sábado, 31 de maio de 2014

Luiz Carlos dos Santos, popular Cizinho




Luiz Carlos dos Santos, popular Cizinho

Luiz Carlos dos Santos, nascido em Brusque aos 18.05.51; filho de Natal do Santos (in memoriam) e Eulina Tarter dos Santos, são em cinco irmãos: Pedro, Luiz Carlos, Domingos Jacinto (in memoriam), Maria Lúcia e José Júlio. Cônjuge Evaldina Ebel dos Santos, casados aos  24.10.81; filhos Carla e Lucilene Wanka (adotiva); torce para o Sport Club Brusquene, Santos e Botafogo


Cizinho?
Colocaram o apelido em casa e pegou

Como foi a sua infância e juventude?
Caçava, pescava, jogava peladas e ia à escola. Antigamente Escola Mista Municipal, hoje EEF Dr Carlos Moritz. Trabalhei na roça até aos 17 anos, quando entrei na Tecelagem Renaux. Na juventude saia bastante, dançava, ia em festinhas e namorava e jogava futebol no Vera Cruz.

Como conheceu a Evaldina?
Conheci a Evaldina no Centro de Brusque, nos idos de 1977, conversamos, fomos tomar uma geladinha no bar da Zita, em frente a sede do CACR, hoje S.C. Brusquense, namoramos até subirmos o altar em 1981.

Formação escolar?
Cursei até a quarta série na Escola Mista Municipal no Zantão, hoje EEF Dr Carlos Moritz.

Atuou em que equipes?
Iniciei batendo bola nas peladas, mais tarde fundamos o Vera Cruz, juntamente com Calito Wilke, Dalvo Paduani, Bento Wanka, Érico Gripa, Tilo Vultuoso, Carlos Tarter (in memoriam).

Como surgiu a denominação de Vera Cruz?
Foi em homenagem a Cruz colocada no Morro Pelado

Posição em que atuava?
Quarto zagueiro.

Vitória inesquecível?
Foi no Paquetá, quando vencemos a decisão de um quadrangular, e derrotamos por 3 x 2, em pleno estádio do Paquetá sagrando-nos  campeões

Gol memorável?
Foi contra o Serrinha: numa determinada jogada, sobrou a bola, emendei de primeira e balancei as redes do arqueiro do Serrinha.

Derrota que ficou atravessada?
Não foi uma... foram algumas... nunca vencemos o Sete.

Chegou a integrar à Diretoria do Vera Cruz?
Sim, inicialmente como Diretor Esportivo,  na gestão do presidente Calito Wilke, em seguida presidi o Vera Cruz, em duas oportunidades.

Bons atletas?
Entre outros destacaria: Zézo Wanka, Érico Tarter, Otávio Gattis, Ivo Marchewsky (in meomoriam), Dalvo Paduani, Roque Gripa (goleiro) e Valmir Bertoline.

Treinadores?
Destacaria: Tilo  (in memoriam),  João Macedo (in memoriam), Ralvo Bruns ( in memoriam), Simica ( im memoriam) e o popular Arnoldo Maçaneiro.

Dirigentes?    
Entre outros, citaria: O saudoso João Macedo, Elpídeo Eccel, Hilário Bernardi, Bento Tarter, Arnoldo Ristow (in memoriam), Osmar Ristow, Bartolomeu Siegel, Andrino Soares de Oliveira, popular Dino, Valdir Vechini e Osni Coelho.

Árbitros?
Agenor Pereira (in memoriam), Max Ristow, Dante Norilli.

Por quê o Futebol Amador decaiu?
Porque começaram a pagar atletas para atuarem nas equipes amadoras.

Como era o Zantão na sua infância?
Na época, brincava com os colegas: Roque Gripa, Mário Paudani, Norival Eccel, Paulo Gripa, Érico Gripa, Orli Deucher, Francisco Tarter e Nelson Wanka (in memoriam). A Primeira vendinha, com cancha de bocha, que conheci foi o de um senhor chamado de Abelardo e Walter Barteldat, também tinha uma vendinha com cancha de bocha, ali, onde hoje é a entrada do Mangue Seco, inclusive, aquela rua, atualmente leva o nome de Walter Barteldt. Tinha o Engenho  de Augusto Gripa, o Engenho de Reinoldo Vierwiebe (in memoriam), o Engenho de João Marchewsky (in memoriam) e o Engenho de Pedro Tarter (in memoriam). Além disso, o Luiz Reis transportava mandioca para a tapioca dos Debatins. Havia, também, uma tafona do saudoso João Gripa. Existia o campo do Sete e a Escola Mista Municipal que funcionava no rancho do saudoso Alberto Deucher e, no Morro Pelado, foi construída uma capelinha,. Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na casa de meus pais.

A administração Ciro/Dagomar?
Considero boa, mas a primeira administração foi melhor que a segunda e do que a terceira.

O Brasil tem acerto?
Tem. É preciso melhorar os investimentos para criar mais empregos, melhorar o atendimento na saúde, diminuir a corrupção e maior JUSTIÇA.

Lazer?
Gosto de assistir futebol na TV, ir ao campo assistir jogos do Estadual e ajudo a tocar a Mercearia Carla.

Um resumo de sua vida profissional
Até aos 17 anos na lavoura, tendo nessa idade ingressado na Tecelagem Renaux, permanecendo de 68 até 74; em seguida, no  Atacado Archer, como ajudante de caminhão, por 3 anos, prosseguindo trabalhei por 8 anos na Brahma. Depois eu e o mano Pedro tivemos uma granja – porco, marreco, pato – durante 10 anos, na sequência, coloquei placas de publicidade para Formonte Propaganda por um período de 2 anos – Loja Renaux, Casa Avenida, Geladeira Cônsul, Florenço, Carraro etc – posteriormente  na Distribuidora de Bebidas Lussolli (Armando), por quase uma década, quando obtive o benefício previdenciário. Depois, ainda,  tive um bar em Águas Claras e, hoje toco a Mercearia Carla.
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Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na casa de meus pais.

 Monselhor Valentim Locks e Dr Nica entre tantos:
Alécio Battistotti, Amélia Shork, Romão Shork, Lúcia Tarter, João Gripa, Luiz Gripa, Carlos Tarter, Anselmo Cabral, Liquinha Eccel, Norival Eccel, Mário Paduani, Engelberto Wanka, Valmor Gripa Filho, Augusto Gripa, Natal  Santos, Lina Santos, Pedro Santos, Domingos Jacinto Santos, Luiz Carlos Santos, Nelson Wanka etc


 


Matéria publicada no Jornal A VOZ DE BRUSQUE aos 31 de maio de 2007.








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