Dr
Adilson Schaefer
Medicina
O
entrevistado desta semana é o Cardiologista, Dr Adilson Schaefer,
nascido em Brusque aos 01.10.46; filho de Isidoro Schaefer e
Cassilda Orthmann Schaefer; casado com Eneida D. Nascimento Schaefer;
com a qual tem três filhos: Alexandre, Juliano e Manuela
Nosso
entrevistado, Dr Adilson Schaefer com a esposa Eneida e os filhos
O
que sente falta de sua infância?
Minha
infância foi muito boa, lembro com saudades dos bons momentos
vividos.
Quais
as lembranças que têm de sua infância?
Lembro
do tempo em que eu podia brincar na rua, ir na casa de amiguinhos, e
poder andar de bicicleta, livremente.
Como conheceu a Eneida?
Através
de seu irmão Estêvão Demétrio Nascimento, que era meu colega de
Faculdade.
Histórico escolar?
Estudei
no Colégio São Luiz, até a oitava série, e fiz o Científico em
Curitiba, interno no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas.
Há
quanto tempo está formado?
Estou
formado há 41 anos
Como
escolheu a sua profissão?
Escolhi
esta profissão porque sempre gostei da área de ciências e
biologia.
Possui
alguma especialização?
Cardiologia
e eletrocardiografia
Como
surgiu a Medicina em sua trajetória?
A
medicina surgiu ainda jovem, logo me identifiquei com a área da
saúde.
Algum
antecedente familiar?
Sim,
na família tenho parentes médicos, Dr. Nica Schaefer, Dr. Márcio
Clóvis Schaefer, ( in memorian ) e os irmãos de Dr. Márcio, Murilo
Rubens Schaefer (médico em Curitiba, que foi meu colega de
Faculdade, estudávamos na mesma sala) e Marcel Schaefer (médico em
Portugal) que são primos de segundo grau.
Os
avanços tecnológicos e a medicina?
Como
tudo, tem seus prós e seus contras, as tecnologias vieram para
ajudar diagnósticos, mas os médicos perderam um pouco do calor
humano, devido aos aparelhos.
A
globalização contribui com a medicina?
Sim,
a globalização ajudou bastante em todas as áreas, e na medicina
ficar informado de novos tratamentos, tão ràpidamente, é muito
importante.
A
medicina vencerá as doenças, hoje, ditas incuráveis?
Ainda
não podemos afirmar, mas com certeza os avanços, têm contribuído
para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e tem alongado a
vida de muitas pessoas.
O
médico de ontem e de hoje?
O
médico de ontem era um médico amigo da família, ia atender
chamados em casa, e criava um vínculo afetivo, mas hoje em dia, isto
não é mais possível, devido a segurança do profissional, que não
se arrisca em atender um chamado em casa, sem saber quem está
ligando.
Fale
- um pouco - de sua trajetória pessoal e profissional
Nasci
em Brusque, aqui morei até terminar o ginasial no Colégio São
Luiz, depois fui para Curitiba estudar o Científico, interno no
Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas. Em seguida fiz vestibular
para medicina na Universidade Federal do Paraná, e como fui
excedente me ofereceram vaga na Faculdade de Medicina de Campos, no
Estado do Rio. Lá estudei até, o quinto ano e no sexto ano, já fui
transferido para o Rio de Janeiro, onde ali terminei a faculdade e em
seguida fiz especialidade no Hospital da Lagoa, no serviço do Dr.
Nelson Botelho.
Cardiologia é
a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das
doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do
sistema circulatório. O médico especialista nessa área é o
cardiologista. O exame mais comum, feito por rotina durante uma
consulta de cardiologia é o Eletrocardiograma. Com o advento das
inovações tecnológicas ainda é o Eletrocardiograma o exame mais
comum?
Sim,
continua sendo um exame importante.
A eletrocardiologia
é
a área da medicina que engloba todos os métodos que utilizam
a eletrocardiografia
como
base inicial da informação diagnóstica. Depois de analisada, a
eletrocardiografia pode dar origem a novas formas de se compreender a
atividade elétrica do coração. Quais são as principais indicações
da eletrocardiografia ?
Sempre
que se suspeita uma doença cardíaca, há a indicação de se fazer
um eletro. Num eletrocardiograma, pode ser diagnosticado, arritmias
,infarto do miocárdio , tamanho do coração, distúrbios de
condução etc.
O
que você mudaria - se pudesse - na profissão que exerce?
Não mudaria nada,
estou satisfeito com a profissão que escolhi.
E
a parte esportiva?
Tenho
participado ativamente: Em 1962, participei dos Jogos Abertos de
Santa Catarina em Blumenau, competindo em saltos ornamentais, na
época meu técnico foi Jarbas Cunha, do Bandeirante - tendo
representado Brusque no JASC - ficando em 4º lugar. Em 1963
participei do JASC, realizado em Joinville, desta vez jogando
basquete. Em 1969 participei do JASC em Blumenau competindo em
tênis de mesa, obtendo o 6° lugar. Também atuei no Futebol e no
voleibol dos Veteranos do Bandeirante durante 20 anos e 10 anos
respectivamente. Outrossim, participei de Corridas,
tendo iniciado os treinos para corridas em 1990,
participei de várias maratonas, e corri mais de 50 provas, recebi
várias medalhas: de ouro, prata e bronze. Minha última
participação em maratona foi em 2011 na meia maratona de Brusque.
Participei de várias
corridas de São Silvestre, e
em Balneário Camboriú, quando fiquei em 3° lugar no ano de
2010. Em Florianópolis participei da meia maratona da Caixa
Econômica Federal, em 2012, obtendo o 1º lugar na minha categoria.
Atualmente continuo treinando 4 a 5 vezes por semana, na Beira Rio,
em média de 8 a 10 km e pretendo continuar treinando enquanto puder.
Alguém
na família também teve atuação nos esportes?
Tenho três irmãs: Norma, Lisete e Renate, e que estas duas últimas
também foram atletas por vários anos. Lisete vogou vôlei em vários
Jogos Abertos e participou de campeonatos brasileiros, e Renate jogou
tênis também em vários jogos abertos, e participou de jogos
brasileiros e até competiu em Torneio Internacional, e ainda hoje
joga tênis em Florianópolis, lembrando que meus pais Isidoro e
Cassilda jogaram bolão por vários anos, e que receberam várias
medalhas
Quais os melhores livros que lá leu?
Gosto
muito dos livros da Agatha Christie, O senhor dos Anéis, The
Hobbit, entre alguns.
O
que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem
de fazer?
Morar
fora do país.
O
que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve,
no dia a dia?
Quanto mais você
aprende,você toma consciência que o saber não ocupa lugar, por
isto a vida é um eterno aprender.
O
que o incomoda?
A
desonestidade das pessoas, a corrupção.
Quais
são as suas aspirações?
Viver
com saúde ao lado da minha família, e exercer a minha profissão
enquanto eu puder., e viajar bastante, que é o que gosto de fazer.
Qual
o maior desafio que enfrentou até agora?
Educar
meus três filhos.
Grandes
alegrias?
Alegrias
foram muitas, o nascimento de meus filhos foi muito marcante em minha
vida.
Finalizado,
alguma mensagem?
Acredito
que respeitar o próximo, e ser uma pessoa honesta, é o que leva as
pessoas a construírem um mundo melhor.
Em 1975 da esquerda para à direita -Adilson, Dr.Márcio Clóvis Schaefer, Dr. Antônio Carlos Sandrini e Dr.Edson Manoel da Silva ( foto histórica )
1972, recém formado
Meia maratona de
Florianópolis
Adilson, com os filhos
Alexandre e Manuela - os três são maratonistas .
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