JOEL MENDES JÚNIOR
O entrevistado desta semana é Joel Mendes Júnior,
nascido em Brusque, aos 14 de abril de 1989; dois filhos: Giuseppe e Giorgio;
torce pelo sucesso de todas as equipes que todas consigam sobreviver, que
todas consigam ter seus patrocinadores, consigam ser felizes correndo de automóvel ou caminhão
, vivendo do automobilismo que hoje está bem difícil.
Os irmãos Caio Mendes e Joel Mendes Júnior
JOEL MENDES JÚNIOR
O entrevistado desta semana é Joel Mendes Júnior,
nascido em Brusque, aos 14 de abril de 1989; dois filhos: Giuseppe e Giorgio;
torce pelo sucesso de todas as equipes que todas consigam sobreviver, que
todas consigam ter seus patrocinadores, consigam ser felizes correndo de automóvel ou caminhão
, vivendo do automobilismo que hoje está bem difícil.
Como surgiu o Kart em sua
trajetória?
Comecei na minha carreira nos idos de final de 94 para 95, iniciei na
Beira-Rio andando em rua e tal daí foi uma carreira foram; em um ano assim de
muitas vitórias: bati em muitos recordes e vencI campeonatos regionais
estaduais e até nacionais fui recordista de vitórias e pole positions na categoria que ocorria quando criança
O auge Kart?
1998 foi meu auge nessa categoria: corri seis campeonatos no ano e vencI
cinco nesse. Fui piloto de uma marca de chassis e tinha um patrocínio muito
muito legal da Shell
Foi uma carreira em sequência?
Pelos idos de 2000 a gente resolveu vender a equipe e paramos de correr,
contudo, em 2004 quando já estava parado por há anos fui morar nos Estados Unidos (morrei lá em
2004, 2005 e em 2008) face um programa de intercâmbio e para minha surpresa as
pessoas com quem fui morar eram proprietários de equipes de corridas ... uma
grande coincidência...então aproveitei muito: participei dos testes de corridas
em Kart no oval - circuito oval – me
acendendo, agora na adolescência tudo aquilo que eu tinha vivido na minha
infância.
O retorno transcorreu
normalmente?
Decidido a voltar correr, todavia eu não tinha mais estrutura para
correr, então levei mais três anos para competir de Kart, tendo, inclusive,
participado das famosa 500 milhas, evento em que participam grandes pilotos da
fórmula 1, fórmula Indi Nascar, entre outras categorias.
Algum patrocínio naquela época
que facilitaram participações de destaque?
Participei i nessa época de corridas, pois não tinha Patrocínio, não
tinha apoio e não tinha trabalho, pois eu era jovem e apenas estudava então eu
resolvi escolher poucas corridas para competir, todavia corridas importantes,
de grandes destaques no âmbito nacional e internacional, como ocorreu com as 500 milhas que foi uma delas, quando meu
desempenho fui igual por igual contra
Rubinho Barrichello, Felipe Massa, entre
outros como Pablo Montoya, Marco Andretti,
Antônio Pizzonia, Ricardo Zonta, entre grandes nomes Bruno Sena, Hélio
Castro Neves, Tony kanaan , Nelsinho Piquet, Raul Boesel, entre inúmeros e
grandes nomes.
Obteve boas colocações?
Como eu estava muito tempo sem competir tive que me preparar
fisicamente e mentalmente para essa corrida; eu andava sempre entre os tops 10
e 5 nos treinos e eu tive a felicidade de liderar a corrida por 22 voltas,
resultando no podium, vale ressaltar
que apenas era o lugar-comum para o Rubinho, Nelsinho Piquet, Christian
Fittipaldi e, na oportunidade obtive o quinto lugar nessa corrida com 12 horas
de duração.
Como ocorria as cronometragens?
Era muito engraçado, pois nós tínhamos um sistema de telemetria que não
é o que tem hoje em dia, mas na época era o que tinha de melhor: eu acompanhava
o meus tempos no volante e também tinha um telão no final da reta, momento em
que acompanhávamos o tempo dos adversários. Eu conseguia liderar a corrida,
enquanto o Felipe Massa, Rubinho, entre outros estavam atrás de mim; conseguia
ver que eu era tão rápido quanto eles, durante a corrida. Tenho registros - até
hoje - em imagens com fotos mostrando que fui mais rápido que eles em algumas
voltas durante as corridas ... isso é algo que me orgulho bastante
E a fórmula Truck?
Logo após isso eu conheci o Fogaça, quando anos depois recebi um
informe de amizade, entre outras coisas uma oportunidade de correr na Ford pela
equipe Ford satélite sem o apoio de fábrica na categoria Fórmula Truck.
Como foi o desempenho na estreia
na fórmula truck?
Bom eu entrei na equipe de uma maneira muito repentina tendo sido
avisado com apenas 4 dias de antecedência - que eu iria ser o piloto do
caminhão - e a equipe estava sem Patrocínio, e o orçamento muito baixo em
relação as outras equipes, implicando na minha estreia - na fórmula truck - de uma maneira, vez que não consegui treinar fui direto para corrida
praticamente porque eles montaram um caminhão 10 a 15 dias antes da corrida
e não ficou bem montado - o motor - e eu não consegui participar dos
treinos que eu ia para pista e o motor quebrava - aí tem que recolher para o
box e trocar, então eu nem
classificação consegui fazer fui direto
para corrida e para a surpresa de todos eu era em último, contudo logo na
primeira ou na segunda volta eu era mais rápido do que uns seis ou sete
caminhões na minha frente. Eu estava muito rápido em relação alguns pilotos que
já corriam e com isso, por falta de experiência, tive um caminhão que estourou
a turbina e vazou óleo na pista e na oitava volta eu escorreguei no óleo e bate
no caminhão
Alguém se manifestou a respeito?
E logo na minha primeira corrida o Fogaça
não estava no local, ele estava em São Paulo e a corrida era em no Rio Grande
do Sul ele me ligou e disse Rapaz você estava muito rápido e quando eu pensei
que você estava muito rápido você bateu o caminhão risos.
Alguma dificuldade naquele ano?
Foi um ano muito complicado considerando o fator financeiro - baixo
orçamento - da equipe, mesmo assim em algumas corridas tive um desempenho muito
bom, inclusive o mais rápido de todos os caminhões Ford, como, por exemplo
Tarumã, em que estava alguns segundos mais rápido que meus companheiros de
equipe; lamento que eu sofri uma acidente em Tarumã nos treinos em Campo Grande.
Quando estava para terminar a corrida - seria
um dos primeiros pilotos mais novo a
subir no pódio da Fórmula Truck em tão
pouco tempo - e, infelizmente quebrei o
caminhão faltando duas voltas para o final foi quebra de câmbio,
Alguma curiosidade?
Um negócio bacana de contar é que meu companheiro de equipe no caminhão
Ford era Geraldo, o filho do Nelson Piquet – o Tricampeão mundial - fomos
companheiros de equipe, e para treinar íamos juntos e tivemos uma relação muito
boa e algumas histórias para contar:
Nesse meio tempo entre forma truckar de Idas e vindas, também estive em
Indianópolis, tentando uma conversa com uma equipe para tentar correr de
Fórmula Indy, isso lá pelos idos de 2013
Na sequência?
O ano na Ford não foi bom em
relação a resultados finais, entretanto pude mostrar o quanto era rápido na
categoria, demonstrando respeito e os pilotos passaram me respeitar bastante –
virei, também, os produtos mais
populares na época Porcino ovo tem um visual
parecido com o do Elvis Presley por causa das costeletas e ganhe grandes amigos
por lá e até hoje volte meia me ligam ou conversa comigo vê se eu não quero
voltar para o caminhões
Depois eu fui em outro ano foi muito legal, pois tive oportunidade de pilotar com o caminhão
Scania guia e também com o Mercedes, pela equipe da fórmula truck, por duas
corridas. Com a Scaniia participei da negociação da equipe, e por isso ganhei a possibilidade de correr nela; fiz a intermediação da venda da equipe tendo
conhecido grandes pessoas, inclusive o sr Pedro Muffato, dono do caminhão. O
caminhão foi comprado pelo Luiz Renato Years – diga-se os caminhões vieram muito bons e logo nas
primeiras corridas eu já na me classificava entre os 5 primeiros da categoria, valendo
ressalta que logo na minha primeira
corrida, com caminhão, fui terceiro no Uruguai e na segunda corrida em Campo
Grande eu estava entre os quatro primeiros, inclusive já tinha ultrapassado
Roberval Andrade, que era bi campeão da categoria, e vinha bem, mas novamente tive
uma quebra nesse caminhão e não consegui concluir a corrida.
E o acerto do caminhão?
Daí para frente tivemos um
caminhão bom e evolução e e eu gostava muito de mexer no acerto de divergência
de convergência do caminhão do meu estilo de pilotar e eu consegui fazer o
caminhão ser um pouco mais rápido de quando
estava em outras mãos, mas passamos numa fase ruim de Patrocínio e não
conseguimos trocar todas as peças necessárias para fazer as corridas
corretamente e daí para frente não conseguimos bons resultados devido à falta
de dinheiro
O que foi marcante na sua
participação na fórmula truck?
O que mais ficou marcado na minha passagem pela fórmula truck foi que
eu fiz uma vez uma ultrapassagem em dois pilotos numa curva por fora em que o
meu caminhão estava com o câmbio em ponto morto devido a um problema de
superaquecimento no motor eu tirava eu tirava a força do motor para tentar
refrigerar pois a o autódromo de Londrina era descidas e subidas e enquanto
descíamos na reta e em outras partes do circuito eu deixava o câmbio em ponto
morto e assim conseguir acabar aquela corrida em nono lugar
Finalizando
Bom Depois de dois anos com ele na fórmula truck e eu tinha uma
infraestrutura legal, uma das melhores da categoria e mesmo assim a gente não
estava conseguindo captar patrocínio e, por razões financeiras, não quis correr
no ano seguinte e decidi dar muito mais atenção aos meus negócios nas minhas
clínicas dentárias, atualmente sou cirurgião implantodontista e atuo na área
com excelência na região de Brusque e Guabiruba- Marketing
Júnior com o filho de Nelson Piquet
em almoço no intervalo dos treinos
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