segunda-feira, 28 de abril de 2014

Edemar Fischer-Diretor Comercial e Financeiro de Irmãos Fischer e Presidente ACIBr

Edemar Fischer

Diretor Comercial e Financeiro de Irmãos Fischer e Presidente ACIBr


O entrevistado desta semana é o Diretor Comercial e Financeiro de Irmãos Fischer e Presidente da ACIBr,Edemar Fischer, filho de Arthur e Olga Fischer, nascido em Brusque aos 19 de janeiro de 1951; cônjuge: Bernadete de Oliveira Fischer; filhos: Francine de Oliveira Fischer Sgrott, Caroline de Oliveira Fischer Bacca e Luiz Gustavo de Oliveira Fischer(in memoriam); netos Pedro Alexandre Fischer Sgrott (filho de Francine e Emerson Alexandre Sgrott), Helena e Henrique (filhos de Caroline e Luiz Eduardo Bacca).

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Nosso entrevistado, Edemar Fischer com a esposa, Bernadete - Chile - Vale Nevado
  

Sonho de criança?
Sempre gostei de todos os esportes, tinha muita habilidade para jogar futebol. Então tinha sonho de ser um jogador de futebol, porém, este sonho não pode ser realizado porque havia necessidade de eu trabalhar para auxiliar na renda familiar, após meus 14 anos de idade. Sempre assisto e curto todo tipo de esporte que me é possível.

Do que não esquece do tempo de criança?
Da liberdade que tínhamos de jogar bola em campinhos improvisados, de brincar de carrinho de rolimã feitos por nós mesmos, de bola de gude, de tomar banho e pescar no ribeirão em frente da nossa casa, de escorregar dos morros em folhas de coqueiros, de pega-pega, de andar de bicicleta, de carroça, de andar a cavalo, enfim de todas as brincadeiras simples que tínhamos juntamente com meus irmãos e primos.

Pessoas que o influenciaram?
Sempre tivemos o apoio de nossos pais para buscarmos a profissionalização na área de nossa aptidão. Desde cedo senti que minha maior habilidade era atuar na área administrativa e comercial. Por isso, meu segundo grau (hoje ensino médio) foi Técnico em Contabilidade. Todos os professores do curso colaboraram para minha formação. Porém, destaco o meu caro professor de Contabilidade, Sr. Arthur Maurici e o caro Sr. João dos Santos, este professor de Contabilidade Bancária, que muito me influenciaram em minha vida profissional. Depois, na Faculdade de Economia, encontrei outros tantos professores desta área que me deram suporte teórico e prático para minha profissionalização.

Histórico escolar?
De 1ª. A 4ª. Séries estudei na Escola de Educação Básica Feliciano Pires e Francisco de Araújo Brusque. De 5ª. A 8ª. Séries estudei no Colégio Cenecista Honório Miranda. O Ensino médio, Técnico em Contabilidade, fiz no Colégio São Luiz. O Curso Superior, Faculdade de Ciências Econômicas, foi feito na FURB – de Blumenau.

Quais as matérias que mais gostava?
Gostei de todas as matérias, porém, sempre me atraiu muito as matérias de contabilidade, administração e finanças.

Primeiro/a Professor/a?
Vou citar alguns dos meus professores: Dona Noêmia Albani, Araci Merísio, Alaís Rodrigues, Erna Rau, Odete Espíndola, Catharina Sedrez, Ascânio Sedrez, Júlia de Oliveira, Euclides Visconti, Laércio Knihs, Evaldo Moresco, Euclides de Oliveira, Nilson Wiemes, entre outros que guardo com muita consideração.

Como conheceu a Bernadete?
Conheci a Bernadete nos primeiros dias de aula do curso Técnico em Contabilidade, no Colégio São Luiz, em 1969. Namoramos 5 anos e nos casamos em 19 de janeiro de 1974, portanto, há 40 anos.

Como lida para dar qualidade ao seu trabalho, Diretor Financeiro/Comercial na Irmãos Fischer?
Parto do princípio que um administrador deve ser empreendedor, ousado e determinado. Sou ousado e corajoso, mas também sensato e interpessoal, sei que cada um depende do outro na empresa. Sou determinado e pauto minhas ações na responsabilidade para com a sociedade onde estamos inseridos, como pessoa e como empresa. É preciso ignorar tudo aquilo que não contribua para o crescimento da empresa e das pessoas que nela trabalham. Busco traçar e alcançar objetivos que podem melhorar a qualidade de vida dos nossos colaboradores e da sociedade, como um todo.

O sistema de gestão adotado pela Irmãos Fischer resulta no aumento de vendas continuo, batendo recordes ano após anos?
A Empresa Irmãos Fischer SA. atua no mercado, desde 1966, pautado na excelência e qualidade dos seus processos e produtos. O propósito é de levar aos nossos consumidores produtos versáteis, modernos, de um design atraente e durabilidade comprovada. Para tanto, investimos um percentual da nossa receita em novas tecnologias, novos processos e produtos. Também é frequente a modernização e ampliação do nosso parque industrial, que hoje ultrapassa 140 mil metros quadrados de área construída. Aliado a isto, investimos na formação, qualificação e treinamento dos nossos colaboradores, pois a eles devemos nosso crescimento.

Fale um pouco da parceria com a Unifebe, Uniasselvi e Faculdade São Luiz, na ACIBr
Sou empresário que acredita que a educação escolar e a formação continuada dos nossos colaboradores são a fonte do sucesso de uma empresa e a realização pessoal e profissional de cada homem e mulher que nela trabalha. Assim sendo, como Presidente da ACIBr, procuro, junto às entidades de ensino superior de Brusque – Unifebe, Uniasselvi e Faculdade São Luiz, buscar parcerias para a formação continuada dos associados, através de Ciclos de Palestras com temas adequados para cada ramo de atividade produtiva ou de serviços. De 2011 até hoje, mais de 800 pessoas participaram destas atividades de formação. Os palestrantes são professores universitários destas entidades com comprovada competência. Com a Unifebe temos um serviço de Consultoria e Auditoria realizado nas dependências da ACIBr e disponibilizado a todos os nossos associados. “Acredito que Santo da casa faz milagres”.

Como desenvolveu sua gestão em frente a ACIBr no biênio 2011/2013?
No início de cada ano é feito um balanço de nossas atividades e é traçado uma linha de trabalho do exercício em curso. Essa retrospectiva nos possibilita um balanço das ações que devem ter continuidade por sua importância e abrangência e da mesma forma outras que mereçam novo direcionamento. Todo esse trabalho tem como objetivo macro estimular a maior participação dos associados e parceiros ACIBr na busca de bons resultados, além do fortalecimento do associativismo. Nossas reuniões são realizadas , semanalmente, as segundas-feiras, das 17:30 às 19:00, na ACIBr, e, durante o ano temos quatro reuniões itinerantes, sendo duas na Guabiruba e duas em Botuverá. Semestralmente, fazemos um Café da Manhã para recepcionar os novos associados e um Almoço de Ideias, na Sociedade Bandeirante, onde especialistas apresentam temas atuais e pertinentes ao dia a dia das empresas, em forma de palestras. Em maio de cada ano fazemos o Fórum de RH, que debate assuntos na área de gestão de pessoas e qualificação/ profissional. Durante todo o ano oferecemos a Consultoria Empresarial, que atende de forma personalizada empresários que querem esclarecer dúvidas na área de gestão administrativa e de recursos humanos, de gestão econômico-financeira e contábil. Promovemos ainda encontros com os coordenadores dos Núcleos Setoriais visando à troca de experiências e informações.

A experiência na Diretoria da ACIBr é positiva?
Certamente minha experiência na ACIBr colabora em muito com minha prática profissional.

Além da Presidência e Vice-Presidência, a ACIBr conta com 16 Diretorias. Isso resulta de alguma necessidade indispensável ao efetivo antendimento ao empresariado?
Evidentemente que com as 16 Diretorias a ACIBr cumpre mais e melhor as suas finalidades. Os diretores, além de responderem pelas suas pastas, representam a entidade em eventos e atividades externas que dizem respeito à sua diretoria. Para conhecimento dos leitores arrolo aqui as diretorias que compõem a ACIBr: financeiro, projetos especiais e infraestrutura, assuntos tecnológicos, relações institucionais e da CDL, núcleos e/ou câmaras, assuntos da indústria, assuntos de comércio e turismo, assuntos prestações de serviços, assuntos pequenas e micro empresas, assuntos comunitários, assuntos legais e governamentais, assuntos de comércio exterior, assuntos ambientais, assuntos do CESCBr, patrimônio e relações empresariais.

Já ocupou algum cargo no PP em Brusque?
Sou politizado, não político-partidário. Sou filiado ao PP, mas nunca ocupei um cargo na sua diretoria.

De que sente orgulho?
Sinto-me realizado por ter constituído minha família, por ocupar a direção de uma grande empresa, por presidir a ACIBr – Associação Empresarial de Brusque e por ter uma extensa rede de amigos.
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Emerson, Francine, Pedro, Bernadete, Edemar, Caroline, Henrique e Luiz Eduardo.


Qual é a sua aspiração?
Aspiro ver a cidade de Brusque preparada para enfrentar os desafios do futuro. Aspiro ver o planejamento de Brusque para os próximos 30, 40 anos. Aspiro ver a economia de Brusque diversificada ainda mais para superar as constantes crises que abalam alguns setores. Aspiro ver em Brusque ampliação da malha viária que permita a melhoria na mobilidade, incluindo transporte coletivo eficiente. Aspiro ver a educação alicerçada em profissionais satisfeitos, competentes técnica e politicamente; alunos felizes e desejosos por aprender e escolas capacitadas com tecnologia da informação.

Costuma ler jornais?
Sim leio os locais, estaduais e a Folha.

O que está lendo atualmente?
Metanoia: Um novo olhar sobre a liderança e os negócios, de Roberto Adami Tranjan.

Grandes alegrias e quais tristezas viveu?
Grande alegria é viver cada dia fazendo o que gosto: trabalhar, estar com a família, brincar com meus netos, encontrar amigos, assistir um bom jogo de futebol, buscar informações nos meios de comunicação, atualizar minhas redes sociais e agradecer a Deus por estar vivo e saudável.
Uma tristeza que vivi foi a partida prematura do meu filho Luiz Gustavo, aos 26 anos, vitimado por leucemia.

O que você aplica no dia a dia das experiências que teve?
Pela minha formação acadêmica e pelas experiências já vividas deixo aqui alguns conselhos:
- não paute sua vida nem sua carreira simplesmente pelo dinheiro
- ame o que faz e persiga fazer o melhor
- seja fascinado pelo realizar que o dinheiro virá como consequência,
- pense no seu país, no seu estado, na sua cidade, porque pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.
- seja trabalhador, lutador, não se acomode. Melhor errar do que não ter tentado.
- faça, tente, erre, falhe, lute. Não jogue fora a extraordinária oportunidade de ter vivido.
  • cada homem faz e escreve sua história. Fomos criados para construir, descobrir, colaborar para que nós e os outros homens vivamos mais e melhor.
O que faria hoje, que não teve coragem de fazer?
Sempre fiz o que achei correto, então se fosse voltar a ser jovem, faria de minha vida uma cópia do que fiz até hoje.

Finalizando, será o nosso candidato ao Paço Municipal?
Nunca desejei ser político atuante. Mas estou sempre atento ao que acontece nos poderes executivo e legislativo, posicionando-me a favor da melhoria da qualidade de vida da população, independente de partido político.


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Nosso entrevistado Edemar Fischer - em Veneza -Itália




Publicado no Jornal EM FOCO aos 09 de maio de 2014






sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dr Jonas Oscar Paegle

Dr Jonas Oscar Paegle 

Medicina

 



Nosso entrevistado, Dr. Jonas Oscar Paegle.

O entrevistado desta semana é o médico, Dr Jonas Oscar Paegle; filho de Osvaldo e Antônia Marta Paegle, natural de Criciúma, nascido aos 02.11.46. São em 4 irmãos: Jonas, Jairo (Advogado no Tribunal de Contas), Jene (Engenheiro na Petrobrás) e Priscila (Médica). Cônjuge: Rosalda, casados em 22.04.80; quatro filhas: Rina, Deise, Riza e Martina. Torce pelo C.E.Paysandu e C.R.Vasco da Gama.

Formação?
Formei-me em Medicina no dia 12.12.72. Fiz Residência por 2 anos no Hospital dos Servidores Públicos, em Florianópolis.

Especialidade?
Sou Clínico médico.

Integrou a diretoria do mais querido da Pedro Werner?
Sim, durante 4 anos, como médico.

Quem dirigia o verde e branco, na época?
Naquela época dirigiam o clube: Dorval Vieira, Arthur Jacowicz, popular Polaco e Gerhard Nelson Appel.

E o treinador?
Destacaria o Natanael Ferreira.

Grandes atletas na época?
Entre outros citaria: Mário Botuverá, Boing, João, Pilo (filho de Dorval Vieira), Vado.

Na última eleição, como candidato a vereador, o que houve?
Por ser servidor público não desencontabilizei -me em tempo hábil.


Não pensa em candidatar-se a Prefeito ou a Vice?
Em potencial serei candidato a vereador e quando a vice ou a cabeça de chapa, dependerá de acordos.

Fatos marcantes?
Foram dois jogos inesquecíveis: vitória do Paysandu sobre o Figueirense, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis pelo escore de 1 x 0 e o empate em 2 x 2, com o Juventus, lá em Rio do Sul.

O que faz hoje?
Exerço a medicina...sou médico clínico.
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Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 25 de abril de 2003.

Nelson Frener - Magistério

Nelson Frener


Nosso entrevistado, Nelson Frener.
NELSON FRENER: Nosso entrevistado da semana é o Professor Nelson Frener, filho de Aleixo e Emília Frener; natural de Brusque, nascido aos 06.12.1938; cônjuge Arlene Silveira Frener(in memoriam); três filhos Rose Mari Frener Maestri (in memoriam); Fabíola Graziela Frener Heil (in memoriam) e Nelson Louis  Frener.Torce para o Brusque Futebol Clube e Botafogo.Professor aposentado.




Nosso entrevistado, Nelson Frener

Quais são as lembranças que você tem da sua infância?
Jogar bolinha de gude, tomar banho de rio, caçar de estilingue, descer o rio Itajaí Mirim em cima de uma câmara de ar, etc..

Você tem amigos da infância ainda?
Vários.

O que sente falta da infância?
De tomar banho nas poças de água nos dias de chuva, de pescar elfatreech no rio do Cedro aos domingos de tarde (não me perguntem o que é). Era assim: a gente convidava uma turma para pescar, deixava alguns da turma segurando um saco com a boca aberta no rio. Enquanto isso, ao invés da gente enxotar os bichinhos, a turma toda fugia e os tolos ficavam esperando.

Quando você era criança queria ser adulto?
Claro que sim, todos queriam e querem para se libertar. Engano!

Em que você sonhava ser quando era pequeno?
Ser professor.

Como foi sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se divertir?
Ir às domingueiras (hoje tardes dançantes) no Caça e Tiro, Ipiranga, Beneficiente, Guarani, Shulemburg, etc., ir ao cinema: saudades dos Cines Coliseu e Real, Tomar gelada no Carlinhos Bar, Toca, etc..

Quais eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e juventude?
Segunda Guerra Mundial, Copa do Mundo de 1958, Revolução de 1964, etc..

Pessoas que lhe influenciaram?
Minha esposa, Irmã Cassiana (Maria Capanema), José Germano Schaefer (Pilolo), Oscar Gustavo Krieger, Celso Westrupp, Marlene Petruscky, Ascânio Sedrez, Zilma e Francisco Teixeira, Arno Klabunde, Padre Wandelino Waterkemper, Terezinha Ramos Krieger Merico, Vidalvina Backes Stotz, Lúcia Knhis Stieler, Marli Lya Piazza Maluche, e muitos outros.

Como era a escola quando você era criança?
Era conhecida com Escola Isolada. Tinha uma única Professora, que trabalhava ao mesmo tempo com os alunos de primeira a quarta série, e, ainda dividia os alunos em fortes, médios e fracos. Fazia milagre.

Quais eram suas melhores e piores matérias?
Felizmente não tinha matéria pior. Gostava de todas. Por isso me dei bem em todas.

De que atividades escolares e esportes você participava?
Na minha época se jogava bolinha de gude, rodava pião, pega-pega, jogava vôlei etc..

Formação escolar desde o início dos bancos escolares?
Séries iniciais na Escola Isolada Cedro Baixo. Ginásio Professor Honório Miranda, Escola Normal Cônsul Carlos Renux, Furb, Univali, Ibepex.

Primeira professora?
Maria Lamarche Machado (um anjo).

Grandes professores?
Foram tantos: Evaldo Moresco, Ascânio Sedrez, Euclides Gonçalves de Oliveira, Nilso Wiemes, Euclides Visconti, Laércio Knhis, Maria Luci Batistotti, Padre Orlando, Juvelina Alvina Zabel, Maura Machado Comandolli, Gertrudes Knhis Medeiros, Brancker, Fronza, Hella Altemburg, Aurinho Silveira de Souza, Jorge Dadam, Alexandre Merico e tantos outros.

Quais medos você tem ou teve?
De perder entes queridos e amigos.

Maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer?
Nenhum dos dois: sou eu o cara que vai viver 150 anos. A tristeza ainda não conseguiu me vencer.

O que você acha da programação da televisão de hoje?
Não gosto de determinados canais que só falam em desgraça, roubo, etc..

Qual foi o maior desafio até agora?
Perder minhas filhas e minha esposa.

Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Só me arrependo daquilo que deixo de fazer.

Você tem algum ressentimento?
Não chega a ser um ressentimento, mas antes de não me quererem mais, podiam ter ouvido a última comunidade em que trabalhei como diretor de escola para ver se ainda queriam que lá eu permanecesse. Depois de mim, em quatro anos, já passaram quatro diretores. Nos meus 51 anos de magistério sobrevivi a todos os governos. Mas política é assim mesmo.

Fale um pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Nascido de família pobre, todavia honesta. Trabalhava na fábrica, lecionava e estudava tudo ao mesmo tempo. Sempre fui dedicado em tudo o que fazia, Trabalhei em grandes Escolas: Colégio Honório Miranda (Professor), Colégio Cônsul Carlos Renaux (Professor e Coordenador), Colégio Feliciano Pires (Diretor), Colégio Monsenhor Gregório Locks (diretor), Colégio Governador Ivo Silveira (Diretor), CIP Arthur Schlosser (Diretor Administrativo), Escola de Ensino Fundamental Dr. Carlos Moritz (Diretor) e Escola de Ensino Fundamental Professora Isaura Gouvêa Gevaerd (Diretor), Escola Isolada Cedro Alto (Professor), Escola de Ensino Fundamental Padre Wendelino Wiemes (Professor), Escola de Educação Básica João XXIII (Professor) e Escola Isolada Lageado Alto de Botuverá (Professor), Parque Ecológico Zoo Botânico (Professor de Educação Ambiental e Diretor). Enquanto professor, nunca tive problemas. Não me sentava. Chegava na sala de aula explicava a matéria, procurava tirar as dúvidas dos alunos e ia para o corredor verificar com desenvolviam as atividades. Acho que por isso nos 51 anos de magistério apenas reprovei dois alunos. Como diretor, enfrentei vários problemas. Tinha que interferir na disciplina. Acho que é por causa da falta de conteúdo e de didática por parte de alguns professores, razão pela qual permanecem mais sentados do que os alunos. Vamos lá Universidades, vamos exigir mais dos futuros professores.

Algo que você apostou e não deu certo?
Não lembro.

O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?
Faria tudo novamente. Não me lembro de ter sido covarde, sempre fui muito corajoso.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Hoje apenas lembro com saudades. Porém, na época em estive na ativa, sempre aplique tudo o que de melhor deles recebi.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Decepção já citei: ter sido sido mandado embora, sem consultar a comunidade. Alegrias de ver meus alunos atuando de forma digna na sociedade: Padres, Garis, Mecânicos, Pedreiros, Carpinteiros, Domésticas, Do Lar, Motoristas, Serventes, Agentes de Serviços Gerais, Médicos, Dentistas, Professores, Juízes, Arquitetos, Engenheiros, Advogados, Vereadores, etc.

Referências

  • Publicado no Jornal Em Foco, aos 21 de junho de. 2013.

Armando Dalagnoli- AMD



Entrevista Armando Dalagnoli - Luiz Gianesini

O entrevistado da semana é o empresário Armando Dalagnoli, filho de agricultores, nascido na localidade de Tomaz Coelho, idos de 1951, casado com Maria Bernadete Dalagnoli (nascida em 1954) aos 09.05.72; duas filhas: Débora Antônia e Denise

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Em que escola estudou?
Estudei na Escola Isaura Gouveia Gevaerd, em Tomaz Coelho

Sonho de criança?
Meu sonho de criança era estudar. Eu era fascinado pelos estudos, contudo as condições financeiras não permitiram. Também gostava muito de saber como se dava os procedimentos dos materiais, como por exemplo: o aço, o alumínio, cobre, chumbo, vidro, papel etc.,

Como foi sua vida escolar?
Muitas vezes ia à escola sem fazer os deveres porque chegava da roça tarde em casa . Quando era programado fazer um piquenique pela escola, eu não participava, já que tinha que trabalhar.

Como foi sua infância e juventude?
Nunca soube o era infância ou juventude. Comecei a trabalhar na roça aos oito anos de idade, permanecendo até os treze anos. Aos catorze anos, idos de 65, iniciei a trabalhar como empregado numa oficina de bicicleta, vespas e lambretas. Registre-se, sem registro... sem carteira assinada... décimo terceiro, férias e nem horas extras, simplesmente um pequeno salário. Trabalhava das sete as doze e das treze as 20, 21 ou 22 horas. Procurava um emprego mais formal e só encontrava nas portas fixado “Não há vagas”.

Como eram as condições de vida?

Não tínhamos energia elétrica e nem pontes. Tínhamos que passar por dentro dos ribeirões

Como enfrentou as dificuldades?
Em 1969 adquiri a oficina onde eu trabalhava e em 1974, recebi proposta para trabalhar na Buettner, tendo aceito. Fui trabalhar na empresa Buettner e, em 1975 fui para os Irmãos Zen. Comecei a me aperfeiçoar, participando de vários cursos no Senai. Naquela época os cursos não eram cobrados; participava muito também de palestras, com isso fui aprendendo muito com o senhor Hylário Zen. Chegou um momento que o Sr. Hylário mandou o Dr Jonas me internar, em face de eu estar esgotado de tanto trabalhar.

O trabalho era demasiado?
Na época estávamos mudando as máquinas de São Paulo para cá. Iniciava às sete da manhã e não tinha horário e nem dia para parar, mas valeu a pena, porque minha esposa estava enferma, precisávamos de dinheiro para salvá-la; passei necessidades... até fome, todavia não desisti

Sempre fiel?
Honrei minha esposa e até hoje somos muito felizes e ”só Deus poderá nos separar”.

Na continuidade?
Em 1980, meu irmão acidentou-se no trabalho, fui visitá-lo e conheci o Ronaldo Lauritzen, supervisor na Renaux. Na oportunidade, recebi uma proposta com um salário bem mais representativo, fazendo com que eu aceitasse a proposta. Nos idos de 1985, fui para a ZM, empresa que deu-me carta branca: 'mandava e desmandava', tendo permanecido lá até 1996. Nessa época surgiu uma pequena empresa a IBITI, concorrente da ZM e no período da noite eu montava painéis elétricos para essa empresa. Acredito que por motivo de ciúmes fui demitido da ZM. Então fui trabalhar nessa dita IBITI...um fracasso... não tinham condições financeiras nem para adquirir material para trabalhar... mas ficavam adquirindo fazendas para aparentar ao concorrente que a empresa estava bem. Numa das reuniões eu disse que a empresa IBITI era igual uma laranja madura: bonita por fora, mas bichada por dentro...em janeiro de 1997, fui demitido.

E na sequência?
Em fevereiro de 1997 requeri o benefício previdenciário. Meus pais sempre comentavam que quando alguém fecha uma porta para as pessoas honestas e trabalhadoras, Deus abre duas. Em outubro de 1997, foi deferida minha aposentadoria. Nesse meio tempo até obter o benefício previdenciário, não permaneci de braços cruzados não... nem fiquei pedindo sacolão igual a muitos.

O que fez no período em que aguardava o benefício previdenciário?
Veja o site WWW.metamd.com.br, minha empresa, lá demonstra o que somos. Lá você irá encontrar um retrato de minha vida profissional. Não estou pelos cantos lamentando com meus problemas de saúde – sofri quatros infartos - e de minha esposa.

Antecipa alguns dados do site?
Sim, lá encontrará “Em 15 de julho de 1997, iniciamos nossas atividades, em uma pequena área de 50m², contando apenas com uma máquina adquirida com a venda de um automóvel e uma quantia em dinheiro adquirido do fundo de garantia do proprietário. Muito esforço e força de vontade, tendo como objetivo fabricar produtos inovadores e de qualidade. Com o passar dos anos, graças à competência e qualidade de nossos produtos e serviços conquistamos e fidelizamos clientes dos mais variados segmentos e porte. AMD hoje é marca registrada e respeitada, atualmente possuímos uma área de 5200m². Possuímos máquinas modernas e uma equipe especializada com larga experiência no ramo de usinagem, estamparia e extrusão a frio. Nossa incansável busca é o aperfeiçoamento e qualidade de nossos produtos, firmados através da organização, sistematização de produção e presteza no atendimento, nos tornamos mais eficazes para atender e superar as necessidades de nossos clientes”.

Ainda trabalha arduamente?
Hoje inicio às 7 horas da manha, sendo empresário, não tenho hora para parar e quando alguém me indaga como estou, respondo estou vivo.

Dificuldades?
Uma empresa do porte da AMD, atualmente está muito difícil para sobreviver... os tributos estão muito elevados e não encontro apoio necessário.

Referências

  • Entrevista publicada no EM FOCO aos 31 de maio 2013.

Maurino Casagrande, popular Cazão


O entrevistado destsa semana é Maurino Casagrande, conhecido como Cazão  - filho de Ivo Casagrande e Alice Pacheco Casagrande; nascido em Brusque aos 27.01.56, vive em união estável com Rosana Heil; cinco filhos: Rodrigo, Andreize, Filipe, Mateus e Ivo Casagrande Neto. Ex- Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Municipal de Esportes. Torce para o Brusque, Palmeiras e Vasco da Gama.

 
                                                             Zico e Cazão
 

Antes do Brusque torcias para o tricolor ou para o mais querido da Pedro Werner?
Antes eu era Paysanduano até embaixo d’água.

Como surgiu o apelido de Cazão?
Foi já na infância, os amigos começaram a chamar  de Cazão e ficou até hoje.


O que sonhavas ser quando criança?
Nasci no Maluche e vivi uns quatro anos na rua da Sociedade Beneficente, depois minha família mudou-se para a rua Nova Trento, onde vivi até aos 40 anos de idade e, naquela época de criança, qualquer lugar era bom para jogar uma bolinha, mas o meu sonho era ser motorista de caminhão.

Pessoas que te influenciaram?
Moram ainda na rua Nova Trento, alguns membros da família Sartori, que era uma família grande e tinha um genro da família que tinha um caminhão alfa-romeo; quando ele manobrava e estacionava eu achava aquilo o máximo, talvez essa influência que tive.

Primeiro/a professor/a?
Minha primeira professora foi Salete da Silva

Grandes professores?
Rocy da Luz (in memoriam), Benta Vanolli (in memoriam) e Dona Ivani ( Padre Lux)

Fale sobre sua atuação no esporte
Na juventude sempre joguei futebol. Atuei – em quase todas as equipes amadoras de Brusque – Cedrense, Floresta, Santa Luzia, Sete de Setembro (Zantão), São Paulo, Carlos Renaux, Brilhante, Boa Parada. Participei de inúmeros campeonatos na S.E. Bandeirante.Joquei por uns dez anos no veterano do Brusque e estou há 17 anos na Diretoria do Brusque F.C, aonde tive a satisfação de presidi-lo e 2002.

Em que posição atuavas?
Iniciei como zagueiro central e, no fina de carreira passei a atuar como centroavante.

Grandes dirigentes?
Zunino (Avai), Prisco Paraíso (Figueirense), Gerard Nelson Appel (Paysandu), João Paulo  Carlos Renaux).

Grandes treinadores?
A nível nacional: Muricy Ramalho, Felipão, Tele Santana (in memoriam), Vanderlei Luxemburgo e a nível local: Ernani Bela Cruz (Floresta) e Tekinha – o alfaiate (São Paulo-Rua Azambuja)

Grandes nomes no esporte em geral?
Zurico no basquetebol, Ricardo Vianna Hoffmann (dirigente do Brusque),  Danilo Rezini e o Boing no bolão –bola 16.

Grandes árbitros?
Oscar Roberto Godói e Arnaldo Cézar Coelho

O maior atleta que viste atuar?
Jairzinho, furacão da Copa de 70. Registre-se que tive oportunidade de atuar contra ele, no futebol soçaite, no Rio de Janeiro.

 Grandes atletas que viste atuar?
A nível nacional e internacional:  Edson Arantes do Nascimento, popular Pelé, Ademir da Guia, Messi, Kaka, Neyma; a nível local: Ziza, Toninho Sestren, Ayone, Beto Casagrande entre outros.

 Qual a melhor partida que assististe, indo ao campo ?
Foi a final do Catarinense entre Avai e Chapecoense em Florianópolis.

Teria lugar para o C. A. Carlos Renaux e para o C.E. Paysandu?
O futebol profissional, hoje, ficou muito caro. Para montar uma estrutura com alojamento, alimentação, documentação de atletas, viagens, arbitragens, cozinheiras, plantel, comissão técnica e outros, no mínimo importa num montante de cinqüenta mil reais mensais. Agora, vejam minha opinião, deveria sim haver uma união saudável entre as diretorias, aí sim. Um faz o social, o outro, a base e o outro o profissional. Com certeza, seríamos fortes para poder pensar num campeonato brasileiro, já que o nosso Prefeito Paulo Roberto Eccel está certo de que vai sair a Vila Olímpica.]

O que está faltando para o Brusque deslanchar?
O Brusque precisa de uma gestão que pense em estruturar o clube financeiramente. Vejo nós ganharmos títulos, vejo nós cairmos para a segunda divisão e isso acontece porque, um ano tem patrocínio e outro ano não tem. Isso ocorre porque quem patrocina são quase sempre as mesmas empresas, às vezes, nem é foco delas, mas patrocinam para ajudar. O time da cidade, o Brusque, necessita de uma receita mensal garantida para termos futebol durante o ano inteiro. Então, no meu ponto de vista, precisamos motivar o torcedor, que é nosso patrimônio maior, e ressalte-se é uma torcida apaixonada e, então, como fonte de renda,   fazer  uma carteira de uns dois a três mil sócios-torcedores para poder, pelo menos, manter o clube em evidência e tocando as categorias de base, que hoje é essencial  para um time profissional

Uma palhinha sobre a vida profissional
Quando pequeno, entre nove a dez anos de idade, vendia picolé, laranja, abacaxi, nas casas para auxiliar meu pai, depois comecei a bater tapete; aos catorze anos fui registrado na Tapeçaria do Beto Rosin; aos dezesseis, ingressei na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, como carregador de espulas; aos dezoito fui servir à Pátria, no 23 BI, Blumenau, lá, como premiação, fiz um curso de torneiro e retornei, após terminar o compromisso com o exército, retornei à Renaux. Nessa oportunidade, já na função de torneiro. Trabalhei em duas oportunidades na Renaux, fui para a Buettner, Fundição Hércules. Em 1984, fundamos a Metalúrgica Wilke (quando fui sócio), permanecendo até 1993; depois entrei em sociedade com meu irmão no ramo de comércio. Em 1997, entrei no Brusque F.C. – na época com o Ricardo Vianna Hoffmann; , também ocupei uma Diretoria da Fundação Municipal de Brusque.

Ex -Presidente da FCF e Cazão



                                                         Delfin Peixoto Filho (ex- Presidente da FC) , Cazão e J.N. Zunino (Avaí)





  




Nelson José Bolognini, popular Nelsinho Bolognini

NELSON JOSÉ BOLOGNINI, popular Nelsinho Bolognini

FUTEBOL


O entrevistado da semana é Nelson José Bolognini, popular Nelsinho Bolognini, nascido aos 28 10 1947, filho dos saudosos José Bolognini e Emília Pereira Bolognini; casado com Licir Wippel Bolognini. Três filhos:Rodrigo André,Ariane Luise e Ana Carolina.



Nosso entrevistado Nelsinho Bolognini com a esposa Licir Wippel Bolognini

Como foi o início de sua trajetória no futebol?
Quando tinha 12 anos, escutei na rádio Araguaia, que o sr Mário Vinotti estava convocando garotos para formar um infanto-juvenil no Carlos Renaux, lá fomos e pela primeira vez calçamos uma chuteira, chuteiras essas que estavam em uma enchente – 1961 -que acabava de dar na cidade.

E como foi a sequência?
Após esta apresentação fomos convocado pelo sr Mário para permanecer no clube. Em seguida passamos para o juvenil em com 16 anos estreamos no time de cima, atuando com as estrelas, Petruscky, Teixeirinha, Badinho, Pererinha, Sardo, Merízio e outros, isso nos idos de 1962 para 1963.

FOTO B

Em pé: Otávio Bolognini (treinador), Fantini, Albécio Wippel (Guabiruba), Wilson, Cavaco, Zé Sardo, Merízio e o Presidente Elói de Souza
Agachados: Mário Vinotti, Nelson Bolognini, Petruschy, Venício Barbosa e Bóssinha

Uma palhinha de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Logo após comecei a trabalhar no banco agrícola mercantil, chamado pelo diretor de futebol o sr Jaques Brose, também gerente do banco. Sentindo que o futebol, não ia dar futuro, após ir treinar no Metropol e como não me deram emprego em um banco, voltei para a minha cidade e o meu banco, valendo registra que as saudades são grandes da época.

Posição em que atuava no futebol?
Lateral direito, depois meia armador

Grandes atletas com quem atuou?
Atuamos com atletas como: Teixeirinha, Petrusky, Badinho, Chelo, Bianchini, Pereirinha, Sardo Merizio, Bocinha, Alemão, Humberto, Juquinha, Belz, Julinho Hildebrand, Helio (in memoriam) Naure, Flázio, Valério, Luquita, Nilton Schaadt, Vinício Barbosa, Zé Carlos Natividade, e outros

Grandes treinadores?
Entre outros treinadores, destacaria: Alípio Rodrigues, Nori Mosimann, Octávio José Bolognini, Manguilhotti, Dirceu e também Mario Vinotti.

Grandes árbitros?
Bezerra, Octávio José Bolognini, Coelho, e outros que não recordo

Um gol memorável que anotou?
gols foram poucos pois na época os laterais só marcavam. Depois nas peladas ai jogando no meio com os veteranos marcamos muitos gols. O mais memorável foi na sociedade esportiva bandeirante, em um torneio interno. olhando o goleiro Mauro Maffezzolli que jogava sempre fora da área pequena, pois tinha muita agilidade, e percebendo o lance, chutamos a bola do meio do campo, vindo a cobri lo.

Uma vitória inesquecível?
vitória inesquecível contra o Perdigão, primeira partida de um estadual, quando entregamos a faixa de campeão ao Perdigão, onde vencemos por 2 a 1, lá a em Videira. Ressalte-se que o time do Perdigão era formado só por atletas vindo do São Paulo e se tornou campeão estadual.

Títulos?
Não ganhamos nenhum título na época

Por que pendurou as chuteiras?
Deixando de jogar futebol profissional, pois não tínhamos tempo para treinar, e passei a jogar peladas com os veteranos de Brusque e la no bandeirante onde iniciamos o futebol de campo. Infelizmente o sonho de jogar futebol virou uma decepção, pois na época era difícil jogar, não se recebia, jogava por amor e por gostar muito do Clube Carlos Renaux, as perspectivas eram pequenas.

Mesmo treinando no Metropol, optou pelo retorno?
Mesmo treinando no Metropol, na época o melhor time do estado, campeão diversas vezes e podendo ter ficado e seguido uma carreira promissora, resolvemos optar pelo banco.

Uma grande alegria como profissional?
Foi quando após diversas anos na organização bancária, tornei-me gerente, valendo salientar que fui o único na organização a ficar gerente na própria praça aonde iniciamos, motivo esse de uma das maiores alegrias que tivemos como profissional.

Por que o Brusque não deslancha?
O Brusque não deslancha porque já iniciou derrotado, apesar de ter sido campeão do Estado uma vez. Na ocasião da fusão, houve envolvimento político, sendo assim, conseguiu ficar campeão do estado e depois, nada mais. O futebol hoje tem que ser bem administrado, pois os recursos são escassos, quanto mais em uma cidade que ainda prevalece a rivalidade de Clube Atlético Carlos Renaux e o verdão Paisandu

O que as Diretorias do Renaux e Paysandu deveriam fazer com os patrimônios, caso não retornem com o profissionalismo?
Com os patrimônios, os dirigentes deveriam fazer uma permuta com alguma construtora e fazer uma sede social em outro local, com campos de futebol suíço, quadra de tênis e piscina olímpica, investindo em escolinhas de natação, futebol etc. Não vejo mais saída para o futebol profissional, pois os gastos são razoáveis e a arrecadação não cobre as despesas. Sendo assim, ficaremos na saudade dos velhos tempos de Carlos Renaux e Paisandu.




Ariane, Ana Carolina e Rodrigo, e o bebê é o único neto (Arthur, hoje com 5 anos, filho do Rodrigo).

O que faz Nelson Bolognini, hoje?
Hoje atuo na área de vendas de seguro, com corretora no município de Guabiruba.

Lazer?
Cozinhar!!!! Nos encontros com os amigos ou para a família, cozinhar está entre meus principais momentos de lazer. Além de gostar de longas conversas e boas risadas entre os amigos, nas reuniões da "turma" durante a semana ou na praia, nos finais de semana de verão.




Fabiane Pamplona Bolognini esposa de Rodrigo André, Ariani Luise, Nelson, Arthur (5 aninhos), Licir W. Bolognini e Ana Carolina








ReferênciasJornal Em Foco. Edição de 26.02.13.





quinta-feira, 24 de abril de 2014

Waldir da Silva Neto

Waldir da Silva Neto

O vigor da juventude - Presidente do Lions Clube Brusque Universitário Unifebe

O entrevistado desta semana é Waldir da Silva Neto, nascido em Brusque aos 27/09/1987; filho de Valter da Silva e Elizabete Marlene da Silva. Atual Presidente da JPR (Juventude Republicana) de Brusque e Estadual da JPR do Estado de Santa Catarina, Presidente do Lions Clube Brusque Universitário Unifebe, Assessor Universitário do Distrito LD5 Lions, e Acadêmico do Curso de Direito da Unifebe.

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O entrevistado com os pais: Valter da Silva e Elizabete Marlene da Silva
Como surgiu o interesse social e político em sua trajetória?
Quando completei meus 5 anos meu pai me matriculou na Creche Raio do Sol, que se localiza na Rua Nova Trento, primeiro ano da Creche em 1993 onde no mês de junho na festa junina fui eleito o Primeiro Sinhozinho. Meu pai vendeu mais rifas que todos os demais amigos de classe na época. Meu ensino Fundamental e Ginásio foi no Colégio Cônsul Carlos Renaux, como diz minha avó Erica: “é o Colégio da Igreja, teu avô estou lá, teu pai e tu vai estudar também”, minha avó vai além e diz que quando eu ser pai meus filhos devem também estudar no Cônsul. Chegou a adolescência, na época dois novos Colégios vieram para Brusque, o Energia e o Potencial. Fui com mais amigos fazer o Ensino Médio no Curso e Colégio Potencial, onde me formei em 2004. Sempre sonhei em trabalhar na área da saúde, desde criança falava que iria ser Dentista, mas na hora do vestibular fiz para Medicina e Fisioterapia. Passei para Fisioterapia onde cursei cinco semestres, mas conforme o tempo foi passando fui assumindo novos e importantes cargos dentro da Política Partidária Nacional, cheguei então a ser o Assessor Jovem do Ex Governador de São Paulo e Presidenciável José Serra, fator este que me fez trancar a faculdade de Fisioterapia e buscar algo mais na área da Política,prestei Vestibular para Administração Pública, mas vi que muito número não é comigo. Afinal sempre digo com 16,17,18 anos – tempo este que estamos nos formando do Colégio é muito cedo para decidir qual profissão queres para exercer na tua vida. Mas agora estou certo do que quero, com 23 anos comecei a cursar Direito na Unifebe.

Pessoas que influenciaram?
Em tudo que faço coloco em primeiro lugar nas mãos de Deus, num mundo onde hoje a Juventude parece estar escassa na Igreja, eu me orgulho em dizer frequento a Igreja. Sempre uso em minhas falas que o sucesso das nossas ações está na união do dinamismo da Juventude com o auxíio da experiência dos mais velhos. Minha avó Paterna, Erica Tamazzia da Silva Kock, minha rainha e mãe Elizabete Marlene da Silva e meu pai Valter da Silva são as primeiras pessoas que confidencio meus desejos e metas. Sempre tenho o apoio e conselho deles. Assim como também gosto muito de conversar com pessoas inteligentes, pessoas que são vencedoras e contribuíram muito com o progresso do nosso município, então chegou a vez dos meus padrinhos de Lions Dr Germano Hoffmann e Max Otto Riegert. Estas pessoas não só me influenciaram como ainda me influenciam. Enquanto muitos mencionam Lideres Estrangeiros, fulano daqui, fulano dali. Eu sou diferente dou valor a quem realmente merece e me auxilia, não tem nada mais fortificante e valoroso que a família. E sobre família temos a família de sangue e a família que conquistamos com os anos de vida. Não quero ser continuidade de ninguém, quero ser o diferencial.
JOVEM e PESSOA PÚBLICA

Como desenvolveu seu envolvimento social e político?
Sempre fui envolvido em movimentos sociais, minha primeira função foi como Líder de Sala do Culto Infantil da Igreja Evangélica de Confissão Luterana Centro, após Ensino Confirmatório fui Tesoureiro da Juventude Evangélica e membro do Conselho da Juventude Luterana Sinodal. Ao completar meus 16 anos e desde criança acompanhando meu avô paterno e meu pai em comícios, fiz minha primeira filiação partidária no PSDB onde fundei a ala jovem em Brusque, mais tarde aos 18 anos assumi como Secretário Executivo Estadual da JPSDB, fui Assessor Jovem do Ex Governador do Estado de São Paulo, o Presidenciável José Serra e Assessor do Deputado Estadual Serafim Venzon. Em 2010 procurando ter mais autonomia politica junto com mais 120 jovens nos desfiliamos do PSDB e nos filiamos ao PR, tivemos o apoio do Vereador Alessandro Simas e do Presidente do Diretório Municipal Fábio Roberto de Souza. Hoje sou Presidente da JPR de Brusque e Presidente Estadual da JPR de Santa Catarina. Pelo PR disputei minha primeira eleição em 2012 a Vereador, oportunidade em que fiquei Suplente e, atualmente, no Governo Municipal sou Coordenador de Controle Urbano do IBPLAN (Instituto Brusquense de Planejamento), anteriormente ocupava a função de Chefe de Atendimento do PROCON.

Você acredita que o jovem tem espaço no Meio Público?
Não só acredito como me vejo a prova que o espaço está aberto, basta crer e ir em busca daquilo que se almeja. Sempre fui determinado e quando coloco algo na minha cabeça vou em busca. A Juventude mostrou e mostra sua força, para muitos nossas reivindicações e protestos apenas estavam no mundo virtual ou no quarto, porém neste ano mostramos ao sair para as ruas e exigir mais respeito com o cidadão. A Juventude quando se cala preocupa, acho que cada dia mais devemos mostrar nossa cara e exigir aquilo que é certo. Acredito numa grande renovação da Politica, uma Politica consciente e responsável . E o espaço está ai aberto, ocupa quem sonha – trabalha e executa.

Você mencionou que a Juventude foi as ruas, como avalia as manifestações ocorridas?Sinceramente não consigo aplicar uma nota, apenas dizer: “o filho teu não foge a luta” foi muito bonito e organizado todos os Protestos que os jovens Brusquenses e Catarinenses organizaram. Aos que classificaram as atitudes como vandalismo, lamento a ignorância dos mesmos, vandalismo é o que alguns políticos - nem todos- fazem com o dinheiro público. Dinheiro este que deveria ser investido na educação, saúde, dignidade do cidadão Brasileiro. E este protesto não é direcionado a sigla ou politico especifico, é um protesto dirigido para todo o sistema, por isso a importância de uma Reforma Politica. A Juventude consciente faz acontecer.

Em quem você se espelha?
Há quarenta anos atrás um colono, Sr Vergílio Alvino Vinotti saiu das terras que trabalhava em Rio do Oeste rumo a Brusque buscando melhor qualidade de vida para sua esposa Maria Machado Vinotti (in memorian) e os doze filhos. Desses doze filhos tem uma menina/mulher guerreira que desde criança aprendeu a trabalhar para ajudar seus pais a sustentar os demais irmãos. Meu orgulho número 1 e a quem me espelho pela honestidade – caráter e dignidade é sem duvidas é minha amada mãe, Elizabete Marlene da Silva. Meu grande outro orgulho que nutro e me espelho é em meu Pai, Valter da Silva – filho de Valdir Domingos da Silva (in memorian) e Erica Tamazzia da Silva Koch. Desculpem a vocês leitores, mas minha família é a melhor do mundo. Sempre em meus discursos e pronunciamento menciono o principal alicerce de um Ser Humano que é a família, uma família estruturada é uma família vencedora.

E Lions é parte o integrante de sua vida ?
Lions meu maior presente, devo isto ao meu médico, ao médico que me nasceu Dr Germano Hoffmann, no Leonismo CL Germano. Como também devo todos os agradecimentos ao CL Max Otto Riegert. Ambos confiaram numa Juventude que fazia e queria fazer mais pela Sociedade Brusquense. Em 08 de dezembro de 2011 nas dependências do Auditório do Bloco C da Unifebe fundamos o Lions Clube Brusque Universitário Unifebe. Foi uma bonita Sessão com a presença de diversas autoridades Leonísticas, Prefeito, Vereadores e Autoridades Militares. Desta data para frente os jovens Leões mostraram a muitos que quando uma Juventude tem comprometimento muito pode se fazer e a sociedade é beneficiada.

E a presidência?
Sou um dos fundadores do Lions Universitário, estou em meu terceiro mandato como Presidente do Clube que hoje possui 45 membros. Como reconhecimento do nosso trabalho no Leonismo em maio deste ano na 50ª Convenção do Distrito LD5 fui eleito como Assessor Universitário do Distrito LD5, nesta função estarei assessorando o Governador do Distrito LD5 CL Zilton Pedro de Souza (AL 2013/2014) nos trabalhos com Leões Universitários. Na 1ª RCD do Distrito LD 5 PARA O al 2013/2014, realizada em Rio do Sul no ultimo dia 27 de julho, fui homenageado pelo Governador do Distrito no AL 2012/2013, o PDG CL Herrmann Suesembach com troféu e certificado vindo de Lions Internacional por ter cumprido todas a metas do Leonismo no Ano Leonístico 2012/2013.

Sente-se orgulho de integrar o Clube de serviços?
Para quem pertence a Ordem é mais que orgulho receber tais honrarias e reconhecimento, é emocionante pois você vê que suas ações deram resultados, é como você plantar a semente e ver os frutos vindo. Hoje o Distrito LD5 possui 48 Clubes, destes 4 são Universitários, e minha meta de fundar mais 4 Clubs e organizar a 1ª Convenção Distrital dos Lions Universitários do Distrito LD5. Fazem quinze dias que esteva em casa e recebi a ligação do Presidente do Grande Distrito Múltiplo LD (DMLD), PDG CL Olimpio Moritz. O Distrito Múltiplo LD compreende os três estados do Sul do Brasil, nesta ligação o mesmo em reconhecimento aos trabalhos do Lions Clube Brusque Universitário Unifebe me nomeou como Assessor Universitário do DMLD, a posse oficial será em Foz do Iguaçu entre os dias 21 a 23 de setembro com a presença do Presidente Internacional CL Barry Palmer. Nesta mesma data haverá reunião do Presidente Internacional com as Lideranças Leonísticas do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

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O entrevistado com os padrinhos de Lions CL Germano Hoffmann e CL Max Otto Riegert

O que você ambiciona?
Minha metas são muitas e sei que vou concretizá-las. Atualmente sou acadêmico do Curso de Direito da Unifebe, não coloco jamais na minha vida limites, mas sim coloco metas para superar cada uma. Quero ser excelência como Advogado, Juiz até chegar ao cargo de Desembargador. Temos em Brusque grandes nomes que hoje são Desembargadores mas que começaram como eu sonhando, acadêmicos e hoje alcançaram seus objetivos. Na vida Pública quero ser Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Federal,Governador, Senador e porque não chegar ao cargo máximo?Como falei limites não coloco, coloco metas para serem concretizadas. No Leonismo estar cada dia mais atuante, honrar meus padrinhos CL Germano Hoffmann que este ano completou 57 anos de Leonismo e o CL Max Otto Riegert. Hoje meu nome está reconhecido Internacionalmente em Lions, resultado da excelência dos trabalhos realizados por todos os membros do Clube a qual presido. Como falava o grande Arquiteto Oscar Niemeyer: “A gente tem que sonhar senão as coisas não acontecem”.

Qual a maior ambição?
Ambição tem varias interpretações, mas para mim a ambição é como sonho. Dizia Oscar Niemeyer que: “os sonhos devem ter para que as coisas aconteçam” não é diferente na ambição. Hoje com meus 25 anos conquistei muito posso dizer, mas não serei hipócrita e com certeza tenho muitas ambições. Na vida familiar quero me casar com uma mulher companheira, constituir minha família, a família verdadeira, a família Cristã. Na área Jurídica pretendo chegar ao Tribunal de Justiça, temos exemplos de Desembargadores que são Brusquenses e/ou escolheram Brusque para ser sua terra. No Leonismo quero ser Governador do meu Distrito LD5 e mostrar a Juventude consciente o quanto o Leonismo abre portas para quem tem meta e comprometimento. Na vida Política fazer com que as pessoas voltem acreditar nesta “ciência/filosofia” que sua essência e finalidade é trabalhar pela coletividade. Jamais coloco na minha vida limites, porém metas sim e buscarei os caminhos que me levarão a Câmara de Vereadores, a Cadeira de Prefeito, a Assembleia Legislativa. Na Política deve haver uma oxigenação que fará a diferença, eu me coloco como este meio e caminho.

De que sente orgulho?
Orgulho de poder deitar tranquilo. Orgulho de poder sonhar. Orgulho de acordar tendo a certeza que todo cargo que ocupei e ocupo desempenho as atividades com muito compromisso, ética e com resultados. Tudo aquilo que fazes deves buscar a excelência,pois teu nome e ação desempenhada com êxito não tem valor que pague. Orgulho de ter uma família consolidada, uma família de princípios. É tão bom chegar em casa depois do trabalho e faculdade e poder deitar no colo do pai e mãe, ganhar aquele carinho e ter com quem confidenciar. Orgulho de pertencer a maior Ordem Mundial, está única a ter voz e cadeira ativa na ONU (Organização das Nações Unidas), tenho orgulho de ser leonino. Orgulho de ser Brasileiro, Catarinense e Brusquense ou melhor BRUXQUENSE.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Não tenho duvidas que a aplicabilidade número 1 é a busca pela excelência em tudo que desempenho. Muitas vezes até eu mesmo me acho “chato/exigente”, mas enfim sou assim, não gosto de meio termo, quero as coisas certas e completas. Como futuro Advogado e hoje Acadêmico, quero que a aplicabilidade da Lei seja 100%, aquilo que está na minha competência, que tenho o poder de exigir, eu faço cumprir. É lamentável ligar a TV para ver um telejornal e/ou ler o Jornal ver que uma mãe foi presa por roubar alimento. Tendo figurões que roubaram milhões e estão sorrindo em fotografias. Então enfatizo o que aplico: Comprometimento, Responsabilidade, Ética, Legalidade e Excelência.

Algo que você apostou e não deu certo?
Quando apostamos sabemos que temos 50% de chances de vencer como também 50% de chances de perder. Em 2012 disputei minha primeira Eleição Municipal, com meus vinte e quatro anos me candidatei a Vereador por Brusque. Infelizmente a sociedade, não todos mas maioria vêm a eleição como comercio. Desde a Convenção quando meu nome foi aprovado a disputar falava que quero votos verdadeiros e não comprados. Creio agora que após estes manifestos que passamos pelo Brasil, haja a conscientização pelo voto valido, o voto das propostas e verdadeiros. Mas não chego a afirmar a frase da pergunta: “apostou e não deu certo”. Apostei sim, minhas propostas eram e são verdadeiras, todas eu poderia cumprir. As bandeiras que apresentei vou continuar levantando, fiquei Suplente de Vereador. Lembro bem de matérias vinculadas na imprensa na semana seguinte as convenções, falavam que o número de candidatos havia aumentando mais de 100%., A oferta era muita, teve até produto que dava brinde (risadas). Mas a experiência foi ótima, aprendi muito e como falei já em respostas anteriores a esta: “Não coloco limites e sim metas”, o momento certo vai chegar.

Finalizando, uma mensagem à Juventude?
Que a Juventude que não tenha medo de arriscar, agir e falar. É preferível arriscar, agir e falar - e mesmo assim não dar certo - do que ficar na duvida e não saber o resultado. O ser humano pode tudo aquilo que ele sonha, pois só vem em nossas mentes aquilo que temos força o suficiente para executar. A Juventude que não seja fantoche, que busquem o conhecimento e que executem o conhecimento. Deve ser oportunizada à Juventude espaços, pois você não chegou onde chegou direto, tivesse estagio, o inicio, degrau por degrau e hoje estas onde estas.

Publicado no Jornal EM FOCO aos 13 de setembro de 2013.