BOTUVERÁ, Meu Bisavozinho -
entrevistas
Aloisius Carlos Lauth
O escritor Luiz
Gianesini nos surpreende com sua coleção de entrevistas de personagens da
história social e política da querida Botuverá. A coleção é fruto de sua
sensibilidade de entrevistador, ao revelar em linguagem simples e objetiva, as
histórias de vida, os fatos relevantes da comunidade, as curiosidades e os
problemas que marcaram a evolução daquele lugar. Trata-se de uma verdadeira
aula de povo que se formou à custa de sua engenhosidade e dos esforços comuns,
para tornar-se hoje uma terra de “bons brilhantes”. Um lugar excepcional que
produz fios para tecelagens, processa mel de abelha, extrai minerais
geológicos, e tem oportunidades incríveis de lazer rural.
O texto é de fácil
leitura, rico em detalhes pessoais e atrativo no seu conjunto de obra, que
prende o leitor do começo ao final. Em paralelo, aborda a criação do município
de Botuverá e o grau de dificuldade de se administrar uma terra nova, sem
recursos próprios, que foi explorada politicamente por candidatos partidários
da grande Brusque. Não há que se negar, esta terra e Guabiruba são filhas
gêmeas de mesma maternidade. As entrevistas parecem que são isoladas em sua
própria condição, mas encerram um fio de continuidade histórica e social,
imprescindível para seus moradores. Grandes personagens são retratados nas
entrevistadas de Jaimer Werner, José Bonus Leite Carroso, Evido Bonomini, Zeno
Belli, Pe. Adilson José Colombi, Pedro Merizio, Dino José Dalcégio, Geracir Bambinetti,
Nícia Maria Cestari e outras personagens. Ao ler o livro percebemos, sem
querer, o quanto Brusque tem haver com este lugar, e o motivo dos conterrâneos
em articular o desmembramento territorial, justamente no período de festas do
Centenário de Brusque. Foi uma rixa pessoal, por motivos ambientais, a causa
para que o técnico da malária, Évido Bonomini, liderasse um abaixo assinado
para emancipar Porto Franco e, assim, destituir das funções a Augusto Ângelo
Maestri, adversário político de sua família. O que ele não contava era com a
mudança do nome do Distrito, para Botuverá, em uma versão bem diferente daquela
contada atualmente.
É possível recompor
a lista de prefeitos e vereadores, os empresários e os educadores. Ficamos
conhecendo o prefeito Zeno Belli (PSD), indicado por Celso Ramos em 1962;
Sebastião Tomio; José Bonus Leite Carroso (PTB); Sergio José Colombi; Zenor
Francisco Sgrott; Ademir Luis Maestri e Nilo Barni. O leitor vai sorrir ao
conhecer a história do prefeito que foi entregar um peru no palácio de Celso
Ramos, o amor de um médico que atendia sem cobrar consultas dos moradores, o
analfabeto que queria ser delegado de polícia, o gol inesquecível de Mario
Gianesini...
Sinto-me, agora,
orgulhoso em narrar estes fatos, provocando o leitor a uma gostosa e animada
leitura do livro. E, acima de tudo, em apadrinhar seu autor, Luiz Gianesini, um
moço que tem orgulho das terras de Botuverá.
Aloisius Carlos Lauth
Consultor de empresas Aloisius Carlos Lauth, nascido em Brusque, 24 de
janeiro de 1954, na antiga Maternidade Cônsul Carlos Renaux .Filho do saudoso
Aloysius e de Adélia Lauth É casado com Tania Paza e tem dois filhos: Victor e
Kiara. Victor estuda cerâmica fina em Bremen, na Alemanha e Kiara faz
engenharia elétrica na Furb.
CONVERSANDO COM QUEM FEZ E FAZ - entrevistas
Apresentação
Maurício Melo Júnior
TV Senado - Leituras
“Não existe pergunta
indiscreta. Existe resposta indiscreta.” A blague atribuída ao escritor Oscar
Wilde encerra verdades, mas também favorece um tipo de jornalismo que, ainda em
moda, peca pela arrogância e pelo vazio.
Circulam pelas
redações incontáveis histórias que exemplificam bem isso, como a de um
jornalista que foi demitido da TV onde trabalhava por perguntar ao presidente
da República em exercício se ele pintava o bigode. Duas bobagens, a pergunta e
a demissão. Tem ainda um outro episódio onde uma jornalista, diante do visível
emagrecimento de um presidente da República – sempre eles –, pergunta se a
autoridade estava com AIDS. A resposta foi curta: “não”.
A verdade é que este
tipo de questão pouco contribui para aquilo que realmente interessa ao leitor,
a informação precisa e útil.
Neste seu novo livro
– uma nova reunião de entrevistas – Luiz Gianesini oferece caminhos para se
chegar à dinâmica do processo jornalístico. É perguntando que se atinge a
verdade dos fatos, e ele faz isso de maneira clara e precisa. Com perguntas
curtas e pontuais, sem querer tomar o lugar do entrevistado, este repórter nos
oferece aquilo que interessa, informações sobre a formação histórica e social de
seus personagens.
Ao final temos um
amplo painel de pessoas que, atuando nos mais diversos campos humanos – da
educação à política, passando pela medicina e o empreendedorismo –, fazem um
balanço do que foi a vida em parte do Brasil da segunda metade do Século XX,
entrando, claro, um tanto pelo Século XXI.
A importância destes
depoimentos, assim, se mede pelo seu potencial de otimismo. Não vivemos num
país de plenas maravilhas, como veem os olhos de Poliano, mas também não
habitamos um ambiente de intensas e incorrigíveis mazelas.
Os personagens de
Gianesini nos contam de sacrifícios e superações. E isso é o que de mais
interessante sobressai nestes textos, a capacidade de vencer desafios e
construir vidas verdadeiramente novas.
Enfim, um livro que
se lê como uma lição da formação histórica e social de parte de Santa Catarina
Maurício de Alburquerque Melo Junior
Apresentador da TV Senado
nascido em Catende/PE, aos 28.11.1961, filho de Maurício de A. Melo e Laura
Braga de Melo; casado com Iara Maria Mello Ramires; dois filhos: Maurício Neto
e Pedro.
Alguns aspectos na ótica da
Procuradoria-Geral – Gestão de Danilo e Venzon
PREFÁCIO
Rogério
Santos Pedroso
“O historiador não é um juiz.”
- Lucien Febvre
O trabalho realizado pelo brusquense Luiz Gianesini é um convite para
entrar num “túnel do tempo” e ser co-testemunha de um homem apaixonado pelo
“passado” e pelos “feitos” realizados por pessoas das mais diversas origens
sociais, econômicas e culturais de sua cidade natal e região. Gianesini tem
formação acadêmica na área das Ciências Jurídicas, com experiência profissional
como advogado, jornalista e procurador na prefeitura municipal de Brusque, com
forte inclinação para ser “historiador”, focando os aspectos sociais e a gestão
pública. Prova disso são as obras que já publicou: Botuverá, meu
bisavozinho; Guabiruba, cidade vizinha; Câmara Júnior
1988; Coluna Dez - Grandes Nomes; Conversando com quem
Fez e Faz; Gente que fez e Gente que faz; e Personalidades
em foco (em parceria com o escritor Saulo Adami). Estas quatro últimas
obras são um grande trabalho de registro social sobre a vida das mais diversas
pessoas residentes ou trabalhando em Brusque. Dessa forma, o autor deste livro
vem construindo um banco de informações sobre a história social da cidade.
Agora Gianesini lança mais um interessante trabalho histórico
intitulado Alguns aspectos na ótica da Procuradoria-Geral, da gestão
Danilo/Venzon que é uma verdadeira obra de arquivista histórico que,
por meio desta produção, disponibiliza depoimentos, fotos, documentos escritos
e atos legais referentes a um determinado período da gestão pública municipal
de Brusque, no qual também foi protagonista. Esta é, portanto, uma valorosa
obra repleta de fontes históricas primárias que com certeza servirão a futuros
pesquisadores históricos como fonte para a construção de narrativas sobre a
história política da cidade de Brusque.
Parabéns pelo seu esforço e dedicação
Rogério Santos Pedroso
Professor Rogério,
nascido em Taubaté, no interior do Estado de São Paulo, aos 17.10.1959; filho
primogênito de quatro filhos (Celso, Regina e Rosângela) de Benedicto Pedroso e
Benedicta Apparecida Santos Pedroso.1986 - Casei-me com Raquel Maria Cardoso
Pedroso em 1986; dois filhos: Ronaldo Luiz Pedroso (26 anos) e Raul Luiz
Pedroso (22 anos); em 2009, nasceu o seu netinho Benjamin Lins Pedroso.
Professor e Membro da Equipe de TI da Prefeitura de Brusque; Professor do
Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE ; Membro da Equipe de Formadores
e Pesquisadores da UFSC que em parceria com o Ministério da Educação - MEC
desenvolve o Programa Nacional "Um Computador por Aluno" no Estado de
Santa Catarina (ProUCA/SC). É corinthiano, mas não é fanático.
Guabiruba, Cidade Vizinha - entrevistas
PREFÁCIO
PREFÁCIO
Telmo José Tomio e esposa
A preservação da
memória da nossa gente não é mérito de muitos. Graças a alguns abnegados
cidadãos, chegam até nós os nomes, a vida, as obras, o exemplo e o legado que
algumas pessoas construíram ao longo de muitos anos. Um desses abnegados
cidadãos é o autor deste livro, que compartilha com o público um pouco da vida
das pessoas da nossa terra: Guabiruba.
As personagens desta
obra são todas reais. E foi da realidade de cada uma delas que se pode compor
essa publicação. São pessoas que fazem de Guabiruba ser a cidade que seus
munícipes tanto desejam: cidade rica em cultura, trabalho, honestidade,
tradição e fé.
Ler uma biografia ou
uma entrevista de alguém nos faz abrirmos os olhos para novos horizontes.
Vemos, ouvimos e sentimos ideias diferentes, maneiras diferentes de se ver as
coisas, exemplos a serem seguidos, copiados, imitados. Sim! O que é bom deve
servir de exemplo. Assim desejou Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Servidores Públicos,
Políticos, Médicos, Educadores, Jornalistas, Psicólogos, Desportistas,
Religiosos, homens e mulheres. Grande maioria trabalhou na lavoura. Gente que
conquistou uma posição de destaque através do trabalho suado e honesto. Cada
entrevistado apresenta uma história de vida. Cada vida tem sua história. São
tantas histórias cheias de vida que, após lermos cada uma, enriquecemos nossa
cultura, aprendemos um pouco mais sobre a vida, passamos a admirar as pessoas
do lugar onde vivemos.
Cada personagem da
nossa história tem sua parcela de contribuição para o nosso desenvolvimento,
nosso bem-estar, para a preservação da nossa cultura, da nossa fé e das nossas
tradições.
Foi com grande
maestria que o advogado e colunista brusquense Luiz Gianesini conduziu essa
série de entrevistas, possibilitando a nós leitores e aos cidadãos de Guabiruba
e cidades vizinhas, o conhecimento de um pouco da vida e dos feitos da gente da
nossa gente, personalidades da nossa história.
Que mais entrevistas
sejam feitas e publicadas! Que os bons exemplos sejam seguidos. E que as
histórias de vida permaneçam vivas em nossa história!
Telmo José Tomio
Genealogista, Professor de Filosofia e Maestro de
Coral. O Professor Telmo,
filho de José Airton Tomio e Ivaci Nunes Alves Tomio; natural de Itajaí,
nascido aos 12.06.73; cônjuge: Simone Jaqueline Dalsóquio Tomio. Professor
efetivo de Sociologia e Filosofia, da Rede Pública Estadual de Santa Catarina,
lecionando na Escola de Educação Básica Conselheiro Astrogildo Odon de Aguiar, em
Barra Velha. Torce para o Vasco da Gama.
COLUNA DEZ – Grandes Nomes - entrevistas
Ricardo José Engel e esposa
Apresentação
Peço permissão à
comunidade dos leitores para evitar as regras metodológicas de estilo,
específicas às apresentações, e desenvolver minha honrosa tarefa prestando
meritórias reverências ao Dr. Luiz Gianesini, protagonista das centenas de
entrevistas que ilustram este trabalho editorial. Iniciar o prefácio
discorrendo sobre a história desta amável pessoa, é uma forma de retribuir-lhe,
em igual estilo literário, as entrevistas que realizou oferecendo a Brusque e
região a oportunidade de conhecerem significativos traços do perfil de seus
dignitários, personalidades e outros quase anônimos.
Gianesini é um
brusquense nascido a 8 de outubro de 1948, filho de Evaldo e Ida Maria Boni
Gianesini. A vida não lhe reservou regalias. Apesar das modestas origens,
venceu com galhardia os obstáculos dos sistemas de ensino fundamental e médio,
coroando seu círculo acadêmico com a graduação em Ciências Jurídicas e Sociais
pela Furb, uma pós-graduação em Direito Penal pela Univali, e uma extensão
universitária, na área de Personalidade Magnética, pela Faculdade de Ciências
Bio-psíquicas de São Paulo.
Antes destas
notáveis titulações, experimentou, ainda bem jovem, o mercado de trabalho,
atuando como auxiliar de revisão de tecidos e depois auxiliar de escritório na
Fabrica Renaux. Um dos passos significativos rumo à profissionalização,
aconteceu ainda na juventude, por meio do Curso de Técnico Têxtil, na cidade do
Rio de Janeiro, entre os anos de 1969 a 1972, graduação que lhe alçou a
condição de Técnico Têxtil da Fiação Renaux, entre os anos de 1980 a 1991.
Gianesini tornou-se
conhecido pelo prazeroso hábito de escrever, com prestigiada coluna semanal,
veiculada por meio dos jornais Planeta Esportes, Planeta Notícias, Diário do
Povo, A Voz de Brusque e Em Foco. Vale lembrar, porém, sua atuação como
professor no Colégio Cenecista Honório Miranda, no Senai/Lafite e no Centro de
Treinamento da Fabrica Renaux.
Sua formação
Jurídica o levou ao desempenho da função de Procurador Geral do Município entre
os anos de 1993-1996. Até chegar aqui, ele faz questão de lembrar das bancas de
advocacia dos doutores Antônio Luiz da Silva e Adilson Martins, onde adquiriu
experiências que lhe auxiliaram na operação do direito. Pessoa socialmente
entrosada e altruísta, atuou como voluntário na Câmara Júnior, no Rotary e
Lions Club de Brusque; na Associação Brusquense de Técnicos Têxteis e no Grupo
Escoteiros Brusque. Amante das atividades esportivas e paysanduano de coração e
tradição familiar, participou na Assessoria Jurídica do Verde e Branco, na
Junta de Julgamento da LBF, na Associação Renaux; na Associação
Artex-Badenfurt; na Cipa da Renaux e no Jurídico Associação dos Servidores
Públicos Municipais de Brusque. Integrou o Conselho do Sindmestre; foi
Conselheiro da OAB, subseção de Brusque, Membros do Conselho Municipal sobre
Drogas, Conselheiro eleito do IBPREV; integrante da Comissão Municipal de
Táxis, integrante da equipe de licitações do Município de Brusque; foi segundo
secretário da Casa de Brusque na gestão de Ayres Gevaerd e integrou até
janeiro/2015 a Comissão de Avaliação de Imóveis do
Município de
Brusque, integra a Comissão de Processos Administrativos Disciplinares. Diante
de tanto envolvimento histórico-social, confesso não me lembrar onde o
encontrei pela primeira vez. Contudo, suas entrevistas sempre foram fatos
marcantes para mim. Elas são um retrato das pessoas, famílias, empresas e
entidades que estão ao nosso redor, de diferentes classes sociais, atividades
profissionais, faixas etárias e crenças. De estilo humilde e angariando a
benquerença de todos, ele não faz acepção de pessoas. De profissionais liberais
a trabalhadores braçais, de donas de casa a dirigentes políticos e esportivos;
cada qual com sua história, cada história com suas peculiaridades.
Certa vez, notei sua
participação nas pesquisas que resultaram nos Livros Brusque vai à
Guerra e Vielen dank, herr doktor! de Saulo Adami. Até
então nunca poderia imaginar que ele também seria um grande colaborador e fiel
fonte de informações na produção das obras Pedalando pelo tempo-
história da bicicleta em Brusque e no resgate memorialístico de Ivo
Moritz – vida, fatos e retratos, trabalhos de nossa autoria, pelo que lhe
deixamos consignada imorredoura gratidão. O Dr. Gianesini construiu sua vida ao
lado de Maria Odete de Farias. Desta aliança nasceram Anadir, Ana Márcia e
Alexandre Luís. É avô de Joan Gianesini Tridapalli. O que nos resta pedir? Aplausos
para ele!
Prof. Ricardo José Engel
Gente que fez e faz - entrevistas
PREFÁCIO
Alisson Sousa
Castro com a esposa e o filho
A
sociedade brusquense é mais uma vez agraciada com uma parte da obra de Luiz
Gianesini. Me refiro a uma parte da obra pois, para além das entrevistas
contidas neste volume, Gianesini é autor de mais de 500 entrevistas, deixando
um registro fantástico da memória das pessoas que de alguma forma passaram pela
cidade e deram, de forma positiva, a sua contribuição.
Dentre
as entrevistas é possível vislumbrar uma maioria de pessoas que nasceram ou que
vivem em Brusque desde a infância e que são torcedores do C. E. Paysandu!
Porém, é possível encontrar alguns torcedores do C. A. Carlos Renaux, e até
mesmo aqueles que mesmo jogando dos dois lados, tiveram que abandonar o futebol
para não sofrer com o boicote no comércio da família por parte da apaixonada
torcida adversária. Também encontramos ricos testemunhos do esporte amador e
das pessoas que são referência no esporte, na política, assistência social e na
classe empresarial. Alguns testemunhos deixam registrado a explicação para a
origem de apelidos, de nomes e até os bastidores de eventos marcantes que, de
outro modo, não teríamos acesso.
Com
esta obra, o autor divulga uma parte da experiência narrada por pessoas que
deram a sua contribuição ao município de Brusque. Sua obra, em suma, é fazer
circular bons exemplos.
Alisson Sousa Castro
O historiador Álisson ,
nascido em Itaituba-PA em 24 de janeiro de 1985.Filho de Álvaro Castro e
Francisca Martins de Sousa. Torce para o Clube de Regatas Flamengo e Clube
Náutico Marcílio Dias. Agora também torço pelo Carlos Renaux, mas, pensa que o
Vale do Itajaí deveria ter um time único.
Grandes Nomes na ORIENTAÇÃO
ESPIRITUAL - entrevistas
Álvaro Castro
PREFÁCIO
A
importantíssima contribuição de Luiz Gianesini à sociedade brusquense, com esta
obra, pode parecer modesta no momento, mas o seu reconhecimento, como que resultante
de efeito placebo, será em justa medida com o passar do tempo. O autor não
trata de questões políticas ou religiosas, mas de simples registro de pessoas
que nasceram na cidade ou fixaram residência na cidade ou de passagem por
Brusque, mas que, sem importar, aqui, o tipo de sacerdócio religioso exercido –
católico, protestante, espírita ou outro qualquer – exerceram, todos,
principalmente o sacerdócio no sentido figurado, ou seja, exerceram com
determinação e generosidade as incumbências e tarefas honradas do trabalho
meritório de educar, orientar, forjar cidadãos honrados, úteis à sociedade; por
isso, têm todos boa reputação, merecendo destaque na comunidade, justificando
cada qual seu espaço nesta obra.
Existem
três coroas: a coroa da sabedoria, a coroa do sacerdócio e a coroa da
realeza; mas a coroa de uma boa reputação excede todas essas. Textos
Judaicos
Oriundo de
família religiosa, o autor não se permite a apologia à religião, credo ou
pessoa, mas unicamente ao registro de personalidades que trabalharam em Brusque
como religiosos.
“Em um
ponto, pelo menos, as explicações de Darwin e da Bíblia de como nós chegamos
aqui concordam: no início havia a Palavra, o Verbo.” In Quebrando
o encanto (Daniel C. Dennett, p. 388).
A contemporaneidade
expressa importa como elemento para a história da vida da cidade, que se
perderia irrecuperável caso faltasse a providência do escritor atento e
apaixonado por sua pátria.
Aos que
apreciam estatística, Gianesini mostra que a grande maioria dos ministros
religiosos de Brusque são oriundos ou filhos ou netos, de pessoas de
nacionalidade italiana, e tiveram formação filosófica e teológica.
O currículo
do autor, seu envolvimento apaixonado com a comunidade, seu desapego pelo
material - elegendo valores imateriais como riqueza maior - e seu engajamento
no voluntariado, refletem o brilho de seu caráter ilibado, o que, somados ao
conteúdo propriamente dito, deve despertar pelo menos a curiosidade que leve à
leitura deste livro. Boa leitura!
Álvaro Castro
Editor chefe
da revista Sopa de Siri, advogado, escritor, membro da Academia Itajaiense de
Letras e Corretor de Imóveis, nascido em Itajaí SC, 02.02.1950; filiação: José
Castro e Jacy Mafra Castro; cônjuge: Sueli Teresinha Beling Castro (Casamento:
25.09.2010); filhos: Elisabete, Elisângela, Elissandra e Álisson; netos: André
Leonardo, Júlia Francisquini, Victor Hugo, Pedro Moreno e Artur. Torce para o
mengo.
Caro Luiz,
Segue o prefácio.
Não é muito longo. Eu percebo que quando o prefácio é muito longo, a tendência
é pulá-lo e ir direto ao conteúdo...
Se a sua biografia é
pra ser incluída no prefácio, temos que fazer o acréscimo. Eu não a coloquei,
pois, pensei que pudesse ser publicada num capítulo a parte, ou na orelha da
capa.
Espero que minhas palavras
agradem. Foi um prazer! Li as entrevistas que me enviou, por cima (mas quero
ler com calma tudo de novo, pois, gosto desse tipo de literatura). A leitura me
ajudou nas ideias para o prefácio.
Desculpe a demora. O
corre-corre é grande!
Abraço,
Grandes Nomes na Medicina - entrevistas
Botuverá, Meu Bisavozino –
Parte II e III - a família Gianesini
PALAVRAS
INICIAIS
Em tempos modernos, onde as coisas
passam em velocidade incomum, as pessoas sentem a necessidade de parar e saber
sobre o sentido de sua existência, dos fundamentos de sua trajetória. Buscam
respostas a respeito de suas origens, querem conhecer sobre seus antepassados.
Mas isso não cai do céu, exige
pesquisa, e muita. Trabalho que o advogado e amigo Luiz Gianesini faz com
esmero há 22 anos, buscando situar a ascendência dos Gianesini de Botuverá, a
partir de seu bisavô Antônio. Um legado valioso não só para a família, como
para todos nós.
Com efeito, seu objetivo é o de
compartilhar com familiares, amigos, pesquisadores e comunidade em geral,
informações contidas em inúmeras certidões, registros, documentos oficiais,
além de variados registros fotográficos e pesquisas genealógicas a respeito da
Família Gianesini, trazendo esses dados até a descendência do próprio autor.
Ganham destaque elementos como a
religiosidade da Família Gianesini, verdadeiro sustentáculo de sua caminhada ao
longo da história. O texto apresenta, ainda, entrevistas
com integrantes do núcleo familiar e parentes próximos, cujas lições talvez
possam inspirar as novas gerações, trazendo, outrossim, referência à
logradouros públicos que tiveram denominações em homenagem aos Gianesini.
Com este trabalho, o Autor
submete à apreciação da comunidade mais um dos
seus trabalhos e enriquece a sua lista de publicações. Que ao conferir este
livro, todos possam ter muitas alegrias e perceber a importância de valorizar a
história de sua própria Família.
Ricardo Engel
CÂMARA JÚNIOR - 1988
CÂMARA JUNIOR DE BRUSQUE.
Convidado pelo meu
querido amigo/afilhado rotariano Luiz Gianesini para escrever algumas palavras
em sua obra Câmara Junior, me senti envaidecido e feliz pela lembrança.
Ao folhear as
páginas em que o Luiz mostra a sua profícua gestão como presidente, retornei ao
tempo de uma Brusque completamente diferenciada. Revi fotos de pessoas
queridas, muitas já distantes de nós, pela fatalidade da vida, por mudanças de
endereços, por afastamento natural.
Me senti novamente
incentivando aqueles jovens, que escutaram minhas ideias sobre como funcionava
um Clube de Serviços, pois na ocasião eu presidia o Rotary Club de Brusque.
Revi amigos
queridos, em sua plena juventude, procurando atingir os ideais que juraram
defender ao assumir suas condições de membros ativos daquela entidade
maravilhosa.
Lembro que, após
alguns anos, apadrinhei dois deles no Rotary: Luiz Gianesini e Sérgio Nunes.
Essa obra servirá
para mostrar uma plêiade que desejava ver o sucesso de nossa amada cidade. E,
junto a isso, mostrar que os jovens dos anos oitenta eram disciplinados e
atentos com o seu crescimento. Todos, na atualidade, são pessoas bem formadas,
bem colocadas na vida e exemplos a serem seguidos. E independente de toda a
trajetória desse grupo maravilhoso, está um documento que deverá ser preservado
na Casa de Brusque, pois retrata um período de nossa cidade anterior a essa era
tecnológica atual, que, aos poucos está afastando as pessoas, transformando-as
em usuários do celular, distanciando-os de pessoas com olho no olho, com
abraços fraternos, com trocas de ideias em debates harmoniosos em um ambiente
maravilhoso.
Enfim, parabenizo o grande advogado Luiz
Gianesini, por trazer aos dias atuais, uma plêiade de jovens que ambicionavam o
mundo e o conquistaram à sua maneira.
Adauto Celso Sambaquy
Grandes Nomes no Universo Jurídico - entrevistas
P R E F Á C I O
Meu amigo, primo segundo e colega de profissão, LUIZ GIANESINI, é brusquense de nascimento e de coração, pois tem se dedicado e muito às pessoas e aos acontecimentos de Brusque.
Esse meu primo segundo, eu diria, Luiz (Boni) Gianesini, porquanto sua mãe, Ida Maria Boni, in memorim, minha prima irmã, era um Boni, nascida da Família Boni neotrentina. Merece ele a minha admiração e respeito pelo exercício da profissão de advogado, na condição de procurador concursado do Município de Brusque, com ética e disciplina.
É marido, é pai e avô dedicado e atencioso. Seu prazer maior é pita cachimbo, a exemplo de seu avô materno, José Boni Júnior, in memoriam.
Como herança familiar, seus pais, Evaldo Gianesini e Ida Maria Boni, ambos in memorim, lhe deixaram seis irmãos, quais sejam, José Carlos, Lourdete, Maria Guilhermina, Paulo, Valdir, in memorim, e Silvio.
Luiz (Boni) Gianesini, autor do presente escrito tem se dedicado à literatura de entrevistas com pessoas das mais variadas camadas sociais, em cuja trilha das letras já assinou e publicou as seguintes obras: Botuverá, Meu Bisavozinho, Guabiruba, Cidade Vizinha, Coluna Dez, Grandes Nomes, Conversando Com Quem Fez e Faz, Gente Que Fez e Gente Que Faz, Câmara Júnior 1988, Grandes Nomes na Medicina, Grandes Nomes na Orientação Espiritual, Eu Visto por Mim, Alguns Aspectos na Ótica da Procuradoria Geral, da Gestão Danilo Venzon, e Personalidades em Foco, em parceria com Saulo Adami.
No presente trabalho procurou, Luiz (Boni) Gianesini, sintetizar a vida e a atividade profissional de nomes ilustres, não só do Poder Judiciário Catarinense, mas também da Justiça Federal, e do Ministério Publico Estadual, não esquecendo do Juiz de Paz, Ivo Groh, de saudosa memoria, todos em Brusque e, por fim, do Tribunal de Justiça dos Catarinenses, especialmente quanto ao Desembargador Carlos Alberto Civinski.
Do Judiciário e do Ministério Público em Brusque, destaco as figuras do Juiz de Direito, Dr. Edemar Leopoldo Schlosser, e do Ministério Público, Dr. João José Leal, tijucano da cepa, já aposentado e, ainda, Dr. Eroni José Salles, in memoriam, com ótimas lembranças.
Vejo esta obra como representante de saliente ajuda não só para guardar um pouco da história do Judiciário e do Ministério Público, estaduais, em Brusque.
Sem dúvida alguma, Luiz (Boni) Gianesini, autor de o Mundo Jurídico, merece aplausos, eis que, se saiu muito bem da empreitada a que se propôs.
Brusque, 14 de Setembro de 2016.
Dr. Izaías Joaquim (Boni) Gonzaga.
Palavra Livre - volume I e II - entrevistas
Cada qual com sua história
Saulo Adami[1]
Conheci o advogado e escritor Luiz Gianesini na década de
1980. Suas entrevistas deram voz e vez para personalidades das mais
diversificadas classes sociais, dos mais diferentes campos profissionais. Em
sua maioria, pessoas que não estavam – e talvez jamais viriam a estar – sob
holofotes ou diante de um gravador de reportagem, contando suas conquistas e
seus dissabores.
Isso porque o cidadão dito “comum” raramente chama a atenção
da mídia. O que é um erro, pois cada um tem sua história, cada qual sua
contribuição a dar com experiências individuais ou atuação coletiva.
A propósito, suas entrevistas – embora individuais –
representam, no conjunto deste livro, uma grande e reveladora entrevista
coletiva. Um documento importante que espelha nossa Brusque imortal e seu
derredor, sua gente e seus feitos.
Entrevistas que trouxeram de volta aos jornais de circulação
local ou regional assuntos explorados em outros tempos, por várias décadas
“desaparecidos da mídia”. Tradições foram revividas, eventos sociais e
esportivos – guardados nas memórias individuais e coletivas dos seus
entrevistados – foram relembrados. Histórias sobre o comércio, a indústria, os
esportes, as artes e a cultura, os costumes, o folclore, a política, as
tradições e o comportamento de uma comunidade e de seus expoentes.
Luiz Gianesini foi muito além do exercício da entrevista.
Ofereceu, desde o início de suas colaborações aos diversos veículos de
comunicação, oportunidades ímpares! Tanto para seus entrevistados, quanto para
seus leitores. E, principalmente, para as pessoas que se dedicam à pesquisa e à
memória da comunidade.
Revelou, em suas entrevistas caracterizadas por perguntas
objetivas e simples, as várias faces de Brusque e região. Lavradores,
comerciários, juristas, empreendedores, escritores, pesquisadores,
desportistas, políticos, mecânicos, sindicalistas e operários das fábricas,
pescadores, professores, donas de casa, artesãos, artistas, garçons...
Ouviu as vozes pouco ouvidas. Ofertou aos leitores os feitos
nem sempre valorizados destas pessoas. Gente que, assim como nós, vive do seu
trabalho, empenhada em fazer o melhor para si e para seus semelhantes.
Agradeço ao amigo Luiz Gianesini o privilégio de prefaciar
esta obra. E compartilho com todos os demais entrevistados a alegria de fazer
parte de sua história.
Boa leitura!
[1] Saulo Adami
(Brusque, 1965) é autor de mais de 100 livros. Membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Paraná, é casado com a psicóloga Jeanine Wandratsch Adami e desde
2011 mora em Curitiba.
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