sábado, 5 de setembro de 2015

COLUNA DEZ - Grandes Nomes - IX - Nossa Gente - no Prelo

 

 NOSSA GENTE
Henriquenator:
 Nossa gente, esperei amanhecer
outro dia...“Nossa gente, esperei amanhecer outro
dia só pra escrever aqui…
tinha tanta coisa pra falar, tipo assim particular…
mas comecei ouvir uma musica que me faz lembrar
pessoas, passado…
Não foi do tipo era uma vez ... mas foi bom...”


 ADAUTO CELSO SAMBAGUY

Conferência em Tubarão. Rubens Kormann, Ademir Vinotti e Sambaguy. Filho de Nerbal e Celyra Cruz Sambaguy, natural de Caxias do Sul, nascido aos 04/10/36. E; uma irmã: Marileni; 5 filhos: Adalene, Carla, Virgínia, Celso e Celira; 6 netos: Gustavo, Patrícia, Fernanda, Bráulio, Helena e Vitória. Torce para o Internacional (Porto Alegre).

Como foi a formação e o encaminhamento dos seus 5 filhos?
Adalene é Psicóloga em Caxias do Sul ( e o marido Carlos Ritter é Médico Psiquiatra); Carla é  Oftamologista; Virgínia é filologa ( em alemão e espanhol, formada na Universidade de Muniques, Alemanha); Celso é Bacharel em Gastronomia e Chefe de Cozinha Internacional; Celira é proprietária
de um mercado em Balneário Camboriú.

Uma palhinha sobre os netos?
Gustavo, Patrícia e Fernanda são filhos de Adalene; Bráulio, da Carla e Helena e, Vitória, da Virgínia.
Entrega da Carta constitutiva do RC Botuverá.

Fale de sua formação e carreira profissional?
Iniciei os estudos em Caxias do Sul até obter o bacharelado em Ciências Econômicas. Quanto as atividades profissionais trabalhei na Indústria Metalúrgica H. Aeckerle, na época em que estive na Escola de Comércio
fui para o Comércio de materiais elétricos e eletrônicos- escritório. Em seguida, como Contador na Fiação Viúva Mateo Gianella, depois, também como Contador, fui para o Comércio de Rolamento Claumann, na sequência submeti-me ao concurso do Banco do Brasil, realizado em Paço Fundo, obtendo a quinta classificação geral a nível de Estado, tendo sido nomeado para atuar, inicialmente, em Garibaldi, para depois ser transferido para Caxias do Sul e, posteriormente, para Brusque, onde permaneci até obter o benefício previdenciário nos idos de 87.

Como surgiu a vinda de Caxias do Sul para Brusque?
Visitando um amigo em Itajaí, gostei da região, decidindo, então, pleitear junto a um colega em Brasília a vinda para Brusque ou Joinville, tendo optado por Brusque em primeiro lugar e Joinville em segundo. Em poucos dias já estava no Berço da Fiação Catarinense, cidade que adoro.

E o Rotary Club de Brusque?
Tenho uma participação no Rotary Club de Brusque por, aproximadamente, duas décadas. Presidi esse grande Clube de Serviços nos idos de 87/88.  Tive bons e inesquecíveis momentos ao lado de grandes líderes brusquenses e com muitas realizações de cunho social, ressaltando, constituir uma das maiores iniciativas do Rotary a Poli-plus, com a erradicação da poliomelite no mundo.

Grandes nomes no Rotary?
Entre outros: Dr Nica, Pilolo, Werner Willrich, Bruno Mortiz ( in memoriam), Dr Emílio Luís Niebuhr, Bruninho Moritz, Rubens Kormann, Ademir Vinotti, Onildo Pereira, Juca Loos, Ellemar Becker, Ivo Moritz,
o saudoso Waldemar Schlosser, Dr Antônio Custódio de Oliveira Filho, Germano Quirino Barni, Osni Muller, e ainda os saudosos Ayres Gevaerd, Manfredo Hoffmann e Herbert Schlindwein.

E a participação política?
Não participei ativamente de partidos políticos. Apenas, fui candidato a uma cadeira na Câmara de Vereadores - em 96.

Fatos marcantes?
O nascimento, a formação e o encaminhamento dos filhos; ter vindo para Brusque – uma cidade que adoro; a participação no Rotary; integrar a Maçonaria; ter ocupado a presidência da APP da Escola João Becker e as amizades construídas durante anos.

O que faz Sambaguy, hoje?
Estou aposentado, me dedico a trabalhos na Maçonaria.

O alcance desses trabalhos?
A Maçonaria é uma escola de conhecimento – um verdadeiro templo no interior das pessoas - em que se pretende mudar a rocha de pedra que somos. O combate aos vícios e o enaltecimento das virtudes humanas. Tenho grande afinidade com a Maçonaria.

Pode-se afirmar que a Maçonaria é uma corporação secreta?
Diga-se a bem da verdade, que na época atual a Maçonaria já não pode mais ser considerada secreta, mas discreta. Os segredos mais guardados e que persistem soa, obviamente, apenas os meios de  reconhecimento reservados aos iniciados, já que, de posse deles, um não iniciado poderia ter
acesso aos templos maçônicos e as sessões das Lojas.

Na corporação o que significa Loja?
A palavra Loja, designa uma corporação e o seu local de trabalho.

Um lema que adota em suas iniciativas?
Fazer bem feito ou, não faço.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana 14/21 de maio de 2004.

ADEMAR GAMBA

Filho de Arnaldo Gamba (in memoriam) e de Maria Conceição Custódio Gamba; natural de Brusque, nascido aos 17.04.55. São em oito irmãos: Ademir, Adalberto, Ademilson, Agnaldo, Adailton, Maria Márcia, Jane Maria e Ademar. Cônjuge: Angélica dos Santos Gamba, casados aos 21.05.77; três filhos: Gisele, Diogo eAndrey; um netinho: Arthur. Torce para o S.C. Brusquense –ex CACR e Corinthians Paulista.

Como foi sua infância e juventude?
A minha infância foi difícil, meu pai era doente e minha mãe tinha que trabalhar – costura- para sustentar os filhos; durante minha infância caçava de gaiola, pescava e jogava peladas, com bola de pano, envolta por uma meia, no campo do Vechi; ia à Escola na Santa Terezinha, ali onde, atualmente, fica a Capela e o Posto de Saúde. Na juventude, dançava um pouco, namorava, jogava futebol, com menos freqüência do que na infância, pois trabalhava como cobrador – e mais tarde, motorista de ônibus do Coletivo Santa Terezinha - cujos proprietários eram o Ivanor Werner e Nori Comandolli - na linha Guabiruba. Até lembro bem, onde fazia paradas: na Guabiruba Sul parava no Antônio Bretzke, na Norte, no Theodoro e Gertrudes Gums, pai do Tívio, na rua São Pedro, na morada de Jacó Puhler.

Como conheceu a Angélica?
Já trabalhava na Brusquense, tinha chegado de levar estudantes à Furb, quando retornei, o José Orlando Battistotti, chegou e disse: “preciso que você faça a linha Major Gercino... és o único ‘solteiro’”, tendo respondido: “nem sei onde fica Major”, e ele retrucou: “o ônibus esta ali e o cobrador sabe onde fica”, e completando: “se não gostares, tiro em quinze dias”, todavia, gostei, tanto que permaneci por uns doze anos em Major Gercino, trabalhando com a Brusquense e mais quatro, com a Reunidas, que adquiriu a  Brusquense, e a Angélica conheci na primeira viagem, na primeira casa. Parei numa morada do Sr Santos, que ainda era iluminada à luz de lampião e o Sr Santos tinha três filhas, a Angélica estava com uns catorze
anos, tudo começou ali e, foi acontecendo; namoramos por uns dois a três anos e casamos. Nesse período ficava hospedado num hotel em Major.

O casamento ainda é válido?
Ah, sim! O casamento é ainda válido e tem como base a compreensão, e ressalte-se, o primeiro casamento é que deve prevalecer.

Como jogador de futebol, em que equipes atuou?
Iniciei no infantil do São Luiz, equipe comandada pelo Padre João Cruz, no campo localizado, onde hoje é a PM, depois fui para o Santos Dumont, sempre atuando como ponta direita.

Partida inesquecível?
Foi uma partida realizada num torneio início – aliás, esses torneios eram muito comuns naquela época – na inauguração do campo do Santos Dumont, em que empatamos em 4 x 4, tendo nossa equipe, perdido na disputa por pênaltis; jamais esqueci aquela partida, não lembro o nome da equipe adversária, mas lembro que tinha da família Martins. Foi uma partida realizada, num torneio iníco

Derrota que ficou atravessada?
Foi aquele 4 x 4, que culminou na derrota na disputa por penalidade máxima.

Um grande treinador?
Na verdade foram dois: Pubi Amorim e Neguinho Chaves e, o mais interessante, que naquela época, eles treinavam, dirigiam e muitas vezes, apitavam as partidas. Bem me lembro que após as partidas, formávamos
uma fila e dividíamos uma garrafa de capilé.

Dirigente?
Paulico Coelho.

Árbitro?
Valmir Rensi.

Como foi o ingresso como motorista da Secretaria da Saúde?
Quando o Ciro assumiu em 2001, ingressei com apontador na Codeb, depois fui convidado para ser motorista da Secretária de Saúde, no PSF do Steffen.

Fale sobre suas atividades no PSF do Steffen?
O PSF é um dos trabalhos mais importantes para a população. O Programa funciona e dentro dos limites, o atendimento é muito bom. A equipe do PSF do Steffen tem procurado atender adequadamente os munícipes daquela redondeza.

Quais situações profissionais destacaria na sua trajetória profissional?
Uma foi com o Ivanor Werner... um grande incentivador para que eu fosse motorista, inclusive forneceu a Carteira de Habilitação, a outra, foi com a família Battistotti, foi uma das melhores empresas e melhores patrões que tive, tanto os saudosos Alvin e Laura, como também o José Orlando. Pessoas simplesmente fantásticas.


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de janeiro de 2008.

ANTÔNIO CARLOS DUARTE

Filho de Manoel Duarte e de Vanda Keleski Duarte; natural de Caçador, nascido aos 01.05.52; formação acadêmica: Administrador de Empresas e Pedagocia. São em quatro irmãos: Jorge, Ana Maria, Maria Helena e Antônio Carlos; cônjuge: Norma Morsch, casados aos 25.05.79, um filho: Fernando, nascido aos 31.07.79. Torce pelo Paysandu e Vasco da Gama.  É diretor do Senai-CET de Brusque, desde 14.03.97.

Uma palhinha sobre o Senai?
O SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é uma entidade dirigida e mantida pela indústria brasileira, integrante do sistema FIESC, criado pelo ato presidencial número 4042, no dia 22 de janeiro de 1942, pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.

E o Senai em Brusque?
O Senai iniciou suas atividades em Brusque em 1957, onde instalou sua Agênciade Aprendizagem, que era denominada como serviço, situada à Rua Rui Barbosa, Edifício Matiolli, onde também funcionava, na época,
o Sindicato Patronal das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque e Itajaí. Portanto, a Agência do Senai funcionou de 1957 a 1971.

Como surgiu o Centro de Treinamento Têxtil – Lafite?
Estudos realizados pelo Senai/SC, na década de 50 mostraram que a indústria têxtil catarinense apresentava deficiências de qualidade e produtividade. As maiores dificuldades relacionavam-se à ineficiência de pessoal
e a qualidade do produto. Em vista disso, o Senai idealizou uma proposta capaz de atender, em grande parte, a problemática têxtil no que diz respeito à melhora dos recursos humanos, e o estabelecimento de um suporte ao gerenciamento da qualidade, que culminou com a construção do Centro de Treinamento Têxtil –LAFTIE, instalado à Avenida Primeiro de Maio.

 A quem se deve a concretização do Projeto do Centro de Treinamento Têxtil –Lafite?
A concretização do projeto deu-se na gestão do empresário Carlos Cid Renaux, como Presidente da FIESC e o Dr Alcides de Abreu, como Diretor Regional do Senai; inaugurado no dia 02 de agosto de 1971, com o nome de Centro de Treinamento Têxtil de Brusque –LAFITE, graças as parcerias
e aos recursos provenientes do Senai, Departamento Nacional e Regional de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Brusque, MEC e também da IECLB –Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil

O Centro de Treinamento Têxtil, hoje?
Hoje com a constante modificação do mercado e do avanço tecnológico,nossos investimentos se direcionam para a tecnologia de ponta, no atendimento às empresas e a comunidade, não só no que diz respeito a máquinas e equipamentos, mas também através da educação profissional, e o Serviço Técnico e Tecnológico.

Algum reconhecimento?
Sempre com a preocupação de melhorar o seu sistema de qualidade, o Senai -CET de Brusque, no ano de 1999, conquistou duas certificações ISO 9001e CEMEP – Centro Modelo de Educação Profissional.

O Centro de Treinamento Têxtil – Lafite, já foi dirigido por quem?
Inicialmente pelo saudoso José Zen, depois Danilo Moritz (76/84), novamente José Zen(84/88), Walzete Maria Ludvig Walendowski (88), Luiz Gonzaga Fidélis (89), Milentino Angioletti (89/92), Antônio  Demos(93), Laércio de Souza (93/96), Antônio Carlos Duarte (97/98), Roseane Terezinha dos Santos Andregtoni (98/2001) e Antônio Carlos Duarte de12.03.01 até os dias de hoje

O Brasil tem acerto?
Tem, só depende das reformas e da vontade política.

Administração Ciro/Dagomar?
Excelente, estão no caminho certo.

Tem lido a Coluna Dez?
Sim, leio semanalmente, faz abordagens interessantes.

Lazer?
Gosto de leituras, assistir filmes e futebol. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusqque, na semana de 14 a 20 de agosto de 2005.

ANTÔNIO MARCOS CORREA

Filho de Antônio Correa (in memoriam) e de Selma Starosky Correa; natural de São Paulo, nascido aos 05.07.73. São em cinco irmãos: Ariel, Eliane, Eridiane, Elizabete e Antônio. Cônjuge: Fabiana Soares Pinto Correa, casados aos 10.05.2003. Torce para o Brusque e Corinthians Paulista.

Como foi sua vinda para Brusque?
Meu pai era policial federal em São Paulo e quando eu tinha nove anos, meus pais resolveram vir de São Paulo para Lages, uma cidade pequena e mais tranquila, haja vista que São Paulo já era uma cidade  inconveniente para se morar. Vivíamos em Lages e meu saudoso pai trabalhava em São Paulo, sendo que periodicamente vinha a Lages e passava quinze dias conosco. Aos 16 anos fui trabalhar na Farmácia e Drogaria Catarinense e depois por uns três anos na Prefeitura , no setor de recadastramento de imóveis. Mais tarde, vim trabalhar na Sul América em Blumenau, onde também, minha namorada, na época, cursava a Faculdade de Fisioterapia  na FURB, depois passei fui para o Consórcio Globo, também em Blumenau
e mais tarde, a empresa me transferiu para o Berço da Fiação Catarinense, onde permaneço até hoje.

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância foi ótima com muito boas condições de vida, proporcionada por meus pais: tinha muitos brinquedos – até as crianças da vizinhança vinha lá em casa brincar – muitos colegas e amiguinhos. Tínhamos um sítio, quando meu pai vinha de viagem de São Paulo, andávamos à barco, e os meus avós carneavam porco e ovelha. Ia à escola, fiz inesquecíveis amizades. Ah, quantas saudades de minha infância! Já a fase da juventude foi um pouco mais difícil, perdi meu pai, que era policial federal, ainda novo – 35 anos – implicando em que minha mãe caminhasse com as próprias pernas, salientando-se que éramos pequenos. Cursei o segundo grau no Colégio Franciscano Diocesano em Lages e o superior incompleto em
administração de empresas na FURB. Na minha juventude participava dos melhores bailes em Lages. Conheci pessoas interessantes que fazem parte de minha história, graças a essas minhas andanças e que conheci minha esposa Fabiana.

Como conheceu a Fabiana?
Estava em Lages, numa danceteria, conversando com uma moça, hoje é aeromoça e minha cunhada, que me apresentou a Fabiana, namoramos por cinco anos, noivamos por dois anos e subimos ao altar.

O casamento ainda é válido?

 Com certeza, um relacionamento estável e oficial, proporcionando uma vida regrada, promissora e constituindo a base familiar.

Primeira professora?
Minha primeira professora foi a Tia Alba, no Colégio Vidal Ramos, em Lages.

Qual foi o melhor professor/a? Por quê?
A melhor professora foi a Tia Terezinha porque foi ela que, pacientemente, me ensinou inglês, ressalte-se que, eu tinha dificuldades na língua inglesa e ela sendo muito brincalhona, paciente e muito querida, fez com
que aprendêssemos. Até chamávamos carinhosamente de “teatcher”.

O Brasil tem acerto?
Creio que sim, mas tudo depende de um contexto ético-político, em que a corrupção seja extirpada, resultante de uma administração – registre-se dos três poderes – trabalhando em conjunto, sempre visando o cidadão, olhando, realmente, para a população brasileira.

Costuma ler jornais?
Diariamente leio jornais: local, regional, estadual e assisto telejornais com o intuito de atualizar-me e, ainda me atualizo via internet.

Uma palhinha sobre consórcio e a administração de consórcios
O consórcio é uma reunião de pessoas físicas ou jurídicas, promovida pela administradora, com a finalidade de permitir aos integrantes do grupo a aquisição de bem móveis ou imóveis por meio de autofinanciamento. A administradora é uma empresa prestadora de serviços, responsável pela formação e administração dos grupos de consórcios, autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil, e que vai cobrar uma taxa de administração, que é a remuneração que ela vai receber em pagamento pela prestação de serviços aos consorciados, na formação, organização e administração dos grupos. Essa taxa é diluída nos meses de duração do plano.

Quanto ao prazo e ao número de participantes?
O prazo de duração do grupo é determinado em função do número de parcelas que o consorciado precisa para efetuar o pagamento do preço total do bem ou serviço que será adquirido futuramente. Quanto ao número de participantes de um grupo de consórcios é proporcional ao número de contemplações mensais multiplicadas pelo prazo do grupo. As contemplações são divididas entre sorteio e lance, sendo que os sorteios são feitos, geralmente, em reuniões realizadas para todos os consorciados do grupo, todo mês, em dia, hora e local previamente estabelecidos.

E o consórcio de imóveis?

 O consórcio de imóveis já é uma realidade na vida do brasileiro. A prova disso é que, atualmente, de cada três casas adquiridas através do Sistema Financeiro de Habitação, uma é adquirida através de consórcio de imóveis. Há cinco anos, apenas uma em cada sete moradas era adquiridas através do sistema de consórcio. Em número de participantes, o consórcio de imóveis só perde, no Brasil, para os automóveis , caminhões e motocicletas.

‘E é aí que vem a nossa curiosidade: será que consórcio de imóvel é um negócio tão bom assim?
E a nossa resposta é SIM, é um excelente negócio. Veja por que: é um produto simples, que não tem juros, não tem parcelas intermediárias e não tem saldo devedor no final do contrato. É uma maneira mais prática e
mais barata de comprar a casa própria. Além disso, o consórcio tem outra característica muito interessante, que atrai o brasileiro, ele é uma opção que obriga a pessoa a poupar para comprar um bem que ela deseja.

‘E quanto a utilização do FGTS no consórcio é possível?
Outra coisa que muitos desconhecem é a possibilidade de utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS- no lance ou na quitação do consórcio. O uso do Fundo foi autorizado em 2002, pelo Banco Central, que é órgão que fiscaliza o sistema de consórcios no Brasil.

 ‘O consórcio de imóveis serve tanto para a compra de casas e apartamentos – novos e usados – de terrenos ou até imóveis no litoral?
O consórcio de imóveis serve para a compra de casas e apartamentos – novos ou usados – de terrenos ou até imóveis no litoral. Os prazos dos planos variam de 60 meses – cinco anos – a 120 meses – 10 anos. A taxa de administração cobrada que é diluída pelo número de meses escolhido, varia de acordo com o prazo – a média é de 15%. Ao ser contemplado, o participante recebe uma carta de crédito no valor do bem, com o qual pode escolher o imóvel, em qualquer lugar, mesmo que já possua outro imóvel em seu nome.

‘ E a oferta de consórcios?
Atualmente, quase todos os bancos no Brasil oferecem consórcio de imóveis. Além dos bancos, existem as administradoras tradicionais, que se dedicam exclusivamente à formação e administração de grupos de consórcios. É o caso do Consórcio Globo, que é uma das maiores, das mais antigas e mais conceituadas empresas do ramo, exclusivamente catarinense.

‘O consórcio Globo oferece algumas vantagens?
Vale acrescentar que outra vantagem interessante é que o reajuste da carta de crédito, que é anual, é feito com base no CUB – índice da construção civil de Santa Catarina, o que deixa o consorciado daqui mais próximo da realidade do mercado local. Por tudo isso, se você pretende planejar o seu futuro, investindo as suas economias num negócio seguro, faça um consórcio de imóveis.

‘Finalizando - ‘ Qual os três melhores filmes que assistiu?
A espera de um milagre, Um sonho de liberdade e Busca da felicidade.

‘ Conhecia a Coluna Dez?
Não, ainda não havia lido seus escritos.

Como gosta de desfrutar o lazer?
Adoro futebol, passear com a esposa na praia, jogar futebol e conversar com os colegas e amigos nos finais de tarde.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de dezembro de 2008.

 ARNOLDO SCHIRMER

Filho de Otto Schirmer e Cristina Zabel Schirmer, natural de Lageado Baixo,  Cristalina, nascidoaos 01.11. 1912. São em cinco irmãos: Ida Hulda Berta, Evelina, Ivone, Joanna e Arnodo. Cônjuge –Maria Kolher Schirmer, nascida aos 21.03.1917, casados aos 30.09.44, dois filhos- Nilton e Nilda e duas netas- Schirley –casada com Rubens Viscnti eLinara e um bisneto- Leonardo.

Como foi a infânciae a juventude?
Aos cinco anos faleceu minha mãe, fiquei com o pai, ajudando, inclusive pescando para termos carnenas refeições. Na juventude, fui par Ibirama, na localidade de Hansen, trabalharno mato, retirando torras de lenha e, em seguida, fui trabalhar na roçae tratava gado, até idos de 43, quando ingressei na Têxtil Renaux, antiga Iresa.

Como conheceua Maria Kohler?
Conheci Maria, a esposa, numa visita que fiza minha irmã Evelina, que, ficava próximo da nossa casa – vindo a casar posteriormente - 30.09.44- quando eutinha na oportunidade, 31 anose Maria 26.

Vida profissional?
Trabalhei, como tintureiro, na têxtilRenaux de 29.07.43até 29.02.72.

Em que turno trabalhava? O que fazia no turno em que não estava na fábrica?
Trabalhava no segundo turno, e levantava bem cedinho e ia para o mato tirar cipó e taquara. Fazia vassouras, balaios, redes e tarrafas, tudo com ajuda de minha esposa Maria

Continuou até hoje assim?
Não, depois de obter o benefício previdenciário,trabalhei na construção civil- ajudante de pedreiro, com Érico Morsch e Germano Padoani, por mais alguns anos.

E quandonão estavam no batente?
Pescava, juntamente com Erico Morsch, quando o rio não estava poluído.

Que peixes pescavam mais?
Saguaru, traíra, cara, tanhóta (?), cascudo e viola.

Como é esse peixe viola?
Esse peixe é tão gostoso, que dá para comer até os ossos. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 15 de janeiro de 2006.

AURÉLIO AUGUSTO BATISTA TÓRMENA

Natural de Brusque, nasci do aos 05/03/1969,casado com Cleria Geib; uma filha Natalia Tormena; torce para o tricolor das laranjeiras – Fluminense. É coordenador de Licitações (Pregoeiro e Presidente da Comissão de Licitação na Prefeitura Municipal de Brusque. Aurélio com a esposa a filha Natalia.

Como foi sua infância?
Como foi sua infância?Normal, não tínhamos os eletrônicos, então vivia correndo atrás da bola

Sonho de criança?
Ser um jogador de futebol, fazer um gol aos 90 minutos em um Fla x Flu no Maracanã, para o tricolor é claro.

Como conheceu a esposa?
Na balada...

Como foi sua formação escolar?
Ensino:Fundamental, na Escola Isolada de Azambuja, depois estudei no Padre Lux e concluí o segundo grau no Feliciano Pires.Fiz curso Técnico em Mecânica no SENAI.Estudei dois anos de engenharia civil na Furb mas me formei em Direito pela FEBE.E fiz uma pós graduação MBA em Direito da Economia da Empresa pela FGV (Florianópolis

Primeira Professora?
Maria Aparecida

De qual professora lembra com carinho?
Dela

Por quê?
Não só por ser minha primeira professora, mas por sempre ter uma palavra de incentivo... também lembro bem da minha professora do ginásio: Maria Suzete de Historia, que era autoritária, exigente, mas justa e me
mostrou na época certa, que a vida também seria assim, exigente e autoritária, e como diz o ditado à vida é dura para quem é mole, devo a ela. Com esta sabedoria e que a justiça eu deveria buscar E no segundo graudo Walmir Ludwig, que me mostrou outra visão de olhar, olhar crítico, de questionar, de se perguntar, de não se prender as convenções e aos moldes e aos paradigmas que a sociedade e a vida nos colocam.

Ate que valor o órgão público pode efetuar compras sem necessidade  de licitar?
Até R$ 15.000,00 para serviços e obras de engenharia e R$ 8000 para outros serviços e aquisições de objetos, de acordo com o art. 24 da Lei 8666/93.

Por que o órgão público é obrigado a licitar acima de determinado valor?
Por que o patrimônio (dinheiro) é publico, e se o poder público quiser dispor dele, fundamentado no interesse público, o deve fazer respeitando o principio da isonomia, oferecendo oportunidade a todos que queiram contratar com a administração pública. Pois licitar é a regra, conforme art 37 da nossa Constituição Federal.,do contrario deve estar previsto em lei, sendo justificada a ausência dela.

Quais as modalidades de licitação existentes?
Lei 8666/96: Convite, Tomada de Preço, Concorrência e Concurso

Quando se aplica cada uma das modalidades?
As modalidades da lei 8666/96 de acordo com o valor, conforme art. 23 desta lei. O pregão independe de valor. software que tínhamos e não era usado, funcionários de outras prefeituras ficaram surpresos que  mesmo sendo uma modalidade nova (2002), não havia sido usado ainda em Brusque.  O software também é importante, pois todos os cálculos usados no momento da sessão são feitos automaticamente, dando agilidade e mantendo as informações no sistema, as mesmas informações que são transferidas ao tribunal de contas. Estas informações são transferidas para um telão no momento da sessão, dos quais os participantes oferecem lances após terem apresentado a propostas escrita, oportunizando propostas mais vantajosas e transparência na licitação. Também seria impossível fazer uma licitação de mais de 200 itens como remédio sem um software. Com certeza é vantajosa, desde quando iniciamos este trabalho em valor licitado  economizamos para a administração pública, em detrimento desta etapa de lances que não existe nas modalidades da Lei 8666/96, por volta de 6 (seis) milhões de reais. Mais de 90% das licitações são através de Pregão, que se limita a bens e serviços comuns.

O que poderia ser aperfeiçoado na modalidade de pregão?
Mesmo o pregão ser presencial oportuniza que as empresas se quiserem apenas protocolem os envelopes, e se ninguém cobrir os preços saia vencedoras. Isto é bom, mas como às vezes apenas três empresas se classificam para a etapa de lances, se for a segunda ou terceira uma destas que apenas protocolou, a primeira acaba vencendo sem haver disputa, pois as que não estão presentes, não podem oportunizar os lances, e impedem de outras participarem.Minha sugestão é que sejam no mínimo três empresas que estão presentes na sessão, se houver mais uma ou duas que só protocolaram, ficam quatro ou cinco empresas para a fase de lance neste caso.

Como se preparou para ser Pregoeiro?
Eu sou formado em Direito, pós graduado em MBA pela FGV, do qual meu TCC foi sobre a participação das micro empresas nas licitações públicas, do qual estou estudando a possibilidade de publicá-lo, além disto fiz um  curso de capacitação de pregoeiro também em Curitiba, e outros cursos relacionados a licitação.

O trabalho da equipe de apoio e a sua, além de ter uma importância como todo o servidor publico, tem certo desconforto, pois você quando assina o processo, você se compromete com o teor do processo,
e você está constantemente a mercê de sofrer auditoria do próprio tribunal de contas. Você às vezes fica com receio de assinar determinado processo?
Com certeza medo você sempre tem, pelo menos um pouco, afinal somos humanos, mas é o medo que nos faz tentar sempre o melhor possível, procurar acertar, afinal só cai de bicicleta quando achamos que sabemos andar. Embora o medo seja de errarmos involuntariamente. Por exemplo errar uma contagem de prazo, esquecer que entre a abertura e a publicação de uma licitação existe um feriado e não descontar, para efeito de prazo legal. Nunca aconteceu, mas pelo volume de serviço que temos é humano que possa  acontecer. Mas nunca vou ter receio de uma auditoria, porque sempre buscamos decidir pelo entendimento do próprio tribunal, e também porque estamos em paz com nossos atos sempre buscando maior eficiência para a administração pública (eficiência e não eficácia), não obstante a isto estamos sendo auditados quase que automaticamente a cada ato, pois com o sistema online do tribunal a auditoria passou a ser em tempo real, não é preciso mais o auditor se deslocar tanto as unidades para fazê-lo. Entretanto se ninguém se comprometer de verdade nada acontece, pois como disse anteriormente para contratar tem que licitar,
não há outro jeito, e como na metáfora do bife a cavalo, a galinha está envolvida, mas é o boi quem morre

Qual a diferença entre eficiência e eficácia?
Embora a algumas contradições no que vou dizer em se tratando do conceito pela Administração e ou pelo Direito, mas basicamente, eficácia é fazer a coisa bem feita que agrade a população, eficiência além de fazer isto, bem feito e que agrade, tem que ser feito com o menor dispêndio de recursos. E isto que o gestor público tem que ser, em qualquer esfera do poder, ser eficiente, inclusive é o mais novo principio trazido pela emenda 19/98 e incluído no rol dos princípios no art. 37 da nossa Constituição Federal.

Valeu a experiência como candidato a vereador? Quantos votos obteve? Candidatar-se-ia novamente?
A experiência valeu, obtive 402 votos e sei que realmente foram 402 votos de confiança, por me conhecerem antes ou durante a campanha. São pessoas como estas, que nos fazem ainda acreditar em uma sociedade melhor, mas não agradeço simplesmente pelo voto, agradeço por eles pensarem desta forma, por votarem usando a razão e o coração em prol da sociedade e não em benefícios próprios. Portanto obrigado à esta 402 pessoas e outras que votaram desta forma, também em outros candidatos, graças a estas  pessoas que a esperança continua. Quanto a candidatar-se novamente é difícil dizer isto hoje, pois daquela vez me candidatei também para não ser omisso ao que vinham acontecendo em Brusque. Hoje temos
outro panorama político e governamental, e na política infelizmente você tem que fazer muitas renuncia e até de cunho ideológico. Com certeza não precisamos ter aquela velha opinião formada sobre tudo como dizia
Raul Seixas, entretanto contrapondo com Rousseau: “Não há recompensa possível para quem a tudo renuncia”.Precisamos achar um meio termo, e se encontrar, pode ser que saio candidato novamente sim. Pois também não sou adepto de políticos que parecem uma metamorfose ambulante, mudando de idéias conforme a conveniência.

Resumo da vida profissional?
Trabalhei desde adolescente nas metalúrgicas de Brusque, comecei na Irmãos Zen, trabalhei 13 anos nesta empresa. Depois trabalhei nao aprendiz quando fazia o curso de ajustagem mecânica no SENAI, fiz o Técnico Mecânico também no SENAI enquanto trabalhava Fundição Hercules, na Kimak e por ultimo antes da prefeitura estava na Smalte Metalúrgica. No inicio trabalhava como ferramenteiro, mas depois como supervisor e outras funções mais técnicas. Mas o importante é que sempre deixei amigos nas empresas por onde passei do funcionário mais humilde ao executivo.

Qual a mudança que houve em sua vida já que saiu das empresas privadas e ingressou na publica?
Uma mudança significativa, nas empresas privadas todo o seu trabalho gera lucro para uma pessoa apenas, toda melhoria, economia, bons projetos quando você faz apenas uma pessoa ou um grupo você deixa feliz.
Na vida publica é muito mais gratificante você alegra mais pessoas, afinal como disse anteriormente, praticamente tudo passa por um processo licitatório e como eu sou o pregoeiro e presidente da comissão de licitação por mim e pela equipe de apoio/comissão que passam a aquisição de remédios, consertos de escolas, uniformes, praças, até licitações maiores como as drenagens que estão acontecendo com o recurso do PAC. Tudo isto é concretizado após minha assinatura, depois de analisar toda a legalidade do processo licitatório, processos às vezes com até 10 volumes é muita responsabilidade, mas ao mesmo tempo muito gratificante, saber que você é responsável direto por ver uma criança com um uniforme escolar, remédios nos postos, praças públicas, ATIs, enfim quase tudo tem que acontece na administração pública que vai ter um benefício direto a população tem seu dedo, sua assinatura. Todo o processo licitatório é feito o maior zelo à legalidade que obtive na vida acadêmica e a eficiência administrativa graças ao conhecimento de gestão privada, adquirida na vida profissional e também na especialização pela FGV. Enfim todo este trabalho, da comissão de licitação e equipe de apoio do pregão, você pode vern o p o r t a l  d at r a n s p a r ê n cia http://www.atende.net/transparencia/ portal.php?cliente=58 da prefeitura, ou no portal do cidadão no site do TCE http://portaldocidadao.tce.sc.gov.br/, convido a todos a entrarem lá e verificar nosso trabalho. Como também a assistir as sessões já que são publicas, todos têm o direito e dever como cidadão de assistir e fiscalizar os atos públicos.

Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 07 de setembro de 2010.

CECÍLIA REIS BONONOMI

Filha de Eugênio José Reis e Laurinda Assini Reis; casada com Anselmo Bononomi, filho de João e Erandolina Bononomi, ambos naturais de Brusque, ela nascida aos 13.04.42 e ele, 20.06.35; oito filhos: Laurinda, João, Eugênio, Caetano, Arno, Maria, Lúcia, Iria e Gilberto.; treze netos: Gisele, Ana Carina, Daniela, Ariane, Beatriz, Michele, Bruna, Luana, Juliano, Ardelindo, Ardelando, Lucas e Gisele (adotiva)

Como foi a vida profissional?
Trabalhei por 20 anos como servente na Escola Augusta Knorring, o Anselmo, também trabalhou 29 anos na Prefeitura e estamos juntos na Lanchonete por 12 anos.

O terreno da Escola Augusta Knorring pertencia a vocês?
Sim, a maior parte doamos à Escola e uma tira vendemos na gestão do Danilo/Venzon.

Como é viver 43 anos com um homem, aliás um grande homem chamado Anselmo?
Agente tem dificuldade sim, criamos os filhos, mas juntos conseguimos sempre se entender. Cada um cede um pouco e as dificuldades são ultrapassadas uma a uma.

Os filhos?
Bom, jamais discutimos na frente de qualquer um dos filhos, tentamos proporcionar educação; com relação ao casamento, eles já pensam diferente, a tolerância é bem menor.

Tem diferença a criação dos netos em relação aos filhos?
Tem sim. Os filhos criamos com amor, os netos, com o dobro.

Dá para assistir TV, hoje, na frente dos filhos e netos?
A gente se acostuma, porque todos perdem a vergonha juntos, todavia, hoje, cada um tem um aparelho de TV e a gente não fica muito na frente da telinha, divido o tempo com leituras.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 28 de março de 2002.

CÉLIO RODRIGUES

Filho de Pedro Manoel Rodrigues e Eliza Filomena Mafra Rodrigues; natural de Volta Grande, Brusque, nascido aos 02.02.57. São em sete irmãos: Amélia, Célio, Adelar, Ademir, Sueli, Marli e Valdecir. Cônjuge: Maria Lúcia Dietrich Rodrigues, casados em 11.06.77; Três filhos: Edna, Ana Paulla  e Célio Rodrigues júnior. Torce para o Paysandu e Fluminense.

Uma palhinha da vida profissional
Iniciei nos Irmãos Zen, depois fui para Siemsen, em seguida, Chefe de oficina na Intelba, na sequência, Corena – estaleiro naval em Itajaí, posteriormente, como autônomo na Marmoraria São José, em Florianópolis, na colocação de pedras, aí abri a empresa de Pedras, na rua Pedro Werner – vendi a empresa, fui trabalhar com caçamba, mas vi que não era do ramo, então coloquei a empresa Pedras Guarani, aqui na General Osório - onde vivo, aproximadamente por 34 anos. Inicialmente Pedras  Decorativas rústicas e fui ampliando, paulatinamente, hoje opero com mármore e granitos.

A empresa foi fundada em que data?
No dia 16 de abril de 1986.

Quantos empregos diretos?
Tenho normalmente 6 funcionários

Qual a procedência das pedras?
A maioria vem de Cachoeira de Itapemerim – Espírito Santo, mas trabalho com pedras de todas as qualidades de mármore e granito.

Muitas encomendas? Quais os mercados que atende?
Bastante pedidos aqui em Brusque, nas cidades vizinhas e nas praias.

Esportes?
Sim, gosto de um dominó e de uma bocha.

Participa no Guarani?
Sim, já integrei o Conselho Deliberativo do Bugre.

Grandes nomes no Bugre?
Entre outros, destacaria: Jorge Bianchini, Iquinho e Danilo Moritz.

O que faz Célio Rodrigues, hoje?
Gerente Administrativo das Pedras Guarani, participo - dominó e bocha – do Clube de Amigos - antigo Filipino – Associação da Atlântida e jogo dominó no Clube Esportivo Paysandu.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque - semana de 25.02 a 03.03 de 2005.

CLÁUDIO THOME JUNIOR


Empresário – SUPORTE TRANSFER SUBLIMATICO

O entrevistado desta semana é o empresario Cláudio Thome Júnior, nascido em São Paulo aos 10/12/1968; filho de Claudio Thome e de Laerce Maria Alves Thome; companheira Katia R. Lorena Thome; filhos Gabriela Thome, Bruna Thome, Lais Laerce Thome, Julia Thome e Claudio Thome Neto. Torce para o
Corinthians.

Sonho de criança?
Com o vivia na eseio da mpresa familiar... sonhava um dia ser empresário.

Histórico escolar?
Primeiro e segundos Graus: EEPSG Wallace Simonse, em São Bernardo do Campo.

Como era a escola quando você era criança?
Uma escola muito simples de chão de terra.

Você tem amigos da infância ainda?
Tenho 5 inseparáveis.

O que sente falta da infância?
Da pureza e da inocência das crianças.

Quais eram suas melhores e piores matérias?
Melhor, português e pior, matemática. De que atividades escolares e esportes você participava?
Participava da prática de futebol.

Pessoas que influenciaram?
Fui influenciado pelo meu pai e pela minha mãe.

Como surgiu a empresa em sua trajetória profissional?
Ela surgiu no encerramento da empresa da família. Meus pais tinham uma confecção esportiva que fazia uniformes de clubes de futebol, depois de 30 anos veio uma lei chamada “Lei Zico”, que transformou os clubes de futebol em empresa de futebol, proibindo assim confecção das camisetas, então paramos de confeccionar e cada filho decidiu seguir um segmento, no meu caso entrei no seguimento sublimação, após 12 anos trabalhando neste seguimento somos líderes em qualidade. Tudo Graças a Deus.

Como você vê a empresa no futuro? competitividade, qualificação do pessoal
A sublimação faz parte do futuro, substratos naturais tem a tendência  de serem utilizados cada vez menos e sendo assim as estampas direcionadas para tecidos sintéticos irão prevalecer, sendo assim nosso segmento
tem a tendência de crescimento avança do nos próximos anos.Quem procurar QUALIDADE vai permanecer !

E como surgiu o nome da empresa?
Suporte, é a palavra que todos precisam para seu sucesso.

Quais as matérias-primas utilizadas pela empresa?
Utilizamos papel e tinta.

Quais os produtos produzidos pela empresa?
Transfer Sublimático para estampar em roupas, blusas, calças, vestidos, toalhas...

Como se opera transfer sublimático ?
Produzimos nosso transfer Sublimático em máquinas gráficas off set

Qual a destinação do transfer sublimático em papéis?
O destino do TRANSFER Sublimático são bases (tecidos) sintéticos com base de poliéster

Quais as principais clientela?
Nosso principal Cliente - Guararapes

Qual o quadro de pessoal da empresa?
Em São Paulo temos 32 e aqui em Brusque, 10 (diretos e indiretos)

Onde fica localizada a empresa?
Em São Paulo, na Zona Leste, Vila Alpina, Av. Brumado de Minas, e em Brusque, na Rodovia Ivo Silveira, 3055, Bateas

Quantos turnos trabalha a empresa?
Em apenas um turno.

Quais medos você tem ou teve?
Medo de velocidade.

Maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer. ?
Não tenho este medo não.

Qual foi o maior desafio até agora?
Viver sem a presença do meu pai

Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez ?
Sim, de algumas decisões na vida, mas resolvi todas

Fale um pouco de sua trajetória profissional e da sua  história de vida?
Vim de uma família simples que aprendi a trabalhar muito forte pra conquistar algo.

O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?
Sempre aprendi a enfrentar os desafios, o que tentei e não consegui, não foi por falta de trabalho e sim uma decisão de parar em função do comercial não dar o retorno esperado


O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Toda experiência é válida pra mim, boa ou ruim, é ensinamento, guardo apenas as boas.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Tristeza: Perda do meu pai e da minha mãe  Alegria: Minha família, esposa e filhos.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 28 de novembro de 2014.

DANILO JOSÉ REZINI

Filho de José I, Rezini (in memoriam) e Olívia E. Rezini; natural de Brusque, nascido aos 19.04.54. São em três irmãos: Humberto, Maria das Graças e Danilo José. Cônjuge: Sílvia H. Silva Rezini, casados aos 05.12.77; três filhos: Daniela, André e Priscilla. Torce para Vasco, Corinthians e torcia para o Paysandu –Foi Diretor de Futebol ( após a fusão, torce para o Brusque F.C. . Presidente do Legislativo Brusquense.

Uma palhinha da descendência
Daniela casou com Fabiano – filho de Edésio Gonçalves de Oliveira e André e Priscilla são solteiros.

Politicamente?
Fui vereador em três legislaturas, a saber: 01.01.93 a 31.12.96, quando obtive 801 votos, de 01.01.97 a 31.12.00, também com 801 votos e, de 01.01.01 a 31.12.04, com 1083 votos.

O papel do vereador?
Ser vereador é ter possibilidade de fiscalizar, fazer lei e reivindicar junto à Prefeitura e os órgãos competentes as necessidades e anseios de nossa população.

E o comando do Legislativo?
Uma satisfaça, que já por duas vezes, tive o privilégio de comandar o Poder Legislativo, fazendo com transparência, lealdade e companheirismo, dando a todos os vereadores condições de desenvolver os seus trabalhos legislativos.

Lembra da composição das três últimas legislaturas, nas quais fez parte?
93/96: Norival Fischer, Marcus Antônio Luiz da Silva, João Decker, Valdir Baumgartner, Danilo José Rezini, Francisco Antônio de Souza, Luiz Carlos Beuting, Paulo Sebastião Paoli, Ivan Roberto Martins, Maria de Lourdes Fantini Benvenutti, Ivo Mário Melato, Dejair Macado, Arno Klabunde,  Osmar Búrigo e Altino Maçaneiro.
 97/00: Dagomar Carneiro, Danilo José Rezini, Dilson Luis Fachini, Gleusa Luci Fischer, José Frena, José Zancanaro, Luiz Carlos Beuting, Newton Patrício Crespi, Osmar Ristow, Paulina Coelho Harle, Rogério dos Santos, Valdir Baumgartner, Valério Imhof, Valmor José Vechi e Vendelin Bósio.
2001/04: Danilo José Rezini, Dirlei da Silva, Fabrício Gevaerd, Ademir Braz de Souza, Rogério dos Santos, Ivan Roberto Martins, Luiz Carlos Bianchi, Vendelin Bósio, Valmir Ludwig, Zenito José Brogni, Edésio Gonçalves de Oliveira, Júlio Atanásio Gevaerd, Nildo Raiser, Paulina Coelho Harle e Vilmar Bunn.

Nunca pensou em candidatar-se a Vice-Prefeito?
Já participei de três eleições para vereador e uma para deputado estadual. Participo do partido político – PPS – quem em 2004, com certeza, irá participar das eleições municipais, sendo avaliado todas as  possibilidades, inclusive, ter candidato próprio ou em um coligação.

Valeu a experiência com a candidatura a Deputado Estadual?
Considero que tudo vale a pena na vida, ganhar ou perder, faz parte do jogo, mas tudo, tem que ser feito com dignidade, respeito, companheirismo. Acrescente-se que soma-se positivamente o conhecimento de novas pessoas e regiões.

E a participação esportiva?
Sempre estive envolvido com o esporte, principalmente o futebol, sendo esta uma oportunidade de conhecer toda a estrutura do futebol catarinense.

Como atleta?
Quando garoto comecei jogando no Grêmio - não o de Porto Alegre, mas o Grêmio dos Frates do Seminário Sagrado Coração de Jesus – depois, atuei no Guarani – Bugre da General Osório – e, finalmente, uma passagem pelo Clube Esportivo Paysandu, como ponta direita nos juvenis.

E sobre a Federação?
Continuo como Vice-Presidente da Federação Catarinense de Futebol, tendo o prazer de presidir por 21 dias, quando o Presidente Delfin viajou para Trindad Tobago com a Seleção Sub-17.

Lembranças positivas do futebol e da política?
O time de coração é o Paysandu, aonde vivi meus melhores momentos, tendo sido Diretor Esportivo, quando o Presidente era o Sr Dorval Vieira. Acredito que tanto no futebol, como na política, você tem a possibilidade de fazer novos amigos, conhecer novas pessoas, sendo o futebol a paixão nacional e, a política, a grande discussão nacional.

Fatos marcantes?
Considero que um fato marcante na política foi fazer o número de votos em duas eleições, ou seja, 801 votos na eleição de 1992 e em 1996. Poderia ir para o Guiness Books. No futebol, foi no ano de 1992, quando o Brusque F.C. sagrou-se Campeão Estadual.

Grandes atletas do seu tempo, no futebol amador?
Foram: Pelé, Nica Ristow, Nego Bork e os irmãos Pires.

Um grande dirigente, um treinador que merece ser lembrado – no amador?
Foram, como dirigentes: o saudoso João Macedo e Paulico Coelho e treinadores: Darci Barcaça e Afonso Schmidt.

Grandes atletas do Carlos Renaux que viu atuar?
Pereirinha, Lico e Bob

E do Paysandu?
Kussi, Chiquinho Appel e Edson Cardoso.

Grandes dirigentes do Carlos Renaux e Paysandu?
No Carlos Renaux: Lelo Bauer, Irmãos Loos e Arno Gracher e no Paysandu: Gerhar Nelson Appel, Darcy Pruner e Arthur – Polaco – Jacowicz.

Grandes treinadores do Renaux e do verde e branco?
No Carlos Renaux: Décio Esteves, Áureo Manliverle e Dirceu Mendes e no Paysandu: Pimentel, Hélio Rosa e Décio Leal.

Um jogo memorável que assistiu no campo?
Foi o clássico Renaux e Paysandu. O Paysandu estava ganhando, e o juiz só acabou o jogo quando o Carlos Renaux empatou. Outro, o Brusque com o Avaí em 1992, quando o Brusque sagrou-se campeão.

Como deveria ser o retorno dos dois clubes: Renaux e Paysandu?
Sou de opinião de que Brusque deva ter um time só no futebol profissional, bem estruturado, que represente com dignidade o nosso Município, podendo ser o Brusque Futebol Clube. Os tradicionais clubes, C.E. Paysandu e C.A. Carlos Renaux – que tem uma história no futebol catarinense – devem se organizar no aspecto social e no futebol amador, proporcionando a seus associados o lazer, a prática do esporte, e a reformulação do seu patrimônio que, é sem sombra de dúvida, a marca da pujança do nosso povo.
Uma palhinha sobre a acabada “fusão”... A fusão foi interessante enquanto durou, sendo que hoje vivemos outra realidade, e é preciso repensar os nossos conceitos e, que, o Brusque F.C. , C.E. Paysandu e C.A. Carlos Renaux, procurem formas ideais e atualizadas  para desenvolverem seus projetos, tendo como objetivo final, o bem do futebol de Brusque e, principalmente, de seus abnegados torcedores. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 11 de julho de 2003.

DANILO MORITZ

Sente-se realizado, tendo exercido o cargo máximo do Município e a direção de Senai em cidades da envergadura de Blumenau e Brusque?

 O SENAI foi a melhor escola de formação profissional do Brasil e uma das melhores do mundo. Para mim foi a grande faculdade. Trabalhar 21 anos no SENAI foi extremamente gratificante sob todos os aspectos. Quanto ao cargo de Prefeito foi uma experiência com duas faces. Um lado positivo pelo aprendizado e pela experiência, e um lado negativo pelas circunstâncias  do jogo do poder. Hoje, apenas, procuro levar para o dia a dia as lições recebidas, tanto as do SENAI, como as da Prefeitura. A realização pessoal e profissional ainda não foi alcançada.

 Do secretariado e das pessoas mais chegadas à administração 93/96, você confirmaria tudo novamente?
Certamente hoje não confirmaria todas as pessoas que participaram da equipe. Infelizmente a gente fica conhecendo a verdade depois que deixou o cargo. Assim, como tive companheiros fiéis e competentes, também tive os infiéis e que cometeram atos não recomendáveis. Como a responsabilidade
foi minha não posso agora culpar ninguém.

Da administração de seu governo municipal, você destacaria alguém?
Uma das coisas boas que conseguimos em nossa Gestão foi o bom ambiente de trabalho. O funcionário público não é melhor nem pior que o trabalhador da iniciativa privada. Ele, como qualquer ser humano, precisa ser motivado e valorizado. Precisa ser tratado com respeito e atenção. O maior destaque precisa ser dado àqueles trabalhadores anônimos e que ganham baixos salários, mas que são responsáveis por serviços de fundamental importância para nossa vida diária: os que recolhem o lixo, limpam as estradas, colocam as tubulações, cuidam dos jardinas, as serventes e merendeiras, os atendentes dos Postos de Saúde; os nossos heróis professores e tantos outros. Mesmo assim, devo destacar o trabalho de três equipes em especial. A equipe da Secretaria de Educação, comandada pelo Padre Nestor. A equipe da Secretaria de Saúde,  comandada pelo Dr Dagomar Carneiro e a equipe de Assistência Social comandada por minha esposa Bernadete.

Se fosse novamente Prefeito, o que alteraria na maneira de encarar a Administração Pública?
Com certeza aproveitaria as boas experiências e que foram muitas, e mudaria os aspectos em que os resultados não foram os desejados. Mas o foco permaneceria o mesmo, ou seja, fazer aquilo que é o mais necessário e mais prioritário para o processo de desenvolvimento econômico e social do Município. As prioridades continuam as mesmas: saneamento básico, saúde, educação e formação profissional. Um povo saudável e com boa formação é o fator fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente
desenvolvida.

De todas as obras realizadas pelo seu governo, destacando-se: Guilherme Wegner, Beira-Rio, Caic, a mais representativa para a comunidade brusquense foi a avenida Cyro Gevaer com a Ponte Antônio Maluche?
Creio que o mais importante foi o conjunto de obras realizadas na área de educação. A começar pela política de educação implantada, com projetos pedagógicos inovadores. Depois a implantação do projeto dos CAICs, as duas escolas de formação profissional, o Centro de Formação do Comércio e Serviços, hoje SENAC e o Centro de Tecnologia e Confecção implantado pelo SENAI. Somente em área construída foram 12 500 m2. Antes todas as escolas do Município somavam juntas cerca de 6 mil m2. Outra coisa
que julgo importante foi a decisão de privatizar a construção da Estação de Tratamento de Efluentes. Sem esta obra nosso rio estaria totalmente poluído, praticamente sem vida. E, certamente, o trânsito de nossa cidade seria um verdadeiro caos sem a Avenida e a Ponte Maluche.

O que alteraria na maneira de administrar se voltasse a ocupar o cargo de Prefeito? Que contribuição você colocaria para a atual Administração Municipal?
Ser Prefeito é coisa do passado. Não quero falar naquilo que poderia ser feito agora.Como cidadão brusquense tenho o dever de contribuir naquilo que estiver ao meu alcance ara o desenvolvimento de nosso Município. Quanto a atual administração, creio que o Prefeito Ciro Roza, com seu estilo empreendedor e extremamente arrojado, deverá realizar várias obras importantes para Brusque.

Além do artigo semanal em “O Município”, nunca pensou em escrever um livro sobre a Administração Municipal e/ou a experiência do SENAI? Ou já está no prelo?
O meu passatempo preferido é escrever. No ano passado escrevi dois livros sobre a Campanha de Prefeito e a Campanha de Vereador. Pretendo, agora, escrever um Manual para a formação de Lideranças e preparação de Carreira Política.

Como anda seu projeto político?
Meu projeto político é muito simples e objetivo: “tem gente que nasce para ser campeão; eu nasci para fazer campeão”. Pretendo continuar na política através do Assessoramento e Organização de Campanhas.

Em que está ocupado o Danilo Moritz, hoje?
Hoje presto assessoria a algumas Prefeituras, na área de Projetos e Marketing Político e também continuo trabalhando na área de treinamento e assessoria em desenvolvimento de recursos humanos.

 Uma palhinha sobre cada presidenciável, sem considerar as pesquisas?
Itamar Franco – Conheço pessoalmente. Quando Prefeito estive em seu gabinete no Palácio do Planalto. Não é o Presidente que o Brasil precisa. Garotinho – É o típico produto da mídia. Um bom marketeiro. Serra - Inteligente e bom ministro. Falta brilho. Não empolga. Lula – Sem dúvida um grande fenômeno na política brasileira. Está cada vez mais bem preparado. Poderá chegar à Presidência. Ciro Gomes – Está se preparando há seis anos. Tem carisma, é inteligente. Se conseguir um boa aliança poderá chegar ao segundo turno para enfrentar Lula.  Roseane Sarney – Uma candidata ao cargo de Vice. Também é produto
da mídia, muita bem feita pelo PFL.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de outubro de 2001.

DÉCIO MORESCO

Filho de José Sett Moresco e Laudelina dos Santos Moresco; nascido em Brusque em 24.05.48. São em doze irmãos: Nilton, Terezinha, Raul, Nadir, Adilson, Décio, Vilma, Vilmar, Maria Bernadete, Roberto Carlos, Maria Aparecida, Maria Goreti. Cônjuge: Irene Galm Moresco, casados aos 30.11.74; dois filhos: Ricardo e Charles. Torce pelo Carlos Renaux, Santos e Vasco da Gama.

Vida profissional?
Iniciei na roça, permanecendo até 22 anos, em seguida fui trabalhar de vigilante bancário, por 3 anos, em 12.05.75, ingressei nos bombeiros,permanecendo por 27 anos e um mês na corporação. Inicialmente
como Soldado e no final passei a Cabo.

O que representou para você ser bombeiro?
Uma profissão que abracei com carinho. Ser bombeiro não é uma profissão tão fácil como aparenta. Geralmente os atendimentos são de desgraça, não de felicidades.

Um momento de felicidade?
Foi na enchente de 83, em Gaspar, quando estava como motorista de uma D10, e chegou um marido em desespero que a mulher iria ter uma criança. Quando cheguei em Blumenau, a criancinha já nasceu encima da  maca.

 Momento de tristeza?
Um dos momentos mais tristes na vida de um bombeiro é quando há um acidente envolvendo criança.

‘’Agora aposentado... dá para dizer que o Capitão João Batista é gente boa?
Bota gente boa nisso!

E as confraternizações da turma de 67 do Tiro de Guerra?
Vou em todas as confraternizações, aprecio e curto o reencontro dos colegas da turma de 67.

Da turma de 67- Tiro de Guerra - alguns já partiram?
Antônio Tórmena, Orlando Pavesi, Mário Hassmann, Armim,......

O que gosta de fazer nos momentos de lazer?
Jogar dominó, conversar com os amigos, assistir esportes na telinha.

Assando churrasco para o LALAU’s BAR?
Sim, as sextas e sábados dou uma mãozinha.

O que faz Décio Moresco, hoje?
Aposentado, faço uns viços como servente de pedreiro, ajudante de motorista e ajudante de bar.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque, na semana de 17 a 24 de junho de 2005.

DEJAIR MACHADO

Filho de Luiz Machado e Dorvalina Dregotti Machado; natural de Blumenau, nascido aos 03.02.51. São em quatro irmãos: Dalmo, Denise, Dorival e Dejair. Dois filhos: Luís Fernando e Ana Cláudia. Torce para o C.E. Paysandu- atualmente pelo Brusque, Santos e Botafogo.

Como foi sua infância?
A minha infância foi muito pobre, mas foi uma infância feliz, nossa família era - e é – muito unida, apesar das dificuldades financeiras naquela época. Meu pai sempre procurava proporcionar estudos aos filhos. Como
toda criança gostava de jogar futebol, contudo sempre tive atração pela música – na igreja, sempre ficava na frente do Coreto apreciando. Aprendi a tocar violão com 15 anos, praticamente sozinho, observando os outros tocarem, chegava em casa procurava fazer o mesmo, pegava o violão de meu irmão, quando ele ia à escola e ia praticando.

Qual foi a primeira professora?
Dona Leona, no Grupo Escolar Municipal Santos Dumont, em Blumenau.

E a juventude?
Na juventude, montamos eu e mais três amigos, um conjunto musical: Os Chorões, e tocávamos em festinhas de garagens e em clubes, pela cidade, quando havia alguma promoção beneficente. Muita coisa que aprendi ali. Com 18 anos fui servir no 23 Bi, em seguida prestei vestibular na Furb em 1972.

Formação, vida profissional e o ingresso na política?
Iniciei já a partir do segundo ano a lecionar: Física no segundo grau e Ciências Naturais para o primeiro grau. Meu pai – fotógrafo- ajudava, já que os recursos não eram suficientes. Lecionava no Colégio Dom Pedro II, física e no Senai, Ciências. Na mesma época consegui uma vaga no Colégio Santo Antônio, lecionando Química para as três séries do segundo grau. Em 84, já lecionava no Santo Antônio e na Furb, ambas em Química. Nessa época fui convidado pelo Ciro Marcial Roza, vez que estava montando uma tinturaria em Varginha e que precisava de um químico, aceitei, tendo permanecido por um longo tempo. Em 88, Ciro foi lançado candidato à Prefeito e me convidou para sair como candidato a vereador no PDT. Em 89, aconteceu, Ciro Prefeito e eu vereador. A partir daí não saí mais da vida política, estou no terceiro mandato e pela segunda vez, ocupando a Presidência da Casa Legislativa. Paralelamente, trabalhei na Araguaia, com o Programa “Noturno”, e muito tempo também, com a “Araguaia Comunidade”,   entrevistando pessoas de todos os ramos de atividades, com destaque no campo da medicina, notadamente, na prevenção de doenças. Também, lecionei Química, no período noturno no Colégio Honório Miranda.

Em que legislatura foi vereador?
Fui vereador nas legislaturas: 89/92, 93/96, em 2001/04, fui suplente tendo assumido por aproximadamente um ano e meio, e sou vereador na atual legislatura. Nesse ínterim fui Secretário de Esportes, Cultura e Turismo.
Como foram planejadas as campanhas para vereador? Ainda pode- -se contar com os cabos eleitorais?
A campanha para vereador é uma campanha muito difícil, porque o número de candidatos é muito grande e o número de eleitores, proporcionalmente, é pequeno. A disputa é acirrada em função de a grande parte dos eleitores votarem em um candidato sem o conhecimento necessário da sua capacidade. Muitas vezes, votando por indicação de pessoas ou troca de favores ou por indicação de parentes. Os cabos eleitorais são aqueles que levam a mensagem do candidato. É importante que surjam pessoas esclarecidas e que conscientize o eleitor que o seu voto é a melhor forma de melhorar a qualidade de vida de um povo. O cabo eleitoral tem que ser uma pessoa integra, de boa índole e respeitado na sociedade.

 Em que legislatura presidiu o Legislativo Brusquense?
Presidi o Legislativo em 93/94 e na atual, ou seja: 2005/06.

Sente-se orgulhoso por ter sido Vereador e primeiro Secretário, quando da elaboração da Lei Orgânica do Município –LOM? E agora,  após uma década e meia, na atualização da LOM?
Sem dúvida a Lei Orgânica Municipal é a constituição do Município, é a peça legal mais importante no mundo jurídico municipal. Sim, estou orgulhoso por ter sido conferido pelos eleitores para integrar o Legislativo em momentos tão decisivos para o Município, quando da edição da LOM, porque nela está incluída todas as leis que regem o direcionamento de um Município, ressalte-se, que na oportunidade nosso Município – entre os municípios de porte médio – foi um dos primeiros a promulgar a LOM. Fiz parte também da elaboração do Plano Diretor do Município, registrando- -se que, na época, não existia; quando tive a oportunidade de apresentar algumas emendas que foram acatadas, e agora mais recentemente,  participei da atualização da LOM, adequando à nova realidade do Município de Brusque.
  A Casa Legislativa não deveria formar uma comissão para avaliar as concessões de título de cidadãos honorários, por exemplo, entre outros, Walfredo Mário Vale, um exemplo de empresário e figura humana?
O título de cidadão honorário é uma comenda que a Câmara outorga à qualquer pessoa que, embora não tenha nascido em Brusque, aqui residem e prestam muitos serviços à sociedade. A indicação do nome é  feita sempre por um vereador e normalmente é acatada pelos demais, como uma forma de confiança de quem indicou a pessoa. Não seria conveniente colocar-se em discussão o nome de uma pessoa na outorga do título, pois poderia causas constrangimento ao próprio poder. O nome do Sr Walfredo com certeza constará na próxima indicação.

Grandes nomes em Brusque, nas diversas atividades: política, empresariado, comerciantes, saúde, educação e religião?
Entre outros, destacaria: na política: Ciro Marcial Roza; na indústria metal mecânica: Ingo Fischer, Hylário Zen; na têxtil: João Marchewsky, Armando  Hess de Souza; no comércio: Osmar Crespi (Marú), Luciano Hang, João Beuting, Nivaldo Carvalho, Fernando Heil; na saúde: Celso Carlos Emydio da Silva e Márcio Clóvis Schaefer; na educação: Celso Westrupp, Tânia Fantini, Marilisi Fischer e Adalberto Comin e na religião: Padre Silvino e Pastor Cláudio Schaefer.

Além da música, o que mais faz como forma de lazer?
Além da música, gosto de participar de reuniões entre amigos, em lugares pitorescos, onde sobressai a espontaneidade, como por exemplo, o Sete de Ouro, do qual sou um dos fundadores.

O Brasil tem acerto?
Tem. O Brasil é o País que, na minha opinião, tem as maiores possibilidades de se tornar uma das maiores potências mundiais, para isso basta dispormos de educação com mais qualidade e um classe política comprometida com as pessos.

No cenário político qual o futuro político de Dejair? Pensa em continuar no Legislativo, ou como candidato a Vice, ou a Prefeito?
A política é muito dinâmica, muitas vezes, não depende do político escolher o seu caminho e, sim do partido, e as pessoas que integram a sociedade acreditarem na potencialidade do ser humano, fazendo que, na condição de candidato, ocupe o lugar mais apropriado.

Referências: publicada no Jornal A Voz de Brusque- semana de 21 a 28 de agosto de 2006.

DÉLVIO MAYER

Filho de José Inácio e Valéria; natural de Iporão do Oeste –município desmembrado de Mondaí/SC, nascido aos 03.09.59; seis irmãos: Dorli, Dirceu, Délvio, Dalvo, Denise e Dejanir (in memoriam); cônjuge: Claudete Debarba; três filhos: Fernando, Franciele e Fabiane. Vereador pelo PMDB em Iraceminha na legislatura 97/00.

Iporão do Oeste?
Sim, conforme a Lei promulgada 1098/88, que criou o Município.

Foi político em Iporã do Oeste?
Não. Há 10 anos fui para Iraceminha – ver Lei promulgada 1106/88 e Lei  7 577/89 que cria o município de Iraceminha - município de dista 45 km de São Miguel do Oeste e, a 100 km de Chapecó e lá que participei politicamente;

O que levou a ser candidato a Câmara de Vereadores?
Em Iraceminha, participava ativamente da comunidade: fui tesoureiro na Capela São José e Presidente da Associação São José, liderança que levou a ser convidado para concorrer à vereador.

Fale sobre Iraceminha. E sua participação na Casa Legislativa
O pessoal se ocupa na agricultura, cultivando fumo, milho e feijão e na pecuária: avicultura e suínos. O Prefeito, na gestão 97/00, quando fui vereador, era Antônio Dalmolin do PPB. A Câmara - na mesma legislatura – era constituída por 9 vereadores, sendo 5 da situação e 4 da oposição. Há 9 meses com o salário do vereador em atraso. Hoje ainda tem 7 salários para receber do legislativo.

Qual o contingente eleitoral de Iraceminha?
O contingente eleitoral nas eleições de outubro p.p. era de 5 mil eleitores, enquanto em outubro de 96, aproximadamente 3,6 mil eleitores.

Quais os projetos mais polêmicos que ocorreram?
Lembro de três caso: a) compra de um terreno para área industrial ao lado da BR 282, devido o local inadequado; b_ compra de um micro ônibus - transporte escolar – dinheiro proveniente de convênio com o MEC, todavia  o chassis era de uma marca , o motor de outra; c) compra de uma retroescavadeira usada, visivelmente superfaturada.

Qual o trajeto seguido até aqui?
De agricultor em Iporã, fui para Iraceminha trabalhar no armazém do sogro e hoje, tenho a lanchonete instalada no Trevo do Steffen.

Valeu a experiência política?
Ser vereador em Iraceminha, tem dois aspectos: a experiência adquirida , sempre desejadas e, o lado negativo: a rivalidade é demasiada.

Como veio parar aqui?
Vim para Brusque, através de um cunhado, que após 20 anos de caminhoneiro empregado, adquiriu o seu próprio caminhão e logo tendo um acidente, desistiu e veio a ser borracheiro em Gaspar e, depois no Trevo
do Steffen.    

Referência: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 30 de novembro de 2001.

DENISE MACHADO ROZA

  Filha de Luiz Machado e Dorvalina Degrotti Machado; natural de Blumenau, nascida aos 20 de janeiro. São em quatro irmãos: Dalmo, Dejair, Dorival e Denise. Cônjuge: Ciro Marcial Roza, casados aos 06.03.75; três filhos: Ciro Marcial Roza Júnior, Roberta Helena e Victor Hugo.Atua na Secretaria da Cidadania e Bem Estar Social.
 

Qual a competência da Secretaria da Cidadania e do Bem Estar Social?
Executar as diretrizes estabelecidas na Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS; executar os serviços de Assistência Social no Município; manter convênios com a União, Estados e Municípios, bem como, com entidades de Assistência Social, governamentais e não-governamentais para execução de Programas de Assistência Social; executar programas de orientação, acompanhamento e avaliação de famílias beneficiadas pela Assistência Social; prestar assessoria técnica- administrativa ao Conselho Municipal da  Criança e do Adolescente e ao Conselho Tutelar; planejar, operacionalizar e manter a política de atendimento dos direitos fundamentais da Criança e do Adolescente; exercer outras competências que lhe forem conferidas
por lei.
 

Além de Diretora integra algum Conselho Municipal?
Sim. Integro o Conselho Municipal de Assistência Social, de conformidade com os termos da Portaria 4062/03, como representante governamental.


 Como foi sua infância e juventude?
Tive uma infância e juventude sem grandes problemas. Ressalte-se , com muito amor de minha família e fui muito feliz. 


Como conheceu o Ciro Marcial?
Conheci o Ciro Marcial através de amigos, na Praia de Perequê.



O que representa para você ser a Primeira Dama?
Sendo esposa do Prefeito e estando numa Secretaria de Assistência Social não há expõe muito a pedidos?

É um encargo de muita responsabilidade, por isso estou sempre atenta me inteirando e participando das atividades da Secretaria e do Município, como um todo. Principalmente no que tange aos menos favorecidos.

Falar em Assistência Social o pessoa pede muito? Pedem aqueles que precisam.

Desde que você conhece o Ciro Marcial, ele sempre foi empreendedor?
Sempre trabalhou muito e projetou seus ideais pensando no futuro.

Fatos marcantes na vida pessoal e profissional?
Na vida pessoal: o nascimento dos filhos; na vida profissional: meu trabalho junto à Secretaria da Cidadania e do Bem Estar Social.

Dá para traçar um paralelo entre a administração 89/92 e a atual?
O crescimento da população, muito mais atividades e pequenas e grandes obras.

Como ajusta o papel de mãe, esposa e Diretora da Secretaria de Bem Estar Social?
Acompanho de perto os problemas de meus filhos e sempre procuro estar presente nas atividades e eventos, já que trabalho na Prefeitura.

Com a emancipação, a mulher não confundiu-se?
A mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho e ocupando seu espaço com muita competência.

Nunca pensou em candidata-se?
Não. Nunca pensei.

Referências: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 16 de janeiro de 2004.



EDLA STEFFEN

Filha de Max e Alma Muller Blesing; natural de Brusque, nascida aos  29.01.29. São em três irmãos: Irma, Rolf (in memoriam) e Edla. Viúva de Rodolfo E. Steffen. Duas filhas: Margit e Cláudia;cinco netos: Geovania, Claudete, Patrícia, André e Adriano; quatro bisnetos: Natali, Patrini, Alice e Diego (in memoriam).
 

Como foi sua infância e juventude?
Minha mãe viuvou quando eu tinha dois anos e pouco, como a gente morava próximo de parentes, brincávamos por lá. Ia à Escola, no Alberto Torres, quando estava no segundo ano, com a proibição de falar em alemão – segunda guerra – retornei ao primeiro ano, para iniciar os estudos na língua portuguesa. Prossegui estudando até a quinta série. Na juventude, como meu padrasto era muito rígido, só saia, às vezes, para ir às domingueiras. Com 13 anos fui trabalhar na Iresa, tendo permanecido por uns quatro anos, até casar. Depois, trabalhei por uns cinco anos no Calçados Kiri, também cozinhava para casamentos, para as festas da Igreja Evangélica, bem como, para as festas para angariar fundos para a Maternidade C. Carlos Renaux; depois, ainda, trabalhei na casa dos Pastores Prints e Brunken e por uns dois anos na Enceroplast, ah e cuidei de você quando eras neném.
 

A senhora cuidou de mim? Como eu era? Muito Chorãozinho?
Cuidei por um bom tempo. Sua mãe trabalhava na Renaux, no segundo turno e, você ficava aqui em casa. Comias bastante, e se estavas com fome choravas, mas eras disposto, brincalhão e querido.
 

Como conheceu o Elat?
Conheci o Elat, aos dezesseis anos, ele já consertava bicicletas e num domingo à noitinha ao ir dar uma voltinha, no centro, com colegas, tudo começou, conversamos, depois me trouxe para casa, pediu ao padrasto para permitir que namorássemos, tendo sido permitido só as domingos à tarde. Aos dezessete, noivamos e aos dezoito subimos ao altar. 


O casamento ainda é válido?
Não vale mais... ficou tudo vulgarizado, não tem mais conquista, muitos interesses, hoje casam, amanha, já estão separados, já se amontoam novamente. Nada mais é levado à sério.
 

Professores?
Hilda Niebuhr, Leopoldo Germer, Vertolino Schitz, Gerdard Batchauer. 


A senhora é uma das primeiras moradoras da localidade. Lembra de outros moradores na época?
Os primeiros moradores foram o velho Morsch – pai do Erich, o Henrique Steffen e Pedro Cavichiolli, depois vieram, o Gercino Brandes, Valdemar Steffen, Erich Morsch, ErnestoTeske e o seu pai, Evaldo Gianesini.
 

Henrique Steffen?
É o pai do Cristiano, Rodolfo,Frederico, Pedro, Augusto, Ana, Berta, Guilhermina e outra, que no momento não lembro o nome dela. 


Para se viver, antes ou agora?
Agora... hoje tem clube dos Idosos, Damas da Caridade, passe livre, médico no Postinho, consegue-se algum remédio. 


Criar filhos, antes ou agora?
Antigamente, nascia um filho, precisávamos levá-lo junto à roça, colocando numa banheirinha, mantendo-o ao alcance de nossos olhos. Atualmente nasce um filho, já tem carrinho, já ganha de tudo... agora, quanto à
educação, naqueles idos, as crianças ob edeciam aos pais, hoje, é o que você está vendo.


O que faz atualmente?
Hoje, aposentada, ajudo os filhos e netos, bordo, faço crochê, assisto um pouco de TV.
 

Sente solidão?
Sinto-me sozinha, o companheiro faz falta; à noite, às vezes, eu choro.
 

Até que idade a mulher sente falta de um homem?
Até uns sessenta, depois aparecem as doenças, as cirurgias, fazendo com que percamos a necessidade fisiológica do companheiro.
 

A administração do Ciro?
Atualmente, para contentar o povo não é para qualquer um... e o Prefeito Ciro, por mais que faça não irá agradar a todos.
 

A rua em frente a sua casa?
É a rua leva o nome de meu sogro, Augusto Steffen, foi iniciada por mim e o Elat, com o enxadão, depois na administração Bonatelli/Zeno, aterraram;  depois o Ciro e Danilo colocavam macadame e areia. O Hylário fez o esgoto e, recentemente, na administração do Ciro, por intermédio do Chico Souza, foi colocado lajotas, as quais pagamos.
 

O Brasil tem acerto?
Bom... se houver um controle mais rígido sobre os desvios, o que não é fácil... lidar com gente, é muito difícil.
 

Referências : Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 05 de abril de 2008.

ELY TEREZINHA SCMITZ CHEREM

Filha de Olegário Schmitz e Inês Mendonça Schmitz, natural de Santa Clara, Bom Retiro, nascida aos 21.06.39. Viúva. Foi casada com o Dr Jamil Cherem por 38 anos. Três filhos: José Jorge, Luiz Eduardo e Janara. Seis netos: Samuel, Felipe, Hohana, Thiago , Diogo e Pedro.
 

Valeu a vida de casada?
Sim. Vivemos felizes pela família pelos amigos.
 

A Ely casaria novamente com o mesmo homem, ou seja, com o Jamil?
Sim, casaria.
 

Com a experiência de vida que Ely tem, como acha que uma pessoa deveria levar a vida?
Levar a vida com fé, amor e carinho e muitas amizades sinceras 


Tem diferença entre criar os filhos e os netos?
Tem sim. Quando jovem não consegui curtir meus filhos, agora curto meus netos.
 

O que Ely acha dos programas de TV hoje? Tem coragem de assisti-los na frente dos filhos e dos netos?
É muito difícil. A programação, principalmente, no horário nobre, deixa muito a desejar, sendo de conteúdo muito forte.
 

O que faz Ely Cherem, hoje.
Leio muito, passeio, visito meus familiares e participo da Ação Paroquial.

Referências: publicada no Jornal A Voz de Brusque aos em 23 de março de
2002.

ERNA PULHER ULLRICH

Filha de Vendelin Pulher eEmmaB .Pulher. natural de Brusque, nascida aos 14.1.26. São emdezirmãos: Ernesto, Osvaldo, Evaldo, Elli, Célia, Arthur, Paulo, Vale, Reinaldo e Erna -viúva de José   FranciscoUllrich.Nove filhos: Erica –AnselmoCuchi, Helga, Alberto –Terezinha .Ploteger, Osmar,
Fernando, Lindolfo –Otília Todt, Renate – Carlos B. Loschner, Edi –AdilsonG. Luiz, e Roberto – Cláudia R.Baron;vinte e seis netos:Tatiana, Leandro, Carina, Ricardo, Regina, Fabiana, Richarson, Evandro, Felipe, Sidnei, Vanderlei, Rosana,Morgana, Jóice,Jaison, JacsonJoel, Juçara, Maria Rosa, Maria Helena, Tamires, Thaís, Tarcísio e Tainá;seis bisnetos: Jéssica,  Ana C., Débora, Mateus, Pâmela e Pablo.
 

Como foi sua infância?
Minha infância foi na maior pobreza; trabalhei na lavoura, auxiliando meus pais, aos oito anos, já estava cuidando de crianças na família de Antônio e Gertrudes Suave.
 

E a juventude?
Minha juventude... Aos doze anos fui trabalhar de empregada no Kenrich. A mocidade aconteceu mais na rua São Pedro, foi também muito boa: bastante diversão, dança, namorei, tive bastante colegas.
 

Como conheceu José Francisco?
Pagava bóia na casa de José Francisco. Ele era casado, mas a sua esposa era ligeirinha... pulava a cerca, ele desconfiava e até dava umas vigiadas... até que flagrou... descobriu toda a verdade; ficava sozinha em casa com ele, aí efetivamos o relacionamento. Eu namorava Arthur Ullrich, mas quando eu tinha,  aproximadamente, 20 anos, ele foi pedir para minha mãe que pretendia noivar e ela negou dizendo, que eu tinha que trabalhar para casa até aos 25 anos, como minhas irmãs fizeram.
 

O casamento ainda é válido?
Não... veja em nossa volta... muita traição. O que vale é um casal se entender bem, com amizade, respeito e amor. Muitas mulheres saem e marido trabalhando, nem imagina o que está acontecendo. Não pode dar certo... até me revolto. Uma mulher casada traindo e como tem! Casou deveria ser fiel... na suporto tanta enganação.
 

A programação da TV e a educação dos filhos, netos, bisnetos?
A programação da TV prejudica muito a educação dos filhos.
 

Se renascesse faria tudo novamente?
Se pudesse renascer, na faria , jamais, a mesma coisa. Passar o que passei! Minha vida não foi nada boa, agora é que estou bem...até não devo satis454 fação para ninguém.
 

Um resumo da trajetória?
Como já falei, até aos oito anos trabalhei na lavoura, auxiliando meus pais, aos oito, já estava cuidando de crianças na família de Antônio e Gertrudes Suave; aos doze, fui trabalhar de empregada no Kenrich; aos catorze, ingressei na Têxtil Renaux; depois fui para a Buettner, em seguida, como diarista no Roberto Hartke, Reinoldo Gleich, Adolfo Schlosser, e finalmente, pagueiINSS como autônoma até obtero benefício previdenciário – aposentadoria por idade.
 

Lazer?
Hoje, passei, jogo bingo no clube de terceira idade, cozinho, assisto TV:
noticiário e novelas.
 

A administração Ciro/Dagomar?
O Ciro deveria olhar um pouco mais nos bairros, nos clubes de terceira
idade.
 

O Brasil tem acerto?
Não será nada fácil...falta união, há muita corrupção e o Presidente não
olha para os aposentados...é difícil.
 

Referências: Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana de 2 a 12 de janeiro de 2007.

ESPIRIDIÃO AMIN HELOU FILHO

Natural de Florianópolis, nascido aos 21.12.47; são e, 4 irmãos: Elaine, Teresinha, Elisabeth e Espiridião. Casado com: Ângela Regina Heinzein Amin Helou, com a qual têm três filhos: João Antônio, Maria e Joana.
Torce para o Avaí, Corinthians e Flamengo.
 

Como foi sua infância e juventude?
Não penso em fazer auto-biografia, mas fui um bom estudante, razoável jogador de futebol e quase uma padre jesuíta.
 

Como conheceu Ângela?
Conheci Ângela na ESAG/UDESC. Eu era Professor, ela funcionária, em 1973.
 

Formação acadêmica?
Direito na UFSC (1970) e Administração na ESAG/UDESC (1969). Conclui Mestrado em Administração em dezembro de 2005.
 

Um resumo de sua vida profissional?
Professor desde 1968. Fui Assessor de Organização e Métodos da COTESC (ex Telesc). Professor da UFSC desde 1975.
 

O Brasil tem acerto?
Tem. A prioridade é Educação. Precisamos fortalecer as instituições.
 

Grandes nomes no Estado: Educação, Magistério, Política, Empresários, Religiosos?
Na educação tive excelentes professores (as) em todos os níveis. A única que eu não conseguiria igualar foi a primeira professora: Leonor de Barros, irmã de Antonieta de Barros. (Em 1935, aos 34 anos,na condição de negra e mulher, foi eleita Deputada Estadual à Assembleia Constituinte e Legislativa estadual , sendo a primeira a exercer um mandato parlamentar pelo Partido Liberal Catarinense). Na política gosto de conhecer detalhes da vida de Getúlio Vargas e de Gandhi. Gosto de lições de Henry Ford, especialmente pela lição de aumentar salários de seus próprios trabalhadores para lhes dar poder de compra. Temos grandes empresários em nosso Estado. Pelo pioneirismo, vale citar: Carlos Renaux. Podemos registrar o legado de Arthur Schlosser, Carlos Cid Renaux, Erich Buechmann, Gothard Pastor, Gentil Archer, e mais recentemente , os irmãos Fischer (Ingo e Nivert), os irmãos Zen (Hylário e Nelson), Gentil Albani, João Marchewsky, Rolf Bueckmann, Luciano Hang. Fico na Religião com as lições do Frei Junípero Beie, recentemente falecido. É impossível deixar de admirar o carisma de João Paulo II. Respeito muito o legado ético de Lutero. Aqui no Estado, Brusque nos oferece a liderança serena de seu filho Dom Murilo Ramos Krieger.
 

Quais os melhores livros que já leu? E artigos em jornais?
Além da Bíblia, marcaram, na juventude, “Deus, o Homem e o Universo”, “ A ética protestante e o espírito do capitalismo’ de Max Weber. Recentemente, “ O mundo é plano’ de Thomas Friedmann. Fui colecionador do  jornal “OPINIÃO”, que marcou época no nosso País. Herdei uma bela e rica biblioteca de meu pai. Gosto de História do Contestado. 


Por que a tarifa de energia elétrica sobe tanto, se os salários estão estagnados?
De um modo geral, infelizmente, os serviços públicos têm tido incremento de preços e tarifas em percentuais superiores aos dos salários. Isto tem contribuído para reduzir o poder de compra do assalariado em geral.
 

Não há um mecanismo para impor o controle dos pulsos cobrados? (Telefonia)
Este ponto tem sido objeto de preocupações e ações ingentes. Estamos nos aproximando de redução expressiva de tarifas de telefonia. A maior inovação ocorre com o VolP. (“Voice over IP” ou voz sobre redes de computadores que utilizam o ‘Protocolo Internet’. É uma tecnologia de convergência entre a informática e a telefonia que leva o tráfego telefônico para as redes de dados).
 

Vencendo o pleito lembrará de algum brusquense para assumir uma das pastas do secretariado?
Certamente. Temos excelentes nomes em vários setores. A começar pelos atuais Prefeito e Vice-Prefeito. Eles complementam belos exemplos de liderança, como os de Cyro Gevaerd e do Dr Carlos Moriz, José Germano Schaefer (Pilolo), Antônio Heil, Alexandre Merico, Celso Bonatelli e o médico João Antônio Schaefer para exemplificar. Temos empresários modelares. Gostaria muito de projetar jovens e nomes novos na administração pública. É preciso motivar a juventude para valorizar a gestão pública. Esta deve ser aperfeiçoada para estimular Educação de Qualidade, Competência para fomentar empreendedorismos e cooperativismo.
 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A VOZ DE BRUSQUE- semana de 12 a 18.10 de 2006.

 

EUGÊNIO JOSÉ REIS

Filho de José Reis e Maria Quintino Reis; natural de Brusque, nascido aos 16.09.21. São em cinco irmãos: José, Gregório, Abelino, Eugênio e Manoel. Atual companheira: Milia Dalva Dognini. Catorze filhos: Arno, Ivo, Francisco, Sérgio, João, Luiz Carlos, Eriberto, Paulo, Cecília, Lídia, Lourdes, Iolanda, Bernadete e Tamires. Torce pelo C.A. Carlos Renaux. 


Fale de sua vida profissional: empreendimentos, carreira profissional e atividades.
Tive uma empresa de transportes com diversas filiais, depois uma casa de comércio na Rua Blumenau, e o início da Olaria e, finalmente, a Olaria na Cerâmica Reis. Há, aproximadamente 4 décadas fui adquirir o maquinário em Porto Alegre; com a viuvez e a dificuldade em conseguir a matéria prima, o barro ideal para a fabricação de tijolos, parei com o empreendimento. 


Esportivamente?
Na área esportiva, apenas praticava a bocha.
 

Grandes jogadores de bocha?
Entre outros, citaria: Frederico Steffen, Arnoldo Schroeder, Érico Germano Morsch, Alfredo Todt, Alfredo Steffen, Gercino Brandes, popular Paraguai, Crispim Bordin e o seu pai (Evaldo Gianesini) também muitas vezes acompanhava, e jogava bem.
 

Como se deslocavam para jogar?
Levava o pessoal de carroça, na volta, todos para lá de Bagdá, chegavam a subir nos cavalos.
 

O senhor não reclamava da bagunça?
Normalmente não, mas um belo dia, atentaram tanto que coloquei a carroça para uma grota.
 

A palavra do homem hoje?
Hoje, não dá para emprestar um dinheiro, não dá para aceitar um cheque...  Uma lambança desgraçada.
 

Fatos marcantes de sua vida?
Um fato que jamais saiu de minha lembrança é que quando vinha de Perequê, com peixe, e ia até a Limeira Alta, lá nos Nodin e nos Vechi, passando por todo o Camboriú velho. Subia e descia constantemente. Dias destes, fui lá matar saudades de 40 anos atrás; outro fato que marcou muito minha vida foi que a Meia Praia foi eu que dei início, abrindo a capoeira; outro fato, quando fui adquirir o maquinário em Porto Alegre, meu irmão José ficou responsável para levar a minha falecida esposa Laurinda para a Maternidade, haja vista que estava para nascer o filho Eriberto e a viagem duraria alguns dias; também, o nascimento de meus filhos, netos, o companheirismo e a lealdade de Mília.
 

Como foi a história do barracão?
Barracão dai, o nome barracão. Um barraco para trezentas pessoas, a Prefeitura - não lembro se foi a de Blumenau ou a de Gaspar – deu a lona e o pessoal foi tirar o madeiramento na mata. Inclusive, vivem lá ainda as famílias: Barbieri, Bendini, Quintino, Andrietti e Schimielli.
 

Lembrança positiva?
Uma grande lembrança que levo comigo é que entrava nas casas de Calim,
Otto, Willy Renaux e no Willy Hoffmann, como se fosse na minha.
.

Grandes políticos?
Para mim cito três grandes ex Prefeitos, os saudosos Dr Carlos Moritz,
Cyro Gevaerd e Adolfo Walendowky, nessa ordem citada.
 

E vereadores?
Com vereadores não tive muita conversa, por isso deixo de citá-los.
 

O que faz Eugênio José Reis, hoje?
Aposentado e procuro visitar os antigos companheiros. 


Referências: Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 6 de fevereiro de 2004.

CONVERSANDO COM MEU PAI


 EVALDO GIANESINI no alto de seu 76 anos: 

Filho de Maximino Gianesini e Maria Cestari, natural de Botuverá, antes Brusque, nascido aos
30.05.26, foi casado com Ida Maria Boni, falecida aos 31.10.86. Sete filhos: Luiz, José Carlos, Lourdete, Maria Guilhermina, Paulo, Valdir e Sílvio; dezessete netos: Anadir, Ana Márcia, Alexandre Luis, David, Vanessa, Dayana, Cesar Tiago, Valdir Júnior, Elaine, Sidnei, Evandro Paulo Roberto (in memoriam), Michelle, Gisele, Débora, Felipe e Gabriel; e dois bisnetos: Joan e Bryan. 


Se todos os pais fosse como o meu pai foi – e não tivesse essa coisa de só começar a trabalhar aos 16 anos - - não teríamos tantos problemas como estamos presenciando com a infância e juventude. O paizão cobrava efetivamente trabalho e comportamento ... e na base da cinta.

 Por que mudar o que deu certo? Seguramente estamos pagando o preço da inovação. (já
tem uma conta em aberto por conta das feministas que desarrumara a casa... quem irá arrumar?
 

Como era a vida escolar naquela época?
Frequentei os bancos escolares por uns três meses. O professor era Domingos Moresco e nós éramos lavradores. O Domingos fez de tudo para que eu fosse estudar. Depois de muita insistência , com aproximadamente, 13 anos fui à escola. Eu tinha facilidade na aprendizagem, tanto que a turma me procurava para ajudar resolver os problemas – e tinha um entre as colegas de aula que eu gostava, que acabou sendo esposa do professor – mas o professor me ameaçou por duas vezes, para não ensinar que o
professor era ele, só que eu não negava ensinar; na terceira vez que pegou ensinando, não deu outra: fui expulso.


O que lembra de Antônio Gianesini, (o seu avô e o bisavô se chamavam Antônio)?
O avô Antônio foi casado com Tereza Bianchez, foi nomeado intendente de Porto  Franco, pelo Cônsul Carlos Renaux, veio da Itália com 6 anos de idade, e quando eu tinha seis anos – em 1934, ele veio a falecer. Ele ficou uns vinte dias só bebendo água e colocando de volta. Buscamos médicos em Brusque, todavia não adiantou. Sempre brincalhão nesse período ele brincava “ a falce”, ainda não passou.
 

“Falce”?
É aquela foice de mão. A morte era comparada a uma passada de foice.
 

Lembra de seu bisavô?
Só sei que veio da Itália, foi casado com Bárbara e também tinha o nome de Antônio.
 

Como vocês viviam?
Nós tínhamos engenho de farinha, cachaça e tafona (fubá), e trabalhávamos na agricultura e uns gados para o gasto do dia a dia.
 

Em que localização ficava as terras que vocês viviam em Botuverá?
Bem, antigamente a estrada para Botuverá é aquela antiga estrada de Águas Negras e nós vivíamos no lado de cá do rio, ou seja, no lado da Rodovia Brusque/Botuverá, a Pedro Merízio hoje, mais ou menos... deixa eu ver... nas proximidades do Estádio Bépi Gianesini. Você sabe que naquela época Botuverá, ainda, não era nem um Distrito, então não tinha quase nada do que você encontra hoje.
 

Por que saíram de Botuverá e foram para o Oliveira?
Eu tinha sete anos e as terras que cultivávamos já era pouca para três famílias: a família de meu pai e as dos seus irmãos: Tomaz e Alexandre; então resolvemos que o tio Tomaz adquiria as terras e nós fomos para o Oliveira, em Tijucas.
 

Por que Oliveira?
É que diziam que a terra lá era boa, e olha que era mesmo: feijão, milho, batata-doce, aipim, tudo de primeira e em quantidade.
 

Como resolveram sair de Oliveira?
Tínhamos duas vacas leiteiras, três novilhas, sendo que duas estavam bem próximas de criar e uma coberta por pouco tempo – uma junta de bois e uma parelha de cavalos. Um certo dia à noite tratei e pela manhã a grande decepção... só estavam vivendo a parelha de cavalos... o restante tudo morto. Isso aconteceu em todo o Oliveira... olha foi a maior tristeza que já vi, meu pai... vivia triste, desanimado, até que um belo dia culminou com sua vinda para Brusque, juntamente com a mãe e, eu permaneci lá até colher as plantações, por mais um ano e oito meses. Quando o trabalho estava pronto, lá vim também para Brusque, com 480 contos, entreguei ao pai e ele me deu 40 contos. Peguei a roupa e fui para Rodeio. Nessa época eu estava com 19 anos.
 

Por que Rodeio?
Tinha um irmão da minha mãe que lá residia, chegando em Rodeio, o Cestari apresentou a um fazendeiro e ele disse: ” se eu soubesse que ele era trabalhador empregaria já”. Fomos noutro lavrador que deu serviço
na hora. 


Teve algum fato marcante nessa passagem?
Depois de uns oito dias o lavrador que me empregara mandou eu na venda daquele fazendeiro, chegando lá o homem fez de tudo... até ofereceu pagar o dobro do que ganhava para trabalhar com ele... não aceitei devido o que tinha dito quando o procuramos.
 

Como foi a vinda para Brusque?
Depois de um mês e meio recebi uma cata dizendo que minha mãe não
passava bem, retornei permanecendo aqui; trabalhei um ano e pouco na
lenha e uns dois anos em plantação de aipim com meu pai e com o irmão
Valentim, logo em seguida, o Valentim foi trabalhar na segurança nas empresas
Renaux e conseguiu uma vaga para mim.
 

Finalizando, o Paulino M. Coelho, popular Paulico Coelho também era de lá?
Sim, conversava, inclusive, frequentemente com o pai dele. 
 

Referências: Entrevista publicada em A VOZ DE Brusque, em 20 de julho de 2002.

 

GERMANO QUIRINO BARNI

Filho de João e Maria Tomio Barni, nasceu em Varginha, hoje Botuverá,  aos 02.06.1922, casado com Aracy Schwartz Barni aos 24.05.52, com a qual teve 5 filhos: João Aloísio (in memorian, Letícia, Valmira, Fabíola e Fábio Luciano; 0itos netos: Frederico, Daniel, Gabriela, Pedro, Beatriz, Elisa, Ana e Rafael. Torcedor do Santos, Vasco e Clube Atlético Carlos Renaux, tendo admiração pelo “Mais querido”. Letícia casou com Gilson A. Huber: Frederico e Daniel; Valmira casou Pedro Paulo Cervi: Gabriela e Pedro; Fabíola com Alexandre Gevaerd: Beatriz e Elisa; Fábio Luciano com  Miriam dos Santos: Ana e Rafael.
Germano com a família.
 

Foi Vereador?
Sim, com muito orgulho participei do legislativo brusquense. Após a ditadura do Estado Novo, fina da Segunda Guerra Mundial, derrubada de Getúlio teve início o processo da democratização. Inicialmente foi eleito o Presidente Eurico Gaspar Dutra, senadores e Câmara Federal, sinalizando os primeiros passos para as mudanças políticas e logo em seguida, a saber em 1947, as Câmaras Municipais, foi quando integrei a primeira legislatura pós Estado Novo: 20.12.47 a 06.02.51.
 

Como surgiu a candidatura?
Mesmo tinha terminado os estudos da Escola Estadual e meu irmão, o saudoso Ernesto apresentou meu nome ao PTB, sendo aceito. Não fiz campanha por estar entretido com meu emprego na Casa Toni.
Candidato.
 

Lembra dos integrantes daquela legislatura?
Sim, Guilherme Renaux, Euvaldo Schaefer, José Hemenegildo Bolognini, José da Costa Miranda, Germano Schaefer, Euclides Silva, Carlos Boos, Carlos Moritz, João Jorge Kormann, Oscar Krieger e Germano Quirino Barni. Hoje (01.02.2003), apenas o Carlos Mortiz e eu vivemos. Até brinquei  com o Moritz... agora somos maioria.
 

 Quem presidiu a Câmara no período em que o Sr foi vereador?
Guilherme Renaux, 48/50, João Jorge Kormann, 50/51 e Carlos Moritz em 51.
 

Quem era o Prefeito?
De 23.04.47 a 03.01.48 o Prefeito era o Mário Olinger, nomeado e de 03.01.48 a 31.01.51, Paulo Lourenço Bianchini. 


Como era ser vereador naquela época?
Naqueles tempos a causa política era abraçada por amor à camisa e não por remuneração.
 

Otto Niebuhr integrou a Câmara naquela Legislatura?
Foi meu suplente na Câmara. Residindo em Botuverá ficava difícil o deslocamento para acompanhar e participar das reuniões do Legislativo, com isso resolvi mudar-me para Brusque, tendo conseguido um emprego na Casa Toni, atacado de tecidos, como caixeiro-viajante e por esse motivo muitas vezes tinha que se afastar por mais de 45 dias para fazer a praça do Rio Grande do Sul. Nestes Afastamentos assumia o Otto Niebuhr.
 

Grandes expoentes políticos naquela época?
Cônsul Carlos Renaux, Otto Renaux, Guilherme Renaux, Carlos Cid Renaux, João Bauer, Lelo Bauer, Augusto Bauer, Erich Walter Bueckmann, Edgar von Pastor, Bernardo Stark Arthur Schlosser, Waldemar Schlosser, Mário Olinger, Hélio Olinger, Aloíso José Schwartz.
 

Além da Vereança?
Fui Sócio fundado da Associação Comercial, mais tarde Associação Comercial e Industrial e o segundo presidente da entidade. Registre-se que havia um combate ao SESI, que implantava armazéns que vendia mais barato, vez que o SESI não arcava com impostos. Presidi o Rotary Club de Brusque nos idos de 61/62, se bem me lembro no próximo ano fará 50 anos que integro esse Clube de Serviço. Integrei as fileiras do Exército, no 23 RI, terceiro Batalhão, Vigilância nas praias. Estudei 4 anos a Cultura Italiana,
sendo 3 anos de estudos gramaticais e 1 ano de conversação.


 Como era o derby brusquense naqueles tempos? 
O clássico era uma festa. A torcida participativa e entusiasta. No interior era reduto dos paysanduanos.
 

As 5 gerações: José e Maria Heil Rudolf, Aloísio José e Adelina Rudolf,
Schwarz, Germano Quirino e Aracy Barni e José e Adelina Pinotti Rudolf
com João Aloísio..
 

Um grande dirigente tricolor e um paysanduano?
Mário Olinger e Polaco, respectivamente.
 

Grandes atletas do Renaux?
Hélio Olinger, Otávio e Orival Bolognini, Afonsinho e Mosimann.
 

Do Paysandu?
Osvaldo Appel, Pataca e Wilimar Ristow.
 

Fatos marcantes?
Quando nasceu o filho – março de 1953 – o saudoso João Aloisio, deparamos com 5 gerações presentes ao batizado do filho, saliente-se marido e esposa, vejamos: José e Adelina Pinotti Rudolf –tataravós, José e Maria Heil Rudolf – bisavós; Aloísio José e Adelina Rudolf Schartz – avós; Germano Quirino Barni e Aracy Schwartz Barni – pais e o saudoso filho João Aloísio – tataraneto.
 

O que faz Germano Q. Barni hoje (01.02.2003)?
Estou aposentado e auxilio os filhos na construção de um prédio de apartamentos para a família.
 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A VOZ DE BRUSQUE aos 01 de fevereiro de 2003.




HEDWIGES STEIN VALLE

Filha de Alfons e Olívia Stein; natural de Brusque, nascida aos 15.12.43. São em quatro irmãos: Cláudio (in memoriam), Afonso, Terezinha e Hedwiges. Viúva de Joel Geraldo Valle; três filhos: Liliana, Silvana eDimitri;
quatro netos: João Francisco, Álvaro , Maria  Victória e Larissa. 


Como foi a educação recebida de seus pais?
Meus pais sempre foram muito carinhosos e muito preocupados com nosso bem estar.
 

Lembrança positiva da infância?
Muito espaço para brincar, andar de bicicleta pelas ruas, sem perigo de trânsito e de ser abordada por estranhos, todos seconheciam. 


Como conheceu o Joel?
Conheci o Joelna formatura do Ginásio do Colégio C. Carlos Renaux.
 

O casamento ainda é válido? 

Sempre é válido quando há respeito e entendimento entre os casais.
 

Como foi a coluna no Jornal Santa Catarina? Vale a pena a gente escrever em jornais?
No Jornal Santa Catarina foi um aprendizado e vale a pena pelo amor à camisa e não pelo dinheiro.
 

A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem, achando que assim são moderninhas?
Eu como mulher nunca me aproveitei da liberdade e sempre me fiz respeitar através de minha postura.
 

A senhora acha que é assim mesmo, essas mocinhas, com curso superior, ocuparemparte do tempo do trabalho, comentando lances de novelas, BBB e outros lixos da TV brasileira?
 Tudo é válido quando não há abusos, desde que se aproveite o que há de melhor nas novelas e os BBB da vida.
 

A experiência como Professora?
Foi uma experiência rica, cheia de boasrecordações e muitas amizades. 


Locais e disciplinas em que exerceu o magistério?
Inicieio magistério, nos idos de 1960, no Colégio Municipal João Hassmannn; e, 63, assumi em Guabiruba do Sul, na Escola de Educação BásicaOtília Schlindwein e em 64, fui removida para o Colégio João Boos; em 65, fui trabalhar no Colégio Estadual Ivo Silveira, em Águas Claras, onde permaneci por 17 anos, de primeiraa quarta séries; lecionei de quinta a oitava séries, Educação Artística, Educação para o Lar e Educação Religiosa. Em 82, fui convidada para assumir a Coordenação de Educação Religiosa  Ecumênica, onde desempenhei a função até o ano de 89, quando requeri o benefício previdenciário.
 

Lecionar é uma missão espinhosa?
Quando professora não via dessa maneira, mas de forma prazerosa.
 

O aluno de ontem e o de hoje?
O de ontem era mais fácil de ser trabalhado pela presença da mãe em casa, o de hoje sente a falta da mãe que por motivos financeiros, tem que trabalhar e quase não tem tempo para educar seus filhos, pois a educação sempre começa em casa e tem continuação na Escola.
 

E o Clube Soroptimista?
Estou completando 21 anos como associada do Clube Soroptimista de Brusque, no qual ingresseisempre voltada pelo lema “quem não vive para servir, não serve para viver” – lema da décadas de 80. Hoje como Presidente desta entidade, levo muito a sério o nosso lema “o melhorpara as mulheres e meninas”.
 

A administração municipal está no caminho certo?
Não sou muito ligada na política, mas vejo que hoje não é fácil ser um administradorque contente a todos.
 

O Brasil tem acerto?
Creio que tem acerto, desde que cada u ma desempenhe seu papel com responsabilidade e honestidade, visando sempre o bem comum.
 

Quer acrescentar alguma coisa que deixei de ventilar?
Agradeço ao colunista Luiz Gianesini, a oportunidade que tive de escrever um pouco da minha vida e dar minha opinião sobre os vários assuntos elencados.
 

 Referências: Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 14 de junho de 2008.



HELENA ROSA

  Filha de Paulo e Rosa W. Todt; natural de Brusque, nascida aos 13.08.35. São em dez irmãos: Dorval, Arnaldo, Lauro, Gertrudes, Leopoldo, Fernando, Matilde, Luiz, ... e Helena. Cônjuge: Arlindo Maffezzolli, nascido aos 17.01.33; seis filhos: Liarcino, Marlene, Ulisses Luiz, Gilberto Ulisses, Gilbert Moacir e Karina; sete netos: Sidnei, Ulisses, Priscila, Douglas Ulisses, Jefer Ulisses, Daiane e Patrik Ulisses.
 

Como foi o início do Posto de Saúde do Steffen?
Iniciou com a Rose Tesse; a primeira enfermeira voluntária foi a Ivone Zorrer. A Rose conversou com o saudoso Pedro Ivo Campos e eu conversei com o Prefeito, também saudoso Bonatelli. A comunidade ajudou com tijolos, cimento e mão de obra. O governador fornecia o remédio, que mais tarde, passou para a Prefeitura. A abertura do Posto, na comunidade do Steffen, foi motivada devido o SUS ficar muito longe da localidade do Steffen. 


Quais as maiores dificuldades encontradas?
Não foi difícil,terreno foi doado pelos Steffen e tivemos forte apoio dos Fuchs. Pelo que sei, a Prefeitura conseguiu sem muita dificuldade, junto ao Estado,o apoio necessário e, também, Angela Amim contribuiu muito para deslanchar a iniciativa.
 

O que espera de uma chefe de Posto de Saúde?
Que seja determinada, que tenha sensibilidade em atender bem os idosos e os que têm dificuldades em se locomover.
 

E de uma Agente de Saúde?
Acho que deveria passar semanalmente nas casas de sua área de atuação, principalmente, nos idosos e nos que têm problemas de locomoção.


 A Senhora não acha que tem pessoas muito acomodadas – que têm condições de ir ao Posto de Saúde- querendo se aproveitar da  Agente de Saúde?
Sim, tem muita gente que se aproveita das Agentes e, que poderiam muito bem dirigir-se ao Posto de Saúde,o que permitiria mais tempo para as Agentes atenderem os idosos e os que têm dificuldade em se locomoverem. Do pessoal da Prefeitura – nas áreas de Assistência Social e da Saúde 


– quem destacaria?
Denise, Mana, Heliete, Dóca, Rogéria, Sandra, Eugênia, Silvana, Carina, Alexsandra, Iquinho, Luizinho Fantini. 


Prefeitos que merecem ser lembrados?
Ciro Marcial Roza e Hylário Zen.
 

Nossos vereadores estão correspondendo?
Estou gostando do trabalho deles, até outro dia fui na Câmara; apenas deveriam ser mais atenciosos com esforços para que o Executivo faça a manutenção de nossas estradas.
 

Ciro Marcial Roza?
Ótimo, atende muito bem
 

Denise Machado Roza?
Ótima... excelente.
 

Dagomar Antônio Carneiro?
Muito bom, atende muito bem.
 

O Brasil tem acerto?
Acho que o Brasil não tem mais acerto, principalmente, enquanto esses políticos estiverem no comando da nação.
 

A mulherada não está muito solta?
Acho que tudo está muito revirado. É só observar o que está acontecendo... é demais!
 

Vida profissional?
Trabalhei 53 anos cm cozinheira e em lavação de roupa sem ter feito a filiação e a correspondente contribuição ao INSS.
 

Lazer?
Faço crochê, vou aos bancos, descanso... e a idade vai pesando!
 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A VOZ DE BRUSQUE na semana de 10 a 18.03 de 2006.

HERCÍLIO GIANESINI

Filho de Maximino e Maria Cestari Gianesini; natural de Botuverá, antes Brusque, nascido aos 5.12.30. Cônjugge: Anathalina Alves Zucco Gianesini; quatro filhos: Valmor, Valmir, Vilmar e Maria Madalena; sete netos: Andresa Cristina, Catulsia Siueme, Janefe Aline, Francione, Patrícia, Douglas Rafael e Daniel e cinco bisnetos: Júlia, Mateus, Lucas, Nathan e Emauele. Presidente da Comunidade religiosa de Poço Fundo.
 

Como foi sua infância e juventude?
Trabalhava, carregando bagaço de cana e, ia à Escola, que ficava há uns dois quilômetros de distância. Ressaltando-se, que sempre descalço. Cursei três anos de escola, que naquela época valiam por quatro anos. Chegávamos na Escola, com as mãos pretas, o Professor, Domingos Moresco, mandava lavar e tocava a reguada. Com, aproximadamente, seis anos fui para o Oliveira. Tínhamos um terreno em Botuverá, que ficou pequeno para três famílias: meu pai, e dois de seus irmãos: Tomaz e Alexandre. O pai foi para o Oliveira, com oito filhos, sendo quatro homens e quatro mulheres, trabalhar nas terras de Aníbal Soares: tivemos um Engenho de  cana de açúcar, tafona (milho), Trabalhávamos com arroz, plantávamos cana e milho. Na juventude, eu ia em todas as festas de Igreja. Aos 14 anos, vim para Brusque, trabalhar na Renaux e meu pai ficou no Oliveira.
 

Como conheceu a Anathalina?
Uma pessoa boa a minha Anathalina. A resposta foi completada por Anathalina: Conheci o Hercílio por parte da saudosa Ida Maria Boni, sua mãe, que trabalhava na rocadeira – no Streibert, ela era encarregada. O Hercílio namorava a prima da Ida Maria, a Verônica Boni, filha de Carlo Boni. Numa, segunda feira, após a festa de Azambuja, a Ida Maria, chegou e sugeriu eu o namorasse o Hercílio; no domingo seguinte, o Hercílio foi a festa de Santo Antônio, aqui no Poço Fundo e aconteceu o flerte. Namoramos por uns três anos e casamos. Isto há 57 anos. O que manda é o
respeito recíproco.


O casamento ainda é válido?
Hoje trocam de companheiro/a como trocam de camisa e blusa. Outro dia, passou na TV, uma mulher conversando com outra no seguinte sentido; “ não consigo ficar olhando a mesma cara, aturando a mesma conversa e deitando com o mesmo homem”, essa conversa foi para milhares de lares brasileiros.  A durabilidade de uma relação está diretamente vinculada em não guardar rancor, com relação ao homem conversar com outras mulheres; meu pai sempre repetia; “ conversar pode, mas com a mão no bolso”,
o que ele queria transmitir? Que com as mãos no bolso, o homem não fica tocando na mulher.
 

Daria para traçar um perfil de seus pais?
Um retrato que tenho de meu pai é que ele ia do Oliveira para Tijucas à pé
negociar açúcar – e sempre descalço. Usava camisa comprida e sem gola.
Foi Capelão no Oliveira, bem me lembro quando dizia:”vamos trabalhar
filhos”; ele era uma pessoa de conselho não de brutalidade.
 

E a mãe?
Não bobeava que tocava a mão no pescoço – por atrás, e com ela ... hora de oração... era hora de oração.
 

Seu pai, o Maximino, era muito apegado à Igreja?
Tudo que sou... minha geração deve-se a educação recebida de nossos pais. Aos domingos constituía missão sagrada ir à Igreja de Botuverá ... e orar.  Meu pai, ajudou a construir as escadas da Igreja de Botuverá; eles fizeram a escada trabalhando em equipe, um passando o material para o outro, até chegar no local. No Oliveira, local para onde meus pais foram morar posteriormente faziam tijolos para ampliar a Igreja velha. A massa do tijolo era puxada por um boi e o ‘assador’ para fazer o tijolo era de barro. 


Como surgiu a participação na comunidade religiosa de Poço Fundo ?
 Poço Fundo e a Igreja que tem como Padroeira a Nossa Senhora da Saúde, vivi grandes momentos de minha existência, acredito que foi uma herança de meu pai. Ia aos terços, quando a comunidade era presidida pelo Elviro Freiner. Em certa oportunidade, convidou-me para participar. Pensei... meu pai sempre participou, por que não participo também? E, após decidir pela participação, peguei valendo, juntamente com umas catorze a quinze pessoas. Inicialmente, transportamos o rancho velho da frente para os fundos do terreno.
 

Ocupou a Presidência da comunidade Nossa Senhor a da Saúde?
Sim, presidi, tendo Pedro Zen, como tesoureiro. Ocupei a Presidência por um período de oito anos. A pedra fundamental foi lançada pelo Padre Zucco.


 O pessoal pegou junto?
Tive colaborações como falei acim, todavia, ressalto que em três não medimos
esforços: Marco Teixeira, eu e o João Modesti, pegamos para valer.
 

Houve colaborações?
Tivemos colaborações sim; 25 mil tijolos da família Zen; a areia e máquina para fazer o chão veio do Alexandre Merico. O Anselmo Paza, fez, praticamente, toda a construção; Fernando Bastos, Angela Amim e Silvio Leoni com, cinquentinha cada um; Francisco Rosin, cinquentinha e mais um banco. Cada família colaborou com um banco - a colaboração de bancos terminou na diretoria que me sucedeu.
 

Por que saiu da Presidência?
Em certa época, já pensando em deixar outras pessoas também batalharem pela comunidade, entreguei a chave ao Padre Valdemar. 


A administração Ciro Marcial Roza?
Olha não podemos reclamar do Prefeito Ciro, aqui no Poço Fundo; só temos esperança que canalize um pequeno trecho para levar a água pluvial do barranco ali na frente até o ribeirão; até já prometeram
 

O Brasil tem acerto?
Tem. Se tem! É só votarmos certo. E esses políticos terem um pouco de vergonha na cara.
 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 02 a 09 de
maio de 2008.



HILDA RUSSI

Filha de João e de Virgolina de Farias Russi; natural de Ribeirão do Mafra,
Brusque, nascida aos 20.10.45. Irmãos: Rubens, Benedito, João Batista,
MárioValentin, Pedro Paulo, José, Hilda, Dulce, Laurita, Ondina, Maria
Zenite, Atanázio, Raul, Ruti, Maria Helena, Irma, Zenaide e Irma II (a
primeiraIrmafaleceu e, o mesmo nome foi dado a outra filha); filhos:José
Roberto,Adriano, Adriana, Sheilae João Vítor e ainda, a adotiva Eva Devanir.
Torce para o Paysandue Flamengo. Atua na Secretaria de Educação
da Prefeitura Municipal de Brusque.
 

Uma palhinha da descendência
José Robertocasou com Giamara Ribeiro, filho: João Vítor;Adriano com Sônia de Moraes, filha: Juliana;Adrianacom Valdecir Furbringer; Sheilaestá noiva com Daniel Casagrande e Eva Devanir casou com Flávio.
 

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância e juventude foi trabalhar na lavoura até os 22 anos de idade; na juventude, fui bem caseira, convivendo com a família, quando tive o primeiro namorado, estava com 22 anos.
 

Vida profissional?
Trabalhei na roça até aos 22 anos; o primeiro emprego foi na Souza Cruz, onde trabalhei pó roito safras, depois trabalhei também durante oito anos nos Calçados Lemus; em 78, fui trabalhar na Prefeitura Municipal de Brusque, em seguida, fui trabalhar na extinta Casa do Rádio, depois, retornei à Prefeitura de 89 a 94, posteriormente, uma passagem no Ataliba, novamente Prefeitura em 2000, onde permaneço até hoje.
 

Na Prefeitura trabalhou em que setores?
Sempre na área da Educação, primeiro como auxiliar de Secretária na Escola Isaura G. Gevaerd e, depois como Secretária na Secretaria de Educação.
 

O que é um grande homem?
Um grande homem é aquele dotado de honestidade. 


A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Não todas, eu na generalizaria, mas na maioria dos casos estão confundindo.
 

Foi candidata a Vereadora?
Sim, em três oportunidades, concorri no sentido de somar votos para o Ciro. Na segunda participação, consegui ultrapassar duzentos votos.
 

Partido?
A primeira disputa foi pelo PDT, as duas últimas pelo PFL. Sou PFL de coração.
 

Por que mudou de Partido?
Acompanhei o Ciro.
 

A administração municipal está atendendo bem Tomaz Coelho?
Sim, a comunidade de Tomaz Coelho nunca foi tão bem servida pela administração municipal, ressalte-se, recentemente nossa rua foi asfaltada, a escola Isaura G. Gevaerd foi reformada, construída a quadra de esportes. 


A administração municipal no todo?
Acho que o Prefeito está tentando resolver todos os problemas do Município, todavia sabemos das dificuldades em agrada a todos.
 

Grandes nomes?
Entre outros, destacaria: Padre Carlos, Marilise Fischer, Celerino Rauber, Sandra Aguiar, Renato Lungen, Ciro Marcial Roza, Dagomar A Carneiro, Ivan R Martins, Paulina Harle, Sandra Fritzen eo Azul.
 

O Brasil tem acerto?
Sim, se mudarmos os políticos.
 

Lazer?
Gosto de dançar, ler muito, ouvir rádio e cultivar as amizades. 


Referências: Entrevista publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 8 de abril de 2006.

INGO VOLKMANN

Filho dos saudosos Bertoldo e Ida; natural de Jaraguá do Sul, nascido aos 20.04.40. São em cinco irmãos: Arno, Alfons (in memoriam), Beno, Ruth e Ingo. Cônjuge: Asta; três filhos: Fábio Augusto, Andréa Patrícia e Sérgio Ricardo; um neto: Luis Guilherme. Torce pelo Fluminense e Corinthians.
 

Uma palhinha da descendência
O Fábio Augusto casou-se com Deise Janice, o casal tem um filho: Luís Guilherme; Sérgio Ricardo com Susan, ainda não tendo herdeiros e Andréia  Patrícia é solteira.
 

Como foi a vida profissional até aqui?
Iniciei aos 14 anos, idos de 54, no Comércio em Blumenau, onde trabalhei até 1962, quando ingressei no ramo têxtil – na Cia Hering. Em seguida, formei-me Técnico Têxtil em 1965, mantendo o vínculo com a indústria têxtil até os dias de hoje, passando por várias empresas, como gerente, ou prestando assessoria.
 

Como veio viver em Brusque?
Em 1974, a Cia. Schlosser necessitava de um gerente para a Fiação, e o Sr Roberto Schlosser me fez o convite para ocupar o cargo. Aceitei e permaneci na empresa até 1987, quando obtive o benefício previdenciário.
 

ABTTS – uma palhinha?
Associação Brusquense de Técnicos Têxteis e Supervisores foi um órgão de classe muito representativo no auge da Indústria Têxtil, congregava técnicos e auxiliava os mesmos profissionalmente, com reuniões, congressos, visitas às empresas etc.
 

Grandes nomes na ABTTS?
Entre outros, destacaria, de Brusque: Carlos A. Kuhnn e Olaf Marquardt e, de Blumenau, Antônio C. Gonçalves, Edgar Michel e Rubens Sombrio.
 

Por que a ABTTS morreu?
Eu não vejo a nossa entidade morta. O que acontece é o mesmo baixo astral pelo qual passam todas as entidades e associações no momento. Hoje é muito difícil achar pessoas que queiram se ocupara com tais encargos.
 

Ipiranga – uma palhinha?
Uma sociedade localizada na Souza Cruz, muito simpática aos brusquenses. Como todos os clubes era patrocinados em parte; o Ipiranga também o foi.Com a criação das associações nas empresas foram retirados os auxílios financeiros das entidades e, isso causou um grave problema de sobrevivência, levando diversos clubes a passar sérias dificuldades. Só as lamentações não resolvem nada e assim alguns sócios arregaçaram as mangas e foram a luta e, desta forma, hoje, temos novamente o Ipiranga com um
belo patrimônio. Registre-se que Nova sede – com 1000 m2 – inaugurada recentemente, a saber, em 09.03.2003. No esporte, hoje, participamos com bocha masculino e feminino, tiro, e jogos de salão – canastra e dominó.
 

Grandes nomes na História e no presente no Ipiranga?
No passado citaria os 12 fundadores e no presente os senhores Alfredo Orthmann e Otto Bruns.
 

Comunidade Evangélica – uma palhinha?
Colaboro com a Comunidade Evangélica desde os 10 anos. Exerci a presidência de 97 a 99.
 

Destacaria alguns nomes?

 Preferiria não mencionar nomes, vez que  quase todos contribuem ou contribuíram com a grandeza da comunidade.
 

Fundação Cultural – uma palhinha?
Quero parabenizar o Prefeito Ciro Roza pela criação deste importante órgão e dizer que a curto prazo, nós brusquenses colheremos os frutos dessa Fundação Cultural.
 

O Brasil tem acerto?
Se os políticos esquecerem os interesses pessoais e as pecuinhas e, os eleitores começarem a escolher os seus representantes pela qualidade dos candidatos, o Brasil, a curto prazo, será uma enorme potência mundial.
 

O que faz Ingo Volkmann, hoje?
Hoje me ocupo mais com meu patrimônio e quando possível procuro ajudar causas nobres da comunidade.
 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque em 09 de maio de 2003.

IVO MORITZ

Filho de Mathias Moritz Júnior e Rosa Cardoso Moritz, natural de Brusque, nascido aos 30.08.27. Eram em 17 irmãos: sendo que um faleceu ainda bebê, sendo mais – com a primeira esposa Catarina: Alice, Hedwiges, Lika, Gertrudes, Lídia, Irma (irmã Erica), Maria, Valdemar Anselmo e Orlando e com a esposa Rosa: Ivo, Vilma, Renilda, Ingo, Venir e Ilson. Cônjuge: Flaviana Farias de Araújo. Sete filhos: Maria Aparecida, Luiz Carlos, Paulo Roberto, Mário, José, Lúcia Helena, Eugênio Ivo e Silvia Denise. Doze netos: Rafael, Nadine, Mariana, Luiz Eduardo, Isabela, Patrícia, Guilherme, Analú, Aline, Ivo, Márcio Augusto e Gabriel. Um bisneto: Emanuel. Torce pelo Paysandu e Botafogo.
 

Uma palhinha da descendência
Maria Aparecida viúva de Áureo Siegel, tem dois filhos: Rafael e Nadine; Luiz Carlos casou com Maria Jacobs: Mariana, Luiz Eduardo e Isabela; Mário José com Fátima Zen: Patrícia e Guilherme; Eugênio Ivo com Elaine Germer: Analú, Aline e Ivo; Sílvia Denise com Márcio Augusto Pires: Márcio Augusto e Gabriel. O neto Rafael tem um filho, que vem a ser meu bisneto: Emanuel.
 

Como foi a vida profissional?
Trabalhei um ano na Têxtil Renaux S/A e estou há 60 anos no Archer.
 

Como foi a participação o C. E. Paysandu?
Atuei como Diretor Social na época do saudoso Gerhard Nelson Appel, quando faleceu o pai do Bilo. Programávamos: bailes, festas junina e bailes carnavalescos. Um fato bem me lembro, num dos bailes, o conjunto vinha de Curitiba e, caiu uma barreira na estrada e eles atrasaram, chegaram aqui e não tinha ninguém, ai despistamos e dissemos que o pessoal tinha ido embora. Outro fato que jamais esquecerei foi que no dia da decisão em Joinville, faleceu minha filha, Lúcia Helena. 


Grandes nomes na Diretoria do ‘ mais querido’ da Pedro Werner?
Entre outros citaria: Arthur –Polaco – Jacowicz, Armando Euclides Polli, Gerhard Nelson Appel, Toni Haendchen, Arthur Appel e Bruno Maluche. 


Grandes atletas que viu atuar?
Garrincha, Pelé, Nilton Santos, Ademir da Guia, Manga, Gerson e outros. 


Um grande treinador?
Flávio Costa.
 

Fatos marcantes?
A perda da filha no dia em que vencemos – em Joinville – o Campeonato Catarinense. Depois inventaram um jogo com o Operário - perdemos - o que ficou oficializado o Operário como Campeão Catarinense; a presença da Madre Tereza de Calcutá na Convenção Internacional do Rotary em São Paulo; o falecimento do pai do Walter –Bilo – Aichinger, numa data em que deveria acontecer um dos bailes; As viagens por diversos países.
 

Um grande jogo que assistiu?
Botafogo e Santos no Maracanã. O Botafogo venceu.
 

Grandes craques no Renaux?
Entre outros: Hélio Olinger, Ivo Willrich e Pilolo.
 

E no Paysandu?
Heinz Appel, Orion Neves, Aristides Salces, Wallace Borba, Godoberto e Mima (Vilmar Borba), entre outros.
 

Uma palhinha sobre o Rotary
Fui admitido em 10.08.67, quando presidia o Clube de Serviço, o saudoso Alvin Battistotti; meu padrinho foi Valdir Borba –Branco. Presidi o Rotary em 78/79. O Conselho Diretor era constituído por: Dr Emílio Luiz Niebuhr, Elemar Hechert, Manfredo Hoffmann , Adalberto Dias,, Valmir Diegoli, José Germano –Pilolo – Schaefe, Ambrósio Bacca, Juca Loos, Dr Nica, Bruno Moritz (pai), e Gyro Gevaerd. Participamos de Assembléias Distritais em: Tubarão, Chapeco, Blumenau, Joinville, Itajaí e Florianópolis e na Convenção Internacional realizada em São Paulo, onde além de participações de grandes nomes, teve a presença de Madre Tereza de Calcutá.
 

Nunca pensou em candidatar-se?
Não, nunca quis saber.
 

O que faz Ivo Moritiz, hoje?
Sou Diretor no Archer, participo do quarta-ferino no Laranjerias e no Rotary Clube de Brusque.  


Referências: Publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 27 de junho de 2003.

JACÓ PEDRO DALBOSCO – MADEIREIRA DALBOSCO

Filho de Antônio Dalbosco e Lúcia Schaefer Dalbosco, natural de Brusque, nascido aos 14.09.57. São em dois irmãos: Carmem e Jacó Pedro. Cônjuge: Sílvia Dognini Dalbosco, casados aos 04.12.87; filhos: Antônio Neto e José Augusto; torce para o C. A. Carlos Renaux, Corinthians Paulista e Fluminense.
Em parceria uma Serraria em Sinop (Mato Grosso) Madeireira Henderle Ltda.
 

Como transcorreu o ingresso da família no ramo madeireiro?
Em 28 de outubro de 1960, Antônio e Paulo Dalbosco iniciaram as atividades com serraria, na localidade de Limeira – que pertencia a Vitório Floriano, trabalhando com madeira da região, madeiras nativas. Em março de 1967, adquiriram a Serraria de Osvaldo Niebuhr, ou seja, as dependências onde atualmente está localizada a empresa – Santa Rita. Em 1974, a empresa passou a operar , além da serraria, com  beneficiamento e esquadrias em geral, ainda com madeiras nativas da região. Em 1989, com a proibição
de corte de madeiras nativas, passou-se a puxar madeira do estado do Pará – Dom Eliseu, situação esta que permaneceu até 1995, quando fiz parceria com a Madeireira Irapuru, até o ano de 2000, oportunidade em que a parceria passou a ser firmada com a Madeireira Henderle, parceria que vigora até hoje. Neto, Carmen e Antônio e Bárbara, netinha de Antônio.


 Então a procedência da madeira é de Sinop, Mato Grosso?
Sim, a madeira vem de Sinop, Mato Grosso (Cuiabá); Sinopk fica 2460 km  daqui. 


Quais os tipos de madeiras predominantes no atendimento ao consumidor?
Predomina a Itaúba, Cedrinho, Angelim e Cambará. O que mais tem mercado é a Itaúba e o Cambará. Como Cedrinho e o Angelim faz-se forros, divisórias e assoalhos.
 


E o Mogno?
O corte do Mogno, Castanheira e Piqui não é permitido, são árvores em preservação.
 

Existe alguma limitação ao corte quanto ao diâmetro da árvore?
Sim, o corte é permitido com o diâmetro, acima de 40 centímetros. .

Que altura atingem a Itaúba, cambará, cedrinho e o Angelim?
O cambará, Cedrinho e o Angelim, aproximadamente 25 metros, enquanto a Itaúba, mais ou menos, 18 metros.
 

Alguma curiosidade quanto ao diâmetro da Itaúba?
Sim, quando atinge acima de 80 cm de diâmetro, a itaúba fica oca.
 

A época do corte tem relação com o ataque de “broca”` e do “cupim”?
Quanto a “broca”, voga a época do corte, a resina é propícia para o ataque da “broca”. O ideal é o corte no vazante de maio. Mas, também, pode-se proceder o corte nos meses que não tem “R.”. O “cupim”, depende da qualidade da madeira e, não exatamente da época do corte da madeira. .
 

Quantos empregos diretos
Tenho cinco funcionários, incluindo o motorista, indiretamente emprega 13.


O mercado esta bom?
O mercado está bom, lamenta-se, apenas , que os encargos impeçam a
empresa de lucrar... o negócio é não chorar, mas sim trabalhar.
 

 Referências: Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 22 de abril a 01 de maio de 2005.

JOÃO HANG

Filho dos saudosos Reinoldo e Ana; natural de Itajaí, nascido aos 30.11.28. Cônjuge: Dorli Vieira Hang, casados aos 11.11.50. Oito filhos: Sérgio, Márcio, Nilton, Ana Maria, Rubens, Francisco, Juliano e Osmar (falecido aos 12 anos). Oito netos: Márcio Júnior, Eduardo, Ana Cristina, Mariane, Alexandre, Fernanda, Jordã e Bruna. Um bisneto: Gabriel. Uma palhinha da árvore genealógica – descendência Márcio casou-se com Maria Zierke, filhos: Márcio Júnior, Eduardo, Ana Cristina Mariane; Sérgio com Lucita Aguiar, filha: Bruna,; Ana Maria com José Dias, filhos: Alexandre e Fernanda; Rubens com Adriana Régis (atualmente
separado judicialmente), filho: Jordã; Nilton, Francisco e Juliano são solteiros e o Osmar faleceu aos 12 anos. Gabriel – o bisneto é filho da neta Fernanda.
 

Como foi a vida profissional?
Sempre trabalhando com a família Renaux, ou na empresa, ou com o Dr Erich W. Bueckmann , por 52 anos. Ressaltando-se que fui um dos primeiros motoristas em Brusque.
 

Participou de que partidos políticos?
Sim, participei na extinta UDN, depois PSD e, juntamente com Ademar Montibeller e Henrique Dias fundamos o PDT – com a contribuição do saudoso Acácio Bernardes, inclusive lançamos o Ciro Marcial Roza como Prefeito em 1988.
 

Apoiou algum candidato?
Apoiei principalmente: Getúlio Vargas, JK, Leonel Brizola, Ciro Marcial Roza, DaniloMoritz e Acácio Bernardes.
 

Grandes nomes de políticas da velha guarda?
Getúlio Vargas e Brizola e o saudoso José Celso Bonatelli 


Bons políticos da atualidade?
Citaria o Leonel Brizola, Ciro Marcial Roza, Dagomar A. Carneiro.
 

Teve alguma decepção na vida política?
Sim, com alguns políticos que só apareciam em tempo de política. Tem político pelo qual fui regaçando as mangas – o Ademar Montibeller e o Henrique Dias que o digam – e jamais tiveram a hombridade de fazer uma visitinha.
 

Faria tudo novamente?
Sim, apesar de tudo, faria.
 

Esteve ligado ao Esporte? De que forma?
Fui e sou um torcedor do Paysandu, o ‘Mais querido’.

No cenário político, nenhum de seus filhos seguiram seus passos?
O Rubens, inclusive foi candidato a vereador obtendo aproximadamente 350 votos, por pouco não conseguiu ficar entre os eleitos.
 

Algum fato marcante em sua vida?
Sim, quando do falecimento de Ivo José Renaux, precisei tomar todas as providências iniciais ao acontecimento, inclusive, chamar a Polícia. (Ivo José Renaux, presidiu o Paysandu em 1949, os acontecimentos que envolveram sua morte, livro: Tragédia e Mistério na Villa Renaux, escrito por João Carlos Mosimann). 


 Referências: Entrevista publicada no Jornal a Voz de Brusque aos 28 de setembro de 2002.

JOÃO HENRIQUE MARCHEWSKY

  Filho de João Marchewsky Junior e Ana Marcola Marchewsky; natural de
Brusque, nascido aos 03.05.55; cônjuge: Claurinda Valéria Marchewsky.
Formado em Ciências Econômicas e Pós Graduado em Economia. Presidente
do Conselho de Administração. Diretor Presidente. Torce para o tricolor
brusquense e para Vasco da Gama
Vida profissional
Onde trabalhou? Que funções e quando ingressou na empresa e em
que função?
Iniciei na Buettner em 02.03.72: como auxiliar de custos, comprador, assistente
financeiro, assessor da Diretoria, controller, conselheiro administrativo,
Diretor financeiro 1996/98 e, a partir de setembro/98, Diretor
Presidente. Professor na Furb, desde 1980, nas disciplinas de Introdução
à Economia, Política Econômica, Análise micro-econômica e Econometria.
Atualmente estou licenciado. Professor na ESAG, Florianópolis no período
de 1994/97, nas disciplinas de Decisão de Investimentos, Análise orçamentária
e financeira.
A Buettner ontem e hoje?
Sempre foi uma empresa muito bem conceituada a nível nacional, cresceu
bastante nas décadas de 70 e 80, na década de 90 passou pelos problemas
que muitas empresas brasileiras também tiveram que passar em função
de desorganização da economia brasileira, e dos diversos planos econômicos
que desestabilizaram nossa economia nesse período, onde acumulou
grande volume de problemas financeiros, sendo vendida em 1998. Retornou
seu crescimento nos últimos três anos, com um elevado volume
de investimentos em novos equipamentos e tecnologias. As exportações
contribuem significativamente para seu volume de negócios , respondendo
por 45% de seu faturamento, por isso mantém uma presença firme no
exterior contando com um escritório e show room permanente em Nova
York e, participando em feiras internacionais na Europa. Mantém forte
presença no mercado interno com quatro escritórios regionais e 65 representantes
em todo o Brasil. Atualmente a Buettner conta com 1552
funcionários, e muitos serviços terceirizados em outras empresas.
Qual a contribuição da Buettner no esporte?
A empresa muito se preocupou com o esporte para seus funcionários, inclusive
mantém uma Associação Atlética e incentiva a participação nos
jogos do Sesi. Participa ativamente de todas as competições do Sesi, a
nível local, regional, estadual e nacional, e nosso time de vôlei feminino
483
já participou de duas competições internacionais na Itália e no México.
Nos últimos quatro anos estamos patrocinando o vôlei feminino do Bandeirante
em todas as categorias, e que inclusive representa Brusque nos
Jogos Abertos de Santa Catarina.
Sua vida esportiva – esteve ou está ligado de alguma forma com a
prática esportiva?
Sempre participo junto com todos os nossos funcionários, de nossos campeonatos
internos na Associação , e das competições do Sesi. Durante
muitos anos participei dos campeonatos da Liga Desportiva Brusquense,
atuando pelo Sete de Setembro de Zantão, Santa Luzia, Juventude, da localidade
de Águas Claras e do Poço Fundo.
O coração sendo tricolor, tem um lugarzinho para o “mais querido”?
Quando o “mais querido” representa Brusque, em qualquer competição,
torço por ele.
Tem lido a Coluna Dez?
Leio sempre.


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 25 de maio de 2002.

JOSEFINA NISCH

Filha os saudosos José Grignani e Virgínia Parizi Grignani; natural de Brusque, nascida aos 21.10.20. São em oito irmãos: Catarina, Carolina, Francisco, Alfredo, Otília, Maria, Emília, Josefina e Leonida (são falecidos: Catarina, Carolina,Francisco, Alfredo e Otília). Cônjuge: Floriano Nisch (in memoriam), casados em julho de 1949; seis filhos: Isaura, Valdir, Luiz, Terezinha, Maria de Lourdes e José (in memoriam); onze netos: Vânia, Marciel, Alexandre, Elaine, César Tiago, Valdir Júnior, Luiz Floriano, Schirlei, Jardel, Caroline e André; cinco bisnetos: Luiz Miguel, Carine, Camilia, Carlos Henrique e Lucas David.
 

Uma palhinha da descendência?
Isaura, filhos: Caroline e Andre; Valdir casou com Lourdete Gianesini, filhos: Elaine, César Tiago e Valdir Júnior; Luiz casou com Ana Maria Heckert, filhos: Luiz Floriano, Shirley e Jardel; Maria de Lourdes,com Linésio Souza, filhos: Vânia, Marciel e Alexandre e Terezinha tem como companheiro, Evandro Sandri. O neto, Luiz Floriano tem o filho Luiz Miguel;a neta Caroline, tem a Carine, Camila e Luiz Henrique e a neta Elaine, Lucas David.
 

Por que a chamam de ‘Vó Fina’?
Porque os pais dos netos, assim ensinaram e os bisnetos a chamam de
‘bisa’, pelo mesmo motivo.
 

 Como foi sua mocidade?
Vivia com meus pais até os 18 anos, na Planície Alta – hoje a localidade pertence a Guabiruba. Nesse período trabalhava na roça e frequentava a Igreja aos fins de semanas. Depois, vim para Brusque, trabalhar como doméstica, residindo no mesmo local, levando esta vida até o casamento aos 29 anos. Nesse tempo namorei Floriano – com quem vim a casar – passeava pela cidade e frequentava a Igreja.
 

Como foi a vida de seu saudoso marido? Ele esteve envolvido com a Segunda Guerra Mundial? Como faleceu?
Era um homem muito trabalhador – bebia um pouco – mesmo assim tive uma vida boa, apesar de difícil. O que eu soube é que ele serviu no litoral brasileiro, durante a segunda guerra mundial. Quanto ao falecimento, um certo dia ao retornar da roça o encontrei morto, por problema do coração. 


Como foi a criação dos filhos?
Foi difícil. Em menos de quatro anos tivemos seis filhos, sendo dois casais gêmeos. Foi um tempo muito complicado, pois precisava cuidar das crianças e trabalhar de diarista e conforme dava ainda trabalhava na roça, ressalte-se, que nesse período 1949/69, morava em casa de terceiros e não possuía energia elétrica.
 

A Sra. perdeu um filho em um acidente- é difícil aceitar?
Sim. É muito difícil. Sinto a falta dele até hoje. Todos os dias lembro e rezo para ele.
 

Como a Sra. vê a criação dos filhos, hoje?
Vejo assim, me parece ser mais fácil, hoje, criar os filhos, porém mais difícil de educá-los.
 

Como a Sra. vê a programação das TVs?
Eu assisto pouco. Vejo a missa aos domingos. Assisto jornais, vejo um pouco de novela. Acho que muitas coisas ruins que acontecem hoje em dia tem um dedo da TV no meio.
 

Por que os casamentos não duram mais?
Não duram porque nenhum dos dois cede, quando há alguma divergência, em qualquer assunto. Tudo é motivo para discussão, brigas e separações.
 

Um recado para a atual juventude?
Que eles devem sempre obedecerem -o pai e a mãe - e nunca se afastar de Deus.  


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 21 de janeiro de 2005.

JOSÉ LUIZ COLOMBI - popular Nene Colombi,

Prefeito de Botuverá
 

O entrevistado da semana é o Prefeito de Botuverá José Luiz Colombi; natural de Botuverá, nascido aos 19.03.1963. Filiação: Carlos e Amábile Colombi. Torce para o Fluminense.
 

Nosso entrevistado, o Prefeito José Luiz Colombi
 

O que sonhava ser quando era criança?
Sempre sonhei em poder ajudar os outros; sonhava em ser vereador. 


Que escolas frequentou?
Escola Básica Padre João Stolfe e Colegio Cenecista Honório Mirand a
 

Primeiro/a professor/a?
Nelson Sezerino
 

Grandes professores que teve?
José Zancanaro
 

Em quem você se espelha?
Em meu Pai, exemplo ímpar de persistência e trabalho.
 

Como surgiu a política em sua trajetória?
Por uma ameaça feita ao meu irmão, que na época era Diretor Escolar.
 

artidos políticos em que esteve filiado?
Sempre no PMDB.
 

Já havia exercido ou tentando algum cargo político antes o pleito de 2012?
Sim, fui por dois mandatos, Vereador, e, fui candidato à Prefeito em 2008, perdendo o pleito por 96 votos e agora eleito, em 2012, com a diferença de 580 votos na frente
 

Muito por fazer como Prefeito?
Tenho muito a fazer por Botuverá.
 

Qual a atual população de Botuverá? E o número de eleitores?
Botuverá tem 4567 habitantes e 3700 Eleitores
 

Como está formado o secretariado ?
Edileuza Pavesi : Secretária da Saúde; Edilson Maestri : Chefe de Gabinete Rogério Comandolli : Secretário da Educação; Jeferson Mariani : Diretor de Esportes, Turismo e Juventude; Angelo Luiz Venzon : Secretário de Obras e Serviços Urbanos; Vilson Gianesini : Secretário de Transportes; Monique Paulini :  Cordenadora da Casa da Cidadania e Atendimento Geral; Cleber Jose Costa : Secretário de  dministração e Finanças; Inês Merísio : Secretária de Assistência Social e Habitação; Rodrigo Lazarotti: Procurador do Município

Como está formada a Câmara: situação x oposição?
A Casa Legislativa é por 6 (seis) vereadores da situação e 3 (três) da oposição, sendo os nove vereadores: Amauri Cestari (PSD), Angelo Luiz Venzon – licenciado (PMDB), Catarina Rosa Venzon Wietcowsky (DEM), Antônio Bonomini (PMDB), , Daniel Paloschi (PMDB), Edson Vanelli (PMDB), José Miguel Leoni (PSD), Lindanor Rescarolli (PMDB), Valdir Ave (PSDB) e Valmor Costa (PMDB) (No lugar do Angelo L. Venzon, assumiu a Catarina Venzon)
 

A Câmara é receptiva aos projetos encaminhados?
Sim. Os projetos encaminhados à Câmara têm sido devidamente apreciados e encontrando respaldo legislativo.
 

Quais os pontos turísticos que Botuverá oferece aos turistas?
Destacaria: As Cavernas, Recanto Feliz, Cachoeiras Venzon, Hospitalidade de nosso povo, a ser explorado, no Turismo rural.
 

Quais as principais festas programadas a nível municipal e regional?
Com certeza a Festa Bergamasca e o Encontro de Trilheiros (Moto Clube). 


Grandes nomes em Botuverá?
O empresário Nilo Barni e o saudoso (farmacêutico) José Bonus Leite Carroso 


Grandes nomes na política local, estadual e nacional?
Na seara política citaria: Nilo Barni, Pedro Ivo Campos (in memoriam) e Lula
 

Em termos de indústrias e comércio como está o Município?
O cenário industrial e comercial: Ramo têxtil e facções, tinturarias e beneficiamento de eucaliptos, cavacos, o comércio se estruturando e se organizando. 


Muitas melhorias devem ser feitas para os dois setores para poderem se desenvolverem. Há alguma carência no setor?
Sim, falta mão de obra qualificada para exercerem as funções.
 

Quais são os feriados municipais?
19 de Março (São José); Sexta-feira Santa; Corpus Christi; 9 de junho (Instalação do Município)
 

Qual foi o maior desafio até agora?
O maior desafio é conciliar trabalho com família
 

Algo que você apostou e não deu certo?
Foi no pleito eleitoral de 2008, para concorri para Prefeito de Botuverá, tendo perdido por 96 (noventa e seis) votos. 


O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de fazer?
Tudo o que planejei sempre tive coragem de enfrentar e levar adiante.
 

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Nunca deixar de fazer hoje - deixando para amanhã - persistência, determinação e coragem.
 

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Decepção – falta de reconhecimento em casos isolados; alegrias – ter uma família compreensiva. Poder ajudar as pessoas.
 

Um resumo de sua trajetória pessoal e profissional?
Nascido em Botuverá, filho de agricultores. Com 12 anos fui à Brusqueestudar, tendo me formado em técnico em Contabilidade; fiz vários cursos e retornei à Botuverá, auxilar o pai na agricultura. Trabalhei 13 anos como leiturista da Celesc em Botuverá, Guabiruba, oportunidade em conheci o povo. Ingressei na política e fui vereador mais votado em 2000, assumi  a Presidência da Casa Legislativa. Fui reeleito em 2004, tendo assumido Secretaria da Agricultura do Município. Em 2006, fundei a Cooperativa de Crédito para a Agricultura Familiar e fui o Presidente por três mandatos – Cresol Botuverá. Iniciamos com 25 sócios nos idos de 2006 e uma agência; hoje temos cinco agências com 4500 cooperados. Cooperados: Botuverá,
Guabiruba, São João Batista, Vidal Ramos e Brusque – todos ligados à Botuverá. Presidi a única Associação de Moradores do Ribeirão Porto Franco por 12 anos. Dirigi - Diretor - a Cooperativa Central de Crédito de Francisco Beltrão do Sistema Cresol – Paraná e Santa Catarina; dirigi – Diretor - a Cresol Téc. Cooperativa de Tecnologia dos Sistema Cresol; Dirigi - Diretor - a Cooperativa de formação – Infocos do Sistema Cresol; presidi a Cooperativa de Serviços da base litoral de Santa Catarina – Cooperativas  Cresol. Presidi – por três mandatos – a Cresol Botuverá; participei de  vários Conselhos Municipais do Município e Caeep da Igreja Matriz de Botuverá; presidi a APP da Escola Básica; presidi o Projeto Micro Bacia; Presidi o Comitê da Agricultura da SDR de Brusque e do Vale do Rio Tijucas. Representei o PRONAF no Conselho da Secretaria de Agricultura do Estado de Santa Catarina. Sou Cooperativista e aprendi muito na área com muitos cursos e formação. 


Referências : Entrevista publicada no Jornal EM FOCO na semana de 19 a 24 de abril de 2013.

KÁTIA REGINA FURTADO TRINDADE

  Filha dos saudosos Jonas Furtado e de Nahir Furtado; natural de Blumenau, nascida aos 21.11.64; cônjuge: Moacir Cláudio Lopes Trindade; um filho: Cláudio, nascido aos 16.06.93.
 

O que mais marcou a sua infância?
Foi o amor que recebi de meus pais.
 

Sempre gostou de estudar?
Sim, acredito que devemos sempre estar atualizados na área em que trabalhamos.
Formei-me em 1985, fiz vários cursos. Em 2005, conclui, minha primeira pós-graduação em “Programa Saúde da Família”. Em 2006, comecei a fazer pós-graduação em “Auditoria em serviços de Saúde”, que
estou concluindo este ano. E agora, estou também fazendo pós em “Saúde Mental”.
 

Quando decidiu pela enfermagem?
Foi aos 16 anos, quando estava concluindo a terceira série colegial. Meu pai foi prático de enfermagem no exército e seus relatos me influenciaram com certeza. Meu objetivo profissional foi escolher uma profissão que eu pudesse servir ao próximo.
 

Como foi seu ingresso na Secretaria de Saúde?
Foi através do processo seletivo.
 

Quais são suas atribuições junto à Secretaria Municipal de Saúde?
Basicamente tenho três atribuições: a) articular e organizar os serviços de saúde junto com as equipes do PSF; b) orientar a comunidade referente aos serviços de saúde oferecidos pelo município e c) oferecer capacitação permanente para os profissionais de saúde, das equipes de PSF – médicos, enfermeiras, técnicos e, Agentes Comunitários de Saúde.


 Já coordenou as Agentes Comunitárias de Saúde –ACS? Qual a importância  da ACS?
Não. Só proporcionei capacitação aos ACS. São profissionais muito importantes para mim, pois constituem o elo principal com as famílias às quais precisam dar assistência à saúde. O Coordenador dos ACS é Luiz Fantini, popular Luizinho; trabalhamos juntos na Coordenação do PSF.
 

O que é Agente Comunitário de Saúde?
É alguém que se destaca na comunidade, pela capacidade de se comunicar
com as pessoas, funcionando como elo entre a Secretaria de Saúde e a comunidade. Está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilânciae promoção de saúde, realizado por toda a equipe. 


Em que local as ACS desempenham seu trabalho?
O seu trabalho é feito nos domicílios de sua área de abrangência.
 

Quais as atribuições específicas do Agente Comunitário de Saúde?
Entre as atribuições específicas do ACS, destacaria: realizar o mapeamento de sua área; cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro; identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco; identificar área de risco; orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde; realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade; estar sempre bem informada; e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das famílias acompanhadas, particularmente, aquelas em situação de risco. 


Como vê o trabalho do Secretário de Saúde, Dr Celso?
Bom. Respeito muito como pessoa e profissional. Ele procura dar a melhor assistência possível à comunidade na área da saúde.
 

Grandes nomes na área da saúde?
Em Brusque, o Dr Nica. Para mim foi e é um grande profissional na área da saúde.
 

O que poder-se-ia fazer para melhorar a área de saúde em Brusque?
Buscar recursos junto ao Ministério da Saúde, objetivando a abertura de mais Unidades de Saúde –PSF, uma vez que a população brusquense vem crescendo em índices elevados nos últimos anos e, também, a participação mais efetiva da comunidade, junto ao Programa de saúde da família, como responsáveis por sua saúde.
 

Resumo da vida profissional?
Trabalhei como enfermeira, por três anos no Hotel Plaza Itapema, depois como enfermeira na UTI,por um ano no Hospital São José, também trabalhei como enfermeira em Clínica Médica , por um ano, no Hospital Marieta Bornhausen. Em seguida, como Chefe de Enfermagem, por três anos , no Hospital Infantil Menino Jesus; prosseguindo, por oito anos, também como Chefe de Enfermagem no Hospital e Maternidade C. Carlos Renaux e finalmente, no Programa Saúde da Família –PSF, na Secretaria Municipal de Saúde do Município de Brusque, de 2002 a 2005 e, a partir de 2006, como Coordenadora do PSF.
 

Lazer preferido?
Ler a Bíblia – sou evangélica, passear na praia, fazer hidroginástica e sair
com o Moacir, meu esposo, dialogar com meu filho – adolescente – passando
conceitos de responsabilidade, educação e respeito ao próximo. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 12 de abril de 2008.

LIBERTRAU ECCEL

Filho de Paulo Eccel e Theodora Mafra Eccel, natural do Moura, Canelinha, nascido aos 12.04.41, casado com Laura, filha de Natal Floriani e Alma Muller Foriani, nascida em Brusque, aos 21.02.41, casados aos 15.06.60. Cinco filhos: Sandra Regina, Marcelo, André Cecove, Raquel e Márcio (in memoriam); sete netos: Emmanuele, Luiz Fernando, Nicole Caroline, Gustavo, Vinícius, Henrique e Arthur. Torce pelo Paysandu e Flamengo.
 

Uma palhinha da descendência
Sandra Regina, filhos: Emmannuele e Luiz Fernando; Marcelo, filhos: Nicole e Caroline e os gêmeos: Gustavo e Vinícius; Andre Cecove,não tem filhos;Raquel,filhos, os gêmeos Henrique e Arthur.
 

Vida profissional?
Libertrau: Fui tecelão durante vinte anos, depois trabalhei na Livraria Cristal, por dois anos, em seguida fui Representante do Funrural – Representante de municípios: Brusque, Botuverá, Guabiruba, Vidal Ramos,
Nova Trento e Leoberto Leal. Na sequência, por uns cinco anos funcionário da Fundação Catarinense do Trabalho – FUCAT – Representando onze municípios e, finalmente, trabalhei na Prefeitura por sete anos como Coordenador da Merenda Escolar, sendo, quatro na Administração 89/92 e, três, na gestão 93/96 e, finalmente, durante três anos, como Diretor de Compras, no Governo 97/2000, até obter o benefício previdenciário. Laura: trabalhei na Krieger durante seis anos, casei, depois trabalhei como costureira, e, finalmente, obtive o benefício previdenciário e continuo atendendo na Cantina do Honório.
 

34 anos de Cantina no Honório Miranda?
Em janeiro de 1971, ao terminar o ginasial, o Euclides Visconti ofereceu a Cantina do Honório Miranda, para administrarmos, no sentido de atender os alunos com lanches, refrigerantes, salgadinhos, balas e doces. A cantina é um local muito aconchegante, ela proporciona o congraçamento e firma laços de amizade com os alunos, além de promover uma ligação muito forte com eles, através dos anos. Ressalte-se, que muitos alunos de hoje, tiveram também os seus pais no Honório e utilizaram a Cantina.
 

Um breve relato do Honório Miranda? Os saudosos Mário Mayer, Celso Westrupp, um baluarte da CNEC;Nilo Imhof, Darci O. Diegoli, Oly Rodrigues, e os lideres Celso Westrupp, Laércio Knihs, Euclides
Visconti, Ascânio Sedrez, Ilda Krause?
Mário Mayer um batalhador pela CNEC; Euclides Visconti, fundador e abnegado, mantinha os alunos, mesmo sem condições financeiras; Laércio Knihs, foi meu Professor de Geografia, grande mestre; Ilda Krause, interessante, uma alemoa ensinando Português, e com classe; Ascânio Sedrez, um grande entusiasta da CNEC; Oly Rodrigues, um pequeno grande Professor de Geografia, era uma dificuldade para trabalhar com mapas no quadro negro; Nilo Imhof, Professor de Ciências e interessado pelas coisas da CNEC;
 

O Grêmio 8 de março e a Academia Olavo Bilac?
Presidi o Grêmio 8 de março por quatro anos e a Academia Olavo Bilac, durante um ano. Formalizamos intercâmbio cultural com o Pedro Fayal (Itajaí) e inúmeras promoções sociais e culturais. Velhos bons tempos aqueles.
 

E a Presidência da CNEC?’’ Na época, em que Mário Mayer, de saudosa memória, presidiu a CNEC, era o Vice; com o falecimento dele assumi a Presidência Vereador em duas legislaturas? Naquela oportunidade a Câmara era composta por 13 integrantes, lembra quais eram os vereadores  E os suplentes?
Na Legislatura 77/82: Eu (Libertrau Eccel), Luiz Hamilton Martins, Estevão A. de Oliveira, Hélio  Habitzreuter, César Gevaerd, José Celso Bonatelli, Jorge Romeu Dadan, Célio Fischer, Antônio de Souza, Euclides José Lopes, Mário Hoefelmann, Helmuth Hort, Pedro Vailati e o suplente Sílvio Leoni. Na Legislatura 83/88: Eu (Libertrau Eccel), Ivo Mário Visconti, César Gevaerd, Marcelino Schlindein, Célio Fischer, José Zancanaro, Juarez Piva, José Luiz Cunha, Osmar Ristow, Mário Hoefelmann, Euclides
José Lopes, Paulino Marcelino Coelho e Valdir Wilke, e os suplentes: Ivo Mário Melato, Érico Day, Estevão A. de Oliveira, Hélio Habitzreuter.
 

Algum fato a ser lembrado?
O fato que bem me lembro foi que o Piva renunciou, para assumir no Judiciário. Marcelino Schlindwein também renunciou para ir trabalhar no BESC de Criciúma.
 

Quais os edis que presidiram a Casa Legislativa no período em que você foi vereador, ou seja de 77/88?
De 77/79 foi Jorge Romeu Dadan, de 79/81, Hélio Habitzreuter, de 81/83, César Gevaerd, de 8385, Juarez Piva, de 85/87, Ivo Mário Visconti e 87/88, Valdir Wilke.
 

Como vê o Legislativo atual com todos os vereadores da situação?
Acho que é prejudicial ao funcionamento e entrelaçamento dos poderes legislativo e executivo. Com oposição estabelece-se as bases do regime de mocrático, discute-se projetos e aproveita-se o conjunto de elementos que integram o legislativo, sendo todos da situação é só dizer ‘amém’.
 

A filha Prefeita em Nova Trento? Filha de peixe, peixinho é?
É o que dizem, Sandra Regina foi a única filha que seguiu meus passos na política. Foi vereadora, registre-se, a segunda mais votada, foi Vice- -Prefeita e agora, Prefeita. É um orgulho muito grande para nós, ademais é uma brusquense em outras plagas. Vale ressaltar, ainda, que nossos avós era de lá.
 

Como vê a atual administração municipal?
Não comungo. O Prefeito é muito concentrador e autoritário.
 

O Brasil tem acerto?
Sempre há uma luzinha no fundo do poço, fazendo com que nossa esperança permaneça acesa.
 

O que fazem Libertrau e Laura, hoje?
Hoje, somos aposentados,atendemos na Cantina do Honório e cultivamos uma pequena hortazinha – Libertrau: gosto de passar o tempo num dominó.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 29 de janeiro de 2005.

LUIZ E SOLANGE CARMINATTI

Ele filho de Angelin Carminatti e de Maria Gandolfi Carminatti, ela filha de Valmor Pavesi e de Marli Gallassini Pavesi, ambos naturais de Brusque, ele nascid as 04.09.64 e ela, em 06.02.70, três filhos: Sheila, Luan e Larissa.
 

Fale sobre a iniciativa
Foi uma iniciativa nossa com forte contribuição do Juiz da Vara Criminal, Infância e Juventude, Dr Edemar Leopoldo Schlosser; Encontra-se em fase final de construção – construção de muros. O Lar Sagrada Família, iniciada nos idos de Marc de 1999, entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob o CNPJ 03 132 520/0001- 46, localizada à rua Sã Pedro, proximidades de Angelina Material de Construção, Alsácia, n/ Cidade e Comarca, tendo como finalidade máxima em
abrigar crianças em situação irregular, e no reencaminhamento das mesmas ao seu lar de origem, com a criação de programas específicos, com o objetivo de solucionar problemas existentes. A construção de uma casa de passagem, comporta as cidades da Comarca, a saber: Brusque, Botuverá e Guabiruba. Visa a construção e administração de um abrigo provisório para crianças carentes, em situação irregular e disponíveis à adoção. Obtivemos a autorização junto ao CMDCA, que é órgão competente, para  construção desses tipos de construção - Abrigo provisório, e posterior implantação de um programa de atendimento às crianças eventualmente em situação irregular ou disponíveis à adoção.
 

A denominação
A denominação Lar Sagrada Família, resultou de uma votação por 97 pessoas presentes em reunião, que escolheram a mencionada denominação entre três nomes: Lar Sagrada Família, Lar da Esperança e Lar Acolhedor
 

A construção
A terraplenagem foi realizada pela empresa Zucco e as plantas pela saudosa Eng. Jucélia Ludwig. A obra é uma construção com 600 m2 – em uma área aproximada de 4 mil m2, ou seja, 8 lotes de 15 x 30 metros. Já foram investidos R$ 111 000,00, faltando aproximadamente R$ 46 000,00, para terminar de murar toda área, instalação elétrica e hidráulica, vasos sanitários, colocação de portas internas, chuveiros etc
 

Apoio fundamental
Tendo como parceiros em apoio institucional, o Poder Judiciário através do Juízo da Infância e Juventude, as Prefeituras Municipais de Brusque, Guabiruba e Botuverá, que compõem nossa Comarca e, principalmente, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Brusque.
A iniciativa, só obteve êxito face as contribuições do Juizado da infância e Juventude e do Conselho Tutelar de Guabiruba, nas pessoas de: Cláudio Schlindwein e Jacinto Luiz Fischer, que na mediram esforços e, ressalte--se, acompanhando tudo de perto. Outro apoio que merece ser destacado foi de Denise M. Roza e de Roseli C. Marchi Martins. 


Diretoria atual
Presidente: Luiz Carminatti; Dretora Jurídica: Sandra Tomazoni; Tesoreiro: Sérgio Fischer; Secretários: Cláudio Schlindwein e Jacint Luiz Fischer. Missão primordial  O abrigo temporário, Instituto Lar Sagrada Família, tem como finalidade o auxílio no reencaminhamento da criança e do adolescente - faixa etária de 0 a 12 anos – ao lar de origem ou a uma família substituta, sendo o intuito do abrigo retirar a criança do lar somente em situações extremas, como em caso de agressão por pais e familiares, ainda podem existir ocasiões , em que as crianças são recolhidas para aguardar o período de detenção carcerária de seus pais ou até a conc lusão do tratamento químico ou alcoólico. Na proposta prevê-se o acesso à educação, saúde, recreação e profissionalização. 


Fiscalização 
Para o Juiz da Vara Criminal da Infância e Juventude “ é imprescindível a existência de um abrigo temporário na Comarca, que deverá ser fiscalizado , frequentemente, pelo Juiz, Conselho Titular e Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente, no sentido de garantir a integridade das crianças abrigadas”.
 

Referências: Entrevita publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 24 a 28.02 de 2006.

 

LUIZ FANTINI, popular Luizinho

Filho de Carlos Fantini (in memoriam) e Maria Mafra Fantini, natural de Brusque, nascido aos 01.12.52. São em quatro irmãos: Maria de Lourdes, Orlandina, Valério e Cláudio. Cônjuge: Vilma Alexandre Fantini, casados aos 21.09.72; dois filhos: Luiz Ricardo e Jonatas Alexandre e um neto: Kevin Ricardo e uma neta: Jenifer. Torce para o C.E. Paysandu e para o C.R. Flamengo. Ocupa o cargo de Coordenador do PACS 
–Programa de Agente  Comunitário de Saúde e Coordenador das Unidades Básicas de Saúde do
Município de Brusque.
 

Como foi sua infância e juventude?
Foi muito difícil, pois perdi meu pai aos seis anos, ficando com a mãe, viúva aos 20 anos, com quatro filhos e desempregada, portanto, dá para imaginar que infância tive, ou seja, passando muitas dificuldades, inclusive fome; até aos 14 anos sai com uma enxada, para capinar nas casas do centro da cidade, a troco de levar algum alimento para casa. Aos 14  anos iniciei meu primeiro emprego de carteira assinada, a saber, no dia 02.02.68, permanecendo até 10.10.2003, quando obtive o benefício previdenciário na C.M.B. Metalúrgica Brusque.
 

Como foi a educação recebida de seus pais?
Apesar de ter perdido meu pai cedo, posso dizer que tive boa educação por parte de minha mãe e de meu avô paterno, o vô Luiz, agregado a responsabilidade que me foi passada, já no início da minha adolescência, acredito que foi fundamental na formação de minha educação e meu caráter.
 

Como conheceu a Vilma?
O pai dela tinha um salão de baile e uma lanchonete próximo a minha casa; eu freqüentava a lanchonete, e um dia a gente se olhou de uma maneira diferente, como se diz, pintou um clima, e aí tudo começou, perdurando já por praticamente 35 anos.
 

O casamento ainda é válido?
O casamento sempre será válido, quando a sua realização estiver fundamentada na única base de sustentação existente entre dois seres, que decidem juntos, que é o amor. O problema de hoje em dia é que banalizaram o casamento. Atualmente, dois jovens se encontram nas baladas, como eles dizem, passam a mora juntos, amanhã e, separam-se na semana seguinte, ressalte-se grande parcel é culpa também dos pais.
 

Como surgiu o atendimento na área da saúde, via Agentes Comunitário de Saúde?
Surgiu em 2002, quando o Prefeito Ciro Marcial Roza iniciou a maior revolução na área da saúde, no município de Brusque com a implantação do PSF – Programa Saúde da Família, e teve a ousadia de implantar, já no início, equipes em toda a periferia do município; foi aí que me inscrevi como Agente Comunitário permanecendo por dois anos. 


Quantos Agentes de Saúde há no quadro de pessoal para atender toda a comunidade brusquense?
Atualmente o quadro é formado por 159 Agentes de Saúde. 


Como deve agir um Agente de Saúde em sua área de atuação?
O Agente de Saúde deve agir, principalmente, com ética profissional, cadastrar e acompanhar as famílias de sua área de atuação, acompanhar as gestantes no seu período de gestação. Prestar acompanhamento dos
recém-nascidos, verificar e fiscalizar as carteiras de vacinação das crianças de 0 a 7 anos, proceder o cadastramento da bolsa família, cadastrar hipertensos e diabéticos no Programa Hiperdia, enfim, o Agente de Saúde leva informações das Unidades de Saúde e traz informações da comunidade para as Unidades de Saúde.
 

Com que freqüência deve o Agente passar na mesma residência?
As visitas dos Agentes Comunitários são muito relativas, depende da necessidade da família – por exemplo: o Programa pede pelo menos uma visita por mês, mas no caso de uma pessoa acamada, um recém-nascido,
na impossibilidade dessa pessoa chegar à Unidade de Saúde, o Agente de Saúde fará também visitas quando necessário.
 

Têm pessoas que estão abusando, em pretender que o Agente de Saúde pegue receita médica, busque remédio e marque consulta?
Existe alguns pontos que às vezes causam certa confusão, não é função do Agente entregar remédio nas residências, até mesmo porque as Agentes não têm conhecimento sobre medicamentos e corre o risco de trocar a medicação na hora da entrega e quanto a marcação de consulta e pegar receita existe as exceções quando trata-se de um paciente acamado, quando faz-se necessário a visita domiciliar do médico ou enfermeira, ai sim, o Agente poderá agendar esta consulta.
 

Como candidato nas últimas eleições: não saíram muitos candidatos na área da saúde?
Depende do ponto de vista de cada candidato, eu, por exemplo, na última eleição participei com dois objetivos: adquirir experiência e fazer o máximo para manter o atual administração, que era muito importante para o município e para o prefeito dar continuidade aos seus projetos. 


Pensa em sair candidato no próximo pleito eleitoral? Qual o partido?
Dependerá de meu partido, se achar necessário a minha participação, agora com mais experiência e com um trabalho realizado junto à Secretaria de Saúde há quatro anos estou a disposição. Agora se meu partido achar que tenho que apoiar outro candidato assim o farei, sou apenas um soldado do meu partido. Meu Partido é o DEM.
 

Praticou algum tipo de esporte?
Joguei futebol durante vinte e dois anos, como zagueiro central, registre- se, sem nunca ter sido expulso.
 

Exerceu algum cargo na comunidade?
Fui presidente da AFAB – Associação de Futebol Amador de Brusque, durante quatro anos, presidi a Associação de Nova Brasília por três anos e também a de Santa Terezinha por um período de três anos.
 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque- semana de 26.08 a 08.09 de 2007.
 

LUIZA HELENA ARAÚJO

Filha de José Camilo de Araújo e da saudosa Leardina Maria de Jesus; natural de Governador Valadares, Minas Gerais, nascida aos 08.01.59, viúva de João Alves. São em onze irmãos. Têm duas filhas: Patrícia e Bruna; dois netos: Gabriel e Gabriela – Patrícia; Segundo Grau completo e torce pelo Fluminense.
 

Vinda para Brusque?
Vim para o Paraná com dois meses de idade, onde fui registrada, depois retornamos à Minas Gerais, permanecendo até aos 7 anos, seguimos para o EspíritoSanto, ficando até os 17 anos. Na ilusão de adolescente fui para o Rio de Janeiro, cursar arte dramática, tendo permanecido até aos 45 anos,
ressaltando-se, que sem apoio familiar e de pessoas influentes, nada consegui. Por fim, através de meu genro, Evaldo Salésio, que tinha parentes aqui, vim para cá, onde já me encontro por 3 anos.
 

Formação?
Cursei o Primário em Espírito Santo, o Ginasial e o Segundo Grau, no Rio de Janeiro, fiz, ainda, alguns cursos: Datilografia, Arte, Dramática, Costura. 


Como foi sua infância e juventude?
Muito sacrificada, trabalhava com meus pais, não tive adolescência... e juventude... na verdade... sempre repito... agora, que estou sendo adolescente
 

O casamento ainda é válido?
É válido... só que as pessoas não estão dando o devido valor... com a independência das mulheres, elas não estão aturando mais os homens. 


As mulheres não estão confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Estão...elas estão perdendo o respeito por elas mesmas, em nome da igualdade. 


O que essa mulherada nova tem na cabecinha?
Tudo cabeça oca... elas não pensam nas consequências futuras.
 

O Brasil tem acerto?
Claro que tem... sempre tem... só depende da boa vontade e da honestidade de todos, querendo consertar.
 

A administração Ciro/Dagomar?
Tem muitas obras... só que o interior necessita de mais carinho... a iluminação pública não tem tido a devida importância...
 

Uma palhinha da trajetória profissional?
Desde pequena na lavoura com meu pai, depois no comércio – Mercado da Vila-Rubin – com meu pai em Vitória/ES, até aos 13 anos, quando fui trabalhar como babá, também em Vitória, em seguida, com a ilusão de ser artista fui para o Rio de Janeiro, lá conheci o saudoso João Alves, namoramos e logo casamos;para ajudar a criar a Patrícia e a Bruna, trabalhei como faxineira e jardineira, nos idos de 99, perdi o  companheiro, assassinado pelos traficantes; Há 3 anos no Berço da Fiação Catarinense, inicialmente,
como ‘chapeira’, em lanchonete e, agora, tocando a lanchonete. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 18 de fevereiro de 2007.

MARIA SALETE ULLER, popular Léca

Filha de Orlando e Maria Matias Uller; natural de Brusque, nascida aos 11.05.64, solteira; são em nove irmãos: Vilmar, Osnildo, Ademir, Ivo, Arlindo, Orlando Filho, Carlito, Aparecida de Cássia e Maria Salete. Assistente Social. Integra o Conselho Municipal de Educação; Voluntária na Rede Feminina de combate ao Câncer e faz trabalhos voluntários com várias entidades de Brusque e região. Atualmente fazendo Pós em Gestão Organizacional.
 

Um resumo da vida profissional
Aos 10 anos iniciei no Supermercado, para ajudar meu pai e minha mãe que estavam doentes, depois passei para balconista em lojas. No governo Amim, com a primeira Dama estadual – a Angela - iniciei no Pró-Criança, na gestão do Bonatelli; o Pró-Criança passou a ser municipal e vim para cá. Na gestão do Ciro/Heraldo submeti ao certame público, na área educativa, obtendo aprovação.
 

Quais as atribuições na Secretaria da Cidadania e Assistência Social?
Sou voluntária. Sempre que a primeira Dama pede auxílio estou pronta para atendê-la.
 

Como foi a campanha para vereadora? Quantos votos obteve? Em quantos pleitos eleitorais disputou uma vaga na Casa Legislativa?
Segurando Marina, netinha do Ciro (Filha de Victor Hugo e Monique). Por volta de 1983, participei da primeira disputa por uma vaga no legislativo; fiz campanha de bicicleta, registre-se fui a segunda mulher a tentar uma cadeira na Casa Legislativa, obtendo 70 votos. Em 1988, já melhor preparada, todavia aconteceu a transferência de votos em virtude da confusão Néca e Léca, ficando com apenas 58 votos. Com certeza foi utilizado meu nome para a outra candidata. Motivada por tal acontecimento jamais serei candidata a vereadora. Somente serei candidata a Vice ou a Prefeita. 


O que é necessário para uma boa campanha política?
Organização, atitude, seriedade com o eleitor e conhecimento do círculo que você está inserido, evitando ser usado para beneficiar terceiros, alheios ao contexto.
 

Trabalhou para a campanha do Milinha? O que faltou para Elegê- lo?
Sim, trabalhei como apoio na estrutura da campanha de vereador do Danilo Rezini com sucesso, quando ultrapassou os 900 votos; trabalhei como Coordenadora Política na campanha da Paulina, quando dobrou a votação em relação aos pleitos anteriores – ambos na terceira legislatura – e, no penúltimo certame trabalhei para o Milinha. 


O que faltou para Elegê-lo?
Foi na votação dentro de Itajaí, quando fomos surpreendidos pelo efeito PT-Lula, com o descarrego dos votos em Volnei Morastoni. Saliente-se fora de Itajaí as perspectivas e a previsão de votos foram atingidas.
 

Como surgiu a idéia para manter uma coluna em “A Tribuna”?
Sempre gostei de escrever... de expressar o que sinto... não consigo ficar omissa... tenho que repassar o que sinto. Escrevia alguns tópicos sobre o cotidiano, no plano pessoal e coletivo, e mostrei alguns deles ao Holmes Brasil e ele gostou e estamos semanalmente escrevendo.
 

Holmes Brasil?
Considero um pai e amigo.
 

Como busca a inspiração para os artigos semanais?
Os fatos acontecem rapidamente, cidade politizada... desenvolvimento... não faltando assunto para escrever... a todo momento surgem fatos que necessitam ser debatidos ... implicando em uma esteira de conteúdos a disposição da criatividade.
 

 Alem do artigo “ Que governo queremos?”. Quais os artigos tiveram
maior repercussão?
Entre outros: Depressão - doença da alma, Preservativo e Igreja Católica,
Agiotas de Jesus Cristo, Segurança Pública e Prostituição, A importância
da solidariedade.
 

Grandes nomes na imprensa escrita de Brusque?
Vilson Santos (in memoriam), Walter Oliveira, (pela sabedoria e pragmatismo), Danilo Moritz (pela sua formação e sabedoria política), Maria Lydia dos Santos Carturani, Laércio Knihs, entre outros.
 

Grandes brusquenses?
Os saudosos: José Celso Bonatelli (seriedade) e Carlos Cid Renaux (arquiteto político) e, mais Pilolo, Chico Wehmuth, Hylário Zen (seriedade), Ciro Marcial Roza (idealizador) e Dagomar A. Carneiro (ponderador).
 

Tem lido a Coluna Dez? O que você acha da Coluna? Vale a pena continuar?
Sim, vale a pena, o resgate da história das pessoas que fizeram e que fazem. Como não valorizar o seu ente passado, no sentido de construir um  futuro com parâmetros positivos? O resgate abre o caminho... hoje... passou ...passou...não pode ser assim


 As colunas coloridas estão tendo mais apelo? Ou as colunas bem feitas, apesar de em preto e branco, encontram seu público?
Para aquele cidadão que tem uma visão de obter o conhecimento e uma boa leitura, não é o colorido que fará a diferença. O impacto é o conteúdo, não tanto o colorido, o que vale mais é saber transmitir o que o leitor gosta de ler.
 

Para os jornais serem mais independentes, não dependerem tanto de verbas governamentais, o que poderia ser sugerido?
Os jornais têm que manterem até um certo ponto a imparcialidade... o povo não é mais bobo, hoje já distingue os fatos... a mídia está infectada por uma certa promiscuidade... um acobertamento, justamente por ausência de imparcialidade. Deve prevalecer a imparcialidade doa a quem doer.
 

O Brasil tem acerto?
O Brasil tem acerto se realmente os três poderes constituídos – ressalte- -se, neste momento caótico, que estamos vivendo – tiverem atitude de fazer a limpeza necessária, que o povo tanto espera e que não tem mais como esconder, a roubalheira é demasiada e se isso não acontecer, num futuro próximo poderemos deparar com uma surpresa: perder até o estado democrático.
 

Nelson Jobim, Edson Vidigal, Presidentes do STF e STJ, respectivamente, não estão decidindo muito politicamente? Já há saudades do Maurício Correa e do Costa Leite?
O Poder Judiciário há de cumprir seu importante papel, com imparcialidade e destemido... somos cidadãos com direitos de providências a serem decidida e executadas, esperando-se, mormente, deste maior Poder que faça com que, em todas as instâncias, a legislação seja cumprida, sem benevolência e sem jogo de interesses. 


Sua paixão no trabalho?
Sou voluntária, fazer o bem ao próximo e estar sempre disponível. Isso é gratificante e a cada dia, quando consigo auxiliar as pessoas, fico mais comprometida e responsável com elas.
 

Pretensões políticas?
Para as próximas eleições – a nível municipal e estadual – só darei assessoramento político para candidato que me contratarem, pois é para isso que me preparo – estudo e estou me preparando na Pós - gestão organizacional – marketing político, e é nesse contexto, que num futuro não muito distante , pretendo me candidatar à Prefeita do Município, acreditando nas minhas potencialidades: vontade, atitude, capacidade e ética – aliás aquilo que falta aos políticos hoje e, registre-se esta minha vontade decorre de como a mulher esta conquistando espaço na vida política.


 Lazer?
Sou muito caseira, gosto de ler e meu hobby é cuidar de minhas plantas, meu jardim. Meu prazer é o verde... sou apaixonada pelo verde, pelo meio ambiente... dói o coração quando vejo alguém cortar uma planta.  


Referências: Matéria elaborada em 20 de agosto de 2004, para ser publicada, contudo,
ainda não foi publicada na imprensa escrita.

MARLENE B. RIBEIRO LEITE

Filha de Luiz Frederico Augusto Leite (in memoriam); natural de Florianópolis, nascida aos 14.07.41; seis filhos: Izabel Cristina, Luiz Frederico Jr, Elisamara, Elisabeth Regina, Max Antônio e Diego Tadeu. Quinze
netos: Rafael, Rafaela e Daniel (Izabel Cristina); Renan, Jéssica e Ismael (Luiz Frederico Jr e Lúcia Pereira); Tiago, Mariana e Veridiana (Regina Elisabth e Jonas Tadeu Demarchi); Ana Carolina , João Carlos Jr e Fernanda (Elisamara e João Carlos Jr), Maximiliano e Gabriela ( Max Antônio e Fabrícia Motter) e Heloísa (Diego Tadeu e Suzini Knihs; três bisnetos: Maria Eduarda e Nicolas (Tiago) e Sofia ( Mariana).
 

Como foi a sua infância e juventude?
Foi muito boa, maravilhosa, muitas brincadeiras, muito carinho e amor, inclusive, trouxe tais afetos para meus netos e bisnetos. Frequentei o Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Florianópolis, até o equivalente ao ginasial.
 

Como conheceu o Luiz Frederico?
Conheci no ônibus, quando ia para o Colégio, namoramos por uns dois a três anos e casamos.
 

Como surgiu Brusque em sua trajetória?
Tinha problemas de saúde e em tratamento com o Dr Paulo Ferreira Lima, aconselhou a mudar de clima; como tinha um irmão aqui, vim, inicialmente morei com ele e, depois,consegui morada no loteamento da Cohab, em Águas Claras.
 

O casamento ainda é válido?
Olha o meu casamento não foi bom... foi até doloroso.
 

A educação dos filhos atualmente?
É muito difícil, porque não acompanham nossa mentalidade. Os primeiros filhos até seguiram um pouco, depois acabou-se. Particularmente tive mais dificuldades, porquanto, fui mãe e pai ao mesmo tempo, haja vista ter perdido o marido ainda cedo.
 

A programação na TV, dificulta na criação dos filhos, principalmente uma filha?
Influi muito, sem dúvida nenhuma. 


Como ingressou na atividade de saúde?
Comecei a fazer um curso de atendente de enfermagem, em Azambuja, quando estava quasle terminando surgiu uma vaga no Centro Cirúrgico.


 Como surgiu o Posto de Saúde em Águas Claras e quem merece ser destacado?
O pessoal, veladamente, achava que deveria ter um Posto de Saúde em Águas Claras, na época eu presidia a Associação de Moradores, o Octacílio Campos era o Tesoureiro e, juntamente com o Policial Nilton Moraes, então iniciamos a implantação.
 

Como foi o início?
Conversando, ora com um, ora com outro, arrumamos uma casinha da
Cohab, na transversal da rua Adelina Debatin e assim o Dr Ismar Luiz Morelli e eu esboçamos os primeiros passos... o atendimento. Todo procedimento do Posto era comigo: curativos, tirar pontos, vacinação...isso foi até a implantação do PSF; como eu não tinha auxiliar de enfermagem passei a ser auxiliar administrativa. Dois anos após o surgimento do primeiro Postinho entraram Beatriz Furlaneto Ricardo e a Maria Zanita. 


O sonho de dispor de um Posto de Saúde era de uma andorinha só?
Em seguida, a instalação do Postinho, fui à Florianópolis por semanas e semanas apreender sobre vacinação e burocracia, foi quando descobri que o sonho de dispor de um Postinho na comunidade não era só meu, muitas das colegas de aprendizagem de outras cidades também alimentavam o mesmo sonho.
 

Houve padronização dos Postinhos e municipalização da saúde?
Mais tarde surge o Projeto de Posto de Saúde em toda Santa Catarina, saliente-se todos padronizados. Com isso o Postinho foi deslocado para onde hoje é a Creche Águas Claras, também na rua Adelina Debatin, depois veio a municipalização da saúde; hoje o Posto fica junto ao CAIC, na rua Paulo Decker.
 

Com o crescimento dos usuários do Posto, como está estruturado o  Posto de Saúde de Águas Claras para atender a comunidade?
Posteriormente entraram a Pediatra, Dra Marília e o Ginecologista /Obstreticia, Dr Márcio Clóvis Schaefer, mais tarde o Odontólogo, Dr Dagomar e a Pediatra, Dra. Angela, em substituição a Dra Marília e,  atualmente, mais precisamente desde dezembro, estamos sem Pediatra. Registre-se,  que o Posto dispõe de 11 Agentes de Saúde.
 

Qual o perfil adequado para uma agente de saúde?
A Agente não ser fofoqueira, não pode entrar em detalhes com moradores de sua área de atuação... a intimidade prejudica sensivelmente a profissional de saúde... e acima de tudo deve ser extremamente ética.
 

E para uma chefe de Posto?
A chefe de Posto deveria inteirar e cobrar do Secretário Municipal, sobre a necessidade de medicamentos, a falta de profissional de saúde, problemas com o patrimônio do Posto, ações de vândalos contra o patrimônio etc.
 

O pessoal não está mal acostumado, quer que a agente pegue a receita médica, que leve medicamento em casa?
A população confunde um pouco as coisas, eles acham que o Agente tem que resolver todos os problemas deles; acredito ser resultado de mudanças de chefias, oportunidade em que uma acabam permitindo, outras no sentido de agradar permitem que se deixe receita e acaba sendo anexado no número do cartão, a ficha para o médico fazer a receita e ainda, ser levado pela Agente de Saúde.
 

Grandes nomes?
Entre outros, destacaria: Solange Boing, Danilo Moritz, Luizinho Fantini, Dagomar A. Carneiro; o Dr Dagomar é dedicado, alegre, atende muito bem; o Luizinho é muito querido, tenho como um filho!
 

Como vê a administração Ciro/Dagomar em Águas Claras?
A administração municipal dispensa comentários, é só observar as obras construídas e em andamento, todavia o Prefeito Ciro poderia estar melhor assessorado, em alguns pontos nevrálgicos da  administração...saúde, educação, manutenção...
 

O Brasil tem acerto?
Frente ao que estamos acompanhando diariamente no noticiário...não tenho
expectativa de que nosso país tenha acerto. 


 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de BRUSQUE na semana de 10 a 24.06 de 2006.

MÉRI GUIOMAR BAUER MORITZ

 Filha de Jacob e Maria Júlia Mayer Bauer; natural de Brusque, nascida aos 13.05.31. São em 13 irmãos, com Ana Schaefer: Erna (Osvaldo Olinger), Adriano ( Gilda Moreira), Edwiges (Ralf Thieme), Justina (Waldemar Gleich), Paulo (Elvira Gracher), Hildegard (Norival Paes Loureiro) e Leopoldo, popular Lelo Bauer ( Carmelita Lentz); com Alvina Mayer: Feliz Jacó (faleceu com 15 anos), Maria de Lourdes (Roberto Correa) e José (nasceu e faleceu aos 03.06.26) e com Maria Júlia: Luiz Gonzaga (nasceu e faleceu aos
12.01.30), Méri (Guido Paulo Moritz), e Guido Jacob ( Hannelore Sasse). Cônjuge: Guido Paulo Moritz, casados aos 15.10.49; Cinco filhos: Maria Lúcia - formada em Direito, letras e pós graduada , Mauro – economista, Iná, Paulo - Pneumatologista em Joinville), Marcus – Ginecologista em Brusque. Onze netos: Cristina, Marina, Carolina, Rodrigo, Fernanda, Gabriel, Filipe, Beatriz, Marcela, Rebeca e Niccole.
 

Uma palhinha da descendência?
 Mauro casou com Fátima Piva, filhos: Cristina, Marina , Carolina e Rodrigo; Iná, casou-se com Marcílio Barros , filhos: Fernanda e Gabriel; Paulo com Marisa Dietrich, Filhos: Filipe e Beatriz; Marcus com Dra Gisela Armelin, filhos: Marcela e as gêmeas Rebeca e Niccole; Mara Lúcia é solteira.
 

Fale de Guido Paulo Moritz, seu saudoso marido?
Ele trabalhou no Banco INCO. Presidiu o PSD por mais de uma década e trabalhou no Escritório da Casa Toni, até obter o benefício previdenciário.


 Qual o grau de parentesco com João e Augusto Bauer?  Ocuparam a Chefia  do Poder Executivo Municipal?
O João era meu avô e o Augusto era meu tio – irmão de Jacob , ambos ocuparam o cargo de Chefe do Poder Executivo em Brusque. João em 1897/1898 e em 1902 e, Augusto de 1919 a 1922 e de 1928 a 1930. Durante o mandato de Augusto, em 1928, o Chefe do Poder Executivo passou a ser denominado de Prefeito. E o Augusto foi deposto pela Revolução de 1930.
 

A senhora está buscando dados nas fontes, para a obra Vida de João Bauer, que está sendo escrito pelo Guido Jacob Bauer?
O mano Guido Jacob está escrevendo a vida de João Bauer, e como ele está em Joinville, ele contata de lá e eu auxilio daqui, indo atrás de dados fidedignos.
 

Fale do transporte naqueles idos em Brusque
Evidentemente, sendo filha, podem até criticar, todavia entendo que foi meu pai que, inicialmente com carros de mola, depois com caminhões de carga e com dois ônibus, na linha Brusque-Itajaí, o pioneiro nos  transportes em Brusque. Os motoristas foram: Alexandre Peixer e Teodoro Hoffmann.
 

A mulher não está confundindo liberdade com libertinagem?
Eu acho que sim. Liberdade é uma coisa que está confundindo muitas mulheres, avançando um pouco demais, achando que são as donas... e o marido fala muito pouco agora – a voz dele não lá muita influência. Em resumo, a mulher está abusando da emancipação.
 

Fatos marcantes?
Lembro muito de um furto de um caminhão de meu pai. O Lelo Bauer – meu irmão – e o motorista Teodoro Hoffmann, descobriram os larápios festando num restaurante em Blumenau. O Teodoro ficou verificando se
eles estavam entretidos e o mano Lelo com 14 para 15 anos, entrou no caminhão e trouxe até Brusque. O detalhe marcante é que um empregado, naquela época, tinha amor ao patrão, hoje, é isso que vemos no dia a dia.
 

O que faz Méri Bauer Moritz, hoje?
Estou aposentada e como hobby: pinto, bordo e participo do Voltando à Escola – faculdade da terceira idade. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 31 de outubro de 2003.

MIGUEL SCHLINDWEIN

Filho de Francisco e Angela Petermann Schlindwein; natural de Brusque, nascido aos 29.09.34. São em nove irmãos: Valentim, Rita, Beno, Iria, Tito, Maria, Geraldo, Miguel e Armando. Cônjuge: Ondina Marchi Schlindwein, nascida aos 08.09.34, casados em 07.06.58; três filhas: Marilete, Rosana e Patrícia; seis netos: Eduardo, Daniela, Tatiana, Mariana, Carolina e Isadora. Operário Padrão do Estado em 1983. Torce pelo Paysandu, Portuguesa de Desportos e Flamengo.]

Uma palhinha da descendência
Marlene casou com Roberto Dietrich, filhos: Daniela e Carolina; Rosana com José Brandt, filhos Eduardo, Mariana e Isadora; Patrícia com Jamilson Voltolini, filha: Tatiana

Fale de sua vida profissional
Aos 14 anos ingressei na Têxtil Renaux, como gari, na seção de Urdimento, depois passei a mascate, urdidor – operador de máquina; em 67, assumi a chefia do Almoxarifado e finalmente em 77, chefe de Expedição, permanecendo no cargo até 92, quando obtive o benefício previdenciário. Foram 44 anos de empresa. Também trabalhei nas primeiras feiras de tecidos de Brusque. E após a aposentadoria trabalhei por 5 anos na Tecelagem Santo Antônio, no setor de expedição.

Como obteve o titulo de Operário Padrão do Estado?
Fui chamado no Recurso Humanos e me convidaram a participar. Alguns cursos de formação profissional?
Fiz vários cursos de aperfeiçoamento na área têxtil.

Atuou fora da empresa?
Sim, fui cobrador do Clube e Caça e Tiro Ipiranga, do nosso Paysandu. Participei da Diretoria do Clube Caças e Tiro Ipiranga e fui presidente do extinto Clube 10 de outubro - ali onde hoje é o Jardim de Infância, Tia Alice.

Fatos marcantes?
O nascimento das três filhas e dos seis netinhos; ter encontrado – nos idos de 54 – minha companheira, a Ondina; ter obtido o título de Operário Padrão de Brusque e de Santa Catarina; a carreira desenvolvida - de gari a chefe de expedição – dentro da Indústria Renaux; ter sido orador da turma que obteve o jubileu de 25 anos de empresa; a confiança depositada pelo Sr Válter Orthmann, quando fui ao Recursos Humanos, verificar se encontrava alguém para trabalhar nas primeiras feiras têxteis, e ao ser lembrado por aquele departamento, ele retrucou: ‘ é esse o cara certo’; o reconhecimento pelo senhor Carlos Cid Renaux, que ao passar no setor em que eu trabalhava, lembrou de que me viu atuando na feira têxtil, e disse que iria me aproveitar dentro da empresa e aproveitou; ter conhecido diversas cidades brasileiras, tais como Rio de Janeiro, Brasília, inclusive me Brasília encontrei o ex presidente Figueiredo

Grandes nomes na área têxtil?
Poderia citar vários, inclusive muitos colegas de trabalho. Como dirigentes, destacaria Calim Renaux (in memoriam) e Gilbeto Renaux.

Nunca pensou em ingressar na política?
Lá pelos idos de 76, fui candidato à vereador, atendendo um pedido do Sr Carlos Cid Renaux.

O Brasil tem acerto?
Acredito que sim, mas primeiro teria que ser legislado – e aplicada as leis – com mais rigor no que diz respeito a diminuição dessa erva daninha, chamada corrupção.

O que faz Miguel Sclindwein, hoje?
Estou aposentado e tenho como hobby, assistir futebol e noticiários de TV e, ainda jogo bolão – bola 16, nas equipes do Marabá Boliche Clube e Unidos, sendo no Boliche Clube em casais.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 13 de fevereiro de 2004.

NAIR GRACHER

Filha de Manoel Flor e Clara Knihs Flor, natural de Brusque, nascida aos 03.02.28. São em nove irmãos: Elmo ( in memoriam) , Nair, Mário José ( in memoriam) , Eulina (in memoriam- era casada com Luiz Schaefer) , Yolanda (vereadora em Balneário de Camboriú), Mário, Elíria ( in memoriam) , Anete e Adriana ( in memoriam). Cõnjuge: Arno Carlos Gracher (in memoriam), casados aos 03.05.47. Três filhos: Vânia, Carlos e Gisela. Sete netos: Sandro Ricardo, Rodrigo, Flávia, Marcos, Marcelo, Manoela e Roberta. Três bisnetos: André, Ana Carolina e Lucas. Torce pelo C. A. Carlos Renaux,
 

Uma palhinha da descendência
Vânia é viúva de Oaracy Ricardo Baran, três filhos: Sandro Ricardo, Rodrigo e Flávia; Carlos casou com Tereza Machado, dois filhos: Marcos e Marcelo; Gisela casou com Luiz Carlos Stiven, duas filhas:Manoela e Roberta; o neto Sandro Ricardo casou com Suzete, dois filhos: André e Ana Carolina e o Rodrigo casou 

com Gisele, um filho: Lucas.
 

Profissionalmente?
Meu pai era alfaiate, sempre costurei com ele, quando me casei vim para o Hotel, desde então trabalho no empreendimento Gracher. 


Como surgiu o Shopping Gracher?
Tínhamos um espaço enorme e achávamos que ali teria que ser feito alguma coisa; mais um hotel em Brusque? Dá muito trabalho ... aí foi amadurecendo e surgiu a idéia do shopping.
 

Como foi sua infância e juventude?
Morávamos - como diz o Dr Emílio – do lado de lá do Paysandu – de um
lado os Appel e do outro, os Heil – onde tive uma infância muito bonita.
Havia muitas moças e rapazes, brincávamos de circo, futebol e na juventude,
participávamos dos bailes carnavalesco do Paysandu.
 

Como conheceu Arno Carlos Gracher?
C foi um de conheci o Arno numa tarde de matinê... o primeiro filme que assisti foi um de Flash Gordon.
 

A senhora transmite simplicidade e simpatia, qual é o segredo do  bem viver?
Acho que o bem viver é resultado que se dá do respeito às pessoas e muito trabalho e honestidade.
 

A mulher de ontem e de hoje?
A mulher de ontem era uma mulher que tinha muito trabalho e sacrifício e tudo era feito em casa e, você sabe que ninguém dá valor ao trabalho caseiro, a de hoje, estuda e trabalha e tem tudo pronto.
 

O casamento ainda é válido?
Eu acho que sim, com o casamento, solidifica-se a verdadeira família.
 

E a felicidade?
A felicidade poder ser interpretada de várias maneira: felicidade são dias... são momentos.
 

Se fosse recomeçar faria tudo novamente?
Faria ao lado de meu marido; se fosse voltar seria com o Arno.
 

Recorda de algumas homenagens ao saudoso Arno Carlos Gracher?
Sim, tem o nome dado à Avenida Arno Carlos Gracher, a homenagem realizada na Câmara – Lei Municipal 1095/83- pelo Lyons, aos familiares, haja vista ser – o Arno – um dos sócios fundadores daquele Clube.
 

E o cinema?
Olha, houve uma queda com a euforia pelo advento da TV, mas o cinema modernizou e retornou à tona.
 

E o Clube de Bordado?
É um clube ligado à Ação Social, desde os tempos de meus avós, as mulheres se reuniam e denominava-se Clube Santa Isabel, participava a esposa do saudoso Alexandre Merico e Júlia de Oliveira, que presidiram a entidade. Hoje, reuni-se às quartas feira; participo há mais ou menos 22 anos e presido por 15 anos. Ressalte-se, que a coordenação da Ação Social - à  qual todos os clubes estão ligados - está com a dinâmica e a grande mulher Marlene Schaefer. São quase 20 clubes: Idosos, costura, crochê, bordado
e outros.
 

Tem lido “ A voz de Brusque” e já leu a “Coluna Dez”?
Sou assinante de “A Voz de Brusque”, acho a Coluna Dez interessante, traz abordagens que vale a pena ler, gosto muito, também, do artigo do Laércio Knihs.
 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 08 a 14 de abril de 2005.

NELSON CADORE

Filho de José Cadore e Rosa Echer Cadore; natural de Nova Trento, nascido aos 13.09.47. São em dez irmãos: Leontina, Valério, Florentina, Zulma, Rosalina, Elizete, Marlene, Arnaldo, Nelson e Maria Aparecida. Cônjuge: Zulma Montibeller Cadore, casados em 22.12.73; três filhas: Jani, Joice e Jaqueline; três netos: Nicolas, Victória e Martina. Torce pelo Carlos Renaux, Santos e Botafogo.
 

Uma palhinha da descendência
Jani casou com Aldo Kruehl Filho, dois filhos: Nicolas e Martina; Joice, com Marcos César Pires, uma filha: Victória e a Jaqueline é solteira.



 Fale de suas contribuições ao esporte e a Comunidade
  Aos 13 anos fui líder de um grupo onde tive a primeira participação na construção de um campo de futebol na localidade de Laranjeiras –Itajaí – na época, preparamos todo o terreno: cavamos, nivelamos e  plantamos a grama, tudo feito à braço. Aos 18, construímos o segundo campo de futebol, onde tínhamos cancha de bocha e também salão para dança. O nosso time chamava-se Tupinambá. Em 1966, vim para Brusque e comecei a trabalhar na Buettner S/A, e iniciei a prática de esportes. Fundamos a Associação Atlética Buettner. Grupo de Bombeiros industriais voluntários e a Cooperativa Buettner.
 

Mais precisamente em relação ao bairro Santa Rita?
Presidi a APP do Colégio Estadual Osvaldo Reis, oportunidade em que construímos uma quadra esportiva de futebol suíço, vôlei e basquete. Em 1990, fundamos a Associação de Desenvolvimento do Bairro Santa Rita, ocupando a presidência por cinco mandatos – 10 anos - na ocasião fizemos um Projeto , atinente a que um cidadão precisa para morar bem dentro de um bairro. No levantamento feito junto à comunidade constatou-se cinco pontos principais: a) saúde- Iniciamos e construímos um Posto de Saúde, com participação do Município, registrando-se que atuam um número de trabalhadores: enfermeiras, médicos e dentistas, dando assistência à comunidade; b) educação infantil: As mães não tinham aonde deixarem as
crianças de 2 a 5 anos, para que elas pudessem trabalhar; construímos a escola para atender ate 200 crianças; c) Moradia: Fizemos um projeto para a construção de um condomínio para 50 famílias que estavam sem casa,, com prestações bem acessíveis para os mais carentes; d) Esporte e lazer: Adquirimos uma área de terra, através de compras e doações, onde construímos o Centro Esportivo da Associação com sede própria: lanchonete, cancha de bocha, salas de reunião, vestuário, quadras esportivas, campo
de grama –suiço e campo de areia adulto e infantil, com estacionamento numa área de 9 mil metros quadrados, onde funciona a escolinha de futebol para 120 crianças e também os treinamentos dos nossos atletas que participam dos Jogos Abertos Comunitários, valendo ressaltar que, ficamos quatro anos campeões geral dos jogos disputados com 30 modalidades esportivas. Hoje somos a Associação que oferece o maior prêmio no torneio de bocha disputado no Estado. Oferecemos um carro 0 km, para a dupla campeão do torneio, todos os anos.e) Segurança: Procuramos sempre envolver toda a comunidade para que participe no combate às drogas, à violência, e ao trânsito, junto ao município, ao Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e principalmente, a vigilância, daí que temos um índice muito baixo com relação a criminalidade, em comparação aos outros bairros – comunidades.
 

E a associação Beneficente, Cultural e Assistencial de Santa Rita?
Com relação a Associação, fui presidente por um mandato – 2 anos – na época projetamos e construímos o Centro Comunitário da Igreja do Bairro Santa Rita. A comunidade é atendida na parte social e festiva.
 

Quanto a associação de piscicultores? 
Fui presidente e ainda sou presidente dessa Associação dos Piscicultores de Brusque – criadores de peixes de água doce – completamos um período de 12 anos. Auxiliamos sempre no bom desenvolvimento na criação de peixes.
 

A ACIMPEVE – Associação das pequenas e médias empresas?
Também fiz parte do Conselho na criação da Câmara setorial aprovada e registrada em Brasília, dando a cobertura na aprovação dos projetos realizados no Vale do Itajaí, Blumenau e Brusque. A nível de Estado e Brasil – fiz parte da ACIMPEVE, da qual participei, escrevendo e participando da aprovação dos Estatutos no Estado e em Brasília – na defesa do pequeno empresário. Uma das maiores conquistas no  desenvolvimento brasileiro  da qual, também, tive participação direta na elaboração da Lei dos Incentivos
 Fiscais, junto ás empresas na dedução do imposto de renda, nasdespesas, gastos com as empresas, com seus colaboradores, quando fui escolhido para fazer parte da comissão brasileira, representando o Estado
de Santa Catarina, lá em Brasília .
 

Politicamente?
Sempre tivemos uma participação na política - direta ou indiretamente você acaba se envolvendo. Em 1988, tivemos uma participação mais direta, sendo candidato a vereador; na época, assumindo um compromisso de eleger um pequeno empresário, Ciro Marcial Roza, que estava entrando na política e deu certo.
 

Valeu a experiência como candidato a Vereador?
Fui candidato como vereador, contudo sabia que tinha poucas chances de me eleger; só dentro do nosso Bairro Santa Rita, disputamos em onze candidatos para vereador, onde consegui uma votação de 278 votos. Foi mais uma experiência positiva fantástica.
 

Como Presidente-fundador da Câmara Júnior? Grandes nomes no movimento em Brusque?
Câmara Júnior – sempre fui e sou um grande incentivador do desenvolvimento humano e a Câmara Júnior oferece aos jovens todo complemento para a sua vida profissional e social. Tive a honra de ser um dos líderes e o fundador e primeiro presidente, junto com grupos de amigos: Luiz Gianesini, Ivan Martins e outros grandes nomes que também ocuparam a presidência e lideraram por um longo tempo.
 

Para retornar com o movimento Júnior?
Para voltar o movimento júnior teríamos que formar um novo grupo de jovens e escolher líderes com boa credibilidade para dar continuidade ao movimento.
 

Para o Brasil dar certo?
O Brasil, como qualquer outra nação, tem seu potencial natural, humano e técnico em desenvolvimento constante, porém, dependemos de quem escolhemos para governá-lo. Infelizmente somos comandados mais por uma política de interesse internacional, sacrificando muito a vida da população, veja por exemplo, as reformas tributária e previdenciária. Como custa mudar alguma coisa neste país. Os “Projetos “ no Brasil são feitos por mandatos de governantes – trocam de quatro em quatro anos . O Brasil deveria ter um corpo técnico permanente, principalmente social e econômico para apontar os caminhos da solução, indicando as diversas alternativas, criando uma bolsa de informações profissional, para que nossos jovens, em formação , possam dispor de uma orientação, indicando locais e áreas de atuação após a formação, como é o caso de outras nações: Japão, EUA, Alemanha, Itália. Admitimos que tem melhorado um pouco com a globalização, sofrendo algumas intervenções na padronização de produtos comercializados, todavia muito aquém das necessidades. 


O homem atual é um capacho –aceita tudo numa boa?
Vejo que o homem atual participa da sociedade, ocupando e dando espaço as pessoas que o cercam do dia a dia, nas atividades profissional, social e econômica, ensinando e aprendendo as coisas da vida sem distinção de sexo, raça e cor.
 

Fato marcante na sua vida?
O fator marcante, durante minha vida foi que nunca tive medo de mudar para melhorar. Fui colono até os 18 anos, trabalhava com papai, plantávamos e colhíamos nossa produção com muito sucesso; dos 18 aos 38 anos, fui empregado – simples operacional – em que sempre procurei trabalhar e estudar, acompanhando o desenvolvimento profissional, cultural, técnico  e pessoal. Hoje sou empresário há mais de 20 anos, sendo sócio de duas empresas: confecções Cadore e Malhas Cadore, ocupando a posição de diretor  administrativo; faço meu trabalho com toda motivação e sucesso com as pessoas que me auxiliam.
 

O homem e a mulher trabalhando fora seria a causa dos filhos estarem, hoje, perdidos?
Com a ida do homem e da mulher trabalhar fora, não vejo motivo para que os seus filhos sejam prejudicados em sua formação familiar, desde que cada um se responsabilize e cumpra o papel de pai e mãe nas horas que devem dedicar a família. Nem sempre a mãe que não trabalha fora, consegue ter uma família perfeita, os problemas existem cabendo ao pai e a mãe juntos aos filhos administrá-los com todo carinho e atenção, muitas vezes a mãe trabalhando fora, ajuda na economia e a família é mais feliz com mais recursos econômicos e conforto familiar. Cada pessoa desde o momento que nasce faz a sua história, por tudo aquilo que vive e faz, porém, depende muito do meio, a qual está condicionado e as oportunidades
que aparecem.  


O sucesso de Nelson Cadore?
O importante é estar sempre preparado para assumir na vida aquilo que acontece, nunca perder a vontade de aprender e o medo de ensinar uma outra pessoa, pensando que vai ocupar o seu lugar. Assim, se concretiza o sucesso profissional e pessoal de Nelson Cadore. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 12 de setembro de 2003.

NELSON DEICHMANN

 
  Filho de Evaldo (in memoriam) e Valtrudes Kormann Deichmann; natural
de Brusque, nascido aos 19.05.46. São em três irmãos: Ademir, Aires e
Nelson. Cônjuge: Miriam Westarb (Nelson é viúvo de Olga Reichert); duas
filhas: Patrícia e Rose; um neto: Theo. Torce pelo Carlos Renaux, Santos e
Flamengo
Uma palhinha da descendência
Rose casou com Darci Luiz da Silva e tem um filho: Theo. Patrícia é solteira
Esportivamente: como atleta, atuou em que posição e em que equipes?
E como Dirigente?
Atuei na ponta direita nas equipes inferiores do Bugre e fui diretor de
patrimônio por três mandatos , sob a presidência de Jorge Bianchini e
Lourival Augusto Wandrey.
Um grande dirigente? Um treinador que merece ser lembrado?
Um grande dirigente bugrino, entre outros, destacaria: Jorge Bianchini e,
como treinador o grande Miro Pires.
Grandes atletas do Bugre da General Osório?
Mica Matiolli, Zélis Haag e Arno Pires.
Grandes atletas do Carlos Renaux?
Teixeirinha, Agenor e Pereirinha.
E do Paysandu?
Di Bork, Nilo Boing e Godoberto.
Fatos marcantes?
Na enchente de 84, socorri várias pessoas, abrigando em minha residência
e ter salvo um funcionário da Schlosser de uma descarga elétrica.
Profissionalmente?
Trabalhei na Cia Schlosser por 25 anos, iniciando como varredor e passando
por: mascate, urdidor, tecelão, controle de qualidade, contramestre e,
por fim, mestre geral de tecelagem.
Lembranças positivas do tempo na área têxtil?
Foi ter obtido em 85, o título de operário padrão de Brusque e do Estado e,
em 86, vice, a nível nacional, sendo que perdi para uma mulher – registre-
-se que era o ano internacional da mulher.
Socialmente?
Fui sócio-fundador da Igreja Sagrado Coração de Jesus, aqui na comunidade
do Guarani e ainda, sou sócio do Guarani e do Olaria de Guabiruba Sul,
terra da minha atual companheira Miriam.
O que está faltando, com mais urgência, no bairro Guarani?
517
Ah, sem dúvida a Capela Mortuária.
Foi correta a medida adotada pela Diretoria do Guarani em acabar
com o futebol e abrir o lado social?
Sem dúvida, foi uma medida muito acertada, vez que só dava despesa.
Com a medida, incentivou-se o lado social do clube.
É favorável ao retorno do Carlos Renaux e Paysandu? Como deveria
acontecer o retorno?
Para se ver um bom futebol deveria acontecer o retorno das duas equipes...
é a tradição, veja, para fazer um time só não dá... existe ainda a forte
tradição. Evidentemente, que deveria recomeçar pela prata da casa.
O que faz Nelson Deichmann, hoje?
Hoje, estou aposentado e curto meu sítio, onde me dedico a plantação de
tomate, raiz forte, berinjela e a produção de humo. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 01 de agosto de 2003.

NELSON JOSÉ PEHNK

Filho de Antônio e Margarida Erbs Pehnk, natural de Brusque, nascido aos
22.03.32; descendência Húngara-Germânica; cônjuge: Lourdes Schoeninger
Pehnk; três filhos: Loriane Anete, Thessa Maritza e Kleber Ronald e
quatro netos: Rian Leonardo; Amanda Laíse, Naiana Aline e Gabriel Felippo.
Vereador em três legislaturas. Torce pelo C.R. Flamengo.
Idos de 1982: Descerramento da placa e inauguração do SESC: Pelo prefeito
- saudoso - Alexandre Merico e pelo Patrono da entidade Nelson José
Pehnk.
Fale de sua vida profissional
Há 57 anos atuando no Comércio, onde até hoje dirijo uma empresa familiar,
de propriedade de nossa família.
Esportivamente?
Participei durante muitos anos na Diretoria e Conselhos dos C. A. Carlos
Renaux. C. E. Guarani, Clube de Caça e Tiro Ipiranga e Sociedade Barriga
Verde, onde preocupamos emprestar nossa modesta colaboração.
Participação política?
Em 1965, entendemos que deveríamos ter participação política da nossa
cidade e, resolvemos dar nossa colaboração na eleição do então Prefeito
Antônio – Néco – Heil. No ano seguinte, o então Prefeito, nos convidou
para que concorrêssemos a uma vaga na Câmara Municipal, cuja empreitada
foi bem sucedida. Em 1969, a Aliança Renovadora Nacional –ARENA,
dispunha de três pré-candidatos à Prefeito, submetemos a apreciação dos
senhores convencionais, nós obtivemos o segundo lugar na preferência
dos presentes a convenção e, atendendo pedido dos companheiros, resolvemos
concorrer mais uma vez a vereador, obtendo expressiva votação.
Por sinal, cabe registrar um fato curioso. Numa urna, nós obtivemos 51%
dos votos a mais que o próprio candidato à Prefeito – único. Conseguimos
nos eleger três vezes a vereador, época em que o vereador não percebia
salários.
O Sr foi vereador em três oportunidades?
Sim, assumi uma cadeira no legislativo em 67/70, em 70/73 e em 73/77.
Na sexta legislatura- 67/70 – de quantos vereadores era composta
a Câmara e, quais eram os vereadores e na sétima legislatura?
Éramos em 11 vereadores, a saber: Alberto Eugênio Zimmermann, Nelson
José Pehnk, Bruno Maluche, Arno Ristow, Gentil Albani, Arnoldo Ristow,
Kurt Schlosser, Heinz Appel, Aurinho Silveira de Souza, Abércio Gracher,
que foi substituído por Ernesto Bianchini Júnior e Alexandre Merico e, na
519
sétima legislatura, apenas foram eleitos o Schoening e o Dr Cardeal, como
estreantes, os demais permaneceram, ressaltando-se que a sétima legislatura,
embora tenha sido eleitos 11 vereadores, o vereador Kurt Schlosser
deixou de assumir por mudança de domicílio eleitoral e como existia o
mesmo número de candidatos para as vagas existentes, assim sendo, permaneceu
a Câmara durante todo o período desfalcada de um vereador.
A composição da Câmara no oitava legislatura?
Ambrósio da Silva Mafra, Andino Leopoldino de Souza, João Garcia Venturelli,
Euclides Visconti, Jorge Romeu Dadan, Aleixo Beuting, Zeno Heinig,
Celso Westrupp, Bento Tiago Cadore, Nelson José Pehnk e Francisco
Haag.
Por que o vereador eleito João Garcia Venturelli foi substituído?
Devido ter sido transferido seu domicílio para o Estado de Espírito Santo.
Quem presidiu o Legislativo nas três legislaturas?
1967 – Kurt Schlosser, 69- Alexandre Merico, 70, Arno Ristow, 71, Euclides
Cardeal, 73, Euclides Visconti, 75, Celso Westrupp e em 77, Jorge
Romeu Dadan
A partir da eleição do Pilolo, passamos a ter um fato novo no Poder
Executivo?
Sim, com a eleição do Pilolo, passamos a ter o Vice-Prefeito, tendo sido
eleito, como primeiro Vice Prefeito, o saudoso Alexandre Merico.
Como foi o relacionamento com o Poder Executivo – Antônio –
Néco – Heil, Pilolo e César Moritz – nas três oportunidades?
Mantivemos um bom relacionamento.
Lembrança positiva da Câmara?
Na época, o vereador só pensava em servir à comunidade
Fatos marcantes?
Em 1970, fomos eleito presidente do Sindicato do Comércio de Brusque,
sucedendo o Sr Carlos Cid Renaux, sendo em seguida, conduzido como
membro do Conselho da Federação do Comércio de Santa Catarina, em
cuja entidade, ocupamos o cargo de Vice-Presidente, durante mais de 20
anos. Saliente-se, que durante esse período, contando com a colaboração
do Presidente daquela entidade, Sr Charles Edgar Moritz. Trouxemos para
Brusque o Centro de Atividades do Sesc e a Escola Técnica do Senac, que
muito tem colaborado para o aperfeiçoamento profissional e o atendimento
social e esportivo dos comerciários da nossa cidade e região.
O que faz Nelson J. Pehnk, hoje?
Hoje sou empresário e, como passatempo, além de minha empresa, apre520
cio muito manter uma pequena horta e jogar um domino com os amigos.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 20 de fevereiro de 2004.

NICÉZIA M. L. VISCONTI

Filha dos saudosos Silvino e Maria Leite; natural de Itajaí, nascida aos 10
de dezembro. São em cinco irmãos: Antônio, popular Dico (in memóriam),
Maria (in memoriam), Willy, Isaura e Nicésia. Cônjuge: Lino Visconti (in
memoriam); três filhos: Aderbal, Ademir e Rosangela; dez netos: Jomar
Lino, Jeison, Josiana, Juliano, Adriano, André, Andréia, João, Erich e Suzane
e um bisneto: Mateus.
Como foi sua infância e juventude?
Foi muita boa, apesar de que naquela época, dispúnhamos de poucas alternativas,
para divertimento. Havia as tardes dançantes, cinema e para
os rapazes, ainda o futebol.
Como construiu sua vida ao lado do marido Lino?
Construímos um lar muito feliz; o Lino era uma pessoa muito querida,
fazendo com que eu tivesse uma vida muito boa. Jamais reclamou de alguma
coisa, ou xingou. Fou um grande companheiro.
Dá para traçar um parâmetro entre a educação dos filhos antes e
agora?
Antigamente era outra educação, havia o respeito com o pai e com a mãe,
não havia tanta liberdade como nos dias atuais. Hoje, o meio contribui
para dificultar a educação. Até alguns anos atrás, os pais educavam seus
filhos, exercendo sua ascendência sobre eles de forma inquestionável, a
criança não tinha que querer. Muita coisa mudou desde então, a liberdade
passou a determinar o relacionamento entre pais e filhos.
Deveria ser feito alguma coisa?
Os pais precisam retomar o controle, moldando seus filhos para serem
verdadeiros cidadãos, haja vista, que o mundo que estamos construindo
será constituído de indivíduos semelhantes àqueles que estamos criando
em nossos lares. A família não é a base da sociedade.
O casamento ainda é válido?
Estamos vivendo uma situação que nem mesmo sabe-se mais, para alguns,
o casamento ainda têm valor, até pela existência dos filhos. Acredito
que para alguns casais, o casamento é ainda a base de um lar aconchegante
e respeitoso.
Como a sra. vê a mulher hoje?
A mulher hoje conquistou um grande espaço, vivem, comparativamente
com aquele tempo, formidavelmente.
E a Dra Rosangela vereadora?
Sei que a campanha é difícil, mas torço muito para ela sair vitoriosa...é
522
caprichosa... é batalhadora...gosta de auxiliar as pessoas...espero que obtenha
a eleição como vereadora. Ela merece...ela é muito legal.
Fatos marcantes em sua vida?
O nascimento dos filhos e dos netos; o casamento com o saudoso Lino; a
fomação de meus filhos; as noras e o genro –pessoas muito benquistas;
ter fundando o clube dos idosos na Comunidade Cristo Rei, o convívio no
clube das mães e as amizades construídas ao longo da vida. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 05 de março de 2004.

NILTON ROSINI

 Filho de Olegário e Lydia Ristow Rosini; cônjuge: Ivone Diegoli Rosini;
três filhos: Andreza, Rodrigo e Guilherme. Farmacêutico-bioquímico –
com mestrado em Farmácia. Torce pelo Santos e Vasco da Gama.
Como foi sua infância e juventude?
De origem humilde e para a década de 1960, a atividade principal se dava
na escola e fora desta a participação em atividades esportivas, destacando
o futebol e o vôlei.
Como eram seus pais? Influência na disciplina e na formação?
Meu pai trabalhou na fábrica de tecidos Carlos Renaux e na Loja Renaux.
Minha mãe trabalhou na Loja Renaux, dedicando-se, posteriormente, às
atividades do lar. Em relação a profissão que exerço meus pais sempre me
deixaram com total liberdade para optar pelo caminho que achasse haver
maior afinidade.
Formação escolar?
Cursei o Primário no Colégio Santo Antônio, o Ginásio e Científico no Colégio
São Luiz; Quanto a curso superior: Faculdade de Farmácia/Análises
Clínicas, a especialização em Ciências do Laboratório Clínico, e Mestrado
em Farmácia, opção Análises Clínicas, todas na Universidade Federal de
Santa Catarina
Como surgiu a Bioquímica em sua vida?
O metabolismo no ser humano envolve uma série de reações químicas e
a curiosidade pelo seu conhecimento foi crescente no sentido de compreender
todo o processo envolvido. Nesse contexto as análises clínicas será
a ciência relacionada à área da saúde que de forma mais completa poderia
satisfazer minha curiosidade.
Fale sobre sua especialização
O Farmacêutico-Bioquímico é uma graduação que permite a atuação em
uma série de atividades profissionais. Com farmacêutico, o profissional
poderá atuar na pesquisa de novos fármacos e responsabilidade pela produção
dos mesmos na indústria farmacêutica, além da responsabilidade
pela dispensação dos medicamentos e assistência farmacêutica na farmácia
comercial ou pública. Já o Bioquímico, opção análises clínicas, está reservada
a atividade em laboratório de análises clínicas, realizando exames
laboratoriais, auxiliando desta forma, no diagnótico das mais diversas
patologias. Em ambas, o profissional poderá optar pela carreira docente,
junto as instituições de ensino superior.
Quanto às áreas - áreas afins – em que o Bioquímico pode se espe524
cializar?
Ao Farmacêutico-Bioquímico é permitida a realização de cursos de especialização
desde a área de pesquisa na indústria farmacêutica ou análises
clínicas às atividades administrativas afins, Por outro lado, os cursos de
pós-graduação, como Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado permitem ao
profissional desenvolver o lado fascinante da pesquisa clínica ou química
relacionada, principalmente, ao ser humano.
A aplicação do conhecimento teórico se limita ao trabalho profissional
diário
ou é mais abrangente?
A exigência com a qualidade e a busca constante por novos conhecimentos
é de fundamental importância para o bom exercício das análises clínicas.
Isso permitiu que participasse de vários cursos de aperfeiçoamento, especialização
em análises clínicas e mestrado pela Universidade de Federal de
Santa Catarina. Além disso, permitiu que realizasse trabalhos de pesquisas
e apresentações destes em Congressos Brasileiros de Análises Clínicas,
de Cardiologia e de Aterosclerose, em parceria com a Universidade Federal
de Santa Catarina. Desta forma, a aplicação do conhecimento teórico não
se limita ao “trabalho profissional diário” , mas a um universo bem maior,
envolvendo a pesquisa e, em última análise, sua aplicação no ser humano,
resultando em melhor qualidade ou expectativa de vida.
A internet e a globalização no dia a dia do Bioquímico?
A internet, bem como a globalização, permite acesso mais rápido às informações,
desde setores estritamente profissionais, como técnicas e pesquisa,
como de conhecimentos gerais.
Qual o melhor livro que já leu?
O Monge e o Executivo.
Costuma ler jornais?
Sim, leio DC, A Notícia, jornais locais.
Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 22 de setembro de 2007.

NORIVAL BITTELBRUNN, popular Iquinho

Filho de José e Catarina Schoener Bittelbrunn; natural de Brusque, nascido
aos 26.03.33; cônjuge: Ana Debrassi Bittelbrunn; filhos: Roberto (casou
com Claudete, Nega –Day) e Regina (casada com Osni Krieger). Netos;
Patrick, Priscila, Paula, Maicon e Julinho.
Há quanto tempo está ligado aos esportes?
Aproximadamente 50 anos e, sempre no Guarani, ressalvando o período
em que atuei nos juvenis e nos aspirantes do Paysandu.
Como foi seu ingresso na vida esportiva?
Quando jovem fui incentivado pelo Egon Petruscky, Darling Moritz – irmão
do Danilo - e um grande jogador de futebol, Otto Moritz – pai do
Danilo – a prática esportiva, quando o campo ainda era no terreno do Petruscky.
Então foi jogador de futebol? Quais as equipes em que atuou?
Sim, atuei nos juvenis e aspirantes do Paysandu e titular e capitão no Guarani.
Foi Presidente do azul e branco da General Osório?
Fui Presidente em onze gestões, sendo oito seguidas.
Além de Presidente ocupou outros cargos na Diretoria?
Sim, Diretor Social e de Patrimônio.
Quando Diretor Social, que iniciativas realizou?
Baile Azul e Branco, Baile do Chopp e Baile Caipira.
Quem da Diretoria mereceria ser destacado?
Jorge Bianchini, como Diretor de Esportes; Danilo Moritz, administração;
Bernadete Moritz, como Diretora Social; Celio Fischer, tesoureiro; Lourival
Augusto Wandrey, Patrimônio; Ayres Deichmann, Secretário; Ademir
Cervi, Jurídico e Financeiro; Ouvídio Hassmann, Auxiliar Financeiro.
O que lembra – com carinho – de sua administração?
Foi que o Patrimônio foi construído – quase todo – nas minhas administrações,
evidentemente, com a contribuição da Diretoria do Clube, que
sempre acompanharam e aprovaram as iniciativas.
O terreno também foi adquirido na sua gestão?
Do terreno – ma área de 22 mil m2 – gostaria de lembrar um fato que
merece registro: após várias tentativas em adquirir o terreno da família
Schlosser, um belo dia - 1983 – recebo uma ligação de Dona Regina Schlosser,
dizendo que cumpria a palavra, estava vendendo o terreno e, como
havia prometido o primeiro comprador seria o Guarani, e que até as 19 horas
daquele dia queria a resposta. O que fiz? Andei atrás do Célio Fischer
526
– tesoureiro, do Danilo Moritz – que era o Diretor do Senai em Blumenau.
O preço era dois milhões e só tínhamos em caixa 400 mil. O pessoal dizia
que eu estava louco, como poderia pagar tamanha importância. Como
o Ciro Marcial Roza estava também ligado ao Clube, resolvi procurá-lo,
sendo incentivado a fechar negócio. Procuramos Dona Regina – eu, Danilo
Moritz, Célio Fischer e Livino Moresco – conseguimos fechar em um
milhão e quinhentos mil, em três parcelas. Fizemos promoções, mas nada
deu resultado, a cada vencimento pedimos socorro ao Ciro, que respaldou
os três compromissos. O que deve ser realçado é a palavra empenhada e
cumprida por parte de Dona Regina Schlosser.
Esta área da frente, onde está localizada a sede?
Esta área foi adquirida da família Deichmann, quando meu tio, o Pubi
Schoener, presidia o Clube e pago na administração de Walfredo Walle,
com o resultado do lançamento de uma Kombi, na rifa.
Por que o Clube acabou com o futebol?
Aconteceu por volta de 1985/86, resultado de uma análise lógica, se o Clube
era formado por inúmeros sócios, porque não estender as dependências
para o lazer e a prática esportiva de um maior número desses sócios,
vez que manter um campo de futebol ocupa muito espaço e só se ocupa
vinte e dois jogadores.
Como surgiu o casal Iquinho e Ana, símbolo da Melhor Idade?
Foi na administração passada, após um concurso com seis casais, a Diretoria
da Assistência Social, Julita Schlindwein, em determinado momento,
ela disse: “ por que não o Iquinho e a esposa?” E a coisa pegou, acabamos
aceitando.
Alguma mensagem final?
Sim, desejo a equipe diretiva do clube, liderada pelo Inácio Schwarz, todo
o sucesso nos destinos do azul e branco, proporcionando a salutar prática
esportiva a nova geração, que tanto necessita de orientação e oportunidade.

205 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 13 de abril de 2002.

NOÉ CONCEIÇÃO PEREIRA

O entrevistado da semana é Noé Conceição Pereira, filho de Pedro José Pereira e de Jorgelina Pereira, nascido aos 08 de dezembro de 1944; casado há 40 anos com Teresinha Pereira, com a qual tem os filhos: Cristiano – Rádio Diplomata, e Daniel –Representante Comercial e uma netinha: Lara Milena – 11 anos. É palmeirense. 

Por que Noé Conceição?
Noé – minha mãe tirou da Bíblia e Conceição é porque nasci aos 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.
 

Pessoas que influenciaram?
Meu pai foi o maior herói que conheci. Analfabeto, honesto e conseguiu criar e educar 7 filhos, ganhando apenas um salário mínimo.
 

Como conheceu a Teresinha?
Morávamos na mesma localidade e nos conhecemos desde criança. O resto o destino se encarregou de cuidar. 


Trajetória profissional?
Iniciei a carreira profissional aos 14 anos na Tipografia Graf, que funcionava aos fundos da atual Livraria Graf. Na época para imprimir 4 páginas de jornal demorava uma semana, pois as palavras tinham que ser compostas por letra, até formar a página. A partir de 1962, transferi-me para o Jornal “O MUNICÍPIO”, que também utilizava o mesmo sistema. Em 1968 fui trabalhar na Gráfica Mercúrio de propriedade de Wilson Santos. Na década de 70 voltei a trabalhar no Jornal “O Município”, que nesta época já havia adquirido uma máquina chamada Linotipo, que formava linhas em chumbo. Em 1981, mudei para Curitiba e trabalhei também em uma gráfica até final de 1986, quando retornei ao “Município” até obter o benefício previdenciário por tempo de serviço.
 

Como foi sua aprendizagem?
Para aprendermos a manusear as letras trabalhei 3 meses na Tipografia
Graf sem nenhuma remuneração, só recebendo o primeiro pagamento a
partir do quarto mês. Naquela época era comum às empresas adotarem
esse sistema.
 

Quem era indicado para ensinar você na Tipografia Graf?
O Sr Alvim Graf e seu filho Adalberto Graf.
 

Além dos serviços de gráfica, a Tipografia Graf produzia outras matérias?
Sim, era impresso o jornal “O Rebate”, de propriedade do saudoso Alvim Graf.

Qual era a quantidade de trabalhadores nessas empresa em que trabalhou?
As gráficas da época tinham poucos funcionários, em torno de 5 a 10 no máximo.
 

As tarefas eram divididas, ou todos tinham que fazer de tudo?
Os funcionários geralmente faziam de tudo, ou seja, a composição, a paginação e a impressão, inclusive a entrega do jornal, nas empresas, nas lojas e nas casas dos assinantes. Eu fazia a revisão.
 

O alfabeto era com k, w e y?
O alfabeto na época continha todas as letras, inclusive letras que se usa em alemão e espanhol , como por exemplo: i com trema, n com til (ñ). Qual a quantidade que tinha em duplicata para cada letra do alfabeto?
A quantidade de letras em duplicata variava muito de cada fonte, ou seja, tinha letras de corpo 6, 8, 10,12 e as maiores que usávamos para compor os títulos, as manchetes. As caixas que continham mais letras era a caixa da letra E. Montávamos 4 páginas, imprimia, depois demolia, ou seja, distribuía as letras cada uma no seu devido lugar, para poder montar as outras 4 páginas. Na época esse trabalho demorava uma semana de segunda a sexta feira para imprimir 8 páginas, pois o jornal era semanário. 


Qual o resultado prático da passagem do sistema letra por letra para o sistema de linhas em chumbo?
A Linotipo substitui o processo da composição manual, sendo assim economiza-se tempo e consequentemente o jornal passou a circular com maior número de páginas.
 

E os cuidados com a língua Portuguesa?
Aprendi muito da língua portuguesa com o então Diretor do Jornal, Jaime Mendes, com Wilson Santos e principalmente com o Padre Ney Brasílio Pereira, que escrevia um artigo semanalmente.


 Nessa fase houve algum fato marcante?
Sim, vale ressaltar que nunca encontrei um erro sequer nos originais enviados pelo Padre Ney Brasílio Pereira
 

Após obter o benefício previdenciário?
Trabalhei 7 anos na Heliográfica, depois tornei-me professor de dança de salão, época que ensinei muita gente a dançar. Em 2009 fui trabalhar na Prefeitura de Brusque, sendo que atualmente trabalho no depósito da Secretaria de Obras.
 

Saudades?
Do tempo em que joguei futebol amador no América F.C –Steffen, ressaltando- se que sou sócio patrimonial, e na época que atuei pelo 14 de junho de Bateas.
 

Em que posição atuou?
Comecei como lateral esquerdo, depois quarto zagueiro e finalmente na ponta esquerda, pois só chutava com o pé esquerdo, mas eu me destacava por ser muito forte no cabeceio.
 

Um fato memorável de suas atuações?
Na disputa de um campeonato amador na década de 60, quando os clubes de Guabiruba participavam do Campeonato da Liga Brusquense, fiz um gol de cabeça no polêmico Mão de Onça, goleiro do Guabirubense. Num escanteio ele saiu de soco na bola, contudo acertou mais a minha cabeça do que a bola. Na jogada mencionada desmaiei, quando acordei vi o saudoso Werner Régis - treinador, colocando gelo em mim e o Mão de Onça meio assustado me pedindo desculpas


Ao entrevistar Naldo, seu sobrinho, ele apresentou uma foto em que você era treinador. Fale a respeito.
Fui treinador no América F.C. em duas oportunidades, sempre com os aspirantes, registre-se que naquela época os clubes amadores mantinham dois times: os titulares e os aspirantes. Quando tinha um jogo pelo campeonato, os aspirantes jogavam uma preliminar. 


Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 06 de dezembro de 2011.
 

ORLANDO FISCHER E IDALINA CARMINATTI FISCHER

 55 ANOS DE VIDA EM COMUM - 08.11.47
Ele filho de Nicolau Fischer e Adelaide Angioletti Fischer; ela filha de João Carminatti e Ana Dietrich Carminatti; naturais de Brusque, ele nascido em 23.10.23 e ela, 26.09.26. Sete filhos: Alice, Alaíde, Alzira, Albertina, Armilda, Ana Lúcia e Adalmir; dezoito netos: Fabiano, Alexsandra, Débora, Alexandre, Serginho, Daniela, Daniel, Jean Pierre, Taís Cristina, Ivan Carlos, Caroline, Matheus, Felipe, Gabriel, Guilherme, Gabriele, Ana Carla (in memoriam) e Eloíse (in memoriam); cinco bisnetos: Emmanuele, Enrike, João Vítor, Gustavo e Natália. Torce pelo Fluminense.
 

Uma palhinha da descendência?
Alice casou com Hilário Giacomelli; Alaíde com Sérgio Vieira (in memoriam); Alzira com Vilmar Possamai; Albertina com Inácio Leoni; Armilda com Décio Gervási; Ana Lúcia com Sílvio Gianesini. Adalmir com Renilda Cirlene da Silva.
 

Como foi sua vida profissional?
Dos oito até os 24 anos, trabalhei como lavrador. Depois em 05.01.1948, entrei na empresa Buettner S/A, exercendo a função de emendador de rolos, permanecendo nessa mesma empresa até quando obtive o benefício previdenciário – aposentadoria – em 30.07.81. Exerci também nesse período a função de tecelão, passamento de rolo, medição de fazenda e caldeirista.
 

E a política no berço da fiação catarinense?
Atualmente acho que os políticos que representam Brusque, estão desempenhando muito bem suas funções, trazendo sempre que podem recursos para o desenvolvimento de nosso município. Um dos políticos que mais simpatizava e me deixou saudades foi o Dr José Celso Bonatelli.
 

O que esta faltando para o Brasil dar certo?
Falta consciência dos políticos em muito setores, mas o que mais me deixa triste é a falta de recursos para a saúde. 


Como compara os casamentos de ontem com os de hoje?
Acho que os casamentos de antigamente eram bem mais sérios, vivia-se com mais amor e união. Os de hoje, eles já vivem juntos antes de casar. 


Se fosse voltar o tempo, casaria novamente com a Idalina?
Sim. Porque nestes 55 anos de casado, ávida mostrou-me que ela foi e é minha companheira ideal,  ajudando-me a ultrapassar todos os momentos de minha vida, tanto os difíceis, como os prazerosos.
 

Como foi criar sete filhos?
Foram criados com muito sacrifício. Em casa, tinha criação de galinhas, vacas leiteiras e principalmente criação de porcos, também plantava aipim, cana, milho, arroz e verduras, com os quais conseguia alimentar
meus filhos. Com o salário da empresa, pagava roupa, remédio, estudo e com o que sobrava completava a compra de outras necessidades. Tudo isto com ajuda de minha esposa e filhos. Divida meu horário da seguinte forma: das 5,00 às 13,30 horas, trabalhando na fábrica e das 14,00 às 18,00 horas na roça.
 

Como compara a educação dos filhos, com relação à educação dada hoje aos netos?
Com relação aos estudos hoje sem dúvida esta bem melhor. Mas com relação à educação familiar, antigamente se respeitava muito mais que hoje.
 

O que faz Orlando Fischer, hoje?
Sou aposentado e trabalho no meu quintal, onde planto minhas hortaliças para consumo próprio.
 

Um pensamento?
Com fé em Deus e sem escolher trabalho, tudo se consegue, tudo é possível.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 02 de novembro de 2002.

ONILDO TENSINI

Filho de João Tensini e Alayde Rudolf Tensini; natural de Brusque, nascido aos 30.01.28; cônjuge: Ingeborg Dittrich Tensini, casados aos 29.06.50; três filhos: Ralf (Patrícia Boos), Remi (Sônia Boos) e Margot (Jorge Paulo Krieger). São em seis irmãos: Onildo (Ingeborg), Mercedes ( George Baruta-grego), Wálter (Francisca), Osmar (Ilde Siemsen), Irlanda ( Jaime Lenze), e Marisa (Ivo Kalfmann). Ingressou nas empresas Renaux aos 01.03.45. Torce pelo Carlos Renaux e Botafogo
 

Como foi a sua infância e juventude?
Quanto ao lazer, juntamentecom Valdir e Orlando – Nego – Bianchini, Júlio Hildebrandt, João Piazza e Pilolo, nosso divertimento maior era banhar-se no rio Itajaí-Mirim, proximidades da Ponte Irineu  ornhausen
– tinha um trampolim que constituía nossa festa.
 

Como era a água? O transporte de madeiras passava por ali?
Aágua do rio era muito limpa, tomava-se banho, o peixe era saboroso e até bebia-se daquela água. Registre-se, ainda, que pescávamos frequentemente, valendo registro de que o Pilolo, gostava de pescar Cará, o Valter Olinger, Robalo. Ali também tinha um ponto de parada da madeiras que eram transportadas por balsa pelo rio Itajaí-Mirim.


 Havia tarrafeadores?
Sim, e os três maiores tarrafeadores da época: TheodoroGomes, Álvaro  de Carvalho e Apolinário Pires (pai do Arno e do Miro Pires). Grandes
 

Amigos da época?
João Piazza, Orlando – Nego – Bianchini, Mário Correa, Pilolo,LuizSchaefer, Aderbal V. Schaefer, Gilberto Schaefer, Érico Zendron, Júlio Hildebrandt, Pedro Felipe Sestrem, Itamar Maurici, Oscar Pinheiro eAntônio – Néco – Heil.


Um resumo da vida profissional?
Quando o Evaldo Schaefer adquiriu o Expresso Brusquense de Augusto Moritz e alugou uma sala e um corredor de meu pai para instalar a Agência na Rui Barbosa, aí comecei: engraxava sapatos, cobrava notas para o Expresso Brusquensee para os motoristas da Praça, auxiliava na confeitaria do Alfredo Kolher. Nos finais de semanas, vendia as famosas empadinhas do Kohler, juntamente com o Antõnio – Nino Kunitz, que vendia pastéis em frente da Matriz, no Hotel Grachere nos estádiso, quando tinha jogos e ainda no Bandeirante. Depois, nos finais de semanas auxiliava o primo de meu pai –Paulo Bianchini – no comércio; mais tarde trabalhei, por meio expediente,no Appel Irmãos –Germano Appel – apreendendo como guarda- livro(contabilidade) e ao terminar os serviços de lançamentos ajudava na venda e na cervejaria , que ficava atrás do comércio. Em março de 45, ingressei na Iresa – registrando-se que naquele anoa empresa completava 20 anos de sua instalação – iniciando minha vida profissional, propriamente dita. Comecei como auxiliar de expedição; Em novembro de 45, passei a auxiliar de escritório, trabalhando em vários setores, inclusive no faturamento. Em novembro de 49, passei a exercer as funções de auxiliar de desenho na Estamparia e em seguida passei a contramestre.Em junho de 62, voltei a exercer as funções de Auxiliar de Escritório e, novamente em vários setores, inclusive no Departamento de Compras, cargo que ocupo até os dias de hoje.
 

Lembra dos primeiros diretores da empresa?
Lembro que os primeiros diretores foram Roland Renax e João Carlos Renaux Bauer, em seguida, Ingo Arlindo Renaux, Karl Linder e Valério Valendowsky e como primeiro mestre, Osvaldo Krause.
 

É torcedor do Paysandu ou do Carlos Renaux?
Apesar de apreciar o ‘mais querido’, torço pelo Carlos Renaux.
 

Quais foram os três maiores atletas do Carlos Renaux?
Hélio Olinger, Manoel Pieper eDirceu Mendes.
 

Edo Paysandu?
Waldemar Kohler, Wilimar Ristow e Chico Appel.
 

Como torcedor do tricolor brusquense lembra de alguma formação da equipe do Carlos Renaux?
Sim, tenho até algumas fotos e aí vai a formação do C.A. Carlos Renaux de 1948 – veja foto
 

Fatos marcantes?
Ter organizado o almoxarifado e o sistema de custos dos Irmãos Fischer, com Egon Fischer e com o Ademar e Ademir Sapelli – hoje os dois estão na Sancris – e introduzido o sistema computadorizado no almoxarifado da Fiação Renaux S/A. Ser requisitado, algumas vezes, pelo juiz, na época, Alvino de Sá Filho (juiz na Comarca no período de 07 de março de 1928 a 10 de janeiro de 1929 e de 23 de janeiro de 1937 a 30 de junho de 1943), quando estudava no Colégio Santo Antônio, para sortear jurados- tribunal
de júri, lá na Prefeitura velha.
 

O que faz Onildo Tensini, hoje?
Estou aposentado e continuo trabalhando no setor de compras da Têxtil Renaux S/A.
 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 25 de janeiro de 2003.

ORLANDO KLANN

Filho de Arthur e Cristina Montibeller Klann, natural de Brusque, nascido aos 13.10.28; são em 4 irmãos: Vanda, Ivone, José e Orlando. Cônjuge: Amélia Lussolli Klann; 5 filhos: Sílvia, Hermes, Milton, Célia e Cristina; oito netos: Pedro, Helena, Arthur, Gabriela, Isabela, Fernando, Leonardo e Eduardo. Torce pelo Paysandu e Fluminense. 

O 1º ônibus.

Uma palhinha da descendência
Sílvia casou com Pedro Krieger, dois filhos: Pedro e Helena; Hermes com Sônia Welmuth; Milton casou com Rosana Muller, três filhos: Arthur, Gabriela e Isabela; Célia casou com Ricardo Gevaerd, dois filhos: Fernando e Leonardo e Cristina com Renato Demmer, um filho: Eduardo.
 

Profissionalmente?
Iniciei aos 13 anos, carregando pedras, em seguida trabalhei 12 anos na Tecelagem Renaux e Santa Luzia, depois 8 anos como motorista e agora estou 41 ano com a empresa de transportes de passageiros Santa Luzia.
 

Como surgiu a empresa?
Fui procurado pelo Maróca e Nilo Fachini, que estavam comprando a Empresa de transportes de Evaldo Bohn, mas que não pretendiam fazer a linha Santa Luzia; relutei inicialmente, mas acabei adquirindo a linha.
 

A tarifa unificada foi uma boa iniciativa ? 
Foi.
 

Hermes segue os bons passos do Pai? 
Sim, não só o Hermes, como também as filhas e o Milton... todos trabalham na empresa
 

Grandes nomes na área de transportes de passageiros?
Evaldo Bohn, Alvin Battistotti e seus sócios, Aderbal Schaefer e seus filhos.
 

E o Futebol no Santa Luzia?
Velhos bons tempos àqueles! Era gostoso demais.
 

Grandes nomes em Brusque?
Destacaria: Dr Carlos Moritz, Pilolo, José Celso Bonatelli, Hylário Zen e
 

Ciro Marcial Roza.
A atual administração? Esta boa.
 

O Brasil tem acerto?
Não sei?!...
 

O que faz Orlando Klann, hoje?
Estou aposentado, continuo trabalhando na empresa, assisto TV e gosto de vez em quando dar uma pescada.


Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 26.03 a  07.04 de 2005.
 

OTTO KUCHENBERCKER

Filho de Ricardo e Maria; natural de Brusque, nascido aos 30.01.29. São em seis irmãos: Ida Alma, Ervino, Irene, Wálter, Arno e Otto. Cônjuge: Eli Hort Kuchenbercker; sete filhos: Ivone, Rubens, Sérgio, Renato, Rose, Dorli e Rute; quinze netos: Everton, Viviane, Ligiane, Marielle, Rubens, Gustavo, Karine, Flávia, Fernanda, Thaíse, Lucas, Gabriela, Patrícia, Samuel e Hélio Henrique. Torce pelo Paysandu, Vasco da Gama e simpatiza- -se pelo Palmeiras.
 

Uma palhinha sobre a descendência?
Ivone casou com Anselmo Munsh, filhos Everton e Viviane; Rubens com Maria Salete Peixer, filhos Ligiane, Marielle e Rubens júnior; Sérgio com Ruth Knop, filhos: Gustavo e Karine; Renato com Carin Budag, filhos: Flávia e Fernanda; Dorli com Luiz Carlos Ferraz, filhos: Thaíse e Lucas; Rute com Hélio Rodhen, filhos: Gabriela, Patrícia, Samuel e Hélio Henrique e Rose é solteira.
 

Vida profissional?
Ingressei na Indústria Têxtil Renaux S/A em 31.01.44, permanecendo ali até dezembro de 1992, quando obtive o benefício previdenciário. Inicialmente como carregador de espulas, lubrificador, ocupei o cargo de contramestre na fiação. Em 1948, foram importadas várias máquinas, também participei da montagem.
 

Além da atividade profissional, propriamente dita?
 Servi como professor da escola dominical, por aproximadamente 40 anos. Mesmo estando em atividade profissional na IRESA, servia a comunidade Evangélica Luterana, como Secretário por muitos anos. Fui orientador evangélico - Distrito Eclesiástico de Blumenau – Presidi a Paróquia Evangélica Luterana durante 4 anos e por dois anos a presidência da Comunidade Evangélica Luterana e, por 40 anos participo do Coral C.E.L.B.
 

Formação escolar?
Iniciei na Escola do Rio Branco, depois passei para o Grupo Alberto Torres, até o curso complementar.
 

Primeira professora?
Josefina Albani Walendowsky.
 

E a Casa de Brusque?
Ingressei em 02.05.95, a convite do saudoso José Pedro Baches, presidente na ocasião, inicialmente para atender três meios dias/semana, em meados de 2002, passei a atender cinco meios dias/semana: segundas e terças à tarde e quartas e quintas e sextas pela manhã. Ressalte-se que hora marcada antecipadamente também atendo. Responde pela Presidência da Casa de Brusque, há aproximadamente dois anos o Sr Antônio Cervi.
 

Assistiu partidas de futebol na sua infância e Juventude?
Desde a infância, raras vezes deixamos de assistir os jogos do galo verde e branco.
 

E o retorno do derby brusquense?
Deveria iniciar novamente, mas seria mais favorável ao amadorismo, todavia esta modalidade não sobrevive mais... vai faltar verba eternamente.
 

Referências: Entrevista publicada no jornal A Voz de Brusque aos 25 de abril de 2003.

OVÍDIO HASSMANN


 Filho dos saudosos Arthur e Maria Schlindwein Hassmann, natural de Brusque, nascido aos 06.05.36. São em quatro irmãos: Onildo (in memoriam), Cláudia, Heitor e Ovídio. Cônjuge: Isolde, casados aos 13.09.58;
três filhos: Jones, Ester e Ingrid; seis netos: Elisa, Danúbia, Beatriz, Arthur, Eloísa e Caio. Torce pelo Carlos Renaux, Corinthians e Flamengo.


 Vida profissional?
Iniciei em 01.04.52, na Tecelagem São Luiz, como aprendiz de tecelão e, com um ano de trabalho passei à tecelão, permanecendo nessa empresa por dez anos e dez dias. Em 13.04.62, ingressei na Cia Schlosser, onde permaneci, por aproximadamente 28 anos – como auxiliar de tecelão,  sendo que após os três meses de experiência passei à tecelão. Ainda na Cia Schlosser fui instrutor de treinamento por sete anos. Em seguida, fui trabalhar na Tecelagem Atlântica, onde permaneci por dois anos.
 

Participação esportiva?
Na minha vida esportiva sempre estive ligado à bocha, inclusive presidi o  Clube da Bocha 4 de agosto e o Clube de Bocha do Guarani.
 

Que cargos ocupou na Diretoria do Guarani?
Fui efetivo do Conselho Fiscal, segundo e primeiro Secretário,Tesoureiro- -geral, Orador, Vice-Presidente e Presidente por quatro gestões. 


Grandes nomes na Diretoria do Bugre da General Osório?
Entre outros: Jorge Bianchini, Iquinho, Lourival Augusto Wandrey
 

Grandes atletas do Bugre?
Bragança, Érico Demarchi e Beto Grotti, entre outros.
 

Grandes atletas do Renaux?
Citaria entre outros: Egon Petruschy, Teixeirinha e Mosimann.

E do Paysandu?

 China, Osvaldo Appel e Heinz Appel, entre outros.
 

E o clássico brusquense?
Só se as empresas contribuírem, senão não. Veja o caso de Blumenau, não deslancha.
 

Lembranças positivas?
Em 72, com o obtido título de campeão estadual de bocha, nas primeiras olimpíadas promovidas pelo Sesi; ter sido sócio fundador da Sociedade Beneficente Religiosa Sagrado Coração de Jesus; ter conseguido , por duas vezes, o título Operário Padrão: 89 e 91, de Brusque e Vice, no Estado, também nas duas oportunidades mencionadas. 


O que faz Ovídio Hassmann, hoje?
Estou aposentado, tenho uma rocinha e alguns gados. 


 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 23 de maio de 2003.

PAULO RODRIGO SESTREM

O entrevistado da semana é o Coordenador de Trânsito do Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade – IBPLAM, Paulo Rodrigo Sestrem, filho de José Carlos Sestrem e Sílvia Helena Bononomi, nascido em Brusque em 19.11.1980, casado com Juliana Trainotti Costa Sestrem. Torce para Vasco da Gama.
 

Quais suas atribuições como coordenador do trânsito em Brusque?
Tenho como atribuições a sinalização viária vertical e horizontal e também a Campanha Paz no Trânsito no Programa Educação e Segurança no Trânsito
 

O trabalho é individual ou é uma equipe?
Em equipe, possuímos hoje uma equipe pequena porém eficiente que tem por objetivo melhorar a segurança dos munícipes sejam eles pedestres, ciclistas, motociclista e motoristas. A equipe é formada pelos integrantes: Teles, Lindomar, Cláudio, Lorival, Ildo, Barbosa, Vitorino, Sérgio, Blumer, Ramos, Alexandre, Alex, Vagner e Paulo (eu). Como surgiu a Coordenadoria do trânsito em sua trajetória profissional?
Paralelamente sendo instrutor prático – teórico de CFC (Antigas Auto Escolas), tive a oportunidade de realizar um curso de administração de trânsito em Itajaí (Univalli), e uma Pós Graduação em Gestão e Segurança no Trânsito em Florianópolis ( Faculdade Estácio de Sá), assim com a chegada do novo Governo Municipal apresentei meu currículo ao Secretário Alexandre Gevaerd, com aval do Prefeito Paulo Eccel e o Vice – Prefeito Evandro de farias já no final de 2008 fui contratado e comecei atuar já no dia 01.01.2009 até o dia de hoje e estou muito feliz.


 Espelha-se em algum profissional? 
A pouco tempo as Prefeituras  começaram em investir em profissionais da área, então sem sensacionalismo
posso destacar o próprio Secretário Alexandre Gevaerd, Luís Henrique Blumer e o Engenheiro Dirk Reiter como grandes profissionais da área. 


 É uma preocupação constante sua garantir a mobilidade satisfatória numa cidade em que a taxa de veículos por habitante é demasiadamente alta?
Com certeza, por isso estamos sempre atentos realizando contagens volumétricas, sinalizações horizontais / verticais, garantido a fluidez e segurança na circulação em pontos distintos da cidade. Porém como a cidade está passando por várias obras, diga-se de passagem necessárias, algumas vezes esta fluidez fica prejudicada por conta de desvios, sendo que com o tráfego normal depois da virada do trânsito na área
central teve uma melhora expressiva na circulação em geral, algumas vias que hoje são de sentido único, não suportariam o antigo tráfego. Outro aliado importante é a comunidade que nos auxilia com sugestões, opiniões e também críticas, pois estamos fazendo muito pelo trânsito Brusquense, mas temos a plena consciência que sempre vai faltar algo pois esta área é muito dinâmica. 


Profissionais do Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade, IBPLAM, trabalham em parceria com os agentes da Guarda de Trânsito de Brusque visando a sinalização aos arredores e nas imediações das obras do PAC?
Esta é uma daquelas obras que citei anteriormente, a resposta é sim, estamos em plena comunicação com as diferentes empresas que prestam serviços para a Prefeitura, mas o serviço desempenhado pela GTB em parceria com o IBPLAM é fundamental para as imediações destas obras.
 

O pessoal que circulava antes da mudança do trânsito em Brusque reclama que a mudança acarretou um aumento demasiado na circulação para ir ao mesmo lugar que antes faziam com menos circulação,
o que poderia ser justificado?
Temos algumas justificativas que seriam:
1- O crescimento de praticamente 6% ao ano da frota de veículos, as vias centrais não suportam mais vias com sentido duplo de direção, pois além de causar mais congestionamentos aumentam o número de ciclos do semáforo; 

 2- as vias com sentido duplo dentro da área central prejudicam demais a circulação, pois com elas as caixas das vias diminuem consideravelmente, além das conversões à esquerda que são sempre perigosas em função dos veículos terem que cortar a frente de outros condutores;
3- com as vias com sentido único conseguimos diminuir os tempos de vários semáforos, posso citar como um exemplo o cruzamento da Ponte Estaiada com a Avenida Arno Carlos Gracher. Antes da virada as filas
chegavam na Rua Hercílio Luz até o Clube Caça e Tiro Araújo Brusque. No sentido da Avenida Arno Carlos Gracher a fila chegava facilmente no terminal urbano prejudicando e muito a saído dos ônibus do Terminal. Na Avenida Cônsul Carlos Renaux o centro ficava preso na saída com a Rua Adriano Schaefer. Com a inversão conseguimos diminuir o tempo do semáforo de três para dois tempos além de conseguirmos três faixas de rolamento na Rua Hercílio Luz e mais três faixas de rolamento na Ponte Estaiada possibilitando mais vazão do volume de veículos;
4- outro ponto muito importante foi o desvio do tráfego de passagem, pois antes da virada para os condutores atravessarem o rio, os mesmos eram obrigados a passar pela Avenida Cônsul Carlos Renaux. Hoje possuímos anéis de contorno, como por exemplo, os condutores que vem da Avenida 1º de M aio sentido bairro São Luiz podem utilizar tanto a Rua Rodrigues Alves, como toda a Avenida Arno Carlos Gracher e no sentido contrário podem utilizar a Rua Barão do Rio Branco e agora a Rua Alexandre Atanásio Gevaerd, ou seja, o condutor tem boas alternativas. Ademais,  de estarmos aquecendo e expandindo o comércio de Ruas que antes não eram utilizadas;
5- quanto a volta mais longa, hoje o condutor ganha mais agilidade, pois ficar com o veículo parado com motor ligado também consome uma quantia considerável de combustível. Nem para todos os usuários o trajeto ficou mais longo. É claro que quando se implanta uma alteração deste porte, pensa-se no geral e não no pontual, pois se formos comparar, todas as cidades de médio e grande porte aqui mesmo no Estado não possuem ruas com sentido duplo na área central;
6- assim também a cidade de Brusque ganha uma nova visão da Praça Barão de Schneeburg, da Igreja Matriz e da Igreja Luterana, sendo que a entrada fica favorecida aos turistas que vem da BR-101, Litoral e Nova Trento e não perdendo a chegada de Blumenau e Gaspar até a Avenida Cônsul Carlos Renaux;
7- outro número importante também é que, das 33 vítimas fatais no trânsito em 2010, 32 foram em via com sentido duplo. Estando as vias com sentido único, se evita a pior colisão no trânsito, que é a colisão frontal;
 

O que já foi feito nesta administração em termos de coordenadoria do trânsito?
Além da alteração de trânsito na área central, estamos sempre aperfeiçoando  a sinalização vertical e horizontal das vias, com implantação de ilhas de segurança, canteiros centras, faixas, semáforos para pedestres, travessias elevadas, ciclofaixas, sinalização indicativa, além do carro chefe que sempre é a educação no trânsito com a parceria da Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, GTB, Empresas privadas e outros colaboradores. Entendemos que, para a segurança no trânsito acontecer temos que atingir o famoso triângulo da segurança no Trânsito que é composto por: Engenharia, Fiscalização e Educação, esta última a mais importante, pois é ela que vai diminuir os acidentes e mortes futuramente. É sim uma mudança de cultura, mas temos certeza que estamos no caminho certo.
 

Quais as ações efetivas que estão sendo implantadas?
 Esta depende do momento que saíra a matéria. No momento estamos prolongando o trânsito da Avenida Cônsul Carlos Renaux até a Rua Alexandre Atanásio Gevaerd, proporcionando uma saída mais ágil do centro da cidade, situação esta que não foi implantada anteriormente em função da dificuldade de sinalizar algumas vias que estavam em paralelipípedos. E agora com a nova pavimentação, está sendo possível, além atendeer uma solicitação dos lojistas daquela região;
 

Caso a administração seja reeleita, quais as ações que deverão serem implementadas?
Continuaremos com nossos cinco eixos principais que são:
• 1- Programa de Educação e Segurança no Trânsito;
• 2- Modernização do Transporte Coletivo,
• 3- Pavimentação de Corredores,
• 4- Sistema Viário Estrutural Urbano e Rodoviário;
• 5- Reformulação da Circulação Viária.
 

A rótula da Daniel Imhof com a São Leopoldo sairá logo?
Este serviço está a cargo da Secretaria de Obras e o IBPLAM está planejando a sinalização horizontal e vertical.


 No cruzamento em frente do mercado Alves, não daria para implantar uma sinalização para aqueles que se dirigem à Rua São Pedro permanecerem aguardando no centro da pista, em vez de ficarem ao lado direito da pista atrapalhando quem pretende dobrar no sentido bairro/centro?
Neste local específico temos um grande volume de conversões de veículos longos e hoje estamos falando de uma via de paralelepípedo aonde a sinalização horizontal não funciona, após aquela via ser pavimentada, estuda-se sim alguma ação, que pode ser uma faixa de conversão com uma retenção recuada ou alguma outra medida que melhore a circulação naquele local.
 

Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 27 de março de 2012.

PAULO RODRIGO SESTREM

O entrevistado da semana é o Secretário de Trânsito e Mobilidade, Paulo Rodrigo Sestrem, filho de José Carlos Sestrem e Sílvia Helena Bononomi, nascido em Brusque em 19.11.1980, casado com Juliana Trainotti Costa Sestrem. Torce para Vasco da Gama.
 

Quais os principais projetos desta administração para o transporte público?
Estamos sempre evoluindo, o primeiro projeto é informar todos horários e itinerários aos atuais e futuros usuários em todos os pontos de ônibus e em locais estratégicos da cidade para que os mesmos tenham confiança no serviço e a informação correta. Outro projeto é a implantação de novas linhas e mesmo com os quase 300 novos horários ainda ampliarmos futuros horários. Também estamos dando a continuidade da implantação de novos abrigos de passageiros, somente este ano já foram 68 novos e estamos com uma
boa expectativa que possamos dobrar este número até o fim do ano.


 Dá para considerar que o transporte coletivo está a contento?
 Atualmente o transporte coletivo é um dos grandes desafios das cidades. Não somente das grandes, mas também das cidades de porte médio. Um cenário nacional onde se propicia uma série de incentivos para aquisição de automóveis, visando um aquecimento na economia. Temos a necessidade de priorizar o transporte coletivo e fazer com que o sistema se adapte de forma melhor atender a dinâmica dos usuários, tanto na flexibilidade de horários, como na ampliação de linhas, levando para novos locais onde o sistema atual não atinge. Estamos caminhando, mas ainda temos muito trabalho a ser realizado, pois mesmo com a licitação emperrada estamos evoluindo em negociações com a empresa da concessão. A bilheteria introduzida pela Lei foi bem recepcionada pelos usuários? A bilhetagem eletrônica implantada no sistema de transporte além de diminuir o fluxo de dinheiro nos ônibus, visando maior segurança teve como principal objetivo permitir a integração das linhas, que hoje já acontece no terminal urbano. Esta integração permite com o pagamento de apenas uma passagem a utilização de mais linhas fazendo o transbordo dentro do terminal central. Ainda garante um desconto no preço da passagem para a compra antecipada pelo bilhete eletrônico que no início as pessoas não conheciam como funcionava, mas agora o número de cartões tem aumentado.

A licitação do transporte coletivo terá como objetivo organizar a prestação de serviço. A Secretaria está trabalhando para oferecer um serviço de qualidade para o usuário?
Como temos observado nas manifestações por todo país, as reivindicações não só aconteceram pelo preço das passagens, mas também pela qualidade dos serviços de transporte coletivo. A licitação garantirá a legalidade da prestação dos serviços de transporte. O contrato deverá garantir de forma clara os deveres e penalidades no caso de descumprimento das normas e trará também os direitos e garantias dos investimentos das empresas pelo prazo da concessão e pra isto acontecer, todos os projetos citados
anteriormente terão que acontecer, assim melhorando o serviço prestado, e sempre com a intenção de atrair mais usuários ao sistema.


A Secretaria está trabalhando na atualização da legislação do transporte escolar?
A lei que regulamenta os transportes especiais, que inclui também o transporte escolar esta passando por reformulação, sendo encaminhada para aprovação da Câmara de Vereadores. Nesta revisão esta previsto uma melhoria na qualidade dos serviços aos usuários, facilitando também a fiscalização dos serviço pela nossa secretaria.
 

E a legislação dos táxis também será motivo de atualização?
A lei que regulamenta o serviço de táxis no município foi aprovada em 1997, certamente já tem necessidade de atualização em alguns artigos. Estamos sempre em contato com os taxistas, principalmente através do
sindicato que representa a classe.  Mas mesmo assim já tivemos alguns avanços significativos, como a padronização e identificação da frota de veículos, com o curso específico para os condutores. Semestralmente nossa secretaria realiza vistoria para verificação da documentação tanto do veículo
quanto do permissionário, o estado de conservação e dos itens de segurança dos veículos, onde somente quando toda situação esta regular, emiti-se o certificado e o selo da cor variada para o semestre.  


A Secretaria está se estruturando para enfrentar as situações ao transporte público – escolares – táxis e o transporte coletivo?
Bem, a Secretaria de Trânsito e Mobilidade foi criada no início deste ano, claro que ainda temos algumas necessidades internas a serem resolvidas  para melhorarmos ainda nosso trabalho de planejamento , acompanhamento, fiscalização dos serviços e principalmente nos projetos de educação para o trânsito, visando sempre a mudança de comportamento e a conscientização do usuários do trânsito em geral.

Quem vem da Felipe Schmidt e quer ir ao comércio após a rua Centenário e/ou na Otto Renaux do cruzamento da João Bauer até a Centenário é obrigado a se deslocar até a Rio Branco – não tem
como ser evitado este afunilamento?
Sim, pode-se chegar nestes trechos utilizando a própria Rua Centenário ou ainda a Rua Barão do Rio Branco no trecho da Caixa Econômica.. Existe este tipo de situação em várias ruas da cidade na área central, isto acontece em razão da alteração das vias de duplo sentido para sentido único. Vamos analisar rapidamente, se invertemos o sentido da Rua Marcos Malossi, os moradores desta rua teriam que se deslocar até a Rua Carlos Gracher para acessar o centro, e ainda teríamos uma saída na Avenida Otto
Renaux perigosa e sem semáforo. Caso seja invertida a Rua João Bauer no trecho da Felipe Schmidt até a
Avenida Otto Renaux, perderíamos uma faixa de rolamento inteira, neste trecho além de o semáforo do posto modelo possuir mais um tempo, ainda afunilando este trecho para os condutores que vem da Rua Barão do Rio Branco e também voltaríamos a criar a conversão à esquerda que apresentava grande números de acidentes e seria prejudicada consideravelmente a fluidez nestas vias. De acordo com as novas estimativas do IBGE 2013, Brusque tem hoje 116.634 habitantes. O número é 6,08% maior do que a projeção feita para a cidade em 2012, quando o instituto estimou que o município teria uma
população de 109.950. O comparativo foi feito pelo setor de estatística da Prefeitura de Brusque, o Brusque em Dados, e aponta um grande crescimento anual. A projeção é que para 2030, a continuar tal crescimento, teremos aproximadamente 240 mil veículos em circulação. 


Tal projeção assusta a Secretaria de Transportes e mobilidade? 
Na realidade,deve preocupar toda a cidade, pois todos vamos ser direta ou indiretamente atingidos. Porém, com a situação atual, estamos já investindo nas melhorias no transporte público e implantação de ciclofaixas
e ciclovias, sendo que não vejo alternativa positiva, se não darmos preferência a estes modais. Além disso a Prefeitura esta com projetos em curso do início da implantação de 10km do Anel Viário, abertura de novas vias, prolongamento da Beira Rio, novas pontes e outras intervenções que visam maior fluidez e segurança no trânsito. Hoje estamos vivendo um momento especial, recentemente foi lançado o Congresso da Cidade, onde, juntamente com outras ferramentas, temos a oportunidade de discutir o futuro. Devemos dar muita atenção para Mobilidade Urbana e começar a trocar a palavra eu por nós. O senso coletivo tem que ser muito maior do que o individualismo de alguns, mas entendo que estamos no caminho certo e temos que semear agora para colher no futuro.
 

Como você vê a Mobilidade Urbana em Brusque em comparação com cidades vizinha?
Estamos bem, claro que precisamos evoluir no transporte coletivo, novas vias e mais educação no trânsito, mas comparado com outras cidades aqui perto de nós que em certos horários não se transita mais, estamos sempre atentos a possíveis intervenções pontuais para melhorar a fluidez e segurança do trânsito. Estamos incentivando o uso da bicicleta, melhorias no transporte público como alternativas de mobilidade, tendo em vista o crescente número de veículos que Brusque possui, lembrando que atualmente temos maior frota de veículos proporcional ao número de habitantes do Estado de Santa Catarina, na frente de Blumenau, Itajaí, Florianópolis, Joinville entre outras.
 

Como está formada sua equipe?
Hoje estamos divididos nos seguintes setores: 1. Transportes: Luís Henrique Blumer, Carlos César Ramos e Bernardino Lúcio Albino que são responsáveis pelo Transporte Coletivo, Fretamento, Taxi, Transporte Escolar, Abrigos de Passageiros e em fase de conclusão o Moto Frete.
2. Na Guarda de Trânsito: Adalberto Zen, Marcelo Perrone, Gabriel Rodrigues da Costa Noel que são responsáveis pela escalas de serviços, eventos, Operações de Trânsito, Itinerário dos Agentes, confecção de cartões para idosos e portadores de necessidades especiais, autorizações para vias públicas. Ainda na GTB, contamos com dezoito agentes de trânsito que são: Américo, Barbosa, Charles, Éder, Ferreira, Gonçalves, Lima, Luciano, Marcel, Marcelo, Marcos, Marlon, Martins, Marques, Meurer, Reis, Romi
e Pavesi, todos responsáveis por toda fiscalização de trânsito nas regras de circulação, estacionamento, parada e operações de cargas e descargas. Este ano especificamente com a criação da Secretaria de Trânsito e Mobilidade os agentes que são autoridades de trânsito abraçaram o Programa Paz no Trânsito e estão participando ativamente com abordagens educativas, projeto pé no bairro, palestras em empresas, projeto futuro condutor que é dentro dos Centro de Formação de Condutores e a futura Transitolândia
que será inaugurada no mês de agosto no Quartel da Polícia Militar.

 3. Setor de Infrações e Recursos: atualmente as pessoas que trabalham neste setor são: Pâmela Oliani e Cláudia Cesari, responsáveis pela liberação de veículos, defesas de autuação, recursos à (Jari) Junta Administrativa de Recursos e Infrações e 2ª via do AIT (auto de infração).
 4. Setor de Sinalização: neste setor hoje contamos com o Chefe de Sinalização:Telles, e mais nove profissionais dez que são: Vitorino, Lindomar, Lorival, Ildo, Luan, Paulo, Cláudio, Carlos e César, que são responsáveis por toda sinalização vertical, horizontal, indicativa, semafórica além da implantação de ilhas de segurança e defensas metálicas, mesmo aparentemente uma pequena equipe, mas que trabalha muito para melhorar cada dia mais nossa sinalização. 
5. Educação para o Trânsito: este setor a pessoa responsável é Sabrina Hoefelmann que é responsável por toda organização do Programa Paz no Trânsito alimentando toda equipe com agendas, materiais de apoio, e organização dos eventos e palestras. Ela também é responsável pelo setor administrativo da Secretaria.
 

Qual a sua aspiração atual? 
É realizar um bom trabalho no cargo que ocupo.
 

Qual a sua maior ambição?
 Não tenho uma maior ambição, mas me empenho sempre para um crescimento pessoal e profissional, no intuito de colher sempre bons frutos. O que mais o incomoda? A falta de cidadania e o individualismo do ser
humano 


De quê sente orgulho? 
De minha família, amigos e bons trabalhos realizados
 

Em quem tem fé? 

 Em Deus
 

Maior desafio que enfrentou? 
Ter me lançado no meio Político
 

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia? 
Com certeza tratar as pessoas como gostaria de ser tratado, muito diálogo, dedicação e honestidade
 

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
considero-me uma pessoa abençoada, tive muitas alegrias, com certeza ter feito 1053 votos na última eleição foi uma delas, quanto a decepções já tive algumas, mas nenhuma que mereça destaque.
 

O que faria se estivesse no inicio da carreira e  não teve coragem de fazer?
Bom, acabei fazendo tudo que tinha que fazer, assim que as portas foram se abrindo fui abraçando as chances, pois sou uma pessoa que acredito muito em Deus, e tenho certeza que quando pedimos algo a Deus, ele nos dá a oportunidade de realizar nosso pedido e temos que saber a hora certa de agir.
 

Algo que você apostou e não deu certo?
Posso citar a carreira no futebol, pois depois que tornei profissional achei que iria despontar e não foi o que aconteceu, porém voltando ao futebol amador, tive a possibilidade de fazer muitas amizades e me dedicar a esta carreira na área de trânsito
 

Finalizando, quais os pontos positivos da administração Paulo Roberto Eccel /Evandro de Farias?
Já tive oportunidade de responder tal indagação em entrevista anterior e reitero: transparência, coragem, dedicação e respeito ao cidadão são marcas registradas desta administração. 


 Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 20 de setembro de 2013.

PEDRO PAULO REITZ, popular Pedrinho do Baú


Filho de Paulo José (Tionene) e Margarida Angela Peixer Reitz; natural de Tigipió, São João Batista, nascido aos 01.06.40. São em cinco irmãos: Lourdes (in memoriam), Raul Paulo – o Raulzinho do Archer, Luizita – freira, Tarcília e Pedro Paulo. Cônjuge: Ilete Tórmena Reitz, casados em 28.09.68; três filhos: Patrícia, Michely e Andrei Pedro; três neto: Rafaela, Maria Carolina e Paulo Eduardo. Torce pelo Paysandu e Fluminense.

Uma palhinha da descendência
Michely (Luiz Felipe Resende) vive em Teresópolis/RJ, tem duas filhas: Rafhaela e Maria Carolina; Patrícia  (Carlos Alberto), filho: Paulo Eduardo e o Andrey Pedro é solteiro.

Quando veio para Brusque?
Vim para Brusque há exatamente 60 anos, estava com apenas quatro aninhos.

Vida profissional?
Meu primeiro emprego foi tratar os canários do saudoso Jorge Paulo Krieger, no período de 20.03.52 a 01.06.58. Ao mesmo tempo trabalhei na Intelba (de Loureiro Bauer, in memoriam; de 53 a 68, fui garçon, no Café Pigalle. De 68 a 78, Auxiliar Geral do Pêra, de saudosa memória e, também, vendedor de loterias. De 78 a 97, Representante do Baú da Felicidade, de 97 até hoje, Autônomo, vendo Tele Sena, Carnê do Baú, Rifas (de capelas e Igrejas) e, Zooteka.

Paixões?
Minhas paixões são os três netinhos: Rafhaela, Maria Carolina e Paulo Eduardo, além da esposa Ilete e dos três filhos: Michely, Patrícia e Andrei Pedro.

Música preferida?
Sertaneja – raízes.

Melhor natal?
Foi quando eu tinha quatro anos, oportunidade em que ganhei meu primeiro  brinquedo de natal: um peão para rodar e fazer bastante ruído. Infelizmente durou apenas três dias, a minha vizinha, coleguinha, quebrou
o meu primeiro brinquedo, mas mesmo assim foi o melhor natal da minha vida.

A tele sena tem boa receptividade?
Muita receptividade... ótima vendagem... tenho meus clientes fiéis. Baú da felicidade –

Muitos premiados em Brusque?
Bastante, veja as fotos afixadas na parede... já saiu uma casa, diversos carros, inclusive uma F-1000.

Grandes brusquenses?
Entre outros, destacaria: os saudosos Carlos Moritz, Calin Renaux, Horst Schlosser, Cyro Gevaerd, Jorge Krieger e ainda, César Moritz, Ciro Marcial Roza e Pilolo.

Como aproveita o tempo que sobra?
O tempo que sobra aproveito para assistir TV, assisto quase todos os programas, também leio jornais, inclusive a nossa Coluna Dez.

Já pensou em integrar a Câmara de Vereadores?
Fui candidato a vereador, não obtive sucesso nas urnas, o povo não entendeu minha mensagem.

Administração Ciro/Dagomar?
É a melhor administração. Eu considero duas eras: a era antes e a depois do Ciro Marcial Roza. A era Ciro Marcial Roza é a melhor... a mais produtiva... tanto é que o povo reconheceu nas urnas – eleições de outubro.

Quer acrescentar alguma coisa?
Conforme já falei, vendo rifas para as Capelas e Igrejas, principalmente de Guabiruba. O pessoal deposita muito valor no Pedrinho do Baú, sou muito grato a eles e a você por esta oportunidade no sentido do pessoal conhecer melhor o Pedrinho do Baú.

Referências: Entrevita publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 07 a 14 de fevereiro de 2005.

RAUL CIVINSKI

Filho de Constâncio Civinski e Marta Resner Civinski, natural de Pinheral, nascido aos 26.11.35.São em sete irmãos: João, José, Raul, Eugênio, Genésio, Evaldo e Lourdes. Cônjuge: Silvéria Lira Civisnki, casados em 16.08.58; quatro filhos: Luiz Carlos, Carlos Alberto, Vera Lúcia e Rosangela; seis netos: Diego, Daniela, Bruna, Carlinhos, Raulizinho e Maria Antônia.  Torce para o Paysandu e Vasco da Gama.

Uma palhinha da descendência
Luiz Caarlos , casou com Ingrid Wandrey, filhos: Diego e Daniela; Carlos Alberto com Vanessa Carvalho, filhos: Bruna e Carlinhos; Vera Lúcia, filho Raulzinho e Rosangela com Hélio Duarte, filha: Maria Antônia.

Profissionalmente?
Trabalhei por 50 anos no Supermercado Archer, sempre no depósito e na manutenção, agora estou há um ano no Barateiro.

O que representa ser pai de um Juiz de Direito?
É muito gratificante! O momento da solenidade da posse, então, é emocionante! È muito gostoso ter um filho no Judiciário, é um orgulho muito especial!

Grandes nomes em Brusque?
Entre outros, citaria: os saudosos Luiz Archer , Gentil Archer, Dr Carlos Moritz, Dr José Celso Bonatelli, Cyro Gevaerd e também, o Pilolo e Ciro Marcial Roza.

E a política? Nunca pensou em sair como candidato?
Não, apesar de ter sido convidado, diversas vezes, para sair como candidato a Vereador, nunca quis ser, valendo salientar que, fui convidado a ser dirigente sindical, mas também neguei.

O Brasil tem acerto?
Acho que está melhorando... inclusive, em empregos, só precisa um pouco mais de seriedade de nossos governantes.

O que faz Raul Civinski, hoje?
Estou aposentado, trabalho no Barateiro e gosto de assistir jogos de futebol na TV.        

 Referências: Entrevista publicada Jornal A Voz de Brusque aos 06 de maio de 2005

ROGÉRIA KRINCHINSKI ESPÍNDOLA

Natural de São João Batista, nascida aos 10.12.56; cônjuge: Mário César Espíndola, casados aos 19.07.80; um filho: Ricardo César casado com Clarice Sbardelatti e um netinho: Mateus César.

Como foi sua infância?
Minha infância ocorreu num bairro humilde de São João Batista, mesmo assim foi maravilhosa: brincávamos de esconder, pular corda, quadrilhas em festas juninas, meninos e meninas com muito respeito, o que não se
vê mais na atualidade. Meus amiguinhos, não eram diferentes. Vínhamos da missa, uma vez por semana e ainda, em casa, tínhamos de rezar o terço,   ressalte-se ajoelhados. Frequentei o Colégio Patrício Teixeira Brasil, em São João Batista, ensino fundamental e, no Colégio Cenecista Honório Miranda, o ensino médio, em Tijucas, por falta de opção em São João Batista. Não consegui realizar meu sonho, que era fazer Direito, mas ainda está em pauta.

E a juventude?
Minha juventude, ah, quantas saudades! Velhos bons tempos, quando nos reuníamos nas tardes dançantes – bah, como gostava de dançar! – ate acabava esquecendo de voltar, e todos recebiam castigo por causa de mim. Para namorar aparecia sempre alguém menor que eu, pois eu era alta. Tinha bronca com a turma, por causa disso eu sempre deixava eles resolver e fugia.

Como foi a educação recebida de seus pais?
A maior herança que recebi de meus pais foi a educação, o respeito para com os outros; o caráter de ser sempre sincera e honesta, enfrentando as situações de frente, ‘doa a quem doer’, jamais serei diferente.

Primeira professora?
Minha primeira Professora foi a saudosa Valda Dadan – há pouco tempo veio a falecer num acidente de trânsito.

Como conheceu o Mário César?
Conheci meu marido, Mauro César, na minha cidade; ele era natural de Brusque e trabalhava com o pai, em São João Batista.

O casamento ainda é válido?
O casamento é a base de uma família. E a base´é nós que construímos, porquanto temos que honerar as palavras que juramos em frente ao altar de Jesus. Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na pobreza, na riqueza e, quanto as adversidades que surgem no relacionamento, podem ser enfrentadas e devidamente superadas, tanto que o ser humano é racional e dotado de inteligência.

A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem, ainda achando-se moderninha?
A mulher inteligente não confunde, não mistura nada, sabe entrar e sair de qualquer situação. Temos, é lógico, casos que confundem liberdade com libertinagem e, portanto não são moderninhas como pensam, são ignorantes.

Como foi seu ingresso na Prefeitura?
Entrei na Prefeitura em 1996, através de concurso público, por motivos particulares tive que sair, retornando em 1997,e até hoje trabalho por amor à profissão, apesar de várias injustiças serem feitas com funcionários
que realmente gostam de trabalhar.

Fale de suas atribuições
Exerço as atividades inerentes ao cargo de auxiliar administrativa. Como vê o trabalho do Secretário Municipal de Saúde? O trabalho do Secretário de Saúde, Dr Celso Carlos Emydio da Silva, é condicente com a situação em que vivemos. Se tivesse mais opções, com certeza teríamos condições bem mais favoráveis, contribuindo para sociedade mais saudável. Porquanto, sabemos que a saúde e a educação proporcionam mais qualidade de vida.

O pessoal pede muito junto à Secretaria de Saúde?
Sim pede... pede muito.

Como são preenchidas suas horas de lazer?
Gosto de caminhar

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 23 de fevereiro de 2008.

ROSELI CATARINA MARCHI MARTINS

Filha de Raimundo João Marchi e de Hilda Imhof Marchi; natural de Brusque, nascida as 11.10.52. São em sete irmãos: Regina, Rogério, Raimundo Carlos, Rita, Rosa Luciana, Ricardo,e Roseli Catarina. Cônjuge: Ivan Roberto Martins, casados em 09.10.76; dois filhos: Ivan Júnior e Carlos Gustavo e um netinh, nascido aos 20.08.02 (filho de Carlos Gustavo e Thaiana Heinig). Formação acadêmica – é formada em Letras, com Pós em Gestão Escolar.

Por que Mana?
Surgiu na infância, quando ainda éramos eu e Gina (Regina),crianças, então as referências a mim, eram ditas “a Mana”.

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância – ali nas redondezas de Azambuja – foi linda: catequese, todos os sábados, até aos dezoito anos, ressalte-se com a participação de todas as crianças da rua Azambuja; brincávamos, no pasto das irmãs, de pega-pega, esconder e outras brincadeiras muito sadias. Finais de semana íamos, com a mãe, nos avós Xavier e Rosa Imhof, na rua São Pedro, em carro de mola, outros finais de semana, como pai, deslocávamos até aos avós na rua Nova Trento: João Raimundo e Catarina Archer Marchi, num Ford 50, outras vezes ainda, juntávamos a nossa família e a de Luiz Archer e íamos ao moro da Cruz, em Nova Trento.

Como conheceuI van Roberto Martins?
Foi apresentado por uma amiga n C.C Carlos Renaux, quando estudava no  curso normal, namoramos por seis anos e casamos.

Comoé ser esposa de político?
A esposa de um político deve ser companheira, ser amante e ter uma grande dose de compreensão, porque as coisas nem sempre são fáceis. Deve acima de tudo amar muito o marido e também amar a política.

Formação Escolar?
Fiz o Primário no Colégio Santo Antônio, da quinta à oitava série estudei no Colégio São Luiz, o ensino médio, no C.C. Carlos Renaux; Letras na Univali – antiga Fepevi e a Pós em Gestão Escolar, na UDESC.

Uma palhinha da trajetória profissional?
Foram 25 anos em sala de aula: ingressei em 1971, na Escola de Dom Joaquim, atualmente Escola Monsenhor Gregóri Locks; em 72, submeti-me ao concurso público estadual, quando fui designada para lecionar na Escola Isolada de Pocinho, em Ilhota, permanecendo por um ano. Em 73, fui lecionar em Guabiruba Sul, Escola Reunidas Henrique Bosco, hoje Escola Otília Schlindwein. Em 75, fui para a Escola João XXIII, onde permaneci por dois anos. Em 77, na Escola Padre Lux, ficando até 96, quando obtive
o benefício previdenciário.

Depois da aposentadoria?
Em 99, no Governo Espiridião Amim, na Coordenadoria Regionalde Educação – 16. Ucre, hoje,GITEC, permanecendo até 2002. Em 2003, vim para a Assistência Social, acompanhandoa primeira Dama.

Grandes nomes na educação?
Entre outros, destacaria: Padre Orlando, Euclidesde Oliveira, Celestino Sachett.

Integrandoo quadro da Assistência Social, o pessoal pede muito?
Não, muitas pessoas nos procuram para serem ouvidas, nem sempre com pedidos materiais.

O Brasil tem acerto?
Acho que tem, todavia, há necessidade de muita vontade... seriedade... e transparência.

Lazer?
Meu lazer é nos finais de semana irmos à praia, visitar interior como Ivan, ser mãe, participar com os filhos, com os pais e todos os sábados fizemos um churrasquinho com a presença dos filhos.

Tem lido a Coluna Dez?
Sim, gosto do enfoque saudosista, também pelo mesmo motivo, gosto de ler os artigos de Laércio Knihs.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 20 de maio de 2006.


SEBASTIÃO JOSÉ HANG, popular Tião

Filho de José Mathias Hang e de Albertina Vieira Hang; natural deAngelina/ SC, nascido aos 18.01.53. São em doze irmãos: Ilma, Eoli, Maria, Adelir,Solene, Lorena, Valério, Nelson, Jair, Edino, Alício e Sebastião José. Cônjuge: Neide Coelho Hang; quatro filhos: Fabiana (Juliano Machado), Flávio, Deivid e Jefferson e um netinho: Felipe (Fabiana). Torce para o Paysandu, Figueirense, Santos e Fluminense.

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância foi muito batalhada, meu pai sofreu um acidente, quando eu tinha sete para oito anos, entre os filhos homens, o mais velho, tive que ajudar no sustento de minha mãe e meus irmãos, praticamente, ocupando o lugar de meu pai. Trabalhei na lavoura, plantando, buscando trato, tratando os animais, tirando leite, Ia à Escola, mas logo tive que abandonar os estudospara auxiliar em casa. Íamos à missa, aos domingos e a cada quinze dias, também, às quartas feiras e, olha que a Igreja ficava distante seis quilômetros de casa. É bom frisar que fazíamos o percurso à pé. Na juventude, tive uma fase bem animada, apesar de só pararmos de trabalhar aos sábados a tardinha e aos domingos. Participava das domingueiras
e namorava bastante.

Como veio para Brusque?
A vinda para Brusque deveu-se em pretendermos facilitar os estudos aos filhos e por ser Brusque, uma cidade que oportuniza alternativas no mercado de trabalho e, mais precisamente também devido a primeira administração de CiroMarcial Roza desfrutar de bom conceito em nossa cidade, fez com optássemos por Brusque.

Como conheceu a Neide?
Já a conheci nos bancos escolares, depois ela foi catequista e, frequentemente trocávamos olhares e fomos nos encontrando, namoramos e noivamos, período que durou cinco anos e em seguida, subimos ao altar.

Primeira Professora?
Ermelinda Goedert Pereira.

O que fez antes de ingressar na Prefeitura?
Trabalhei na lavoura, depois, em Brusque, inicialmente, no Restaurante Vô João, por uma década, em seguida, como Gerente no Posto Via Brasil – ao lado do salão 1020, por aproximadamente quatro anos, posteriormente, com o James – filho do Eliseu Rudolfo, como motorista, atuando nos Municípios de Brusque, Botuverá, Guabiruba, Nova Trento e Ilhota, atualmente, atuo junto ao Gabinete do Prefeito, na Prefeitura de Brusque.

Algum reconhecimento, durante sua trajetória profissional?
Tive, quando ainda em Angelina, recebi o título de melhor plantador de fumo e cebola.

Como se sente servindo o Gabinete do Prefeito?
Sinto-me bem, gostodo que faço e, diga-se de passagem, que alguém tem que fazer. O mais importante é atender bem o pessoal que procura a Prefeitura.

Mais café adoçado ou amargo?
Ah... o adoçado.

Praticou algum esporte?
Sim, joguei futebol dos treze aos dezenove anos no Estrela Azul de Rio São João, em Angelina, ressaltando que sempre deixei minha marca nas rede adversárias: eu era magrinho e rápido. Muito dificilmente não balançava as redes em cada partida.

Posição em que atuava?
Ponteiro direito.

Como era a base do Estrela Azul? Dos quinze atletas que integravam o plantel do Estrela Azul, onze era da família: irmãos e primos.Equipes que disputavam campeonatos em Angelina?
Barra Clara, Garcia, Moro dos Mineiros, Betânia, Linha das Chaves, Rio Novo, Rio Verde e Rio São João.

Algum título a nível municipal?
Foram dois títulos e dois vices.

E a nível regional?
Campeão intermunicipal , no campeonato entre os municípios de: Leoberto Leal, Alfredo Wagner, Major Gercino, São João Batista, Nova Trento, Vidal Ramos, Imbuía e nós, o Angelina, disputado no Campo do Brasil, em Garcia – Anelina.

Anotou algum gol?
Fiz dois na decisão contra Alfredo Wagner.

Gol inesquecível?
Foi um gol contra Alfredo Wagner, em que dei dois chapéus no zagueiro e na saída do goleiro, coloquei por cima dele.

Dirigente?
Leopoldo Mathias Hang.

Treinador?
Um treinador que mais marcou para mim foi Valdir Elias.


Arbitro?
Foi o saudoso Pedrinho Haacke.

Grandes atletas?
Entre outros, citaria: o goleiro Adir, o meio campista Altair e o ponteiro esquerdo, meu mano Edino.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 21 de junho de 2008.

SERAFIM MEZZARI

Filho de Gentil e Rosa Tramontim Mezzari; natural de São Miguel do Oeste, nascido aos 06.06.62. São em nove irmãos: Adélio, Avelino, Santim, Alzira, Olinda, Enriqueta, Ivaldete, Ivanilde e Serafim. Cônjuge: Adriana Mayer Mezzari, casados aos 14.07.90; dois filhos: Jeyse Felipe e Mateus. Técnico em Agropecuária com aperfeiçoamento em Reflorestamento. Torce para o Internacional.

Como foi sua infância e juventude?
Passei grande parte de minha infância no interior, caçando de estilingue e brincando com bicicletas, feitas de madeira – bicicleta de pau. Fiz o Primário no Município de Guaraciaba e, o antigo Ginasial, em Paraíso/SC. Fui Professor aos 15 anos, em seguida obtive a formatura no Colégio Agrícola de Camboriú, em 07 de julho de 1984

Como conheceu a Adriana?
o ingressar na Cia. Souza Cruz, na área de campo, em meados de 1995, fui residir em Nova Trento, onde passei a morar na casa dos atuais sogros – Osmar e Glória Vanderline Mayer – oportunidade em que conheci a Adriana. Namoramos durante dois anos e casamos.

Esportes?
Sim, atuo e estamos disputando campeonato de veteranos do futebol de salão e campeonato de futebol suíço, do interior de Nova Trento e, bocha,             nos finais de semana, quando sobra um tempinho.

Há quanto tempo está ligado as atividades de meio ambiente?
Há 17 anos na atividade de reflorestamento e operando, como viveirista, perfazendo, até então, com aproximadamente 30 milhões de mudas produzidas e distribuídas, ao longo deste tempo fiz muitos amigos, tanto no trabalho, como também no futebol e na bocha, aos finas de semana.

Como poderia ser definido o assoreamento?
Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos de quais quer, de um estuário, rio ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza. No Brasil é uma das causas de morte dos rios, devido à redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos (resultante basicamente da ação do homem) e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento.

Muitos atribuem às plantações de eucalipto a redução de umidade do solo. Tem fundamento esta afirmação?

A influência do eucalipto sobre a umidade do solo – água – do ponto de vista prático, mostra que eu uma árvore de desenvolvimento – crescimento – rápido, exigindo um consumo maior de água em relação a outros cultivos, já que sua alimentação ocorre através da seiva, um consumo, basicamente, de água. Também, devido ao seu tamanho, o sistema radicular – raízes – terá que se desenvolver de forma  proporcional. No caso do eucalipto, as raízes crescem, rapidamente, com profundeza e verticalmente, abrindo  pequenas fendas, diminuindo por alguns anos a umidade superficial do solo.

E o pinus?
Já em relação ao pinus, apresenta menores problemas em relação ao eucalipto, todavia, havendo necessidade, também, de observar alguns cuidados com a fauna, vez que a folha do pinus é fina e ponteaguda, espantando os pássaros, requerendo assim, diversificar áreas próxima às plantações de
pinus com árvores frutíferas.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 28 de julho de 2007.

TELMO RUZINSKI

Filho de Olário e Cacilda; natural de Brusque, nascido aos 23.10.55. Cônjuge: Marli Fuchs Rusinski, casados aos 23.09.78; dois filhos: Ana Paula e Sérgio Roberto

Como foi sua infância e juventude?
Na minha infância, como todos os meninos de minha idade, ia á escola. Estudei nos colégios: Santo Antônio, São Luiz e Honório Miranda. Pratiquei basquetebol, tendo chegado, em duas oportunidades, a ser convocado para integrar a Seleção Catarinense. Desde os 19 anos, estive engajado no “mais querido da Pedro Werner”. Vivi grande parte de minha juventude no Paysandu, realizando o que mais gostava, os inesquecíveis carnavais, inclusive, estava participando de um dos bailes carnavalescos, quando fui noticiado do nascimento de minha filha, Ana Paula. Exerci todos os cargo de Diretoria no Paysandu, até fui treinador da equipe em 83,ressalte-se, época que o Paysandu tinha uma boa equipe, tendo disputado o Estadual.
Presidi o “ mais querido” nos idos de 85.

Como foi a educação recebida de seus pais?
Foi uma das melhores educação, o pai sempre procurava transmitir comportamento salutares: bem me lembro de algumas lições: “ A primeira coisa que um homem deve ter é a fidelidade com os amigos”, outra:”Nunca mexa numa coisa que não é sua” e, outra ainda: “fazer o bem não importando a quem”; a mãe, preocupava-se em manter a família unida, e exigia que, aos domingos, almoçássemos todos juntos.
Como conheceu a Marli? Na época que estudava, costumávamos ir na Lanchonete Real, e a gente se
via. Eu com 13 anos conheci a Marli, logo começamos a namorar e após 9 anos subimos ao altar.

Quais as linhas mestras do PTB? Quais os integrantes do comando em Brusque?
A linha mestra do PTB é traçada, mormente no social. Integram o comando  do Partido, a nível municipal: Presidente, Telmo Rusinski, Vice-Presidente, Dr. Antônio Bastos, Secretário, Luiz Carlos Beuting, Tesoureiro, Luiz Francisco Reis, Presidente do PTB Mulher, Silvana Correa e PTB Jovem, Daniel Krause.

No cenário político, quais as coligações que estão sendo alinhavadas,  com vistas ao próximo pleito?
O PTB já tem coligação consolidada com o PV. Terá candidato próprio nas majoritárias e encontra-se em negociação com três siglas para a efetivação do Vice. Também, vislumbrado coligações com todos os partidos existentes no município.

Quem será o próximo prefeito?
O próximo Chefe do Executivo Municipal passa pela indicação e apoio do atual Prefeito Ciro Marcial Roza.

Grandes nomes em Brusque, nas diversas atividades – no passado e na atualidade?
No passado, entre outros: os saudosos Cyro Gevaerd, Gentil B. Archer e Francisco R. Dal’Igna e na atualidade: Ciro Marcial Roza, Pilolo e Dr Celso Carlos Emydio da Silva.

Paysandú ou Renaux?
Paysandú!

Como aconteceu a fusão do Renaux e Paysandu em 87?
A fusão resultou por vários fatores: o Carlos Renaux estava desativado, a prática do futebol estava muito encarecida, culminando na idéia do Ciro Marcial Roza para criar uma força real no futebol berço da fiação catarinense. E foram o que aconteceu, tanto que o Brusque sagrou-se campeão Catarinense em 92. Registre-se que foi deixado de lado as paixões, imprimindo- se um trabalho profissional extraordinariamente forte, encima do futebol brusquense.

O encanto das duas agremiações – Renaux e Paysandu – para os torcedores mais antigos, não restou prejudicada com a fusão?
Para os mais antigos foi, porque quem era Renaux, era tricolor e quem era Paysandu, era esmeraldino. Eles não viam com bons olhos, olhavam mais a paixão do que o objetivo maior que era ter um futebol forte, competitivo e campeão. Fui um projeto muito perfeito, tudo muito bem estruturado. É importante frisar, que os torcedores na faixa de idade até a minha não admitiam, entretanto, a faixa etária dos idos de 75 para cá, nem lembram mais – ou se lembram, foi por ouvir dizer – dos dois tradicionais clubes brusquenses.

O que é preciso para um jornal semanal sobreviver em nossa cidade?
Todo problema é o seguinte: as pessoas têm um índice de leitura muito baixo dos jornais, tanto de periódicos de Brusque, do Estado ou os de nível nacional. Vale registrar, o índice de leitores não atinge o patamar de 10% da população, o que implica aos heróis dirigentes da pequena imprensa uma batalha, uma verdadeira luta árdua.

Quais são os lazeres preferidos?

Atualmente é a pescaria e o arrancadão.

A administração municipal está no caminho certo?
Muito certo, Brusque nunca foi tão divulgada pelo país como está sendo hoje, principalmente, após a conclusão do Ginásio Multiuso, aonde o esporte amador vem sendo olhado de maneira bem diferente de épocas anteriores, gerando uma divulgação ímpar com a parceria Brasil-Telecom, que vem divulgado a cidade, através da mídia: Rede de TV, rádios e jornais.

Na sua visão, o que está faltando, em termos de obras em Brusque, além da beira-rio, em ambos os lados?
Muito foi feito, mas a construção do Teatro Municipal, vez que a cultura irá perfectibilizar a cidade como pólo turístico, a construção do Estádio Municipal de Futebol moderno e a construção do Museu  Internacional de Esculturas de B rusque, salientando-se que quando pronto será o maior Museu a céu aberto do mundo.

O Brasil tem acerto?
Hoje não.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana 09 a 16 de fevereiro de 2008.

TONI NICOLAS BADO

Filho de Antônio Abelardo Bado e Joceli de Souza e Silva, natural de Brusque, nascido aos 08.04.72; cônjuge: Mauria Colombi Bado. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Santos F.C. e Vasco da Gama.

Apresentação
Nasci em Brusque aos 08 de abril de 1972, sou filho de: Joceli de Souza e Silva e Antônio Abelardo Bado, tenho um irmão: Rômulo Benito Bado, casei com Mauria Colombi Bado, cursei a Faculdade de  Administração ( incompleto) e sou técnico em transações imobiliárias (Corretor de Imóveis), torço pelo C.A. Carlos Renaux, Santos F.C. e Vasco.

Uma palhinha da vida profissional
Em 1985, aos 13 anos, iniciei como radialista, na Radio Cidade de Brusque, através dos amigos Antônio Carlos Kormann e Nilson da Costa. Em janeiro de 87, transferimo-nos para a Rádio Cultura de Florianópolis. Em 01.05.87, ao lado de outros 12 profissionais, tivemos a honra de inaugurar as transmissões da Rádio Guararema de Florianópolis, na época que a emissora era comandada pelo Grupo RCE. Em 1988, a convite de JB Telles e Pedro Lopes fomos para a Rádio Guarujá de Florianópolis. Em
1989 passamos a integrar a equipe da Rádio Gazeta de Florianópolis. Em 1990, voltamos para a Rádio Guarujá. Em 1991, através de um convite de Roberto Alves e Miguel Livramento, retornamos à Radio Guararema de Florianópolis. Em 1992, voltamos para Brusque, através da Rádio Araguaia. Em 1995, através do diretor Milton Alves, fomos contratados pela Rádio Santa Catarina de Tubarão. Em 1996, novamente na Rádio Guarujá, e posteriormente , a convite do narrador Edgar Felipe, Rádio Capital
AM de Curitiba/PR. Em 1997, viemos para Rádio Cidade de Brusque, Em 1998, a convite do saudoso Rodolfo Sestrem, atuamos na Rádio Nereu Ramos de Blumenau. E de 1998 em diante, estamos no Jornal Planeta Notícias de Brusque.

Após quase duas décadas na imprensa. Deu para cansar?
Após atuar em praticamente em todos os setores radiofônicos, ou seja, reportagens e apresentações esportivas, jornalísticas, políticas, policiais, legislativas, transmissores de futebol e setorista de clubes, além de redator, corretor de publicidade e outros, confesso que já deu para cansar sim. O que tinha para ser feito, já foi feito.

Na convivência jornalística, destacaria quais profissionais?
Entre outros: Roberto Alves, Edgar Felipe, Miguel Livramento, Salles Júnior, Rodolfo Sestrem, Antônio Carlos, Milton Alves, Paulo Portalete eClaudionor Miranda. De certa forma, teve uma vida nômade, morando em vários locais.

Teve proposta para se transferir para outras cidades?
Sim, houve possibilidade para se transferir para Itajaí, Joinville, Criciúma e Concórdia em Santa Catarina. Fora do estado, Salvador, através de um amigo que hoje está em Florianópolis e Porto Alegre, através de um conhecido que hoje está radicado na capital gaúcha.

Por que parou de fazer rádio?
Falta de motivação, falta de profissionalismo de alguns colegas em Brusque, que preocupavam-se mais em puxar o tapete do outro do que no crescimento da própria equipe, e a omissão de certos diretores de emissoras, que permitiam tudo isso acontecer sem tomar nenhuma atitude, além da falta de valorização aos profissionais da área.

O que está faltando na imprensa hoje?
Na TV, menos programas de fofoca e mais jornalismo. No rádio, menos música sertaneja e mais informação. Veja que em Tubarão, Florianópolis e Blumenau, onde atuamos, de 7 (sete) da manhã à 1(uma) da tarde não toca música na maioria das emissoras. Neste horário, existe noticiosos, debates, prestação de serviço, ouvinte participando por telefone e esporte.  Em Brusque, é diferente, a música vem em primeiro lugar e a informação fica relegada a segundo plano.

Você elaborou o histórico livro “Sociedade Esportiva Bandeirantes – 100 anos de História” – Como foi a experiência?
Fizemos o livro por convite do empresário e diretor do clube Juca Loos. Foram necessários dois anos para coletar todos os dados históricos e entrevistar todos os presidentes da agremiação.

O próximo livro já está no prelo?
A princípio não. A relação custo-benefício-tempo não compensa. Você precisa perder noites, madrugadas às vezes e finais de semana para retocar uma obra desse porte.

Paixões?
Fórmula 1, jogos dos Santos F. C. e do Atlético Renaux.

Quais os dirigentes que destacaria dentro do futebol brusquense?
Pelo Renaux citamos quatro: Antônio Abelardo Bado, Juca Loos, James Crews e Onildo Muller, sempre dispostos a colaborar com o clube, além de outros que estão chegando à nova fase do clube, como Israel Duarte e Roberto Kormann. No Paysandu, sabemos da dedicação de Antônio Maluche Neto, Ariberto Staack, Anívio Graf, Germano Cardeal, Arthur Appel e muitos outros. Nos últimos anos de sua vida, também convivemos mais diretamente com o grande benemérito paysanduano Gerhard Nelson Appel, que tinha imenso amor pelo clube e foi grande e eterno colaborador alviverde.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Tribuna em 2009.

VALDIR JORGE CAETANO

Filho do saudoso Arno Caetano e Catarina Silva Caetano; natural de Brusque, nascido aos 23.04.44. São em oito irmãos: Valdir Jorge, Valmor, Valquíria, Valmir, Vilson, Valdemir, Valdete e Vânia. Cônjuge: Rosélis Bartz Caetano, casados aos 16.09.65; quatro filhos: Josiane, Jussara, Marcelo (vascaíno fanático) e Murilo; quatro netos: Sara, Bruno, Paula e Ana Júlia. Dirige a WJ, juntamente com a esposa Rosélis. Preside, também a Sociedade Concórdia. Torce para o Vasco da Gama (sem ser fanático)

Como surgiu a WJ?
Minha família já atuava no ramo de calçados; iniciei minha própria empresa nos idos de 66, e em novembro de 86 foi fundada a WJ.

O que significa a sigla WJ?
È a inicial de meu nome: Valdir Jorge – só que em vez de “V”, usei o “W”.

Como está organizada a empresa?
A parte administrativa esta a encargo do Marcelo e do Murilo e, a área de criatividade está com Jussara.

A Josiane ainda não ocupa cargo na empresa?
Ainda não, mas, logo, estará integrada à empresa.

Quanto a mão de obra, emprega muitos funcionários?
Contamos com 74 funcionários, mais Marcelo, Murilo Jussara e eu e a esposa Rosélis.

Produtos fabricados? Tem um produto carro-chefe?
Fabricamos muitos itens, a maioria em couro e, paralelamente, em sintético, no sentido de acompanhar a classe média baixa. Um produto carro- -chefe, especificamente, não, haja vista, produzirmos inúmeros produtos, destacando: cintos, bolsas, pastas de executivos, sapatos, sandálias, jaquetas, mochilas escolares, carteiras, bolsas para viagens, malas e muitos outros produtos.

Quanto aos pontos de vendas?
Hoje, o cliente dispõe de oito lojas: quatro em Brusque, a saber: FIP, Bruem, Centro e uma na fábrica (Rodovia Ivo Silveira), duas em Balneário de Camboriú e duas franquias, sendo uma em Rio do Sul e uma em Tubarão.
Na
 atual conjuntura, o empresário tem que ser corajoso?
Não diria corajoso. Mas sim uma questão de segurança e administração... a instabilidade do País é grande... por exemplo, três meses vende-se bem, três meses nada... essa instabilidade nos leva a ter, acima de tudo, muita precaução.


A rua Azambuja, o sonho acabou?
Sim, na minha concepção o sonho foi-se. Mas, nunca se sabe, pode até ser que retorne... o que seria bom para todos.

A administração municipal esta no caminho certo?
Diria que mais ou menos.

O Brasil tem acerto?
O Brasil com a dimensão e as riquezas naturais de que é dotado, faz com que não desacreditamos, todavia, enquanto não acabarem com essa ‘ roubalheira ‘, que a gente acompanha diariamente nos noticiários não haverá esperança.

O retorno do Renaux e Paysandu e mais o Brusque?
Os três? Jamais! A única saída viável que vejo, seria o Renaux e o Paysandu transformarem seus patrimônios em Shopping Center e com as rendas manter um clube apenas, representando a cidade. Quanto a publicidade, ela viria automaticamente.

Para finalizar, o belo parque da empresa pode ser visitado?
Sim, pode ser visitado, inclusive, estende-se o convite, para ser visitado das segundas-feiras aos sábados, das 8 as 18 horas. 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 02 de julho de 2004.

VERA LÚCIA DOS SANTOS

Primeiramente fale um pouco sobre a sua trajetória: onde nasceu, seus familiares, vinda para o berço da fiação catarinense, acolhimento e as pessoas que influenciaram. Sou filha do saudoso Lucínio Pedro dos Santos e de Joanna Kamemes dos Santos. Perdi meus pais quando tinha 20 anos; sou natural de Major Gercino. Tenho duas filhas que amo muito: Gisele e Michele. Aos oito anos, iniciei na lavoura com minha mãe e também cuidava de criança. Em 94, vim para Brusque em busca de novas perspectiva. Inicialmente trabalhei com confecção. Em 99, surgiu uma oportunidade para trabalhar na Prefeitura, na área  odontológica, no projeto ‘Vovô bom de boca’, tendo permanecido por 7 anos. Foi muito gratificante, conheci inúmeras pessoas. Tive um ótimo acolhimento pelos colegas de trabalho e por parte da chefia.
Aprendi muito com eles, atualmente estou no setor de Farmácia, no qual também estou gostando muito. Aprecio muito o povo brusquense e adoro esta cidade acolhedora.

Pontos positivos de sua infância e juventude?
Minha infância foi muito boa e saudável, brincava de boneca e levava o estudo muito a sério; até 15 anos morava com meus pais, sempre com uma ótima educação; lá as domingueiras, sempre acompanhada por meus pais. Com 15 anos fui em busca de trabalho, inicialmente em sapataria em São João Batista, em seguida, trabalhei na área de enfermagem no Hospital de São João Batista. Depois fui para Blumenau trabalhar na Sul Fabril e Artex, quando, então vim para Brusque nos idos de 94.

Como foi a educação recebida de seus pais?
A educação recebida de meus pais foi excelente, sinto saudades daqueles tempos, porque não existia maldade. Meus pais ensinaram a respeitar o próximo, o que considero fundamental no convívio. Sempre cumpri com as obrigações que me foram determinadas.

Onde fez seus estudos?
Fiz o Primário em Major Gercino, o Ginasial em São João Batista, pra onde fomos viver... em Brusque, terminei os meus estudos. Fiz vestibular na Febe, gastronomia, mas tranquei a matrícula por questões financeiras.

O casamento ainda é válido?
Sim, o casamento ainda é válido, desde que haja: diálogo, compreensão, respeito e amor. Somar os esforços na luta diária, tanto dentro de casa, como profissionalmente,inclusive, essas ações refletem na educação dos filhos, que juntamente com as orações educam e preparam nossos filhos para enfrentar a vida como verdadeiros cidadãos.

Família...
A família é o alicerce e a base fundamental da sociedade, cultivando a amizade e a harmonia entre os integrantes da família. Hoje me orgulho de minha família constituída por doze irmãos – irmãos e irmãs e, mais um irmão adotivo.

O pessoal pede muito medicamento?
Na farmácia básica, onde hoje desempenho minhas atribuições – ressalte-
-se da qual tenho muito orgulho – sai aos medicamentos para os hipertensos
e. graças a Deus, estamos podendo atender os pedidos. Como nota
de tristeza é verificar que tantas pessoas têm que tomar remédios para
depressão...
O Brasil tem acerto?
Sim tem, desde que cada pessoa assuma seus atos com responsabilidade
e coerência.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 21 de novembro de 2008.

WALDEMIRO H. BONI

Filho de Luiz Boni e Constância Cazaniga Boni; natural de Tijucas, nascido aos 15.07.25. São em seis irmãos; Waldemiro, Ovídio, Rosália, Isabel, Maria e Íria. Cônjuge. Laudelina Régis Boni, casados aos 05.11.49; seis filhos: Janete, Gertrudes, Jânia, Sílvia, Carlos Alberto e Rosangela; cinco netos: Morgana, Fernando, Ricardo, Talita e Ravenna; uma bisneta: Fernanda. Torce pelo Paysandu, Palmeiras e Bangu.
Uma palhinha da descendência Janete, filha: Morgana;Gertrudes, filhos: Fernando e Ricardo;Silvia, filha:
Talita;Rosangela, filha: Ravenna;Carlos Alberto e Jâniasão solteiros.O neto Fernandotem uma filha: Fernanda.

Vida profissional?
Até aos 17 anos e meio trabalhei na Roça. Em 1942, ingressei na Fábrica de Tecidos Carlo Renaux, no setor defiação, permanecendo por uns três anos, aí fui servir o exército em São Francisco do Sul, retornei à fiação, logo em seguida, em 47, passei a ser ajudante de motorista – caminhão – num período de uns seis meses, depois passei a motorista, onde permaneci por mais de uma década,passando, então, a motorista da Diretoria e  mais tarde, do Calim Renaux. Em 79, obtive o benefício previdenciário, mas fiquei trabalhando até 83, quando fui trabalhar de taxista, por aproximadamente, duas décadas.

Grandes nomes na Renaux?
Entre outros, destacaria: Antônio Sabino, Júlio Heidemann, Erich W. Bueckmann, Armando E. Polli, Roberto Hartke, Erich Heil, Alfonso Stein, Nicolau Shefel, Calim Renaux, Rolf Bueckmenn e Carlos Renaux Jr.
Otto Renaux?
O Sr Otto era um Diretor de poucas palavras, autoritário e competente. Erich W Bueckmann?

 Levava o Dr Erich para Porto Alegre, São Bento, Florianópolis, São Paulo e  para o aeroporto, também levava a esposa dele, a dona Erna; o Dr Erichlevava sanduíche, café e água. O café era para mim, ele sabia que eu gostavade um cafezinho. A certa altura da viagem, parávamos numa sombra e saboreávamos o lanche.

E o Calim?
Levava muito para Curitiba, inclusive a esposa dele, a dona Irmengard, também levava ao Aeroporto e para Florianópolis, quando o Sr Carlos presidia a FIESC.

E as conversas que predominavam nas viagens?

 Foram conversas mais amistosas... até mesmo por tratar-se de Diretoria, os quais eu respeitava muito.
A juventude hoje?
O jovem está um pouco exagerado... é muita liberdade sem responsabilidade... o jovem anda muito solto.

O casamento?
Parece-me que o vive bem é como estar casado... o certo seria o matrimônio religiosoe o civil, mas... como as coisas andam acredito que viver bem é estar casado...

E o Brasil tem acerto?
Torci par ao Lula vencer, para ver se mudava alguma coisa, mas... veja, quanto a segurança, os bandidos é que estão mandando no país... essa democracia... no tempo dos militares você via o bandido agir assim? Parece- -meque a mudança deveria começar pela Justiça.

O que faz Waldomiro H. Boni, hoje?
Hoje estou aposentado, já beirando os 80 anos, limpo o jardim, assisto o noticiário e futebol na TV, gosto de pescar e curto meu barco.

E a história do barco?
Ah, o barco!É fiz um barco... o estaleiro foi aqui em casa, o executor fui eu e o ‘engenheiro’ foi o Evaldo Ristow... está aí cravado: W.H.BONI... só fala licenciá-lo... falta grana!

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 17 a 26 de março de 2005.

WALDIR DA SILVA NETO

O entrevistado desta semana é Waldir da Silva Neto, nascido em Brusque aos 27/09/1987; filho de Valter da Silva e Elizabete Marlene da Silva. Atual Presidente da JPR (Juventude Republicana) de Brusque,  Presidente Estadual da JPR do Estado de Santa Catarina, Presidente do Lions Clube Brusque Universitário Unifebe, Assessor Universitário do Distrito LD5 Lions, Assessor Universitário do Distrito Múltiplo LD Lions e Acadêmico do Curso de Direito da Unifebe.

Como surgiu o interesse social e político em sua trajetória?
Quando completei meus 5 anos meu pai me matriculou na Creche Raio do Sol, que se localiza na Rua Nova Trento, primeiro ano da Creche em 1993 onde no mês de junho na festa junina fui eleito o Primeiro Sinhozinho. Meu pai vendeu mais rifas que todos os demais amigos de classe na época. Meu ensino Fundamental e Ginásio foi no Colégio Cônsul Carlos Renaux, como diz minha avó Erica: “é o Colégio da Igreja, teu avô estou lá, teu pai e tu vai estudar também”, minha avó vai além e diz que quando eu ser pai
meus filhos devem também estudar no Cônsul. Chegou a adolescência, na época dois novos Colégios vieram para Brusque, o Energia e o Potencial. Fui com mais amigos fazer o Ensino Médio no Curso e Colégio Potencial, onde me formei em 2004. Sempre sonhei em trabalhar na área da saúde, desde criança falava que iria ser Dentista, mas na hora do vestibular fiz para Medicina e Fisioterapia. Passei para Fisioterapia onde cursei cinco semestres, mas conforme o tempo foi passando fui assumindo novos e
importantes cargos dentro da Política Partidária Nacional, cheguei então a ser o Assessor Jovem do Ex Governador de São Paulo e Presidenciável José Serra, fator este que me fez trancar a faculdade de Fisioterapia e buscar algo mais na área da Política,prestei Vestibular para Administração Pública, mas vi que muito número não é comigo. Afinal sempre digo com 16,17,18 anos – tempo este que estamos nos formando do Colégio é muito cedo para decidir qual profissão queres para exercer na tua vida. Mas
agora estou certo do que quero, com 23 anos comecei a cursar Direito na Unifebe.

Pessoas que influenciaram?
Em tudo que faço coloco em primeiro lugar nas mãos de Deus, num mundo onde hoje a Juventude parece estar escassa na Igreja, eu me orgulho em dizer frequento a Igreja. Sempre uso em minhas falas que o sucesso das nossas ações está na união do dinamismo da Juventude com o auxilio da experiência dos mais velhos. Minha avó Paterna Sra. Erica Tamazziada Silva Kock, minha rainha e mãe Elizabete Marlene da Silva e meu pai Valter da Silva são as primeiras pessoas que confidencio meus desejos e metas. Sempre tenho o apoio e conselho deles. Assim como também gosto muito de conversar com pessoas inteligentes,  pessoas que são vencedoras e contribuíram muito com o progresso do nosso município, então chegou
a vez dos meus padrinhos de Lions Dr Germa no Hoffmann e Max Otto Riegert. Estas pessoas não só me influenciaram como ainda me influenciam. Enquanto muitos mencionam Lideres Estrangeiros, fulano daqui,
fulano dali. Eu sou diferente dou valor a quem realmente merece e me auxilia, não tem nada mais fortificante e valoroso que a família. E sobre família temos a família de sangue e a família que conquistamos com os anos
de vida. Não quero ser continuidade de ninguém, quero ser o diferencial.

Como começou seu interesse pelo meio Público? Funções que ocupou e ocupa?
Sempre fui envolvido em movimentos sociais, minha primeira função foi como Líder de Sala do Culto Infantil da Igreja Evangélica de Confissão Luterana Centro, após Ensino Confirmatório fui Tesoureiro da Juventude
Evangélica e membro do Conselho da Juventude Luterana Sinodal. Ao completar meus 16 anos e desde criança acompanhando meu avô paterno e meu pai em comícios, fiz minha primeira filiação partidária no PSDB onde fundei a ala jovem em Brusque, mais tarde aos 18 anos assumi como Secretário Executivo Estadual da JPSDB, fui Assessor Jovem do Ex Governador do Estado de São Paulo, o Presidenciável José Serra e Assessor do Deputado Estadual Serafim Venzon. Em 2010 procurando ter mais autonomia politica junto com mais 120 jovens nos desfiliamos do PSDB e nos filiamos ao PR, tivemos o apoio do Vereador Alessandro Simas e do Presidente do Diretório Municipal Fábio Roberto de Souza. Hoje sou Presidente da JPR de Brusque e Presidente Estadual da JPR de Santa Catarina. Pelo PR disputei minha primeira eleição em 2012 a Vereador onde fiquei Suplente e atualmente no Governo Municipal sou Coordenador de
Controle Urbano do IBPLAN (Instituto Brusquense de Planejamento), anteriormente ocupava a função de Chefe de Atendimento do PROCON.

Você acredita que o jovem tem espaço no Meio Público?
Não só acredito como me vejo a prova que o espaço está aberto, basta crer e ir em busca daquilo que se almeja. Sempre fui determinado e quando coloco algo na minha cabeça vou em busca. A Juventude mostrou e mostra sua força, para muitos nossas reivindicações e protestos apenas estavam no mundo virtual ou no quarto, porém neste ano mostramos ao sair para as ruas e exigir mais respeito com o cidadão. A Juventude quando se cala preocupa, acho que cada dia mais devemos mostrar nossa cara e exigir aquilo que é certo. Acredito numa grande renovação da Politica, uma Politica consciente e responsável . E o espaço está ai aberto, ocupa quem sonha – trabalha e executa.

Você mencionou que a Juventude foi as ruas, como avalia as manifestações ocorridas?
Sinceramente não consigo aplicar uma nota, apenas dizer: “o filho teu não foge a luta” foi muito bonito e organizado todos os Protestos que os jovens Brusquenses e Catarinenses organizaram. Aos que  classificaram as atitudes como vandalismo, lamento a ignorância dos mesmos, vandalismo é o que alguns políticos - nem todos- fazem com o dinheiro público. Dinheiro  este que deveria ser investido na educação, saúde, dignidade do cidadão Brasileiro. E este protesto não é direcionado a sigla ou politico especifico,
é um protesto dirigido para todo o sistema, por isso a importância de uma Reforma Politica. A Juventude consciente faz acontecer.

Em quem você se espelha?
Há quarenta anos atrás um colono, Sr Vergílio Alvino Vinotti saiu das terras que trabalhava em Rio do Oeste rumo a Brusque buscando melhor qualidade de vida para sua esposa Maria Machado Vinotti (in memorian)
e os doze filhos. Desses doze filhos tem uma menina/mulher guerreira que desde criança aprendeu a trabalhar para ajudar seus pais a sustentar os demais irmãos. Meu orgulho número 1 e a quem me espelho pela honestidade – caráter e dignidade é sem duvidas é minha amada mãe, Elizabete Marlene da Silva. Meu grande outro orgulho que nutro e me espelho é em meu Pai, Valter da Silva – filho de Valdir Domingos da Silva (in memorian) e Erica Tamazzia da Silva Koch. Desculpem a vocês leitores, mas minha família
é a melhor do mundo. Sempre em meus discursos e pronunciamento menciono o principal alicerce de um Ser Humano que é a família, uma família estruturada é uma família vencedora.

E Lions é parte o integrante de sua vida?
Lions meu maior presente, devo isto ao meu médico, ao médico que me nasceu Dr Germano Hoffmann, no Leonismo CL Germano. Como também devo todos os agradecimentos ao CL Max Otto Riegert. Ambos confiaram numa Juventude que fazia e queria fazer mais pela Sociedade Brusquense. Em 08 de dezembro de 2011 nas dependências do Auditório do Bloco C da Unifebe fundamos o Lions Clube Brusque Universitário Unifebe. Foi uma bonita Sessão com a presença de diversas autoridades Leonisticas, Prefeito, Vereadores e Autoridades Militares. Desta data para frente os jovens Leões mostraram a muitos que quando uma Juventude tem comprometimento muito pode se fazer e a sociedade é beneficiada.

E a presidência?
Sou um dos fundadores do Lions Universitário, estou em meu terceiro mandato como Presidente do Clube que hoje possui 45 membros. Como reconhecimento do nosso trabalho no Leonismo em maio deste ano na
50ª Convenção do Distrito LD5 fui e leito como Assessor Universitário do Distrito LD5, nesta função estarei assessorando o Governador do Distrito LD5 CL Zilton Pedro de Souza (AL 2013/2014) nos trabalhos com Leões Universitários. Na 1ª RCD do Distrito LD 5 PARA O al 2013/2014, realizada em Rio do Sul no ultimo dia 27 de julho, fui homenageado pelo Governador do Distrito no AL 2012/2013, o PDG  CL Herrmann Suesembach com troféu e certificado vindo de Lions Internacional por ter cumprido todas a metas do Leonismo no Ano Leonistico 2012/2013.

 Sente-se orgulho de integrar o Clube de serviços?
 Para quem pertence a Ordem é mais que orgulho receber tais honrarias e reconhecimento, é emocionante pois você vê que suas ações deram resultados, é como você plantar a semente e ver os frutos vindo. Hoje o Distrito LD5 possui 48 Clubes, destes 4 são Universitários, e minha meta de fundar mais 4 Clubs e organizar a 1ª Convenção Distrital dos Lions Universitários do Distrito LD5. Fazem quinze dias que esteva em casa e recebi a ligação do Presidente do Grande Distrito Múltiplo LD (DMLD), PDG CL Olimpio Moritz. O Distrito Múltiplo LD compreende os três estados do Sul do Brasil, nesta ligação o mesmo em  reconhecimento aos trabalhos do Lions Clube Brusque Universitário Unifebe me nomeou como Assessor
Universitário do DMLD, a posse oficial será em Foz do Iguaçu entre os dias 21 a 23 de setembro com a presença do Presidente Internacional CL Barry Palmer. Nesta mesma data haverá reunião do Presidente Internacional com as Lideranças Leonisticas do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

O que você ambiciona?
Minha metas são muitas e sei que vou concretizá-las. Atualmente sou acadêmico do Curso de Direito da Unifebe, não coloco jamais na minha vida limites, mas sim coloco metas para superar cada uma. Quero ser
excelência como Advogado, Juiz até  chegar ao cargo de Desembargador. Temos em Brusque grandes nomes que hoje são Desembargadores mas que começaram como eu sonhando, acadêmicos e hoje alcançaram seus objetivos. Na vida Pública quero ser Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Federal,Governador, Senador e porque não chegar ao cargo máximo?Como falei limites não coloco, coloco metas para serem concretizadas. No Leonismo estar cada dia mais atuante, honrar meus padrinhos
CL Germano Hoffmann que este ano completou 57 anos de Leonismo e o CL Max Otto Riegert. Hoje meu nome está reconhecido Internacionalmente em Lions, resultado da excelência dos trabalhos realizados por todos os membros do Clube a qual presido. Como falava o grande Arquiteto Oscar Niemeyer: “A gente tem que sonhar senão as coisas não acontecem”.

Qual a maior ambição?
Ambição tem varias interpretações, mas para mim a ambição é como sonho. Dizia Oscar Niemeyer que: “os sonhos devem ter para que as coisas  aconteçam” não é diferente na ambição. Hoje com meus 25 anos conquistei muito posso dizer, mas não serei hipócrita e com certeza tenho muitas ambições. Na vida familiar quero me casar com uma mulher companheira, constituir minha família, a família verdadeira, a família Cristã. Na área Jurídica pretendo chegar ao Tribunal de Justiça, temos exemplos de Desembargadores que são Brusquenses e/ou escolheram Brusque para ser sua terra. No Leonismo quero ser Governador do meu Distrito LD5 e mostrar a Juventude consciente o quanto o Leonismo abre portas para quem tem meta e comprometimento. Na vida Política fazer com que as pessoas voltem acreditar nesta “ciência/filosofia” que sua essência e finalidade é trabalhar pela coletividade. Jamais coloco na minha vida limites, porém metas sim e buscarei os caminhos que me levarão a Câmara de Vereadores, a Cadeira de Prefeito, a Assembleia Legislativa. Na Política deve haver uma oxigenação que fará a diferença, eu me coloco como este meio e caminho.

De que sente orgulho?
Orgulho de poder deitar tranquilo. Orgulho de poder sonhar. Orgulho de acordar tendo a certeza que todo cargo que ocupei e ocupo desempenho as atividades com muito compromisso, ética e com resultados. Tudo aquilo que fazes deves buscar a excelência,pois teu nome e ação desempenhada com êxito não tem valor que pague. Orgulho de ter uma família consolidada, uma família de princípios. É tão bom chegar em casa depois do trabalho e faculdade e poder deitar no colo do pai e mãe, ganhar aquele carinho e ter com quem confidenciar. Orgulho de pertencer a maior Ordem Mundial, está única a ter voz e cadeira ativa na ONU (Organização das Nações Unidas), tenho orgulho de ser leonino. Orgulho de ser Brasileiro, Catarinense e Brusquense ou melhor BRUXQUENSE.

 O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Não tenho duvidas que a aplicabilidade número 1 é a busca pela excelência em tudo que desempenho. Muitas vezes até eu mesmo me acho “chato/ exigente”, mas enfim sou assim, não gosto de meio termo, quero as coisas certas e completas. Como futuro Advogado e hoje Acadêmico, quero que a aplicabilidade da Lei seja 100%, aquilo que está na minha competência, que tenho o poder de exigir, eu faço cumprir. É lamentável ligar a TV para ver um telejornal e/ou ler o Jornal ver que uma mãe foi presa por roubar alimento. Tendo figurões que roubaram milhões e estão sorrindo em fotografias. Então enfatizo o que aplico: Comprometimento, Responsabilida578 de, Ética, Legalidade e Excelência.

Algo que você apostou e não deu certo?
Quando apostamos sabemos que temos 50% de chances de vencer como também 50% de chances de perder. Em 2012 disputei minha primeira Eleição Municipal, com meus vinte e quatro anos me candidatei a Vereador por Brusque. Infelizmente a sociedade, não todos mas maioria vêem a eleição como comercio. Desde a Convenção quando meu nome foi aprovado a disputar falava que quero votos verdadeiros e não comprados. Creio agora que após estes manifestos que passamos pelo Brasil, haja a conscientização
pelo voto valido, o voto das propostas e verdadeiros. Mas não chego a afirmar a frase da pergunta: “apostou e não deu certo”. Apostei sim, minhas propostas eram e são verdadeiras, todas eu poderia cumprir. As bandeiras que apresentei vou continuar levantando, fiquei Suplente de Vereador. Lembro bem de matérias vinculadas na imprensa na semana seguinte as convenções, falavam que o número de candidatos havia aumentando mais de 100%., A oferta era muita, teve até produto que dava brinde (risadas). Mas a experiência foi ótima, aprendi muito e como falei já em respostas anteriores a esta: “Não coloco limites e sim metas”, o momento certo vai chegar.

Finalizando, uma mensagem à Juventude?
Que a Juventude que não tenha medo de arriscar, agir e falar. É preferível arriscar, agir e falar - e mesmo assim não dar certo - do que ficar na duvida e não saber o resultado. O ser humano pode tudo aquilo que ele sonha, pois só vem em nossas mentes aquilo que temos força o suficiente para executar. A Juventude que não seja fantoche, que busquem o conhecimento e que executem o conhecimento. Deve ser  oportunizada à Juventude espaços, pois você não chegou onde chegou direto, tivesse estagio, o inicio,   degrau por degrau e hoje estas onde estas.
 
Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 13 de setembro de 2013.

WALFREDO MÁRIO VALE

Filho dos saudosos Luiz Adelino Vale e de Iracy de Borba Vale; natural de Itajái, nascido aos 09.03.34. Formação acadêmica: formado em Direito e Ciências Econômicas. São em três irmãos: Ivo Luiz (in memoriam), Acari Nildo (in memoriam)e Walfredo Mário. Cônjuge: Edla Schwarz Vale, casados em 28.09.57; cinco filhos: Miriam Helena, Mariane Eloísa, Rita de Cássia, Ildete Regina e Mário Vinícius; oito netos: Eduardo, Monique, Thiago, Rafael, Caio Henrique,Ana Rita, Diogo e André. Torce para o CACR, Palmeiras e Botafogo.

Como foi sua infância e juventude?
Vim para Brusque com dois meses de vida. Minha infância e juventude foi como a da maioria das crianças e jovens de minha idade. Nascemos num país colonial, onde os meios de comunicação e transportes era precários; nosso lazer era pescar, caçar e aos domingos irmos ao matine das 3 horas, assistir faroestes e filmes seriados, além da missa todos os domingos pela manhã.

Como conheceu a Edla?
Sabe-se que Brusque erauma cidade em que todos se conheciam. Conhecia Edla nas dependências do C.A. Carlos Renaux em 06.09.53, nos festejos  de aniversário do vovô do futebol catarinense.

Participações sociais e esportivas?
Chefe de Escoteiro – curso de especialização; Primeiro Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Esportivo Guarani, inclusive, presidido o Bugre da General Osório, sendo que durante a gestão, foi adquirido e pago todo o terreno, onde hoje se encontra todas as instalações do Clube; Secretário, Diretor Social, Vice-Presidente e Presidente do Clube Caça e Tiro Araújo Brusque, membro do Conselho Deliberativo da S.E. Bandeirante e vários outros cargos nos mais diversos Clubes Sociais e Esportivos de
Brusque.

Walfredo Mário Vale, Representante Comercial?
Iniciei como funcionário da Comercial Toni de 50/55, depois na Tecelagem Santa Luzia de 55/70, e a partir de 1970, trabalho como Representante Comercial.

Que cargos já ocupou no Lions?
Ingressei no Lions Clube de Brusque-Centro, nos idos de 62, fui Tesoureiro, Secretário, Diretor Social e Presidente. Fui Presidente de divisão – Distrito LD -10, Assessor de atividade da Governadoria, Distrito LD-10, Padrinho Físico , Presidente do Lar dos Idosos, Diretor Nacional da Mútua, Coordenador da AGDL- Distrito L-10, Assessor da primeira Convenção do Distrito LD-05, Assessor de Desenvolvimento Juvenil – LD-05, Pre580 sidente de Honra do Lar dos Idosos e terceiro, segundo e primeiro Vice- -Presidente da AGDL.

Presidência da AGDL – Associação de Governadores dos Distritos Múltiplos do Brasil – como surgiu?
Fui galgando diversos cargos desde o Lions de Brusque, Governador, Coordenador da AGDL, da Mútua leonística, Diretor da Vice-Presidênciada AGDL... foi consolidando minha participação ativa no Clube, resultando na Presidência da AGDl.

Quem já presidiu a AGDL?
Até o momento, apenas o Osmar José Vailatti, de Jaraguá do Sul.

Quem de Brusque já governou o Lions?
Pelo Brusque-Centro: Arthur Appel, Vilson E.Q.dos Santos, Vertolino Schutz, Jorge Romeu Dadan e eu, pelo Berço da Fiação: Marco Antônio Pizzaro da Silveira e Altair Ristow. Ressalte-se, que agora está sendo preparado no cargo de Vice-Governador, Amilcon Schulenburg, para ser Governador.

Algumas distinções leonísticas?
Sim. Diploma de honra e 100% como Secretário; Presidente 100%, e Governador 100%

Alguns de seus filhos seguem seus passos na vida profissional?
Sim, o Mário Vinícius.

Administração Municipal?
Brusque tem o Prefeito que a grande maioria das cidades gostaria de ter... tem iniciativa... é realizador... muitas cidades invejam nosso alcaide.

O Brasil tem acerto?
Há necessidade de adequar as legislações e dinamizar os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Tem lido a Coluna Dez?
Sim, leio a Coluna Dez, aprecio bastante, algumas vezes as letras poderiam ser maiores, para facilitar a leitura; a matéria que gostei foi com a Josefina Nisch – a vó Finam que conheço pessoalmente e sou testemunho do que ela passou... e é uma grande mulher.

O sete de Ouro?
Local próprio para bons papos e uma geladinha.

Lazer?
Gosto de um dominó, bons papos com os amigos e uma geladinha no Sete de Ouro.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 21 a 28 de agosto de 2005.


 
 
 
 

 

 

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