Germano Quirino Barni
Filho de João e Maria Tomio Barni, nasceu em Varginha, hoje Botuverá, aos 02.06.1922, casado com Aracy Schwartz Barni aos 24.05.52, com a qual teve 5 filhos: João Aloísio (in memorian, Letícia, Valmira, Fabíola e Fábio Luciano; 0itos netos: Frederico, Daniel, Gabriela, Pedro, Beatriz, Elisa, Ana e Rafael. Torcedor do Santos, Vasco e Clube Atlético Carlos Renaux, tendo admiração pelo “Mais querido”.Uma palhinha da descendência?
Letícia casou com Gilson A. Huber: Frederico e Daniel; Valmira casou Pedro Paulo Cervi: Gabriela e Pedro; Fabíola com Alexandre Gevaerd: Beatriz e Elisa; Fábio Luciano com Miriam dos Santos: Ana e Rafael.
Foi Vereador?
Sim, com muito orgulho participei do legislativo brusquense. Após a ditadura do Estado Novo, fina da Segunda Guerra Mundial, derrubada de Getúlio teve início o processo da democratização. Inicialmente foi eleito o Presidente Eurico Gaspar Dutra, senadores e Câmara Federal, sinalizando os primeiros passos para as mudanças políticas e logo em seguida, a saber em 1947, as Câmaras Municipais, foi quando integrei a primeira legislatura pós Estado Novo: 20.12.47 a 06.02.51.
Como surgiu a candidatura?
Mesmo tinha terminado os estudos da Escola Estadual e meu irmão, o saudoso Ernesto apresentou meu nome ao PTB, sendo aceito. Não fiz campanha por estar entretido com meu emprego na Casa Toni.
Lembra dos integrantes daquela legislatura?
Sim, Guilherme Renaux, Euvaldo Schaefer, José Hemenegildo Bolognini, José da Costa Miranda, Germano Schaefer, Euclides Silva, Carlos Boos, Carlos Moritz, João Jorge Kormann, Oscar Krieger e Germano Quirino Barni. Hoje (01.02.2003), apenas o Carlos Mortiz e eu vivemos. Até brinquei com o Moritz... agora somos maioria.
Quem presidiu a Câmara no período em que o Sr foi vereador?
Guilherme Renaux, 48/50, João Jorge Kormann, 50/51 e Carlos Moritz em 51.
Quem era o Prefeito?
De 23.04.47 a 03.01.48 o Prefeito era o Mário Olinger, nomeado e de 03.01.48 a 31.01.51, Paulo Lourenço Bianchini.
Como era ser vereador naquela época?
Naqueles tempos a causa política era abraçada por amor à camisa e não por remuneração.
Otto Niebuhr integrou a Câmara naquela Legislatura?
Foi meu suplente na Câmara. Residindo em Botuverá ficava difícil o deslocamento para acompanhar e participar das reuniões do Legislativo, com isso resolvi mudar-me para Brusque, tendo conseguido um emprego na Casa Toni, atacado de tecidos, como caixeiro-viajante e por esse motivo muitas vezes tinha que se afastar por mais de 45 dias para fazer a praça do Rio Grande do Sul. Nestes Afastamentos assumia o Otto Niebuhr.
Grandes expoentes políticos naquela época?
Cônsul Carlos Renaux, Otto Renaux, Guilherme Renaux, Carlos Cid Renaux, João Bauer, Lelo Bauer, Augusto Bauer, Erich Walter Bueckmann, Edgar von Pastor, Bernardo Stark Arthur Schlosser, Waldemar Schlosser, Mário Olinger, Hélio Olinger, Aloíso José Schwartz.
Além da Vereança?
Fui Sócio fundado da Associação Comercial, mais tarde Associação Comercial e Industrial e o segundo presidente da entidade. Registre-se que havia um combate ao SESI, que implantava armazéns que vendia mais barato, vez que o SESI não arcava com impostos. Presidi o Rotary Club de Brusque nos idos de 61/62, se bem me lembro no próximo ano fará 50 anos que integro esse Clube de Serviço. Integrei as fileiras do Exército, no 23 RI, terceiro Batalhão, Vigilância nas praias. Estudei 4 anos a Cultura Italiana, sendo 3 anos de estudos gramaticais e 1 ano de conversação.
Como era o derby brusquense naqueles tempos?
O clássico era uma festa. A torcida participativa e entusiasta. No interior era reduto dos paysanduanos.
Um grande dirigente tricolor e um paysanduano?
Mário Olinger e Polaco, respectivamente.
Grandes atletas do Renaux?
Hélio Olinger, Otávio e Orival Bolognini, Afonsinho e Mosimann.
Do Paysandu?
Osvaldo Appel, Pataca e Wilimar Ristow.
Fatos marcantes?
Quando nasceu o filho – março de 1953 – o saudoso João Aloisio, deparamos com 5 gerações presentes ao batizado do filho, saliente-se marido e esposa, vejamos: José e Adelina Pinotti Rudolf –tataravós, José e Maria Heil Rudolf – bisavós; Aloísio José e Adelina Rudolf Schartz – avós; Germano Quirino Barni e Aracy Schwartz Barni – pais e o saudoso filho João Aloísio – tataraneto.
O que faz Germano Q. Barni hoje (01.02.2003)?
Estou aposentado e auxilio os filhos na construção de um prédio de apartamentos para a família
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