terça-feira, 25 de agosto de 2015

COLUNA DEZ - Grandes Nomes -Medicina e Odontologia - VI - no prelo

MEDICINA
A medicina cria pessoas doentes, a matemática,
pessoas tristes, e a teologia, pecadores.
Martinho Lutero
Palavras agradáveis são como favo de mel: doces
para a alma e medicina para o corpo.
Provérbios


MEDICINA e ODONTOLOGIA


ARNONI ULISSES CALDART

Natural de Joaçaba/SC, nascido aos 01.02.52; casado com Marlice; dois filhos: Adriano e Aloísio.

Como surgiu Brusque em sua trajetória ?

Tendo nascido em Joaçaba, vim para Brusque, por intermédio do conhecidos.

Uma lembrança da juventude?
A Universidade.

Estudos?
Meus estudos foram realizados no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Porto Alegre.

Como conheceu Marlice?
Tudo começou quando ela era enfermeira no Hospital em Porto Alegre.

Qual sua especialização?
Otorrinolaringologia que realiza atendimento clínico e cirúrgico de problemas relacionados ao nariz, ouvido e garganta.

Qual a importância da audição?
A audição é um dos sentidos mais importantes e tem função primordial na comunicação e preservação da espécie, já que está ligada a função de  alerta. A função vem sendo estudada há muitos anos e sua compreensão ainda não é completa.

Qual o mecanismo da audição?
O mecanismo da audição é bastante complexo, mas podemos resumi-la assim: o som entra pelo conduto auditivo externo, entra em contato com a membrana timpânica e é transmitida para a cadeia Ossicular – martelo, bigorna e estribo. Então o estímulo sonoro é transmitido para o interior da cóclea. A cóclea tem a função de transformar este estímulo em eletricidade – o que é feito pelas células ciliadas do ouvido. Este impulso elétrico é então transmitido para o nervo auditivo e deste ponto para o cérebro.

Sendo o corpo humano uno, a especialização dos ramos da medicina não é uma contradição?
Não.

Quais as diferenças básicas entre os remédios de marca e os genéricos?
A maior diferença é que os genéricos são mais baratos.

A globalização e a medicina?
A globalização contribuiu muito para a medicina.

A internet e a medicina?
A internet também ajudou muito a medicina

Grande nome na medicina?

Em Brusque citaria o Saudoso Dr Carlos Moritz

Se não fosse médico?
Talvez fosse advogado.

O ensino de Medicina, atualmente segue o esperado?
Não segue o esperado.

O que é uma sexta feira perfeita?
Aquela que termina bem a semana.

Lazer preferido?
Tênis.

A administração municipal está no caminho certo?
Não posso opinar, não acompanho.

O Brasil tem acerto?
Tem sim.

Costuma ler jornais?
Sim, diariamente.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 18 de abril de 2008.


CELSO CARLOS EMYDIO DA SILVA

Filiação: Pedro Corrêa da Silva e Tereza Emydio da Silva; natural de Itajaí e nascido aos 28.01.51. Dois irmãos: Minam e Renato. Cônjuge: Olga Maria Schneider da Silva, casados em 04.12.76; Dois filhos: Pedro Corrêa da Silva Neto e Ana Carolina Schneider da Silva (casada com Ricardo Lubke). Torcedor do C A Carlos Renaux, Palmeiras e Botafogo.

Como foi sua formação?
Estudei o 1º grau na Escola Victor Meireles, cursei o 2º grau no Pedro 11 e no Salesiano e o superior na UFSC. Fiz duas Pós-graduação: em Pediatria e em Gestão Pública.

Antes de atuar na Medicina?
Antes de atuar na Medicina fui: Músico no conjunto jovem guarda The Silver Stones, em Itajaí, Motorista, cobrador e entregador de materiais para Loja e com a colação de grau em Medicina, em 76 iniciei na profissão de médico Pediatra, culminando com minha vinda para o Berço da Fiação Catarinense nos idos de 79.

Como foi sua carreira em Brusque?
Inicialmente como atendente em Pronto-Socorro e Pediatra no Hospital Azambuja. Em 83, assumi como concursado do INSS (na época INAMPS), atendendo no PAM (Pronto Atendimento Médico) e no mesmo ano abri o Consultório Médico.

O que gosta de fazer?
Atender meus pacientes com zelo, carinho e dedicação e a convivência harmônica com meus familiares e amigos.

Fatos marcantes?
O nascimento dos filhos; ter encontrado a grande companheira Olga, a formação e o acompanhamento dos filhos (Pedro é Médico Veterinário e a Ana Caro-lina é enfermeira); a colação de grau em Medicina, bem como, a pós-graduação em Pediatria e Gestão Pública; as Bodas de prata realizada em 2001; ter ocupado o cargo de Secretário Municipal de Saúde no Governo Ciro/Dagomar; o convite formulado para sair candidato à vereador em Brusque e as amizades construídas durante os anos.

Participação em Clube de Serviços?
Participei num determinado período do Lyons Club Centro.

Participação política?
Sempre estive ligado ao PFL, ressalte-se, desde sua fundação em Brusque. Integrei o Diretório do Partido. Apoiei os candidatos Ciro e Dagomar , hoje Prefeito e Vice respectivamente e agora recebi convite para sair candidato à vereador, para o qual sendo eleito, pretendo trabalhar pela saúde
do brusquense.

O que faz, Dr Celso, hoje?
Atuo exercendo a minha profissão como médico e tenho como hobby a
música, leituras, participo de cursos de aperfeiçoamento e gosto de montar
cavalo.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 04 de junho de 2004.

 EMÍLIO LUÍS NIEBUHR

Filho dos saudosos Otto e Eugênia Albani Niebuhr; natural de Brusque, nascido aos 11.11.38; são em três irmãos: Otto Joel, Maria Eugênia e Emílio Luís; cônjuge: Elisa Regina Schlosser Niebuhr, casados aos 06.05.67; dois filhos: Eugênia Regina e Arthur Otto; três netos: Pedro Emílio, Victória e Ian. Torce para o Sport Club Brusquense, Corinthians e Vasco da Gama

Como foi a sua infância e juventude?
Passei em Brusque, onde tivemos o privilégio de morar bem no centro – a Avenida Cônsul Carlos Renaux era denominada de João Pessoa – entre os dois cinemas: Coliseu e Real; joguei futebol com o time do Padre João Steep; frequentei o Curso Primário no Grupo Escolar Santo Antônio – conhecido como Colégio das Freitas, depois fiz o chamado Ginasial no Colégio Cônsul Carlos Renaux; aí tive que ir para Blumenau para completar o chamado Científico, cursando também o Técnico em Contabilidade, no Colégio Santo Antônio, registre-se em regime de internado, face a não haver como ir e vir diariamente de Blumenau. Na juventude, ia ao cinema que era a diversão da época e gostava de acompanhar meu saudoso pai nas pescarias.

Como eram seus pais? Influência da disciplina e na formação?
De acordo com os hábitos da época, a disciplina era mais rígida que atualmente, mas os tinha como companheiros e amigos. Eram austeros, mas não severos. Meus pais dedicavam-se totalmente à formação dos filhos.

Como conheceu a Elisa Regina?
Conheci a Elisa Regina quando retornei dos estudos de Medicina para trabalhar em Brusque, naquela época conheci Elisa, vez que as famílias eram todas conhecidas.

Como aconteceu a opção pela Medicina?
Foi mais por influência materna ter optado por uma faculdade de Medicina, tendo escolhido o Rio de Janeiro para cursá-la. Tive a felicidade de  passar no primeiro vestibular a que me submeti e no ano de 1957, iniciei o curso de Medicina, tendo colado grau na data de 15.12.62, em seguida, mais dois anos de Pós-Graduação, no Hospital dos Servidores do Estado, com especialização em Cirurgia Geral.

Influência da globalização na Medicina?
Na volta à Brusque, retorno este antecipado pelo falecimento de meu pai, em 1965, formos o décimo médico a instalar-se no Berço da Fiação Catarinense, a saber os Drs.: Humberto Mattiolli, Carlos Moritz, João Antônio Schaefer, popular Dr Nica, Aluizo Haendcem, José Tridapalli, Germano Hoffmann, Francisco Dal’ Igna, Márcio Clóvis Schaefer, Francisco Beduschi
e eu. Naquele tempo os recursos médicos eram bem menores de que na atualidade. A gente exercia um trabalho interessante, atuávamos, bem mais próximo da comunidade. O que em muito supria às necessidades de exames mais aprofundados, que até então não existia; daí para nossos dias a Medicina teve uma grande revolução tecnológica e hoje, aparelhos sofisticados são usados na Medicina globalizada com muita eficiência trazendo reais vantagens no diagnóstico e no tratamento de doenças.

A internet e o dia a dia na Medicina?
Com a medicina globalizada a internet também passou a ser instrumento de trabalho dos médicos que têm acesso facilitado às modernas técnicas utilizadas em todo o mundo, outrossim, hoje em dia, todos os consultórios são informatizados e os pacientes cadastrados eletronicamente.

Como poder-se-ia definir o “genérico”, para esclarecer o povão?
Uma das evoluções da Medicina foi a implantação do uso do medicamento “genéricos”. O Laboratório que lança um medicamento novo na praça e tem dez anos para explorá-lo, passado este prazo, é obrigado a lançar o produto dito “genérico”, ou seja, com o nome do produto químico utilizado no remédio e a preço mais acessível. Infelizmente confundem-se medicamento “genéricos” com os “similares” que geralmente são adquiridos pelas farmácias com bonificações. Isto faz com que sejam mais baratos, todavia, muitas vezes de procedência duvidosa e fazendo concorrência com os remédios chamados de “marca” e ou “genéricos”, pelo baixo custo. Desta forma, muitas pessoas são enganadas, acreditando que estão comprando um medicamento “genérico” quando na realidade está adquirindo um produto sem a qualificação técnica do medicamento receitado.

Se não fosse médico?
Provavelmente seria um comerciante, haja vista que meu pai tinha um engenho descascador de arroz.

Fale sobre sua participação no Rotary Club Brusque
Somos filiados ao Rotary Club Brusque desde 1968, ocupante, de certa forma, do lugar deixado pelo meu saudoso pai, que, inclusive, foi um dos fundadores do Rotary Club Brusque. Inicialmente as reuniões  aconteciam na sede do CACR , de cuja janela, assistíamos o treino da famosa equipe do CACR – hoje Sport Club Brusquense.

Qual o melhor livro que já leu?
O melhor livro é o que estou lendo: ”Anjos e Demônios”.

Costuma ler jornais?
Sim, diariamente leio um jornal local e um regional e semanalmente, leio a Veja;.

O Brasil tem acerto?
Tem acerto sim... apesar das dificuldades o Brasil está dando e vai dar certo, tanto que se houvesse mais seriedade estaríamos bem mais avançados. Tenho viajado à Europa e constatei que o padrão de vida no Brasil está igual ou melhor do que lá.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusqque na semana de 06 a 12 de outubro de 2007.


GERMANO HOFFMANN

O entrevistado da semana é o médico Dr Germano Hoffmann, filho de Moritz Germano Hoffmann e Ida Willrich Hoffmann, nascido em Brusque aos 01.08.26;) casado com Lya Vianna Hoffmann (in memorian) tem um irmão: Erich.

Uma palhinha da descendência?
Maritza casou com Gilberto Rau: filhos: Cristoph, Mayara e Tadjana; Ricardo casou com Ana Fátima Petrusky: Ana Lya, Ricardo Henrique, Egon Germano (in memorian) e Riana Ida; César casou com Joceline Laub: Sanatiel e Lander; Fábio casou com a Simone (filha da Carmelita e do Armando Sassi): Paulo Vicente, Natália e Tamara; Christian casou com Vanusa d Silva: Christian Filho, Arthur Germano e Renan Leonardo; Germano Hoffmann Filho e Iasmine são solteiros. 1 irmão: Erich Hoffmann7 filhos (5m e 2F) 15 netos (9m e 6F)1 Bisneto: Pedro Ricardo Hoffmann Russi.1. Germano Hoffmann Filho2. Maritza Hoffmann Rau: Christoph Germano, Mayara e Tadjana.3. Ricardo Vianna H.: Ana Lya, Ricardo Henrique e Riana
Ida.4. Cesar V.H.: Sanatiel e Iander.5. Fabio V.H.: Fabio Germano, Paulo Vicente, Natalia e Tamara.6. Iasmine V.H.7. Christian V.H.: Christian Filho, Arthur Germano e Renan.

Formação escolar?
Cursei o Primário no Alberto Torres, o ginasial e o secundário no Colégio
Catarinense em Florianópolis e Medicina na Universidade do Paraná.

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância foi futebol no Paysandu, quilica, peão, mocinho e bandido,
circo idealizado pela Flore de Nair Hor Craher.

Como surgiu a Medicina em sua trajetória? Algum antecedente familiar?
Surgiu quando sofri uma cirurgia – apêndice aguda – em 1945, no hospital de Azambuja em contato com o Dr Nica e Dr Carlos e outro médicos, aconteceu o estalo para a medicina, resultando aí em cursar na Universidade do Paraná, já que havia faculdade de medicina em Santa Catarina.

Trajetória profissional?
..... em São Paulo, em 57 vim para Brusque, fui nomeado para o Posto de Saúde do Jardim Maluche, na época o Prefeito era o Dr Carlos Moritz, em seguida no SAMDU, juntamente com Dr Francisco R. Dal’ Igna e o Dr Nica em plantões de 24 por 48 horas. Fiz parte da Clínica dos Hospitais Azambuja,  Evangélico e atualmente do Hospital Evangélico.

E as especializações médicas?
390
Na época em que me formei médico, todos éramos generalistas. Já havia as especializações, mas antes de se especializar o formando tinha que passar por clínica geral, para depois fazer especialidade, pois o ser humano é um todo, e não uma parte.

O médico de ontem e de hoje?
Nesses 50 anos –formei-me em 17.12.54 – que exerço a profissão observei uma mudança radical na forma em que a medicina é exercida. Antes tínhamos o médico da família. O mesmo médico tratava praticamente toda a família. As pessoas adquiriam confiança nesse profissional da área da medicina, que tratava de quase todas as doenças, registre-se com acompanhamento dos pacientes. Hoje, predomina os especialistas.

Os avanços tecnológicos e a medicina?
O avanço tecnológico contribui fortemente para a melhoria da saúde. Atualmente temos exames bem mais detalhados, como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada e a vídeo-cirurgia,
que é um avanço extraordinário na clínica cirúrgica, ressaltando-se que, não é mais preciso fazer cirurgia a “céu aberto”, além de reduzir o tempo de hospitalização e de convalescença . E destaque-se hoje, os estudos e as pesquisas de célula-tronco.

A globalização contribui com a medicina?
Sim, porque possibilita o intercâmbio de informações com uma rapidez instantânea.

A medicina vencerá as doenças, hoje, ditas incuráveis?
A evolução tecnológica trouxe grandes esperanças nesse particular, valendo salientar que sempre surgem novas contribuições, não só em detalhamento de exames laboratoriais, como em termos de instrumentalização, sabe-se também, que os cientistas não param de pesquisas e avançar em descobertas importantes.

O cigarro é um veneno?
Sim, tranquilamente.

Como se lida com o envelhecimento?
Apenas vivendo, pois para envelhecer é preciso continuar vivo.

Participação na comunidade?
Participo do Lions Clube Brusque-Centro desde 1957, tendo presidido o Clube em três oportunidades, fui associado do Santos Dumont, da Sociedade Beneficente so Caça e Tiro Araújo Brusque, da S.E. Bandeirante, do Clube Atlético Carlos Renaux e do C.E. Paysandu.

Que lema adota?

Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará (Salmo 37,v 4 e 5)

Se não fosse médico?
Com certeza seria padeiro, haja vista que a profissão de meu pai era confeiteiro e dono de uma padaria.

Alem de exercer a Medicina, o que faz Dr Germano Hoffmann?
Participo do Lions e do Grupo Amigo do Canto Alemão.

Grandes atletas?
No CACR: Arthur Olinger- que trouxe a bolo de couro do RS – os seus filhos Hélio e Mário, mais famoso trio tricolor. Mosimann, Afonsinho e Ivo Willrich. Mais os atlestas: Dirceu e Sarará, Pitsch Tensini, Nilo Bianchini, Evaldo Schaefer, Tesoura, Teixeirinha, Petrusky, Pilolo, Esnel, Aníbal Diegoli, Andrade (arqueiro) , Leba e no Paysandu: Herbert e Osvaldo Appel, Chico e Heinz Appel, ..... Domingos,  Janga Rosin, Wilimar Ristow, Arthur e Érico Appel, Curt Appel, Aristides Salces, Nego Kuhn, Julinho R. Hildebrandt

Grandes Dirigentes:
Érico Trindade, Ayres Gevaerd, Arthur – Polaco – Jacovicz, Arthur Appel – que está fazendo renascer o mais querido da Pedro Werner e Bilo (W.W.Ainchinger)

Brusque comporta três clubes?
Acredito que três clubes não, um deles deveria ser fundido no Brusque,  vez que três agremiações divide muito. Dois sim, porquanto o desafio levará as equipes para frente.

Quais dos filhos estão e/ou estiveram ligados aos esportes?
Ricardo e César: Ricardo era zagueiro do C. A. Carlos Renaux, Ricardo inclusive presidiu o Brusque. César atuou no infanto-juvenil da equipe esmeraldina. O Gemano Hoffmann Filho, popular Mano, joga futebol suíço na S.E. Bandeirante, atuando pela equipe Catareira, e é responsável pelo BADEJO, equipe que participa há 16 anos, desde 1989 do Campeonato Paralelo de Futebol de areia no Balneário de Camboriú, tendo sido campeão por 4 vezes: 1990/96/99 e 2004, ressalte-se que, sem que os cronistas esportivos
locais tomassem conhecimento e registre-se o feito, nem mesmo com uma pequena nota. O Mano é também patrão de CTG- Laço do Bom Vaqueiro que fará no período de 03 a 07 de agosto, durante a Semana de
Brusque o 21 Rodeio Crioulo Nacional. Oportunidade em que haverá premiações de dois carros Ford 0 km: 1 laço equipe e 1 laço dupla.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusqeu aos 04 de junho de 2005.

GLADIS HELENA KRIEGER MERICO CARNEIRO

Filha de Hilário e Maria Terezinha Merico; natural de Brusque, nascida aos 18.02.59; casada com Dagomar A. Carneiro, aos 21.03.81; dois filhos: Andre Felipe e Rafael Antônio

Fale de seu projetos: familiares, educação recebida de seus pais, sonho de criança e escolas que frequentou
Fui educada nos moldes antigos, com bastante severidade, e aprendi desde pequena a valoriar nosso semelhante. Meus pais sempre me incentivaram a estudar e a cursar faculdade. Então, tudo sempre na minha vida de adolescente girou em torno do fato de que eu devia estudar para passar no vestibular. Realizei este sonho, e estou realizada com meus feitos. Frequentei o Jardim de Infância Divina Providência, Colégio Sano Antônio, Colégio São Luiz, Universidade Federal de Santa Catarina, Odontologia e Pós graduação em Odontopediatria.

Quais foram os pontos positivos de sua infância e juventude?
Sempre fui muito religiosa, tocava violão nos dias de formação nos de 1975 e 1976; participei do Shalon, do Emaús, tocando em vários encontros e participando do folclore; dei cursos de Batismo na Paróquia por
muitos anos. Deus sempre esteve presente na minha vida, junto com Nossa Senhora e tudo sempre aconteceu com suas bênçãos.

Como conheceu o Dagomar?
Conheci o Dagomar num encontro de estudantes de Odontologia, no Rio de Janeiro, em 1980. Fomos juntos no mesmo ônibus, e foi amor à primeira conversa. Desde lá não nos separamos mais.

Como se caracteriza sua especialização?
Sou especialista em Odontopediatria, o que sempre me possibilitou também ser dentista de adultos traumatizados. Tenho certeza de que fiz a diferença na vida dos meus pacientes, pela maneira como sempre tratei.

Quais as principais etapas que marcaram a evolução da odontologia, conhecido como dentista?
No princípio a Odontologia era bárbara, pois sem anestesia era duro para o paciente e para o dentista ‘arrancar’ os dentes estragados. Com o advento da anestesia, a dor controlada, foram cada vez mais evoluindo os tratamentos e a conservação dos dentes nas arcadas dentárias. Que aspectos da evolução tecnológica – equipamentos e materiais

– foram os mais relevantes para viabilizar uma melhor assistência aos pacientes?
O odonto de alta rotação também possibilitou maior evolução na Odontologia, pois as cáries puderam ser tratadas antes de chegarem a tomar todo o dente. Novos materiais, como resina fotopolimerizada e, tratamentos como os implantes são prova de que a Odontologia não pára. É normal termos “receio” de ir ao dentista?
O medo está relacionado a dor, então se tivermos um experiência traumática na cadeira do dentista, certamente este receio vai nos acompanhar por muito tempo. É importante termos cuidado com nossos dentes para isto não acontecer.

Há quem acredite que existe um modelo ideal para a disposição dos dentes das pessoas. Até aonde essa opinião tem fundamento?
Na verdade, isto se chama oclusão. Sim existe um modo correto de ocluirmos – fechamento dos dentes – e há uma “lei estética” que rege a disposição de nossos dentes, para que nosso sorriso seja harmônico. Isto sem falarmos na cor dos dentes. Nossa época é voltada para a estética, e o sorriso é o nosso cartão de visitas.

Há algum relacionamento: saúde dos dentes com a saúde geral?
Cada vez mais se tem certeza de que a saúde começa pela boca. Temos estudos científicos que relacionam problemas no coração, rins, pulmão, olhos etc, com focos dentários até com a gengivite, a periodontitie. Não é só a estética que é importante. Dentes bem cuidados são sinais de saúde.

Muitos consideram os preços de tratamento dentários muito alto. Por que os preços mantêm-se altos, apesar da grande concentração de profissionais da saúde bocal?
Todo profissional para senta no mocho de touca, luvas, uniforme branco, no seu consultório, estudou muito. Foram anos nos bancos da escola, queimou pestana para passar no vestibular e, já na faculdade ficou noites
em claro e finais de semana estudando. É uma profissão que exige conhecimento aliado à destreza manual. Tudo que é bom, que tem qualidade, tem um preço. Posso dizer que nosso sorriso não tem preço. Mas temos a odontologia na saúde pública ao alcance de toda população.

Com que idade os pais devem encaminhar as crianças ao odontólogo (dentista)?
Nós já temos inclusive a odontologia pra os bebês. Então, não espere, pois o conceito moderno não é deixar o dente cariar para procurar ajuda. Mas, sim prevenir através do conhecimento e, manter os dentes e gengivas saudáveis.

Qual a importância dos Agentes de Saúde? Como vê a atuação das Agentes de Saúde?

Com o PSF, vimos a chegada das Agentes de Saúde, que são, sem dúvida, a ponta que faltava na saúde pública do Brasil. Elas – eles – estão nas casas de toda população e lá detectam os vários problemas existentes e encaminham para os Postos, o que passa a ser resolvido. Então, desta forma, elas ajudam a prevenir as doenças e, levam aos doentes seus remédios, o médico, a enfermeira. Podemos chamá-las de Anjos da saúde, e sabemos que nossa população está mais saudável com a presença delas na nossa cidade.

O  Brasil tem acerto?
Sim, com certeza! Somos um país gigante, trabalhador e no caminho para um país desenvolvido. Cada um deve fazer a sua parte.

 Referências: Entrevista publciada no jornal A Voz de Brusque aos 19 de outubro de 2008.

JOEL MENDES

Medicina e Kart Club de BrusqueFilho de Mário Jesuino Mendes e Laura Uliano Mendes; natural de Araranguá, nascido aos 19.02.59; casado com Rosani da Silva Mendes aos 19.11.88; Tem dois filhos: Joel Mendes Júnior, Dentista e Caio Henrique Mendes , Empresário na linha de artigos esportivos especializado em Luvas de Goleirose Engenheiro de Produção. Dr. Joel Mendes tem duas Especialidades: 1. Ortopedia e Traumatologia com cursos de Pós graduação em Trauma Buco Maxilo Facial , Ultrassonografia óssea e Cirurgia do joelho por Videotroscopia. 2.Especialista em Perícia Médica pela Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas, com Pós graduação em Perícias Médicas pelo IPOG de Florianópolis.
Torce para o Paraná Clube, antigo Colorado Esporte Clube, onde trabalhou no Departamento Médico quando estudante e São Paulo F.C.

 Primeiramente fale de sua trajetória: infância, juventude, sonho  de criança, seus familiares, pessoas que influenciaram.
Tive uma infância normal, sem muita regalia financeira, joguei muito futebol – Coritiba, Colorado, Ipiranga, Segunda divisão em Curitiba – Comecei a trabalhar com 12 anos como chapa de caminhão – carregava e
descarregava engradados na extinta Crush – depois passei a ser lavador de garrafas na mesma empresa – fui promovido. Depois trabalhei como garçom, ofice boy, na sequência trabalhei com seguros onde cheguei a ser chefe de departamento com 17 anos de idade. Aos 18 anos parei de trabalhar e com a poupança que tinha feito fui fazer cursinho para prestar vestibular para Medicina, pois era impossível trabalhar e querer passar em Medicina.

Vida escolar?
Na escola nunca fui primeiro nem fui o último. Estava na média.

Como conheceu a Rosani?
Conheci em Brusque. Ela trabalhava no Banco Itaú e tinha conta lá, e ai aconteceu

Como surgiu a Medicina em sua trajetória profissional – algum antecedente familiar?
A Medicina surgiu com certeza por intuição divina. Tenho hoje um primo médico formado um ano antes que eu.

Quais os problemas mais frequentes que apresentam as pessoas que procuram seu consultório?
No mundo inteiro, na especialidade de Ortopedia, a Lombalgia – dor nas costas – é causa mais comum de consultas. Em segundo, as dores no ombro.

 Como está Brusque equipada – em sua especialidade – em relação aos grandes centros?
Temos hoje em Brusque um desenvolvimento bastante satisfatório da minha especialidade conseguimos realizar com eficiência a maioria das cirurgias realizadas nos grandes centros e com material de mesma qualidade.

Quais as atividades físicas são recomendadas na terceira idade?
Existem vários programas de exercícios para terceira idade. Ideal seria fazer exames com cardiologista para saber qual nível de atividade poderá realizar.

 Algumas dicas para transformar a prática de exercícios em aliada da qualidade de vida?
Se quiser viver muito coma pouco.

O que é hérnia de disco? Qual a causa da hérnia de disco? O tratamento da hérnia passa, necessariamente pela cirurgia?
Hérnia discal é ruptura do disco intervertebral com migração do conteúdo pulposo que vai comprimir a raiz nervosa. Normalmente a causa é traumática – cair sentado, pegar peso etc – Há um consenso mundial de que a grande maioria das hérnias discais são resolvidas sem cirurgia.

Dores  no calcanhar e nas costas indicam hérnia de disco?
Salto alto   prejudica a coluna e pode provocar hérnia de disco?

O idoso é mais propenso a ter hérnia de disco?
Podem indicar ou não. Salto alto sem dúvida causa dor nas costas e pernas,  mas não é uma causa comum de hérnia discal. Não. Mais propenso à hérnia discal são os jovens.

A Internet e a Medicina?
Ganhou facilidade em pesquisas e informações.

A globalização e a Medicina?

O mundo ficou pequeno com toda tecnologia que temos hoje e a medicina foi um dos setores mais beneficiados.

O curso de Medicina cumpre com a qualidade de ensino?
Todo curso superior que faz é o aluno. Evidentemente que deve haver uma base de ensino que possa propiciar ao aluno ter acesso aos conhecimentos necessários. Vejo que há alguns anos muitos médicos deixam a faculdade sem ter a verdadeira noção da importância SOCIAL , que eles têm nas cidades onde vão atuar. Mas no geral vejo as Faculdades deficitárias em muitos aspectos na formação médica.

Se não fosse médico?
Por ser uma intuição divina, se não fosse para ser médico,

O Sr presidiu o Kart Club de Brusque ?
Sim, fui eleito para gestão de 1996 à 1998. Nesta minha gestão tive a oportunidade, junto com uma equipe de amantes do kart, fazermos o Kartódromo  com medidas para eventos internacionais.

Quem dirigia os destinos da entidade, juntamente com o Sr? 
Tive a sorte de ter colaboradores e uma diretoria maravilhosa como Tato Petruscki, Nilton Muller, Altevir Bonomini( grande engenheiro mecânico do Kart, onde aprendemos o que não fazer no Kart), Ronaldo Szpoganicz, Juliano Renaux, Dinho Siemsem, Percy Erb, Volnei Ferreira, Henrique Lazarte, Luisinho Loos, Klaus Loos, Gilmar Junges (Serrana) , Giga Barni, Dagomar Carneiro, Joel e Eduardo Krieger, Juliano Belli , enfim, outros que no momento me falha a memória. Cada um exerceu sua funçáo com que foi determinado. O sucesso desta diretoria se deveu ao fato também  de que 30 sócios se comprometeram a pagar R$ 100 (Cem ) reais por mês durante 10 meses, o que somou R$ 30 mil reais. Esta quantia foi suficiente para fazer toda estrutura , como box, alambrado, grama, banheiros, etc pois a Prefeitura só daria a estrutura da pista asfáltica.

Antes da construção da pista nas imediações do Pavilhão Maria Celina  Vidotto Imhof, o kartismo era praticado na Beira Rio?
Sim. Tiveram aproximadamente 5 corridas nos anos de 1995 e 1996. Dava um trabalho sem medida , além de custo altíssimo, pois tínhamos que comprar os protetores de pista que eram enormes e pesados.   Tínhamos que transportar os pneus de proteção para fazer as gincanes (desvios). Tinha que pegar autorização da Prefeitura, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, fazer guarita dos fiscais da confederação de Kart, e por vai. Era muito, muito trabalhoso.

Como surgiu a pista do Kart Club nas proximidades do Pavilhão da Fenarreco?
Eu era Diretor Médico da Secretaria Municipal de Saúde na Gestão do Prefeito Danilo Moritz (1992-1996) e numa das reuniões da Secretaria em 1995 eu citei que aquela áreas só servia para criar cobras e aranhas. Então Danilo Propos um Contrato de Comodato, mas não daria o dinheiro. Sugeriu que se o Kart  conseguisse convencer os inadimplentes do IPTU a saldarem suas dívidas ele destinaria este dinheiro para fazer a Pista asfáltica. A partir foram feitos contatos com estes contribuintes, sendo que a partir do momento que pagavam seus impostos à Prefeitura avisavam o Kart Clube, e desta maneira conseguimos fazer a pista asfáltica.

Em que administração foi inaugurado o Kartódromo Municipal?

 O Kartódromo foi inaugurado em 22 de dezembro de 1996, uma semanaantes de Hilário Zen assumir a Prefeitura. Se náo tivéssemos terminadona gestão do Danilo, certamente teríamos dificuldade para  terminá-la,pois Hilário Zen, nunca se mostrou favorável ao Kartódromo.

Ter inaugurado o Kartódromo Municipal foi uma conquista? Houve alguma dificuldade na implantação?
Sim, ter Inaugurado o Kartódromo Municipal de Brusque, foi sem dúvida  uma conquista inesquecível, devido às enormes dificuldades desde a confecção do traçado que foi elaborado pelo Dinho Siemsem e Beto Walendowski, até medida de nível topográfico, passagem de máquinas, colocação do asfalto, elaboração das Zebras, pintura das zebras, etc. Quando já tínhamos todo traçado pronto e desenhado pelas máquinas, descobriu-se que a curva da parte de baixo da pista em direção á beira rio, era terra fofa,
e com a passagem do asfalto iria afundar. Tivemos que mudar o traçado, fazer aterro, redesenhar a pista naquela parte.

O traçado da pista é padrão?
A pista tem traçado homologado pela Confederação Catarinense de Kart, com medidas do traçado para eventos internacionais.

Grandes incentivadores do Kartismo?
Aí nos temos que voltar náo 20 anos, e sim 40 anos, que foram os pioneiros e corriam no Paraiso dos Poneis em gaspar. Teremos que falar em Bau Schaefer, Juca Loos, Chico Loos, Na época de 1995 quando ressurgiu a febre do Kart, teremos que falar nos irmáos Bernardes, irmãos Belli, Luisinho Loos, Klaus Loos, Tato Petruscki, Nilton Muller, Juliano Renaux, Henrique Lazarte, Volnei Eloir Ferreira, Percy Erb, Dunho Siemsem.

 Grandes nomes no Kartismo?
Citando os de Brusque, diria que temos muitos. Dos menores de idade para os maiores: Rick Rosin, André Muller, Davis Bonomini, Daniel Bonomini, Juliana Petruscki, Joel Mendes Junior, Nando Fischer. Depois :
Gilmarzinho Junges, Nuno Renaux, André  Lazarte, Carlos Renaux, Guito Renaux, Bruno Beuting, Dado Spaganicz (primeiro piloto a entrar no kartódromo), Caloca, Percy Erb, Dinho Siemsem, Giga Barni, Volnei Ferreira Luisinho , Loos, Klaus Loos, Juliano Belli. Tinha na época mais pilotos, porém não recordo de todos os nomes.

E o filho Joel Mendes Júnior ?
Juninho teve uma passagem brilhante no Kart, onde travou grandes duelos com André Muller e Juliana. Pela competência destes adversários, ele teve que sempre melhorar para ser competitivo. Eu, como mecânico de
pista dele, tive que estudar muita mecânica para aplicar nas corridas. Fez 107 corridas no kart, com 33 vitórias, 21 poles. Tivemos um mecânico fora das pistas , Gilmar Junges, que foi uma pessoa fundamental no sucesso  do Juninho, não só pela dedicação, mas também com a competência com preparava nossos motores. Tínhamos 08 motores, onde poderíamos  colocar qualquer um para corrida, tamanho era o  rendimento destas máquinas. Foi Campeão Brusquense, Campeão Joinvilense, Campeáo Copa Hauer no
Paraná, Campeão Catarinense, Bi Campeão Sul Brasileiro (na Fórmula 56 e Granja Viana em São Paulo). Juninho está fazendo Campeonato de Fórmula 1600 em Sáo Paulo, porém agora como Dentista os compromissos são outros, e corre realmente para tirar estressar do dia a dia. Esteve em Indianapólis em Abril deste ano e fez um teste na equipe da Sara Fischer. Mas foi só uma oportunidade que teve e a profissão de Dentista está neste momento está acima de qualquer esporte.

 E o outro filho, Caio Henrique Mendes, não seguiu o mesmo caminho?
Teve uma passagem pelo Kart, mas não tinha o mesmo talento que o Juninho. Teve bons resultados e chegamos a fazer uma dobradinha em Joinville em 1998. Foi uma festa muito grande. Locutor do  Kartódromo,por chegarmos quase meia pista na frente dos outros, apelidou nossos motores de Motores da NASA. 

A Juliana, filha de Renato Petrusky, e o Carlos Henrique Rosin são nomes que devem ser considerado no Kart de Brusque? Há mais alguma promessa?
Sim, com certeza. São dois grandes pilotos, tiveram muitas vitórias, títulos e engrandeceram o nome de Brusque. Rick chegou a correr fora do País, mas onde sobrou talento, faltou dinheiro. Estou no momento afastado  das pistas, mas vejo que as promessas do kart terão um grande inimigo que é a falta de patrocínio.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal EM FOCO aos 14 de novembro de 2014.


JONAS OSCAR PAEGLE

 Filho de Osvaldo e Antônia Marta Paegle, natural de Criciúma, nascido aos 02.11.46. São em 4 irmãos: Jonas, Jairo (Advogado no Tribunal de Contas), Jene (Engenheiro na Petrobrás) e Priscila (Médica). Cônjuge: Rosalda, casados em 22.04.80; quatro filhas: Rina, Deise, Riza e Martina. Torce pelo Paysandu e Vasco da Gama.

Formação?
Formei-me em Medicina no dia 12.12.72. Residência por 2 anos no Hospital
dos Servidores Públicos, em Florianópolis.

Especialidade?
Clínico médico.

Integrou a diretoria do mais querido?
Sim ,durante 4 anos, como médico.

Quem dirigia o Paysandu, na época?
Dorval Vieira, Arthur – Polaco – Jacowicz e Gerhard Nelson Appel.

E o treinador?
Natanael Ferreira.

Grandes atletas na época?
Entre outros citaria: Mário Botuverá, Boing, João, Pilo (filho de Dorval
Vieira), Vado.

Na última eleição, como candidato a vereador, o que houve?
Por ser servidor público não desencompatibilizei em tempo hábil.

Não pensa em candidatar-se a Prefeito ou a Vice?
Em potencial serei candidato a vereador e quando a vice ou a cabeça de chapa, dependerá de acordos.

Fatos marcantes?
Foram dois jogos inesquecíveis: vitória do Paysandu sobre o Figueirense, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis pelo escore de 1 x 0 e o empate em 2 x 2, com o Juventus, lá em Rio do Sul.

O que faz hoje?
Sou médico. 152

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 25 de abril de 2003.

JORGE LUIZ BATISTI ARCHER

Filho de Luiz Battisti Archer e Mônica Peters Archer, natural de Brusque, nascido aos 11.10.55. São em 5 irmãos: Rita Mariam, Maria Salomé, Dóris Terezinha, João José e Jorge Luiz. Cônjuge: Marisa Odete Cervi Archer, casados aos 03.09.83; uma filha: Bruna Cervi Battisti Archer.

Como foi sua formação acadêmica?
Iniciei meus estudos até o segundo grau no Colégio Santo Antônio e após São Luiz. Prestei concurso Vestibular em 1975 na Universidade Federal de Santa Catarina, passando para a primeira turma de Medicina. Terminei meus estudos na Medicina em 1982 – tive problemas de saúde neste intermeio.
Prestei prova para especialização em Sifilografia e Dermatologia no Hospital da UERJ, Rio de Janeiro, Hospital Pedro Ernesto. Neste referido curso, era fotógrafo do serviço, quando fazia as fotos e recebia em
troca um slide para mim, já que todo o material fotográfico era de minha propriedade. Desta forma, vi todos os casos de dermatologia do hospital além dos próprios do serviço de especialização. Na mesma época, quando de minhas folgas, acompanhava o Serviço de Cirurgia Plástica, porque quando voltei a nossa querida Brusque, não havia Cirurgião Plástico e necessitava reconstruir as destruições que necessárias faziam quando da sua remoção.

Como foi sua infância e juventude?
Como todos de minha idade, era adepto de andar de bicicletas, que era fácil com o pouco trânsito, andava pelos morros no meio do mato, brincando ou caçando de gaiola. Hoje não é mais possível este fato de caçar. Durante minha adolescência, vivia com colegas, pescando nos rios Itajaí- -Mirim, férias passava em Balneário Camboriú, namoricando e frequentando boates, com todos os rapazes o faziam nessa época. Talvez pouco mais fácil, porque não necessitava de trabalhar.

Como conheceu Marisa Odete?
A minha querida Ziza, como a chamo, conheci no tempo de Segundo Grau, no Colégio São Luiz. Na escola.

O avanço tecnológico e a Medicina?
É maravilhoso, nós, como médicos, lermos sobre este avanço tecnológico existente em relação a tudo, e mesmo à Medicina. É bom sabermos que se necessário, poderemos dispor dos diversos meios para diagnóstico e tratamento, curando muitas doenças que antes não se curavam, sendo esta tecnologia vinda de aparelhos e desenvolvimento de novas medicações, e mesmo de novas indicações de uso das velhas. Mas, também é com pesar que às vezes vemos, isto, sendo que estaria ao alcance somente dos que podem, com seu dinheiro, pagar pelo avanço. Quando mais novo, mais caro.

A globalização e a Medicina?
Aqui é que se torna interessante esta globalização. Via internet e fotografias, na minha especialidade, podemos ter contato com colegas de outras  partes do país, de outros países mesmo, e portanto a um destes grupos, o DERMLISTS, encabeçado pelo querido George de Barros Leal Jr. de Pernambuco,
e estas respostas, se necessário, podem sair on line. Esta é uma globalização utilíssima para mim e outros que participam. Nela tem participado todos os professores no país.

Fumar faz mal à saúde?
Está provado que o cigarro faz mal á saúde, e não somente aos pulmões, mas a todo organismo, levando a que as feridas cicatrizam mais devagar ou mesmo não cicatrizam. Pele? A pele toma uma coloração mais acizentada, envelhecida. Cirurgia? Como quando se fuma, acontece pequena contração dos vasos, irá passar menos sangue, prejudicando a recuperação, e por aí se vai... Um resumo da especialidade
Bom, dermatologia, pelo seu nome diz: Dermato – pele e logia = estudo. Isto significa que é a área da Medicina que estuda os problemas de pele com seus efeitos no organismo. Aqui é importante frisar que pele não é somente o que se vê ao olhar o indivíduo, que toda a pertence à pele, então temos que estudar também as doenças que atingem a gordura. Atualmente, a Dermatologia, para formar um profissional da área, tem a tomar de seu tempo aproximadamente 6.200 horas de estudo somente das doenças da pele.

6.200 horas?
8 (oito) horas ao dia, 5 (cinco) dias por semana, 3 (três) anos. Aqui associadamente aos problemas com as doenças, temos que tomar atitudes de embelezamento, ou seja, a área da estética médica, que ainda não é
especialidade, exatamente por este curto tempo de especialização ou de aprendizado. Na minha   compreensão da Medicina e da Dermatologia, saberá melhor tratar aos pacientes os que sabem a fisiologia completa da pele e o que se espera com os tratamentos, e isto deverá o médico que trata dizer aos seus pacientes. Então, ressalto que quando procurar colegas médicos que tratem as doenças da pele, procurem por um especialista da área, porque, ao menos pretensamente, deveria estar bem mais preparado para atender aos doentes e a estética médica. E na nossa especialidade, há mais de 6 anos se tem o que se chama de Educação Médica Continuada, que está sendo adotado pela Medicina brasileira. Então procure por seu médico e saiba se ele tem as duas: título de Especialista pela Sociedade que representa e sem o Título de Educação Médica Continuada.

Resumo da vida profissional
Cheguei em Brusque no ano de 1985, instalei-me onde hoje existem, ainda a loja 3 do Supermercado Archer e, desde 1992 me encontro trabalhando no consultório, sito à rua Heinrich Richard Bruno Erbe, 30, sala 103. Desde os primórdios de minha chegada, tenho me dedicado mais as doenças da pele em si, e mais tratamento de câncer de pele, que apesar de baixo risco de vida, apresenta casos de letalidade, se mal conduzidos. E dentro destes aspectos ditos anteriormente, venho fazendo todos os congressos existentes sobre Dermatologia Geral e de Cirurgia Dermatológica, procurando me aproximar constantemente, podendo oferecer serviço dermatológico da melhor qualidade possível.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 04 de agosto de 2006.

LUIZ MOSER

Filho de José e Waldemira Moser, natural de Ascurra, nascido aos 16 de junho de 1965; são em 10 irmãos: Antônio Waldemar, Pedro, Jaci Terezinha ( in memoriam), Maria, Iracema ( in memoriam), Divanir, Iraci, Terezinha, Enetina e Luiz. Cônjuge: Lenita Depin Moser; dois filhos: Luiz Gustavo com 17 anos e Luiz Henrique com 15 anos.

Como foi sua formação acadêmica?
Formei-me na UFSC em Florianópolis no ano de 1983.

Resumo da vida profissional
Iniciei minha vida profissional em Dom Joaquim, no Hospital, onde o Dr Antônio, na época , era o Diretor Clínico do Hospital. Agradeço muito a ele pelas conquistas alcançadas. No dia 16.96.84 comecei a   trabalhar em Guabiruba, onde continuo até hoje.

 Clínica Geral ou especialidade?
O Brasil precisa de médico generalista, de médico da família.

Os avanços tecnológicos e a Medicina?
A Medicina é uma área onde os avanços tecnológicos se fazem necessários, a cada dia que passa. E nessa área estão acontecendo de uma forma extraordinária.

A globalização e a medicina?
Avanço tecnológico, globalização e informação – tripé que fazem parte da nossa era, século XXI.

Fumar faz mal?
Fumar faz mal profundamente, inclusive para quem está próximo do fumante.

Se não fosse médico?
Se não fosse médico, sendo filho de agricultores, talvez seria agrônomo.

Como foi a administração no Executivo de Guabirubense? A relação com o Legislativo? E as ações de governo?
Foi um aprendizado importante. A relação com o Legislativo foi boa, um pouco conturbada no início. Meu trabalho como Prefeito se baseou muito em prevenção, mormente na área de saúde.

 Pensa em sair novamente candidato? Acredita nos políticos?
No momento não tenho mais intenção de ser candidato e não acredito nos políticos de Brasília, nas quatro vezes que estive na Capital Federal, como Prefeito fiquei muito decepcionado com nossos políticos. Ressalte-se que o governo federal municipaliza só os problemas e o dinheiro que é bom fica centralizado em Brasília, por isso acontece tanta falência.

Já tinha lido a COLUNA DEZ?
Já tinha lido, inclusive, parabenizo você e sua equipe.

A administração de Guabiruba está no caminho certo?
Acredito na administração de Guabiruba, pois o Orides já tem sido Prefeito, é uma pessoa que tem experiência de administração pública, já sabe, pelo menos, o que não fazer, e isso é muito importante.

Como vê a administração Ciro/Dagomar?
O melhor termômetro para se avaliar uma administração está com o povo. E pelo resultado da última eleição podemos constatar que o povo está contente com a atual administração, e eu, pessoalmente, acredito na administração Ciro/Dagomar.

O Brasil tem acerto?
Se o governo e os políticos não atravancarem aí sim.

O que faz Dra Luiz Moser, hoje? Profissionalmente e como lazer.
Profissionalmente trabalho em Guabiruba e Brusque e estando com pouco tempo para o lazer. 154

Referências: Entrevita publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 02 a 09 de setembro de 2005.


MÁRCIO CLÓVIS SCHAEFER

Filho de Euvaldo e Edla Rauen Schaefer; natural de Brusque, nascido aos 01.11.37; Irmãos: Murilo Rubens (médico Neurologista em Curitiba), Marcel Cláudio (médico Oftamologista em Portugal); cônjuge: Ione Miriam Gerlach Schaefer – casados em 15.05.69; dois filhos: Márcio Clóvis Schaefer Filho - especialista em software e gerente de projetos em Softwae na Datasul (Joinville) e Daniela Schaefer Dell’ Agnollo – formada em Administração e casada com o empresário Gian Carlo Dell’ Agnollo (Brusque).

Uma palhinha sobre a formação?
Fiz o Primário no Grupo Escolar Santo Antônio, hoje é o Colégio São Luiz; o Ginasial e o Científico no Colégio Santo Antônio em Blumenau. Medicina cursei na Universidade Federal do Paraná, obtendo colação de grau em 1962. Sou pós-graduado na especialidade de Ginecologia –Obstetrícia, no Hospital das Clínicas em São Paulo e Medicina do Trabalho na Universidade Federal de Santa Catarina.

Alguma lembrança positiva do tempo dos bancos escolares?
Tive ao representar minha turma de Medicina como orador, por ocasião da formatura. Ressalte-se minha turma formou-se no ano do cinquentenário da Universidade Federal do Paraná, que foi fundada em 18.12.1912, sendo que daqui a 8 anos comemorará o seu centenário de fundação. Se eu tiver vivo, serei o orador oficial.

Como surgiu a Medicina , algum antecedente familiar?
Como minha família é de formação cristã e, tendo eu feito o curso primário no Colégio das Irmãs da Divina Providência e, os cursos Ginasial e Científico, no tradicional e modelar estabelecimento de ensino que é
o Colégio Santo Antônio, dos Padres Franciscanos, em Blumenau, onde eminentes e ilustres mestres, que sempre nos orientam para uma vida correta, justa e perfeita e, para fazer o bem ao próximo optei por seguir a Medicinaa.

A vida profissional?
Durante 35 anos trabalhei no Centro de Saúde local, tendo sido médico chefe, e também durante o mesmo período no SUS – antigo Inamps – e Samdu. Durante 22 anos trabalhei nos dois hospitais de Brusque,e há 42 anos clínico no Hospital Evangélico, onde ainda continuo trabalhando apenas reduzindo o ritmo. Durante 32 anos tive orgulho de trabalhar nas empresas Renaux , como Clínico Geral e Médico do Trabalho.

E as especialidades médicas?

Na época em que me formei médico, todos éramos clínicos gerais. Já havia as especialidades, mas antes de se especializar, o formando tinha que passar pela clínica geral, para depois fazer especialidade, pois o ser humano é um todo e não, uma parte.

O médico de ontem e de hoje?
Nesses 42 anos de profissão, posso dizer que mudou muita coisa. Primeiro no modo como a profissão é exercida. Antigamente tínhamos o médico da família. O mesmo médico tratava o vovô, o papai, a mamãe. As pessoas adquiriam confiança num médico que tratava de quase todas doenças e fazia uma  acompanhamento dos pacientes. Hoje, quase não se encontram mais clínicos gerais, só especialistas.

E os avanços tecnológicos?
Uma grande mudança. A tecnologia evoluiu muito na área da saúde. Hoje temos exames bem mais detalhados como ultrassonografia, ressonância magnética, ecocardiograma, a tomografia computadorizada e a vídeo-cirurgia e daí por diante... 

Em 05 de fevereiro do corrente ano, a Associação Médica Brasileira
- AMB – concedeu o título de sócio jubilado o que representou para

Dr Márcio esse honroso título?
Ao receber a comunicação fiquei surpreso e ao mesmo tempo feliz... é um reconhecimento... além de todo esse tempo na profissão, eu trabalhei a vida inteira com dignidade, de maneira séria e honesta. Essa postura deve ter sido levada em consideração. Estou muito orgulhoso.

Que lema adota?
A vida só é digna de ser vivida, quando se faz algo pela vida, em vida, com dignidade.

Se não fosse médico?
Seria médico.

A globalização contribui com a medicina?
Sim, porque houve intercâmbio mundial.

A Medicina vencerá as doenças ditas incuráveis?
A evolução tecnológica trouxe grandes esperanças, nesse particular e sempre aparecem novas coisas, mas, sabe-se que no meio do trigo sempre existe o joio.

O cigarro é venenoso?
Bota veneno nisso!

E o mundo atual?
O mundo de hoje está tão doido, com toda essa violência, cada vez menos valores... a TV só exibe programas de cunho muito baixo e o povo não tem mais discernimento. Quase não se lê mais, não se adquire mais cultura. Eu dou muita importância a isso; os políticos com raras exceções , pouco se
interessam pela coletividade, pelo povo e pelos interesses pátrios.

Participação na comunidade?
Entre outras atividades na comunidade: sócio fundado da Sociedade Brusquense de Medicina e seu ex orador e ex presidente. Sócio remido da Associação Catarinense de Medicina, Sócio jubilado da Associação Médica Brasileira. Membro titular da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Membro titular da Associação Catarinense e Nacional de Medicina do Trabalho. Membro associado do Colégio Brasileiro de Cirurgiões . Ex presidente do Lions Clube de Brusque-Centro, onde
milito há 41 anos, ex professor de Biologia no C. Carlos Renaux, ex Médico diretor do Hospital Evangélico e Maternidade C.C. Renaux

Nunca pensou em ser candidato?
Não. Se eu fosse me meter em política não teria tempo para a medicina. Além disso, minha formação moral, não aceita determinadas coisas e certos conchavos...

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 15 a 22 de outubro de 2004.

MARCUS VINICIUS BAUER MORITZ

Filho de Paulo Moritz (in memorian) e de Méri G. Bauer Moritz, nasceu em Brusque e foi morar em Joinville com 7 anos de idade. São em 5 irmãos: Mauro, Mara, Iná, Dr Paulo Neto e Dr Marcus Vinícius; casado com a Dr Giselle Armelin Moritz, com a qual têm 3 filhas: Marcela, Nicolle e Rebecca. Formação: especialista em ginecologia, Obstetrícia Ultrassonografia pelo Hospital Evangélico de Curitiba /PR. Torcedor fanático do JEC –Joinville Esporte Clube e Cruzeiro (Belo Horizonte).

Como foi sua infância e Juventude?
Passei a infância e juventude em Joinville, onde deixei grandes amigos. Aos 17 anos já cursava o primeiro ano da Faculdade de Medicina em Curitiba, que é uma cidade que gosto muito e também deixei grandes amigos e ótimas recordações.

Como conheceu a Dra Giselle?
Conheci minha esposa em 1986, durante um plantão, numa maternidade em Curitiba. Foi amor à primeira vista.

Como eram seus pais – influência na disciplina e na formação?
Meus pais me ensinaram a tentar sempre e fazer as coisas de maneira certa e honesta.

Formação Escolar?
Estudei no Colégio Bom Jesus em Joinville e na Faculdade Evangélica de Medicina em Curitiba, tendo obtido colação de grau em 1984. Em 1987, quando terminei minha especialização em Ginecologia, Obstetrícia e Ultrassonografia vim para Brusque; completo neste 2007, 20 anos de atuação na Medicina.

Enfrentou concursos? Saiu-se bem no Curso de Medicina e nos concursos?
Terminei entre os 5 melhores alunos da minha turma; fui aprovado no concurso de Residência em segundo lugar; fui aprovado no concurso da Prefeitura, realizado pela FURB, em primeiro lugar, em 1999 e no Vestibular obtive o trigésimo lugar entre mais de 1200 concorrentes.

Influência da globalização na Medicina?
Medicina, hoje permite a troca de informação de maneira muito rápida, por isso temos que estar sempre nos atualizando.

A Internet e o dia a dia na Medicina?
Internet tem que ser muito bem filtrada, pois muitas das informações não tem sustentação científica.

Fumar faz mal à saúde?

Fumar mata aos poucos.

Grandes nomes na Medicina?
Medicina clínica maior expoente: Dr Lisandro Santos Lima que deixou em Curitiba uma das melhores escolas de Clínica Médica do Brasil. Medicina Cirúrgica: O saudoso Dr Carlos Moritz, foi o melhor cirurgião que tive a honra de ver atuar.

Se não fosse médico?
Gostaria de ser empresário, se não tivesse escolhido a Medicina.

Uma palhinha da vida profissional?
Sou médico integrante do quadro do Município de Brusque, dos Irmãos Fischer há 20 anos e tenho minha Clínica, juntamente com minha esposa, Dra Giselle Armelin Moritz, na rua Hercílio Luz,228- Clínica  Senhora – onde fazemos Ginecologia, Obstetrícia e Ultrassonografia, Colposcopia e Prevenção do câncer ginecológico.

Lazer?
Viajar, cozinhar, bater papo com amigos.

O Brasil tem acerto?
Tem, é só investir em educação.

Qual o melhor livro que já leu?
Os sobreviventes de Pearl Harbor

Costuma ler jornais?
Sim.

Conhecia a Coluna Dez?
Sim. 156

Referências: Entrevista publciada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 23 a 30 de junho de 2007.

NAURE FERNANDO FADEL

Filho de Antônio Fadel Filho e Apolinária Abrahan Fadel; natural de Porto Belo, nascido aos 06.08.35. São em cinco irmãos: Antônio Carlos, Érico, Humberto, Maria Conceição e Naure. Cônjuge: Carmen Girardi Fadel (Dr Naure é separado da primeira esposa, com quem teve quatro filhos; Márcia Regina, Maria Bernadete, Jorge Heitor e Marcelo) e com Carmen teve mais dois filhos; Seis filhos: Naure Junior e Jean Filipe (Filipe com i). Sete netos: Caroline, Leonardo, Marina, Thiago, Isadora, Fernando e Daniel (falecido em acidente). Torce pelo C A Carlos Renaux, Palmeiras e Fluminense.

Marcas da enchente de 1961.

Uma palhinha da descendência
Márcia Regina (Roberto Dunker), filhos: Thiago, Isadora e Daniel (in memoriam);
Maria Bernadete casou-se com Rogério Konnick, filhos: Caroline,
Leonardo e Marina; Jorge Heitor com Margarete, filho: Fenando; Naure
Júnior e Jean Filipe são solteiros.

Fundação da ABO, idos de 68, com Nivaldo Diegoli e com Valfrido (Joinville).

 Vida profissional?
Formei-me pela faculdade de farmácia e odontologia, em Florianópolis, em dezembro de 56 – vindo para Brusque em janeiro de 57. Iniciei como dentista no SESI, onde mais tarde, na gestão do saudoso Carlos Cid Renaux na FIESC, juntamente com o apoio e a direção do SESI regional, fundamos o primeiro serviço de Odontologia de Santa Catarina (esse serviço constituía ‘ a menina dos olhos’ de Carlos Cid Renaux), atendendo no edifício Selma Wagner Renaux. Concomitantemente, atendíamos no Sintrafite, durante, aproximadamente, uma década e meia. Em seguida, prestei concurso para o INAMPS, onde exerci a profissão até 1991, quando obtive o benefício previdenciário.

Uma lembrança positiva?
Transcorria janeiro de 1957, na administração do saudoso Prefeito, Dr Carlos Mortiz, quando iniciamos a Campanha da Fluorestação da águas da rede de abastecimento de B rusque, à qual manteve o controle de laboratório do flúor por alguns anos.

Com a família: filhos e netos.

Esportivamente?
Participei dos Jogos Abertos, inclusive, no primeiro JASC e no realizado em Joinville, ficamos vice-campeões no bolão masculino, bola 23 (hoje a bola oficial é 16, todavia, ainda é praticado o bolão com bola 23). Pai, mãe e irmãos: Érico, Naure, Maria Conceição, Antônio (pai), Apolinária (mãe), Humberto e Antônio Carlos.

Politicamente, nunca pensou em candidatar-se?
Por algumas vezes fui convidado a participar da política, hoje, integro o PDT.

Socialmente: Lyons, entidades de classe?
Durante vinte e dois anos integrei o Lyons Clube Brusque-Centro, tendo presidido o citado Clube de Serviços na gestão 80/81, quando, juntamente com o companheiro leão, o saudoso Arno Carlos Gracher, laçamos a semente para a construção do Lar dos Idosos, hoje, uma realidade. Participei da fundação da Associação Brasileira de Odontologia, subseção de Brusque.

Como surgiu a ideia do Lar dos Idosos?
Naquela ocasião a conduta governamental e das entidades de classes eram voltadas, unicamente, para a criança. Aí indagamos na possibilidade de atender, igualmente, o idoso, tendo obtido aprovação do Conselho Diretor do Lyons, então foi lançada a semente. Inicialmente, com a Campanha da rifa de um fusca e conseguimos junto à Administração Municipal, um terreno, com o saudoso Dr José Celso Bonatelli, terreno este que depois  foi permutado com a atual área localizada no Cedrinho.

 Grandes políticos da época?
A nível municipal: Carlos Moritz, Antônio – Néco –Heil, Cyro Gevaerd – contribuiu para terminar a campanha da fluoretação, Alexandre Merico – como administrador, religioso e baluarte na instalação do cemitério público e sua manutenção, e, Mário Olinger.

Fatos marcantes?
Entre os fatos que marcaram minha jornada, poderia citar: O lançamento da Campanha Pró- construção do Lar dos Idosos; A fluoretação das águas do Sistema de Abastecimento do Município; A perda do netinho Daniel num tombamento de carro; a criação de Odontopediatria; a fundação da ABO –Associação Brasileira de Odontologia, sub-seção de Brusque; a enchente de 1961, com dois metros de água dentro de casa, em que acabou com meu consultório.

Teve alguma frustração?
Não.

O que faz Naure F. Fadel, hoje?
Estou aposentado, trabalho no SUS, por convite do Executivo Municipal.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 15 de agosto de 2003.


TATYANA MELO LIMA

A entrevistada da semana é a fonoaudióloga especializada em Audiologia primeira turma de pós-graduação em Audiologia) na Univali.

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Desde quando está em Brusque?
Moro em Brusque desde 1998.

Pontos positivos de sua infância?
Cresci numa época onde ainda podíamos brincar na rua de bicicleta, de bola com os amigos sem medo do trânsito e dos ladrões.

E da Juventude?
Tive uma juventude saudável, onde meus objetivos eram o estudo, os amigos e minha família.

Como foi a educação recebida de seus pais?
A educação da pelos meus pais era bastante tradicional, sem muitas “liberdades” e muita responsabilidade.

Formação escolar?
Estudei em Florianópolis - cidade onde morei desde os 6 meses de idade – até terminar a escola. Comecei minha faculdade em Porto Alegre e terminei minha pós-graduação em Audiologia em Itajaí na Univali em 2001.

Como surgiu a medicina em sua carreira? Alguns antecedentes atuou na medicina?
Meu pai era professor de Bioquímica na UFSC, então sempre tive uma afinidade muito grande com a área de saúde. A fonoaudiologia foi uma consequência, principalmente a área em que atuo, a de aparelhos auditivos e exames auditivos.

O corpo humano sendo uno, a especialização tem prevalência sobre a Clínica Geral?
Em alguns casos sim, pois acredito que ninguém consiga dominar todos os assuntos completamente, mormente se tratando do ser humano.

A internet e a fonoaudiologia?
A internet só vem a complementar e aperfeiçoar a cada dia em nossa área de atuação, principalmente por estarmos afastados dos grandes centros, onde as atualizações ocorrem regularmente.

Se não fosse médica?
Não consigo me ver como outra profissional, que não seja a fonoaudióloga.

Fumar faz mal a saúde?
Sim, certamente... principalmente quando a pessoa chegar na sua terceira idade

O Brasil tem acerto?
Espero que sim. 

Referências: Entrevista publicada no jornal “A Voz de Brusque aos 06 de setembro de 2008

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