O entrevistado desta semana é Maurino Casagrande, conhecido como Cazão - filho de Ivo Casagrande e Alice Pacheco Casagrande; nascido em Brusque aos 27.01.56, vive em união estável com Rosana Heil; cinco filhos: Rodrigo, Andreize, Filipe, Mateus e Ivo Casagrande Neto. Ex- Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Municipal de Esportes. Torce para o Brusque, Palmeiras e Vasco da Gama.
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Maurino Casagrande, popular Cazão
Roberto Schwarz
O entrevistado desta semana é Roberto Schwarz, nascido em Brusque aos 04 de março de 1952, filho dos saudosos Adolfo Schwarz e Hildegard Correa Schwarz (Kati). Torce para Brusque Futebol Clube e para o Vasco da Gama - RJ
VÔLEI
Em que equipes atuou?
Sempre joguei pela Sociedade Esportiva Bandeirante e
pela CME defendendo as cores de Brusque nos jogos abertos de Santa Catarina.
Posição?
Sempre fui atacante, jogava na entrada de rede.
No vôlei pelo seu dinamismo joga-se em todas as posições.
Vitória memorável?
Houve muitas: como a vitória que tivemos no Ginásio do
Bandeirante na final do estadual juvenil que nos consagramos campeões sobre a
equipe do Ginástico de Joinville, mas, a mais emocionante e vibrante foi nos
jogos aberto de Criciúma, quando derrotamos a poderosíssima equipe de Chapecó,
que tinha seu elenco jogadores recrutados no Rio Grande do Sul, e dois deles
eram jogadores da seleção brasileira de vôlei na época.
Derrota que ficou
atravessada?
Contra essa mesma equipe de Chapecó, que por ironia do
destino caiu em nossa chave já em seguida, aí lutamos muito, mas perdemos de 3
a 2.
Grandes atletas com atuou a favor e contra?
Destacaria a favor - É difícil nominar, pois todos eram
muito bons, mas, deixo alguns nomes: Badão, Pipa, Édio Sens, Valmir Venturelli,
Gilmar Appel, Arno Eberle, Nilton Rossini, Mauro Maffezzolli, Ingo Lauritzen.
Contra: Badeco, Romeu e muitos outros. O Romeu era o mais
alto jogador da época, não era fácil jogar contra ele.
Títulos?
Campeão estadual juvenil e medalha de bronze nos JASC de
Joinville
Bruno Appel (China), Borbinha, Ricardo, Ivo Ribeiro.
Um bom
dirigente?
Nelson Spoganicz,
Bons árbitros?
Tiveram muitos, mas, entre todos o melhor era o DIAS,
ele tinha muita personalidade ao apitar
FUTEBOL E FUTEBOL DE SALÃO
No futebol, atuou no Brucutu?
Sim, por mais de 15 anos vesti a camisa 9 do BRUCUTU.
O BRUCUTU era um grupo eclético no esporte, tinha Bolão,
futebol, futsal e bocha. Do BRUCUTU ficaram boas lembras, grandes e duradouras
amizades. Hoje sinto saudades daquele tempo, quase todo final final de semana
tinha algum evento.
Quem integrava a equipe?
Jorge Bianchini,Euclides Boing, popular Quidinho, Lindolfo Klabunde, Antônio Hartke, Guido Ristow, Toninho Scharf, Dapi Maffezzolli, Lourival Augusto Wandrei, Vilson Bruns (que revezava no gol com o Zéca Petermann) e outros.
Quais eram os tradicionais adversários?
Não existiu tradicionais adversários, cada um marcava um jogo com alguma equipe conhecida da época e lá íamos nós para os enfrentamentos. Alguns clubes contra os quais chegamos a jogar: Guarani, Guabirubense e as associações das empresas, alguns nos bairros, tinha o time dos Frateres do convento que enfrentamos. Um dia fomos convidados para jogar com o Tupi de Gaspar
Lourival A.Wandrey, Zeca Petermann, Guido Ristow, Quidinho, Dapi Maffezzolli, Roberto Schwarz, Jorge Bianchini

Borbinha, Édio Sens, Badão, Edgar Pastor, Silvio Tormena, Valmir Vanturelli e ?.
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
José Adair Cusdódio, popular Tico
Filho de José e Maria Habitzreuter Costódio; natural de Brusque, nascido aos 18.09.46. São em três irmãos: Jorge, Maria Bernadete e José Adair. Cônjuge: Ivone Coelho Costódio, nascida aos 30.10.50 e casados em 18.03.72; dois filhos: Evandro e Junelene. Torce pelo Paysandu, São Paulo e Botafogo.
Uma palhinha da vida profissional
Iniciei minha vida profissional como tecelão, permanecendo até 62, depois fui para o Samae, de 69 a 89, quando abri o Aviário Tico-Tico.Em que posição atuava?
Meia esquerda.Que clubes defendeu?
Botafoguinho (seu João), Nacional, Paraíso, Brurucutu (no futebol e na bocha), Carlos Renaux, Paysandu, Usati e Tupi de Gaspar, encerrando minha carreira - aos 35 anos – na Associação Paulico Coelho.Títulos levantados?
Campeão da LDB, defendendo o Nacional; Bi da AFAB, pela Associação Paulico Coelho e, também, o campeonato da LDB, defendendo as cores do Santos Dumont.Melhor partida que atuou?
Foi num derby brusquense, atuando pelo Paysandu e, olha que perdemos por 2 x 0.Gol inesquecível?
Foram na verdade três gols: no jogo Tupi e Palmeiras (Blumenau) em que balancei a rede duas vezes e um pela Associação Paulico Coelho contra a Credivappe.Grandes atletas amadores?
Entre outros, destacaria: Antônio Zimmermann, Inácio Moresco, Lauro (in memoriam), Raul Gohr, Joel Amorim, Luizinho Fantini, Osmar –Nene – Ristow, Nelsinho e Aroldo Imhof, Hélio Simone (in memoriam), Zô Amorim e Nelson Bertolini.Grandes atletas do Carlos Renaux que viu atuar?
Entre outros, cito: Afonsinho, Arno Mosimann, Teixeirinha, Petruschy e Agenor.E do mais querido?
Julinho Hildebrandt, Godeberto, Heinz, Chico Appel, Kussi, Nego Kuhnn e Dino.
Grandes treinadores?
Paulino Marcelino Coelho, entre outros na Associação Paulico Coelho, CACR e C.E. Paysandu, Itamar Montressor (in memoriam), Dirceu Mendes (no Paysandu e no Tupi de Gaspar) e o Capitão Osmar Manguilhotti (no CACR).
Dirigentes?
Bilo e Arno Gracher.
Fatos marcantes?
O nascimento de Evandro e Junelene; ter encontrado Ivone, minha esposa; os títulos levantados pelo Santos Dumont, Nacional e pela Associação Paulico Coelho; Copa do Mundo de 70, primeira copa assistida pela TV.
C. A. Carlos Renaux
Em pé:
Hélio, Adelfo, Nego Kuhn, Bijo, Cacá e Merízio
Agachados: Mario Vinoti (Massagista),Tico Costódio, Acir, Vinícius e Zé Carlos
Falecidos na foto do Renaux: Hélio Simone goleiro, Mario vinotti, José Carlos natividade,
Em pé:
Minela, Quidinho, Marinho, Aroldo, Ari e Guido
Agachados:
Mica, Batista, Tico Costódio, Alone e Nilo
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Marciano Leoni
O entrevistado desta Semana é Marciano Leoni, atualmente Secretário de Esportes, Cultura e Turismo de Botuverá – nascido em Ourinhos/Botuverá aos 18 de junho de 1974; filho de Leomar e Zulma Leoni; vascaíno
Como foi sua trajetória nos
esportes?
Sempre pratiquei esportes, contudo noventa por cento foi no futebol
Equipes em que atuou?
Atuei por várias equipes: Ourinho, União, Águas Negras, Gabiroba,
Figueiras e no futsal nos Leonis (time de irmãos).
Posição?
Sempre atuei no ataque... como centroavante
Vitória Memorável?
Foi a vitória, nos idos de 2004, contra o Ourífico. Na partida de ida
perdemos por 3 x 1 e no retorno, em Águas Negras vencemos por quatro a um.
Gol inesquecível?
Foi nessa partida mencionada, quando anotei três gols, sendo o último
foi de maior importância porque consolidou a vitória e o título. O gol surgiu
numa bola lançada pelo Marciano Vitorino, entrei na área driblei dois adversários e
na saída do goleiro balancei as redes.
Derrota que ficou atravessada?
Foi a partida realizada nos idos de 2007, se não me falha a memória,
uma final contra o Grêmio realizado no estádio do Gabiróba, que mesmo favoritos, perdemos.
Grandes atletas?
Almir cabeça de área do Águas Negras, Nildo meio campista do União; Aumari meio campista do Flamenguinho, Valtinho
e Landinho atacantes, respectivamente do Grêmio e do Bandoleiro
Grandes Goleiros?
Júnior Merízio do Águas Negras e Moacir Maestri do Flamenguinho
E o Tóvo (Cristóvão Maestri) ?
Também foi bom goleiro
Devido à internet, tudo que acontece hoje em dia ...o
pessoal ... antigamente só jogava bola, agora tem internet... tem tudo... a
gurizada só quer ficar em casa... no computador... no celular e o futebol fica para escanteio né?
Como Secretário de Esportes,
Cultura e Turismo?
Humberto Torrezani, popular Beto Torrezani - no prelo
O entrevistado desta semana é Humberto Torrezani, popular Beto Torrezani - nascido em Brusque,
aos 07.07.47, filho dos saudosos João e Francisca Torrezani; casado com Sueli
Dell’Antônia, com a qual tem uma filha: a advogada Maria Cristina; torce pelo
CACR e C.R. Flamengo.
Sonho de criança?
Sempre pensei em ser barbeiro.
Você ainda mantém amigos da época da infância?
Sim, todos aqueles que jogavam futebol naquela época,
inclusive você.
Equipes em que atuou?
Na verdade só atuei pelo América F.C. do Steffen. Mais
tarde, atuei com o pessoal da Fiação Renaux nas promoções que eram feitas.
Posição em que atuava?
Atuei na lateral direita e como quarto zagueiro.
Quais o clubes que existiam?
Bom, o América F.C.(Steffen), 14 de junho (Bateas), São
Paulo (Rua Azambuja), Guarani, Santa Luzia, Sete do Zantão, Fluminense,
Vasquinho, Floresta, (ambos da Rua Nova Trento) Santos Dumont, Cruzeiro
(Figueira), São Luiz.
Qual era o maior rival do América F.C.?
Ah, o São Luiz! Cada vez era um Deus nos acuda.
Grandes atletas na época?
Entre outros destacaria, no América: Aderbal Tórmena,
popular Balinnho, Beto Steffen, Marcelino Pereira, Harry Steffen, Pedrinho
Steffen, Orides Carminatti, Tito Tórmena, você. (Eu? Só por que estou
entrevistando? Não, você foi um grande goleiro.), e Jair (também goleiro);
Santa Luzia: Osmar Ristow, Marcola, Nica, Caracas; Guarani: Mica Mattiolli e
Zélis (in memoriam); São Paulo: Ziza e Nenê Polícia ; São Luiz: Deba,
Calito, Mário Zimmermann (in memoriam); 14 de junho: Lico e Reni; Floresta:
Batista e Chico Souza
Grande Dirigente?
O saudoso Werner Régis
Árbitros?
Destacaria, entre outros: Alvir Renzi, Valmir Rensi, popular
Bigo, Mãozin’ha, Getúlio.
Vitória memorável?
Foi a decisão do futebol amador entre América F.C. e
Fluminense, no estádio Augusto Bauer, quando vencemos por 3 x 0.
Derrota que ficou atravessada?
Foi numa partida pelo campeonato contra o São Luiz.
Vencíamos por 2 x 0 e o São Luiz virou para 3 x 2, eliminando nossa equipe.
Títulos?
Foi o campeonato mencionado acima, quando sagramo-nos
campeões invictos ao derrotar o .Fluminense no estádio do Clube Atlético Carlos
Renaux.
Tem lugar para o tricolor brusquense e para a equipe
esmeraldina?
Lugar até tem. Mas é muito difícil para se manterem. Acho
difícil para as duas equipes.
Qual a melhor partida que assistiu?
Foi CACR x Metropol. Lembro que o Renaux vencia, mas o
Metropol, com aquele timaço, virou e venceu.
Por que o Futebol amador perdeu espaço?
Acredito que a juventude frente a inúmeras alternativas
optou por não praticar futebol.
A iniciativa da Administração municipal em organizar o
campeonato amador poderá recuperar a mística do futebol amador existente na
época de nossa juventude?
A iniciativa é válida, não sei se chegará a tanto de
recuperar a mística, mas é um incentivo.
E a bocha?
Pois é, também perdeu o apelo. Gostaria de ressaltar que
outro dia fui na Sociedade Pinheirinho, e assisti 6 garotos- lá de Poço Fundo -
na cancha, olha e como jogavam bem!
Como foi sua trajetória profissional?
Iniciei na Indústria Renaux, como mascate na espularia,
tendo permanecido por uns quatros anos, em seguida fui para a Cia. Schlosser,
iniciando na mecânica e, posteriormente, na montagem de pentes fixos e
circulares de penteadeiras. Depois fui para a Tecelagem São Luiz1 (Adriano Schaefer)
e, por último, na Fiação Renaux, como encarregado de Juntadeira, laminadeira,
Penteadeira e Passador, permanecendo por 21 anos. Aí, obtive o benefício
previdenciário e fiquei ainda trabalhando por mais 6 anos.
Algum curso de aprimoramento técnico?
Sim, fiz o curso de contramestre no Cetiqt, Rio de Janeiro
Anselmo Paza
O entrevistado desta semana é ANSELMO PAZA - filho de Augusto e Adelina de Modesti Paza; natural de Brusque, nascido aos 10.11.29. São em onze irmãos: Otávio, Olindina,Olga, Lídia, Clara, Anselmo, Lauro, Alaíde, Paula, Odete e Antônio
Como foi sua infância e Juventude?
Auxiliava meus pais na lavoura, ia muito o tio Júlio, jogava
bola, ia à Escola e, na juventude, jogava futebol, dançava e namorava.
Em que equipes atuou?
Iniciei aos 12 a 13 anos nas peladas, fui para os juvenis do
Paysandu e depois para o Operário e, depois, para os aspirantes do Paysandu,
tendo ficado suplente dos titulares.
Zagueiro?
Usava a número 5, naquela época, diziam centro-médio.
Qual o perfil de Anselmo?
Eu jogava futebol com alegria e era mais clássico.
Além do América, que outras equipes existiam?
Operário, América F.C.(Steffen), União (Santa Terezinha),
Guarani, São Pedro (o time do Imhof), Aymoré, Catarinense (que depois passou a
ser Guabirubense).
Entre que clubes ocorria a maior rivalidade?
A maior rivalidade era entre o Operário, Guarani e União.
Vitória inesquecível?
Foi na partida realizada em Pomerode, quando perdíamos por 1
x 0 e viramos por 2 x 1, foi emocionante.
Derrota atravessada?
Foi para o Guarani, no estádio Augusto Bauer, perdemos a
decisão da segunda divisão.
Grandes atletas?
Antônio Paza, Vidinho, Lauro Paza, Hercílio Ristow,
Constantino, Nelson Olinger, Mário Zimermann, Otávio Constantino, Nego Kuhn,
Heinz Appel, Chico Appel, Irineu Gonzaga, Olegário Rosin, popular Cachaça,
Orlando e Wilimar Ristow.
Grandes dirigentes?
João Miguel, Angelo de Modesti, Arthur Jacowicz, o popular
Polaco, Arthur Appel (in memoriam), Armando E. Polli (in memóriam).
Grandes treinadores?
João Schmidt e Nilton Manguilhotti.
Cenário do futebol em Águas Claras : Por que e como
acabou o Operário?
Parou por falta de interesse de dirigentes; na época dirigia
os destinos do operário o Jordino Amorim, ele foi embora, e o saudoso Ivo Groh
ficou dirigindo... no fim faltou liderança para manter o clube.
Uma palhinha da vida profissional?
Trabalhei na lavoura com os pais, aos 14 anos ingressei na
Renaux, permanecendo por 30 anos. Ao mesmo tempo – nas folgas- trabalhei como
garçom por mais de 15 anos e, após a aposentadoria, trabalhei na construção
civil.
Qual o perfil do bom garçom ?
Ter educação, atender bem, não dar atenção aos comentários
que ouve dos clientes.