Erich Hoffmann
O
entrevistado desta semana é ERICH HOFFMANN: filho de
Moritz Germano e Ida Willrich Hoffmann, natural de Brusque, nascido
aos 30.09.32; são em três irmãos: Maud (falecida com
aproximadamente 8 meses de idade), Germano e Erich. Cônjuge:
Edith da Silva Hoffmann, casados aos 28.03.57. Cinco filhos:
Newton Maurício, Letícia, Morgana, Karina e Janaína; oito
netos: Monique, Mariana, Maria Luiza, Isadora Edith, Maria
Antônia, Thaís, Leonardo e Frederico Augusto e três bisnetos:
Marina, Marthina e Enrico .Marina e Marthina, filhas de Monique -
Monique filha do Neuton ). Enrico, filho de Thaís Hoffmann Appel
Hering (Thaís filha da Letícia)
Erich e Edith
Uma palhinha sobre a
descendência
Newton Maurício
casou com Marisa Amorim, filhos: Monique, Mariana e Maíra;
Letícia com Wlademir Appel, filha: Thaís; Morgana com
Sérgio Luiz Knihs, filhos: Isadora Edith e Maria Antônia; Janaína
com Edison J. Bertão jr, filhos: Leonardo e Frederico
Augusto e a Karina .
Como foi sua vida Profissional?
Comecei na Panificadora
Hoffmann de meu pai e ao obter o grau de técnico em contabilidade
abri o Escritório Contábil- registre-se primeiro Escritório
Contábil de Brusque – o qual mantive por uns 8 anos, ou seja, até
os idos de 62. Em seguida integrei o Escritório da Cia. Schlosser
até 1969 e, em 1970, fui para a tecelagem Santa Luzia, permanecendo
até o encerramento das atividades daquela empresa, nos idos de 1962.
Como esportista?
Gostava de acampar e
dar umas caçadas.
Três grandes
atletas do Renaux?
Entre outros citaria:
Pilolo, Isnel e Mosimann.
E do Paysandu?
Wilimar Ristow,
Péquinha e Osvaldo Appel.
Como vê o retorno
do Renaux e Paysandu?
Ficou difícil em
virtude da infelicidade dos próprios dirigentes, que deixaram de
investir na ‘prata da casa’.
Quem presida o mais
querido da Pedro Werner na época em que o Sr integrava a Diretoria?
O mais
querido era presidido por Arthur Appel e o clube da colina , no
período 1958 até 1961 foi presidido por Ary Wehmuth e no biênio
61/64, foi o pai dos Jogos Abertos de Santa Catarina, Arthur
Schlosser que presidiu a entidade vermelha e branca.
Quais as principais
contribuições de Ary Wehmuth?
Na
sua gestão foram lançados os JASC, inaugurada a piscina , a sede
aquática e duas quadras de tênsi.
Integrou alguma
diretoria de Clubes, associações?
Sim, no
Clube Esportivo Paysandu, como tesoureiro em 59/60 – ano de
Centenário de Brusque - na S.E. Bandeirane, também como tesoureiro
de 60 a 65 e na Comissão Organizadora dos Primeiros Jogos Abertos de
Santa Catarina, em 1960.
Como
foi a criação do JASC?
Trabalhávamos
na Cia. Schlosser. Em 57, Rubens Fachini foi a São Paulo para
acompanhar os Jogos Abertos do Interior. Em 58, o saudoso Manfredo
Hoffmann e eu fomos a Piracicaba, também acompanhar àqueles jogos.
Em 1959, também foi o Pipóca. Assim, com as observações feitas
foi criado os JASC. Registre-se que o Bruno Appel, popular China,
sempre acompanhava, até por ser treinador da equipe de vôlei
feminino que participava dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo.
Jogos
Abertos de São Paulo
A cidade
de Brusque foi convidada oficialmente a participar dos jogos abertos
de São Paulo, e prontamente as equipes do SEB partiram para o
desafio e com uma comitiva para o intercambio com intuito de buscar
informações para concretizar os JASC (Jogos Abertos de Santa
Catarina), segue os anos de participação. Em 1957 em São Carlos,
1958 em Piracicaba e 1959 em Santo André.
JASC (Jogos Abertos de Santa Catarina)
Em 1960
através de seu principal fundador Arthur Schlosser o JASC nasce no
estado de SC nas dependências do SEB. Considerada a segunda maior
competição poliesportiva do país, atrás somente dos jogos abertos
do Interior de SP. Considerada o principal evento do desporto amador
catarinense.
A competição ainda retornaria para a cidade de Brusque em 1965, 1985, 2000 e 2010.
A competição ainda retornaria para a cidade de Brusque em 1965, 1985, 2000 e 2010.
Brusque participava
em São Paulo?
Sim, eram convidados
duas a três equipes em destaque para participar daqueles jogos,
entre elas Brusque/Bandeirante.
Um fato curioso?
O emblema olímpico –
na portaria da Sociedade Esportiva Bandeirante - estava de cabeça
para baixo. Interessante que ninguém observou a não ser o saudoso
Arthur Schlosser que viu depois.
Nunca pensou em ser
candidato a vereador ou outro cargo?
Não, política nunca
fez minha cabeça. Apenas trabalhei nas eleições por determinação
da Justiça eleitoral.
Como compara a proteção ambiental, ontem e hoje?
Hoje está um pouco
mais protegido, houve uma redução dos furtos de palmito e na caça
predatória, apesar do problema não estar resolvido.
Os órgãos governamentais estão preparados para proteger o meio ambiente?
Com certeza, ainda não.
Alguns nomes na proteção ambiental?
Ernesto Guilherme
Hoffmann e Vilson Morelli.
Fatos marcantes?
Ter participado da
Comissão Organizadora dos JASC – 60 e 65 – juntamente com o
saudoso Arthur Schlosser, Ari Wemuth, Alfredo Kohler (in memoriam),
Rubens Fachini, Manfredo Hoffmann (in memoriam), Pipóca, entre
outros. A participação do filho Niltinho, na equipe do Paysandu em
86, quando retornamos à primeirona. O fato de ter integrado as
diretorias do Paysandu e Sociedade Esportiva Bandeirantes.
O que faz Erich
Hoffmann, hoje?
Estou aposentado,
administro - como contador – os bens da família.
A família: Janaina,
Neuton Maurício, Erich, Edith ,Letícia, Morgana e Karina
Uma palhinha sobre
sua trajetória e como conheceu a Edith?
Era o
início da década de 50 e Brusque vivia seus anos dourados: época
das primeiras geladeiras à querosene, a indústria têxtil a pleno
vapor. Na movimentada rodoviária da cidade, a rotina incansável e
incessante de ir e vir só contrastava com a doce visão da moça
chamada Edith, funcionária do local. Quem a observava, logo ali ao
lado, em meio ao trabalho da confeitaria vizinha, era o jovem, vivaz
de nome Erich. E foi ali, imersos no afã do dia a dia que surgiram
os olhares, que surgiram as palavras, que surgiram as conversas de
vizinhos, que surgiu a amizade, que surgiu o deseja de estar junto...
e o desejo se realizou. Nos cincos anos seguintes, Erich e Edith
aprenderam um sobre o outro e, ainda que inconsequentemente, fizeram
um pacto: o de crescer juntos. Entao, os dois formaram uma equipe.
Edith começou a auxiliar na confeitaria. Erich perseverou nos
estudos e graduou-se Técnico Contábeil em 1955. Como consequência
abriu, no ano seguinte, seu escritório de contabilidade, o primeiro
de Brusque, juntamente com Rubens Fachini e Euclides Visconti. O
tempo passou. A parceria se fortaleceu. E os sentimentos que os dois
já conheciam há tempos veio oficializar-se no dia 28 de março de
1957 (quinta feira, dia anterior ao aniversário da noiva), ante o
Pastor Lindolfo Weingartner, as testemunhas e apenas 4 convidados. O
sim que pronunciaram selava o exemplo mais sincero de altruísmo:
doar-se um ao outro por todos os dias de suas vidas; doar o melhor de
si, sem esperar recompensas, mas pelo bem de uma família. Os três
anos seguintes podem ser definidos em uma palavra: alegria. Não
faltaram bailes, festas, os carnavais no Paysandu. A estratégia da
equipe continuava dando certo. Havia tempo para o trabalho (foi nessa
época que Erich tornou-se tesoureiro da Sociedade Esportiva
Laranjeiras e do Clube Esportivo Paysandu. Também envolveu-se na
história pioneira que criou o JASC, juntamente com os colegas
Manfredo Hoffmann, Rubens José Fachini, Orlano F. Muller, China coma
equipe de vôlei feminino que foram a São Paulo em 57,58 e 59, por
conta de Arthur Schlosser). Também havia tempo para os hobbys como
jipes (trouxe o primeito Pampa tração 4 rodas, o primeiro jipe da
Engesa e o primeiro Gurgerl), como o mato, como o sítio. A partir de
1960, o foco da diversão do casal teve uma ligeira mudança: chegava
o primeiro filho, Niltinho. E a diversão só aumentou com a chegada
de Letícia ( em 1961) e Morgana (em 1962). Em 1967, Karina trouxe o
“cheirinho de bebê” de volta à casa da família. E quando se
pensava que a prole estava completa, surge a pequena Janaina, em
1975. O casal aperfeiçoava a estratégia da equipe: agora, além de
viver um para o outro, apredem a viver também para os filhos. Esta
estratégia levou o jovem pai Erich a mudanças profissionais. Em
1962, trabalhava para a Companhia Industrial Schlosser, que fez dele,
em 1968, seu procurador. Em 1970, dividia seu tempo entre Cortume
Brusquense e Tecelagem Santa Luzia, onde se aposentou em 1992. A
estratégia funcionou. Os filhos criados com todo o zelo cresceram e
também formaram suas vidas. Povas vivas disso são os netos Thaís,
Monique, Mariana, Maíra, Isadora, Maria Antônia, Leonardo,
Frederico e o mais novo membro da família que inicia uma nova
geração: a pequena Marina, Enrico e Marthina. A este ponto, a
curiosidade apura: qual o segredo para tanto tempo de casamento? Um
simples “é muito fácil conviver com ela. Sempre nos demos bem...”
sai instantaneamente como resposta de Erich. E Edith complementa:
“nem parece que passou tanto tempo”. O bem mais valioso que
poderão deixar para os descendetnes é o exemplo do que viveram,
que, para eles, se resume num simples conselho: “a gente tem que
viver e deixar viver “, concorda o casal! (texto de Patrícia H.
Giraldi).
50 anos de Bandeirante
Dentre tudo o que foi passado era
vários os motivos para comemorar cinco dezenas de vida esportiva e
social. Para tal a diretoria resolveu promover um mega evento que
seriam realizados nos dias 9,10 e 11 de junho, evento que foi um
sucesso e parou a cidade de Brusque por três dias.
Em paralelo a isso, a Sociedade Esportiva Bandeirante anunciou o lançamento do Hino oficial do clube.
Em paralelo a isso, a Sociedade Esportiva Bandeirante anunciou o lançamento do Hino oficial do clube.
Hino Oficial do Clube
Vem ginasta, leal companheiro,
Nas fileiras gloriosas formar!
Bem unidos, coesos e fortes,
Nossos hinos irão cantar. Hip-Hip!
Vem ginasta, leal companheiro,
Nas fileiras gloriosas formar!
Bem unidos, coesos e fortes,
Nossos hinos irão cantar. Hip-Hip!
Altaneiros Bandeirantes
Fonte erguida, alma leal,
Eia! Avante a marchar triunfantes
Em conquista d`um nobre ideal!
Fonte erguida, alma leal,
Eia! Avante a marchar triunfantes
Em conquista d`um nobre ideal!
Os fanais que acesos na
Olímpia
Iluminam com eterno fulgor
O caminho as nossas falanges
Dedicados ao esporte com amor! Hip hip
Iluminam com eterno fulgor
O caminho as nossas falanges
Dedicados ao esporte com amor! Hip hip
Sem Inveja, cobiça e ódio
Formaremos nos campos a lutar
Um troféu tão somente, o louro
Da vitória nos há de hornar, hip hip.
Letra: Leopaldo Germer / Música: Aldo Krieger
Formaremos nos campos a lutar
Um troféu tão somente, o louro
Da vitória nos há de hornar, hip hip.
Letra: Leopaldo Germer / Música: Aldo Krieger
Publicado no Jornal EM FOCO aos 31 de janeiro de 2014.
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