O entrevistado desta semana é
SOLIS QUEIRÓS DUARTE, popular SOLIS, nascido em Sant’Ana do
livramento/RS, nascido aos 28.10.60;. Torce para o Grêmio, São Paulo e
Botafogo.
Solis, idos de 94
Como foi sua infância e
juventude?
Minha infância foi vivida com muitas dificuldades, vez que éramos em 9
irmãos, jogava peladas e ia à escola; na juventude, gostava de bailão e umas
namoradinhas, tendo iniciado a trabalhar aos 14 anos no Frigorífico São Paulo,
em minha cidade natal, Sant’Ana do Livramento.
Clubes em que atuou?
Iniciei como amador no Defensor e no São Paulo, com 20 anos passei a
atuar no Amour, todos de Sant’Ana do Livramento, em seguida, no Novo Hamburgo,
tendo disputado o campeonato gaúcho da primeira divisão; em 82, fui para o
Botafogo-RJ, por 6 meses, tendo retornado ao Novo Hamburgo, por mais quatro
temporadas, quando, então, fui emprestado para o Avenida, para disputar a
segunda divisão do Rio Grande do Sul; em 86, fui para o Criciúma, permanecendo
por três temporadas, tendo sagrado campeão catarinense e, disputado dois
brasileiros na série A. Em 89, retornei novamente ao Novo Hamburgo,
quando disputei o Campeonato Gaúcho. Em 92, disputei o estadual pelo Brusque e
levantamos o caneco do peão Catarinão. Em 94, fui para o Figueirense, quando
também, sagrei- -me campeão catarinense. As temporadas de 95 e 96, vesti a
jaqueta do Marcílio Dias e 97/98, novamente no Brusque, quando ficamos campeão
da segundona, e em seguida, disputamos o campeonato catarinense da primeirona e
em meados de 98, fui para o Blumenau, ocasião em que disputamos a terceira
divisão do brasileirão em 99 e 2000, fui para Fraiburgo, em seguida, quando
iria completar 40 anos, pendurei as chuteiras.
Posição?
Quarto zagueiro.
Vitória Inesquecível?
Foi pelo Campeonato Brasileiro, atuando pelo Criciúma, quando vencemos
o Fluminense, no Heriberto Hulse, pelo placar de 2 x 1, tendo feito o gol da
vitória.
Gol memorável?
Foi atuando pelo Novo Hamburgo no Beira Rio, contra o Internacional,
oportunidade em que vencemos pelo placar de 1 x 0, e eu fiz o gol no goleiraço
Benitez, do Internacional. Registre-se que, o Novo Hamburgo nunca tinha
vencido o Inter no Beira Rio.
Derrota atravessada?
Foi atuando pelo Criciúma, no Maracanã, contra o Fluminense, perdemos
por 1 x 0, quando um empate colocaria o Criciúma nas quartas de finais do
Brasileirão.
Títulos?
Fui campeão catarinense pelo Brusque, Criciúma e Mercosul em 97, pelo
Figueirense e, campeão da segundona com a jaqueta do Brusque.
Grandes atletas?
Novo Hamburgo: Rached e Biraburro; Botafogo: Mirandinha e Mendonça;
Criciúma: Rached –o mesmo acima, Edimilson e Vanderlei; Figueirense: Mário,
Narciso e Mirandinha – não é o mesmo que citei acima; Brusque: Palmito, Jair
Bala e Cidão e no Marcílio Dias: Cezinha, Fabiano Appel e Geovani.
Grandes dirigentes?
Vinícius Célis –Novo Hamburgo, Moacir Fernandes –Criciúma e Ricardo
Hoffmann – Brusque;
Grandes treinadores?
Daltro Menezes – Novo Hamburgo, Ernesto Guedes – Novo Hamburgo e
Botafogo e Lula Pereira –Figueirense
Grandes árbitros?
Dalmo Bozzano, Margarida e mais no final de minha carreira, Paulo
Bezerra.
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