O entrevistado desta semana é Neuton Maurício Hoffmann, conhecido como Niltinho; filho de Erich e Edite S. Hoffmann, nascido em Brusque aos 01 de março de 1960; companheira: Sandra Paula Neto Moraes; 3 filhas: Monique, Marianea e Maira Luiza. Torce para os times de Santa Catarina
Nosso entrevistado: Niltinho
Como foi sua jornada no futebol?
Iniciei no Renaux 1979, quando o Aureo Maliverni era o técnico infantil fui p o juvenil e me colocaram para treinar com o
profissional com 16 anos e fiquei com o grupo permanecendo até 1984; em 85 fui para o Paysandú, ficando até 87; em 88, para o Tupi (Gaspar) até 90, de 91 quando fui para o Tiradentes (Tijucas) e
ainda em 91, fui para o Amador até 96, voltando, em 97, retornei, com 37 amos para
o Brusque
Posição que atuava?
Atuei na ponta direita e esquerda e no meio campo, quando mais vezes
atuei como meia de ligação- entre o meio e o ataque
Vitória memorável?
Vitoria que me marcou foi atuando
com a jaqueta do Renaux na partida contra o Figueirense lá. Eles tinham um timaço e nós fomos com muitos
jogadores da casa e vencemos por 1 a 0.
Derrota que ficou atravessada?
Derrota q me marcou também
envergando a camisa do tricolor brusquense em partida contra o Avaí, no Adolfo
Konder ... a bola furou a rede e depois de muita confusão o juiz validou o gol
e perdemos de 1 a 0
Gol inesquecível?
O gol que nunca esqueço foi em
Joinville jogo de loteria esportiva, perdemos o jogo mais fiz um golaço,
arranquei do meio campo driblei o Borrachinha goleiro do JEC e marquei.
e fui campeão em 86 no Paysandu e 97 na segundona
Títulos?
Fui campeão em 86 pelo Paysandu e, em 97 na segundona, com a jaqueta do
Brusque
Que campeonatos disputaste pelo
Renaux e pelo Paysandú?
Pelo Renaux foram os campeonatos Catarinenses e as Taças que se
chamavam Governador do Estado, e no Paysandú, chequei em 1985, quando o Renaux
parou com enchente de 84; fiquei até 87, disputei o Catarinense de 85 e a
segunda divisão em 86 quando levantamos o
canéco, e em 87 houve a fusão,
então fui para o Tupi de Gaspar.
Como foi a passagem pelo
Brusque, nos idos de 97?
Olha que estava parado um tempo e encontrei dificuldades – pela idade –
tendo me machucado e fui pouco aproveitado, mas valeu, o grupo todo me
respeitava e foi muito proveitoso a passagem no Brusque F.C., tanto que formos
campeões e, registre-se, ainda, atualmente nos encontramos.
Por que foi para o Tupi?
Estavam formando a fusão e trazendo muitos jogadores de fora, ai o
pessoal do Tupi queriam me levar e o Lauro Búrigo queria ficar comigo, mas
entrando e ficando de fora, isso me incomodou pois eu queria jogar. Devia ter
ficado me arrependi depois... já era tarde
Grandes treinadores?
Áureo Maliverne, Rubens
Freitas, Lauro Búrigo, Natanael Ferreira, Iran Bittencourt e Hélio Ross
Equipe base do time campeão em
86?
Binho, Moura, Aluízio, Gilberto,
Dodô, Bim, Miltinho, Maffezzolli, Kéka, Jorge Santos e Cide
Quais os adversários que o
Paysandu enfrentou na campanha vitoriosa de 86?
Pelo que lembro: Imbituba, Operário (Mafra) tinha um time de Leblon
Regis, Guarani (Palhoça), Canoinhas, Próspera (Criciúma) Inter (Lages),
Flamengo (Capoeiras), Ipiranga (Tangará)
Fale sobre a passagem pelo Tupi
Na época a Ceval comandava o Tupi foi um bom ano tinha um grande time
com jogadores bo Blumenau Marcílio de toda a região. Na equipe estavam e
Brusque: Schulemburg, Narciso - um baita zaqueiro, Amarildo e o Neilor, que
depois integrou o plantel do Brusque.
Equipes adversárias do tupi na
época?
As partidas contra o Blumenau eram um verdadeiro clássico; inclusive quando
fui para o Tupi, o BEC levou o Jorge Santos e nos clássicos em Gaspar eu e ele
jogamos contra, era uma festa - – grande rivalidade - e o estádio ficava
completamente lotado.
Grandes adversários do Tupi?
Foi o Blumenau que era o clássico,
inclusive quando fui para o Tupi, o BEC levou o Jorge Santos, e no clássico em
Gaspar, eu e ele jogamos contra era uma festa estádio lotado e muita rivalidade.
E a passagem pelo Tiradentes?
Em 88 fui para o Tiradentes; a equipe tinha um bom grupo com jogadores
que sobravam de Marcílio Dias, Avaí e Figueirense. Treinávamos à noite de terças
e quintas e nos apresentávamos aos sábados para os jogos: era pauleira, viajávamos
por todos os lados e quando o deslocamento era para longe saíamos bem cedo e
chegávamos horas antes do jogo.
A gente jogava por prazer. Era difícil mais dá saudades, sempre que
passo por lá me toca, ah e depois dos treinos tinha um sopão para aquecer o coração...
para receber era outra luta
E no Amador?
Atuei no Cedrense, no Santos Dumont, no América e no Brilhante
Fatos inesquecíveis?
Tenho dois: Um foi quando atuava no Tiradentes - eu passava em Itajaí e
pegava o pessoal do Marcílio e depois deixava eles na volta; outro foi ui atuar
no Tupi o pessoal ficou chateado em Tijucas, queriam eu jogasse lá, mas fui atuar
em Gaspar porque era mais perto de Brusque, e outro ainda, é que - juntamente
com o Clóvis- fomos os dois únicos jogadores a atuar nos três times da cidade
Renaux, Paisandu e Brusque
Brusque F.C., idos de 1997:
Osnildo Kistner (preparador físico), Luciano, Solis, Kleber, Ricardo, Fabiano, Foguinho Muller e Ortunho
Clóvis, Vilton, Polaco, Macedo, Mário, Júnior, Escuro, Niltinho, Erivelton, Wilsinho, Jackson, Giovane e Graciel
Técnico Gassen e preparador de goleiros Coral
Paysandu - início de 1986:
Em pé: Binho,Czaniga, Sérginho, Amarildo, Claudecir e Moura
Agachados: Osnildo, Niltinho, Denilson, César e Cide
C.A. Carlos Renaux
Em pé: Lico, Nivaldo, Dilon, Ricardo, Rota e Gilberto
Agachados: Mekimba, Zeca, Jarlei, Forró e Niltinho
Referências: matéria publicada no blog aos 26 de maio de 2020.
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