O entrevistado desta semana é Mário Santino Eccer - filho de Augusto e Albina Tridapalli Eccer; natural de Nova Trento, nascido aos 03.06.42. São em seis irmãos: Maria, Paulo, Euclides, Laurentino, Clarinha e Mário. Cônjuge: Iolanda Eccer; três filhos: Mário Augusto, Lídia Aparecida e Scheila . Torce para o Sport Club Brusquense, São Paulo, Internacional e Flamengo.
Como foi sua
infância?
Minha
infância foi num ambiente muito pobre. Meu pai faleceu aos 41 anos de idade,
quando eu tinha cinco anos; morávamos no meio do mato em Nova Trento, minha mãe
foi uma heroína, trabalhava na lavoura para sustentar-nos. Contávamos com a
ajuda dos tios e dos avôs. Meu avô, Aquiles Tridapalli, tinha o hotel
Tridapalli, ali onde fica atualmente o Stoltenberg e ele mandou buscar nossa
família para não passarmos fome.
E a carreira no
futebol?
Iniciei
no Flamenguinho da Rua Azambuja, depois, Fluminense, também da localidade de
Azambuja, Paquetá, Ipiranga (Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja, tendo
sido, inclusive, um dos fundadores, Marcílio Dias (da rua Marcílio Dias),
Floresta – uma das equipes em que mais atuei), River (Tecelagem Tomazoni), Sete
de Setembro e Mangue Seco – clube em que ainda bato uma bolinha.
Quarto
zagueiro.
Foi
ter atuado uma partida pela Seleção Amadora, contra o misto do Paysandu.
Foi
o quadrangular promovido pela Distribuidora Ristow, com a participação do São
Paulo, Cruzeiro, Sete de Setembro e Floresta, tendo atuado pelo Floresta.
Bem
me lembro da equipes que fizeram história: São Paulo, Floresta, Vasquinho,
Santa Luzia, Sete de Setembro, Cruzeiro, América F.C., 14 de junho, União, São
Luiz,...
Grandes atletas?
Destacaria,
entre outros: Pelé (in memoriam), Ziza e Nica Ristow.
Como
jogador, foi numa partida, atuando pelo São Paulo contra o Sete, pelo
campeonato amador, quando vencemos por 1 x 0. Como treinador, foi dirigindo a
equipe do River, também contra o Sete, quando vencemos por 3 x 2.
Foi
atuando pelo River quando perdemos uma campeonato regional para o Sete por 3 x
2.
Um grande
dirigente?
Chico
Souza.
Ernani
Bela Cruz.
Orcy,
popular mãozinho.
Justamente
porque iniciaram a dar vantagens aos jogadores para disputar campeonatos e,
hoje, muitos perderam a motivação porque os pais não incentivaram mais a
prática do futebol, e com o padrão de vida atual os jovens procuram outras
alternativas de divertimento.
Sim por longo período.
Sim, contanto com o apoio irrestrito do vice Edgar de Melo, tivemos o desejo
determinado em aprontar o campo do Sete.
Iniciei
pelos 13 anos na empresa de Refrigerante Aviz; aos catorze, fui para a Renaux,
onde durante vinte e nove anos, ocupei os cargos desde carregador de espulas
até chegar a contramestre; depois na Tecelagem Tomazoni, por seis anos como
mestre de turno, em seguida no Despachante Nilson por uns seis anos e finalmente, a partir de 2001, na Prefeitura,
como chefe de grupo de limpeza. Durante minha vida profissional fiz diversos
cursos de aperfeiçoamento.
Em pé: Valdir,Chico Souza, Ciro, Zequinha, Mário, Didi;
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