CIDADE
VIZINHA
“Pobre
que é pobre, vai para cidade vizinha visitar os parentes e diz que viajou”.
Caco Antibes
GUABIRUBA
Poder
Executivo: Prefeito e Vices
Ivo
Fischer – Prefeito 1973/77
João
Baron - Prefeito 1977/1983
Guido
Antônio Kormann - Prefeito 1983/1988 e 2001/04
Luiz
Moser- Prefeito e Médico 1997/00
Valério
Luiz Maffezzolli – Prefeito 1989/92
Orides
Kormann – Prefeito 1993/96, 2005/08 e 2009/12
Césario
Martisn – Vice 2005/08 e 2009/12
Valmir
Zirke – Vice 2013/16
Matias
Kohler – Prefeito 2013/16
Poder
Legilativo:
Osmar
Seubert – Vereador na 1ª legislatura e Presidente da mesa diretora - mandato:
31-01-1963 a 31-01-1967.
Maria
Gorete Debatin – Vereadora na 10ª Legislatura e integrante da mesa diretora como
1ª Secretária em 2002
Roque
Luiz Dirschnabel – Assessor legislativo
Secretária
Municipal
Iracema
Catarina Conceição Becker – Secretária Municipal de Educação
Patrícia
Heiderscheidt – Secretária Municipal de Saúde e Primeira Dama
Chefia de Gabinete
Osnir
Schlindwein
A mulher
do cafezinho
Maria
Gertrudes Zirke – popular Dona Trude
Orientação
espiritual:
Pedro
Paloschi – Padre
Restaurante
Schumacher
Harry
Kormann - pai de Orides Kormann
Jornal
Folha de Guabiruba
Lígia M.
de Oliveira –
Escritor
: O Acampamento
Olavo
Schlosser Kormann
Medicina:
Murilo
Veiga
Jornalista:
Suelen
Cerbaro
Futebol:
Nelson
José Bolognini
Psicóloga
:
Ariane
Luise Bolognini
"Sem sonhos, a vida não tem brilho.
Sem
metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam
reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar
seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!"
Augusto Cury
IVO
FISCHER
Ivo
Fischer com César Moritz, Sérgio J. Colombi e Júlio Vill (Vidal Ramos)
Filho de
José e Ana Wippel Fishcer, natural de Guabiruba, na época Brusque, nascido aos
25.06.28. São em oito irmãos: Bruno, Odílio, Alfredo, Ivo, Erno, Leonida,
Natália e Valéria.]; cônjuge: Tereza Schumacker Fischer, nascida aos 20.03.34,
casados aos 10.10.53. Cinco filhos: José Ademar, Roberto, Maria Lindaura,
Leonardo e Ilton; treze netos: Chateaubrian, Charles, Joanathan, Jéssica, Jean
Carlos, Jenifer, Ivo Fischer Neto, Michel, Maicon, Douglas, Sâmia, Henrique e
Maria Lúcia. Vereador na terceira legislatura. Presidiu o Legislativo por dois
anos e, Prefeito na gestão 01.01.73 a 31.01.77.
Uma
palhinha da descendência
José
Ademar era casado com Mara da Graça Feller, filhos: Chateaubrian e Charles;
Roberto casou com Stela Maris Macarini, filhos: Jonathan, Jéssica, Jean Carlos
e Jenifer; Maria Lindaura, com José Paulo Alves, filhos, Ivo neto, Michel e
Maicon (Lindaura viuvou e vivia com Márcio Antônio Scheid) ; Leonardo com
Sandra Maria da Silva, filhos: Douglas e Sâmia; Ilton Oscar casou com Leonides
Lúcia Melani, filhos: Henrique e Maria Lúcia. E o neto Charles casou
recentemente com Kênia Martins.
Ivo
Fischer com César Moritz, Sérgio J. Colombi e Júlio Vill (Vidal Ramos).
Vida profissional?
Como meus
pais era agricultores, trabalhei na lavoura até os 12 anos – eles tinham
engenho de farina e tafona – moer milho, depois, trabalhei como alfaiate até
obter o benefício previdenciário, idos de 77/78.
FOTO
A família: Leonardo, Ilton Oscar, Roberto,
Jonathan, Ivo Fischer Neto, Michel, Chateaubriand, Charles, Stela Maris, Graça,
Sandra, Lúcia, Maria Lúcia, Tereza e Ivo, Gabriela, Lindaura, Márcio (in
memoriam), Douglas, Sâmla, Henrique, Jenifer, Jéssica, Jean Carlos e Maicon.
Como ingressou na política?
Participava
– como ainda gosto – de festas de Igrejas , era alfaiate, tinha um Opel Catete,
39, levava e trazia pessoal à farmácia e médicos, enfim, sempre em atividades.
Resultado, fui convidado pelos políticos antigos - da extinta ARENA – e acabei
aceitando o convite para concorrer a uma cadeira no Legislativo, tendo obtido
300 votos. Registre-se, que o vereador não recebia nada do Erário.
Trezentos
votos redondos?
Sim,
trezentos votos redondos.
Algum antecedente político?
Alguns: o
tio Henrique Dirschnabel, foi o primeiro Prefeito – nomeado ; o
primo-irmão, Arsênio Wippel, foi candidato à Prefeito, tendo disputado com o
Carlos Boos e com Aniberto Kohler; o sobrinho Ademir Fischer foi vereador na
nona legislatura, e por parte da Tereza, Geroldo Schumacker – primo dela – foi
duas vezes vereador.
Como foi a eleição para Prefeito?
Após um
sorteio pelo partido disputei com Paulo Kohler e obtive 1504 votos, enquanto o
Paulo recebeu – se não falha a memória – em torno de 900 votos.
Seu vice
foi quem?
João
Baron.
Participou de algum Seminário,
Congresso de Prefeitos?
Sim,
tenho aqui dois diplomas: Seminário para Prefeito, realizado pelo IBAM, de 06 a
08 de dezembro de 1972 e o Primeiro Congresso de Prefeitos de Santa Catarina,
de 05 a 08 de março de 1974.
Principais obras realizadas na
sua gestão?
O
calçamento desde o Hospital até a divisa com Brusque; abertura da rua de
Lajeado Baixo ao Rio Branco e de Guabiruba Sul ao Aimoré. Energia elétrica de
Guabiruba Sul até a Planície Alta e de Lajeado Baixo até Lajeado Alto. O
terreno da Praça central, da Prefeitura e da Telesc. A rua José Fischer – é a
rua que dá acesso a rua São Pedro, que leva o nome de seu pai, José Fischer – e
abri as curvaturas e abaixei.
Como é ser Prefeito num município
do porte de Guabiruba?
É difícil
devido os recursos financeiros. Inclusive, o início foi mais duro, porquanto,
ao assumir pegamos uma enchente que, além de deixar grandes estragos, derrubou
todas as pontes.
Como era constituído o
Legislativo? Presidentes? Relacionamento? Quem governava o Estado? Prefeito de
Brusque e Botuverá?
A Câmara
era integrada por : Érico Vicentini, Anselmo Boos, Paulo Kohler, Silvério
Régis, João Baron, Edelberto Erthal e eu. A presidência da Câmara foi ocupada
nos dois primeiros anos por mim e no último ano, pelo Edelberto Erthan. Mantive
bom relacionamento com a Câmara. O governador era Colombo Machado Sales. O
prefeito de Brusque, era César Moritz e de Botuverá, Sérgio J. Colombi.
Fatos
marcantes?
Na
enchente que mencionei acima, teve um fato que marcou muito: O General Vieira
Lima - na época com 81 anos, veio de Blumenau até aqui e não viu uma ponte,
haja vista, as águas terem carregado tudo. Guabiruba não tinha veículos de
comunicação e sem recursos para reconstruir-se. O General conversou –
juntamente comigo, com os moradores das redondezas, quanto as pontes levadas
pelas águas, conseguindo com eles, que refizessem as pontes, e marcasse os
gastos – sem explorar – que depois ele mandaria o dinheiro em parcelas (O
General mandou o dinheiro? Mandou em parcelas e pagamos todos os agricultores
que reconstruíram as pontes.); O bom relacionamento que tive com os Prefeitos:
César Moritz, Sérgio J. Colomni e Júlio Vill e com o governador Colombo Machado
Sales. O fato de o Calim Renaux se oferecer para intermediar minha
administração com o Governo Estadual; O casamento com Tereza e o nascimento de
meus filhos e netos; O falecimento do Márcio, companheiro da filha, Lindarua,
também marcou muito
Fez seu
sucessor?
Sim,
apoiei o João Baron e foi eleito, tendo me sucedido na Prefeitur.
Não pensa
em retornar à política?
Não,
apesar de ser convidado, diversas vezes, não aceito mais. Também estou com 75
anos!
Nenhum
filho seguiu seus passos políticos?
O Roberto
concorreu na última eleição. Não conseguiu eleger-se.
Uma
mensagem aos políticos?
Eu diria
para que os políticos procurassem fazer uma administração com respeito e
honestidade.
O Brasil
tem acerto?
Eu
acredito que sim, a esperança é a última que morre.
Referências:
Entrevista
publicada no Jornal A Voz de Brusque. aos 12 de dezembro de 2003.
JOÃO BARON
Filho dos saudosos Luiz Baron e
Thereza Kohler Baron, natural de Brusque, hoje Guabiruba, nascido aos 21.09.40.
São em nove irmãos: José Vicente, Francisco, Matilde, João, Alois (in
memoriam), Bernardo (in memoriam), Adelina Maria (in memoriam), Nelson (in
memoriam –faleceu com um ano e meio de idade) e Antônio (in memoriam – faleceu
com, aproximadamente, três anos de idade). Cônjuge: Ilona Schweigert Baron,
nascida aos 08.09.43 e casados em 05.09.72. Três filhas: Miriam Terezinha,
Marina (casada com Márcio Hulber, o casal tem uma filha: Mariane Thais). Foi
Vereador; Presidiu o Legislativo Guabirubense, Vice-Prefeito e Prefeito.
Como
surgiu João Baron, Político?
Na época
trabalhava na Cia Schlosser e era com freqüência convidado a sair como
candidato, até que resolvi participar.
Uma
palhinha da vida profissional?
Até aos
catorze anos trabalhei na lavoura com meus pais, quando então ingressei na
Iresa, permanecendo por – aproximadamente – 5 anos; em seguida, fui para a Cia
Schlosser, permanecendo por 4 anos, depois para a São José – com Wadislau
Schmidt – também , ao redor de 4 anos e, ao mesmo tempo, era vereador. Com a
eleição para Vice-Prefeito, fiquei só no cargo político; na sequência fui
eleito Prefeito e, em 89/92, fui novamente vereador.
Lembra de
quantos votos recebeu em cada eleição?
Sim, para
vereador em 77/83, recebi 258 votos, na de Vice-Prefeito, foram 1504 votos e
para Prefeito, recebi 1093 votos e 364, na eleição de vereador de 89//92.
De quem
recebeu e a quem entregou as chaves da Prefeitura?
Recebi do
Ivo Fischer, do qual fui vice, e entreguei ao Guido Antônio Kormann/Valério
Luiz Maffezzolli.
Como foi
sua eleição para Prefeito?
Disputei
com Ladislau Schmidt e com Ednaldo Elias de Souza (MDB)
Que obras
ressaltaria da Administração João Baron/Guido Antônio Kormann?
Bom,
lembro de algumas: a construção do Hospital, da Prefeitura, a aquisição de dois
caminhões, uma máquina e uma ambulância, abertura e retificação de ruas,
terminamos a ligação com Brusque – rua Brusque – com paralelepípedos, a
construção da Escola Carlos Maffezzolli (Professor Carlos Maffezzolli é citado
no livro ‘ Clube Atlético Carlos Renaux –ex Sport Club Brusquense, edição
comemorativa, 1960, p.18, escrito pelo Eloy D. Koch e Antônio Heil) e a reforma
de outras escolas.
Quem
governou o Estado, quando chefiou o Poder Executivo Guabirubense?
Dois anos
o Konder Reis e quatro anos o Jorge Bornhausen.
Qual foi
o relacionamento com o Poder Legislativo Guabirubense?
Tanto com
o Governo estadual, como com o Legislativo Guabirubense tive um relacionamento
muito bom. A maioria da Câmara era da Arena, partido do qual estava filiado.
Considerando
Guabiruba, um município de pequeno porte, como conseguia os recursos para
administrar?
Nunca
tive problemas. Sempre tive auxílio estadual e federal. Fui seis vezes à
Brasília. O Nelson Morro sempre deu toda atenção a minha administração. Inclusive,
quando recebi verbas do Ministro Jair Soares para o Hospital.
Fez seu
sucessor?
Sim, meu
vice, o Guido Antônio Kormann foi eleito Prefeito.
Fatos
marcantes?
Tive
alguns fatos que considero importante: Quando Prefeito tive muita contribuição da
comunidade guabirubense; o nascimento de minhas três filhas e da netinha; ter
encontrado a Ilona, minha esposa e uma grande companheira; a inauguração do
hospital , construído naquela gestão. Naquele dia o Governador Henrique
Córdova, em seu discurso, emocionou todos os presentes; a inauguração da
Prefeitura, também construída na gestão 77/83, oportunidade em que se fizeram
presentes: Ivo Silveira , o saudoso Alexandre Merico, Nelson Morro e tantos
outros grandes homens públicos e ter presidido o Legislativo Guabirubense.
Algum
antecedente político?
Não.
Apenas, posteriormente (legislatura 93/96 e 97/00), meu irmão José Vicente
ocupou duas vezes a cadeira do Legislativo Guabirubense.
Qual a
diferença entre o vereador de 70/73 e o de 89/92, além de na segunda
legislatura ter presídio a Câmara?
Na
legislatura 70/73, não recebemos nada pelo exercício do mandato; na de 89/92,
recebíamos e também, presidi o Legislativo Guabirubense.
O Brasil
tem acerto?
Acho que
tão cedo não. Já perdi a fé e a esperança. Veja o Lula, tinha tudo para dar
certo: foi pobre, operário, durante duas décadas condenou o que se vinha
fazendo e está na mesma trilha, tanto que recebeu apoio da maioria dos
brasileiros e veja! Acredito que pelo andar da carruagem daqui a uns três a
quatro anos a coisa irá ficar tão ruim... mas tão ruim!
Pensa em
retornar politicamente?
Não mais.
O que faz
João Baron, hoje?
Estou
aposentado há uns 12 anos, cultivo algumas verduras, cuido de uns animais e
gosto de passear.
Referências: Entrevista publicada no
Jornal A Voz de Brusque aos 23 de janeiro de 2004.
GUIDO ANTÔNIO KORMANN
Filho dos saudosos Waldemar e
Maria Kohler Kormann, natural de Brusque, hoje Guabiruba, nascido aos 31.07.42.
São em sete irmãos: Eolina, Esmalda, Alcides, Guido Antônio, Mariana, Dário (in
memoriam) e Juvelina. Cônjuge: Bernadete Maria Boos Kormann casados em
19.11.66. Dois filhos: Marciana (Vanderlei Fagundes) e Agnaldo Luiz (Ana
Moresco); quatro netos: Carolina (Marciana), Luiz Antônio e Carlos Alexandre
(gêmeos), André Felipe (Agnaldo Luiz). Torce para o C.A. Carlos Renaux, hoje
Sport Club Brusquense e Vasco da Gama.
Como foi
sua infância e juventude?
Trabalhava
na lavoura com meus pais, cursava o primário na Escola João Boos, depois fui
para o Colégio Santo Antônio - registre-se, ia diariamente, de bicicleta daqui
do centro de Guabiruba - em seguida fui para o Seminário em Rio Negrinho e,
finalmente no Seminário em Corupá. Na juventude, após sair do Seminário ia
dançar, namorar
Primeira
professora?
Ida Silva
Debatin
Partido?
Sempre na
mesma linha: UDN/OSD/PP, mesmo partido, que mudava a sigla.
Atualmente
o eleitor vai mais pelo partido ou pela pessoa?
Acho que
é mais pela pessoa.
Como é
ser Prefeito de uma cidade com o porte de Guabiruba?
Realmente
para ser Chefe do Executivo de um município com o porte de Guabiruba não é
fácil; os recursos são poucos... mas controlando bem dá para fazer uma boa
administração, registre-se que mesmo com dificuldades, todos os ex Prefeitos
fizeram boa administração.
Foi Chefe
do Executivo em duas oportunidades, a segunda com a experiência foi melhor?
Sim, fui
Prefeito nas gestões 1983/88 e 2001/04; na primeira gestão tivemos a enchente
de 83, mais precisamente em 17.12.83, que varreu o município, foram 16 pontes,
as estradas ficaram na pior, prejuízos incalculáveis, a Cometa, Fiação Triunfo,
Kohler e Cia, na própria Prefeitura. Já na segunda gestão foi mais tranqüila,
já dispondo da informática, facilitou o controle da frota municipal, com
controle de quilometragem dos veículos e de horas máquina do maquinário,
também, com o aumento populacional, hoje Guabiruba conta com 15 mil habitantes,
desfruta de uma fatia melhor no FPM –Fundo de Participação dos Municípios. Na
área educativa construímos várias Escolas, Postos de Saúde, pavimentamos
inúmeras ruas, saliente-se que hoje está tendo continuidade na Administração
Origes/Martins.
Como foi
o relacionamento com a Câmara, nas duas oportunidades?
O
relacionamento nas das oportunidades foram muito proveitosas, com aprovação dos
Projetos encaminhados à Casa Legislativa, todos visando o bem estar da
população.
Concurso
Público e Licitação, ajudam ou atrapalham o administrador público?
Concurso
tem o lado bom e o ruim. Partindo-se do ponto que trabalha-se com o dinheiro do
povo, alguns funcionários ao se tornarem estáveis deixam a desejar – tem os
bons evidentemente – e diferentemente de uma empresa privada, o município fica
pagando um servidor que é improdutivo. Deveria ser idêntico a uma empresa
privada. Considero a Prefeitura mais que uma empresa, haja vista o dinheiro ser
publico. Quanto a licitação, também, às vezes é positiva, outras não,
inclusive, vale lembrar, que há jogo entre os próprios fornecedores.
Por que
não concorreu no último pleito?
Foi mais
em virtude de tratamento de saúde.
Tem
parentesco com Orides Kormann?
Temos
parentesco pelos dois lados, meu e da Bernadete. A mãe de Orides –Renate - e
minha mãe eram primas-irmãs e meu pai e o pai do Orides – Harry – também, eram
primos- irmãos.
Nunca
pensou em integrar o Legislativo?
Não, mas
minha esposa, a Bernadete foi vereadora na Legislatura 1997/2000
Uma
palhinha da vida profissional?
Iniciei
na tenra idade na lavoura com meus pais; fui para o Seminário; trabalhei dois
como ferreiro, com Valdeci Pozzi, aí fui para a empresa de Força e Luz, que
mais tarde foi incorporada pela Celesc até 1994, quando obtive o benefício
previdenciário. Na primeira gestão não recebi pagamento da Prefeitura e sim da
Celesc, já que era funcionário dela. Depois da aposentadoria trabalhei com meu
genro Vanderlei Fagundes, no ramo de Malharia- Fine Colection – até assumir
como Prefeito 2001/04.
O que faz
hoje, Guido Antônio Kormann?
Estou
tratando de minha saúde, curtindo praia e meus netinhos.
Grandes
nomes?
Entre
outros, destacaria os empresários Pedro Schmidt, Paulo Kohler (in memoriam),
Armando Maffezzolli, Juliano Schulemburg, Leopoldo Rieg e os empresários do
Carol e da Archer, o médico Luiz Moser, e na área educativa, a irmã Jareti e
Osnir Schlindwein.
A
Administração Municipal?
Acho que
está indo bem, está sendo realizado um bom trabalho.
O Brasil
tem acerto?
Tem,
apenas o povo deve escolher bem seus representantes que administram nosso país.
Outra coisa, as emendas individuais e coletivas dos parlamentares alimentam a
corrupção, os repasses de tais verbas deveriam ser ao próprio município.
Ciro
Marcial Roza?
Ciro é
corajoso, divulgou muito bem o Município de Brusque com obras notáveis,
principalmente no Centro de Brusque, o que falta é apenas dar um pouco mais de
atenção para o interior do Município.
Quem tem
condições de concorrer ao Executivo Guabirubense nas próximas eleições?
Preferia
não citar nomes, mas Guabiruba dispõe de muitos nomes capacitados para
administrar o Município.
Pensa em
retornar a vida política?
Não penso
efetivamente em retornar, evidentemente que o Partido e o Diretório pressionam
o candidato que sabem que tem chance de vitória, mas nem concorri no último
pleito para tratar de minha saúde... em princípio não penso em retornar ,
todavia, não digo que jamais retornarei.
Referências:
Entrevista
publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de junho de 2006.
VALÉRIO
LUIZ MAFFEZZOLLI
Filho de Damião Maffezzolli e
Leonida Kormann Maffezzolli; natural de Brusque, hoje Guabiruba, nascido aos
01.11.48. São em sete irmãos: Valério Luiz, Nívea Maria, Valmor Carlos, Vilson
Leo, Nirma Clara, Ismar e Rosana. Cônjuge: Deonilda Germann; dois filhos: Luiz
Fernando e Janaína; um neto: Marcos Fernando (Luiz Fernando e Cirlene Farias
Kormann). Torce para o S.C. Brusquense, Palmeiras e Vasco da Gama.
Como foi
sua infância e Juventude?
Minha
infância e juventude foi como o da maioria das crianças e jovens de minha
idade, com muito trabalho, muita dificuldade; tinha como lazer: caçar com
gaiola, e estilingue, pescar, jogar futebol e ir à escola, sendo que o Primário
cursei na Escola João Boos, o pré, no Santo Antônio e o ginasial no Colégio São
Luiz.
Posição
que atuava quando jogava futebol?
Sempre na
zaga.
Como
conheceu a Deonilda?
Conheci a
Deonilda numa das festas do Colono, em Itajaí.
Como
ingressou na política?
Meu pai,
Damião, e o Ovídio Habitzreuter eram filiados ao PSD – depois Arena, acabei
ingressando, também, no partido; dizem que “o fruto sempre fica perto do pé”.
Uma
lembrança da Posse?
Foi que
meus pais, Damião e Leonida e, meus avós, os saudosos Léo e Clara participaram
de minha posse como Prefeito.
Hoje o
voto é pelo Partido ou na pessoa?
Atualmente
está sendo mais pela pessoa.
Foi
vereador, Vice-Prefeito e Prefeito?
Sim, fui
vereador por seis anos na gestão do Prefeito João Baron, tendo ocupado a
Presidência da Casa Legislativa por dois anos; Vice-Prefeito na administração
do Guido Antônio Kormann e Prefeito de 89 a 92, tendo como vice, o Egon
Schweigert.
Quem antecedeu
e quem sucedeu sua administração?
Meu
antecedor foi o Guido Antônio Kormann e fui sucedido pelo Orides Korman.
Destaques
de sua assessoria?
Entre
outros, lembro bem de Jorge Luiz Kohler (financeiro), Carlos Dirschnabel
(assessoria e saúde), Airton Diegoli (obras), Osvaldo Kormann (fiscal de
obras), Vanete Comper (educação), Roberto Fischer (contabilidade),
evidentemente, que tive outros assessores que tiveram importância na
Administração Valério Luiz Maffezzolli/Egon Schweigert, mas que no momento, não
lembro os nomes, todavia estendo o reconhecimento a eles também.
Concurso
Público e Licitação auxiliam ou atrapalham o administrador?
Quanto a
Concurso Público, claro que pensando em qualidade é importante, contudo,
dificulta em escolher pessoas que tenham o perfil político do administrador, já
quanto às licitações, acho necessárias para reduzir as fraudes.
Administração
Ciro/Dagomar, Moacir/Táia?
Ciro/
Dagomar contribuem muito para o progresso de Brusque, quanto ao Moacir/Táia,
admiro o trabalho impregnado pelo Moacir, muito esforçado, considerando os
recursos financeiros atinentes a um município com o porte de Botuverá.
O Brasil
tem acerto?
Tem
acerto, desde que se coloquem governantes sérios e que os congressistas
elaborem leis sérias e que sejam cumpridas.
O que faz
Valério Luiz Maffezzolli, hoje?
Hoje,
administro a empresa CTG Malhas Ltda.
Lazer?
Tenho um
sítio, onde me dedico muito, gosto de assistir futebol e também, acompanhar a
família à praia.
Finalizando,
pensa em retornar à vida política?
Não,
definitivamente não.
Referências: Entrevista publicada em A Voz
de Brusque na semana de 29/08 a 10 de setembro de 2006.
ORIDES
KORMANN
Filho de Harry Kormann e Renata
Schumacker Kormann, natural de Guabiruba, antes Brusque, nascido aos 16.10.52.
São em 5 irmãos: Heinz, Valdir, Haroldo, Ademar e Orides; cônjuge: Angelika B.
Kormann. Três filhas: Eloise, Elisiane e Elisa. Formado em Contabilidade no
Colégio São Luiz.
Como foi
sua infância e juventude?
Minha
infância foi muito boa, tivemos uma educação severa por parte dos pais, graças
a Deus, saliente-se que é o que falta hoje para nossa juventude. Na juventude,
pratiquei esportes, trabalhei na roça, tendo aos 14 anos ingressado na Iresa
–Têxtil Renaux, onde permaneci até aos 18 anos, quando fui para Alemanha.
Como
conheceu a Angelika?
Conheci a
Angelika na Alemanha, na época que estive lá.
Como
ingressou na política? Teve algum antecedente ?
Não tive
antecedentes políticos, foi a concretização de um desejo que nutri desde minha
infância, sempre querendo o melhor para minha cidade. Bem me lembro, que aos 12
anos, já alimentava curiosidades sobre as dificuldades enfrentadas por um
Prefeito.
Quais as
maiores dificuldades em administrar um município do porte de Guabiruba?
A maior
dificuldade, na atualidade, é que tem muita imigração e com o município
crescendo rapidamente, surgi, forçosamente, problemas de infra-estrutura e
tem-se que enfrentá-los com os parcos recursos financeiros disponíveis.
A rodovia
Brusque/Guabiruba deve sair do papel?
Sai! Com
toda certeza, inclusive, hoje 07 de fevereiro, estou indo ao Governador para
acertar detalhes.
Grandes
nomes em Guabiruba? Algum reconhecimento em especial?
Entre
outras, citaria: os ex-Prefeitos, que muito contribuíram para o desenvolvimento
de Guabiruba, o Padre Pedro, apesar de ter sido transferido recentemente,
reconheço a importância dos empresários em geral, que contribuem para o
crescimento do município, e aos meus pais e, igualmente os amigos em geral.
O Sr
administra o município novamente, Dr Luiz Moser ao entrevistá-lo disse que no
segundo mandato, um Administrador pode ser mais eficaz ainda, como resultado da
experiência adquirida, confere?
Confere
na integra, a experiência é bem maior, facilitando a administração do município
de uma forma em geral.
O que um
Prefeito espera de um Secretário Municipal?
O
Secretário Municipal tem que ser de confiança, trabalhar em sintonia com a
estrutura administrativa e, sempre procurando o melhor para o município,
norteado pela qualidade no atendimento e no serviço prestado.
Se
dispusesse de verbas suficientes, o que faria para Guabiruba?
Pavimentaria
todo sistema viário do município, ressalte-se , um desejo meu e uma necessidade
para os munícipes, contudo, mesmo com recursos financeiros limitados, pretendo
pavimentar as ruas principais.
A Lei de
Licitações? Exigência de Concursos Públicos? São instrumentos eficazes ou
entravam à Administração ?
A Lei de
Licitações é necessária para o controle da administração, todavia, contribuem
em prejuízo da qualidade; veja bem, na maioria dos casos, o menor preço não
está diretamente ligado a maior qualidade da prestação de serviço, da obra;
quanto ao certame público – concurso – é bom, necessário, entretanto, em muitos
casos, quando o concursado, torna-se servidor efetivo, acomoda-se, não
produzindo o necessário para bom funcionamento da máquina administrativa,
registre-se, em prejuízo na qualidade de atendimento ao cidadão... à população.
Acha
correto a coleta de lixo ser cobrada pelo preço de praia?
Não, acho
injusto, porque nos interiores o poder aquisitivo do cidadão é muito inferior
aos praticados nas praias e até produzem, muito menos lixo.
Guabiruba
era o reduto de grandes equipes amadoras, tais como: Aymoré, Guabirubense e 10
de Junho, o que aconteceu não há mais a alegria das manhãs e das tardes de
domingo?
Temos
ainda diversas equipes: Cruzeiro, que era o antigo Aymoré, o 10 de junho,
Olaria, São Pedro.... só quem acabou mesmo com o futebol foi a equipe do
Guabirubense.
Botuverá
lançou seu jornal municipal, é por aí?
Acho que
é interessante para o município divulgar seus atos e, por outro lado, a
publicidade é um dos requisitos dos atos administrativos e, mais, acho que todo
meio de comunicação é importante, notadamente os jornais.
Prefeito,
no corredor que dá acesso ao seu gabinete estão expostos diversas pinturas de
Cláudia Rieg Baron é a valorização da profissional guabirubense?
Sim, uma
artista da qual os guabirubenses se orgulham, com pinturas admiráveis, que
merecem ser divulgadas e apreciadas.
Finalizando,
uma palhinha da vida profissional
Quando
retornei da Alemanha, com praticamente 26 anos, fui trabalhar na Eletro-Aço, em
Blumenau, como metalúrgico; após 4 anos vim trabalhar na manutenção mecânica,
como auxiliar de encarregado, na Cia Schlosser; aos 36 anos coloquei uma fábrica
de tabuleiro para tecido, tendo em 88, disputado o pleito municipal em
Guabiruba, oportunidade em que saiu vitorioso o Valério Luiz Maffezzolli.
Continuei com a empresa e trabalhava no Restaurante de meu pai. Em 92, concorri
e venci as eleições municipais, tendo sido prefeito na gestão 93/96; na vida
privada, continuei tocando o Restaurante em Brusque e o Açougue Carnes &
Cia, em Guabiruba. Em 2004, novamente submeti ao sufrágio popular e fui eleito
Prefeito Novamente. Além de Prefeito, ajudo na Direção do Restaurante, no qual
minha esposa Angelika administra com muita eficiência.
O Brasil
tem acerto?
Tem!
Falta administrador sério, um presidente voltado para as necessidades da
população, que cumpra as promessas de campanha e corte a corrupção.
Lazer?
Além de
trabalhar, sou sócio em alguns clubes: Guabirubense, no Olaria e no 10 de
Junho.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
A Voz de Brusque aos 11 de março de 2006.
LUIZ MOSER
Filho de
José e Waldemira Moser, natural de Ascurra, nascido aos 16 de junho de 1965;
são em 10 irmãos: Antônio Waldemar, Pedro, Jaci Terezinha ( in memoriam),
Maria, Iracema ( in memoriam), Divanir, Iraci, Terezinha, Enetina e Luiz.
Cônjuge: Lenita Depin Moser; dois filhos: Luiz Gustavo com 17 anos e Luiz
Henrique com 15 anos.
Como foi
sua formação acadêmica?
Formei-me
na UFSC em Florianópolis no ano de 1983.
Resumo da
vida profissional
Iniciei
minha vida profissional em Dom Joaquim, no Hospital, onde o Dr Antônio, na
época , era o Diretor Clínico do Hospital. Agradeço muito a ele pelas
conquistas alcançadas. No dia 16.96.84 comecei a trabalhar em Guabiruba, onde
continuo até hoje.
Clínica
Geral ou especialidade?
O Brasil
precisa de médico generalista, de médico da família.
Os
avanços tecnológicos e a Medicina?
A
Medicina é uma área onde os avanços tecnológicos se fazem necessários, a cada
dia que passa. E nessa área estão acontecendo de uma forma extraordinária.
A
globalização e a medicina?
Avanço
tecnológico, globalização e informação – tripé que fazem parte da nossa era,
século XXI.
Fumar faz
mal?
Fumar faz
mal profundamente, inclusive para quem está próximo do fumante.
Se não
fosse médico?
Se não
fosse médico, sendo filho de agricultores, talvez seria agrônomo.
Como foi
a administração no Executivo de Guabirubense? A relação com o Legislativo? E as
ações de governo?
Foi um
aprendizado importante. A relação com o Legislativo foi boa, um pouco
conturbada no início. Meu trabalho como Prefeito se baseou muito em prevenção,
mormente na área de saúde.
Pensa em
sair novamente candidato? Acredita nos políticos?
No
momento não tenho mais intenção de ser candidato e não acredito nos políticos
de Brasília, nas quatro vezes que estive na Capital Federal, como Prefeito
fiquei muito decepcionado com nossos políticos. Ressalte-se que o governo
federal municipaliza só os problemas e o dinheiro que é bom fica centralizado
em Brasília, por isso acontece tanta falência.[
Já tinha
lido a COLUNA DEZ?
Já tinha
lido, inclusive, parabenizo você e sua equipe.
A
administração de Guabiruba está no caminho certo?
Acredito
na administração de Guabiruba, pois o Orides já tem sido Prefeito, é uma pessoa
que tem experiência de administração pública, já sabe, pelo menos, o que não
fazer, e isso é muito importante.
Como vê a
administração Ciro/Dagomar?
O melhor
termômetro para se avaliar uma administração está com o povo. E pelo resultado
da última eleição podemos constatar que o povo está contente com a atual
administração, e eu, pessoalmente, acredito na administração Ciro/Dagomar.
O Brasil
tem acerto?
Se o
governo e os políticos não atravancarem aí sim.
O que faz
Dra Luiz Moser, hoje? Profissionalmente e como lazer.
Profissionalmente
trabalho em Guabiruba e Brusque e estando com pouco tempo para o lazer.
Referências: Entrevista publicada no
Jornal A Voz de Brusque na semana de 02 A 09 de setembro de 2005.
MATIAS KOHLER
52º ANOS DE GUABIRUBA
O entrevistado desta Semana é o Prefeito Muncipal de Guabiruba, Matias
Kohler, nascido em Guabiruba, aos 04 de novembro de 1959; filhos: Marcelo
Luiz, Fernando, Rodrigo e Alexandre Matias (estes do primeiro casamento). E
Clara Mariana, da segunda união.
O prefeito, Matias Kohler, e sua mulher, Patricia Heiderscheidt
Com quem seus filhos casaram?
O Marcelo
Luiz é casado com Fabiana Ferrari. O Fernando com Cristiane Ferrari.
Matias
Kohler e os filhos Alexandre Matias (da esquerda para a direita) Marcelo Luiz,
Rodrigo, Fernando e Clara Mariana
Por que
seus pais colocaram o nome de Matias?
Em
homenagem ao Padre Matias, que era Pároco em Guabiruba.
Sonho de criança?
Ser
motorista de caminhão.
O que lembra com carinho do tempo da infância?
Das
brincadeiras de criança, correr pelos pastos, jogar bola, tomar banho nos rios,
enfim, do contato com a natureza...
Histórico
Escolar?
Comecei
os estudos na Escola Isolada da Pomerânia, hoje Escola Municipal Paulo Schmidt,
onde cursei os três primeiros anos; depois fiz a quarta e quinta séries no
colégio João Boos. Aos 11 anos de idade ingressei no Seminário Sagrado Coração
de Jesus, de Corupá (SC), onde terminei o Ensino Fundamental, seguindo para
Curitiba para cursar o primeiro e segundo ano do Ensino Médio, no Instituto
Dehoniano. Conclui o Ensino Médio no Colégio São Luiz, em Brusque, em
1978.
Primeiro/a professor/a?
Sercusio
Vicente Suavi
Grandes
Professores?
O próprio
Sercusio Vicente Suavi, a irmã Josete, Osnir Schlindwein, Edenalti de Souza,
além de todos os padres formadores no período em que estudei no seminário.
O senhor usa a internet?
Diariamente
para as necessidades que se apresentam.
Pessoas
que influenciaram?
Meus pais
Erico e Olivia Kohler, pela forma que me educaram.
.
Como foi
sua trajetória política e social?
Fui vereador entre 1993 e 1996 e de
2009 a 2013, sendo o legislador mais votado nas eleições de 2009. Fui
presidente da Câmara Municipal de Vereadores em 2009 e 2010, além de diretor
geral da Câmara de 1997 a 1999. De 1994 a 2002 presidi o Partido Progressista
(PP) de Guabiruba. De 2001 a 2004 fui Secretário de Administração e Finanças,
durante o mandato do Prefeito Guido Kormann. Fui membro e presidente do Coral
Cristo Rei e presidente e tesoureiro da Associação de Pais e Professores – APP
da Escola Municipal Paulo Schmidt, no bairro Pomerânia, o que somou completando
dez anos de participação. Atuei como presidente entre 2001 e 2009 na Associação
Hospitalar de Guabiruba e sou Sócio Fundador da Associação Catarinense de
Intercâmbio e Cultura (ACIC) e Associação para o Desenvolvimento Rural de
Guabiruba. Também sou sócio da Sociedade Recreativa Guabirubense e do Clube
Esportivo São Pedro.
Como
surgiu a política em sua trajetória?
Em 1992
fui convidado para me filiar no Partido Progressista (PP) e me candidatei a
vereador, representando a comunidade da Pomerânia.
Qual foi
o resultado da eleição? Foi a primeira tentativa?
Foi a
primeira tentativa e fui eleito vereador com 229 votos.
Que projetos de lei você apresentou na Casa Legislativa que teve
relevância para a Comunidade? Todos os projetos encaminhados à
Câmara Municipal tem relevância dentro do seu contexto, mas podemos destacar o
Plano de Cargos e Salários dos Servidores e o novo Estatuto do Servidor como de
grande importância e que constavam no nosso Plano de Governo.
Como foi
a experiência como presidente da Casa Legislativa?
Foi uma
experiência muito boa, uma vez que na condução dos trabalhos da Câmara
conseguimos atender as demandas que se apresentavam, além de reestruturar o
prédio da Câmara Municipal de Vereadores, o qual atendeu as necessidades em
infraestrutura do Poder Legislativo e criou um belo cartão postal para a
cidade. Sem contar que a experiência como legislador contribui para ser um
prefeito que entende as necessidades da Câmara e
trabalha em parceria com o Poder Legislativo.
Pela
experiência que você já tem, o cidadão sabe exatamente qual o papel de um
vereador?
O cidadão
ainda procura o vereador para solucionar problemas pontuais, quando muitas
vezes a principal função do vereador é legislar e fiscalizar as ações do
Executivo, propondo constantes melhorias.
O Governo
de Guabiruba está preparado para apresentar projetos em Brasília no sentido de
capitalizar verbas para o Município?
Não só
estamos preparados como estamos colhendo os resultados desse trabalho. Criamos
uma diretoria na prefeitura para o acompanhamento de projetos e os resultados
desses projetos estão se transformando em creche, posto de saúde, construção de
novas unidades escolares, construção de quadras de esporte e coberturas de
quadras.
Como
avalia a qualidade do transporte coletivo na cidade?
Hoje
dependemos do transporte que as empresas de Brusque nos oferecem, mas já
estamos em fase de estudos para a implantação do serviço do transporte coletivo
em Guabiruba.
Como está
Guabiruba em termos de esgoto sanitário?
Infelizmente
não houve preocupação na implantação de coleta e tratamento de esgoto sanitário
no município até então, mas estamos mudando essa realidade. Em 2013 construímos
o Plano Municipal de Saneamento Básico e estamos buscando captação de recursos
para implantação do mesmo.
O que
destacaria das programações com vistas aos 52 anos do Município?
As
inaugurações de pavimentações de ruas e revitalização e ampliação de escolas,
eventos esportivos, da Terceira Idade, de Meio Ambiente e campanhas de saúde,
além da 2ª Festa da Integração, que ocorre de 6 a 8 de junho no Pavilhão São
Cristóvão, no bairro Aymoré. O evento contará com exposição de animais, de
equipamentos, feira, encontro de gaiteiros, desfile alegórico, concurso de
rainha e princesas, show musicais com as Garotinhas de Ouro, Os Filhos do Rio
Grande, Cledson e Cleber e Barra da Saia, entre outras atrações. Também temos o
tradicional desfile cívico escolar no dia 10 de junho.
Daria para o Sr fazer um balanço da sua gestão?
Dentro do
nosso planejamento, construímos um governo onde nos preocupamos em estruturar
legalmente e tecnicamente as ações e a partir de 2014 efetivamente realizamos
obras para atender as demandas do município.
A atuação da Câmara – a maioria acompanha o Executivo?
Sim.
Temos a maioria, mas não vemos com dificuldade a relação com os vereadores de
oposição, uma vez que todos têm um sério compromisso com o município.
O PMDB
tenta inviabilizar a participação do PP com vistas a reeleição do governador. É
pura teimosia do Luiz Henrique?
Vejo com
naturalidade o comportamento do PMDB e do próprio senador Luiz Henrique, aja
vista a rivalidade histórica entre os dois partidos.
Como o sr
vê a atuação do Nene Colombi e do Paulo Roberto Eccel?
Acredito
na seriedade dos governantes das duas cidades.
Como você vê governar Guabiruba juntamente com Brusque e Gaspar que
fizeram o chefe do executivo na mesma linha de atuação – PT?
As
cidades são independentes na sua forma de governar.
Um resumo
da trajetória profissional
Sempre
atuei na Kohler e CIA LTDA, empresa fundada por meu pai e dois tios. De onde
estou afastado temporariamente para exercer a função de prefeito da cidade.
Mensagem
final
Agradeço
o espaço do Jornal em Foco e me dirijo especialmente a todos os guabiruebenses
para cumprimenta-los na passagem dos 52 anos da nossa cidade. Reforço o convite
para participarem das comemorações de aniversário que foram preparadas com
muita dedicação e agradeço a forma carinhosa com que cada um participa na
construção da história de Guabiruba.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos 06 de junho de 2014
CESÁRIO
MARTINS
Nosso
entrevistado da semana é o Vice-Prefeito de Guabiruba Cesário Martins, um
empresário vencedor – empresário bem sucedido, nascido em Brusque, hoje
Guabiruba em 1959. Filho de Evaldo Martins e Angela Régis Martins; casado com
Maria Helena Martins ( minha companheira, minha base familiar). Três filhos:
Poliana, Paulo César e Matheus (Meus tesouros, em que ensino e repasso todos os
dias de minha vida os valores e forças para vencer os desafios), torço para o
Palmeiras e para o Botafogo.
Quais são
as lembranças que você tem da sua infância?
Lembro
com muito carinho de meu pai e minha mãe.
Sonho de
criança?
Gostaria
de ser jogador de futebol, pela paixão que sempre tive pelo esporte. Mas a vida
foi me mostrando outros caminhos onde também me realizo. A história da minha
vida é de uma vitória atrás da outra, graças a Deus e as pessoas que me
ensinaram, minha família, meu fundamento, meus pais. Minha esposa Maria Helena.
Minha paixão. Meu Amor. Minha companheira. Ela me orienta. Tenho muita
confiança nela. Mãe dos meu filhos, meus maiores patrimônios.
Como foi
sua juventude?
O que
você mais gostava de fazer para se divertir? O que mais gostava de fazer era
pescar nos ribeirões e jogar futebol. No domingo, gostava, como ainda gosto, de
ir à Missa .
Quais
eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e
juventude?
Quando o
Brasil conquistou o tricampeonato mundial em 1970. Foi um fato marcante porque
assistimos a grande final na casa de meu pai onde havia a única televisão do
bairro Lageado Baixo. Foi um momento inesquecível porque comemorávamos muito e
isso nos trouxe muita alegria. A Festa era única na nossa casa porque era a
única TV onde aqueles que assistiram não esquecem mais. Outro fato marcante foi
a fundação da Tecelagem Martins, nossa empresa, em l971. Comemoramos 40 anos de
muito sucesso sendo uma empresa conhecida nacionalmente, destacando Guabiruba
pelos mais variados lugares do Brasil. A essa história dedicamos ao nosso pai
que foi o grande fundador. Pessoa simples, mas seu idealismo era grande. Com
ele muito tudo começou lá, e hoje desfrutamos de uma felicidade familiar de
muito trabalho com todos os meus irmãos. Antes meu pai era lavrador. Nos finais
de semana sera o barbeiro do bairro. Tudo para obter recursos para sustentar
nossa família.
Pessoas
que influenciaram ?
As
pessoas que mais me influenciaram foram os meus pais que me ensinaram os
fundamentos do caráter e da vida. Me ensinaram os valores da vida. Isso aprendi
e não abro mão. Por isso, além de muitas vitórias que já conquistei em minha
vida, essa é a maior, de ter um pai e uma mãe como eu tive. Tudo na minha vida,
passa pelos seus ensinamentos , por isso sou um vencedor.Minha Esposa Maria
Helena - ATRÁS DE UM GRANDE HOMEM, SEMPRE TEM UMA GRANDE MULHER Minha
esposa, como citei o início da entrevista. A ela dedico minha vida. Ela me
inspira a lutar e a cuidar da minha família. Quem cuida da sua família ergue o
maior patrimônio da sua vida. Quando ela pode, me acompanha nos eventos. Com a
Maria Helena, continuo a construir aquilo que recebi de meus pais. Valores. O
ditado sempre diz. "Atrás de um grande homem, sempre tem uma Grande
Mulher".
Como era
a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e piores matérias?
De que atividades escolares e esportes você participava?
Tinha
muita dificuldade, principalmente no acesso do meu bairro, ao centro as
estradas eram péssimas. Fato que hoje nem se compara. Ninguém e nunca se
imaginava que teríamos o tapete preto nesta estrada. Aliás, eu e o meu
companheiro Orides quando assumimos já tínhamos em nosso plano de governo e
esta obra está concretizada há mais de quatro anos. Nos anos seguintes ,
passava AINDA mais dificuldade, pois tinha que ir até o Colégio Honório
Miranda. Tinha que andar 3km até chegar ao ponto de ônibus. Mesmo assim não
desanimei. Minha vida era um obstáculo vencido atrás do outro.
Formação
escolar desde o início dos bancos escolares?
Primeira
professora: Lembro com muita saudade de minha primeira professora, saudosa
Jerônima Zancanaro e outros grandes professores Edinalte Elias de Souza, Irmã
Josette e Rogéria Fischer, esposa do nosso atual controlador interno da
Prefeitura Vilimar Fischer.
Como
surgiu a veia política?
Um
Convite do saudoso ex-prefeito João Baron.
Ocupou a
vereança?
97 a 2000
quando fui presidente da Câmara em 2000 e lá fizemos um governo onde buscamos
várias parcerias.
Quais os
pontos positivos da atual administração de Guabiruba?
Além de
milhares pontos positivos que temos, esta parceria com o atual prefeito de
Guabiruba Orides Kormann onde fui e ainda sou vice-prefeito por dois mandatos
consecutivos.
A Câmara
vem dando o respaldo necessário p/ Administração?
Sim.
Todos os projetos que enviamos à Câmara de Vereadores de Guabiruba foram
aprovados. Isto porque os projetos foram todos de caráter social e comunitário.
Por que o trabalho da Câmara é fundamental para o nosso governo. Nos dá
embasamento que estamos fazendo a coisa certa. Todos os projetos foram
aprovados.
Fale um
pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Algo que
você apostou e não deu certo? Tudo na vida que apostei, deu certo. Me considero
um vencedor que com muito esforço, dedicação e sendo guiado pelos valores de
meus pais, passei por muitos desafios.
O que
faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Fiz tudo
e vou fazer ainda mais. Se a história me permitisse, gostaria de ser ainda
jogador de futebol. Quando eu trabalha na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux de
78 a 89, lá eu jogava no do Vovô do Futebol Catarinense, Clube Atlético Cônsul
Carlos Renaux, disputando campeonatos amadores.
O que
você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a
dia?
Formação
de valores e profissional que eu aplico no meu dia-a-dia. Eles me ensinaram
muito através de seus ensinamentos.
Quais as
maiores decepções e alegrias que teve?
As
maiores decepções foram as perdas irreparáveis de meus pais e meu irmão
Lourenço. Mas, eles lá estão mais perto de Deus, nos dão coragem para continuar
vencendo desafios para nossa vida. As alegrias que tive, tenho a ainda. É a
minha família. Minha história. Nossa empresa. Hoje vivo com uma família muito
feliz.
Sai como
candidato no pleito de 2012?
Pelo
trabalho que desenvolvemos durante os quase oito anos de governo, pude perceber
que podemos fazer ainda mais pelo nosso município. Sinto um apelo popular. Por
isso vou responder a esta inspiração. Uma larga experiência de como
administrar, aplicar os conhecimentos da gestão. Administrar, principalmente o
bem que maior temos, que são as pessoas. Destacar suas qualidades porque
sozinho ninguém administra. Motivar todos a trabalharem pelo município. Tenho
visão estratégica da máquina pública, privada e das pessoas. Isso significa que
tudo que fizermos terá que dar resultados. Caso contrário, vamos investir ainda
mais em tudo para desfrutarmos os resultados. Sou um líder. O líder não impõem,
não manda, ele conquista as pessoas. Por isso sou candidato a candidato porque
ser um guabirubense é um grande orgulho, e principalmente corresponder a estes
desafios serão para mim inspirações para vencer. Você percebeu leitor que minha
história é um desafio vencido atrás do outro? Nunca esquemos que o mais
importante são os valores familiares que recebemos. Isso nos dá a base para
tudo.
Reforçando
a resposta: Sou candidato a Candidato com o
apoio de muitos e de Deus.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos 21 de fevereiro de 2012.
VALMIR
ZIRKE
-Vice Prefeito de Guabiruba
O entrevistado desta semana é o Vice-Prefeito e atual Secretário de
Obras de Guabiruba, Valmir Zirke, nascido em Guabiruba aos 03 de
fevereiro de 1969; filho de Onildo Zirke (in memoriam) e de Maria Gertrudes
Zirke. Companheira Wiliane Greis Debatin Zirke; filho: Valmir Gustavo. Torce
pelo Botafogo. Sempre filiado somente ao PT.
Nosso entrevistado Valmir Zirke, com a companheira Wiliane e o
filho Valmir Gustavo
Como foi
o seu nascimento?
Nasci em
casa, em Guabiruba, juntamente com meu irmão gêmeo Leomir Zirke no dia 3 de
fevereiro de 1969. Sou o filho caçula de uma família de sete irmãos. Como não
tínhamos acesso ao hospital, nasci pelas mãos de uma parteira e amiga da
família.
O que sonhava ser quando era criança?
Médico.
Escolas que frequentou?
Frequentei
a Escola de Educação Básica Professor João Boos, em Guabiruba, Ensino Médio e
Ensino Fundamental. Cursos técnicos no SENAI, em Brusque e em Campinas na USP
frequentei cursos na área de atendimento e tanatopraxia, ou seja, no meu ramo
de atuação, que é a funerária.
Primeiro/a professor/a?
Foi
Vanete Comper
Grandes Professores?
Tive
muitos que me inspiraram. Posso citar a própria Vanete Comper, a Mercedes
Erthal, a Iria Fischer Habitzreuter, Vania Gevaerd, Margarida Shumacher Dalsejo
e Edinalte Alves de Souza.
Pessoas que influenciaram?
Minha família,
como a minha mãe e minha esposa. Na vida política, o prefeito de Brusque, Paulo
Eccel, e o próprio vereador dr. Felipe Eliert dos Santos.
Zirke com a mãe Maria Gertrudes Zirke, 77 anos, passou 29 anos da sua vida
servindo cafezinho para os prefeitos de Guabiruba. Serviu Carlos Boos, Vadislau
Schmitt, Ivo Fischer, João Baron, Guido Kormann, Valerio Maffezzolli e Orides
Kormann, no seu primeiro mandato. Aposentou-se depois de servir quase todos os
prefeitos da cidade e sem imaginar que um dia seria seu filho que tomaria as
decisões do Executivo guabirubense. Na manhã de terça-feira, 11 de junho
de 2013, ela e a família prestaram uma homenagem a Valmir Zirke. Ao chegar para
trabalhar no seu primeiro dia como prefeito em exercício, Zirke foi
surpreendido quando o café chegou à sua sala pelas mãos da mãe.
Como
surgiu a política em sua trajetória?
Sempre
gostei de política. Coincidência ou não, a primeira prefeitura de Guabiruba foi
instalada na casa do meu avô. Tive um primo que foi prefeito e vice, o Valerio
Maffezzolli, e o dr. Felipe, o vereador, foi quem de fato me levou à vida
política. Ele veio até a minha casa em 2002 e me convidou para me filiar ao PT.
Até então eu tinha uma simpatia pelo PT, mas não tinha pensado em filiação.
Minha família era ligada ao PP. Meu primo, Valerio Maffezzolli foi prefeito e
vice pelo PP. Mas como tinha essa simpatia pelo PT aceitei o convite do dr.
Felipe.
Já foi
candidato em outras oportunidades?
Sim. Em
2004 fui candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores, quando o PT pela
primeira vez teve um candidato em Guabiruba. O vereador Felipe foi meu vice.
Naquela ocasião fizemos 1.331 votos e ficamos em terceiro lugar. Foi um bom
começo. O começo de tudo. Em 2008 me lancei a vereador e fui o segundo mais
votado. Perdi apenas para o Matias. Mas por questão de legenda, não me elegi. A
terceira experiência veio agora, com a coligação com o PP e a vitória histórica
em Guabiruba.
Ao
assumir a Secretaria de Obras do município, você já se inteirou das demandas da
pasta e das principais necessidades no setor?
Antes
mesmo de assumir a Secretaria de Obras eu já acompanhava de perto o andamento
dos trabalhos. É uma das secretarias que a população mais quer ver atuar.
Então, já sabia o que vinha pela frente. Sempre deixo claro que sou secretário
temporariamente, pois sempre disse que seria um vice atuante. E como foi uma
necessidade assumir a Secretaria de Obras, eu assumi. Mas logo quero voltar a
trabalhar no atendimento à população enquanto vice-prefeito.
Quanto às
necessidades da secretaria, a maior delas é a falta de mão de obra. Temos
poucos funcionários que não dão conta de atender a demanda de toda Guabiruba.
Em breve teremos concurso público e para melhorar essa situação também iremos
terceirizar alguns dos serviços. Com isso, pretendemos dar o retorno mais
rápido para a população.
Como
vê o desafio, já que existe uma grande cobrança por parte da comunidade?
Eu
encarei o desafio sabendo das dificuldades. Venho de família humilde, que não
faz corpo mole para trabalhar. Não tenho problemas com cobrança, pois nesse
pouco período que estou à frente da secretaria percebo que se fez bastante com
pouco e quando aumentarmos a mão-de-obra se fará muito mais. Ficarei na
secretaria até encontrarmos um bom nome para conduzir as obras no município.
Matias
Kohler está sendo e agindo conforme sua expectativa?
As ações
do atual governo são do Matias e do Zirke. As decisões são tomadas em conjunto,
em grupo, guiadas sempre pelo nosso plano de governo, que foi aprovado pela
comunidade.
Pensa em
se candidatar a Prefeito?
Já fui
candidato uma vez e com certeza serei novamente. Hoje o PT tem uma estrutura forte
no município e acredito que o partido possa ter candidato próprio e meu nome
estará sempre à disposição do PT. Isso não significa uma ruptura da dupla
Matias e Zirke para as próximas eleições.
É a
primeira vez que o PT chega ao Executivo e ao Legislativo em Guabiruba?
É a
primeira vez, tanto no Executivo quanto no Legislativo. Hoje o PT na Câmara de
Vereadores é representado pelo vereador Felipe Eilert dos Santos.
Como está
o seu partido em Guabiruba e nos municípios vizinhos?
Hoje nós
temos uma boa estrutura. Temos referência do prefeito de Brusque, Paulo Eccel,
reeleito. Em Guabiruba temos o apoio dos deputados petistas e do próprio
Governo Federal. A força do PT no Brasil e em Santa Catarina reflete também na
força do partido na nossa região.
O que
você mudaria – se pudesse – na profissão que exerce?
O que eu
mudaria e estou mudando é a figura passiva do vice-prefeito. Aquela imagem de
que o vice só vai à prefeitura na ausência do prefeito. Eu estava diariamente
na prefeitura, conheço a realidade do nosso município. Como secretário de Obras
saí do atendimento no gabinete, mas estou em contato com as pessoas na rua. A
Secretaria de Obras tem me exigido acordar todos os dias antes das 6 horas e
não ter horário para chegar em casa, mas esse contato com a população está
ainda mais próximo. Então, uma coisa que eu estou mudando, é a figura do
vice-prefeito. Está deixando de ser passiva para ser mais atuante.
Quais os
melhores livros que lá leu?
O Monge e
o Executivo, O que sei de Lula, entre outros.
O que
está lendo atualmente?
Minhas
leituras frequentes são de jornais e revistas. Às 5h30 da manhã, todo dia, leio
meu jornal. Não saio de casa sem ter lido. Também acompanho revistas nacionais
e os veículos de comunicação locais para me manter informado e atualizado.
Um resumo
de sua trajetória pessoal e profissional
Eu
resumiria minha trajetória profissional em três palavras. Operário, empresário
e vice-prefeito. Tive uma infância de muito trabalho. Comecei a trabalhar com
10 anos capinando e batendo tapetes para ajudar nas despesas de casa. Depois
trabalhei em uma metalúrgica, mais tarde na indústria têxtil (Iresa),e
trabalhava voluntariamente em uma funerária de Guabiruba até chegar a
comprá-la. Hoje sou proprietário da Funerária Guabiruba, a única da cidade e a
mais antiga. A Funerária tem 20 anos e eu estou à frente dela há 16. Com 18
anos conheci a Wiliane, minha atual esposa. Ela tinha 14 anos na época. Conheci
ela numa festa de igreja. Namoramos durante quase seis anos e depois de nós
termos conquistado o sonho da casa própria, nos casamos. Isso foi em 11 de
setembro de 1993. Do nosso amor e casamente, nasceu o Valmir Gustavo, que tem
16 anos. Uma das minhas experiências que carrego com orgulho é ter sido
presidente da APAE entre 2002 e 2007. Atuei também como a equipe da Associação
e o apoio dos empresários na elaboração e conclusão dos projetos Bosque da
APAE, Vila Germânica, Piscina de Hidroginástica, ônibus, e agora vamos
construir um ginásio com o apoio de recursos federais. Também fui presidentes
do Rotary Club (resultando na construção da 1ª capela mortuária de Guabiruba) e
sou membro da Comissão Organizadora da Stadtplatzfest.
O que
faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Sempre
apostei naquilo que tive vontade de fazer. Nunca deixei de fazer algo por falta
de coragem. Não posso dizer que nunca tive medo, mas sempre tive uma postura
firme e acreditei aquilo que tinha vontade de fazer. Tudo que conquistei é
resultado de muito trabalho. Me sinto realizado por tudo que tenho e chegar
aonde cheguei por ser de família humilde.
Algo que
apostou e não deu certo?
Só a
campanha em 2004 para prefeito e em 2008 para vereador...(risos).
Algo
cômico que aconteceu em sua vida?
Ser proprietário
de uma funerária. Tinha medo da morte e hoje ela é meu negócio.
O que
você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
A
importância da honestidade, da simplicidade e da humildade.
O que o
incomoda?
O que me
incomoda é querer fazer muito mais e às vezes não ter a estrutura necessária
para fazer.
Quais são
as suas aspirações?
Ser
prefeito.
Qual o
maior desafio que enfrentou até agora?
O maior
desafio é fazer de Guabiruba uma cidade ainda melhor para se viver. Um desafio
que estamos vencendo dia após dia.
Grandes
alegrias? Tristezas?
Alegria é
de chegar aonde eu cheguei. Tristeza do meu pai não ter me visto vice-prefeito.
Até porque em 2004 quando eu perdi a eleição, a dor dele foi muito grande. Sei
que a alegria de eu ter vencido em 2012 por uma diferença de 3.069 deixaria ele
muito feliz e orgulhoso.
Finalizado,
alguma mensagem?
A
mensagem não pode ser outra. É de gratidão. A todos aqueles que me deram a
oportunidade de ser vice-prefeito de Guabiruba. Da mesma forma que vocês
confiaram em mim em 2012, depositando em mim o voto, peço que continuem
confiando. Da minha parte, farei tudo que eu puder por essa cidade que tanto me
orgulha.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos 21 de fevereiro de 2014
HARRY
KORMANN
Filho de
Theodoro Kormann e Maria Josefina Kirschner Kormann; natural de Guabiruba,
antes Brusque, nascido aos 19.06.2..., ; cônjuge: Renata Schumacher
Kormann, casados aos 24.04.52; são em seis irmãos: Valéria (in memoriam), Valtrudes,
Bruno, Alício, Elfrida (in memoriam) e Harry. Cinco filhos: Orides, Heinz,
Valdir, Haroldo e Ademar. Doze netos. Torce para o Paysandu, São Paulo e
Flamengo.
Uma
palhinha da descendência
Orides
casou-se com Angelika, filhos: Eloise, Elisiane e Elisa; Heinz, com Vera Lamin,
filhos: Harly, Helf e Halidon; Valdir com Marli Maffezzolli, filhos: Harry Luiz
e Henrique; Haroldo com Metika Yamada (Mônica), filhos; Richard, Lizbet e
Crist; Ademar com Cléia Debatin, filho: Thiago André.
Como foi
sua infância e juventude?
Minha
infância foi muito bonita, auxiliava os pais na roça, acompanhava-os nos fretes
do carro de mola, no transporte de féculas e porcos por carroça até Blumenau;
na juventude, transportava os noivos com o carro de mola para o casamento e nos
idos de 1941, ingressei na Têxtil Renaux –Iresa, também jogava futebol e bocha
no Guabirubense.
Como
conheceu a Renata?
Morávamos
há uns dois quilômetros de distância encontrava-nos nas domingueiras, acabamos
namorando ... e depois casamos.
Como eram
os enlaces matrimoniais, naqueles tempos?
Naquele
tempo, primeiro se casava na Igreja, para depois casar no civil; o cartório do
Germano Schaefer ficava aberto até ao meio dia de sábados; o escrivão era o
Guilherme Kormann.
Vida
profissional?
Trabalhei
na roça, em fretes, como tecelão e posteriormente no Restaurante, sendo que na
Iresa, foi no período de 1941 a 1973, trabalhando como tecelão em teares
Jacquard.
Grandes
nomes?
Entre
outros, destacaria: Carlos Boos, Ladislau Schmidt, Mário Olinger, Pilolo, Dr
Carlos Moritz, Ciro Marcial Roza, Carlos Cid Renaux, Ingo Arlindo Renaux, João
Batista Martins, Toni Handchen, Padre Pedro, Padre Chico, Arthur Wippel
(Professor no centro), Professor Carlos Maffezzolli – Professor na rua São
Pedro, Professora Otília Mayer Schlindwein (Professora em Guabiruba Sul)
Carlos
Boos?
Carlos
Boos, filho do primeiro professor em Guabiruba, João Boos; Carlos foi um grande
nome para Guabiruba, vereador em Brusque, candidato a Prefeito em Brusque,
trabalhou para a criação do Município de Guabiruba e foi o primeiro Prefeito
eleito de Guabiruba.
João
Batista Martins?
É ele deu
o voto minerava, para que Guabiruba se transformasse em Município!
Vida
política?
Iniciei
na política com Carlos Boos, transportava eleitores com carro de mola;
acompanhei todos os pleitos eleitorais no município, tendo Henrique Dirschnabel
sido o Prefeito provisório, Carlos Boos, o primeiro Prefeito eleito; Ladislau
Schmidt, Ivo Fischer, Guido Antônio Kormann, tendo como vice, João Baron; João
Baron e o vice, Valério Luiz Maffezzolli, em seguida, Valério Luiz Maffezzolli
com o vice, Egon Schweigert, aí entrou me filho Orides Kormann, com o vice, Dr
Luiz Moser, seguido pelo Dr Luiz Moser e o vice, Ivan Tridapalli, popular Vavá
e, depois, o Guido Antônio Kormann com o vice, Valério Gums e, novamente, meu
filho Orides com o vice, Cesário Martins.
Uma
campanha inesquecível?
Foi a
eleição de Ladislau Schmidt, feita no pedal de bicicleta. Veículos não
existiam, naquela memorável campanha.
Uma
campanha que surpreendeu?
Foi sem
dúvida a eleição do Ivo Fischer, que sendo um alfaiate, venceu o empresário
Paulo Kohler. Acredito que foi devido a popularidade maior de Ivo Fischer.
Teve uma
campanha que não presenciou?
Foi a que
o Valério Luiz Maffezzolli venceu o Orides, eu estava no Mato Grosso. Aniberto
Kohler que deveria ter saído como candidato desistiu e o Orides concorreu no
sacrifício para o partido, eu não queria que ele fosse, mas valeu como
experiência.
O Sr é
Kormann e o Restaurante é Schumacher – Como foi e como funciona?
O
Restaurante iniciou, nos idos de 58/59 – nos primeiros JASCs já existia o
Restaurante – com Osvaldo Schumacher, que atendia somente sob encomenda. Em
maio de 1973, adquiri o Restaurante e mantive o nome, introduzimos o marreco e
hoje, com exceção de Haroldo, que chefia a Casan, todos trabalham juntos,
inclusive os netos.
Algum
segredo para o Restaurante persistir por tantos anos?
Acredito
que é o bom tratamento aos fregueses.
Como era
a vida em Guabiruba antigamente?
Bom, os
meios de transporte eram a carroça e o carro de mola. O Padre Germando
Brandt
para celebrar as missas vinha de Brusque montado em um burro. O casamento de
ouro, poucos chegam lá, não era como hoje, que o casal vai à Igreja para a
celebração da data, naquela época, era levado o Padre na casa do casal, e lá
dava a benção. O cara tinha apendicite, diziam cólica, falecia ... estourava o
pâncreas, falecia... tifo, uma espécie de febre, levávamos por meio de carro de
mola ao Dr Romata, com quem Dr Carlos Moritz muito aprendeu. Registre-se,
foi-se muita gente, com essas doenças, só dos Schumacher foram 4 a 5 pessoas.
O Brasil
tem acerto?
Tem, é só
colocar políticos mais honestos e acabar com essa maledita corrupção, que o
melhor país do mundo irá deslanchar.
Referências:
Entrevista
publicada em A Voz de Brusque aos 01 de abril de 2006.
MARIA
GORETE DEBATIN – Vereadora
na 10ª legislatura e integrante da mesa diretora como primeira Secretária em
2002
Filha de
Osvaldo Schweigert e Frida Kormann Schweigert. Natural de Brusque, nascida aos
02.06.60. São em seis irmãos: Bernardino, Anselmo, Ilma, Antônio, Niberto e
Maria Gorete. Cônjuge: Carlos Roberto Debatin, nascido aos 26.04.55 e casados
aos 06.01.79. Um casal de filhos: Juciele e Evandro. Vereadora em Guabiruba e
ativa atuante de iniciativas de cunho religioso.
·
Algum antecedente político?
Sim, o primo-irmão, Egon
Schweigert, foi vereador na legislatura 83/88, tendo presidido o legislativo e,
também foi Vice-Prefeito, na Administração do Valério Luiz Maffezzolli, 89/92.
Como
ingressou na política?
Desempenhava
um papel de liderança, como Coordenadora da Liturgia – Ministros e
Vice-Coordenadora da Catequese, participante de visitas aos idosos doentes,
levando a hóstia, e, num determinado dia - 27 de junho – estava preparando
trabalhos – corações - na minha casa para levar para a Igreja Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, para as sete comunidades: Lajeado Alto, Lajeado Baixo,
Guabiruba Sul, Aimoré, Rua São Pedro, Planície Alta e Centro, quando vieram
convidar para ser candidata.
Como foi
a campanha?
Convidada,
então, pelo partido PPB, hoje PP, a concorreu a uma cadeira no legislativo
Guabirubense. Depois de conversar com a família e amigos, resolvi aceitar o
convite. Durante a campanha visitei várias casas nas diversas comunidades do
Município, principalmente no Centro, Aimoré, Pomerânia e Imigrantes; enfim
quase todo o Município, ouvindo as necessidades e reivindicações do povo em
geral. Com a ajuda da família e amigos consegui alcançar o objetivo de me
eleger para vereadora. Estou trabalhando intensamente no legislativo para
ajudar as pessoas e principalmente a comunidade guabirubense.
Com
quantos votos obteve a eleição?
Obtive a expressiva votação de
535 guabirubenses.
O que
representa para Maria Gorete ser vereadora?
Obtive,
além da experiência na vida pública, muitos conhecimentos na área política. Por
outro lado, em virtude do papel do edil estar limitado ao ato de legislar,
fica-se impossibilitado no atendimento aos pedidos advindos da comunidade –
quando em campanha a gente acha que vai poder ajudar mais as pessoas. É uma
experiência nova, edificante e inesquecível.
Quantos e
quais os vereadores na atual legislatura?
São 11:
José Leopoldo Rieg, Maria Gorete Debatin, Sérgio Kohler – irmão do Mathias,
Márcio Gums, Osmar Kormann, Osmar Vicentine, José Carlos Baron, Ademir Bretzke,
J. Romero Fiúza de Carvalho e Nilton Rogério Kohler.
E a
Presidência da Câmara na atual legislatura?
Foram na
ordem: José Leopoldo Rieg, Márcio Gums e Sérgio Kohler, ressaltando-se, que na
última seria eu, todavia troquei com o Sérgio Kohler. Deverei ser a próxima.
Pensa em
reeleição?
Não, o
tempo ocupado para exercer a vereança é muito expressivo, dificultando o
convívio com os familiares. Pretendo a partir do término do mandato uma
dedicação maior aos familiares.
Grandes
nomes em Guabiruba?
Carlos
Boos (in memoriam), Henrique Dirschnabel, Vadislau Schmidt, Ivo Fischer, João
Baron, Valério Luiz Maffezzolli, Guido Antônio Kormann, Luiz Moser, Ivan Luiz
Tridapalli, Vavá, Octívio Gums (in memoriam), Wilson Gums (in memoriam),
Genésio Gums – Mão de Onça,( in memoriam), Anselmo Boos, Orides Kormann, Érico
Vicentini, Geroldo Schumacher, Paulo Kohler, Érico Truppel, Ovídio
Habitzreuter, Jorge Luiz Kohler, Aniberto Kohler, Valdir Riffel e Valério Gums
e, os Padres: João Heidemann, Ivo Ritter, Mathias e Pedro Paloschi. Ainda,
Vanete Comper – educação e Patrícia H. Gums –Saúde.
Fale de
sua participação nos carismáticos?
Em maio
de 2001, convidada pela Verônica e turma de Lageado Baixo –São Vendelino- comecei
a participar dos carismáticos. Ainda naquele mês fui convidada para uma missa
com o Padre João Backmann, em Itoupava –Blumenau. Depois, comecei a programar
excursões todas as terças feiras - missa de repouso do espírito. Registre-se
com um ônibus, hoje, com um pouco mais de tempo, já poderia levar dois ônibus
de fiéis.
Fatos
marcantes?
Um fato
marcante e muito positivo, que lembro foi no ano de 2000, acompanhei – como
ministra – o Padre Pedro Paloschi, abençoar casas na comunidade do Centro e Pomerânia.
Outro fato marcante, foi quando a imagem de N.S. de Fátima veio de São Paulo em
meu lar – entre as casas sorteadas – três residências – para receber a imagem,
a minha foi uma delas, a casa ficou repleta de pessoas.
Em lido A
VOZ DE BRUSQUE?
Sim temos
recebido alguns números na Câmara, quando, então tenho lido.
O que faz
Maria Gorete, hoje?
Além de
mãe e esposa, sou vereadora, participo do Grupo de Orações, aproximadamente 30
famílias – através de minha amiga Anadir – sua filha, que trouxe a oratória –
estamos conseguindo que as pessoas voltem a rezar mais o terço (inclusive, fica
aqui o convite: a família que pretender participar, pode solicitar).
A
oratória
Em
outubro, rezamos diariamente na Gruta Nossa Senhora de Lourdes e todas as
segundas feiras rezamos no cemitério.Inclusive, convidamos as pessoas – que
sentirem chamadas – a participarem do nosso grupo de orações a participarem
todas as segundas feiras, às 16 horas, na subida do Cemitério – Centro . A oração
faz com que as pessoas alcancem seus objetivos de vida e possam enfrentar o dia
a dia mais preparados espiritualmente. Ainda, faço a minha caminhada e uma vez
por mês participo do café na APAE.
Referências: Entrevista publicada no
Jornal A Voz de Brusque aos 28 de novembro de 2003.
OSMAR
SEUBERT
Filho de
Guilherme e Madalena, natural de Aymore, hoje pertencente à Guabiruba, nascido
aos 09.06.25. Cônjuge: Nilse, nascida aos 23.07.28; quatro filhos: Guilherme Félix,
Gerson, Osni e Maria Lisete; doze netos: Rogério, Adriana, Andréa, Alitusa,
Marilse, Jefferson, Gilmar, Evilise, Daniela, Nilse Thaíse, Thomas Evandro e
Inácio Júnior.
Osmar com a esposa Nilse.
Como ocorreu a criação do Município de Guabiruba?
Em 28 de
abril de 1962, a sessão da Câmara de Vereadores de Brusque, registrou um dos
momentos mais marcantes de sua história; convocada para deliberar sobre o
projeto do vereador Carlos Boos, que determinava a criação de dois novos
municípios, a saber, Guabiruba e Botuverá. Presidida pelo saudoso João Batista
Martins, deu o voto de minerva para a criação, já que houve, um empate de 5 a 5
na votação ( Na época a Câmara de Vereadores de Brusque era composta por 11
edis).
Quem
integrou a primeira legislatura? E a quem coube a Presidência?
A
primeira legislatura era composta por sete vereadores: Érico Truppel, Ervino
Dirschnabel, Paulo Kohler, Osmar Seubert, Ovídio Habitzreuter, Licínio Wippel e
Guilherme Gartner. A presidência coube a mim.
Quem foi
o primeiro Prefeito?
O
primeiro Prefeito, nomeado, foi Henrique Dirschnabel (no período de 10.06.62 a
31.01,63) e o Primeiro Prefeito eleito, foi Carlos Boos (de 31.01.63 a
31.01.69).
Quando
ocorreu, efetivamente, a instalação do Município de Guabiruba?
A
solenidade de instalação do Município, ocorreu em 10.06.62, sob a presidência
de Ivo Sell.
Que
Partido integrava?
PSD
Nenhum
filho/a quis seguir seus passos políticos?
Não,
nenhum quis saber de seguir a carreira política.
Qual o
maior evento que é realizado no município?
Sérgio
Reis, numa das festas dos motoristas.
A festa
dos motoristas.
Além do
Sr., quem presidiu o Legislativo Grabirubense?
O
primeiro fui eu, depois da segunda a décima legislatura que é a atual: Érico
Truppel, Ivo Fischer, Aniberto Kohler, Silvério Reis, Egon Schweigert, Jorge
Luiz Kohler, Osmar Vicentini, Valério Gums e atualmente Márcio Gums.
O que faz
Osmar Seubert, hoje?
Aposentado
e como recreação cultivo algumas aves e animias.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
A Voz de Brusque aos 27 de julho de 2002.
PADRE
PEDRO PALOSCHI
Filho de
César Paloschi e Ana Bósio Paloschi, natural de Brusque (hoje seria Botuverá),
nascido aos 13.11.43. São em onze irmãos: Elza (Costa), Otília (Vanelli),
Olívia (Betinelli), Oga (Vaneli), Célia (Bianchesi), Maria (Pavesi), Alzira
(Fachini), Terezinha (Schmitz), Padre Pedro, Luiz e Padre Dario. Ordenado Padre
em 02.12.70.
Onde fez
seus estudos?
Em 1956,
admissão ao ginásio, em Rio Negrinho/SC, 1957 a 64, ensino médio, em Corupá/SC;
1964, Noviciado, em Jaraguá do Sul/SC; 1965 a 66, Filosofia, em Brusque/SC,
1967 a 1970, Teologia, em Taubaté/SP.
Como
surgiu a religiosidade e o caminho da Igreja?
Surgiu de
uma somatória: família religiosa – testemunho dos pais- atenção aos coroinhas –
Pároco da época, incentivo da Professora primária.
Cidades
em que trabalhou?
Trabalhei
de 71 a 77, em Cianorte, no Paraná; de 77 a 83, em Brusque/SC; de 83 a 84, em
Joinville/SC; de 85 a 93, Vila Maria/SP; de 93 a 94, em Jaraguá do Sul/SC, de
95 a 99, em Terra Boa/PR e de 96 até hoje, em Guabiruba/SC
Alguma
cidade o cativou mais?
A cidade
que mais gostei foi Cianorte, no Paraná. Meu primeiro lugar de trabalho.
Como vê a
fé do cidadão?
Existe
muita procura de Deus do religioso. Se vive uma fé intimista e
descompromissada. Interpretação fundamentalista da Bíblia. Religião
interesseira. Teologia da Prosperidade. Daí o sucesso dos carismáticos.
Padre
deveria casar?
Sou a
favor do Padre celibatário por opção. Admito a ordenação de homens casados.
Portanto, sou a favor de dois tipos de padres.
A mulher,
tão liberada, não é uma tentação ? Ela não está confundindo liberdade
responsável com liberalidade?
O comportamento
liberal da mulher não é uma tentação só para o Padre. Ela é para todo homem. A
mulher não pode expor tanto em nome do liberalismo e do machismo. Não confundir
liberdade com liberalidade. Liberdade com responsabilidade deve ser o parâmetro
de comportamento da mulher. Ela deve ser valorizar como pessoa feita à imagem e
semelhança de Deus e evitar que seja tratada como objeto.
Padre Léo
é fora de série?
É um
Padre muito capacitado. Tem um carisma especial para falar as massas. Tem
carisma para trabalhar na obra social como Toxicômanos e dependentes químicos.
Faz um excelente apostolado.
O
carismático e o sucesso do Padre Backmann?
Admiro o
seu trabalho. Tem um carisma para atrair as pessoas. Tenho minhas reservas
quanto a algumas práticas religiosas. Muitas curas. Apresenta um Jesus que cura
todos os males e doenças (milagreiro). Um Jesus bonzinho que não exige
compromisso. Incentiva o fanatismo das pessoas.
O Brasil
tem acerto?
O Brasil
é um país rico, um país enorme. Poderia ser um dos maiores países do mundo. O
mal do Brasil são os políticos corruptos e mau administradores. Apesar de tudo
há muita esperança.
Referências: Entrevista publicada no
Jornal A Voz de Brusque aos 28 de janeiro de 2006.
PATRÍCIA
HEIDERSCHEIDT
Secretária Municipal de Saúde e Primeira Dama
Secretária Municipal de Saúde e Primeira Dama
A
entrevistada da semana é a Secretária de Saúde de Guabiruba, Patrícia
Heiderscheidt, nascida em Brusque aos 15 de julho de 1975 – tendo morado em
Major Gercino até aos 7 anos de idade, quando então veio para Guabiruba; filha
de Tarcisio Francisco Heiderscheidt e Maria N. Otto; casada com Matias Kohler –
Prefeito de Guabiruba; filhos: Maria Eduarda H. Gums e Clara Mariana H. Kohler.
Patrícia com o Matias e com as filhas em passeio de Maria Fumaça em Gramado (RS).
Sonho de criança?
Sonho de criança?
Sonhava
ser professora.
Histórico
escolar:
Ensino
Fundamental no Colégio Professor João Boos e Ensino Médio no Colégio Cenecista
Honório Miranda.
Como era
a escola na sua infância?
Tinham
regras bem rígidas e respeitávamos muito os professores. Usávamos uniformes,
comemoravam-se os dias cívicos, como Dia da Bandeira, Dia da Pátria e o Hino
Nacional era cantado semanalmente.
De que
atividades gostava de participar?
Atividades
de Educação Física.
Quais as
matérias que mais gostava e as que detestava?
Gostava
das disciplinas de Ciências e Matemática e não simpatizava com Física.
Primeiro/a
professor/a?
Inês
Jasper.
Grandes
professores?
Mayda
Dalségio e Edinalte de Souza.
Pessoas
que influenciaram?
Meus pais
sempre foram um grande exemplo para mim. A forma como encararam a vida, lutaram
para dar o melhor aos filhos, suas condutas, conselhos e honestidade me
influenciaram e me inspiram diariamente.
O Valcir
Jordão Heiderscheit da Secretaria de Obras do Município de Brusque é parente
seu?
Talvez
tenhamos algum grau de parentesco, mas não tenho conhecimento.
Como se
sente sendo a primeira dama e Secretária de Saúde?
Com dupla
responsabilidade. As funções de primeira dama acabam sendo mais sociais,
acompanhar o prefeito em eventos, auxiliar na organização de desfiles que
envolvem o município, entre outras questões sociais. E na Secretaria de Saúde
os desafios são diários. No dia 20 de agosto assumi a secretaria com o desafio
de dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos, atender as demandas da
população e otimizar os recursos. A responsabilidade de cuidar da saúde das
pessoas é enorme. Ainda sou mãe e tenho uma família para zelar. Eu diria que
hoje tenho aproveitado muito melhor o tempo para dar conta dessas três grandes
responsabilidades.
Quantos
Postos de Saúde têm Guabiruba/ quais as localizações?
Guabiruba
possui seis Unidades Básicas de Saúde (UBS): Guabiruba Sul, Lageado Baixo,
Aymoré, São Pedro, Imigrante e Centro, onde fica a Policlínica. A Secretaria
também faz o repasse de recursos financeiros para a manutenção da Associação
Hospitalar do município.
Como são
indicadas as chefias dos Postos?
Normalmente
é a enfermeira ou enfermeiro que faz parte da Estratégia da Saúde da Família
quem é o responsável pela Unidade Básica de Saúde, procurando valorizar os
servidores efetivos.
Há
previsão para mais unidades de Saúde?
Está
prevista a inauguração para o primeiro semestre deste ano de uma unidade
totalmente nova no bairro Imigrante. A obra está sendo concluída. Ainda neste
semestre os usuários do Sistema Único de Saúde do bairro terão mais qualidade
de infraestrutura ao serem atendidos. Também reformamos os postos de saúde dos
bairros Lageado Baixo e São Pedro.
Quais os
melhores livros que leu?
O Menino
de Pijama Listrado (John Boyne), O Monge e o Executivo (James C. Hunter), entre
outros.
O que
está lendo agora?
O
Administrador de Sonhos (Matthew Kelly).
Costuma
ler jornais?
Sim,
principalmente as reportagens e textos que falam sobre saúde.
Algo que
você apostou e não deu certo?
Não diria
que apostei em algo e não deu certo. Tudo são experiências de vida,
aprendizado. Eu tinha uma loja e vendia roupas em Guabiruba. Quando engravidei
da Clara Mariana ficou inviável viajar para São Paulo fazer as compras e acabei
fechando a loja. Não encaro isso como um negócio que não deu certo, mas como
uma experiência profissional que em determinado momento não se tornou viável.
O que
faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Quando
olhamos para o passado com os olhos de hoje, ou seja, com a experiência
acumulada no decorrer dos anos, com certeza faríamos alguns ajustes, mas
fazendo essa análise vejo que por falta de coragem não deixei de fazer as
coisas. Sempre tive ao meu lado pessoas que me apoiavam nas minhas decisões.
Quais as
suas aspirações?
Acredito
que meu trabalho no período de 2 de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004,
durante o mandato do prefeito Guido Antônio Kormann, foi essencial para minha
nomeação como Secretária de Saúde e pretendo corresponder às expectativas do
Matias e do Zirke ao desempenhar as funções diante de uma das secretarias mais
importantes do município, que é a saúde. Essa é uma área que existem muitos e
muitos desafios, que precisam ser resolvidos com recursos cada vez mais
escassos. Minhas aspirações são nesse sentido. De conseguir atender as demandas
da população com os recursos que temos disponíveis.
Patrícia
com o Matias e com as filhas em passeio de Maria Fumaça em Gramado (RS).
Referências: Entrevista publicada no
Jornal Em Foco aos 13 de março de 2015
LÍGIA
MARIA DE OLIVEIRA
Nossa
entrevistada Lígia Maria de Oliveira.
A entrevistada da semana é Ligia Maria de Oliveira, nascida em Guabiruba, no dia 20 de janeiro de 1968. Filha de Natalia Fischer e Serafim de Oliveira.
Quais são
as lembranças da infância?
Sobre
minhas lembranças de infância, eu não poderia descrever somente uma delas, pois
são inúmeras. Posso resumi-las dizendo que a vida é cheia de histórias, umas
verdadeiras, outras imaginadas. Mas, o mais fascinante na minha opinião, é o
que eu pude aprender com elas.
Ainda
conserva amigos da infância?
Ainda
tenho amigos da minha infância e da adolescência também, e se puder, quero ter
este contato para sempre.
O que
sente falta da época de sua infância?
O que
sinto falta da minha infância, posso dizer que primeiramente, a presença dos
meus pais e de alguns familiares que também já nos deixaram, sinto saudades das
brincadeiras sadias, das peraltisses, sinto saudades de não ter que sentir
preocupações como sentem os adultos.
Sonho de
criança?
Meu sonho
de criança era estudar medicina, mas como nossas condições financeiras eram
poucas e depois meu pai adoeceu, tive que ajudar nas despesas em casa.
Quando
você era criança queria ser adulto? Quando descobriu o gosto pelas letras?
Nunca
pensei em ser adulta bem lá no fundo, tanto que a criança que eu fui um dia,
continua aqui...a essência permanece. Sempre fui muito reservada...na
adolescência descobri o gosto pelas letras...era como se eu tivesse a alma de
Deus na ponta de meus dedos...era mágico aquilo.
O
lançamento do livro “PROPÓSITO” está relacionado com o sonho?
Sim, hoje
posso dizer, que de alguma forma me tornei médica de almas...acabei de lançar o
livro "PROPÓSITO" que traz mensagens de auto- estima, relacionadas
com minha superação em relação a minha doença e há 25 anos sou diretora e
fundadora do Jornal Folha de Guabiruba.
Coincidência
de datas históricas no lançamento do livro "Propósito"
Sim, a
obra foi editada em 2012, ano que Guabiruba completa 50 anos de emancipação
político-administrativa, terra onde o jornal , que leva o nome de "Folha
de Guabiruba", completa 25 anos de fundação.
Você
disse doença?
Acabei de
citar sobre as mensagens de auto-estima do livro "PROPÓSITO", a
doença que citei é que desde 2006 luto contra um câncer e estou no segundo
tratamento até então.
Muita
força interior em sua vida?
Eu perdi
recentemente, a minha mãe...pensem então de como ficou minha vida...perdi a
minha base, minha sustentação, uma das principais razões de estar lutando tanto
para continuar viva... Um tempo antes da minha mãe nos deixar, conheci a
terapia Reiki, com minhas amigas Joane Schaefer Riffel e Vera Lúcia Rothermel,
hoje posso dizer que a terapia e o apoio delas foi fundamental para que eu
continuasse a luta. É claro que tenho mais pessoas ao meu redor e outras também
não tão próximas fisicamente, mas que se preocupam comigo...
Terapia
Reiki?
Reiki é
uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei), através da
imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital
de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele
emocional, físico, mental ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover
saúde. Os cinco princípios do Reiki são: Somente por hoje não sentirei raiva.
Somente por hoje não irei me preocupar. Somente por hoje eu darei graças por
todas as minhas bênçãos. Somente por hoje farei meu trabalho honestamente.
Somente por hoje serei mais gentil com os que me cercam e todos os seres vivos.
Então
PROPÓSITOS em nossa vida?
Acho que
todos nós temos vários PROPÓSITOS em nossas vidas...depois que descobri o
câncer em minha vida, não poderia deixar de dividir com as pessoas o meu
aprendizado. Não quero ser vista como um exemplo a ser seguida, afinal, sou um
ser humano e também sou cheia de falhas e cometo muitos erros. Mas se eu
aprendi a lutar contra essa doença, outros podem também e quem sabe ainda com
mais força...
Como
surgiu o livro “PROPÓSITOS”
Hoje eu
traço metas e as sigo...decidi que iria escrever um livro e no momento certo,
conversei com o meu amigo Saulo Adami a respeito, busquei ajuda com amigos e
empresários, que não deixaram de apoiar o meu projeto e logo dia 27 de julho
passado, surgiu o livro "PROPÓSITO".
Importância
dos professores e dos pais sua formação?
Meus
professores foram importantes demais para minha formação e eu seria injusta em
falar apenas de um, por isso prefiro deixar como um todo. Mas falando em
primeiros professores, posso dizer que foram meus pais...a família é a primeira
e melhor escola de amor.
Algum
medo?
Eu já
senti muito medo...medos de várias coisas, motivos, sei lá...Mas depois que sua
vida passa por um fio, você consegue enxergar a vida com outros olhos...isso
aconteceu comigo. Hoje agradeço muito mais a Deus do que peço.
Desafios
Um de
meus maiores desafios na vida, foi aprender a me admirar. Quando descobri o
câncer na minha vida, meu maior desafio foi descobrir que minha única chance de
prorrogar a vida, era ser forte...por enquanto acho que estou
conseguindo...vamos ver...
Alegrias
e tristezas ?
Acredito
que por pior que seja a situação em que vivemos, a vida nunca é só desgraça ou
só alegrias. Cabe a você escolher com que lado quer ficar, qual parte que você
vai aproveitar. Pode escolher a dor, mas também pode escolher o amor, o amor
por você!
E a Folha
de Guabiruba?
A Folha
de Guabiruba eu lancei em 10 de julho de 1987. Meu amigo e colunista social
Wilson Silva(in memoriam), foi meu grande incentivador e depois também tive a
ajuda do amigo Saulo Adami, que foi o primeiro jornalista responsável da Folha
de Guabiruba.
Qual a
periodicidade ? quantos números já saíram? E você tem todos os números em
arquivo?
A
periodicidade da Folha de Guabiruba é mensal, saindo sempre bem no início de
cada mês e está na edição de número 326 e tenho em arquivo todas as edições ,
inclusive a primeira edição, já com 25 anos completados em junho deste ano.
Além da
Direção da Folha de Guabiruba o que faz?
Além da
Folha de Guabiruba, como falamos acima lancei recentemente o livro “PROPÓSITO”,
e sempre uma e outra coisa jogamos no meio para ganhar um dinheirinho extra.
Hoje meus gastos são muitos, principalmente com fraldas e absorventes
geriátricos, que tenho que usar diariamente e trocá-los com muita frequência,
devido a fístula que ficou devido ao câncer ter voltado pela segunda vez, que
me levou para cirurgia e retirada de órgãos. Mas não me lamento, agradeço
sempre a Deus por mais um dia e mais outro e mais outro...
Finalizando,
alguma mensagem?
Finalizo
dizendo que problemas acontecerão na vida da gente até o último suspiro. Somos
feitos de luz e sombra, ou seja, todos nós temos defeitos e qualidades. Até
mesmo as rosas tem espinhos, por mais lindas que sejam. Assim também acontece
com você e comigo. Se puder conviver com os espinhos das pessoas que ama,
conseguirá ser recompensado pelos méritos que só elas tem.
Referências:
Entrevista
publicada no Jornal Em Foco aos 28 de agosto de 2012.
MURILO
VEIGA
Medicina
O nosso
entrevistado da semana é o Dr Murilo Veiga - Médico da Prefeitura
Municipal de Guabiruba, Posto de Saúde do Aymoré, Médico do Trabalho e da
Vigilância Epidemiológica;. filho de Helládio Olsen Veiga e Yolanda Vieira
Veiga, nascido em Rio Negrinho, Santa Catarina, em 10 de fevereiro de 1962;
casado com Norma Debrassi; torce em Florianópolis para o Figueirense Futebol
Clube e em Brusque, por razões da esposa para o Carlos Renaux, o seu Pai era o
Nilo Debrassi e a Mãe Maria Dalbosco Debrassi (ele nascido em Brusque e ela na
Guabiruba, no Lageado Alto).
Quais as
memórias de criança?
Dos
banhos de Chafariz no pátio do Hospital de Rio Negrinho, de meu ídolo, meu Pai
junto aos filhos, das brincadeiras de criança, sem internet, sem computador;
dos jogos de futebol como os amigos do ginásio e do prédio que morava em
Florianópolis;
Sonho de
criança?
Ser
MÉDICO, e poder ajudar as pessoas, com alegria e bom relacionamento;
Como foi
sua juventude?
Os amigos
do ginásio sempre eram importantes e verdadeiros, amigos da Universidade, em
muitos me apoiavam; tive que trabalhar no início da universidade, pois
necessitava pagar os estudos, e por necessidade me afastei de muitos amigos.
Histórico
escolar?
Toda a
formação escolar foi em Florianópolis, ensino primário no Curso Elementar
Menino Jesus, das Irmãs Franciscanas de São José 1969 à 1972;Ensino Ginasial e
Científico de 1973 à 1979 no Colégio Catarinense, da Companhia de Jesus,
Jesuítas,Universidade Federal de Santa Catarina em 1980 até 1988; Pós Graduação
em Medicina do Trabalho na mesma Universidade em 1992 e Pós Graduação na
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1988 em Geriatria.
Primeira
professora?
A ex-Irmã
Maria Helena
Grandes
professores?
Dona
Walda Baixo no 4 º ano primário; Werner Leonardo Dann de Matemática; Padre José
Francisco da Silveira Montenegro de Religião, Padre Aluísio de Literatura;
Edson Osni Ramos de Física; Padre Eulógio de Química no Colégio Catarinense; na
Universidade os Drs. Ernesto Damerau Cirurgia Geral; Ney Mund Cirurgia Geral;
Otmar Bauer de Pneumologia; Leo Mauro Xavier de Urologia e Sidnei Jorge Sandin,
um grande amigo, cirurgião que me ensinou o relacionamento médico paciente e
que faleceu precocemente em 1993 em um acidente, meu melhor amigo como Médico
na época;
Que
matérias gostava?
Literatura,
ler é sempre uma alegria, um mundo novo a descobrir em cada livro, Química,
pois nos mostrava os mundos novos dos produtos químicos, a Cirurgia um sonho
que ficou distante, mas que mexia com o imaginável de qualquer estudante de
Medicina; ética Médica que nos mostrava a responsabilidade social e
profissional, no relacionamento entre médicos e na época iniciamos a discussão
do Hoje chamado Ato Médico;
Que
matérias detestava?
Patologia,
Parasitologia; Bioquímica pura teoria
Como
conheceu a Norma?
Estava
trabalhando no Hospital Regional de São José, em São José, na emergência geral,
quando fomos procurados por um funcionário do Posto de atendimento do Besc, nos
solicitando que dessemos um atendimento a uma funcionária, pois o pai estava
com problemas cardíacos e estava internando em estado grave. ( Nilo Debrassi).
Atendemos a solicitação e após alguns dias, começamos a conversar no refeitório
do Hospital. No hospital, por uma questão de espaço, nossa sala ficou ao lado
do posto do BESC e nossos laços foram se estreitando e com o passar do tempos,
nos conhecendo e hoje estamos juntos a mais de 19 anos.
Pessoas
em que se espelhava?
Meu Pai,
minha Mãe, alguns tios e meus irmãos maiores
Pessoas
que influenciaram?
Minha
irmã Jane, enfermeira aposentada que dedicou toda a sua vida a ajudar a cuidar
e educar os seus Irmãos e me mostrou muitos caminhos na Medicina e me deu o
Primeiro Livro na Universidade de Anatomia Humana; Meus amigos Sidnei Jorge
Sandin, falecido; e minha esposa Norma;
Como
surgiu Guabiruba em sua trajetória?
Em 2008,
quando estava em Florianópolis, iniciei uma conversa com minha esposa, de
procurar um local que tivesse mais qualidade de vida, aonde se respirasse um ar
mais puro, uma vida mais sossegada, uma vida de interior. Como ambos nascemos
no interior, Guabiruba e Brusque foi nosso caminho. Surgiu então a
possibilidade de deixar minhas obrigações em Florianópolis, e em conversa com a
Secretária de Saúde da Guabiruba, Valquiria Kohler, hoje minha amiga de
coração, vir trabalhar e desenvolver um novo desafio em minha vida. Aceitei e
hoje tenho a Guabiruba em alta estima, pois aqui moro e vivo, tendo sido muito
bem recebido pela população que atendo, e pelos dirigentes deste município. A
Guabiruba faz parte de minha história e com certeza novos desafios virão.
Como
surgiu a medicina em sua vida?
Tragicamente
em Pomerode em 1968, quando meu Pai começava a carreira de Juiz de Direito e
teve um Infarto Agudo do Miocárdio, falecendo e não havia recursos ou médicos a
disposição para ajudar, ele faleceu junto a sua esposa e seus filhos.
Quais os
casos mais comuns que surgem diariamente em seu consultório?
Quando se
faz a escolha por atender a todos, com presteza, carinho, respeito, nós
atendemos quase todos os tipos de doença. Nesta época do ano, no verão, estão
desidratação, gastroenterites por contaminação por alimentos e água
contaminados. Temos muitos casos de doenças degenerativas do cérebro, dos
ossos, articulações. Quadros de dislipidemias (excesso de colesterol),
hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus entre outras. Também
atendemos quadros de doenças cerebrais, com doença de parkinson, alsheimer, e
demências em geral. Na clínica geral, a pessoa é mais importante que a sua
doença, ou seja, as doenças existem, mas como tratar e atender as pessoas é a
melhor forma de enfrentar uma doença que pode ser muito grave, ou ser crônica.
Devemos sempre buscar atender com mais respeito, humanidade, encontrar as
soluções o mais breve, se possível traçar uma linha tênue entre a vida e a
doença.
Qual foi
o maior obstáculo que o Doutor teve que superar em sua vida?
a
ausência de meu Pai e a falta de recursos financeiros para me aprofundar nos
estudos; a perda de um Irmão e de um sobrinho precocemente, que considerava meu
irmão mais novo, hora como um filho que amo muito e que sempre me recordo com
alegria e com boas recordações; Como foi sua trajetória profissional? Por mais
de 20 anos trabalhei no Banco de Estado de Santa Catarina, iniciei como
escriturário e após Médico do trabalho, em consultório particular na Clinica
dos funcionários do Besc, trabalhei no Hospital Regional de São José em São
José na emergência Geral, em clínicas, no Hospital e Maternidade Dom Joaquim,
aonde fui Diretor Clínico e Técnico e na Prefeitura Municipal da Guabiruba,
local aonde escolhi para morar e viver;
Qual foi
sua maior alegria na vida?
Várias:
ver o sorriso de minha mãe e meus irmãos quando me formei em Medicina, quando
assisti o primeiro parto, que foi de minha sobrinha Mariana, hoje advogada,
quando conheci minha esposa Norma, quando me apaixonei pelos meus cachorros e
triste quando morreram, fazer novos amigos em Brusque e Guabiruba; amigos
verdadeiros; hoje minha alegria é tentar ajudar as pessoas longe da Medicina,
podendo interceder nas suas necessidades, e viajar para conhecer novos lugares
e museus como tive oportunidade de conhecer na Europa, velho continente e com
culturas de milênios, acompanhado de minha companheira, minha eterna parceira e
esposa.
Um
conselho preventivo para manter-se saudável.
Exercícios
físicos, alimentação saudável, sorrir diariamente, pois quando se sorri é um
momento de felicidade, ter amigos verdadeiros ao seu lado, sempre acreditar que
há um ser maior e criador de tudo, e que há um sentido em cada vida
Cite uma
grande decepção.
A
comercialização vil da Medicina e a destruição do Sistema de saúde de nosso
país, com pagamentos tão distantes da realidade irrisórios e desumanos.
Tem
participado de cursos extracurriculares, congressos e outros?
Cursos de
atualização em Epidemiológia e recentemente Curso técnico de Cervejeiro, aonde
pude aprender alguns segredos de uma bebida maravilhosa, que se consumida com
cuidado e responsabilidade pode fazer bem a vida.
Referências:
Entrevita publicada no Jornal Em Foco aos 7 de fevereiro de 2012.
IRACEMA
CATARINA CONCEIÇÃO BECKER
Secretária Municipal de Educação na gestão de Orides Kromann
Secretária Municipal de Educação na gestão de Orides Kromann
Nossa
entrevistada Iracema Catarina Conceição Becker.
A entrevistada da semana é a Secretária Municipal de Educação de Guabiruba, Iracema Catarina Conceição Becker; natural de Guabiruba, nascida aos 23/06/65; filha de Arlindo Leonides Conceição e Cecíclia Huber Conceição; casada com Elói Becker; filhos: Filhos: 1 natimorto (25 anos), Franklin Alietar Becker (23 anos), Willian Gustavo Becker (21 anos). Professora há 25 anos..Graduada em Pedagogia e Pós-Graduada em Ensino Fundamental e em Educação Infantil.
Como
surgiu o nome Iracema?
O nome
Iracema o pai tirou do livro de José de Alencar
Quais são
as lembranças que você tem da sua infância?
Minha
infância foi muito limitada se em comparação com as dos dias atuais, mas muito
rica em brincadeiras, invenções, amigos...Era muito divertido e, como
aproveitávamos tudo. Hoje muitas crianças não sabem tudo o que te, nem
valorizam. Eu e minha irmã, hoje falecida, brincávamos muito juntas. E um dia
desses ganhamos nossa 1ª boneca e ela tinha cabelo, mas não porque meu pai
comprou, já ganhamos ela usada, pois éramos uma família numerosa (10 filhos).
Minha irmã tentou me convencer de cortarmos o cabelo dela, brincar de cabeleireira,
sabe? Olha, cortamos, o cabelo não cresceu mais e ainda levamos uma baita surra
de meu pai. Tenho saudades dos meus tempos de infância, mas como tudo tem seu
tempo, não gostaria de voltar atrás. Tive muitos amigos, mas também já
trabalhávamos com 8 ou 9 anos. Tínhamos 14 teares manuais de tapetes e as 4h da
manhã tudo já começava até o anoitecer. Quando eu era criança, já brincava de
aulinha, pois via meu pai que era professor e pensava que poderia chegar lá. Na
época ele já era um grande político. Quando eu tinha três anos, ele era
vereador e depois foi vice-prefeito de Guabiruba. Até a vida política dele me
influenciou, pois ele levava a gente por onde ia.
Como foi
sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se divertir?
Sobre a
minha juventude, sai de casa com colegas quando fiz parte do grupo de jovens da
igreja da comunidade, depois namorei e aos 21 anos casei. O que me marcava
muito eram os trabalhos sociais, como a vida religiosa. Eu e uma grande amiga
aos 13 anos fomos ao convento de Florianópolis com minha mãe, pois tínhamos
escolhido essa vocação. Mas não deu certo, tínhamos que esperar para ter 14
anos e voltamos.
Quais
eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e
juventude?
Eventos
mundiais? Nem sabia o que era isso na infância, nem na juventude. Fomos a 2ª ou
3ª família a ter televisão naquela época em nosso bairro, mas não podíamos
assistir como hoje, que ligamos a qualquer hora. Tinham muitos gastos com
energia e, quando havia algum tempo, era direcionado ao trabalho escolar,
tarefas de casa, catequese.
Pessoas
que influenciaram ?
Meus
pais, a gente não convivia com muitas outras pessoas.
Como era
a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e piores matérias?
De que atividades escolares e esportes você participava?
Na escola
eu gostava de tudo. E tinha que gostar e me comportar, pois meu pai era
professor e diretor. Adorava História e os momentos cívicos, poesia, música e
os piqueniques que meu pai fazia com as crianças. Nossa! Levávamos uma panela
grande e a merendeira fazia aquela sopa...Corríamos e brincávamos por tudo. As
professoras escondiam pirulitos e balas pra nós encontrarmos. Também gostava de
Educação Físic, mas uma colega sempre mexia comigo. Sabe, usávamos saias de
prega azul marinho e era um tal de levantar a saia das meninas e um dia ela se
excedeu e eu a empurrei. Ela foi dar queixa para o diretor (meu pai), fiquei de
castigo e, em casa, apanhei.
Primeira
professora ? grandes professores?
Mana
Martins, Maria Lucia Pereira, Marlene Piva, Alda Pereira, Valdemiro Erthal
foram professores que me marcaram no primário. Uma que teve destaque foi d.
Edmê Novaes Vidotto. Foi na época do Magistério no Colégio Consul. Grande
educadora e amiga. Trabalhava Didática e Prática de Ensino.
Formação
escolar?
Cursei a
Graduação em Pedagogia e Pós-Graduação em Ensino Fundamental e em Educação
Infantil.
Arrependimentos?
Não me
arrependo de nada.
Quais
medos você tem ou teve? maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer?
Medos,
sempre existem, mas já enfrentei tantos e todos os dias peço a Deus coragem,
discernimento e muita fé para enfrentar os que surgirem. Envelhecer é a lógica
da natureza e ninguém quer envelhecer. Mas já convivi por muito tempo e
momentos com pessoas da Terceira Idade e sempre penso que cada fase da vida
deve ser vivida e aceita quando nos surgir.
O que
você acha da programação da televisão de hoje?
TV: Hoje
tem grandes programações, conexão com todo o mundo, notícias a toda hora. Mas
tudo deve ser balanceado, o que é bom e o que não é permitido para cada faixa
etária.
Qual foi
o maior desafio até agora?
Um grande
desafio foi ser mãe. Uma perda do 1° filho com gestação completa de nove meses
e 4 dias. Foi horrível. Também já perdi uma irmã (bruscamente), meu pai, meu
irmão, meu sogro, sogra, sofri um terrível acidente de carro, um acidente
envolvendo meu filho. Essas foram grandes perdas que deixaram cicatrizes.
Desafios
na Secretaria de Educação
Pensava
ser tão difícil, complicado e cheguei a pensar que não conseguiria superar os
desafios diários, mas nessa trajetória pude contar com pessoas muito
competentes e também amigos. Os desafios foram sendo superados e grandes
construções aconteceram nestes oito anos. Foram várias homenagens de
congratulações, premiações, certificações e uma última delas aconteceu na
Assembleia Legislativa dia 10 de dezembro numa cerimônia com Destaques da
Educação em 2012 e na pasta da educação pelos relevantes serviços prestados.
Isso é maravilhoso. Desafios e conquistas. Dever cumprido, saindo de uma
administração de cabeça erguida e com muitas vitórias no caminho. Caminho
difícil, mas não impossível, que exige muito compromisso, seriedade e acima de
tudo humildade, para ensinar e também aprender. Como sempre dizia Santa Paulina
“Nunca desanimeis, embora venham ventos contrários”.
O que
faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?
Faria
tudo de novo e ainda melhor. Ninguém é insubstituível, mas cada um constrói uma
parte da história. Se a educação quer respostas, muitas já foram respondidas em
Guabiruba. Tudo foi válido, houve barreiras, mas num trabalho conjunto com
todos os profissionais da Educação, pudemos enfrentá-los.
Quais as
maiores decepções e alegrias que teve?
O que as
vezes me deixa triste (mas não me decepciona) é quando os profissionais da
educação dizem frente a algum desafio: Ah! Não estou preparado, não aceito, não
consigo. Nem sempre estamos preparados. Aliás, quase nunca. O preparo vem com a
prática e a vivência e você vai aprendendo e aplicando, você vai conquistando
ou dando tropeços, mas nesses tropeços, não tenha medo das críticas, pois elas
vão te fortalecer. Vão te fazer perceber o aprendizado e você será um vencedor.
A vitória é seguida de desafios, caso contrário não tem graça. Muitas vezes
deixei a família de lado, pois me comprometo muito com o que assumo, dedico-me
em todos os sentidos e o resultado foi muito valioso. Tive grandes alegrias e
conquistas, que foram maiores que as perdas pelo caminho.
Por que o
Professor perdeu o status que tinha antigamente?
Realmente
professor já teve status. Hoje se você escolhe ser professor por status, está
enganado. Antigamente quem tinha a maior influencia na comunidade eram
prefeito, padre e os professores. Hoje muitos disputam as influencias,
respeito, dignidade, mas poucos enfrentam os desafios e o professor é o que
mais sofre. Sobre a escola recai toda a função de pai, mãe, educador,
psicólogo, padre, professor...A escola esta sobrecarregada, pois existe o
descarregar nela o compromisso. Educação começa em casa, tem suas raízes nela,
continua na escola e se solidifica na sociedade.
Melhor
livro que leu?
O amor me
trouxe de volta – Melhores dias virão – O Código Da Vinci
Adota
algum lema em especial?
“Continue caminhando, mesmo
encontrando pedras no caminho. E, confie sempre naquele que tem o Poder Maior”
e, “Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender. A humildade muitas vezes
é o preço do sucesso”
Grandes
nomes em Guabiruba ?
Todos que
já marcaram cada página destes 50 anos de município. “Ninguém é tão bom quanto
todos nós juntos”.
Quais os
pontos positivos da administração Orides/Martins?
Prefeito
Orides e Cesário, grandes parceiros na administração e grandes administradores.
Deixam grandes obras e mudanças. Caminhos traçados com suor e sucesso. Boas
festas a todos e que venha 2013!
Finalizando?
Agradeço
muito a escolha, confiança em meu trabalho que tiveram o prefeito Orides e o
vice Cesário. Fomos o carro chefe da administração, pois os resultados foram
enobrecedores. Valeu!
Referências: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos. 08 de janeiro de 2013.
OLAVO
SCHLOSSSER KORMANN
Escritor - O Acampamento
O entrevistado desta semana é Olavo Schlosser Kormann, filho de Rodrigo Kormann e Simone Schlosser, nascido em Brusque em 27 de junho de 2001. Torce para C.R.Flamengo
O
entrevistado Olávo Schlosser Kormann
Vida
escolar?
Estou
frequentando o Sesi Escola, curso o sétimo ano.
Que
matérias você mais gosta e quais as que mais detesta no currículo escolar?
Na
verdade, depende não só da matéria, mas do assunto estudado dentro dela e dos
professores. Mas acho que as que eu mais gosto são Ciências e História. Não há
nenhuma que eu deteste, mas as que eu menos gosto são Educação Física e
Português (não gosto muito de gramática...).
Quais
atividades você mais participa nas aula?
Trabalhos
de pesquisa.
Como
surgiu o gosto por escrever?
Naturalmente.
Desde pequeno gosto de inventar histórias.
E como
aconteceu a ideia do livro?
Um dia
quando ia para a escola, tive a ideia de escrever um livro inspirado numa
brincadeira que fiz com os amigos na escola.
O nome do
livro veio por algum motivo especial?
Não,
apenas está associado à história.
Quais
foram as maiores dificuldades para publicar o livro?
Foi a
demora em juntar todos os recursos e elementos necessários para a publicação de
um livro de qualidade sem altos custos.
Como
conseguiu custear a obra?
Através
do patrocínio e apoio das empresas: Wicetex Malhas, NCA Malhas, CTG Malhas,
Fore, Colégio Unificado, Rafa fotografia e colaboração de Alex Gonçalves para a
criação da capa.
Algum
capítulo que repercutiu mais?
Não.
Algum
capítulo do livro que se fosse hoje você hesitaria em colocá-lo?
Sim,
existem alguns capítulos do livro que, provavelmente, seriam diferentes se eu
tivesse escrito o livro neste ano, como por exemplo o capítulo 13, em que um
personagem domestica lobos com um apito (risos).
Algum
assunto que você pensou que deveria ter acrescentado ao livro?
No geral,
não.
Sobre o
que você está escrevendo no momento?
Estou
escrevendo um livro, A Fronteira, que será a continuação de O Acampamento.
Também já tenho mais umas ideias de livros para escrever, mas ainda não as
coloquei no papel.
As
pessoas mudaram em relação a você depois do lançamento do livro?
Bem
pouco.
Sentiu-se
orgulhoso em lançar o livro?
Claro!
Quem não ficaria?
Já leu
algum autor da região? O que achou do trabalho dele?
Sim, já
li o livro de minha mãe. Achei bom, mas não faz meu estilo de literatura.
Quais os
melhores livros que já leu?
Os livros
da série Percy Jackson e Os Olimpianos de Rick Riordam; O Nome do Vento e O
Temor do Sábio de Patrick Rothfuss e os livros da série Rangers: A Ordem dos
Arqueiros de John Flanagan.
O que
está lendo agora?
Acabei de
ler Assassin’s Creed: Revelações de Oliver Bowden e vou começar a ler O
Labirinto de Ossos de Rick Riordan.
Hobby
predileto?
Ler e escrever.
Qual a
sua maior aspiração?
Publicar
mais livros e criar jogos de computador.
Uma
mensagem aos jovens de sua idade?
Aconselho
a todos a lerem bastante, mas, principalmente, aquilo que gostam.
FOTO
B
Olavo apresentando a sua obra, o livro
“O Acampamento”
Tem lido
jornais?
Raramente,
prefiro ler livros de ficção.
Para
finalizar, alguma mensagem?
Gostaria
que divulgasse minha página no facebook: O Acampamento – livro
Obrigado!
Um abraço!
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 11 de outubro de 2013
OSNIR
SCHLINDWEIN
Chefe de
Gabinete em Guabiruba - Bodas de Coral
O entrevistado da semana é o Chefe de Gabinete do Município de
Guabiruba, Osnir Schlindwein, nascido em Brusque aos 07 de novembro de
1951; filho dos saudosos João Schlindwein e Othília Keller Schlindwein;
companheira: Vanilde Heil Schlindwein; filho: Estêvão Schlindwein. Cursou três
faculdades: Pedagogia, Estudos Sociais e Direito. Torce para o Santos Futebol
Clube e o Clube Atlético Carlos Renaux.
Nosso entrevistado Osnir Schlindwein
Como foi a sua infância e juventude? Foi de muito trabalho. Estudava em um
turno e trabalhava o outro na roça, ajudando no plantio e também no cuidado dos
animais. Trabalhávamos desde criança e isto não fez mal a nenhum de nós.
Pessoas que influenciaram? Dona Benta Montibeler, professora da
hoje denominada Escola Municipal João Hassmann e padre Orlando Maria Murphy,
diretor do Colégio São Luiz. A dona Benta foi minha professora no 4ª ano do
curso primário no Colégio João Hassmann. Em 1962 e em 1970 fui contratado para
substituir a dona Benta no Colégio João Boos. Ela afastou-se por problemas de
saúde. E o padre Orlando foi um espelho para o trabalho que eu realizei no
Colégio João Boos pela sua seriedade e competência. A dona Benta ainda reside
no bairro Guarani, em Brusque, e o padre Orlando já é falecido.
Como
conheceu a Vanilde?
Na
condição de diretor da Escola João Boos, eu havia sido convidado para o
casamento da professora de Língua Portuguesa, este que ocorreu em outubro de
1976. Fiz o convite para a Vanilde me acompanhar. Ela aceitou e depois
começamos a namorar. No próximo dia 5 de maio estaremos comemorando bodas de
Coral, ou seja 35 anos de casados.
Histórico
escolar?
De 1959 a
1962: Curso Primário Elementar na Escola Municipal João Hassmann, bairro
Guarani; de 1963 – 1966: Curso Ginasial no Colégio São Luiz; em 1967 – março e
abril: Colégio Cônsul Carlos Renaux.; Maio de 1967 a 1969: Curso Normal no
Colégio São Luiz; de 1970 a 1973: Curso de Pedagogia na atual Univali, em
Itajaí.; de 1974 a 1975: Curso de Estudos Sociais na Univali; de1977 a 1980:
Curso de Direito na Univali..
Alguma
curiosidade em relação a efetivação profissional a um dos ramos em que se
formou?
Sou o
segundo advogado de Guabiruba e o primeiro residente na cidade. O primeiro
advogado de Guabiruba é o Dr. David Kohler, que reside no bairro do Morumbi, em
São Paulo.
Muitas
dificuldades a serem ultrapassadas na época?
Naquele
tempo, as coisas eram muito mais difíceis. Eu ia de bicicleta da minha casa, no
Imigrante, até Brusque, não importava as condições climáticas. De Brusque a
Itajaí, o trajeto era feito de ônibus, muitas vezes retornávamos de Itajaí por
volta da meia-noite. A rodovia, atual Antônio Heil, não tinha pavimentação.
O que o
motivava a estudar?
O pai
queria que todos estudassem. Eu sempre gostei de estudar, por isso não foi
difícil cursar três cursos superiores.
E a
Chefia de Gabinete?
Ocupei a
pasta entre 2001 e 2004 com o prefeito Guido Antônio Kormann e ocupo novamente,
desde janeiro de 2013 com o prefeito Matias Kohler.
Grandes
professores?
Destacaria: Evaldo Moresco, Dr. Arno Ristow, Dr. Edison Vilela, além da
dona Benta e do padre Orlando M. Murphy.
Se tivesse que resumir o senhor em poucas palavras, quais seriam?
Organização,
pontualidade, honestidade e seriedade.
Como
surgiu a educação em sua trajetória?
O Curso
Normal já foi direcionado para o magistério, por isso troquei o curso
científico em 1967 no Colégio Cônsul para o Colégio São Luiz. O objetivo era
poder transmitir algum conhecimento às crianças e aos jovens.
Como foi
sua trajetória na atual escola de Educação Básica Professor João Boos?
Fui
contratado como professor substituto em março de 1970 em decorrência do estado
de saúde da dona Benta. Em 1973 prestei Concurso Público para atuar na escola
da Planície Alta no período matutino, continuando no João Boos à tarde. De 1974
a novembro de 1975 atuei na escola Padre Germano Brandt, no Aymoré, na parte da
manhã. À tarde continuava no João Boos. No dia 7 de novembro, dia do meu
aniversário, fui nomeado diretor do João Boos, com 24 anos. Trabalhei no João
Boos a vida toda. Foram mais de 30 anos. Comecei em 1970 e fui aposentado por
tempo de serviço em 14 de dezembro de 2000.
Quais os
principais desafios durante os 23 anos de direção da escola João Boos?
Manter a
disciplina, exigindo respeito entre alunos, professores e funcionários. Foram
aspectos fundamentais do sucesso dentro do João Boos.
Fatos
marcantes durante sua gestão como diretor?
A criação
do Ensino de 2º grau no Colégio João Boos, possibilitando ensino gratuito e
médio para toda a comunidade. As melhorias na infraestrutura através da
parceria da Associação de Pais e Professores – APP, como na construção da
Biblioteca e do campo de futebol suíço, dentre outros investimentos realizados
em favor do estudante.
A
educação ontem e hoje?
Ontem o
aluno tinha mais respeito com os professores. Hoje infelizmente verificamos
casos de agressão de alunos para com seus mestres. Ontem a família apoiava a
escola, e hoje em muitos casos deixa a desejar. A família fica contra o
professor, contra a escola.
Algo que
lhe surpreendeu durante a vida?
Com
certeza a surpresa montada pelo filho Estêvão nas bodas de prata de 2004. Um
mês antes do fato, mais ou menos, ele me perguntou quem eu convidaria para uma
eventual festa de bodas. Eu disse que não iria fazer festa, mas se fizesse
convidaria minha mãe, meus irmãos e os da minha esposa, nossos afilhados, o
patrão dele, Alcides Seubert e o prefeito Guido Antônio Kormann, pois eu
ocupava o cargo de Chefe de Gabinete. Não fizemos festa, mas no dia 5 de maio
de 2004 nos hospedamos na Fazenda Park Hotel de Gaspar e para nossa surpresa,
todas as pessoas que seriam convidadas para a festa estavam presentes,
inclusive o padre Alvino Milani, que celebrou o nosso casamento. Por sinal,
padre Milani celebrou a missa naquela noite na capelinha do Hotel Fazenda.
Livros
que já leu? O que está lendo atualmente?
Tireóide
e Paratireóide – Estudo de Casos; O Monge e o Executivo; O Lavrador Operário de
Guabiruba; Guabiruba de Todos os Tempos; Casais Inteligentes Enriquecem Juntos;
As cinco pessoas que você encontra no céu. Estou lendo o Homem que Calculava,
de Malba Tahan.
Qual o
maior desafio que enfrentou?
O câncer
de Tireóide, identificado em julho de 1999. Passei por três cirurgias. No dia 8
de agosto de 2000 em Azambuja, 5 de outubro de 2000 no Hospital de Caridade, em
Florianópolis e em 26 de janeiro de 2001 também no Hospital de Caridade. Depois
minha mulher e meu filho tiveram câncer de Tireóide. Conseguimos vencer a
doença. Inclusive meu caso consta no livro Tireóide e Paratireóide – Estudo de
Casos, lançado em 2002 pelo Dr. Lenine Garcia Brandão, em São Paulo.
Nunca
pensou em candidatar-se?
Fui
candidato a vereador pela extinta Aliança Renovadora Nacional – ARENA nas
eleições de 1976, não tendo êxito. Depois disso, nunca mais tentei e não
pretendo ser candidato a vereador. Eu costumo dizer que minha política no
Aymoré chama-se esportes.
Como
iniciou as atividades na área esportiva?
Em 1968 e
1969, no Clube Esportivo Guarani, tínhamos uma equipe de futebol chamada
“Metropol” em homenagem ao grande Esporte Clube Metropol de Criciúma, o qual eu
era técnico. Em Guabiruba, comecei a atividade esportiva em 1971 com o 1º
campeonato municipal de futebol, no qual era coordenador. A primeira final do
campeonato guabirubense ocorreu na tarde de 17 de outubro de 1971 no antigo
estádio Luiz Imohf entre as equipes do Continental x São Pedro. O Continental
venceu por 1 x 0, com gol do atleta Ingo Schaefer. Coordenei vários campeonatos
de futebol e bocha até 2002. Convém destacar que em 1997, foi criada a AGEA –
Associação Guabirubense de Esporte Amador, entidade da qual fui fundador e
presidente até março de 2002. Em novembro de 2002, assumi a coordenação de
esportes do bairro Aymoré, onde permaneço até hoje.
E como o
senhor idealizou os Jogos Comunitários de Guabiruba, que está em sua 17ª
edição?
Após a
criação dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque, resolvemos criar uma
competição semelhante, onde várias modalidades esportivas fossem disputadas
numa mesma edição. O trabalho teve início na AGEA, contando com o apoio do
diretor de esportes da Prefeitura Municipal, Valério Schweigert. Os Jogos
Comunitários começaram no dia 8 de junho de 1998. Durante seis dias foram
disputadas nove modalidades, principalmente no Clube Esportivo 10 de Junho.
Hoje os Jogos Comunitários possuem 36 modalidades, entre competições masculinas
e femininas.
Como foi
a coordenação
das gravações do hino de Guabiruba com a Orquestra Sinfônica e Coral Cristo
Rei?
No começo
dos anos 80, o autor do hino de Guabiruba José Nilo Valle estudava em Curitiba.
Na época ele havia conseguido uma banda e nós levaríamos o Coral Cristo Rei
para a capital paranaense com o objetivo da gravação do hino. O projeto não deu
certo por falta de apoio financeiro. Várias tentativas foram feitas com a
administração municipal de diversos partidos políticos e durante a
administração do prefeito Guido Antônio Kormann, José Nilo Valle na condição de
maestro da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, voltou a nos procurar para
esta gravação. Em 2004, o projeto foi concretizado. Na ocasião, eu ocupava a
chefia de gabinete do prefeito Guido. A Associação Cultural e Coral Cristo Rei
dirigiu-se ao estúdio em Biguaçu em duas ocasiões. Na manhã do dia 15 de agosto
e na noite do dia 28 de outubro. O hino de Guabiruba foi oficialmente lançado
em sessão solene na Câmara Municipal realizada no dia 9 de dezembro de 2004,
sessão essa presidida pelo saudoso José Leopoldo Rieg e que contou com a
presença do maestro José Nilo Valle e de todos os integrantes da Associação
Cultural e Coral Cristo Rei.No CD que recebi naquela noite do presidente da
Câmara de Vereadores, o maestro colocou a seguinte dedicatória: “Dr. Osnir,
Deus há de lhe recompensar por ter realizado nosso sonho, nosso Hino gravado.
Eternamente grato. Maestro José Nilo Valle. Guabiruba, 09/12/2004”.
Finalizando, uma mensagem?
Sucesso,
paz e felicidade a todos!
Referências : Entrevista publicada no
Jornal Em Foco aos 02 de maio de 2014
SUELEN
CERBARO
Jornalista
A
entrevistada desta semana é Suelen Cerbaro, 28 anos, é jornalista e
atualmente ocupa o cargo de assessora de imprensa da Prefeitura de Guabiruba.
Natural de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, chamada São Jorge, a
jornalista reflete a história de muitos profissionais dessa área que são
abraçados por Brusque no início da carreira. Uma experiência que era para ser
temporária, acabou se prolongando por cinco anos. É filha de Leonel Cerbaro,
uma homenagem do avô brizolista ao político, e de Anazir Lourdes Ancilago
Cerbaro.
Nossa
entrevistada, a jornalista Suelen Cerbaro, trabalhando na festa da
Integração
Que
circunstâncias lhe trouxe para Brusque?
De
Brusque eu só conhecia os shoppings, até a Loja Havan. Em outubro de 2008 uma
prima que morava aqui me avisou que o jornal Município Dia a Dia procurava
jornalistas. Na época, eu havia acabado de me formar em Comunicação Social:
Habilitação em Jornalismo na Faculdade Estácio de Sá e cursava Letras e Literaturas
Francesa na Universidade Federal de Santa Catarina. Planejava estudar pra
concurso público. Quando recebi o e-mail da vaga, pesquisei sobre o jornal e
resolvi me inscrever para saber como era o mercado de trabalho. Em uma semana
conheci Brusque durante a entrevista de emprego, na outra me mudei pra cá
motivada por trabalhar em uma redação de jornal diário.
E como
foi essa experiência no Jornal Município?
Eu
cheguei ao município em outubro de 2008, dias antes da enchente daquele ano. De
saída, aquela loucura toda com deslizamentos, água, famílias em abrigo.
Calamidade Pública. Só tinha visto coisa parecida na televisão. Mas a
experiência no jornal foi maravilhosa. Éramos uma grande família, um time muito
bom. Letícia Schlindwein, Carina Machado, Thayse Helena Machado, Maurício Haas,
Ana Paula Braga Salamon e Aline Wernke. Depois veio o Elton Souza, Carioca,
Aline Camargo e a equipe ia se reestruturando a medida em que os mais antigos
saiam. Iniciei na editoria de Geral e Regional, fazia reportagens das cidades
de Guabiruba e Botuverá. Na maior parte do meu tempo no jornal cobri os
assuntos referentes à Segurança Pública.
O que
lembra com carinho de ter acontecido quando estava no Jornal Município?
É difícil
de citar um acontecimento. Cada história contada, cada denúncia investigada,
cada reconhecimento por parte do leitor, cada errata feita na edição do dia
seguinte, tudo deixa sua marca. Tem um livro com o título “Minhas histórias dos
outros”, que retrata bem a vida de repórter. Ele vive cada história que
escreve. Ele sofre, se alegra, se indigna. Essa sensibilidade, esse olhar de
inconformismo é o que cria um bom repórter. Ouço muitas pessoas falarem que os
jornais deveriam mostrar mais coisas positivas. Temos muito sensacionalismo,
mas a essência do jornalismo é a denúncia, é mostrar o que está errado para que
se busque a solução, o equilíbrio da sociedade.
Com a
equipe do Jornal " O Município", na Fenarreco
A
experiência na Unifebe?
Foi o
local que eu conheci o que era uma assessoria de comunicação. Outra área do
jornalismo. Já havia tido uma experiência em assessoria de imprensa no Setor de
Comunicação Social na Polícia Rodoviária Federal, em Florianópolis, com os
inspetores Graziano e Fiamoncini. Foi uma experiência bacana, se atendia a
imprensa do estado todo. Mas trabalhávamos apenas com a imprensa. Não fazíamos
publicidade, eventos. Esse outro leque da comunicação integrada, que abrange
não só escrever textos sobre a empresa na qual se assessora, vim a aprofundar
na Unifebe. Tive a oportunidade de trabalhar com a Luana Fernandes Alves, sabe
tudo sobre eventos, com o Rafael Zen, publicitário que tenho como referência e
com a Thayse, que já havia trabalhado comigo no Jornal. Além de uma excelente
jornalista, uma grande amiga. É muito bom respirar o ar da universidade. Sem
contar que levo amigos de lá para a vida. O professor Günther e todos os
colegas, pessoas com que o carinho não se extingue quando se deixa de conviver
o dia a dia com elas. Neste período também trabalhei como assessora de Comunicação
na Maternidade e Hospital Evangélico de Brusque. A experiência da comunicação
em saúde foi muito importante para minha experiência profissional.
Fale da
premiação que foste agraciada na Unifebe.
Eu sempre
gostei muito de poesia. De ler, não de escrever. A não ser nos diários da
adolescência. Mas como havia o concurso aberto na Unifebe e os meus amigos
incentivaram minha inscrição, resolvi arriscar. E a comissão julgadora
considerou a poesia boa. Mas foi minha única experiência com os versos.
Como
surgiu a Prefeitura de Guabiruba em sua trajetória?
Quando eu
fazia matérias de Guabiruba para o jornal Município, cobria sessão da Câmara de
Vereadores, ações da prefeitura, algumas pessoas brincavam que iriam me levar
pra trabalhar lá. Eu respondia que o convite seria aceito quando fosse
oficializado, pois sempre gostei de Guabiruba. Enfim, em junho de 2012, estava
na Unifebe e o prefeito de Guabiruba na época, Orides Kormann, me fez o
convite, pois estava sem assessor de imprensa. Eu aceitei, embora fosse fim de
mandato, véspera de eleição praticamente, onde as chances de eu trabalhar
apenas seis meses eram grandes, uma vez que o cargo é comissionado. Minha
experiência na área política era teórica, uma pós-graduação em Gestão da
Comunicação Pública e Empresarial, pela Universidade Tuiuti do Paraná. Os
desafios me motivaram a aceitar o convite.
Cargo que
ocupa?
Continuo
como assessora de imprensa da Prefeitura. Um dos critérios utilizados pelo prefeito
Matias Kohler na escolha da sua equipe foi à parte técnica. O que contou a
favor da minha permanência. Outro ponto foi que ele conhecia meu trabalho,
principalmente enquanto presidente da Câmara de Vereadores em 2009. É muito
raro um gestor público permanecer com um cargo comissionado de um adversário
político, até porque o partido pressiona para a mudança. No entanto, vejo nesse
posicionamento uma atitude honrada do prefeito Matias.
Atribuições
de seu cargo?
Embora as
atribuições do cargo sejam somente assessoria de imprensa, atender as demandas
dos veículos de comunicação e escrever releases, as funções são de assessoria
de comunicação. Atuamos na área do jornalismo, publicidade e relações públicas.
Trabalha no setor eu e a funcionária Elisandra Fischer, que pretende cursar
Publicidade e Propaganda. Ela auxilia a assessoria de imprensa e a assessoria
de gabinete. Apesar de poucas pessoas, o setor teve grandes conquistas.
Lançamos um site totalmente dinâmico e bem mais acessível, ingressamos no
Facebook, outra mídia que é alimentada constantemente com informações públicas,
licitamos uma agência de publicidade, que é uma exigência legal para podermos
anunciar nos veículos de comunicação e temos mais novidades vindo por aí.
Teve
dificuldades da área pública?
A
burocracia, a legislação, tudo isso era novo e gerou certa dificuldade. Uma
surpresa foi conhecer outro lado de alguns veículos de comunicação que
pressionam os órgãos públicos na busca por recursos maiores daqueles
praticados, sob consequência de denegrirem a imagem da administração e até a
minha caso não fossem atendidos. São poucos, normalmente os que não têm
profissionais jornalistas no seu quadro. Esse é um dos motivos que defendo a
exigência do diploma para jornalista. Acredito que com mais profissionalização
na área ficará mais difícil ver a linha editorial sendo comercializada.
Costuma
ler jornais?
Sim,
diariamente. Até porque faz parte do meu trabalho.
Quais as
melhores obras que já leu?
“A vida que ninguém vê” e o “O
Olho da Rua”, da jornalista Eliane Brum. “O Tempo e o Vento”, Erico Veríssimo,
os livros de Jorge Duarte e Wilson da Costa Bueno na área de Comunicação
Pública e Empresarial. Tenho fases para livros, na adolescência li quase todos de
Sidney Sheldon, por exemplo. Durante o curso de Letras gostava de poesia, de
Fernando Pessoa, Mario Quintana, Gregório de Matos Guerra.
O que
está lendo atualmente?
Atualmente
minhas leituras estão mais voltadas para os livros de Logosofia. Comecei a me
estudar. Sistema mental, instintivo, sensível, enfim, a Logosofia, significa
ciência da sabedoria e tem uma bibliografia própria, do autor Carlos Bernardo
González Pecotche. Os títulos são o Senhor de Sandara, Diálogos, Bases para sua
Conduta, O Mecanismo da Vida Consciente, entre outros. Em Brusque existe a
Fundação Logosófica, em outras cidades, como Florianópolis, existem colégios
logosóficos. Bem interessante a didática da escola e o estudo para quem gosta
de refletir sobre a vida.
Primeiro/a
Professor/a?
Darcísio
Segalin e professora Jaqueline, não lembro o sobrenome.
Do que
sente orgulho?
Da minha
família. Tenho o maior orgulho da família que tenho. Dos meus pais,
principalmente. Pela humildade, honestidade, seriedade, luta diária. Sempre
fizerem de tudo para dar condições para eu e minha irmã estudarmos e andarmos
com as nossas próprias pernas, embora sofram com a distância. Minha irmã mora
em Pelotas (RS). Mas a gente se vê com frequência. Vou dar aos meus filhos o
amor e a educação que meus pais me deram.
Sonho de
criança?
Ser
professora.
Do que
não esquece do tempo de criança?
Minha infância
foi rodeada de primos. Meu pai tem 14 irmãos, minha mãe oito. Minha infância
foi bem no interior do Rio Grande do Sul, em uma comunidade chamada Nossa
Senhora da Saúde. Morava ao lado dos meus avós e a casa vivia cheia de tios,
primos. Não esqueço das brincadeiras com eles e da alegria ao ver eles
chegavam. Meu avô paterno era músico de instrumentos de sopro e o materno de
acordeon, então a música sempre esteve bem presente na minha infância. Apesar
dos meus avós serem falecidos, tenho meus tios músicos e todo encontro da
família é uma festa, literalmente.
O que
faria hoje, que não teve coragem de fazer?
Tem uma
frase que diz mais ou menos o seguinte. A coragem não é a ausência do medo, mas
a sua atitude diante dele e eu nunca deixei de fazer algo por falta de coragem.
Nos momentos de indecisão, sigo o caminho que a sensibilidade me indica. A
razão explica depois.
Finalizando,
para vencer no jornalismo existe uma fórmula ou tem que ter dom?
Como em
qualquer outra profissão, para vencer no jornalismo é necessário gostar do que
se faz. É um pouco de inspiração e muita transpiração. É importante não se
acomodar. Fazer cursos, atualizar-se, recordar do que te motivou a seguir a
carreira de jornalista. Ser constante no empenho em se superar enquanto
profissional. É preciso ter um bom olhar e um grande coração.
Referências: Entrevista publicada no jornal
Em Foco aos 20 de junho de 2014
ROQUE
LUÍS DIRSCHNABEL
Assessoria
Jurídica
O
entrevistado desta semana é Roque Luis Dirschnabel, nascido aos 21 dias
do mês de agosto de 1956. Tem 57 anos, é filho de Envino Dirschnabel e Lony
Gartner Dirschnabel. Com a esposa Miriam tenho três filhas, Ingrid, graduada em
Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e com aperfeiçoamento
na Uni Tübingen, Alemanha, Karoline, cursando Arquitetura e Urbanismo pela FURB
e Brigitte, que estuda no Colégio Cônsul Carlos Renaux.
Roque,
com as filhas Brigitte, Ingrid, Karoline e com a esposa Miriam -Tüpingen-
Alemanha
Para quem
você torce?
Eu torço
para o Brasil, apostando nas áreas da educação e saúde, investindo mais no
campo da pesquisa e tecnologia, tornando o país mais competitivo a nível
internacional, sem esquecer que sua grandeza está na humildade, hospitalidade e
alegria de seu povo.
Sonho de
criança?
Naquele
tempo, ouvia as histórias contadas pelas pessoas mais antigas, como do meu avô,
por exemplo, sobre as ficções de Julie Verne: que o homem iria à lua através de
naves espaciais, e assim por diante. Também, lembro-me, que no início da década
de 60, meu tio Tarcísio Dirschnabel instalou a primeira televisão na pacata
Guabiruba. Tais fatos e acontecimentos despertavam minha curiosidade sobre
novas descobertas e invenções, além de me interessar cada vez mais pela
história de Guabiruba e região. Motivado pelas leituras de experiências
científicas, meu sonho era de realizar novas descobertas. Ainda me entusiasma a
pesquisa, mas neste momento, ela é voltada para a história.
O que
sente falta da infância?
A cada
época se vive os seus momentos. Tenho muitas boas lembranças da minha infância,
como subir os morros para apanhar tangerinas, goiabas e outras frutas longe de
casa. Mas como disse, cada momento precisa ser vivido ao seu tempo. Não tem
como hoje eu sentir falta ou querer reviver aquele tempo, apesar de ter sido
muito bom.
Como foi
sua infância e juventude?
Até os 14
anos, acompanhávamos nossos pais onde quer que fossem. Aos finais de semana, à
tarde, meus pais visitavam o opa e a oma. Algumas vezes eram recebidos por
famílias do interior e clientes do nosso comércio de secos e molhados e de loja
de tecidos. Fora isso, podíamos brincar com os amigos, depois de fazer os
deveres de casa. Normalmente jogávamos bola num campo perto de casa, ou a gente
ia tomar banho de rio, senão brincávamos de clica (bola de gude), mila, além de
caçar passarinhos e pescar.
Pessoas
que influenciaram?
Naturalmente
meus familiares, que me deixaram suas experiências ao longo dos anos em que fui
crescendo, pois exerceram um papel importante na vida política, econômica e
social de nossa comunidade.
Histórico
escolar?
Iniciei
meus estudos aos sete anos no Grupo Escolar Professor João Boos. Cursei o
Ginásio Ministro Raul Schaefer e o "Científico" no Colégio São Luiz,
em Brusque. Sou graduado em Direito pela UFSC, com habilitação específica em
Direito do Trabalho e especializado em Direito Administrativo.
Matérias que mais gostava? As que detestava.
De modo
geral não tive dificuldades nos estudos. Sempre me interessei pelas matérias
mais práticas e que pudessem ser úteis no futuro. Preferia mais a área prática
à teórica.
Primeira
professora?
Minha
primeira professora foi a dona Erna Ristow- uma senhora muito boa, de
fisionomia serena e respeitosa. Também, é bom lembrar que na época a diretora
da escola era a Irmã Josette, conhecida por uma educação e disciplina exemplar.
Grandes
Professores?
Acredito
que tais referências são muito pessoais, mas posso destacar o Pe. Orlando Maria
Murpfy (Diretor do Colégio São Luiz), pessoa de caráter e de um vasto
conhecimento; Desembargador Francisco May Filho, que me impressionou pelo seu
conhecimento jurídico; Desembargador Ivo Sell, Prof. de Direito Processual
Civil, Juiz de Direito em Brusque, que empossou meu avô Henrique Dirschnabel no
cargo de Prefeito de Guabiruba em 10 de junho de 1962; Professores Ungaretti,
Umberto Grillo, Bainha, Lauro Linhares, Bayer Neto entre outros renomados
professores.
Como
resumiria sua experiência no Sind. dos Emp. no Comércio de Brusque?
Como
advogado militante na área do Direito do Trabalho, atuar no Sindicato foi uma
realização profissional. Retribuo a confiança depositada em mim, com muita
dedicação nesses 25 anos de trabalho.
Fale
sobre sua atuação junto à Câmara de Vereadores de Guabiruba?
Iniciei
minha vida profissional sendo funcionário da Câmara Municipal de Vereadores, e
ao mesmo tempo assessor jurídico da Prefeitura de Guabiruba. Isso a partir de
janeiro de 1983. O mais curioso é que eu era o único funcionário da Câmara e
exercia ao mesmo tempo a função de assessor jurídico da Prefeitura Municipal.
Tinha a função de conciliar o conflito de interesses entre os dois poderes. Nem
sempre foi fácil elaborar os projetos de lei pela Prefeitura e justificar os
seus termos perante os Vereadores ou vice versa. Mas, na verdade sempre
prevaleceu o profissionalismo na mediação do conflito de interesses entre o
Poder Executivo e Legislativo Municipal. Atualmente, acumular funções públicas
é vedado por lei.
Em que
período foi assessor Jurídico da Câmara de Vereadores ? Quem presidiu o
Legislativo nesse período ? O que daria para destacar desse período ?
É bom
lembrar que nos meus tempos de acadêmico de direito, possuindo um bom
relacionamento com o Prefeito Municipal, João Baron (1979/1982), normalmente ou
frequentemente pegava carona com ele para ir e voltar de
Florianópolis, além de o acompanhar nos pleitos do Município junto às
Secretarias de Governo do Estado. Em confiança, o Prefeito Guido
Antônio Kormann (1983/1988), através do Prefeito João
Baron, contratou-me para os cargos de Secretário Executivo da Câmara
Municipal e Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal. Como na época a Câmara
Municipal ocupava uma das dependências da Prefeitura Municipal, exercia
simultaneamente as duas funções entre o Executivo e Legislativo Municipal.
Naquela época ocupou a Presidência da Câmara Municipal o Senhor Henrique Ebel
pelo mesmo partido do Prefeito.
Grandes
nomes em Guabiruba ?
É muito
delicado falar em nomes. Sabemos que todos nós contribuímos de uma forma ou
outra com a construção de nossa comunidade. Se tivesse que apontar nomes, diria
reservadamente alguns, como os primeiros professores, Frederico Nützel,
Francisco Weitgenant, João Boos, Carlos Scharf, Arthur Wippel, etc; Entre as
lideranças políticas destacamos Carlos Boos, sem tirar o mérito dos que lhe
sucederam. Na Igreja, inegável a influência do Padre Matias Engel, que por 22
serviu à comunidade católica do município. Um grande nome também é do Irmão
Luiz (Gottfried Gartner de Nascimento), recentemente homenageado no Seminário de
Corupá/SC pelos relevantes serviços prestados ao Seminário. Temos ainda outros
nomes importantes de Guabiruba na vida religiosa, como nas famílias Kohler,
Boos, Nuss, Huber e outros. Na indústria e comércio tivemos grandes
empreendedores como Arthur Wippel, Henrique Dirschnabel e Friedl Schlindwein.
Hoje não teríamos espaço o suficiente para enumerar grandes empresários que
sustentam a nossa economia.
Atuou na
área social de alguma forma?
Desde
muito jovem participei de diversas entidades sociais, inclusive como sócio
fundador e presidente. Atualmente sou sócio fundador e secretário integrante da
Diretoria da ACIC (Associação Catarinense de Intercâmbio e Cultura),
sócio fundador e Presidente do Clube Esportivo 10 de Junho (período 2002/2004)
e sócio permanente da Heimatverein de Karlsdorf-Neuthard/Alemanha, além de
Conselheiro da Casa de Brusque.
Fale um
pouco de sua trajetória profissional e de sua história de vida?
Comecei
minha vida como qualquer outro cidadão. Como filho de comerciante e político,
ingressei na vida pública como advogado, fazendo parte da vida social que o bom
relacionamento com o povo me permitiu. Além de assessor jurídico da Prefeitura
Municipal de Guabiruba por várias gestões, continuo prestando os serviços
de Assessor Legislativo na Câmara Municipal, mas já trabalhei como advogado com
o Doutor Euclides Visconti, com escritório na Av. Cônsul Carlos Renaux, 91,
centro, em Brusque, além de lecionar a disciplina de Legislação e Direito por
sete anos, a nível de segundo grau, no Colégio Professor João Boos. Há mais de
25 anos atuo como assessor jurídico do Sindicato dos Empregados do Comércio de
Brusque - SEC e há 31 anos na Câmara Municipal de Guabiruba. Administramos, eu
e minha esposa, os negócios da família, que é uma Farmácia, a Farma – Plus e a
Loja Dürr-Quelle, multimarcas.
A OAB ao
não respeitar a cobrança de no mínimo R$ 500.00 de anuidade não está afrontando
o princípio da legalidade, a qual está adstrita?
Penso que
deveria existir o valor de uma anuidade mais acessível para os novos advogados
que iniciam a carreira, e outra para os que já estão estabelecidos há mais
anos. Desta feita, estaríamos amenizando as dificuldades que sentem os
advogados mais novos ou recém-formados para entrarem no mercado de trabalho. É
claro que sabemos que o campo do direito possui espectro muito grande no
mercado de trabalho, bem como, depende da capacidade de cada um e da
qualificação profissional. Mas apesar disso, é louvável que se dê melhores
condições de acesso aos jovens advogados diante da concorrência profissional
nesta área.
Algo que
você apostou e não deu certo?
Costumo
dizer para minha esposa, que em tudo que investi deu certo. Aquilo que deixou
de dar certo era pra não acontecer. Sempre tive bons augúrios em matéria de
negócios.
O que
faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Nunca me
faltou coragem, mas na medida certa, sempre avaliando os riscos, evidentemente
com segurança ou com os pés no chão, como se diz popularmente.
O que
você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a
dia?
Olha,
sempre tirei boas lições dos ensinamentos que tive, mas nada melhor do que uma
boa reflexão sobre tudo o que nos envolve antes e depois, para
encontrarmos o caminho certo. Aliás, tenho um provérbio emoldurado nas
dependências da casa e do sítio, que diz: "Quem não conhece o seu objetivo
não pode determinar o seu caminho" e revelo que sempre peço ao Divino
Espírito Santo para iluminar os meus caminhos e esclarecer as minhas
ideias para que eu alcance o meu ideal.
Quais as
maiores decepções e alegrias que teve?
Não tive
grandes decepções que valham a pena lembrar, mas, por outro lado, muitas
alegrias, principalmente como o nascimento das minhas três filhas, meninas
saudáveis e inteligentes.
Qual foi
o maior desafio até agora?
Acredito
que foi a de prestar aos meus filhos uma educação de qualidade, exemplar,
respeitando os princípios éticos e familiares cultivados pelas gerações que me
antecederam, como a língua de origem, as tradições e a cultura da nossa gente.
Você se
arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Provavelmente
sim, mas nada que mereça ser mencionado, até porque não tenho o menor
constrangimento de me arrepender quando estou errado. Perdoar é uma virtude que
nos deve fortalecer e não uma fraqueza propriamente dita.
Sendo
neto de Henrique Dirschnabel - primeiro prefeito de Guabiruba - não pensou em
publicar matéria referente às realizações do avô?
Costumo
lembrar muito do meu avô, dos desafios que enfrentou na vida, do seu caráter,
destacando sobretudo sua honestidade na vida pública e privada, como um
empreendedor de visão, iniciando sua carreira como marceneiro em oficina
própria, profissão herdada de seu pai. Depois, instalou a primeira oficina de
xales de Guabiruba, seguido da primeira fecularia e indústria têxtil, além de
ser comerciante. Na vida pública, foi escolhido pelas lideranças da comunidade
para exercer o cargo de prefeito do novo Município até as primeiras eleições em
1962. Nossa família tem uma trajetória marcante na vida pública e privada, além
do meu avô, por exemplo, meu pai foi o Vereador mais votado na primeira
legislatura e até hoje, proporcionalmente ao número de habitantes e
eleitores, não foi igualado ou ultrapassado.Na primeira eleição pelo PSD
obteve 207 votos, tendo o Município apenas 1660 eleitores. Também a família
teve destaque na educação, entre professores e diretores de escolas municipais.
Dos
artigos que escreveu, qual teve mais repercussão?
Contribuí
em alguns artigos com o escritor Saulo Adami, também escrevi alguns históricos
sobre o Município. Creio que o artigo de maior repercussão foi sobre os 50 anos
de Emancipação de Guabiruba, que escrevi para a Revista Notícias de Vicente Só,
a convite da Sociedade Amigos de Brusque, conhecida por CASA de BRUSQUE.
Como
membro da Sociedade Amigos da Casa de Brusque, o que diria sob a presidência do
Dr. João José Leal ? Está no caminho certo ? O que poderia ser feito ?
Participo
modestamente da SAB como Conselheiro da Revista Editorial. Particularmente vejo
que o Dr. Leal imprimiu uma nova dinâmica as atividades da Casa de Brusque.
Dentre as novidades, temos o Plano Museológico, a revitalização do espaço
físico da casa de enxaimel para a promoção de exposições de artes visuais, a
digitalização do acervo fotográfico com o objetivo de disponibilizar o acesso
por meio da mídia eletrônica e o mesmo com relação ao acervo de jornais antigos
e demais documentos. O Dr. João José Leal está envidando todos os seus esforços
no sentido de reestruturar a Casa de Brusque com novas perspectivas de atuação
no campo sócio-cultural e museológico, com a participação cada vez maior da
sociedade civil e entes de direito público. Os novos projetos que estão sendo
executados representam um grande avanço para a preservação da memória e
história de Brusque e região.
Qual a
mensagem final que você gostaria de deixar?
Não
estamos neste mundo por acaso. Temos que ter a consciência que o futuro está em
nossas mãos. É preciso apreender com o passado, olhando para frente, sempre em
busca de novos ideais. Não esmoreça diante dos obstáculos; que sirvam de lição,
para alcançar os seus objetivos. O mundo está cheio de oportunidades, tudo pode
ser conquistado. Em qualquer situação, para ser alguém na vida é preciso ter
respeito e dignidade com o próximo. Se você perder a honra, tudo está perdido.O
importante é cada um viver a sua realidade, aprender a confiar em si mesmo para
ser feliz.
Formatura
de Roque na UFSC (Florianópolis), ao lado dos padrinhos: Prefeito João
Baron e Vereador Afonso Carminatti
Inauguração
do busto de Henrique Dirschnabel, na Praça
Posse do
avô de Roque, Henrique Dirschnabel- terceiro da esquerda para a direita -
10.06.1962
Roque, a
esposa e a equipe de trabalho da Farmácia, um dos negócios da família
Referências: Entrevista Publicada no Jornal
Em Foco aos 01 de setembro de 2014
MARIA
GERTRUDES ZIRKE, popular
Dona Trude
A MULHER
DO CAFEZINHO
A
entrevistada desta semana é Maria Gertrudes Zirke, nascida aos 24 de
janeiro de 1936 - 78 anos; filha de Leo Kormann e Clara Kormann (in memoriam),
viúva de Onildo Zirke, com o qual havia casado em 02.02.55 e ele veio a
falecer aos 15 de fevereiro de 2006. Casamento 02 de fevereiro de 1955. Sete
filhos: Marli Terezinha Imohf; Vera Lucia Habitzreuter, Clara Maria Heil,
Denise Regina Posi, Rogério Luiz Zirke, Leomir Zirke e Valmir Zirke. 14
netos: Ricardo, Elizandra, Edegar, Viviane, Luize, Rafael, Gabriela,
Isabela, Jaide, Gustavo, Carline, Valério Neto, João Victor e Luiz Henrique. Três
bisnetos: Cleber, Pedro Henrique, Camile e está chegando o Vinícius.
Dona
Trude servindo cafezinho ao filho
Com quais
prefeitos trabalhou?
Trabalhei
fazendo cafezinho e limpeza com os prefeitos Carlos Boos, Vadislau Schmitt, Ivo
Fischer, João Baron, Guido Kormann, Valerio Maffezzolli e Orides Kormann, no
primeiro mandato. Me aposentei depois de servir quase todos os prefeitos da
cidade e não imaginava que um dia teria um filho vice-prefeito de Guabiruba.
Quando o Valmir assumiu a prefeitura pela primeira vez, em junho de 2013,
quando o Matias viajou para a Alemanha, fizemos uma homenagem. Depois que ele
chegou para trabalhar no dia 11 de junho, eu entrei na sala para servir um
cafezinho. Depois entraram os outros familiares. Foi um momento muito bonito e
feliz. Ele gostou bastante.
Dos Prefeitos com que trabalhou, qual foi o mais simpático e qual o mais durão?
Não posso
reclamar de nenhum, porque todos eles foram muito bons comigo. O Carlos Boos
era como um pai pra mim. Todos os outros foram ótimos. Eu comecei a trabalhar
na prefeitura em 1968 e fui registrada no mandato do prefeito João Baron, entre
1977 e 1983. Na época do Valério Maffezzolli fui atrás da minha aposentaria
porque eu já tinha os anos que precisava para me aposentar. Depois eles
perderam a eleição. Ganhou o Orides Kormann e o dr Luiz. Trabalhei uns dias e o
Orides me chamou porque já era aposentada e me deu umas férias. Eu já sabia que
ele ia colocar outra no meu lugar, mas não me importei porque eu era aposentada
mesmo. Quando voltei de férias, me aposentei de vez.
Algum
fato divertido durante alguma administração?
Um fato
divertido que lembro é da época do prefeito Valério Maffezzolli. Sempre tinha
uma comemoração no Dia do Funcionário Público. A gente ficava o dia todo numa
festa na Chácara do Egon Schweigert, no Aymoré. Era um dia bem divertido, de
conversa, descontração e de tomar um limãozinho.
Como se
sente sendo a mãe do Vice Prefeito de Guabiruba?
Feliz da
vida. Eu não queria que alguém se envolvesse em política da minha família. Na
época de eleição, era uma confusão na prefeitura e eu nunca gostei. Pensava que
graças a Deus ninguém da minha família estava envolvido em política. Mas o
Valmir foi candidato a prefeito em 2004. Em 2008 candidato a vereador e em 2013
assumiu como vice-prefeito. Hoje estou bem feliz. Sou feliz também por ver ele
feliz. Esses tempos disse que não ia mais votar e ele me respondeu que o meu pai
votou até os 94 anos e como que eu com 78 não queria mais. É mais um voto pra
ele e eu decidi continuar votando.
O que faz
hoje?
Pela
manhã faço os serviços em casa. Cuido e limpo a casa, a chácara e faço almoço
para mim e para um filho, que vem com a família almoçar comigo. À tarde passeio
(risos). Vou aos Cafés dos Idosos, Cafés da Associação Hospitalar, visito meu
irmão, faço minhas coisas. Vou por tudo de bicicleta. A gente até tem medo
desse movimento todo, mas ainda uso a bicicleta. Às vezes penso em ir a pé, mas
quando vou sair e vejo a bicicleta, acabo indo com ela. É mais rápido que ir a
pé. Ando de bicicleta todos os dias.
Como
conheceu o seu marido?
Conheci
aqui em Guabiruba mesmo. Naquele tempo os homens negociavam cavalos, vacas e
ele veio da Águas Claras pra cá. A gente foi se conhecendo e casamos. Fui morar
na Águas Claras. Fiquei 10 anos lá. Depois voltei a morar em Guabiruba.
A senhora
é conhecida como Dona Trude?
Sim.
Maria Gertrudes só me chama quem é de fora. Gente de Guabiruba me chama de Dona
Trude.
Dona
Trude e os seus 7 filhos
Como são
os encontros com a família?
Todo
domingo aqui em casa tem café. Desde que meu marido faleceu, eu fazia um
cafezinho ali em casa. Um dia meus filhos fizeram uma reunião comigo e disseram
que não era mais pra eu fazer o café. Que eles traziam as coisas todas. Cada
domingo um filho tem que trazer. É cachorro-quente, coruja, bolo, de tudo um
pouco. Eu só faço o café e limpo depois. Não deixo ninguém lavar a louça. A
gente fica conversando até umas 9 horas da noite. Todo domingo a família se
reúne. Quem passa aqui, depois me pergunta o que aconteceu que tinha bastante
gente reunida.
Gosta de
Guabiruba?
Eu nasci
em Guabiruba. Adoro esse lugar. É o meu lugar preferido. Morei na Águas Claras
mas lá sofri muito. Não sou rica, mas era muito pobre e passei por muita
dificuldade com meus filhos pequenos. Meu marido não tinha emprego fixo. Meu
pai falou com o Carlos Boos na época para eu trabalhar na prefeitura, pois uma
funcionária ia sair. E ele disse que eu podia começar a trabalhar. Dali em
diante minha vida mudou, foi totalmente diferente.
Aniversário do Prefeito e sobrinho Valério Luiz Maffezzolli
Referências: Entrevista Publicada no Jornal Em Foco aos 05 de dezembro de 2014.
Referências: Entrevista Publicada no Jornal Em Foco aos 05 de dezembro de 2014.
NELSOBN
JOSÉ BOLOGNINI
O
entrevistado da semana é Nelson José Bolognini, popular Nelsinho
Bolognini, nascido aos 28 10 1947, filho dos saudosos José Bolognini e
Emília Pereira Bolognini; casado com Licir Wippel Bolognini. Três
filhos:Rodrigo André,Ariane Luise e Ana Carolina.
Nosso
entrevistado Nelsinho Bolognini com sua esposa Licir.
Como foi
o início de sua trajetória no futebol?
Quando
tinha 12 anos, escutei na rádio Araguaia, que o sr Mário Vinotti estava
convocando garotos para formar um infanto-juvenil no Carlos Renaux, lá fomos e
pela primeira vez calçamos uma chuteira, chuteiras essas que estavam em uma
enchente – 1961 -que acabava de dar na cidade. Após esta apresentação fomos
convocado pelo sr Mário para permanecer no clube. Em seguida passamos para o
juvenil em com 16 anos estreamos no time de cima, atuando com as estrelas,
Petruscky, Teixeirinha, Badinho, Pererinha, Sardo, Merízio e outros, isso em
1962 para 63.
FOTO
Ariane,
Ana Carolina e Rodrigo, e o bebê é o único neto (Arthur, hoje com 5 anos, filho
do Rodrigo).
Uma
palhinha de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Logo após
comecei a trabalhar no banco agrícola mercantil, chamado pelo diretor de
futebol o sr Jaques Brose, também gerente do banco. Sentindo que o futebol, não
ia dar futuro, após ir treinar no Metropol e como não me deram emprego em um
banco, voltei para a minha cidade e o meu banco, onde as saudades são grandes
da época.
Posição
em que atuava no futebol?
Lateral
direito, depois meia armador
Grandes
atletas com quem atuou?
Atuamos
com atletas como: Teixeirinha, Petrusky, Badinho, Chelo, Bianchini, Pereirinha,
Sardo Merizio, Bocinha, Alemão, Humberto, Juquinha, Belz, Julinho Hildebrand,
Helio (in memoriam) Naure, Flázio, Valério, Luquita, Nilton Schaadt, Vinício
Barbosa, Zé Carlos Natividade, e outros
Grandes
treinadores?
Treinadores:
Alípio Rodrigues, Nori Mosimann, Octávio José Bolognini, Manguilhotti, Dirceu,
até o Mario Vinotti.
Grandes
árbitros?
Bezerra,
Octávio José Bolognini, Coelho, e outros que não recordo
FOTO
Nelsinho
Bolognini e equipe.
Um gol
memorável que anotou? gols foram poucos pois na época
os laterais só marcavam. Depois nas peladas ai jogando no meio com os veteranos
marcamos muitos gols. O mais memorável foi na sociedade esportiva bandeirante,
em um torneio interno. olhando o goleiro Mauro Maffezzolli que jogava sempre
fora da área pequena, pois tinha muita agilidade, e percebendo o lance,
chutamos a bola do meio do campo, vindo a cobri lo.
Uma
vitória inesquecível?
Vitória
inesquecível contra o Perdigão, primeira partida de um estadual, onde
entregamos a faixa de campeão ao Perdigão, onde vencemos por 2 a 1, lá a em
Videira. Ressalte-se que o time do Perdigão era formado só por atletas vindo do
São Paulo e se tornou campeão estadual.
Títulos?
Não
ganhamos nenhum título na época
Por que
pendurou as chuteiras?
Deixando
de jogar futebol profissional, pois não tínhamos tempo para treinar, e passei a
jogar peladas com os veteranos de Brusque e la no bandeirante quando iniciamos
o futebol de campo na sociedade. Infelizmente o sonho de jogar futebol virou
uma decepção, pois na época era difícil jogar, não se recebia, jogava por amor
e por gostar muito do Clube Carlos Renaux, as perspectivas eram pequenas. Mesmo
treinando no Metropol de Criciúma na época o melhor time do estado, campeão
diversas vezes e podendo ter ficado e seguido uma carreira promissora,
resolvemos optar pelo banco.
Uma
grande alegria como profissional?
Foi
quando após diversas anos na organização bancária, tornei-me gerente, valendo
salientar que fui o único na organização a ficar gerente na própria praça aonde
iniciamos, motivo esse de uma das maiores alegrias que tivemos como
profissional.
Por que o
Brusque não deslancha?
O Brusque
não deslancha porque já iniciou derrotado, apesar de ter sido campeão do Estado
uma vez. Na ocasião da fusão, houve envolvimento político, sendo assim,
conseguiu ficar campeão do estado e depois, nada mais. O futebol hoje tem que
ser bem administrado, pois os recursos são escassos, quanto mais em uma cidade
que ainda prevalece a rivalidade de Clube Atlético Carlos Renaux e o verdão
Paisandu
O que as
Diretorias do Renaux e Paysandu deveriam fazer com os patrimônios, caso não
retornem com o profissionalismo?
Com os
patrimônios, os dirigentes deveriam fazer uma permuta com alguma construtora e
fazer uma sede social em outro local, com campos de futebol suíço, quadra de
tênis e piscina olímpica, investindo em escolinhas de natação, futebol etc. Não
vejo mais saída para o futebol profissional, pois os gastos são razoáveis e a
arrecadação não cobre as despesas. Sendo assim, ficaremos na saudade dos velhos
tempos de Carlos Renaux e Paisandu.
O que faz
Nelson Bolognini, hoje?
Hoje atuo
na área de vendas de seguro, com corretora no município de Guabiruba.
Lazer?
Cozinhar!!!!
Nos encontros com os amigos ou para a família, cozinhar está entre meus
principais momentos de lazer. Além de gostar de longas conversas e boas risadas
entre os amigos, nas reuniões da "turma" durante a semana ou na
praia, nos finais de semana de verão.
Referências:
J
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 26.02.13.
ARIANE LUISE BOLOGNINI
Psicóloga
A entrevistada desta semana é a psicóloga no Poder Judiciário – Fórum de
Brusque – e ex- presidente do Conselho Municipal sobre Drogas,
Ariane Luise Bolognini, nascida em Brusque - mas sempre morou
em Guabiruba - aos 24 de outubro de 1979. Filha de Nelson José
Bolognini e Licir Wippel Bolognini, dois irmãos: Rodrigo André e Ana. É noiva
de André G. Maurici.
Nossa entrevistada Ariane Luise Bolognini
Quais são as lembranças que você tem da sua infância?
São muitas... as festas em família na casa de meus avós, de quem eu
sinto muitas saudades... as brincadeiras criativas com meus irmãos e primos nas
datas festivas, e o dia a dia, também de muita brincadeira com os amigos,
vizinhos e irmãos...tínhamos um “clubinho”, podíamos circular com tranquilidade
na vizinhança, brincar na rua e isso tudo era muito bom.
Você tem amigos da infância ainda?
Muitos...tenho um grupo de amigas que se encontra semanalmente e muitas
delas conheço desde a infância. Tenho três grandes amigas da época do colégio,
pessoas muito especiais para mim, que estão morando em outros países, mas a
amizade verdadeira nos mantêm sempre próximas... e quando elas retornam e
nos encontramos, é como se o tempo não tivesse passado. Considero que tenho
muitos e verdadeiros amigos, de longa data...a amizade para mim é fundamental
para a felicidade!
O que sente falta da infância?
Acho que de tudo... dos avós que partiram...das brincadeiras...do tempo
passar mais devagar!
Quando você era criança queria ser adulto?
Não me lembro de querer ser adulta, talvez me imaginava adulta...mas
acho que gostei muito de cada fase, da infância...da adolescência...
Sonho de criança? Em que você sonhava ser quando era pequena?
Lembro que, certamente, inspirada na minha mãe, pensei em ser
professora...mas nunca tive um sonho relacionado à profissão muito definida,
acho que a possibilidade de trabalhar com crianças me conduziu a escolha pela
Psicologia.
Histórico escolar?
Cursou o Ensino Fundamental e Médio no Colégio São Luiz e formou-se em
Psicologia pela FURB – Blumenau. Realizou Pós-graduação em Gestão Estratégica
em Recursos Humanos e em Psicologia e Saúde Mental Coletiva, pela ASSEVIM, e
está cursando Pós Graduação em Gestão Interdisciplinar de Conflitos no
Judiciário Contemporâneo, pela Academia Judicial do Poder Judiciário de Santa
Catarina
Pessoas que influenciaram?
Meus pais, por toda a dedicação e pelos valores que transmitiram a mim e
meus irmãos (Rodrigo e Ana Carolina). O incentivo ao estudo e ao trabalho, bem
como a escolha pela Psicologia acredito que teve influência da minha mãe, pelo
exemplo de dedicação e comprometimento que ela sempre teve em relação ao seu
trabalho com a Educação. Sinto-me feliz e realizada com pequenas coisas do meu
dia a dia, tanto na minha profissão quanto na vida pessoal, e alegria e
espontaneidade que conduzem minhas escolhas são valores transmitidos pelo meu
pai, pela maneira que ele “vê a vida”, com simplicidade e generosidade.
Foto B
Nossa entrevistada com os familiares
Quais as atribuições de seu cargo?
Como Psicóloga no Poder Judiciário, atuando no Fórum de Brusque,
as atribuições do meu cargo são: a realização de avaliação psicológica, a
preparação dos pretendentes à adoção, a instrução na mediação familiar, entre
outras funções relacionadas à Psicologia.
Você presidiu o COMAD até início de dezembro, como funciona o
Conselho Municipal sobre drogas -COMAD?
O Conselho Municipal sobre Drogas – COMAD, assim como os demais Conselhos,
é um espaço de participação comunitária e controle social que objetiva garantir
o envolvimento de representantes da comunidade, de instituições e órgãos
governamentais e não-governamentais no debate, proposição, fiscalização e
gestão das políticas públicas de atenção às drogas. O COMAD de Brusque reúne-se
na primeira terça-feira de cada mês, nas dependências da Prefeitura Municipal
de Brusque.
Qual o comando legal que rege o Comad?
O COMAD de Brusque foi criado em 1999, pela Lei nº 2340/99 e é regido
pela Lei 2.941/2006.
Um breve
histórico das Dirtorias do COMAD?
Diretorias
do Conselho Municipal Antidrogas: Em 2002: Presidente: Paulo
Vendelino Kons e Vice-presidente: Valberto Dell’Antônia (Comandante da
1ª. Companhia do 10º Batalhão). Em 2003: Presidente: Paulo Vendelino
Kons e Vice-presidente: Valberto Dell’Antônia. Em 2004: Presidente:
Paulo Vendelino Kons e Vice-presidente: Maria Valzete Ludvig
Walendowsky (ACIBr) e Secretária: Maria da Glória Almeida (Igreja
Católica). Em 2005: Presidente: Paulo Vendelino Kons,
Vice-presidente: Cláudio Roberto Koglin (Comandante da 1ª. Companhia do
10º Batalhão) e Secretária: Osmarilda dos Santos Valle (SENAI) e após
2006 presidiram o COMAD: Maria da Glória Almeida (Igreja
Católica); Maria Valzete Ludvig Walendowsky (ACIBr); Luiz Elias Valle
(Unifebe - NPJ); Psicóloga Ariane Luise Bolognini (Fórum da
Justiça estadual da Comarca de Brusque)
Obs: Quanto ao histórico das
diretorias tivemos contribuição do historiador Paulo Vendelino Kons
Quais os atuais conselheiros do COMAD?
A composição é: Secretaria Municipal de Educação: Titular: Aline Djulei
Monghilhott Machado e Suplente: Jucilane Motta Zandonai do Amaral; ACIBr /
CDL: Titular: Maria Valzete Ludwig Walendowsky e Suplente: Édson
Imianosky; Polícia Militar: Titular: Moacir Gomes Ribeiro e Suplente:
Marcus Vinicius Fraga; SENAI: Titular: José Wanderley Cardoso
e Suplente: Cintia Cardoso; Secretaria de Assistência Social e
Habitação: Titular: Tatiane Cervi Nuss - Vice-Presidente e
Suplente: Lilian Gisele Pereira; SENAC: Titular: Ana Cristina Heil Beli
e Suplente: Elisandra Bottamedi; Procuradoria Geral do Município: Titular:
Luiz Gianesini e Suplente: Daiana Abreu; Secretaria Municipal de
Saúde~: Titular: Michele Goedert e Suplente: Marco Aurélio Mendes; Polícia
Civil: Titular: José Eduardo Janeczko e Suplente: Ariane Salles; Sociedade
Brusquense de Medicina: Titular: Germano Hoffmann Filho e Suplente: Getúlio
de Almeida; OAB: Titular: André Nivaldo Cunha e Suplente: Odair
Linhares Gerência de Educação – SDR: Titular: Tereza
Clara Riffel e Suplente: Luciene Mara do Nascimento Ribeiro; Tiro de
Guerra: Titular: Kleber Salau Moreira e Suplente: Iloir José Sá; Assistência
Social do Fórum: Titular: Ariane Luise Bolognini – Presidente e
Suplente: Luciana Mafra Rechia; Fundação Municipal de Esportes: Titular:
João Carlos de Carvalho Silva e Suplente: Djoni Adrian Flor; SESC: Titular:
Edemar Luiz Aléssio (popular Palmito) e Suplente: Iassana Hoffmann; ACASCE:
Titular: Gisela Gracher Stievem e Suplente: Vânia Gracher Baran; Unifebe:
Titular: Luiz Elias Valle e Suplente: João Derli dos Santos
Qual a sua maior aspiração?
Nesse momento, meu maior desejo é sempre ter oportunidade, disposição e
saúde (fundamental) para seguir em frente com os estudos, o trabalho e as
realizações da vida pessoal.
O que a incomoda ?
A injustiça, o sofrimento humano causado pelo que entendemos como
“injustiça” me incomoda muito.
Qual foi o maior desafio até agora?
Acho que os desafios, até hoje, foram os relacionados aos estudos, a
dedicação para passar no vestibular e nos concursos públicos...Mas o dia
a dia sempre traz desafios, temos que nos comprometer e conhecer mais sobre o
que fazemos.
Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Tenho a característica de expor meu posicionamento, aquilo que penso...
e corro atrás do que acredito ser correto, por isso acredito que já devo ter
dito ou feito coisas que não agradaram e talvez, tenham magoado alguém. Mas
sempre tentei consertar o que talvez tenha feito ou dito de maneira
inapropriada...
Algo cômico que aconteceu na sua vida?
Já aconteceu muita coisa engraçada na minha vida, não daria para relatar
uma só história...têm coisas muito cômicas da época de escola, com os
amigos...depois situações na faculdade, como perder a sandália e arrebentar
alça da bolsa na “luta” para conseguir garantir um lugar para voltar mais cedo
da FURB (quem estudou lá há uns 10 anos, vai lembrar do “empurra-empurra”,
antes de pensarmos em organizar uma fila para o ônibus)...até no trabalho,
sempre me recordo de uma intervenção junto com a assistente social em que
atolamos o carro...enfim, têm muitas lembranças que me fazem rir!!!
Algo que você apostou e não deu certo?
Acredito que todos os meus esforços trouxeram resultados que eu esperava
, não me recordo de ter apostado em algo que posso considerar que não deu
certo. Principalmente no trabalho, existiram projetos ou idéias que não foram
levadas a diante, mas não considero como “não dar certo”, mas sim como momentos
de aprendizagem.
O que farias se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de
fazer?
Eu considero que ainda estou no início da minha carreira... tenho muito
para aprender e certamente com os anos de experiência e maior conhecimento vou
olhar para trás e achar que deveria ter feito muita coisa diferente, não por
falta de coragem, talvez por falta de maturidade profissional...mas isso faz
parte da construção de uma carreira.
O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no
seu dia a dia?
Pensando, primeiramente, nos meus pais e depois grandes professores que
tive desde o colégio até nos curso de pós-graduação, acredito que, além dos
conhecimentos técnicos, o que mais busco aplicar no dia a dia é a ética e o
comprometimento com o que faço.
Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Se tive decepções não foram tão grandes a ponto de serem
significativas...as alegrias com certeza ocupam a maior parte da minha
vida...me considero realizada no trabalho, no namoro, com minha família, meus
amigos. Uma das últimas alegrias é ter sido tia de um sobrinho lindo...ter
visto amigas se tornarem mães maravilhosas...enfim, são muitas.
O que você mudaria se pudesse na profissão que exerce?
Penso que a gente sempre pode e deve pensar em mudar quando se trata de
melhorar, então, na minha atuação profissional, hoje, penso em ampliar as
práticas educativas. Acredito que, assim, a Psicologia poderá alcançar um maior
número de pessoas.
O que está lendo no momento?
No momento, as leituras estão voltadas para o trabalho e para as
atividades relacionadas ao curso de formação que estou participando.
Fale de sua pós
Estou realizando uma Pós-graduação em Gestão Interdisciplinar de
Conflitos no Judiciário Contemporâneo, promovida pelo Poder Judiciário aos
técnicos da Psicologia e Serviço Social, e tem sido uma oportunidade muito rica
para ampliar meus conhecimentos sobre a atuação da psicologia na interface com
a justiça.
Como foi sua trajetória profissional?
Iniciei minha trajetória profissional como agente administrativo, na
Prefeitura Municipal de Guabiruba, e meu primeiro trabalho foi na Biblioteca
Municipal, que funcionava nas dependências da Escola João Boos. Na ocasião já
estava na universidade e a possibilidade de trabalhar em uma escola, com jovens
e crianças, reforçou minha escolha pela Psicologia. Como agente administrativa,
também atuei na Prefeitura Municipal com diversas funções. Em 2007, iniciei os
trabalhos como Psicóloga da Secretaria de Saúde de Guabiruba, onde
vivenciei momentos de muito aprendizado e realizações profissionais, além
de ter construído muitas amizades. Há cerca de cinco anos, integro o quadro de
Psicólogos do Poder Judiciário Catarinense, que também tem sido uma experiência
de aprendizado e dedicação.
Referências: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos 10 de janeiro de 2014..
Guabiruba
2015
ANEXOS:
Prefeitos e Vices
Prefeito: Matias Kohler e Vice: Valmir Zirke
(2013 – 2016)
----------------------------------------------------------------
Orides Kormann e Vice: Cesário Martins
(1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012)
-----------------------------------------------------------------
Orides Kormann e Vice: Cesário Martins
(1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008)
----------------------------------------------------------------
Guido Antônio Kormann e Vice: Valério Gums
(1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004)
----------------------------------------------------------------
Luiz Moser e Vice: Ivan Luiz Tridapalli
(1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000)
----------------------------------------------------------------
Orides Kormann e Vice: Luiz Moser
(1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996)
----------------------------------------------------------------
Valério Luiz Maffezzolli e Vice: Egon Schweigert
(1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992)
----------------------------------------------------------------
Guido Antônio Kormann e Vice: Valério Luiz Maffezzolli
(1º de fevereiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988)
----------------------------------------------------------------
João Baron e Vice: Guido Antônio Kormann
(1º de fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983)
----------------------------------------------------------------
Ivo Fischer e
(31 de janeiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977)
Vice: João Baron
----------------------------------------------------------------
Vadislau Schmitt
(31 de janeiro de 1969 a 31 de janeiro de 1973)
Vice: Arlindo Leonides Conceição
----------------------------------------------------------------
Carlos Boos
(31 de janeiro de 1963 a 31 de janeiro de 1969)
-----------------------------------------------------------
Henrique Dirschnabel
(10 de junho de 1962 a 31 de janeiro de 1963)
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