Alessandro
Fazzino
Vice-Reitor e
Pró-Reitor de Adminsitração e proprietário da empresa AF
Contabiliade e Consultoria Empresarial
O
entrevistado da seman é o Vice-Reitor e Pró-Reitor de
Administração e proprietário da empresa AF Contabilidade e
Consultoria Empresarial, Alessandro
Fazzino;
filho de Concetto Fazzino e Edla Galle Fazzino; nascido em São
Paulo-SP em 23/09/1970; casado com Ana Claudia Jeske Fazzino. Duas
filhas: Alyssa e Alexia. Torce
para o
São Paulo Futebol Clube
Nosso entrevistado
Alessandro Fazzino
Sonho de criança?
Vencer na vida. E
quando cresci, vi que a gente vence na vida todos os dias. Então,
este é um sonho que sempre terei comigo.
Pessoas que
influenciaram?
Deus, Meus pais,
minhas tias (que pena que já se foram), meu primo, Santo Expedito
(apesar de não ser católico, acredito na força dele) e alguns
professores especiais.
Como conheceu a
Ana Cláudia?
Na UNIFEBE.
Ana Cláudia,
Alexia e Alyssa e Alessandro
Como surgiu
Brusque em sua trajetória?
Minha mãe é
natural de Brusque. Aos 14 anos meus pais decidiram sair de São
Paulo e vir morar em um local mais tranquilo. Com os parentes em
Brusque, decidimos vir morar aqui.
Histórico
escolar ?
1ª a 3ª série -
Colégio Piratininga em São Paulo; 4ª a 7ª Série - Lar Escola
João XXIII em São Paulo; 8ª série e ensino médio - Colégio
Cônsul Carlos Renaux em Brusque; Graduação: Ciências Contábeis
na UNIVALI; Pós-Graduação: Contabilidade Gerencial e Finanças na
UNIVALI; Mestrado: Administração: Gestão Moderna de Negócios na
FURB.
Primeiro/a
Professor/a?
Meus pais.
Grandes
Professores?
A vida, meus pais.
E também aqueles professores que sempre demonstraram que é com a
educação que se faz um mundo melhor.
Grandes nomes na
educação?
Todos aqueles
professores que mesmo sabendo das dificuldades de ser educador no
Brasil, acreditam que a Educação é fundamental para um município,
estado e um país melhor.
Fale de sua
trajetória pessoal e profissional?
Do nascimento até
os 14 anos em São Paulo, morando com os meus pais, e em 1984 se
mudando para Brusque. Passamos por necessidades em São Paulo. Com a
vinda para Brusque, as necessidades diminuíram (nunca fomos ricos).
Aos 16 anos iniciei a minha vida profissional no Escritório Contábil
Heinig, na área contábil, onde rapidamente me identifiquei com a
profissão. Em 1989 iniciei no ensino superior cursando Ciências
Contábeis na UNIVALI, e no mesmo ano acabei indo trabalhar na
empresa Ceval Alimentos, hoje grupo Bunge. Um ano após em 1990,
querendo buscar maior aprofundamento na área contábil, retornei ao
meu primeiro emprego. Em 1992, me formei Bacharel em contabilidade.
Neste mesmo ano passei a trabalhar na empresa Willrich Ind. e Com.
Têxtil Ltda., onde em 1998 passei a exercer a função de contador.
Em 1996 iniciei como professor na UNIFEBE, lecionando as disciplinas
de Laboratório Contábil e Gestão Estratégica de Custos. Em 1998,
iniciei o namoro com a Ana, na UNIFEBE, onde em 2001 viemos a nos
casar. Em 2000, montei meu próprio escritório de contabilidade e
consultoria. Em 2003 fui nomeado para Coordenador de Curso de
Ciências Contábeis, função esta que exerci por um ano. Em 2004
nasce minha primeira filha: Alyssa. Entre os anos de 2004 a 2008,
além de ser titular das disciplinas de Contabilidade de Custos,
Análise de Custos e Controladoria, o curso de Ciências Contábeis,
trabalhei como colaborador para os cursos de Administração e
Processos Gerenciais, todos na UNIFEBE. Entre 2006 a 2008 Coordenei
duas turmas de Pós-Graduação em Gestão Contábil e Tributária na
UNIFEBE, onde também lecionei. Lecionei também em cursos de
Pós-graduação na UNIVALI, UNC em Mafra, SENAI e na própria
UNIFEBE em outros cursos de Pós Graduação. Entre orientações de
trabalhos de conclusão de curso (TCC) e estágios, nos dezessete
anos de minha trajetória acadêmica orientei e participei de mais de
200 bancas. Em 2009 retornei à Coordenação do Curso de Ciências
Contábeis onde fiquei até 2010. Uma das missões era recredenciar o
curso e a outra tirar o curso do incomodo 2 do ENADE. Com ajuda do
colegiado e acadêmicos, recredenciamos o curso para mais 4 anos, e
por 0,14 décimos não atingimos o conceito 4. Em 2011 assumi a
Vice-Reitoria e Pró-Reitoria de Administração da UNIFEBE. Cabe
ressaltar também que entre 2000 e 2011 atuei como Perito Judicial em
vários processos.
Como surgiu a
Vice-Reitoria em sua trajetória?
A vice-reitoria
surgiu através de um convite feito pelo atual Reitor, Prof. Günther,
alguns meses antes dele assumir. Foi um convite inesperado, mas que
me trouxe novos desafios.
Quais as
atribuições da Vice-Reitoria?
As atribuições da
Vice-Reitoria estão principalmente em representar o Reitor em
eventos, atos e outras atividades em que não é possível a sua
presença, bem como, acumular a função de Reitor em sua ausência.
Qual o
relacionamento com a Pró-Reitoria?
Hoje,
pelo Estatuto da UNIFEBE, o Pró-Reitor de Administração acumula
diretamente a função de Vice-Reitor. Esta regra se aplica
principalmente
pelo trabalho e estudo das questões administrativas, econômicas,
financeiras e investimentos da Instituição.
Qual a sua maior
aspiração?
Poder contribuir a
cada dia para a formação de profissionais comprometidos com o
mercado e a sociedade.
De que sente
orgulho?
Das minhas
convicções.
Na sua ótica o
que é um bom profissional na área da educação?
É o profissional
que se atualiza, que se dedica, se compromete e que sabe da
importância da educação.
Algo que apostou
e não deu certo?
Não me recordo de
apostas erradas.
O que aplica no
dia a dia dos grandes educadores, das experiências que teve?
Para responder a
esta pergunta, usaria de duas frases do grande educador Paulo Freire:
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco
sem ela a sociedade muda. A humildade exprime, uma das raras certezas
de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.
Alegrias?
Tristezas?
Alegrias: minha
esposa, minhas filhas, minha profissão, saber como é bom ser
professor, os melhores amigos, os alunos (sou chato com e cobro
deles, mas adoro-os). Tristezas: algumas pessoas que já se foram.
Não acho justo que algumas pessoas tenham que sofrer tanto antes de
partirem.
Salvo engano
Cazuza desejo aos professores ou ao Professor “salário de deputado
e reputação de um jogador de futebol”. A coisa passa por aí?
Sim. Acredito que os
professores poderiam ser mais valorizados sim. Da mesma forma a sua
reputação tem que ser maior do que um jogador de futebol. Pois,
desde as séries iniciais até a sua formação plena em uma
profissão, ninguém consegue ser alguém sem antes ter passado por
um professor. Um país melhor se faz com educadores dedicados, bem
remunerados e acima de tudo respeitados. Ainda falta muito para o
Brasil chegar a este patamar. Mas acredito que chegaremos lá.
Não sou político ou
filiado a qualquer partido político por opção própria. Penso que
Brusque evoluiu com a administração atual, sem querer criticar
outras. Aqui pela UNIFEBE vejo que há uma preocupação com a
educação no Município. Um fato a ser citado está em um convenio
firmado entre a Prefeitura e a UNIFEBE em formais mais pedagogos em
Brusque. A formação de educadores qualificados demonstra uma
preocupação e interesse com o futuro de nossa cidade.
Publicado no EM FOCO aos 15.11.2013
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