Arnoldo Schirmer
Como foi a infância e a juventude?
Aos cinco anos faleceu minha mãe, fiquei com o pai, ajudando, inclusive pescando para termos carne nas refeições. Na juventude, fui par Ibirama, na localidade de Hansen, trabalhar no mato, retirando torras de lenha e, em seguida, fui trabalhar na roça e tratava gado, até idos de 43, quando ingressei na Têxtil Renaux, antiga Iresa.
Como conheceu a Maria Kohler?
Conheci Maria, a esposa, numa visita que fiz a minha irmã Evelina, que, ficava próximo da nossa casa – vindo a casar posteriormente - 30.09.44 - quando eu tinha na oportunidade, 31 anos e Maria 26.
Vida profissional?
Trabalhei, como tintureiro, na têxtil Renaux de 29.07.43até 29.02.72.
Em que turno trabalhava? O que fazia no turno em que não estava na fábrica?
Trabalhava no segundo turno, e levantava bem cedinho e ia para o mato tirar cipó e taquara. Fazia vassouras, balaios, redes e tarrafas, tudo com ajuda de minha esposa Maria
Continuou até hoje assim?
Não, depois de obter o benefício previdenciário, trabalhei na construção civil - ajudante de pedreiro, com Érico Morsch e Germano Padoani, por mais alguns anos.
E quando não estavam no batente?
Pescava, juntamente com Erico Morsch, quando o rio não estava poluído.
Que peixes pescavam mais ?
Saguaru, traíra, cara, tanhóta (?), cascudo e viola.
Como é esse peixe viola?
Esse peixe é tão gostoso, que dá para comer até os ossos.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 15 de janeiro de 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário