Luiz
Carlos dos Santos, popular Cizinho
Luiz Carlos dos Santos,
nascido em Brusque aos 18.05.51; filho de Natal do Santos (in memoriam) e
Eulina Tarter dos Santos, são em cinco irmãos: Pedro, Luiz Carlos, Domingos
Jacinto (in memoriam), Maria Lúcia e José Júlio. Cônjuge Evaldina Ebel dos
Santos, casados aos 24.10.81; filhos
Carla e Lucilene Wanka (adotiva); torce para o Sport Club Brusquene, Santos e
Botafogo
Cizinho?
Colocaram o apelido em
casa e pegou
Como
foi a sua infância e juventude?
Caçava, pescava, jogava
peladas e ia à escola. Antigamente Escola Mista Municipal, hoje EEF Dr Carlos
Moritz. Trabalhei na roça até aos 17 anos, quando entrei na Tecelagem Renaux.
Na juventude saia bastante, dançava, ia em festinhas e namorava e jogava
futebol no Vera Cruz.
Como
conheceu a Evaldina?
Conheci a Evaldina no
Centro de Brusque, nos idos de 1977, conversamos, fomos tomar uma geladinha no
bar da Zita, em frente a sede do CACR, hoje S.C. Brusquense, namoramos até
subirmos o altar em 1981.
Formação
escolar?
Cursei até a quarta
série na Escola Mista Municipal no Zantão, hoje EEF Dr Carlos Moritz.
Atuou
em que equipes?
Iniciei batendo bola
nas peladas, mais tarde fundamos o Vera Cruz, juntamente com Calito Wilke,
Dalvo Paduani, Bento Wanka, Érico Gripa, Tilo Vultuoso, Carlos Tarter (in
memoriam).
Como
surgiu a denominação de Vera Cruz?
Foi em homenagem a Cruz
colocada no Morro Pelado
Posição
em que atuava?
Quarto zagueiro.
Vitória
inesquecível?
Foi no Paquetá, quando
vencemos a decisão de um quadrangular, e derrotamos por 3 x 2, em pleno estádio
do Paquetá sagrando-nos campeões
Gol
memorável?
Foi contra o Serrinha:
numa determinada jogada, sobrou a bola, emendei de primeira e balancei as redes
do arqueiro do Serrinha.
Derrota
que ficou atravessada?
Não foi uma... foram
algumas... nunca vencemos o Sete.
Chegou
a integrar à Diretoria do Vera Cruz?
Sim, inicialmente como
Diretor Esportivo, na gestão do presidente
Calito Wilke, em seguida presidi o Vera Cruz, em duas oportunidades.
Bons
atletas?
Entre outros
destacaria: Zézo Wanka, Érico Tarter, Otávio Gattis, Ivo Marchewsky (in
meomoriam), Dalvo Paduani, Roque Gripa (goleiro) e Valmir Bertoline.
Treinadores?
Destacaria: Tilo (in memoriam),
João Macedo (in memoriam), Ralvo Bruns ( in memoriam), Simica ( im
memoriam) e o popular Arnoldo Maçaneiro.
Dirigentes?
Entre outros, citaria: O
saudoso João Macedo, Elpídeo Eccel, Hilário Bernardi, Bento Tarter, Arnoldo
Ristow (in memoriam), Osmar Ristow, Bartolomeu Siegel, Andrino Soares de
Oliveira, popular Dino, Valdir Vechini e Osni Coelho.
Árbitros?
Agenor Pereira (in
memoriam), Max Ristow, Dante Norilli.
Por
quê o Futebol Amador decaiu?
Porque começaram a
pagar atletas para atuarem nas equipes amadoras.
Como
era o Zantão na sua infância?
Na época, brincava com
os colegas: Roque Gripa, Mário Paudani, Norival Eccel, Paulo Gripa, Érico
Gripa, Orli Deucher, Francisco Tarter e Nelson Wanka (in memoriam). A Primeira
vendinha, com cancha de bocha, que conheci foi o de um senhor chamado de
Abelardo e Walter Barteldat, também tinha uma vendinha com cancha de bocha,
ali, onde hoje é a entrada do Mangue Seco, inclusive, aquela rua, atualmente
leva o nome de Walter Barteldt. Tinha o Engenho
de Augusto Gripa, o Engenho de Reinoldo Vierwiebe (in memoriam), o
Engenho de João Marchewsky (in memoriam) e o Engenho de Pedro Tarter (in memoriam).
Além disso, o Luiz Reis transportava mandioca para a tapioca dos Debatins. Havia,
também, uma tafona do saudoso João Gripa. Existia o campo do Sete e a Escola
Mista Municipal que funcionava no rancho do saudoso Alberto Deucher e, no Morro
Pelado, foi construída uma capelinha,. Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na
casa de meus pais.
A administração
Ciro/Dagomar?
Considero boa, mas a
primeira administração foi melhor que a segunda e do que a terceira.
O
Brasil tem acerto?
Tem. É preciso melhorar
os investimentos para criar mais empregos, melhorar o atendimento na saúde,
diminuir a corrupção e maior JUSTIÇA.
Lazer?
Gosto de assistir
futebol na TV, ir ao campo assistir jogos do Estadual e ajudo a tocar a
Mercearia Carla.
Um
resumo de sua vida profissional
Até aos 17 anos na
lavoura, tendo nessa idade ingressado na Tecelagem Renaux, permanecendo de 68
até 74; em seguida, no Atacado Archer,
como ajudante de caminhão, por 3 anos, prosseguindo trabalhei por 8 anos na
Brahma. Depois eu e o mano Pedro tivemos uma granja – porco, marreco, pato –
durante 10 anos, na sequência, coloquei placas de publicidade para Formonte
Propaganda por um período de 2 anos – Loja Renaux, Casa Avenida, Geladeira
Cônsul, Florenço, Carraro etc – posteriormente
na Distribuidora de Bebidas Lussolli (Armando), por quase uma década,
quando obtive o benefício previdenciário. Depois, ainda, tive um bar em Águas Claras e, hoje toco a
Mercearia Carla.
Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na
casa de meus pais.
Monselhor Valentim Locks e Dr Nica entre tantos:
Monselhor Valentim Locks e Dr Nica entre tantos:
Alécio Battistotti, Amélia Shork, Romão Shork, Lúcia Tarter, João Gripa, Luiz Gripa, Carlos Tarter, Anselmo Cabral, Liquinha Eccel, Norival Eccel, Mário Paduani, Engelberto Wanka, Valmor Gripa Filho, Augusto Gripa, Natal Santos, Lina Santos, Pedro Santos, Domingos Jacinto Santos, Luiz Carlos Santos, Nelson Wanka etc
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