quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Júlia de Oliveira

Entrevista Júlia de Oliveira

Dona Júlia.
Filha dos saudosos Pedro Antônio e Clarinda R. Bittencourt de Oliveira, natural de Brusque, nascida aos 04.03.23. São em 4 irmãos: Antônio, Maria(in memoriam), Julia e Alvina. É solteira. Uma palhinha sobre a vida profissional
Sempre fui ligada ao Magistério: Professora e Diretora. Em 1942, com 19 anos já lecionava. Também, fundei a Escola Corália Gevaerd Olinger. Aqui vale ressaltar que na inauguração da Escola, Dona Corália esteve presente a inauguração. (Naquela época não havia a proibição de dar nomes de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer natureza, como temos hoje na Lei Orgânica do Município – art. 230).
Por que a denominação de Escola Corália Gevaerd Olinger ?
É o nome da mãe do saudoso ex Prefeito Mário Olinger.
Socialmente?
Não tive uma vida socialmente muito ativa. Como participação maior foi ter me dedicado por 20 anos na Assistência Social da Paróquia São Luiz Gonzaga, hoje, atuo junto à Associação das Pessoas Deficientes Físicas.
Com Pedro Ivo Campos (in memoriam), Zeno e Bóca.
Como foi a mocidade? Participava de festinhas nas Igrejas, em Domingueiras e em Bailes. Registre-se que sempre acompanhada pela mãe, como todas as moças na época. Para dançar o parceiro pedia licença para a mãe. A gente dançava e retornava para perto da mãe. Passava também os fins de semana na Congregação Pio União das Filhas de Maria, pertencente à Paróquia São Luiz Gonzaga.
FOTO Com Pedro Ivo Campos (in memoriam), Zeno e Bóca
A mulher hoje não está confundindo liberdade com libertinagem?
Sim, com certeza.
Padre Elói e Padre Vendelino.
Grandes nomes no magistério , na direção do estabelecimento escolares e/ou que contribuíra com o ensino? Entre outros: Germano Schaefer (Pai do Pilolo), Dr Carlos Moritz, Dr Nica, José Germano Schaefer (Pilolo), Padre Pedro Paloschi, Padre Elói (cidadão honorário elo Decreto Legislativo 02/98), Padre Orlando Maria Murphy, Laudelino Novaes, Alexandre Merico, José Celso Bonatelli (Cidadão honorário pelo Decreto Legislativo 04/98), Oscar Gustavo Krieger(Inspetor escolar) , José Vieira Corte, Francisco Brasinha Dias (Inspetor escolar), Mário Olinger, Padre Luiz Gonzaga Stein, Irmã Ludgéra (Cidadã honorário pela Lei 20/60).
E com o grande Pilolo.
Focados, entre outros: o saudoso José Celso Bonatelli e Heraldo João dos Santos, nos idos de 86.
Dá para traçar um paralelo entre o aluno de ontem e o de hoje? Antigamente o Professor orientava e controlava o aluno, hoje é o contrário.
Fatos marcantes?
Houve vários. Entre eles cito: o grande número de alunos que tive, o reconhecimento pelos Clubes de serviços como o Lyons e o Rotary... enfim, o reconhecimento em geral. Também me marcou muito foi a fundação da Escola Corália Gevaerd Olinger. Registre-se, ainda que o sentimento mais profundo que tive foi a perda de minha mãe.
Sente-se realizada?
Sim, sinto-me realizada, porquanto desde criança quis ser professora e costureira por hobby e consegui.
O que faz Júlia de Oliveira, hoje?
Estou aposentada, Leio muito, bordo bastante, gosto de fazer crochê e trabalho , recomecei, há pouco, a trabalhar com a Associação das pessoas deficientes Físicas.
O que representa a associação de deficientes físicos para Dona Júlia?
Olha, sinto tão realizada que pareço que rejuveneci. É um trabalho gratificante.

Referências

  • Jornal Em Foco. Entrevista publicada em 22 de agosto de 2003.

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