terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Márcio Narbal Schlindwein - Dia D

 

Márcio Schlindwein - Dia D

O entrevistado desta semana é Marcio Narbal Schlindwein, nascido em Brusque a 20 de abril de 1967. Filho de Nivert Nilton Schlindwein e Eni Vanunci Schlindwein. Casado há 29 anos com Eliane Roseli Marchi Schlindwein, apenas um filho:Enzo Marchi Schlindwein.
Torcedor do Clube de Regatas Flamengo, contrariando o pai e irmãos, todos Botafoguenses.
Curiosamente, quando criança fui abordado por um flamenguista, em uma venda no Distrito de Arataca, que me ofereceu um casal de angulistas se eu virasse rubro-negro. Resumo da ópera: não ganhei os pássaros e troquei de time. Acertadamente sou achincalhado até hoje, "vendido por uma galinha-da-angola". Não recebida, para piorar.


Como foi sua infância ?
Minha infância foi no interior. Meus pais cuidavam da filial da Casa do Rádio de São João Batista, que era uma cidade pequena e pacata nos anos 60 e 70. Cresci correndo atrás de carroça para tirar cana-de-açucar, que ia para a USATI, usina que dominava a economia local. Depois meu pai migrou para o ramo madeireiro, com uma serraria no bairro Colônia, quase em Major Gercino. Aí era estrada de chão, mato, bezerro, o cheiro da tora recém cortada, os mergulhos na pilha de serragem fresca, pomboca de querosena à noite, pois não havia luz elétrica. Gerador, de vez em quando. Lembro bem quando era época de vaga-lumes, os bandos iluminavam a mata. Nunca mais vi nada parecido. 

Vida escolar?
No ginásio fui interno no Seminário de Azambuja por um período que não inteirou um ano, pois não foi uma opção vocacional, e sim uma alternativa para um estudo mais consistente, que se aprimora com a disciplina inerente. Mas foi uma boa experiência, com amigos que encontro até hoje.
Prestei vestibular para o curso de Licenciatura em Música pela Udesc, em Florianópolis, para onde me mudei para uma república de estudantes, onde já residia meu irmão mais velho, hoje biólogo da Universidade Federal de São Carlos-SP. Na universidade tive contato com grandes mestres, e envolvimento na cena musical da capital do estado, tocando em grupos de teatro, festivais, gravações de jingles e como músico de bares. Tive o prazer de poder viajar para me apresentar em Brasília, São Paulo, Pelotas, Curitiba e diversas cidades do país. Como meu curso era no mesmo prédio do de Belas Artes, adquiri o hábito de visitar museus e exposições, e conhecer outras expressões artísticas. Foi durante meu período acadêmico que entrei na idade de me apresentar ao Alistamento Militar, e consegui o impossível: para tentar não cumprir o serviço obrigatório, fui me alistar em São João Batista, onde não residia mais, e me informaram que se encaixaria em "excesso de contingente"; em outras palavras, se safava da empreitada. Ledo engano. Na metade do ano de 1985, estava fazendo um estágio pela Universidade em Praia Grande, no sul do estado, onde a UDESC possuía um Campus, quando recebi uma correspondência urgente para me apresentar à Junta Militar da Capital, onde constatei que meu genial plano havia sido obviamente descoberto. E assim engrossei as fileiras de nossas Forças Armadas por um ano, na 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Florianópolis, até hoje situada num belíssimo local na Rua Bocaiúva, Quartel General do Comando Militar do Sul, onde encerei muito o assoalho.

Como retrataria a experiência militar?
Ao contrário do que me parecia, a experiência do serviço militar nos apresenta oportunidades ímpares, seja no convívio, disciplina, organização, ou mesmo no contato de manejar equipamentos e armamentos específicos. Como era estudante de nível Superior, servi como Ordenança do capitão da Companhia e fui liberado para ir a Faculdade na parte da manhã. Desse período só trago boas lembranças, e amigos que organizam encontros até hoje. Provavelmente por este episódio, adquiri interesse pelos conflitos mundiais, nossas Grandes Guerras, que muitos historiadores afirmam ser uma só, com um intervalo grande no meio. Fui paulatinamente montando uma pequena biblioteca sobre o tema, entre meus favoritos "O Piloto de Hitler-A via e a época de Hans Baur", pois une minha outra paixão, que é a aviação. Sou plastimodelista aéreo militar estático, ou seja, monto e reproduzo aviões que participaram do conflito, em esquadras e períodos específicos, o mais fidedigno possível dentro das minhas limitações. Em viagens anteriores á Europa visitei alguns locais emblemáticos na Itália (subterrâneos de Nápoles), Áustria (Salzburg) e Alemanha (Munique, Nuremberg e Colônia), todos riquíssimos em acervo e referências.

Quanto ao dia D?
Neste ano de 2019, completaram-se 75 anos do Dia D, operação gigantesca de desembarque dos países aliados na tentativa de deter o avanço do nazismo na Europa. Um enorme contingente de admiradores estaria presente, além de autoridades e sobreviventes do evento. Com algum planejamento preliminar, após passar por Portugal e sul da França, desembarquei em Caen, na Normandia. Havia vindo de Toulouse a Paris em um trem noturno, em cabine privada com beliches, junto com minha esposa. Da capital francesa ao nosso destino mais duas horas nos trilhos. Após nos instalarmos, nossa anfitriã nos informa que teremos que conseguir um salvo-conduto, um tipo de "passe" para podermos circular, pois os presidentes americano e frances iriam estar na cidade, com inúmeras outras figuras e primeiros-ministros com seus guarda-costas. Após uma tarde de peregrinação na Prefeitura e Central de Turismo, descobrimos que o passe era apenas se fossemos visitar as praias do desembarque e locais das cerimônias no dia 06, o que logicamente abri mão. Helicóptero para lá, comitiva presidencial para cá, ficamos descobrindo os vinhos e apreciando o local. No dia seguinte, evento cerimonial no Castelo de Caen, com gaitas de fole e veteranos. Resumidamente,a cidade foi profundamente marcada pelo episódio de 1944, pois na época a arma mais eficaz eram os bombardeios aéreos, que não discriminavam os alvos. Se era necessário enfraquecer as defesas alemãs em determinado local, os efeitos colaterais para os residentes eram terríveis. O preço em vidas humanas foi altíssimo para todas as partes envolvidas. Alguns locais e igrejas não foram reconstruídos propositalmente, para se ter uma pequena noção da destruição. Uma visita ao MEMORIAL DE CAEN é um mergulho reflexivo na história, um aviso para as próximas gerações evitarem a guerra.
No dia seguinte, as famosas praias do desembarque, entre elas Omaha Beach e Utah Beach, todas codinomes usadas para a Operação Overlord. O dia estava belíssimo, e no Cemitério Americano em Colleville-sur-mer , aeronaves que participaram da segunda guerra e frotas modernas faziam sobrevoos a todo instante. Ao longo do litoral inúmeros veículos originais do conflito trafegavam, um evento inesquecível e tranquilo,  homenageando um momento de grande sacrifício em prol da liberdade. Para coroar a programação, a Patrouille de France, a esquadrilha da fumaça francesa, estava se apresentando em Longues-sur-Mer, onde estão as baterias costeiras alemãs. Fui embora com vontade de voltar. Otimo sinal. 












Finalizando
Há alguns anos adotei como hobby o plastimodelismo, ao qual dedico diariamente algum tempo, considerando que um modelo leva no mínimo 150 horas de trabalho para ser finalizado. Também concilio com amigos de longa data o gosto por um estilo musical não muito difundido, porém extremamente gratificante de executar, o chorinho, e aí se vão alguns anos de ensaio e diversão, nos encontrando semanalmente.
A passagem do tempo leva todos à reflexão: porque alguns já partiram, as vezes com tantos sonhos e responsabilidades? Qual o sentido de toda essa jornada? Como bom brasileiro, fruto da miscigenação de diversas culturas, fui apresentado a muitas crenças, da benzedeira ao Monsenhor; todos tem seu lugar na formação de minha fé e não descrimino nenhum caminho. O fim é sempre o mesmo, uma luz neste inevitável túnel que todos estamos atravessando.
Trabalhando há 29 anos na Lanchonete da Rodoviária de Brusque, tento tratar com respeito funcionários e clientes, como eu gostaria de ser tratado. Sempre consciente que tenho ainda muito a aprender, tento ser um bom exemplo para meu filho e um bom companheiro para minha esposa. 



Referências: publicado no blog luizgianesinientrevista.blogspot.com.br aos 12 de julho de 2019.

Márcio Narbal Schlindwein - MÚSICA



O entrevistado desta semana é Marcio Narbal Schlindwein, nascido em Brusque a 20 de abril de 1967. Filho de Nivert Nilton Schlindwein e Eni Vanunci Schlindwein. Casado há 29 anos com Eliane Roseli Marchi Schlindwein, apenas um filho:Enzo Marchi Schlindwein.

Torcedor do Clube de Regatas Flamengo,


Percussão Gica Pereira
Cavaquinho Márcio Narbal
Vocal Silvio Francisco Nunes
Violão FelixValle

 Como surgiu a música na sua trajetória?

Cresci numa cidade pequena,  final dos anos sessenta, em São João Batista.  Minha casa ficava a uma quadra da Rádio Clube, principal meio de acesso às músicas na época.  Frequentava os bastidores da emissora e o acervo de discos. O maior incentivo veio quando ganhei um violão,  aos 12 anos, presente de meu pai.  Sem acesso a informações,  tirava de ouvido as melodias mais simples,  como "menino da porteira" e outros sucessos da programação. Minha alegria foi imensa quando descobri que os discos de Padre Zezinho vinham cifradas para violão.  Tocava todas. Aos 15 anos fui aluno interno do Seminário de Azambuja, onde aula de violão era parte do currículo para os interessados.  Logo já era responsável pela música das missas matinais de terça feira,  além dos finais de semana.

 Que estilo o cativou?
Ao sair do seminário me interessei pela Música Popular Brasileira,  um vasto território de estilos e níveis de dificuldade.  Com alguns amigos e um irmão montamos um grupo de samba, onde me habilitei para tocar cavaquinho,  sem pretensão.  Ao concluir o ensino médio,  fiz vestibular para Educação Artística- habilitação em Música, na Udesc, em Florianópolis.  Morando lá e vivendo neste ambiente,  participei de grupos de musica para teatro, em Festivais nacionais, gravações de Jingles para publicidade e músico na noite.

Que instrumento  sedimentou sua vocação?
Apesar de iniciar no violão meu aprendizado,  o cavaquinho acabou se tornando meu instrumento mais usual.  Participo ainda de um grupo de choro,  com o virtuoso acordeonista Bruno Moritz, mais Rodrigo Erbs no violão de 7 cordas, e Didi Massaneiro no pandeiro e percussão.  Em outra formação tenho com grandes amigos o grupo Confraria da Bossa, aqui com vocal e instrumental. A participação do cavaquinho acrescenta um timbre diferenciado, que complementa muito bem.

Primeiras aparições públicas?
As primeiras aparições públicas foram em bares noturnos e Festivais de Música Universitária.  Tocar em trilha para teatro oportunizou ótimas viagens e amizades, um convívio prazeroso e de crescimento musical, pois compunhamos os temas conforme a exigência do diretor, mesclando outros instrumentos de sopro e cordas. Uma ótima experiência.

Quais músicas admira?
Minha admiração é  maior a choro e jazz. A arte de improvisar, comum aos instrumentistas, de  dois estilos,  requer uma dedicação e estudo constante.

Quais são as músicas que gosta de tocar?
Com amigos a MPB corre solta, onde faço o possível com violão folk de cordas de aço.  Mas o chorinho, pela tradição e  preservação do estilo, temas soberbamente compostos, me satisfaz enormemente; cada um contribuindo para uma harmonia única,  brasileira. Sempre brinco ao afirmar que quem toca choro se diverte mais do que quem ouve.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
 Se estivesse no começo sa carreira teria estudado mais e levado a sério a profissão,  seja de educador ou de músico.  Existe campo para prover sustento com essa profissão e acredito ser muito gratificante.

O que aplica dos grandes educadores'. Das aprendizagens que teve no dia ?
 Dos educadores sempre lembro de uma aula com Maurício Carrilho,  sobrinho do exímio flautista Altamiro, que frisava que o ensaio tem que  sair perfeito; na apresentação deixar acontecer.  Serve para a vida. Caprichar em todas as pequenas coisas. O resultado vem naturalmente.


Algo que apostou e não deu certo?

Arrependimento?

Quais as maiores alegrias  e decepções qe teve?
Minhas maiores alegrias são minha família, e viagens que fizemos juntos, principalmente para lugares históricos.  As decepções entram para nosso entendimento do mundo e das pessoas, que nem sempre pensam como a gente gostaria. Se alguém me influenciou foi principalmente através dos livros, hábito que cultivo diariamente, em particular sobre os grandes conflitos bélicos,  onde aflira o pior mas também o melhor de cada um. Outra grande alegria que tenho é meu hobby de modelismo militar aéreo,  um exercício de paciência e persistência; assim como a música,  um eterno aprendizado.









sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

César Gevaerd

 César Gevaerd, nascido em Brusque aos 27 de dezembro de 1949; filiaçao Edu e Felicidade Gevaerd; esposa Oriete Maria Vieira Gevaerfd; filhos: Fabrício e Ivan César.  Netos 1) filhos de Fabrício Maysa e Marina e 2) filhas de Ivan César:  Helena e Antônio.Torce para o Carlos Renaux, Brusque, Santos e Vasco da Gama. Ocupei cargo  - esportes -  no Carlos Renaux por 15 anos.


                                                                     A familia 
                                         

Um resumo da vida profissional
Comecei a trabalhar como engraxate (junto com meu irmão Júlio. Aos 14 anos  iniciei no Sindicato  dos Mestres e Contramestres (sindmestre, trabalhando na Secretaria. Aos 15 fui entregador  e fazia assinaturas  do jornal A Nação. Aos 16 (1966) iniciei no Cartório  Gevaerd, onde era Tabelião o Cyro Gevaerd e Gerente José  Germano Schaefer. Em 1988 fui nomeado Tabelião  até 1992, quando me aposentei.

Em que legislaturas foi vereador ?
Elegi -me vereador em 1976/1982, um segundo mandato  de 1982/1988 e encerrei um terceiro de 1988/1992. Ocupei todos os cargos  da mesa e liderança  de governo e partido. Em 1981/82, eleito Presidente da Egrégia Câmara de Vereadores. tendo como  vice 
 Hélio Habitzreuter, Secretários Célio Fischer  e Dr Jorge Romeu Dadan.

                                                      Posso como Presidente do Lgislativo


Como  Presidente da Egrécia Casa Legislativa César Gevaerd (Presidente) entregando o título de cidadão Honorário ao Gothard  Oskar Pastor.  

   Sessão solene Centenário  - Emancipação Politica

Participou da União dos Vereadores do Vale do Iajaí Mirim de Vale Rio Tijucas?}
Em 1985 fui fundador e presidente da União  de Vereadores do  Vale do Itajá  Mirim e Vale Rio Tijucas, tendo permanecido no cargo por 3 anos

E a presidência da Fundação Zoobotânnica?
Em 1988 fui indicado  paara presidir a Fundação Zoobotânica, cargo que ocupei  até sua inauguração  em 1991. Renunciei o cardo dias  antes da inauguyração  por desvenças políticas com o então  Prefeito Ciro Roza 

Outras atividades/experiências? 
Em 1986/1990  junto com meu amigo  e radialista Nilson  da Costa  - fui apresentador do Programa  Tribuna Popular. Fui articulista  de diversos jornais  estudantis tanto  no Colégio Cônsul Carlos Renax e Honório Miranda. Iniciei meus estudos no Colégio Santso Antônio.

O que faria  se estivesse no início da carreira e que não  teve coragem de fazer?
Nunca tive receio ou falta de coragem  para qualquer ação  de minha vida. Sempre fui autêntico e decidido em meus  propósitos. 

O que faria se estivesse no iníco da carreira  e que não teve coragem de fazer?
A única frustação  e decepção  na vida foi acreditar em pessoas  que diziam ser amigos e que me conven ram a me aposentar como Tabelião. Hoje  não faria mais, Mas senti a dor de uma traição, E poderia estar exercendo o cargo atualmente. Muitas vezes você paga um preço alto por acreditar em pessoas sem caráter.

O que aplica dos grandes educadore. Das aprendizagens  que teve no dia a dia?
Sempre fui autodidata e apaixonada por leitura. Foi nos livrso que busquei minha formação intelectual. Não tive influência de nenhum educador e contesto os métodos de Paulo Freire.

Quais as maiores alegrias e decepções  que teve?
A maior alegria  de minha vidafoi o nascimento de meus filhos  e suas formações. E a chegada de meus netos  que impulsionarma  miha vida. Amigos são pouvos. Existem, mas é preciso saver e conhecer o que é a relação de uma verdadeira amizade.

E  a década e meia no vovô do futebol Catarinense?
Comece a colaboar  no Carlois Renaux em 1968, quando era Presidente o Cidinho Bauer. Depois fui  Secretário com Aurinho Silveira e Juca Loos . Com o seu Arno Gracger  fui do Departyamewnto de Futebol. Foram décadas ocupando todos os cargos  com exceção a da Presidência.

Pessoas que o influenciaram?
Pessoas que me influenciaram e conselheiros na vida pública  entre tantos: Arno Gracher, Pilolo, Cyro e meu tio Aires Gevaerd. 

                     Departamento de Futebol Carlos Renaux   César com Arno Gracher (Presidente)
                                               

O Tio Aires Gevaerd 


Ciro Gecaerd 


Dr Jorge Romeu Dadan



                                               José Gemano Schaefer - Pilolo



Primeira eleição  em 1976 (PDS) 
Célio Fischer, Dr Jorge Romeu Dadan, Luiz Hamilton Martins. Cesar Gevaerd. Libetrau Eccel,  Dr Celso Bonatelli , Helio Habitzreuter  e Estevaão de Oliveira.
, L
                                                    Netos: Marina, Maysa, Antônioi e Helena 


Dados complementares:
Fabrício era casa com  Cida Zucco ( divorciados)
Ivan lCésar é casado com  Aline Habitzreuter 

Partidos a que teve vinculado ARENA e PDS

domingo, 29 de dezembro de 2024

Valter Rau Junior - no prelo

 


Valter Rau Junior , Nascido em Brusque aos 25 de agosto de 1954. Filiação  Valter Rau e Frrieda Rau; viúvo de Ligia Rau; dois filhos: Emílio e Camila. Torce para o Brusque pelo Botafogo (RJ).


                                                        Valter Rau Junior no trompete sib


Um resumo de sua trajetória 
trabalhei  na Fenix, Fischer, Bomasi, Firsa - Fiação Renaux, Patamuté (Paraíba, Fiação Gaúcha (Canoas), Fiação Cocamar (Maringá), Fiaçú (Toledo), Cocari (Marialva), Fiação Copasul (Novaviraí Mato grosso do Sul), Teka - recuperação da catástrosfe de 1984, Fiação Dohler (Joinville), Fiação São Bento (São Bento do Sul), Coteminas ( antiga Artex, Cremer (Blumenau),Reciclatex Desfibrado (Indaial), Timbó Fios (Timbó),, Fiação Peixoto (Timbó) Desfibrado, FIação Fagundes desfibrado ( Jaraguá), Fiação Bem Brasil (Brusque), Gestor Benefícios Desfibrado (Brusque)., Fiação Malharia  (Indaial), Fiação Gaspar Desfibrado. Fiação Renaux, Fiação Triunfo (Guabiruba, Euro Fios (antiga instalação Hering desfibrado.. Em 1986 participei da montagem da fiação Botuverá -fibla - Primeira fiação de Botuverá
totalizando 41 anos. Prestei assessoria outras empresas.

Como surgiu a música na sua caminhada?
Primeiramente meu pai foi a pessoa chave na caminhada musical. Os irmãos Max , Walter Rau e Ingo Euvaldo  Rau tinha uma orquestra - URCA JAZZ. Época em que inciei trompete com 12 anos na opotunidade e levando com carinho até hoje.

Como foi a trajetória musical?
Aos 12 anos iniciei a tocar no Coro de Trompete da Igreja Evangélica de confissão Luterana que sempre tocava em datas especiais  nos cultos, como Páscoa, Confirmações e outros, juntamente com meu pais e meus tios... foi longa a trajetória: em 1978 comecei no conjunto  Som Livre- tocávamos  muito nas tardes dançantes, bailes, casamentos nos sal~oes da S.E Bandeirante e Beneficente,  Paysandu, Caça e Tiro e festas de igrejas, carnavais  em Itajaí. Tempo Novo - Félix Imhof - também nos mesmo salões..
Em 1986, eu e Max Rau começamos a formar as banda típica para Fenarreco denominada - essa banda- Bier KIapelli - Banda  da cerveja. A bamda então começou  abrilhantar  a Fenarreco nos 16 dias, a festa era  no Caça Tiro Araújo Brusque. A banda era forrmada pelos seguintes integrantes:, Eu,  Irineu Pavesi- bateria, Nelson  Lunardelli  - Guitara e também era o cantsor.; Era contratada pelo Governo Estadual e pela Santur (turismo) e Varig. Então Bier Kapelle era banda para fazer Turnê junto toda comitsiva
- oktoberfest- Fenarreco- Marejada, Festa das Flores - Joinville; Festa do Tiro  em Jaragua do Sul, com as rainhas e princesas, Apresentávamos à noite nos hotéis cinco estrelas' da Varig: Hotel Ilton, , quando era regado nossas comidas com chopp - tipicas e muita dança. Fomos em cidades de diversos estsados: Belém (Pará) Fortaleza (Ceará, Recife e Olinda (Pernambuco) e Maceio (Alagoas). Em 1991 fizemos turnê mais uma vez:Campo Grande, Cuiabá e Porto Velho

Instrumento musical
Trombone Sib 

Escala Sib?
A escala Sib do ré mi fa . Escala  em fa no pentagrama escrito a nota na outra linha.

Alguma semelhança entre trombone e trompete?
O instrumento Trompete  toca partituras na escala Sib; trombone  troca na clave de Fa.  Geralmente o trombone  toca contra canto; trompete  toca mais  melodia  da música, vamos dizer  trombone preenche a melodia do trompete;

Grandes músicos?
Meu pai Valter Rau, Ingo Rau e Max Rau. Atualmente toco  na Banda Master  de Brusque, junto com os militares do Exército de Floripa, com capitão, Tenente, Subtenente e sargento.

Alguem mais  da familia seguiu a música de suas antecedentes
Não seguiram avô e pai 
,
Qual o gênero musical mais dificil de stocar no Trompete?
JAZZ

Os filhos bem encaminhados?
Emílio - designer gráfico  pela Univali
Camila formada em comunicação social  pela Univali, p-ós gradua e mestrado pela faculdade São Luiz
trabalha em vendas na Renaux Wiev;

Quais pessoas influenciaram  em sua jornada?
 Primeiro foi meu pai; em segundo,  Metalúrgico  WillyVortaimer  alemão nato; formado nas escolas de Hitler, oportunidade em que era mestre em matrizes,prensa,. e   corte, estampa e engenheiro mecânico 
e em terceiro, José, falecido irmão do  medico dr Jonas e em quarto Dr Luiz Gianesini no ramo têxtil.

Algo que apostou e não deu certo?
Foi em 1991, Diretoria da Fatre avisaram para preparar-me as roupas quentyes porque  iria estudar na Europa três anos e meio - Rieter Ingolstat, Truchler, Schlafort e Margolli. Tudo combinado e acertado, então ceio a crise  têxtil nessa época, muito forte. Então a Diretoria explanou  que não dava , por causa da crise  e que quando melhorasse  eu iria. Até hoje  não melhorou mais.

O que faria se estivesse no início da carreira  e que não teve coragem:?
Abririria uma fiação de resúops, para produzir fio grosso cardade.

Em queentidades e cidades  buscou  aprendizagem? 
Busquei minha formação no Colégio Cônsul Carlos Renaux  (Brusque), CETIQT (Rio de Janeiro), Holinswort - Sorocaba, Trutchler (Curitiba) e Senac (Busque.

Quais as maiores alegrias e decepões que teve?
Alegria  - primeiramente a Saúde, segundo a música.
Decepção -  não seguir a carreira  militar como músico

Como conheceste a Lígia?
 Conheci a Lígia  trabalhando na Phoenix

Como escolheste4s os nomes dos filhos
O nome Emílio foi dado  em homenagem ao meu avô paterno e o nome Camila, foi  a minha esposa Lígia de Mello que escolheu

                       Valter com a saudosa esposa Lígia de Mello Rau  e os filhos  Camila e Emílio


                             Valter Rau Junior, com os filhos:  Camila (13.08.91) e Emílio (03.01.86)



Dados biográficos
      Walter Rau 26.08.24  a 17.06.86                                                                                                                  Ingo Euvaldo Rau 13.11.33 a  23.09. 2001
      Maxz Rau   03.12.21 a 13.07.2009   
      Lígia de Mello Rau 20.10.58 a 12.11.23                                                                                                                                                                                                                                                                      Data do casamaneto de Valter e Lígia  05.06.82                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     


sábado, 28 de dezembro de 2024

Michel Gartner Belli


 Michel Gartner Belli, nascido em Brusque aos 04 de janeiro9 de 1977: filiaçào: Marcio Belli e Jene Gartner Belli; 
cônjuge: Mariangela Benvenutti Becker Belli;  filho:João Vicente  Becker

Torce para o Brasil, Flamengo e Brusque


                                                      Michel (à direita) com o Prefeito Andr
 

 Algo que apostou e não deu certo?
O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
i: O que aplica dos grandes educadores'. Das aprendizagens que teve no dia a dia?
: Quais as maiores alegrias e decepções que teve?
 Assim que for possível o Sr vai respondendo?

Um resumo de sua trajetória:
Comecei a trabalhar na Belli Seguros, empresa da familia, aos 14 anos, fiz desde de vistorias automotivas, entrega de apolices, cadastro no sistema, orçamentos e até chegar a vendedor.
Me formei em Direito mas continuei sendo corretor de seguros, em 2009 quando me
Formei decidi fazer curso de corretor de imoveis e abrir uma imobiliaria, assim como meu avô Sr Ervino Belli e meu pai, tambem exerciam as duas profissões, corretor de seguros e de imóveis. Assim o fiz, e no meio dessa trajetoria de trabalho eu me dedicava ao voluntariado, na APAE, ASSOCIACAO EMPRESARIAL, ADVB e CDL, foi quando em 2016 findando o meu mandato de Presidente da CDL de Brusque surgiu um convite para concorrer a Deputado Federal, onde aceitei e concorri, ficando suplente da então Deputada Federal Carmem Zanotto. Em 2016 tambem aceitei o convite do então Prefeito Interino Roberto Pedro Prudencio para assumir a Superintendência da Fundação Cultural de Brusque, onde fiquei por seis meses.
De lá pra cá continuei trabalhando com seguros e imóveis e paralelamente envolvido com a Política de Brusque, onde fui candidato a vereador em 2020 e 2024, não sendo eleito em nenhuma delas.

Como foi dirigir o IBPREV?
Foi um período muito curto, foram 45 dias apenas, pois logo tive que me afastar devido aos prazos legais para concorrer as eleições municipais, mas foi um período de muito aprendizado, os colaboradores do IBPREV são especialistas no assunto, e muito profissionais, aprendi muito, estava gostando bastante do assunto, uma pena ter que sair, mas ficam as amizades e o aprendizado.

 O IBPREV está no caminho seguro?
Sem dúvida alguma, ele é 100% auditado, qualquer movimentação financeira é rastreada e precisa autorização dos conselhos, sem falar das pessoas envolvidas que são sérias e respeitadas. Grandes nomes no IBPREV?

Grandes nomes no IBPREV?
Posso falar daqueles que eu trabalhei, como o Contador Antonio que é cara certo no lugar certo, o Diretor Rafael, a Fabricia, Joana, Dani, Dalvania, Rafaela e todo pessoal dos conselhos.

A candidatura a vereador e o resultado o desapontaram?
Eu diria que todos nós quando entramos em uma disputa, seja ela um torneio esportivo ou campanha eleitoral, entramos para ganhar, então quando não ganhamos ficamos desapontados.
Porém eu levo comigo o aprendizado e os amigos que fazemos na caminhada eleitoral.

: Quais pessoas o influenciaram em sua jornada,?
Acho que a principal foi meu pai, eu andava desde pequeno com ele, e como sempre foi envolvido em associações e voluntariado acabei crescendo com esse desejo, a diferença foi que no meio desse caminho recebi alguns convites para entrar na politica e acabei entrando, coisa que meu pai não queria, mas acabou aceitando.

 Algo que apostou e não deu certo?
Que não deu certo foram várias, mas acredito que tudo é uma média, o importante é ter mais acertos do que erros, errar faz parte do processo, só não erra quem não faz nada.

 O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Eu teria aceito um convite que tive para fazer intercâmbio e ir ficar um tempo nos EUA, na época meu pai era do Rotary Clube e tive oportunidade de ir para ficar em uma casa de Rotariano la, mas não aceitei.
:
 O que aplica dos grandes educadores'. Das aprendizagens que teve no dia 
Respeito acima de tudo, meu direito vai até aonde começa o do próximo, não faça ao outro o que não quer que façam com você, simples assim.

 Quais as maiores alegrias e decepções que teve?
Alegria foi o nascimento do meu filho, a família para mim é tudo e mais um pouco.
Decepções eu procuro esquecer, não vai me acrescentar nada, se foram erros cometidos aprenda para não cometer novamente, se foram decepções com pessoas, perdoe, pois só quem sofre com isso é você.

Quais pessoas influenciaram em sua jornada?
Acho que a principal foi meu pai, eu andava desde pequeno com ele, e como sempre foi envolvido em associações e voluntariado acabei crescendo com esse desejo, a diferença foi que no meio desse caminho recebi alguns convites para entrar na politica e acabei entrando, coisa que meu pai não queria, mas acabou aceitando.

 
 Como conheces te a Mariangela?
: Foi na COPA de 1998, numa das comemorações do Brasil no Bar Beira Rio, faz um tempinho ja…rsrs

E a experiência no CDL?
 Muito gratificante, comecei como Presidente da CDL Jovem, depois fui Vice-Presidente do Altamir Schaadt(Tamica) e depois fui Presidente, a Diretoria é muito unida, a entidade é muito respeitada, então tive um aprendizado muito grande pois podemos juntamente com os associados sabermos das dificuldades e melhorias que podem ser feitas para fortalecer o comércio de nossa cidade, com isso adquirimos muito conhecimento a respeito dos seus comércios e também das pessoas.
,Como foi a experiência na fundação cultural?

 




                                                                         nosso entrevistado
             


         Michel com a esposa Mariangela Benvenutti Becker Belli e o filho:João Vicente  Becker



Michel com a esposa Mariangela Benvenutti Becker Belli e o filho:João Vicente  Becker

A candidatura a vereador e o resultado o desapontaram?
Eu diria que todos nós quando entramos em uma disputa, seja ela um torneio esportivo ou campanha eleitoral, entramos para ganhar, então quando não ganhamos ficamos desapontados.
Porém eu levo comigo o aprendizado e os amigos que fazemos na caminhada eleitoral.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

HUMBERTO FORNARI Médico Psiquiatra e Anestesiologista. Ex- Diretor Presidente do IBPREV BRUSQUE, no prelo

 

Humberto  Fornari, nascido em Arvorezinha RS aos 22 de outubro de 1965;filiação Ademir Fornari e Remi Fornari; cônjuge: Virginia; filhosPedro Henrique,  João Vitor e  Luiz Eduardo: netos ainda nao tem  netos;. dois  irmãos: Isidoro e Roberta. Torce para o Grêmio Futrebol Porto-Alegrense.



Como foi sua trajetória até hoje?
Sempre trilhei caminho reto e justo
Participei de alguns cargos que me foram confiados como diretoria clínica e técnica  do hospital Evangélico de Brusque
Presidência da Unimed de Brusque 
Diretor da ADVB Brusque  secretaria da saúde de Brusque e por último Presidência do IBPrev 

A presidência do IBPREV foi positiva
Toda experiência nova e positiva , em relação particular com o Instituto , tive grata surpresa de encontrar profissionais competentes muitos dos quais hoje são meus amigos
Os Números , o Atuário,a Sinistralidade , ou seja os cálculos sempre me fascinaram apesar de eu ter como profissão a “Arte de Ser Médico”
Ainda em relação ao Ibprev reconheci a importância e a necessidade do nosso instituto para todos nós Servidores públicos, e chegará uma hora em que o instituído será  e é a única fonte de rendo para nós trabalhadores municipais

Como foi sua  trajetória como Secretârio de saúde? E a COVID?
Ter recebido convite do Dr Jonas -prefeito a época me deixou muito. Feliz
A Secretaria da Saúde de Brusque se comporta como uma prefeitura a parte, tem orçamento próprio com mais de 800 servidores atendendo uma população de 140 mil pessoas
Foi um desafio grande  pq existem muitas normas e questões burocráticas q só o sist público possui
Por mais que eu tenha administrado uma operadora de saúde, a secretaria de saúde pública é uma escola a parte 
Fiquei notado em participar da gestão Dr Jonas /Ari Vequi
Quanto ao COVID 19 - que época enh!? Ninguém sabia nada, ninguém tinha a menor noção do que viria num futuro próximo
Os preços dos insumos explodiram
Os hospitais lotaram
O país parou para dar tempo de termos condições de nos adaptar melhor e apimentar o número de UTIs pelo país para nossa região e cidade





Apesar de tantas mortes, o que me frustra, me sintso bem, com sentimento de dever cumprido; nossa cidade  foi a com menor índice  de mortalidade naquele perído.

E a política? Concorreu?
A política é algo fascinante 
Muitas pessoas não entendem a política 
Mas eu a vejo de maneira diferente
“Política é a arte da negociação” para o bem público 
Em relação a concorrer a um cargo público , eu sempre coloco meu nome a disposição mas precisamos para o pleito em si, sempre respeitar o momento certo para isto acontecer

 Grandes nomes  na  sua ârea de atuacão? 
Dr Adib Janete, Professor Eneias, Dr Abuchaim

Quais pessoas o influenciaram em sua jornada,?
Meu pai e minha mãe

Algo que apostou e não deu certo?
 Eu não faço apostas

 O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
 Faria tudo igual , penso que minha trajetória me mantém feliz me trouxe tudo o que eu almejei

 Quais as maiores alegrias  e decepções qe teve?
Alegrias :O nascimento de cada dois meus filhos: Pedro Henrique,  João Vitor e  Luiz Eduardo
Decepções fazem parte  da nosa caminhada - todo dia aparece  kkk

Arrependimento?
- ter fumado durante 25 anos

O que aplica  dos grandes educadores e das aprendizagens  que teve no dia a dia?
A empaatia nossa escola de medicina -UFPEL, tsem  ou tinha como vocação  "o cuidado" o olhar para o outro . Isto me trouxe grandes retornos  no dia a dia junto  aos meus pacientes  e colegas de trabalho.

Fornari era filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e chegou a ser cotado para ser candidato a vereador em Brusque pelo Democracia Cristã (DC), nas eleições de 2020. Porém, a pandemia fez o ex-secretário abandonar os planos.