NATAN BEM-HUR BRAGA
O
entrevistado desta semana é o advogado, professor universitário e ex Procurador-Geral do Município de Brusque, Natan Bem-Hur Braga, filho de Hélio
Braga e Lorete Santos Braga; natural de Itajaí, SC; nascido aos 25/05/1964; Cônjuge:
Luciana Costa Labes Braga; duas filhas: Bruna Labes Braga e Luísa Labes Braga. Torce
para o América RJ
Como conheceu a Luciana?
Conheci no Colégio Salesiano Itajaí
Histórico escolar?
Escola Pública
Estadual Olegário Bernardes – Itapema, SC, até 5ª série; Colégio Salesiano
Itajaí até conclusão do atual ensino médio. Graduação FEPEVI (Hoje UNIVALI) em
1986. Mestrado na UNIVALI em Ciência Jurídica em 2000, Mestrado na Universidade
de Alicante, ES, em Direito Público, anos de 2007 e 2008. Doutorado na UNIVALI
em Ciência Jurídica, ano de 2016.
Primeiro/a professor/a?
Foi a professora
Luzia.
Grandes professores?
Destaco José Isaaq Pilati e Cesar Luiz Pasold.
Fale de sua carreira dedicada a educação –
histórico, matérias que leciona, locais
Iniciei minha
carreira acadêmica a convite do Padre Nestor, na faculdade de administração da
FEBE no ano de 1995. Depois fui convidado a dar aulas no 10º período de Direito
na FEBE, tendo sido convidado no ano de 1999 a compro o corpo docente da
UNIVALI, onde leciono até hoje. Sempre permeei as matérias do direito Civil –
obrigações, responsabilidade civil – mas não abandono o Direito Público que é
uma paixão, tema de fundo de minha tese de Doutorado.
Grandes nomes em todas áreas?
Eu sempre gostei muito do Ciro Gevaerd, grande
figura, ótimos caldos de cascudo e boas conversas. O Antônio Carlos Konder Reis
me parece ter sido uma figura ímpar, como sujeito a doar-se à coisa pública,
bem como estudioso e de grade cultura. No âmbito Federal o Eterno Rui Barbosa.
Como surgiu o Direito em sua trajetória?
Assim que
terminei o ensino médio no Salesiano, com 17 (dezessete) anos passei no
vestibular de direito (eram 12 candidatos por vaga), e isso porque já tinha na
família vários sujeitos ligados ao direito, o que me incentivou seguir a carreira.
Com 22 (vinte e dois) anos me formei e me mudei para Brusque, SC. Montamos um
escritório eu, o Edson Ristow, o Cesar Diegoli e o Adalberto Olinger. Trabalhei
2 (dois) anos com eles. Em seguida já fui para a Prefeitura.
Grandes doutrinadores?
Tenho comigo que depois de Platão e
Aristóteles, todos os demais falaram menos, no entanto, no âmbito do Direito
não posso esquecer do Hely Lopes Meirelles e do Orlando Gomes.
Como foi sua passagem na
Procuradoria-Geral?
Muito
interessante. Iniciei como advogado contratado pelo grande Dr. Aurinho
Silveira, que me confiou basicamente todo o trabalho jurídico do Município.
Logo em seguida acumulei o carco de Diretor do Departamento de pessoal. Assumi a Procuradoria com 29 (vinte e nove)
anos, um guri, praticamente. Eram
poucos os profissionais e com um volume de trabalho e responsabilidade
muito grande. Foi um enorme aprendizado, tanto jurídico quanto no de conhecer
pessoas e vidas.
Quais
os entraves para constituir uma Procuradoria-Geral isenta de politicagem?
Uma procuradoria
deve seguir forte nas intenções políticas do governante. No entanto, cabe-lhe
direcionar as tratativas sempre no sentido da legalidade. Saber dizer não é um
valor excepcional que não deve ser ausente em um procurador.
Por
que o STF virou casaco do avesso?
Essa abordagem é bastante complexa. Há que se
entender que no sistema republicano brasileiro, o STF é um Tribunal Político.
Quais
os melhores livros que leu?
Ética a Nicômaco (Aristóteles).
O
que está lendo atualmente?
Os grandes
Filósofos do Direito (Clarence Moris – Org. – ed. Martins Fontes.
Costuma
ler jornais?
Sim,
diariamente.
Lazer?
Sempre fui muito dos esporte. Surf (desde os
13 anos até hoje), Capoeira (por 9 anos), atletismo (Campeão Catarinense infantil
dos 100m e 4x100m), Handebol também era uma paixão. Hoje faço esportes também
em academia. Estou com 54 (cinquenta e quatro), não dá para descuidar.
Resumindo:
Graduei-me em Direito pela Universidade do
Vale do Itajaí (1986), especialização em direito público em 1989, mestrado em
Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí em 2000 e doutorado em
ciência jurídica na Universidade do Vale do Itajaí em 2016. Atuo,
principalmente, nos seguintes temas: Ensino, Direito Administrativo, Direito
Civil. Membro efetivo do IASC – Instituto dos Advogados do Estado de Santa
Catarina.
Sócio fundador do escritório de advocacia BRF
Advogados, com sede na cidade de Itajaí, SC.
O homem também é músico, esqueceu de citar!!!!
ResponderExcluirVERDADE?
ResponderExcluir