Entrevista Silvia Maria Ferreira
A entrevistada da semana é a advogada, SILVIA MARIA FERREIRA, filha de Júlio Ferreira e da saudosa Alayde Paoli Ferreira; natural de Brusque, nascida aos 26.10.62. São em cinco irmãos: Vera Lúcia, Silvana, Júlio Filho, o popular Juca, Rosana (advogada) e Sílvia Maria (advogada). Integra o quadro de procuradores do Município de Brusque, estando lotada na Assistência Social do Município. Torce pelo C.E. Paysandu e C R Flamengo.
Como foi sua infância e juventude?
Minha infância e juventude foi como o da maioria das meninas de minha idade; naquela época, brincadeiras simples e sadias, também, cursei o Primário no Dom João Becker e o Ginasial e o Secundário nos Colégios São Luiz e no Honório Miranda, minha juventude, também foram ocupados, na maioria do tempo com a formação: cursei a Faculdade de Direito, tendo iniciado na Faculdade, no Rio de Janeiro e terminei na Univali. Posteriormente iniciei a Faculdade de Economia, e depois mudei para Estudos Sociais na Univali; posteriormente fiz Pós em Direito Comercial e em Direito Processual Civil e, ainda, cursei a Escola de Magistratura na Furb.
Primeiro/a Professor/a?
Minha primeira professora foi Maria Angelina Martins Bohn.
Muitas ações? Quais as mais acentuadas?
Sim, muitas ações, sendo que a maior procura é na área de família.
Grandes nomes Assistência Social, Religião, Educação Saúde?
Entre outros, citaria, na Assistência Social: Denise Machado Roza; na Religião: Padre Léo, Padre Silvino , Rabinos; na Educação: Padre Nestor, Padre Orlando M.Murphy (in memoriam), Celso Westrupp, Norma Archer, Marlene Petrusky, Ana Leal; na Saúde: Dr Mário, Dra. Marília, Dr Celso Carlos E. da Silva, Dr Nica, Dr Márcio C. Schaefer, Dr Antônio Pucci, Dr Jonas Oscar Paegle, Dr Bastos, Dra Brigitte e Dr Carlos Moritz
O pessoal pede muito?
Muitos pedem por costume, todavia, ressalte-se que muitos pedem por necessidade.
A mulher hoje não está confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Não diria como regra geral, o que acontece é que pelo conteúdo das programações das TVs, que deveria ser instrumento de socialização da juventude, pelo contrário vulgariza a mulher como objeto de consumo, invertendo os papéis da mulher que sempre lutou para deixar de ser apenas um objeto.
A exposição da mulher visa ser objeto de satisfação sexual do homem?
A exposição da mulher como um objeto de satisfação sexual masculina, será que parte apenas da mulher? Ambos estão envolvidos neste caminho tomado pela dificuldade em se adaptar a uma liberdade sem a responsabilidade e maturidade espiritual. Se, por um lado a mulher permitiu-se a exposição vulgarizada, tudo que ela fez ou faz deriva de um comportamento onde, por milênios aceitou-se a exploração feminina, só que antes era por força, e hoje é por uma pretensa liberdade de ação... pretensa...
A mulher não está se despindo e vendendo o corpo apenas por dinheiro?
Acho que o que é bonito é para ser mostrado. Todavia, vê-se que por qualquer motivo a mulher está se despindo, para receber uma grana, contribuindo para a vulgarização da mulher.
Um resumo da vida profissional
Iniciei aos 14 anos no escritório da Administração dos Supermercados Archer, trabalhando com Érico Contesini, Ivo Moritz, o saudoso Gentil B. Archer e Juarez Pivaa; trabalhei na Loja Três Gerações – de propriedade de minha mãe; ingressei na Prefeitura na administração do saudoso José Celso Bonatelli, iniciando no setor de administração, num período e no outro lecionando na Escola Georgina Carvalho da Luz, depois fui responsável pelo Procon, em seguida, integrei o quadro de procuradores da Procuradoria-Geral do Município, e a partir de 2001, assumi na Assistência Social, mais precisamente na área jurídica.
Dra. Neusa Viera -da Capital, juntamente com a Dra Silvia Maria
Se não fosse advogada?
Com certeza, seria arquiteta.
O Brasil tem acerto?
Depende da consciência do eleitor no pleito de outubro/2006; a mídia tem revelado inúmeros casos em que o eleitor poderá pensar na hora de digitar o seu voto.
Referências
- Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 14 a 21 de 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário