O entrevistado desta
semana é VLADEMIR APPEL -filho de Gerhard Nelson Appel e
Adelgundes Rau Appel; natural de Brusque, nascido aos 17.05.58. Casado com
Letícia Hoffmann Appel. Filha: Thais. Presidente do Paysandu em 86.
Presidiu o Paysandu? De quem recebeu e a entregou as
chaves?
Presidi em 1986, recebi as chaves de Ivan Walendowsky e
entreguei ao Ciro Marcial Roza.
Teve participações em outros cargos e Diretorias?
Antes de presidir o Clube, estive ligado ao Departamento
Amador do Clube.
Como foi o ano de 1986, para o verde e branco?
Foi muito gratificante, levantamos o título da segunda
divisão, levantamos o Clube novamente à primeira divisão da elite catarinense.
Em termos de Patrimônio , como transcorreu?
Prezamos, durante minha gestão, na manutenção de todo o
patrimônio.
Quem destacaria de sua Diretoria?
Beto Staack e Tonho Maluche
Em termos de promoções sociais como foi 1986?
Uma das maiores promoções, que efetuamos foi a do Carnaval,
a propósito desenrolou-se a contento e foi muito legal.
Financeiramente como conseguiu levar o clube?
Obtivemos patrocínio e como disputamos a segunda divisão, as
despesas eram de menores montas.
Tem acompanhado os trabalhos da atual Diretoria?
Sim, por sinal está trabalhando devidamente, e no caminho
certo, A equipe liderada pelo Ruy, tem conseguido resultados excelentes,
considerando toda a conjuntura.
O que sabe da maledita fusão e o que achou desta fusão?
Aparentava ser o caminho, até votei a favor. Hoje, vejo
quanto foi errado. O ideal é a luta que a atual Diretoria vem fazendo, retornas
as duas equipes. A rivalidade é essencial. O prazer de um clássico é
indescritível. Antigamente, antes de um clássico, comentava-se a semana toda.
Os programas esportivos tinham alta audiência. Duas equipes até facilitaria
obter patrocínio. Naqueles tempos, só para dar um exemplo: A empresa Santa
Luzia transportava o Paysandu e a Santa Terezinha, o Renaux, tudo graciosamente.
Outro exemplo, da validade do retorno das duas equipes: veja na grande
Florianópolis, 85 % dos esportistas já usaram ou a camisa do Avaí ou a do
Figueirense. Em Brusque, na época dos dois clubes, 80% dos esportistas já
tinham usado ou a camisa do Renaux, ou a do mais querido. Em Brusque, hoje um
programa esportivo não atinge 1% de audiência, já com a existência dos dois
clubes atingiria, facilmente, 30% de audiência.
Atualmente a Diretoria deveria levar o futebol adiante?
Primeiramente, durante alguns anos preparar a juventude,
depois, sim pensar em disputar o campeonato catarinense.
Teve algum fato interessante no ano em que você presidiu
o Clube esmeraldino?
Teve sim. Quando disputávamos a segundona, apostei com o
Ciro Marcial Roza, que levaria o Paysandú à elite do futebol catarinense –
primeira divisão – como venci a aposta, o Ciro teve que assumir a Presidência
do mais querido em 87.
Coração paysanduano, além de seu pai, o Gerhard Nelson
Appel?
Ah, conheci muitos: Polaco, Arthur Appel, Armando Polli,
Heinz Appel, Darcy Pruner, Danilo Resini, Beto Staack, Tonho Maluche, entre
outros tantos!
Voltaria a dirigir o mais querido
É minha intenção. Gosto muito do Clube.
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