terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dr Adilson Schaefer - Cardiologista

Dr Adilson Schaefer

Medicina


O entrevistado desta semana é o Cardiologista, Dr Adilson Schaefer, nascido em Brusque aos 01.10.46; filho de Isidoro Schaefer e Cassilda Orthmann Schaefer; casado com Eneida D. Nascimento Schaefer; com a qual tem três filhos: Alexandre, Juliano e Manuela

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Nosso entrevistado, Dr Adilson Schaefer com a esposa Eneida e os filhos


O que sente falta de sua infância?
Minha infância foi muito boa, lembro com saudades dos bons momentos vividos.

Quais as lembranças que têm de sua infância?
Lembro do tempo em que eu podia brincar na rua, ir na casa de amiguinhos, e poder andar de bicicleta, livremente.

Como conheceu a Eneida?
Através de seu irmão Estêvão Demétrio Nascimento, que era meu colega de Faculdade.

Histórico escolar?
Estudei no Colégio São Luiz, até a oitava série, e fiz o Científico em Curitiba, interno no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas.

Há quanto tempo está formado?
Estou formado há 41 anos

Como escolheu a sua profissão?
Escolhi esta profissão porque sempre gostei da área de ciências e biologia.

Possui alguma especialização?
Cardiologia e eletrocardiografia

Como surgiu a Medicina em sua trajetória?
A medicina surgiu ainda jovem, logo me identifiquei com a área da saúde.

Algum antecedente familiar?
Sim, na família tenho parentes médicos, Dr. Nica Schaefer, Dr. Márcio Clóvis Schaefer, ( in memorian ) e os irmãos de Dr. Márcio, Murilo Rubens Schaefer (médico em Curitiba, que foi meu colega de Faculdade, estudávamos na mesma sala) e Marcel Schaefer (médico em Portugal) que são primos de segundo grau.

Os avanços tecnológicos e a medicina?
Como tudo, tem seus prós e seus contras, as tecnologias vieram para ajudar diagnósticos, mas os médicos perderam um pouco do calor humano, devido aos aparelhos.

A globalização contribui com a medicina?
Sim, a globalização ajudou bastante em todas as áreas, e na medicina ficar informado de novos tratamentos, tão ràpidamente, é muito importante.

A medicina vencerá as doenças, hoje, ditas incuráveis?
Ainda não podemos afirmar, mas com certeza os avanços, têm contribuído para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e tem alongado a vida de muitas pessoas.

O médico de ontem e de hoje?
O médico de ontem era um médico amigo da família, ia atender chamados em casa, e criava um vínculo afetivo, mas hoje em dia, isto não é mais possível, devido a segurança do profissional, que não se arrisca em atender um chamado em casa, sem saber quem está ligando.

Fale - um pouco - de sua trajetória pessoal e profissional
Nasci em Brusque, aqui morei até terminar o ginasial no Colégio São Luiz, depois fui para Curitiba estudar o Científico, interno no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas. Em seguida fiz vestibular para medicina na Universidade Federal do Paraná, e como fui excedente me ofereceram vaga na Faculdade de Medicina de Campos, no Estado do Rio. Lá estudei até, o quinto ano e no sexto ano, já fui transferido para o Rio de Janeiro, onde ali terminei a faculdade e em seguida fiz especialidade no Hospital da Lagoa, no serviço do Dr. Nelson Botelho.

Cardiologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório. O médico especialista nessa área é o cardiologista. O exame mais comum, feito por rotina durante uma consulta de cardiologia é o Eletrocardiograma. Com o advento das inovações tecnológicas ainda é o Eletrocardiograma o exame mais comum?
Sim, continua sendo um exame importante.

A eletrocardiologia é a área da medicina que engloba todos os métodos que utilizam a eletrocardiografia como base inicial da informação diagnóstica. Depois de analisada, a eletrocardiografia pode dar origem a novas formas de se compreender a atividade elétrica do coração. Quais são as principais indicações da eletrocardiografia ?
Sempre que se suspeita uma doença cardíaca, há a indicação de se fazer um eletro. Num eletrocardiograma, pode ser diagnosticado, arritmias ,infarto do miocárdio , tamanho do coração, distúrbios de condução etc.

O que você mudaria - se pudesse - na profissão que exerce?
Não mudaria nada, estou satisfeito com a profissão que escolhi.

E a parte esportiva?
Tenho participado ativamente: Em 1962, participei dos Jogos Abertos de Santa Catarina em Blumenau, competindo em saltos ornamentais, na época meu técnico foi Jarbas Cunha, do Bandeirante - tendo representado Brusque no JASC - ficando em 4º lugar. Em 1963 participei do JASC, realizado em Joinville, desta vez jogando basquete. Em 1969 participei do JASC em Blumenau competindo em tênis de mesa, obtendo o 6° lugar. Também atuei no Futebol e no voleibol dos Veteranos do Bandeirante durante 20 anos e 10 anos respectivamente. Outrossim, participei de Corridas, tendo iniciado os treinos para corridas em 1990, participei de várias maratonas, e corri mais de 50 provas, recebi várias medalhas: de ouro, prata e bronze. Minha última participação em maratona foi em 2011 na meia maratona de Brusque. Participei de várias corridas de São Silvestre, e em Balneário Camboriú, quando fiquei em 3° lugar no ano de 2010. Em Florianópolis participei da meia maratona da Caixa Econômica Federal, em 2012, obtendo o 1º lugar na minha categoria. Atualmente continuo treinando 4 a 5 vezes por semana, na Beira Rio, em média de 8 a 10 km e pretendo continuar treinando enquanto puder.

Alguém na família também teve atuação nos esportes?
Tenho três irmãs: Norma, Lisete e Renate, e que estas duas últimas também foram atletas por vários anos. Lisete vogou vôlei em vários Jogos Abertos e participou de campeonatos brasileiros, e Renate jogou tênis também em vários jogos abertos, e participou de jogos brasileiros e até competiu em Torneio Internacional, e ainda hoje joga tênis em Florianópolis, lembrando que meus pais Isidoro e Cassilda jogaram bolão por vários anos, e que receberam várias medalhas

Quais os melhores livros que lá leu?
Gosto muito dos livros da Agatha Christie, O senhor dos Anéis, The Hobbit, entre alguns.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Morar fora do país.

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
Quanto mais você aprende,você toma consciência que o saber não ocupa lugar, por isto a vida é um eterno aprender.

O que o incomoda?
A desonestidade das pessoas, a corrupção.

Quais são as suas aspirações?
Viver com saúde ao lado da minha família, e exercer a minha profissão enquanto eu puder., e viajar bastante, que é o que gosto de fazer.

Qual o maior desafio que enfrentou até agora?
Educar meus três filhos.

Grandes alegrias?
Alegrias foram muitas, o nascimento de meus filhos foi muito marcante em minha vida.

Finalizado, alguma mensagem?
Acredito que respeitar o próximo, e ser uma pessoa honesta, é o que leva as pessoas a construírem um mundo melhor.

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Exibindo digitalizar0001.jpg Em 1975 da esquerda para à direita -Adilson, Dr.Márcio Clóvis Schaefer, Dr. Antônio Carlos Sandrini e Dr.Edson Manoel da Silva ( foto histórica )

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 1972, recém formado







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Meia maratona de Florianópolis

Adilson, com os filhos Alexandre e Manuela - os três são maratonistas .
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Os médicos Ismar Morelli, Dr Nica, Adilson Schaefer e César Elias - com as esposas

Publicado no jornal EM FOCO aos 28 de fevereiro de 2014


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