O
entrevistado desta semana é
FABIO CAETANO PEREIRA,
nascido
em Brusque aos
05/07/72. filho
de Caetano
Pereira e Alcinai Cantalice Pereira; é
Servidor Público
Municipal e Advogado.
Torce para o C.R.
Flamengo
Histórico escolar?
Todo o 1º e 2º (Feliciano Pires).Na fase embrionária da
Febe, sou da segunda turma de Direito em Brusque. Nessa
época, aqui era tido como uma extensão da Furb.
Primeiro (a) professor (a)?
Teresinha Gevaerd
Grandes professores:?
Tive vários com muita competência 'professores: e que sabiam
transmitir conhecimento, por exemplo destacaria: Jair Maestri (Língua
Portuguesa)e Magda Becker (Matemática); Na faculdade foram grandes nomes com
quem tive a honra de compartilhar experiências e absorver conhecimento, dentre
eles, Ricardo Engel, João José Leal e Ricardo Hoffmann
Como surgiu a área jurídica em sua trajetória?
Nada é por acaso, mas não sei explicar o momento exato em
que a decisão surgiu. Tudo acontece do jeito e no momento certo. Após
inscrever-me para o vestibular de Engenharia Química e ter decidido na véspera
da prova que não iria mais prestar, aguardei o ano seguinte. Nesse período
sopesei entre as opções que entendia ter mais afinidade. Queria algo que
lidasse diretamente com a linguagem escrita, pois costumava ter destaque em
redação nos tempos de colégio. Ao final, o
Direito prevaleceu sobre Jornalismo e Publicidade.
Como foi sua experiência na Procuradoria-Geral?
Rica, e no geral, gratificante. Pude familiarizar-me com o
direito público e a manejar ações que fogem um pouco do cotidiano privado (ação
civil pública, ação popular, mandado de segurança, ADIn, etc). Foram
praticamente dez anos de muito aprendizado.
Grandes doutrinadores?
Muitos nomes que poderiam ser citados. Ronald Dworkin, Ingo
Sarlet, Lenio Streck, J.J. Canotilho são exemplos de pensadores capazes e
revolucionários.
De que maneira deveria ser a composto o STF? ( no sentido
de nomear/ eleger/ de carreira)
e do Tribunal da Cidadania?
Ao meu sentir, é preciso encontrar um mecanismo diferente do
vigente. Um bom exemplo, passaria pelo ingresso, que poderia ser através de
votação por parte dos integrantes dos TJ’s de todos os Estados, a partir de uma
lista sêxtupla. Para o STF, em especial, por votação dos integrantes do STJ.
Ainda, deveria ser por mandatos entre quatro e oito anos de duração, garantindo
mais oxigenação na Corte.
Qual sua atuação junto a OAB, subseção de Brusque.?
Estou no terceiro mandato com Conselheiro.
Melhores livros que já leu?
A maioria dos que li, foram muito úteis, cada um em sua
proposta. Citarei um: A Arte da Felicidade, do Dalai Lama.
O que está lendo atualmente?
Além de livros jurídicos, estou relendo ‘O Código da
inteligência’, de Augusto Cury, e “Educação para a morte”, de J. Herculano
Pires.
Grandes nomes? (em todas as áreas? Educação,
saúde, economia, política, literatura, evangelização...
Vou me ater à literatura, pois é onde me sinto mais
confortável e familiarizado. Sintetizo citando José Saramago, o único Nobel de
Literatura escrevendo em língua portuguesa.
Uma palhinha sobre o espiritismo
Doutrina cristã que engloba, a um só tempo, filosofia,
religião e ciência. Muito interessante, vez que suscita as pessoas a terem uma
fé raciocinada, a evitarem apego a determinados dogmas que não denotam
coerência, lógica ou razão. Conclama o ser humano a usar um dos dons mais
valiosos que Deus nos presenteou: a inteligência.
Tem participado de
concursos públicos?
Sobre concursos jurídicos, já participei de vários. Sempre
servem, ao menos, de termômetro
para ver como nos portamos diante de desafios dessa monta.
Num dos que pude prestar em um bom nível de preparo, foi o da
magistratura aqui em SC. Fui até a fase de sentença penal,
ao lado de mais dois queridos e valorosos colegas
brusquenses que hoje integram essa fascinante carreira. Orlando L. Zanon Jr e
Rodrigo de Lima Mosimann. A caminhada dos concursos, é muito desgastante,
exige um estágio de preparo e dedicação altíssimo.
No momento não é o foco principal, mas...nunca diga jamais, adverte
o sábio.
Uma palhinha sobre o livro escrito em parceria ?
Essa história de 'brincar de escrever' começou lá
pelos meus 20 anos, onde comecei a passar para o papel alguns poemas que
foram se empilhando na gaveta. Algo bem espretensioso.
Em 2000, já advogado, resolvi participar de um concurso estadual promovido pela
OAB. Tive a felicidade de ver uma de minhas obras selecionada para integrar a
coletânea "Poesia de Advogados". Aliás, aqui de Brusque, outro
selecionado foi o amigo Luis Hoffmann. ais adiante, surgiu a ideia de
criar um grupo, a Confraria Amantes da Poesia - CAPO, inicialmente formado
ainda por: André Luis Brito Beck, Maria Luiza Walendowsky e Valmir Ludvig. Em
2009 resolvemos tirar da gaveta os nossos escritos e surgiu a Coletânea -
CAPO. Por fim, em 2011 ainda, participei da Antologia Brasileira
Diamantes II, criada pelo brilhante amigo e professor, Fídias Teles.
Um resumo de sua trajetória profissional
Aos treze anos iniciei como auxiliar no escritório de despachante do
meu irmão mais velho, Emiliano. Em duas oportunidades tive breves experiências
também como auxiliar de escritório, em uma empresa de transportes, a REMAC, em
Gaspar, e na Tecelagem Santo Antonio, em Brusque. Aos 23 anos fui admitido por
concurso, na Prefeitura Municipal de Brusque, onde até hoje guardo vínculo, e
sou advogado desde 1998.
Atualmente, além da militância na advocacia, na Prefeitura Municipal de Brusque, após muitos anos no RH, na Procuradoria-Geral e na Diretoria de Licitações e Contratos, coordenamos o trabalho de comissões, em especial as dedicadas a conduzirem os processos
administrativos, e integro a comissão de avaliação em estágio probatório.
Costuma ler jornais?
Já fui mais assíduo na leitura de jornais ‘em papel’, hoje,
pela praticidade, busco informação, na maioria do tempo, em textos publicados
na internet, boa parte deles, aliás, não deixam de ser jornais no formato
digital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário