Luiza Helena Araújo
Filha de José Camilo de Araújo e da saudosa Leardina Maria de Jesus; natural de Governador Valadares, Minas Gerais, nascida aos 08.01.59, viúva de João Alves. São em onze irmãos. Têm duas filhas: Patrícia e Bruna; dois netos: Gabriel e Gabriela – Patrícia; Segundo Grau completo e torce pelo Fluminense.
Vinda para Brusque?
Vim para o Paraná com dois meses de idade, onde fui registrada, depois retornamos à Minas Gerais, permanecendo até aos 7 anos, seguimos para o Espírito Santo, ficando até os 17 anos. Na ilusão de adolescente fui para o Rio de Janeiro, cursar arte dramática, tendo permanecido até aos 45 anos, ressaltando-se, que sem apoio familiar e de pessoas influentes, nada consegui. Por fim, através de meu genro, Evaldo Salésio, que tinha parentes aqui, vim para cá, onde já me encontro por 3 anos.
Formação?
Cursei o Primário em Espírito Santo, o Ginasial e o Segundo Grau, no Rio de Janeiro, fiz, ainda, alguns cursos: Datilografia, Arte, Dramática, Costura.
Como foi sua infância e juventude?
Muito sacrificada, trabalhava com meus pais, não tive adolescência... e juventude...na verdae... sempre repito... agora, que estou sendo adolescente
O casamento ainda é válido?
É válido... só que as pessoas não estão dando o devido valor... com a independência das mulheres, elas não estão aturando mais os homens.
As mulheres não estão confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Estão...elas estão perdendo o respeito por elas mesmas, em nome da igualdade.
O que essa mulherada nova tem na cabecinha?
Tudo cabeça oca... elas não pensam nas conseqüências futuras.
O Brasil tem acerto?
Claro que tem... sempre tem... só depende da boa vontade e da honestidade de todos, querendo consertar.
A administração Ciro/Dagomar?
Tem muitas obras... só que o interior necessita de mais carinho... a iluminação pública não tem tido a devida importância...
Uma palhinha da trajetória profissional?
Desde pequena na lavoura com meu pai, depois no comércio – Mercado da Vila-Rubin – com meu pai em Vitória/ES, até aos 13 anos, quando fui trabalhar como babá, também em Vitória, em seguida, com a ilusão de ser artista fui para o Rio de Janeiro, lá conheci o saudoso João Alves, namoramos e logo casamos; para ajudar a criar a Patrícia e a Bruna, trabalhei como faxineira e jardineira, nos idos de 99, perdi o companheiro, assassinado pelos traficantes; Há 3 anos no Berço da Fiação Catarinense, inicialmente, como ‘chapeira’, em lanchonete e, agora, tocando a lanchonete.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 18 de fevereiro de 2007.
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