segunda-feira, 12 de junho de 2023

Antônio Abelardo Bado - popular Dr Badinho - CACR

 O entrevistado desta semana é Antônio Abelardo Bado, popular Dr Badinho - nascido em Nova Trenyo aos 13 de julho de 1939. Torce pelo Clube Atlético Carlos Renaux, Santos e C.R. Vasco da Gama.


Badinho -  com a jaqueta do vovô do futebol catarinense

Dr Badinho -  entre outras atividades: foi  Vice Prefeito de Brusque, Diretor de Depto. de Expansão Econômica de Brusque, Secretário de Segurança Pública de  SC, Delegado da Policia Civil, Presidente do C. A. Carlos Renaux, Professor no Honório Miranda e presidiu a UNE - União Estudantil de Brusque. É Cidadão Honorário de Brusque

Atuou por três grandes equipes do cenário catarinense: G.E. Olímpico (Blumenau) e pelo C.A. Carlos Renaux e ainda, pelo C.E. Paysandu 

Equipes em que atuou?
Atuei no Humaitá de Nova Trento, não oficialmente, porque o Clube não estava inscrito na Liga. Quando estudei no Colégio Santo Antônio, em Blumenau, em 1954 e 1955, nosso time Tamandaré representava o Grêmio Esportivo Olímpico. Nestas épocas ficamos tri e tetr4a campeão juvenil invicto, da Liga Blumenauense de Futebol. Em 1956, eu morava com a família em Nova Trento, vim estudar em Brusque convidado pelo     Clube Atlético Carlos Renaux para atual na equipe juvenil



Posição em que atuava?
Sempre atuei no meio de campo

Participou de algum campeonato estadual?
    Disputei o estadual de 1959, quando perdemos pra o Hercilio Luz, na final em Florianópolis.




Vitória memorável e gol inesquecível?
Por incrível que pareça foi num jogo em Rodeio, 1960, contra o time Martanol. Eu estava no meio do campo, numa lateral, Teixeirinha lançou em minha direção e enfiei um sem pulo espetacular nos fundos do gol . Ganhamos por 1 x 0. O gol que não consigo esquecer é aquele mesmo de Rodeio, quando ganhamos por 1 x 0 .

Qual a derrota que ficou atravessada?
A derrota que ficou atravessada de forma escandalosa foi entre nós e o Hercílio Luz, no antigo estádio da Federação Catarinense em Florianópolis, em 1959, quando o juiz que veio de outro estado, ficou uma semana em Tubarão sendo agraciado escandalosamente por elementos amolicados de lá. Não lembro bem, se foi no primeiro tempo ou no segundo, esse elemento expulsou  Teixerinha e Petruschy, jogadores que nunca tinham sido expulsos. Foi um crime

Grandes craques na oportunidade?
Grandes companheiros que fizeram história: Teixeirinha, Petruschy, Pereirinha, Mosimann, Afonsinho, Valdir Belz, Nilton Schaatz, Simplício, Zéca Sardo, Tesoura, Bolognini, ressaltando que  todos foram  grandes pessoas.

Grandes dirigentes?
Tivemos grandes dirigentes como João Carlos Renaux Bauer, Antônio Heil, Adherbal Vicente Schaefer,  Leopoldo Bauer. os mais recentes José Carlos Loos, popular Juca Loos, Tato Petruschy e esperamos que o atual, Taíco, corresponda aos anseios do Vovô do futebol catarinense.

Grandes treinadores?
  • Treinadores do vovô foram muitos, faço menção dos que cheguei a conhecer desde que participei como jogador: Norival Mosimann, Alípio Rodrigues, Osmar Mangulhot, Carlos de Campos Ramos (conhecido como Leleco), Octávio José Bolognini, e um que não me recordo do nome, que fez sucesso principalmente entre os jogadores e que foi para o Norte do País. 
Grandes árbitros?

  • Árbitros foram muitos que passaram por minha observação, mas não consigo lembrar dos nomes. Pois faz muito tempo que parei de jogar.
Por que o futebol amador perdeu o apelo?
  • Parece que os dirigentes de futebol esqueceram ou colocaram os amadores fora do esporte. Antigamente, os campeonatos de profissionais mantinham também a competição de "aspirantes" ou segundo time. Assim a garotada que gostava de futebol além de participarem, traziam seus familiares. Os estádios lotavam  de pessoas; hoje o profissionalismo mudo muito, infelizmente. Antes dessa época, os juvenis também participavam de campeonatos, jogando antes do jogo profissional.




Brusque, 12 de junho de 2023





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