Serafim Mezzari
Nosso entrevistado na Chácara do Nono
SERAFIM MEZZARI:
Filho de Gentil e Rosa Tramontim Mezzari; natural de São Miguel do
Oeste, nascido aos 06.06.62. São em nove irmãos: Adélio, Avelino,
Santim, Alzira, Olinda, Enriqueta, Ivaldete, Ivanilde e Serafim.
Cônjuge: Adriana Mayer Mezzari, casados aos 14.07.90; dois filhos: Jeyse
Felipe e Mateus. Técnico em Agropecuária com aperfeiçoamento em
Reflorestamento. Torce para o Internacional.
Como foi sua infância e juventude?
Passei grande parte de minha infância no interior, caçando de
estilingue e brincando com bicicletas, feitas de madeira – bicicleta de
pau. Fiz o Primário no Município de Guaraciaba e, o antigo Ginasial, em
Paraíso/SC. Fui Professor aos 15 anos, em seguida obtive a formatura no
Colégio Agrícola de Camboriú, em 07 de julho de 1984
Como conheceu a Adriana?
Ao ingressar na Cia. Souza Cruz, na área de campo, em meados de 1995, fui residir em Nova Trento, onde passei a morar na casa dos atuais sogros – Osmar e Glória Vanderline Mayer – oportunidade em que conheci a Adriana. Namoramos durante dois anos e casamos.
Esportes?
Sim, atuo e estamos disputando campeonato de veteranos do futebol de salão e campeonato de futebol suíço, do interior de Nova Trento e, bocha, nos finais de semana, quando sobra um tempinho.
Há quanto tempo está ligado as atividades de meio ambiente?
Há 17 anos na atividade de reflorestamento e operando, como viveirista, perfazendo, até então, com aproximadamente 30 milhões de mudas produzidas e distribuídas, ao longo deste tempo fiz muitos amigos, tanto no trabalho, como também no futebol e na bocha, aos finas de semana.
Como poderia ser definido o assoreamento?
Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos de quais quer, de um estuário, rio ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza. No Brasil é uma das causas de morte dos rios, devido à redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos (resultante basicamente da ação do homem)e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento.
Muitos atribuem às plantações de eucalipto a redução de umidade do solo. Tem fundamento esta afirmação?
A influência do eucalipto sobre a umidade do solo – água – do ponto de vista prático, mostra que eu uma árvore de desenvolvimento – crescimento – rápido, exigindo um consumo maior de água em relação a outros cultivos, já que sua alimentação ocorre através da seiva, um consumo, basicamente, de água. Também, devido ao seu tamanho, o sistema radicular – raízes – terá que se desenvolver de forma proporcional. No caso do eucalipto, as raízes crescem, rapidamente, com profundeza e verticalmente, abrindo pequenas fendas, diminuindo por alguns anos a umidade superficial do solo.
E o pinus?
Já em relação ao pinus, apresenta menores problemas em relação ao eucalipto, todavia, havendo necessidade, também, de observar alguns cuidados com a fauna, vez que a folha do pinus é fina e ponteaguda, espantando os pássaros, requerendo assim, diversificar áreas próxima às plantações de pinus com árvores frutíferas.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 28 de julho de 2007.
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