sexta-feira, 3 de maio de 2019

CÉLIO FRANCISCO DE CAMARGO,





Célio Francisco de Camargo 


 
O entrevistado desta semana é o advogado CÉLIO FRANCISCO DE CAMARGO, nascido em Concórdia/SC aos 11 de setembro de 1959; filho de Alcebíades de Camargo e Deonilda Mattiollo Camargo; cônjuge: Gelci Mores de Camargo; filhos: Louise Mores de Camargo e Isadora Mores de Camargo. Torce para todas as equipes que jogarem contra o Grêmio. 

  advogado: Célio Francisco de Camargo

Como surgiu a equipe do Brusque na sua trajetória?
Em razão da amizade com alguns Diretores e Conselheiros do Clube, no início deste século, na gestão do Dr. André Karnikowsky, fui convidado a integrar o Conselho Deliberativo e a prestar assistência jurídica ao Clube. Fiel aos princípios que norteiam minha existência, prontamente aceitei.

Que cargo ocupou?
Diretor Jurídico, Diretor Financeiro, Presidente do Conselho Deliberativo, Diretor-Presidente da Diretoria Executiva.

Por quanto tempo?
Diretor Jurídico por mais de uma década, Diretor Financeiro por 04 (quatro) anos e Presidente do Conselho Deliberativo por aproximadamente 14 (quatorze) anos. Diretor-Presidente da Diretoria Executiva por 06 (seis) meses.

Grandes nomes na equipe do Brusque?
Dos atletas com quem eu trabalhei, reputo diferenciados, no aspecto técnico e/ou comportamental, dentre outros, Leo Maringá, Catê (in memoriam), Rogélio, Diogo Oliveira, Pedro Ayub, Viola, Aloisio Chulapa, Douglas Silva, Jonathas Belusso.

Grandes dirigentes no futebol?
Em Brusque, destaco aqueles com quem eu trabalhei: André Karnikowsky, João Beuting, Inácio Schwartz, Danilo José Rezini.

Grandes árbitros no Catarinense?
No passado, Dalmo Bozzano. Mais recentemente, Bráulio da Silva Machado.

Grandes atletas que viu atuar?
No Brasil, Pelé, Falcão, Zico. No Brusque, os que citei acima.

O que falta para o Brusque deslanchar?
A profissionalização da gestão administrativa do Clube, como um todo, e do futebol, em particular. Além disso, possuir uma praça de esportes que atenda às atuais exigências para a prática do futebol, inclusive em respeito ao seu próprio público. Não se concebe que, a esta altura da sua rica história, o Brusque FC ainda não tenha um endereço.

Algum fato se pudesse voltar no tempo tentaria evitar que acontecesse?
A demissão do técnico Paulo Turra. Sucumbimos à pressão da imprensa e da torcida e demitimos, açodadamente, um treinador de altíssimo nível, na minha opinião o melhor que passou por aqui. Um tropeço que custou muito atraso para o Brusque FC. Se um dia retornar ao futebol, jamais permitirei que fato semelhante volte a ocorrer. A torcida torce. A imprensa informa. A Diretoria administra e toma decisões, que devem sempre estar pautadas na coerência, no bom senso. Cada um faz a sua, toda e qualquer interferência é danosa.

O que de melhor aconteceu no tempo que integrou o Brusque?
Foram aproximadamente 18 anos, com muito aprendizado e a construção de valorosas amizades. Entretanto, o que de melhor ficou foi o sentimento de ter cumprido com uma obrigação que reside na alma dos justos, qual seja, a de devolver à cidade que me acolheu, através de muito trabalho e dedicação em prol do Clube que a representa e carrega o seu nome, um pouco do muito que ela me entregou. 

Não tenho como um hobby, mas gosto de ver futebol.



Maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer?
Entristecer, sem dúvida. Envelhecer é um sonho.



Qual foi o maior desafio até agora?
Ainda é o de me conhecer interiormente e de ser uma pessoa melhor a cada dia. O desafio é permanente.



Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Muitas coisas. Mas há que olhar sempre para a frente, pois o que passou, passou. Tudo é aprendizado.



Algum fato que ficou atravessado?
Sim, mas da mesma forma há que esquecer e não valorizar aquilo que não possui nenhum valor.



Algo que você apostou e não deu certo?
Não sou de apostar, prefiro planejar minhas ações. Mas já experimentei algumas frustrações....



O que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Nunca deixei de fazer aquilo que entendi como correto e necessário, tanto na vida pessoal como profissional. Aliás, penso que em alguns momentos tive coragem até demais ....(rsrsrs)



Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
As maiores decepções sempre são causadas por pessoas próximas a você, que receberam sua confiança e não mereceram. Comigo não foi diferente. Minhas maiores alegrias, sem dúvida, são minhas filhas.  



Qual é a sua maior ambição?
Viver bastante.

O que mais incomoda?
A covardia.

De que sente orgulho?
De ser o que sou.

Em quem tem fé?
Em Deus, o Grande Arquiteto do Universo.

 
Referências: publicado no blog luizgianesinientrevista.blospot.com.br aos 03 de maio de 2019.

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