Arno Reizer
Filho dos saudosos Alfredo e Catarina Lunardelli Reizer; natural de Brusque, nascido aos 21.02.48. São em quatro irmãos: Osmar (in memoriam), Osnir, Antônio e Arno. Cônjuge: Odete Bertóti Reizer, casados aos 25.05.75; dois filhos: Richard e Suellen. Torce pelo Carlos Renaux, Santos e Flamengo.Vida profissional?
Trabalhei durante quatro décadas como tecelão nas empresas Iresa, Buettner, Schlosser, Tecelagem Tomazoni e Fênix, e integrei a diretoria do Sintrafite, por 12 anos, como secretário de negociação coletiva, sob a presidência de Ivo Sanni.
Como atleta?
Atuava na zaga, como central. A partir dos dez anos integrei o elenco do 14 de junho, de Bateas, O técnico era o Max Texke. Permaneci por dois anos nessa equipe. Depois fui para o Santos Dumont, por uns quatro a cinco anos. Em seguida, um ano no Guarani, da General Osório e, finalmente, na Associação Atlética Paulino Marcelino Coelho, sendo uns dois anos como atleta e três a quatro, auxiliando a equipe.
Uma lembrança positiva?
Quando integrava a Associação Atlética Paulino Coelho, a cada canéco levantado, íamos de procissão até a Gruta de Azambuja e, após proceder as orações, era só alegria.
Fato marcante?
Além de outros fatos marcantes, dois recordo com carinho: a) ter recebido um certificado do curso sindical pelo saudoso Dr Osni Ramos e b) O sucesso da filha Suellen no voleibol. Em 98, recebeu o troféu atleta revelação, em 99, o troféu destaque, integrando o elenco da S.E.Bandeirante e, em 2000, conquistou o título de campeã brasileira de voleibol, divisão especial , integrando a seleção canarinho.
Grandes atletas em seu tempo de jogador?
Mica
(dominava a bola, cabeça erguida e toque de primeira), Zéca Benvenutti
(vontade e raça inigualável), Luizinho Fantini (sereno, bola no peito,
no chão e saia jogando), Joel Amorim (filho do Pubi Amorim, Joel era um
matador), Sérginho Steffen (batia de primeira e matava bem a bola),
Calito Visconti e os irmãos Roberto e Reni Fuchs.
Três grandes atletas do Renaux?
Paulo Garça, Monga e Arno Mosimann.
E do Paysandu?
Valdir Appel, popular Chiquinho, Ayone e Edson Cardoso
Partida inesquecível que assistiu?
Ah, sem dúvida foi Carlos Renaux 5 x Botafogo(RJ) 5. O Garrincha só não fez chover naquele dia.
E quanto ao retorno do derby brusquense?
Gostaria de ver o retorno do clássico, com casa cheia; o Paysandu de calções brancos e camisass de mangas compridas em verde e branco e àquelas camisas tricolores pelo lado do Renaux. Era uma magia. Todavia, as equipes deveriam partir com a prata da casa e com dois ou três medalhões. Hoje, está difícil administrar um clube. Veja, tem um menino com 14 anos – Éder Régis - ele sabe tudo de futebol, só precisa ser lapidado; poderia comparar com um diamante bruto: tem impulsão, bate com os dois pés, joga na esquerda e na direita, atua de cabeça em pé – levantada. Interessante ninguém vê, ninguém toma a iniciativa de trabalhar o rapaz.
O que faz Arno Reizer, hoje?
Aposentado, estou me recuperando de uma cirurgia, gosto de assistir TV e leio muito: jornais, revistas e livros.
Para encerrar?
Para homenagear o bom futebol, gostaria de publicar a foto da equipe da Portuguesa de bons tempos.
Referências
- Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 16 de maio de 2003.
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