – no empate com o Palmeiras/SP em 2 x 2, ressaltando-se, que eu havia sido emprestado pelo Anapolina ao Juventus/SP e, logo após a partida o treinador Candinho, e também, José Teixeira Jandir, que era Presidente do Juventus e da Federação Paulista de Futebol, comunicaram que meu passe seria adquirido do Anapolina, tendo, posteriormente, sido adquirido por 5 milhões e eu recebi 1, 5 milhão de luvas; o terceiro gol inesquecível foi gol anotado pelo BEC, contra o Flamengo, oportunidade em que vencemos por 1 x 0.

Mário com a jaqueta do Anapolina. O goleiro é irmão da esposa Shirley.
Vitória memorável? Foram dois jogos que marcaram muito a minha passagem pelo futebol: o 2 x 2 obtido, atuando pela Juventus/SP contra o Palmeiras e o 1 x 0 do Bec contra o C.R. Flamengo.
Títulos e troféus?
Duas taças de Prata com a jaqueta do Juventus/SP, o troféu da Revista Placar – Bom de Bola, no jogo BEC e Flamengo.
Grandes treinadores?
Entre outros: ... Lopes, no C.E. Paysandu, Candinho e Nelsinho Batista no Juventus/SP, registre-se o Nelsinho atuava conosco e era treinador, Renê Simões, no Guarani de Campinas, inclusive obteve a medalha de Prata – futebol feminino, nas Olimpíadas de Atenas 2004.
Grandes nomes no mais querido?
Entre outros destacaria: Darcy Pruner, Arthur Jacovicz, o popular Polaco (in memoriam), Machadinho, Urbano Kistenmacher (in memoriam), Bilo, Arthur Apppel, Gerhard Nelson Appel ( in memoriam), Ruy Carlos Queluz e Dr Jonas.]
Brusque com três equipes?
Sou a favor do retorno do Paysandu e do Renaux. Evidentemente, sabe-se das dificuldades financeiras para manter as equipes, contudo, poder-se-ia ser elaborado um plano em que todos contribuíssem para sua equipe de coração. A rivalidade mexe com a galera, faz com que comentamos, inclusive, discussões salutares nos bares, nas canchas de bochas.
Bate umas peladas?
Sim, atuo com os veteranos na Praia de Balneário de Camboriú, time do dentista Jorge Cherem.
O que faz Mário Botuverá, hoje?
Hoje integro o Magistério Municipal de Botuverá, como Professo de Educação Física; dirijo a escolinha de futebol de moleques do Município e, curto meu sítio localizado no Salto de Águas Negras; gosto de ler jornais.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 04 de agosto de 2005. 


Entrevista Miguel Moacir Machado -Machadinho


MIGUEL MOACIR MACHADO, popular Machadinho: Filho de Manoel Francisco Machado e Maria Lemark Machado (uma das primeiras professoras de Português em Dom Joaquim); natural de Biguaçu, nascido aos 29.09.30. Cônjuge: Maria Verônica Costa Machado. Quatro filhos: Mirian Maria, Márcio (casado com Marli), Mauro (casado com Denise) e Maria Aparecida. Oito netos: Andresa, Júnior, Neto, A line,Diego, Taís, Camila, Ana Paula e Maria Luiza. Machadinho foi Tesoureiro do Paysandu- década de 50. Está ligado ao Paysandu há muito tempo?

Com certeza, há uns 50 anos. Ocupou algum cargo no mais querido?

Sim, lembro bem de ter ocupado o cargo de tesoureiro. Como foi o Machadinho, como Tesoureiro?
Acabei com os vales que eram concedidos. Pagava, mensalmente, os atletas, com exceção do treinador, o saudoso Rubens, pra o qual fazia o pagamento semanal, Mesmo assim, de vez em quando, ele tentava um vale, todavia, consegui evitar tal procedimento.
Quem indicaria como ‘ coração paysanduano’?
Germano Hoffmann, Urbano Kistenmacher, Armando Euclides Polli, Ruy Carlos Queluz, Arthur Appel, Arthur Jacowicz – o Polaco, Bruno Silva, Beto Staack, Bilo, Francisco R. Dal’ Igna, Ivo Groh, Érico Hoffmann, Finóca, e outros grandes paysanduanos – a gente sempre pode esquecer alguém que não poderia ser esquecido- como por exemplo, o Dalmir Kistenmacher, sempre ajudou o clube quando solicitado. Além dos saudosos Arthur Kistenmacher, Bruno e Oscar Maluche e Gerhard Nelson Apppel.
Como vê a luta da atual diretoria em resgatar o patrimônio?
Respeitamos mito o trabalho do Ruy e sua equipe. O movimento é válido e necessário no sentido de resgatar o trabalho árduo dos antigos paysanduanos, muitos, inclusive , contribuíram decisivamente.
Teve algum fato curioso na passagem do Sr pelo Clube?
Teve um sim. Trabalhava no Archer e o Paysandu foi jogar em Joinville. Enchi o porta-malas do carro com foguetes. Ressalte-se, que só o Dr Chico – Francisco Roberto Dal’ Igna – sabia e fomos acompanhar a equipe esmeraldina. O Alfredo Deichmann, que viajou conosco, não sabia. Não deu outra: Joinville era um foguetório só. E como disse, foi uma surpresa para os paysanduanos, vez que só o Dr Chico sabia da existência dos foguetes, tanto que ao chegar lá, ao abrir o porta-malas, o Alfredo retrucou: “Se eu soubesse que tinha vindo sentado encima dessa bomba, não teria vindo”
Quer deixar alguma mensagem aos paysanduanos?
Sim. Os paysanduanos devem se movimentar mais, no sentido de um engajamento positivo, agora, além, evidentemente, de retornarem e auxiliarem no se faz necessário para um retorno glorioso.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 27 de abril de 2002. 


Entrevista Milton Matiolli - Mica


Mica nos tempos áureos.
MILTON MATIOLLI, popular MICA: Filho de Hilário e Erna, natural de Brusque, nascido aos 30.06.47. Cônjuge Ivete Zen Matiolli, casados aos 13.11.71. Dois filhos: Rafael (27) e Bianca (22). Torce para o Paysandu e Flamengo.

Guarani da General Osório. Em pé: Iquinho, Livino, Sílvio, Jair, Mica, Jurandir e Guizo. Agachados: Nico, Bé, Tiago, Edson e Miro.
Atuou em que equipes? Atuei elo Guarani dos 15 aos 19 anos, no Paysandu dos 19 aos 25, retornando ao Bugre da General Osório até os 40, o que ocorreu em 1987.

Em que posição atuava? Atuava na ala, ou ponta direita ou esquerda.

Em pé: Nelson, Batista, Carlinhos, Tenente, Kussi e Nauro. Agachados: Britinho, Juquinha, Edson, Zé Carlos e Mica.
Três grandes atletas do Paysandu? Pereirinha, Kussi e Dino.

Em pé: Haroldo, Nelson, Kussi, Clésio, Carlinhos e Tenente. Agachados: Britinho, Juquinha, Zé Carlos, Bráulio e Mica.
Três grandes atletas do Bugre da General Osório? Miro Pires, Zélis (in memóriam) e Nori Hassmann.
Melhor treinador?
Hélio Pimentel.
Um grande dirigente?
O Walter W. Aichinger, popular Bilo.
Maior goleada do mais querido, aplicada no Carlos Renaux?
Foi 5 x 1, num partidaço do mais querido e olha que foi no estádio Augusto Bauer.
Grandes nomes ligados ao patrimônio bugrino?
Danilo Moritz, Jorge Bianchini, Iquinho Bittelbrunn, Ademir Cervi, Ademir Deichmann, Inácio Schwartz, entre outros.
Fatos marcantes em sua carreira?
Tenho alguns casos que não posso esquecer: ter disputado seis estaduais pelo mais querido; o gol na inauguração do campo do Santos Dumont, num quadrangular promovido entre as equipes do Carlos Renaux, Paysandu, Marcílio Dias e Barroso e. na partida entre Paysandu e Barroso, a qual vencemos por 1 x 0, fiz o gol; certa feita, em jogo programado contra o Olímpico, em Blumenau, vencemos por 5 x 3, foi a melhor partida que fiz pelo mais querido; e o jogo que marcava sua despedida do Santa Luzia, já que você iria para o Paysandu, numa preliminar entre Carlos Renaux e América de Joinville, enfiei quatro golaços em você, acabando com sua carreira, não foi?
Hoje, o que faz Mica?
Trabalho no açougue Montibeller, e jogo meu futebolzinho de salão com os veteranos do Bugre, juntamente com Fumaça (Luiz Matiolli), Chorão (Sandro Haag), Jorge Bianchini, Iquinho, Roberto Matiolli, Ico Matiolli, Careca Schlindwein, Valentim Lorenzetti, Ademir Deichmann, Rogério Lauritzen, Ari Hoffmann e Bretti.
Palavra final?
O que você está fazendo é muito gratificante. Enaltecer pessoas simples é uma coisa muito salutar.

Referências

  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição de 9 de novembro de 2002. 


Entrevista Oscar Duarte -Biguá


Biguá com a sobrinha Ione Machado.

Branco (Valdir Borba), Érico Zendron e Biguá.
OSCAR DUARTE, popular BIGUÁ: Filho de Cosme e Ventina Zimmeramnn Duarte, natural de São José/SC, nascido aos 10.08.26; Cônjuge: Iria Willrich Duarte, casados aos 24.01.48; dois filhos: Maria e Oscar Roberto; cinco netos: Patrícia, Marco Aurélio, Marco Antônio, Miriah e Bruno[1]. Em que posição atuava?
Atuava como lateral direito.

Equipe do Paysandu – década de 40: Em pé: Biguá, Orlando Ristow, Orion Neves, Osvaldo Appel, Cachaça (Olegário Rosin), Aristides Salces e Ari Garcia. Agachados: Branco (Valdir Borba), Wilimar Ristow, Pataca (Chico Appel) e Érico Zendron..
Vestiu a camisa e foi atleta do mais querido da Pedro Werner? Sim, na década de 40, mais precisamente, por volta de 1945 até 1949/50.
Que partida lembra com carinho?
Ah, sem dúvida foi a partida que vencemos o São Cristóvão do Rio de Janeiro por 4 x 2!
Um grande jogador do alviverde?
Heinz Appel
Um grande dirigente?
Toni Haendchen
Como era o estádio esmeraldino na época?
O estádio era com as traves, uma para o lado da Getúlio Vargas e a outra, voltada para a sede. E em volta do campo tinha pinheiros e, também o corrimão de sarrafos.
O que levou a pendurar as chuteiras?
Os menísculos me traíram;
Que eventos recorda das promoções sociais do mais querido?
Os inesquecíveis bailes carnavalescos.
E quanto ao lazer?
Entre tantos, a pescaria.

Referências

  1. NOTA: Devido ao estado de saúde de Biguá, fizemos uma entrevista menor que as normais.
  • Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição de 17 de agosto de 2002. 

Entrevista Rolf Willrich -Leba


ROLF WILLRICH, popular LEBA: Filho de Ernesto e Bertilha Ristow Willrich, natural de Brusque, nascido aos 12.02.36. Cônjuge: Ivete , nascida aos 21.12.36 e casados em 11.12.57. Quatro irmãos: Rolf, Ivo, Maude e Erica (falecida com 17 anos). Cinco filhos: Rolf Ernesto, Elsisa Beate, Solange, Erica Simone e Marcelo. Onze netos: Priscila, Taciane, Taíse, Cíntia, Jaqueline, Eduardo, Natália, Gustavo, Milena, Guilherme e Gabriel. Tornce pelo Carlos Renaux, Santos e Flamengo Uma palhinha da descendência

O filho Rolf Ernesto casou-se com Janete Erbs; o casal tem os filhos: Taíse e Taciane. Elisa Beate, com Rogério Maffezzolli, filhos: Cíntia e Jaqueline; Solange, com Gérson Bueno, filhos: Priscila, Eduardo e Milena; Erica Simone com Jorge Leoni, filhos: Natália e Gustavo e o Marcelo com Regina do Nascimento, filhos: Guilherme e Gabriel. Há quanto tempo esteve ligado ao esporte?

Aos 14 anos - 1950 – joguei nos juvenis do C. A. Carlos Renaux, por um período de dois anos. Dos 14 aos 22, ou seja, por seis anos atuei na equipe principal do Renaux, depois dos 22 anos fui para o Paysandu, onde permaneci por 14 anos. Depois ia aos jogos como torcedor ate a fusão, momento em que larguei tudo. Em 53, quando levantamos o titulo estadual entrei em diversas partidas. No período - dos 14 aos 36 anos – em que foi jogador, quais foram os três melhores jogadores do Renaux?

Ivo Willrich, Isnel e Petruscky E do Paysandu?

Heinz Appel, Julinho Hidelbrand e Péquinha Melhor treinador?
Nori Mosimann
Que seleção poderia ser formada na época, representando o futebol de Bruque?
De Brusque, a seleção a seguir seria melhor que a Brasileira de hoje: Mosimann, Afonsinho, Ivo, Euclides Bianchini, Orival Bolognini e Isnel; Petruscky, Teixeirinha, Julinho, Heinz Appel e Agenor.
Quais os grandes times na época?
Carlos Renaux, Olímpico, América de Joinville, Avaí, Figueirense, e depois veio o Metropol.
Tem lugar para o clássico, ainda?
Veja bem, mudou muito, na época, todos jogadores daqui – prata da casa – atuavam por amor à camisa. Veja o meu caso em particular, trabalhava na Schlosser e jogava. Os estádios lotavam de torcedores, torcedores e até crianças. Hoje o pessoal quer receber e muito. Hoje, há várias alternativas, naquela oportunidade não tinha nem TV. Tradicionais famílias acompanhavam os dois clubes: Os Schaefer com o Renaux, os Appel, Sassi, Maluche, Morelli e outras com o Clube Esmeraldino.
E a fusão?
Quando decidiram pela fusão me desliguei, nem jogos vou mais assistir.
E a luta da atual diretoria?
É essencial o resgate do patrimônio histórico, resultado do empenho destemido de grandes famílias brusquenses. Só que o pessoal deveria ajudar mais o Ruy, que aliás continuou a luta travada pelo Gerhard Nelson Appel. Jamais poderá ser deixado o resultado dos esforços dos antepassados, para outros, agora usufruírem.
O que Leba faz, hoje?
Sou aposentado e comercializo empadinhas feitas pelo filho Marcelo.
Lê a Coluna Dez?
Leio sempre.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de dezembro de 2002. 

Saul Pedro Sestrem - Garrincha

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Netos: Alencar e Guilherme S. Santi.
SAUL PEDRO SESTREM, popular GARRINCHA: Filho de Pedro Felipe e Maria Kammers Sestrem, nascido em Major Gercino aos 30.08.35. Catorze irmãos: Teodoro, Olindina, Ubaldino, Ladi, Leopoldo, Maria, Osvaldo, Laudelino, Berta, Saul Pedro, Nilton, Abelardo, Pedro e Célio. Cônjude: Herta Heil Sestrem, casados aos 24.11.64; dois filhos: Alencar e Maristela; três netos: Deisi Mara, Alencar júnior e Guilherme.

A família: Saul (Garrincha), Herta, Maristela com Saniel Santi, Alencar e Silvana Fugazza Sestrem.

Fale de sua carreira futebolística
Nasci em Major Gercino e com seis anos meu pai veio para Brusque, ali na rua Tiradentes, quer dizer tinha o Paysandu bem próximo. Aos 12 e 13 anos, atuava nos infantis do esmeraldino. Depois atuei nos juvenis e nos aspirantes do verde e branco. Ressalte-se, que os aspirantes do Paysandu, naquela época tinha um timaço. Em 59, fomos emprestados ao bugre da General Osório – eu e o Di Bork. Depois, retornamos eu e ele aos titulares do Payandu. Levantamos a Taça Centenário de Brusque, com três resultados positivos contra o tricolor brusquense: 5 x 2, 4 x1, e 1 x 1. Um ano após casar com Herta, abandonei o futebol.

Idos de 62: ataque do mais querido Garrincha, Nego Kühn, Nelsinho, Pedrinho e Celso. No centro a bandeira da nação paysanduana.

Grandes atletas no Guarani?
  Entre outros, destacaria: Di Bork, Miro Pires, Orides Schwatz e Herbert Heil.

E no Paysandu?
Entre tantos: Nego Kuhn, Di Bork, Julinho Hildebrandt, Bóssinha (in memoriam0 e Nelsinho Imhof.

Grandes dirigentes?
Os saudosos Arthur –Polaco – Jacowicz e Francisco R. Dal’Igna.

Grandes treinadores?
Os também saudosos Pimentel e Manguilhotti.

Gol inesquecível?
Foi na partida do Centenário de Brusque, à noite, defendendo o Paysandu, em que vencemos o Carlos Renaux por 5 x 2, oportunidade em que fiz um gol: entrei pela direita e, com o lado do pé coloquei nos fundos da rede do Mosimann.

Vitória memorável?
Foi a vitória de 2 x 1, em 1956, sobre o América, lá em Joinville, mesmo estando na suplência, vibramos como nunca.

Fatos marcantes em sua vida e na carreira?
O nascimento de meus filhos e netos; o casamento dos filhos Alencar e Maristela; ter encontrado a Herta, minha companheira de tantos anos; a vitória por 2 x 1, contra o América, em Joinville, quando fui de carona com o Polaco e fiquei na suplência daquele timaço do Paysandu, com gols de Nilo Boing (in memoriam) e Julinho Hildebrandt; ter assistido a vitória do Carlos Renaux, por 3 x2, na decisão de 53, em Joinville, contra o América, oportunidade em que o Renaux sagrou-se campeão estadual, gols anotado por Petruscky, Aderbal e Otávio Bolognini; ter integrado a grande equipe juvenil do Paysandu, idos de 52/53, com Nego Morelli, Nego Kuhn, Ademar Maffezzolli (in memoriam) e com os arqueiros: Airton Neves e Geroldo Zanon; o Bi que levantamos na Liga Blumenauense, com os aspirantes do Paysandu, com a seguinte formação: Zanon, Nilo Debrassi, Dionísio Debrassi (in memoriam), Nego Kuhn, Nelo Debrassi, Ingo Appel ( Klapoth) e a linha de frente com Garrincha, Chico Sassi, Valdir Sardo, Godoberto e o saudoso Ademar Maffezzolli.

Como foi sua vida profissional?
Trabalhei nove anos como tecelão na Cia. Schlosser, passando para a Buettner, iniciando como tecelão, passando para auxiliar de contramestre, contramestre e finalmente, Chefe de secção, cargo que fique até alcançar o benefício previdenciário.

Como deveria ser o retorno do Carlos Renaux e Paysandu?
Acredito que as duas agremiações deveriam participar da segunda divisão, formando atletas para o Brusque.

O que faz Saul Pedro Sestrem, hoje?
Estou aposentado, curto minha bonita chácara, ali na rua São Pedro.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 02 a 06 de abril de 2004.

  Urbano Kistenmacher


URBANO KISTENMACHER: Filho de Arthur e Erna ; natural de Brusque, nascido aos 19.081935. Cônjuge: Dolores Renate Dittrich Kistenmacher. Cinco filhos: Rossana, Jacqueline, Maure , Betina e Arthur. Vice-Presidente do Paysandu em 77, quando presidiu o Clube o Arthur Jacowicz, popular Polaco. Presidente em 1970.  

Há quantos anos o Sr está ligado aos esportes?
Estou ligado aos esportes por aproximadamente 50 anos.

E ao Paysandu?
Ao mais querido desde 1958.

Que cargos ocupou na Diretoria Executiva? Participou do Conselho Deliberativo?
Se bem me lembro na executiva só não fui tesoureiro. Também participei do Conselho Deliberativo.

Como foi o clube no ano de 1970, quando presidiu, em termos de participação esportiva?
Acho que ficamos em terceiro lugar no estadual.

Como foi em termos de administração quando presidiu o Clube?
Quitamos todas as dívidas do Clube, inclusive, salários, férias, e décimo-terceiro dos atletas, entregando ao Bilo, Presidente em 71 – as finanças saneadas. Utilizamos pessoal da empresa – COPAL – nas atividades de apoio – evitando desvios de arrecadação. Também, no sentido de evitar as despesas de transporte aos jogos , utilizamos carros da empresa e de outros paysanduanos de relevante memória.

Da Diretoria que o Sr presidiu em 1970, quem poderia ser citado como batalhadores?
Ademar V. Knihs e o José Augusto Pruner.

O Sr acha viável o Paysandu participar da primeira ou segunda divisão?
Primeiramente deveríamos reorganizar, iniciando pelo futebol, com a juventude e, daqui a uns três anos, então volta à segunda divisão, aproveitando a rapaziada que sobressair, evitando os altos custos de manutenção de uma equipe como é nos dias de hoje, e a crise que assola o País.

O Sr teve participação na malfadada fusão em 87?
Não tive.

Como surgiu a idéia de dissolver a arranjada fusão?
Houve na S. E. Bandeirante uma reunião, na qual lembro ter participado, juntamente com o Juca Loos, Leonardo Loos, Badinho e outros, que no momento não me recordo.

O que aconteceu em seguida?
Foi solicitado uma reunião conjunta e, para qual foi formada uma Comissão Provisória, formada por Gerhard Nelson Appel, Arthur Appel, Armando Euclides Polli e Urbano Kistenmacher.

No período em que o Sr está ligado ao verde e branco, destacaria alguns nomes?
Em primeiro plano, Gerhard Nelson Appel, em seguida Arthur Jacowicz, o Polaco, Arthur Appel, Armando Euclides Polli, Walter Wiegam Aichinger, popular Bilo.

Com toda experiência lembranças e observações até hoje adquirida, o Sr presidiria o clube novamente?
A gente não pode dizer que não, conforme a situação há possibilidade de contribuir com o mais querido.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 09 de fevereiro de 2002. 

  Valdir Bork - Di Bork


Idos de 65: Guarani de Blumenau. Em pé: Carlos, Nilo Boing (in memoriam), Cildo, Néco, Di Bork e Chelo. Agachados: Celso Boing, Chico, Wilson, Emílio e Anísio..
VALDIR BORK, popular DI BORK: Filho de Augusto e Olga Luiz Dauer Bork, natural de Brusque, nascido aos 16.09,43. São em 4 irmãos: Valmor, Vilmar (Nego) Valmir e Valdir. Cônjuge: Léa Lore Bork, casados aos 22.07.67. Três filhos: Carlos César, Cláudio e Charles. Dois netos: Miguel e Sofia. Torce pela Paysandu, São Paulo e Vasco da Gama. Fale de sua vitoriosa carreira futebolística
Iniciei nos juvenis do Paysandu, fui emprestado para o Guarani ( da General Osório), retornei ao mais querido, fui emprestado três meses para o Carlos Renaux, em seguida, em 63, fui para o Floresta (Pomerode), na temporada 64/65, fui para o Guarani (Blumenau); 66/67, Olímpico; 68, Metropol; 69 a 71, Grêmio Portoalegrense; 72/73, Atlético Paranaense; 74/75, Coritiba; dei uma paradinha, para em seguida ser levado pelo técnico do Grêmio, para atuar no Colorado, hoje é o Paraná; 76, Inter (Lages) e77, no Palmeiras (Blumenau). Fui treinador do Palmeiras (Blumenau) e do Paysandu ( por uns dois meses).

Grandes dirigentes?
Entre outros: Dite Freitas (Metropol), Ralf Quinter (Guarani de Blumenau) e Kurt Metzer (Olímpico).

Grandes treinadores
Adulci Vidal (Guarani de Blumenau e Olímpico), o saudoso Carlos Forner (Grêmio Portoalegrense) e Armando Renganeschi (Coritiba).

Grandes atletas?
Cito alguns entre tantos que conheci, atuando junto ou assistindo jogos, posso esquecer alguns involuntariamente.

Paysandu?
Mima, Julinho Hildebrand, Dagoberto, Chiquinho Appel, Heinz Appel, Garincha e o saudoso Ivo Willrich.

Ivo Willrich no Paysandu ou no Carlos Renaux?
No Paysandu.

Carlos Renaux?
Entre tantos: Esnel, Petruscky, Teixeirinha, Mosimann, Orival Bolognini, Pilolo e Edson Cardoso,

Edson Cardoso no Carlos Renaux ou no Paysandu?
No Carlos Renaux.

Floresta?
Valdir Belz, Guido Belz (lá de Pomerode), Roberto (ponta de lança)

Guarani de Blumenau?
Nilo Boing (in memoriam), Brandão, Chelo e Euclides Bianchini.

O Bianchini era um atleta clássico como os mais antigos comentam?
Põe clássico nisso.

Olímpico?
Mauro Longo (meia cancha), Romeu Fischer ( central - in memoriam), Paraná (in memoriam), Roland (Ponta esquerda) e Rodrigues (Centro avante).

Metropol?
O Metropol era um timaço, poderia citar inúmeros, entre tantos: Rubens (arqueiro), Nilson (Centro Avante) e Ortunho (in memoriam).

Grêmio Portalegrense?
Alcino (Seleção 66), Everaldo (Tri campeão mundial), João Severino.

Atlético Paranaense?
Sicupira (atacante), Alfredo (zagueiro- filho do goleiro Kaju), N. Borges e Buião.

Coritiba?
Jairo (goleiro) Marçal (depois foi para o Santos), Cláudio Marques e Aladim.

Um gol inesquecível?
Foi na decisão da Liga Blumenauense no jogo entre Olímpico e Palmeiras. Empatamos em um tento, e fiz o gol. Com o empate levantamos o caneco.

Uma vitória marcante?
Na verdade foi um empate em 0 x 0, com sabor de vitória. Foi na decisão do Sul Brasileiro, entre Metropol e Grêmio e, olha que foi no Olímpico e, consequentemente levantamos a taça.

E o retorno do tricolor e do esmeraldino?
Tem que iniciar com equipe da casa, introduzindo uns três veteranos e a torcida não poderá cobrar resultados imediatos.s

O que faz Di Bork, hoje?
Sou taxista. Gosto de ler jornais, a revista Veja e livros.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicado em 27/30 de abril de 2004. 

  Valdir Appel - Chiquinho


Júnior e Valdir Appel 01.05.2001.

Valdir aos 12 anos.
VALDIR APPEL. Popular Chiquinho: Filho de Herbert e Rosa Montibeller Appel, natural de Brusque, nascido aos 01.05.46; cônjuge Rosélis Slomsky Appel; dois filhos: Isadora e Eduardo Herbert. Torce pelo Paysandu e tem simpatias pelo Vasco da Gama, Sport Recife e Volta Redonda.  

Como surgiu o goleiro?
Já nasci goleiro por inspiração de meu pai e do tio Osvaldo. Quando garoto sempre fui presenteado ou com bola, ou com joelheira ou, ainda, com camisa de goleiro. Na prática esportiva formos descobertos por Pedro Werner: eu, Edson Cardoso, Ayone e outros.

Em que equipes atuou?
Em Santa Catarina: Paysandu, Carlos Renaux e Palmeiras (Blumenau). No Carlos Renaux foi uma temporada só, no ano em que o Paysandu não disputou o campeonato. Fora do Estado: Campo Grande, América, Vasco, Bonsucesso, Volta Redonda, Sport Recife, América de Natal e Alecrim, no extinto CEUB de Brasília, Goiânia, Atlético de Goiás, encerrando a carreira em 82 no Rio Verde, também de Goiás.

Onde teve as melhores fases de sua carreira esportiva?
No Vasco, durante 7 anos, ou fui titular ou primeiro suplente. Tive dois bons campeonatos cariocas, vestindo as camisas do Bonsucesso e do Volta Redonda e uma grande passagem pelo América de Natal (RN) em 75, quando ficamos classificados para as oitavas de finais, inclusive empatamos em 0 x 0 com o Inter, que levou o título brasileiro invicto.

Grandes craques que viu atuando a favor ou contra?
Além de Pelé: Rivelino, Silva (ex Flamengo e Corinthians Paulista), Andrada, atuei também contra dois excepcionais arqueiros: Yashin e Seppmayer.

Em Brusque?
Tive oportunidade de atuar com muitos jogadores bons, citaria alguns, entre outros: Di Bork, Julinho Hildebrandt, Pereirinha, Edson Cardoso, Nego Kuhn, Egon Petrusky, Teixeirinha.

Lembra a escalação de uma das formações do “mais querido” em que você atuou?
Sim: Valdir, Di, Valdir Montibeller, Ivo Borba, e Venturelli (Bijo), Wallace, Nelsinho Imhof, Nego Kuhn, Julinho, Edson e Ayone.

Dois fatos marcantes?
No dia em que Andrada levou o milésimo gol de Pelé no Maracanã, eu era o reserva desse inigualável goleiro. Outro fato marcante ocorreu em 01.05.2001, quando reencontramos com a turma de 1976, em comemoração ao jubileu – 25 anos – do Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira.

Grandes treinadores?
Pedro Werner, um descobridor de novos talentos, Zezé Moreira e Tim.

Grandes dirigentes?
Antônio Soares Calçada (Vasco),e Joilson Santana (América de Natal) Gerhard N. Appel, Walter W. Aichinger , popular Bilo e Arthur Appel

O que faz, Valdir Appel, hoje?
Supervisor de vendas na Swedish Match do Brasil há 16 anos, sendo que primeiramente em Goiás por dois anos e, há 14 em Santa Catarina – fósforo Pinheiros e Fiat Lux.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 19.10.2002. 
Em Tempo:
Segundo Polidoro em Notícias do Dia, 26 de agosto de 2014, Valdir, atuou no Vasco, Sport, América (RJ), Paysandu, Renaux e Rio Verde (GO), encerrando a carreira em 1982

 

 

 

 

 Vlademir Appel


VLADEMIR APPEL: Filho de Gerhard Nelson Appel e Adelgundes Rau Appel; natural de Brusque, nascido aos 17.05.58. Casado com Letícia Hoffmann Appel. Filha: Thais. Presidente do Paysandu em 86.  

Presidiu o Paysandu? De quem recebeu e a entregou as chaves?
 



Presidi em 1986, recebi as chaves de Ivan Walendowsky e entreguei ao Ciro Marcial Roza. Teve 

participações em outros cargos e Diretorias?

Antes de presidir o Clube, estive ligado ao Departamento Amador do Clube. Como foi o ano de 1986, 

Para o verde e branco?
Foi muito gratificante, levantamos o título da segunda divisão, levantamos o Clube novamente à primeira divisão da elite catarinense.

Em termos de Patrimônio , como transcorreu?
Prezamos, durante minha gestão, na manutenção de todo o patrimônio.

Quem destacaria de sua Diretoria?
Beto Staack e Tonho Maluche

Em termos de promoções sociais como foi 1986?
Uma das maiores promoções, que efetuamos foi a do Carnaval, a propósito desenrolou-se a contento e foi muito legal.

Financeiramente como conseguiu levar o clube?
Obtivemos patrocínio e como disputamos a segunda divisão, as despesas eram de menores montas.

Tem acompanhado os trabalhos da atual Diretoria?
Sim, por sinal está trabalhando devidamente, e no caminho certo, A equipe liderada pelo Ruy, tem conseguido resultados excelentes, considerando toda a conjuntura.

O que sabe da maledita fusão e o que achou desta fusão?
Aparentava ser o caminho, até votei a favor. Hoje, vejo quanto foi errado. O ideal é a luta que a atual Diretoria vem fazendo, retornas as duas equipes. A rivalidade é essencial. O prazer de um clássico é indescritível. Antigamente, antes de um clássico, comentava-se a semana toda. Os programas esportivos tinham alta audiência. Duas equipes até facilitaria obter patrocínio. Naqueles tempos, só para dar um exemplo: A empresa Santa Luzia transportava o Paysandu e a Santa Terezinha, o Renaux, tudo graciosamente. Outro exemplo, da validade do retorno das duas equipes: veja na grande Florianópolis, 85 % dos esportistas já usaram ou a camisa do Avaí ou a do Figueirense. Em Brusque, na época dos dois clubes, 80% dos esportistas já tinham usado ou a camisa do Renaux, ou a do mais querido. Em Brusque, hoje um programa esportivo não atinge 1% de audiência, já com a existência dos dois clubes atingiria, facilmente, 30% de audiência.

Atualmente a Diretoria deveria levar o futebol adiante?
Primeiramente, durante alguns anos preparar a juventude, depois, sim pensar em disputar o campeonato catarinense.

Teve algum fato interessante no ano em que você presidiu o Clube esmeraldino?
Teve sim. Quando disputávamos a segundona, apostei com o Ciro Marcial Roza, que levaria o Paysandú à elite do futebol catarinense – primeira divisão – como venci a aposta, o Ciro teve que assumir a Presidência do mais querido em 87.

Coração paysanduano, além de seu pai, o Gerhard Nelson Appel?
Ah, conheci muitos: Polaco, Arthur Appel, Armando Polli, Heinz Appel, Darcy Pruner, Danilo Resini, Beto Staack, Tonho Maluche, entre outros tantos!

Voltaria a dirigir o mais querido
É minha intenção. Gosto muito do Clube.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 20 de março de 2002. 

  Walter Wiegan Aichinger - Dr Bilo


WALTER WIEGAN AICHINGER, popular Bilo: Filho de Ernesto e Waltrudes; natural de Brusque, nascido aos 25.10.39. Cônjuge: Alvíria. Duas filhas: Liliana e Ana Paula. Diretor de Esportes na gestão de Vítor Loureiro. Presidente no biênio 71/72.

Há quanto tempo está ligado aos esportes?
Desde 1963, quando me formei, estou ligado aos esportes e sempre ao clube esmeraldino.

Em que período foi presidente do mais querido? De quem recebeu e a quem passou o bastão da presidência?
Presidi o Clube em 71/72. Recebi de Urbano Kistenmacher e passei a Gerhard Nelson Appel.

Quem destacaria dos integrantes da diretoria em sua gestão como Presidente?
Egon Appel, Gerhard Nelson Appel, Armando Euclides Pollis, Vítor Loureiro e Urbano Kistenmacher.

Na sua gestão foi disputado o Estadual? Foi bem o time?
Sim, disputamos a primeira divisão e chegamos em quarto lugar.

Como conseguiu manter o Clube financeiramente?
Arrecadava-se com associados, com a festa de São João, com a promoção do Carnaval e bailes. Bem me lembro, do desfile de modas Bangu, era um 28 de dezembro, até o Renaux privaram-se da praia para acompanhar o desfile da forte concorrente. Foi um sucesso. Teve a participação de Zuri Machado.

O que realçaria das realizações de sua gestão?
A construção de 40 metros de arquibancada.

Além de Presidente, que outro Cargo ocupou?
Diretor de Esportes, na administração de Vítor Loureiro.

E como Diretor de Esportes na gestão de Vítor Loureiro?
No tempo do Vítor Loureiro, alteramos a posição do campo, com a compra dos terrenos de José Sardo. Demolimos a arquibancada de madeira, procedemos o aterro do estádio Cônsul Carlos Renaux, com a colaboração de Avelino Alvarez Bautista.

O trabalho da atual diretoria é viável?
Sim, acho que é viável.

O senhor voltaria a ocupar um cargo no mais querido?
Hoje não. Os afazeres me ocupam o tempo todo.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 16 de fevereiro de 2002. 


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