O entrevistado desta semana é o Professor e ex-Prefeito Danilo Moritz - nascido em Brusque aos 20 de dezembro de 1949. Clubes do coração: Guarani, C.E.Paysandu e para o C.R. Flamengo
Atuou como atleta?
Sim, atuei no
infantil do Guarani e Guabirubense, no juvenil do Guarani, na posição de ponta
esquerda. Fui um jogador apenas razoável.
Lembra de alguns dos atletas dos infanto-juvenil?
Como dirigente?
Atuei como dirigente no Guarani e no Paysandu. No Guarani participei da diretoria por mais de 20 anos, mas sempre voltado para a área social e depois na elaboração do Projeto Novo Guarani, após a destruição do patrimônio pela grande enchente de 1984.
Durante o período em que o Guarani disputava o campeonato da Liga, com a participação de equipes de Guabiruba, Nova Trento, Canelinha e São João Batista, sempre acompanhei o time. No entanto, é preciso ressaltar que o grande comandante do futebol do Guarani sempre foi o Jorge Bianchini e no Paisandu - Participei da diretoria do Paysandu por dois anos - idos de 90 e 91 - , quando o Ciro era o Presidente. Embora não fosse dirigente de futebol, quando havia jogos participava das atividades, inclusive trabalhando como bilheteiro.
Esta foi
uma boa experiência, sobretudo para conhecer melhor como funcionava o esquema de entrar sem pagar: sou filho do Dr....e estes são meus amigos;
já fui isto......; sou o Dr...... Enquanto isto o torcedor de coração, com
bandeira debaixo do braço, sem nenhum tostão no bolso, ficava ao lado da
bilheteria implorando para que alguém comprasse um ingresso da geral.
Lembra de algum fato ocorrido em que você participou?
Numa final
do campeonato regional da Liga a final foi entre o Guarani e o segundo time do
Carlos Renaux. O time do Carlos Renaux era muito bom, com jogadores jovens e
que treinavam todos os dias. Já o Guarani tinha um time de veteranos, todos
trabalhavam e não podiam treinar durante a semana. Por isso seria muito difícil
para o Guarani ganhar o título.
Na época eu fazia parte da diretoria do Paisandu e o treinador era o Lauro Burigo. Fui conversar com o Lauro e perguntei a ele o que poderia ser feito. Então ele me deu a fórmula mágica: no sábado a tarde, ferver um kilo de café em uma panela por trinta minutos e deixar descansar. No domingo, depois do meio dia acrescentar 3 potes de guaraná em pó e deixar ferver novamente por uns dez minutos. Depois coar e colocar numa garrafa térmica grande e levar para o vestiário. Dez minutos antes do jogo dar um copo para cada jogador.
Quando o
jogo começou foi um espanto geral. Os veteranos jogadores do Guarani corriam
como nunca e o Carlos Renaux não viu a cor da bola. Resultado 3 x 0 para o
Guarani.
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