Alfredo Pinotti - popular Marcola
Como foi sua vida futebolística?
Comecei
no Operário, depois Getúlio Vargas, Vasquinho (Rua Nova Trento), Santa
Luzia, Sete de Setembro (Zantão) e Humaitá (Nova Trento).
O que recorda com carinho de sua carreira?
Foi
ter sido convocado para integrar a seleção amadora de Brusque. Duas
partidas bem lembro: Seleção Brusquense 1 x Tupi de Gaspar 2, sendo que o
jogo aconteceu em Gaspar e a equipe do Tupi era um timaço e o outro
jogo foi contra a também forte equipe aspirante do Paysandu, resultado,
empate em dois tentos.
De seu tempo áureo no futebol amador, além de você evidentemente – que destacaria como grandes atletas?
Caracas,
Nelsinho Casqueiro, Nica, Pelé e Nicola, Pavezinho, Laurindo, Tarter,
Valdir Rensi, popular Bigorilho, Osmar Ristow, Lincoln Hort e os goleiros Minela e
Luizinho.
Luizinho?
É você!
Que fatos interessantes podem ser lembrados de sua bela carreira ligada ao futebol?
Dois fatos jamais esquecerei: o primeiro foi num jogo Vasquinho e
Paquetá. Durante a semana pensei em fazer alguma gracinha com a turma.
Vesti um calção de meu pai, que era alguns números maior do que meu
corpo. Em determinado instante da partida, a bola bateu no chão e veio
na altura de minha cintura, não deu outra, abri o calção e encaçapei a
bola dentro do calção. Olha, o pessoal queria jogar mas não sabia como
proceder. Foi um acontecimento comentadíssimo. Até hoje, o pessoal que
presenciou aquele lance, lembra bem do ocorrido. Outro fato foi quando
vínhamos de uma partida realizada em Nova Trento: Na altura do morro da
onça, eu vinha correndo na frente do ônibus, que transportou nossa
equipe e, vinha um senhor de bicicleta e eu gritando : cuidado com o
boi bravo! Àquele senhor jogou-se de pirambeira abaixo, todo assustado.
Foi um acontecimento digno de nota.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 09 de março de 2002.
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