domingo, 30 de agosto de 2015

COLUNA DEZ - Grandes Nomes -VIII - Esportes - no prelo

 ESPORTES



 ADEMIR VISCONTI

Filho de Pedro José e Jorgelina Maria Fagundes Pereira, natural de Brusque, nascido aos08.12.44. São em sete irmãos: Marcelino, Moisés, Noé Conceiçao, Maria, Matusalém, o popular pereréca, Inácia e Noemi. Cônjuge: Terezinha Oliveira Pereira, casados aos 25.09.71; dois filhos: Emerson Cristiano, o popular Cris e Daniel Clóvis. Torce pelo Paysandu, Palmeiras e Vasco da Gama.

Uma palhinha da descendência
Daniel Clóvis casou com Célia Rodrigues e tem uma filha: Lara; Cris é solteiro. O Daniel Clóvis trabalha no Stúdio de gravação da Guararema e o Cris é locutor na Rádio Diplomata.

Em que equipes atuou?
Atuei pelo América F.C. e pelo 14 de junho e, também, fundei a equipe do jornal ‘ O Município’.

Em que posição atuou?
Atuei em duas posições: lateral esquerdo e ponta esquerda.

Melhor partida que fez?
A melhor partida que disputei foi com jaqueta do 14 de junho, lá no Guabirubense; o goleiro do Guabirubense era o Adalberto Wippel; numa determinada jogada o Egon Maffezzolli cruzou, o Adalberto saiu e não segurou,  a bola caiu em meu peito e foi parar no fundo da rede. O gol valeu porque acreditei na jogada.

Então foi semelhante àquele gol do Jô, do Corinthians contra o Palmeiras?
É foi semelhante porque o Jô também acreditou na jogada.

Grandes dirigentes?
Dirigentes que admirei foram: Werner Régis, Arnaldo Tórmena, e os saudosos Roland Fochner e Max Teske.

Treinador?
O Melhor treinador que tive foi o Jaci Brandes no América F.C.

Alguma consideração pela escolha do treinador Jaci Brandes?
Sim, o Jaci foi quem me promoveu, quando atuava na lateral esquerda dos aspirantes do América para a equipe titular.

Grandes atletas?
No América F.C. , entre outros, destacaria: Jair Cunha, Abelardo Tórmena, o popular Balo, Beto Steffen e o Arnaldo, popular Tito.

Profissionalmente?
Iniciei aos 14 anos na Tipografia Graf, pai do Eleutéiro, popular Télo, ai fui para o jornal ‘O Município’, onde permaneci, por aproximadamente, duas décadas e encerrei trabalhando na Gráfica Mercúrio (Wilson Santos).

O que faz Noé Conceição Pereira, hoje?
Hoje estou aposentado, e sou professor de dança no Núcleo de Difusão Cultural, meu hobby é dançar.


 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de novembro de 2004.

ADILSON MARTINS

Filho de Henrique Martins e Maurília Maria Martins; natural de Brusque, nascido aos 12 de outubro de 1954. São em quatro irmãos: Acires , Alcinéia, Arlete e Adilson. Cônjuge: Maura Gallassini Martins; duas filhas: Tássia e Danusa. Torce para o Santos e Bangu.
 
Por que foi criada AFAB - Associação de Futebol Amador de Brusque, se existe a LDB?
Foi criada vez que naquela oportunidade – final da década de 70 e início de 1980, a LDB –Liga Desportiva Brusquense, era muito mal administrada e as pessoas que gostavam do esporte, tiveram que fundar outra associação.

Quando foi fundada?
Nos idos de 1980.

Por iniciativas de quem?
Paulino M. Coelho, eu, Nelson Klabunde e outros desportistas.

Quem dirigiu a AFAB?
Este questionamento resta prejudicado, vez que os documentos originais foram levados para a casa do Evilásio - lá na Volta Grande – o que lembro que mais dirigiram foram: Paulino M. Coelho, Nelson Klabunde, eu presidi durante seis anos, e outros.

Que eventos foram promovidos e realizados: torneios, campeonatos...?
A AFAB realizou 14 campeonatos e muitos torneios.

Que equipes venceram cada uma dessas promoções?
A Credivappe 07 vezes ( 83,86,87,88,89,90 e 94); Paulino Coelho 03vezes; 10 de Junho em 84 e ainda o Santos Dumont e o Ferroviário.

Por que deixou de existir?
Em 1993 para 1994, assumiu a AFAB, o Evilásio Luiz de Souza e Silva, que simplesmente por sua livre e espontânea vontade, deu fim a toda documentação da AFAB, desde 1980 até após o campeonato de 1994.

O que é preciso para manter o futebol amador em Brusque, já que observa-se a cada ano um número menor de equipes participando da Liga?
Desde a parada da AFAB, o futebol amador de Brusque perdeu sua força, pois os clubes a começar pelas equipes de Guabiruba, começaram a pagar jogadores, o que tornou o futebol amador deficitário. Hoje, temos uma Liga na mão de apenas uma pessoa – Adilson Schmitz, e quando começa um campeonato já se sabe o campeão ou às vezes, as duas equipes em condições de disputar o título, motivo pelo qual, perdeu a graça e o interesse pelo esporte amador de Brusque.

O que você diria do retorno do Renaux e Paysandu?

 o momento atual, a cidade de Brusque, não  comporta o retorno das duas equipes, em virtude dos altos custos para mantê-las e pela falta de auxílio das pessoas que poderiam ajudar.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 16 de novembro de 2002.

ADILSON ANTÕNIO SCHMITZ

Filho de Leonardo Schmitz e Ruth P. da Rosa Schmitz; natural de Armazém/ SC, nascido aos 12.08.52. Cônjuge: Inês Sueli Frutuoso Schmitz; três filhos: Marcelo, Ivo Leonardo e Ruth Inês; uma netinha: Maria Eduarda. Torce pelo Flamengo. É funcionário Público e, atualmente, presidi a Liga  Desportiva Brusquense –LDB.

Está muito tempo ligado ao esporte? De que forma?
Desde 1988, como auxiliar do Departamento de Árbitros da LDB.

Desde quando preside a Liga? Ocupou outros cargos?
Estou presidindo a Liga desde 1991, antes já tinha ocupado o cargo de auxiliar do Departamento de Árbitros e Diretor Técnico.

Quando foi fundada a Liga?
A Liga foi fundada em 13.03.59.

Quem já presidiu a Liga?
Arnoldo Schaefer de 08.04.59 a 20.04.61; Oscar Gustavo Krieger de 20.04.61 a 30.04.65; Ivo Groh de 30.04.65 a 08.05.68; Manfredo Hoffmann de 08.05.68 a 10.04.69; Ivo Groh de 10.04.69 a 20.04.73; Valdemar Jota Duarte de 26.04.73 a 17.05.75; Osni Ramos de 17.05.75 a 28.05.77; Ciro Clóvis Krieger de 28.05.77 a 25.03.82; Vilimar Schwanke de 25.03.82 a 22.03.85; Nelson Klabunde de 22.03.85 a 22.03.91; Adilson Antônio Schmitz  de 22.03.91 até hoje.

Quais foram os campeões da Liga?
Após levantamentos feitos, não conseguimos levantar todos os campeões,  inclusive, aproveitamos a oportunidade para solicitar as pessoas e desportistas que nos auxiliem a completar o quadro com os campeões: De 59 a 73, não encontramos os registros; 74, Cedrense; 75 a 77, não encontramos
os registros; 78, Cedrense; 79 a 84, não encontramos os registros; 85, Schlosser; 86, não encontramos os registros;87, C.A.Carlos Renaux; 88, 10 de Junho; 89, Guarani; 90, 10 de Junho; 91, 10 de Junho; 92, Cedrense; 93, A.A. Bilú; 94, 10 de Junho; 95; 10 de Junho; 96, 10 de junho; 97, Santos Dumont, 98, Cruzeiro, 99, Angelina, 2000, Cedrense; 2001, Angelina.

Mais algum evento merece ser destacado?
Sim, a partir de 1986, foi instituída a Copa Rádio Cidade, sendo disputada até os dias de hoje. Exceto em 1992, quando não houve a realização.

Quais os clubes que sagraram-se campeões da Copa Rádio Cidade?
Foram os seguintes campeões: 1986, Carlos Renaux; 1987, Guarani; 1988, Guarani; 1989, Brusque F.C; 1990, Santos Dumont; 1991, Santa Cruz; 1992, Não foi disputada; 1993, Cedrense; 1994, Cedrense; 1995, A.A. Bilú; 1996, A.A. Bilú; 1997, Santos Dumont; 1998, Abresc; 1999, Cedrense; 2000, Angelina; 2001, Angelina.

Como pode sobreviver um clube hoje?
Em Brusque e região, os clubes de futebol, tornaram-se, quase todas as agremiações, em diversos bairros, sendo que todas possuem um quadro de associados que pagam mensalidades e rendem dividendos para que as mesmas possam fazer a manutenção de sua sede social e campo de futebol. Para disputar os campeonatos os dirigentes saem atrás de patrocínios, junto ás empresas de seus bairros, as quais nunca deixaram de dar o patrocínio para a disputa do campeonato.

Que pessoas destacaria no futebol amador brusquense, na época em que está ligado com o futebol?
Existem muitas pessoas que estão ligadas ao futebol amador de Brusque e região, mas gostaríamos de não mencionar nenhum nome, pois, talvez, omitiríamos algum nome, que não poderia ser esquecido.

Quais os Clubes atualmente ligados à Liga?
Brusque F.C., S. E.R. Angelina, S.E.R. Cedrense, S.E.R. Poço Fundo, S.E.R. Águas Claras, S.B.R. Santos Dumont, América F.C., Vila Nova E.C., Mercado Limoeiro e S.E.R. Limeira.

Qual o calendário para o segundo semestre de 2002?
A LDB realizou no primeiro semestre o primeiro campeonato inter-bairros, tendo o S.E.R. Poço Fundo se sagrado campeão e o América F.C, como vice. Para o segundo semestre já estamos em fase de reuniões, com vistas a começar o Camponato Regional, com a previsão para o início do mês de setembro e, com término previsto para meados de dezembro de 2002.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 31 de agosto de 2002.

AGENOR CIPRIANO

Filho de João Ernesto e Maria Caetano Cipriano; natural de Brusque, nascido aos 20.07.65. São em 7 irmãos: Ernesto, Jandira, Vilson, Valcir, Arno Roseno e Agenor. Cônjuge: Alexsandra Regina da Silva; quatro filhos: Leonardo, Tatiani, Eduardo e João Luiz. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Santos e Flamengo.

Equipes em que atuou?
Iniciei aos 16 anos no infanto-juvenil do C.A Carlos Renaux, depois passei a atuar nos juvenis, júnior, suplente da equipe titular; como a enchente de 84, acabou com tudo, fui para a Associação Buettne, tendo disputado o campeonato da Liga e o estadual de amadores; atuei em seguida, em diversas equipes , uma temporada: no Guarani – o bugre da General Osório, no 10 de Junho de Guabiruba, no América F.C (Steffen); duas temporadas no Santos Dumont e Abresc (Águas Claras), e mais uma temporada no Brasília
(Santa Rita), novamente no 10 de Junho, no Asa Branca de Apiúna, no expressinho do Blumenau, tendo sido campeão da Copa RBS, e ainda no Ferroviário (Rua São Pedro) e Cedrense, em 91, no Brusque.

Com a jaqueta do Brusque, disputou algum campeonato?
Sim, Estadual da Primeira Divisão em 1991.

Posição em que atuava?
Zagueiro central.

Gol inesquecível?
Foi o gol da vitória contra o Criciúma por 2 x 1, registre-se pelo campeonato estadual.

Uma vitória marcante?
Foi o jogo mencionado acima contra o Criciúma, que tinha um timaço, treinado por Luiz Felipe Scolari, equipe que sagrou-se campeã da Copa Brasil, tendo inclusive participado das Libertadores.

Uma derrota que ficou atravessada?
Foi contra o Chapecoense, em que perdemos por 3 x 2. Incrível como perdemos oportunidades de gols naquela partida realizada.

Grandes atletas com quem atuou?
Entre outros, citaria; Whashington, Clésio, Claudecir, Danival, Binho.

Grande treinador?
Veiga, no Brusque

Grande Dirigente?
Jorge Bianchini.

Grandes árbitros?

Aparecido Elias de Brito e Dalmo Bozzano.

Por que o futebol amador não tem mais o apelo que tinha?
O problema maior foi que as equipes começaram a pagar atletas e com isso o campeonato deixou de ser amador; ai foi se acabando, vez que as equipes não poderiam suportar tal carga financeira.

Brusque deveria ser representada por uma, duas ou três equipes?
Acho que Brusque poderia ser representada pelas três equipes, desde que fossem estruturadas, com escolinha; acredito que o caminho é ainda a divisão de base. A equipe que não tem base não subsiste , a equipe fica inflacionada.


|Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 25 de março de 2006.

ALFREDO PINOTTI, popular MARCOLA

Como foi sua vida futebolística?
Comecei no Operário, depois Getúlio Vargas, Vasquinho (Rua Nova Trento), Santa Luzia, Sete de Setembro (Zantão) e Humaitá (Nova Trento).


 O que recorda com carinho de sua carreira?
.Foi ter sido convocado para integrar a seleção amadora de Brusqu. Duas partidas bem lembro: Seleção Brusquense 1 Tupi de Gaspar 2, sendo que o jogo aconteceu em Gaspar e a equipe do Tupi era um timaço e o outro jogo foi contra a também forte equipe aspirante do Paysandu, resultado, empate em dois tentos.

De seu tempo áureo no futebol amador, além de você evidentemente – que destacaria como grandes atletas?
Caracas, Nelsinho Casqueiro, Nica, Pelé e Nicola, Pavezinho, Laurindo Tarter, Valdir Bigorilho, Osmar Ristow, Lincoln Hort e os goleiros Minela e Luizinho.

Luizinho?
É você!

Que fatos interessantes podem ser lembrados de sua bela carreira ligada ao futebol?
Dois fatos jamais esquecerei: o primeiro foi num jogo Vasquinho e Paquetá.  Durante a semana pensei em fazer alguma gracinha com a turma. Vesti um calção de meu pai, que era alguns números maior do que meu corpo. Em determinado instante da partida, a bola bateu no chão e veio na altura de minha cintura, não deu outra, abri o calção e encaçapei a bola dentro do calção. Olha, o pessoal queria jogar mas não sabia como proceder. Foi um acontecimento comentadíssimo. Até hoje, o pessoal que presenciou aquele lance, lembra bem do ocorrido.
 Outro fato foi quando vínhamos de uma partida realizada em Nova Trento: Na altura do morro da onça, eu vinha correndo na frente do ônibus, que transportou nossa equipe e, vinha um senhor de bicicleta e eu gritando: cuidado com o boi bravo! Àquele senhor jogou-se de pirambeira abaixo, todo  assustado. Foi um acontecimento digno de nota.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 09 de março de 2002.

ALÍCIO AMORIM, popular Pubi Amorim

Filho de João e Elisabete, natural de Ribeirão Tavares, Brusque, nascido aos 13.10.30. Cônjuge: Alias Silveira Amorim; sete filhos: Joel (Maria Terezinha), Altair (Cleusa), Celso (Glória), Edemilson ( Janete), Liliane, Sidnei (Silvana) e Fábio (Cristina); nove netos: Danieli, Michel, Ricardo, Thaíse, Gisele, João Celso, Mariane, Lucas e Leandro. Torce para o Paysandu.

Que posição e em que equipes atuou?
Sim, atuei como lateral direito e quarto zagueiro no União, Nacional, Aymoré e no Cruzeiro e fui fundador e treinador da Portuguesa.

Foi convidado para atuar no mais querido?
Sim, por volta de 54/55, fui convidado para jogar no ‘ mais querido’. Também, fui convidado para atuar no Renaux.

Um grande dirigente?
Pedro Imhof.

Grandes treinadores?
Paulico Coelho, Pedro Baraúna, Sadi Ramos ( in memoriam), Vilson Laurindo e o Zé (Nova Brasília.

Três grandes jogadores?
Clovis Oliveira, Marinho Vieira e o filho Celso.

Como parou de atuar?
Aos 34 anos, com o tempo a gente vai enfraquecendo na prática esportiva.

Quando pendurou as chuteiras, abandonou o futebol totalmente?
Não, continuei como treinador, inicialmente na Associação Paulino Coelho, sendo que em 79, fundei a Portuguesa, onde conquistei o tetra campeonato de futebol, no campeonato deputado César Moritz, promovido pela AFAB e também a mini copa patrocinada pelo C.A. Carlos Renaux.

Por que o futebol amador está decaindo?
Antigamente o divertimento nosso era o futebol, hoje a juventude tem outras alternativas. O filho Joel lembrou da ausência, atualmente de ‘escolinhas’. No nosso tempo, a gente procurava para jogar, levava o material esportivo, hoje, o cara quer ser levado, quer o material esportivo e, ainda quer dinheiro. Veja, hoje ainda, ouvindo a rádio, ouvi que para fazer o campeonato a Liga, só tinha seis equipes e, duas ainda estavam para confirmar suas participações, na nossa época, participavam 26 equipes num campeonato da AFAB.

E seus filhos seguiram os passos no futebol?
Sim, Joel – centro avante, depois zagueiro central. Atuou no Palmeirinhas (Neguinho Chaves), Grêmio (Bento Bertóldi), Amazonass (Paquetá), Santa Luzia, Guarani, Santos Dumont, Associação Paulico Coelho ePortuguesa. Altair, ponta direita: Santos Dumont, 10 de junho, Humaitá, Guarani e Portuguesa; Celso, meia direita, atuou no Santos Dumont, Portuguesa, Paulico Coelho, Humaitá, Carlos Renaux, Paysandu,  Palmeiras (Blumenau) e atualmente atua pelos veteranos de Brusque; Sidnei, meio campistsa, envergou as camisas do juvenis do Brusque, Angelina, Santos Dumont, 10 de junho, Bilú, Portuguesa, inclusive treinou nos juvenis do Joinville e, atualmente defende o Tamandaré de Gaspar; Fábio (Binho),  lateral direito, atuou pelo Angelina, Portuguesa, Santos Dumont, 10 de Junho e defende as cores do Tamandaré de Gaspar.

Uma palhinha da vida profissional?
Trabalhei 8 anos na Iresa, 4 anos na Intelba, 10,6 anos na São Luiz, 10 anos, na tecelagem do Paulino Coelho e 8 meses na Prefeitura.

  Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 12 de outubro de 2002.


AMARILDO APARECIDO DA SILVA

Filho de João da Silva e Inácia Pereira da Silva; natural de Jundiaí/SP, nascido aos 15.10.62. São em oito irmãos: Wálter, Adriana, Márcia, Valéria, Sandra, Luzia, Hércules e Amarildo. Cônjuge: Isabel dos Santos da Silva , casados em 19.01.85; quatro filhos: Suelen Regina, Eloísa, Alessandra Elizabeth e Thais Isabel; um neto: Luan. Torce pelo Carlos Renaux, Palmeiras e Flamengo.

Uma palhinha da descendência
Suélen Regina casou com Cristiano de Vicenzo e Tum filho: Luan.

Vida profissional?
Iniciei a trabalhar com Valdir Caetano – hoje WJ – aos 12 anos, depois fui para São Paulo, onde permaneci por uns três anos, trabalhando em comércio de automóveis, em seguida fui chefe de setor, por 8 anos na HM, na sequência, na Metalúrgica Zucco, durante 9 anos, como gerente comercial, atualmente em   sociedade, já por 5 anos, temos duas empresas: Termo-mecãnica e a Maqtherm.

Como atleta, atuou em que posição e em que equipes?
Iniciei no América F.C em 86, como centro avante na equipe principal, depois passei a atuar como volante. No período em que o América F.C. não participou das disputas; atuei pela Farmácia Knihs, pelo União (Santa Terezinha), no campeonato promovido pela EUCAB e, pela equipe do Vila Nova (Águas Claras), no campeonato da LDB. Em 2002, retornei ao América e disputamos o Interbairros, quando ficamos   vice-campeões de 2002, perdendo a final para o Poço Fundo.

Presidiu o América F.C. em que gestão?
Em 86, oportunidade em que o América F.C. foi reorganizado, o Arnaldo André Tórmena presidiu o clube na gestão 86/87, ai eu assumi no período 88/89, sendo seguido por Valmor Pinotti. Em 92/93, voltei a  presidir o clube, tendo obtido o título da LDB em 92. O atual presidente é José Carlos Vieira.

Quais realizações destacaria de sua administração no clube?
Ampliação da sede que media 13 x 7, para duas vezes 20 x 7, construção do alambrado, dei continuidade a construção da nova sede, faltando ainda concluí-la.

Por que estádio Maria Steffen?
Foi em homenagem pelas contribuições da família Steffen, para com o clube.

Grandes nomes no esporte amador?
Entre outros citaria: Arnaldo André Tórmena, popular Tito, Roland Fochner (in memoriam), Marcelino Pereira, Edgar Vicentainer, Adilson Martins, Werner Régis, Egon Maffezzolli, Valdir Caetano, Érico G. Morsch (in memoriam), Valmor Pinotti e Ari Steffen.

Tem participado atualmente do América F.C.?
Sim, inclusive na atual diretoria, sou vice-presidente.

Lembranças positivas?
Foi ter levantando o caneco em 92, campeão da LDB e, os três vices, também da LDB, todos pelo América F.C. e vice no inter-bairros.

Fatos marcantes?
Um fato que me marcou muito foi a dificuldade que passamos no início, quando íamos colher gramas em todos os cantos da cidade, para fazer o gramado do América F.C., foi uma verdadeira batalha.

Grandes atletas do esporte amador, na época em que você atuava?
Evair de Souza, o popular Vaíca, Tuchê, Tito, Risoleto, Marcos Farias, o popular Pardal, Gildo e Agenor – da equipe de 10 de junho, entre outros.

Grandes treinadores no futebol amador?
Vilson de Souza e Roberto Fuchs.

Grandes dirigentes no amador?
João Rosa, Valmor Pinotti, Arnaldo André Tórmena, Guto e Léco (o pintor).

Um jogo inesquecível que você assistiu em campo?
Brusque e Avaí na decisão do Estadual de 92.

Grandes atletas do Renaux?
Ronaldo (goleiro), Messias e Washington.

E do Paysandu?
Pereirinha, Edson Cardoso e Ayone.

Como deveria ser o retorno do Renaux e do Paysandu?
Sou favorável a um clube só, representando Brusque, até para facilitar a obtenção de patrimônio,

Politicamente?
Fui candidato a vereador pelo PL, obtendo aproximadamente, 186 votos.

Além da sede social o Clube está pensando em alguma outra iniciativa?
 Estamos aguardando a contribuição do Prefeito Ciro em relação a um terreno  ao lado do campo com 3 600 metros quadrados, ou seja, uma área de 60 m x 60 m..

O que faz Amarildo Aparecido da Silva, hoje?
Tenho as duas empresas em sociedade, sou vice-presidente do América F.C., e participo da Pastoral da Família e da Liturgia e Canto. 

 Referências: Matéria publicada na VOZ DE BRUSQUE, em 05 de setembro de 2003.


ANDRINO SOARES DE OLIVEIRA – popular Dino

Filho de Francisco Soares de Oliveira e de Maria Paulina da Luz Soares de Oliveira; natural de Santo Amaro, nascido aos 23.08.33. São em dez irmãos: Pedro, Domício, Orlando, Adilson, Maria, Orlandina , Mafalda, Andrino, Zélia e Dega. Cônjuge: Paulina Tarter de Oliveira, casados aos 23.09.54; seis filhos: Dejair, Sérgio, Dalva, Maria, Marisa e Márcia; treze netos: Eliton, Saionara, Luana, Andréia, Natália, Andrino Neto, Jean Carlo, Jaqueline, Ricardo, Leonardo, Francine, Paulina e Vítor Hugo.

Uma palhinha da descendência
Dejair casou com Néia, filhos: Eliton, Saionara e Luana; Sérgio com Lúcia Pereira da Silva, filhos: Andréia, Natália e Andrino Neto; Dalva com Luiz Nacevictz, filhos: Jean Carlo e Jaqueline; Maria com Fábio Teixeira
de Alburquerque Banes, filhos: Ricardo e Leonardo; Maria com Osnildo Schaefer, filhos: Francine e Paulina; Márcia com Sérgio de Almeida, filho: Victor Hugo.

Como surgiu a equipe do Santa Luzia?
Surgiu de uma iniciativa de João Macedo, Jorge Pinotti e eu.

Como foi implantada essa iniciativa?
Marcamos uma reunião com o pessoal da comunidade, oportunidade em que compareceram, além de nós três, o saudoso Tilo, Arnoldo Ristow, Paulo Amorim, e mais: Osmar Ristow, Anastácio Bertóldi, o popular filéca e Jorge Silva. Destaque-se que Arnoldo Ristow foi um baluarte no Santa Luzia.

Como foi o início?
Naquela reunião ficou decidido fundar uma equipe de futebol, os seja, o Santa Luzia.

Por que Santa Luzia?
Em virtude do nome da localidade.

Grandes dirigentes?
Entre outros, citaria: o saudoso Arnoldo Ristow, ele que carregava o piano, também João Macedo, Nino Amorim,...

Treinador?
João Macedo (in memoriam).
.

Grandes atletas que passaram pelo Santa Luzia?
Você -> Gianesini, Osmar e Nica Ristow, Marcola, Caracas, Erlito Farias, Genésio Minela, Ari Merico, Nelsinho Casqueiro, Davi, Pavezinho, Reni Fuchs, Valdir Rensi, o popular Bigo.

Por que morreu o Santa Luzia?
Os antigos dirigentes foram saindo, muitos faleceram e não houve renovação  de dirigentes, com o ímpeto daqueles antigos.

Algum filho ou neto seguiu seus passos nos esportes?
Os netos... Ricardo, Leonardo e também o Andrino Neto, ah, também, o genro Fábio, atuou como centro avante.

E dos outros fundadores?
Do Jorge Pinotti, dois estavam engatados no esporte: o Valmor e o Tula; Tula era Centro avante, e o Valmor, dirigiu o América F.C. – lá da sua vizinhança e, de Arnoldo Ristow, três filhos atuaram e fizeram história: Osmar, popular Nene, Nica e Laurindo.

Grandes atletas que viu aturar no Renaux e no Paysandu?
Vi atuar bons atletas, destacando: Mosimann, Teixeirinha, Esnel, Heinz Appel, Osvaldo Appel, Nilo Boing, Ivo Willrich.

Grandes nomes em Brusque?
Ciro M. Roza... sempre votei no Ciro, outro também que destaco, o César Moritz.

Profissionalmente?
Até aos 24 anos cortei pedras de paralelepípedos e aos 24, entrei na Renaux, setor de tinturaria, permanecendo, por aproximadamente 28 anos e meio, quando obtive o benefício previdenciário.

O que faz Andrino Soares de Oliveira, hoje?
Aposentado, gosto de um dominozinho e assistir futebol na telinha.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 16 a 23 de outubro de 2005.

ANSELMO PAZA

Filho de Augusto e Adelina de Modesti Paza; natural de Brusque, nascido aos 10.11.29. São em onze irmãos: Otávio, Anselmo, Lauro, Antônio, Olindina, Olga, Lídia, Clara, Paula, Alaíde e Odete. Cônjuge: Umbilina Gianesini Paza, casados aos 17.01.53; cinco filhos: Lígia, Rosana, Sílvio Antônio, José Luiz e Ana Maria; sete netos: Carina Catiana e Carla Graciela (Lígia), Clísia Helena (Rosana), Lariane e Jaqueline (Ana Maria e Carlos Roberto Pruner), Thiago Antônio (Sílvio Antônio) e Gabriele Taís ( José Luiz); um bisneto: Vinícius. Torce para o Paysandu e Vasco da Gama.

Como foi sua infância e Juventude?
Auxiliava meus pais na lavoura, ia muito o tio Júlio, jogava bola, ia à Escola e, na juventude, jogava futebol, dançava e namorava.

Como conheceu a Umbilina?
Conheci no trabalho na Renaux, trabalhávamos bem próximo, ela trabalhava na espularia e eu na tecelagem. Ela ia muito lá em casa, tinha amizade com Paula, minha irma e fomos nos conhecendo cada vez mais... ela ia também torcer nos jogos do Operário, lá no “Smul”.

O casamento ainda é válido?
Ainda é, veja nós gostamos um do outro da mesma forma que antigamente e, é o casamento que dá base a família.

Em que equipes atuou?
Iniciei aos 12 a 13 anos nas peladas, fui para os juvenis do Paysandu e depois para o Operário e, depois, para os aspirantes do Paysandu, tendo ficado suplente dos titulares.

Zagueiro?
Usava a número 5, naquela época, diziam centro-médio.

Qual o perfil de Anselmo?
Eu jogava futebol com alegria e era mais clássico.

Além do América, que outras equipes existiam?
Operário, América F.C.(Steffen), União (Santa Terezinha), Guarani, São Pedro (o time do Imhof), Aymoré, Catarinense (que depois passou a ser Guabirubense).

Entre que clubes ocorria a maior rivalidade?
A maior rivalidade era entre o Operário, Guarani e União.

Vitória inesquecível?
Foi na partida realizada em Pomerode, quando perdíamos por 1 x 0 e viramos por 2 x 1, foi emocionante.

Derrota atravessada?
Foi para o Guarani, no estádio Augusto Bauer, perdemos a decisão da segunda divisão.


Grandes atletas?
Antônio Paza, Vidinho, Lauro Paza, Hercílio Ristow, Constantino, Nelson Olinger, Mário Zimermann, Otávio Constantino, Nego Kuhn, Heinz Appel, Chico Appel, Irineu Gonzaga, Olegário Rosin, popular Cachaça, Orlando e Wilimar Ristow.

Grandes dirigentes?
João Miguel, Angelo de Modesti, Arthur Jacowicz, o popular Polaco, Arthur Appel (in memoriam), Armando E. Polli (in memóriam).

Grandes treinadores?
João Schmidt e Nilton Manguilhotti.

Cenário do futebol em Águas Claras: Por que e como acabou o Operário?
Parou por falta de interesse de dirigentes; na época dirigia os destinos do operário o Jordino Amorim, ele foi embora, e o saudoso Ivo Groh ficou dirigindo... no fim faltou liderança para manter o clube.

Uma palhinha da vida profissional?
Trabalhei na lavoura com os pais, aos 14 anos ingressei na Renaux, permanecendo por 30 anos. Ao mesmo tempo – nas folgas- trabalhei como garçom por mais de 15 anos e, após a aposentadoria, trabalhei na construção civil.

Qual o perfil do bom garçom?
Ter educação, atender bem, não dar atenção aos comentários que ouve dos clientes.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 15 de julho de 2006.


 ARI HOFFMANN

Filho de Afonso e Otília Petermann Hoffmann; natural de Brusque, nascido aos 26.09.44. São em sete irmãos: Ovídio, Arno, Moacir, Ari, Ingo, Ismar e José. Cônjuge: Lígia Bittencourt Hoffmann, casados em 23.09.76; três filhos: Rosélis (Roberto Eccel), Luciano e Juliano; um neto: Roberto Eccel Filho. Torce pelo Paysandu , Portuguesa de Desportos e Botafogo.

Como foi sua carreira futebolística?
Iniciei nos juvenis do Guarani da General Osório, passei para os aspirantes e, posteriormente, atuei na equipe principal. Atuei também: no Cedrense,  Nacional, 14 de Junho, São Leopoldo, Em 76, passei a integrar o elenco do Paysandu. Disputamos o campeonato da Liga, contra o Usati, Humaitá, Tiradentes, Canelinha, oportunidade em que levantamos o caneco. O técnico era o Darcy Ramo, e Bilo, um dos dirigentes.

Posição em que atuava?
Inicialmente era ponta esquerda, depois, o Miro Pires me lançou como quarto zagueiro – entre o central e o lateral esquerdo – passando a ocupar essa posição.

Grandes atletas?
 No Guarani, entre outros, destacaria: o saudoso Zélis, Nori Hassmann, Miro Pires e Mica Mattiolli; no Paysandu: Aroldo Imhof, Marinho Vieira e Ayone, entre tantos.

Grandes treinadores?

Miro Pires, Paulino M. Coelho, popular Paulico e Bruno Appel, popular China.

Grande Dirigente?
Célio Fischer.

Uma vitória inesquecível?
Foi atuando pelo Guarani, em Nova Trento, nos idos de 77, quando vencemos o Humaitá e, então decidimos o título na General Osório, vencendo o Tiradentes , sagrando-nos campeões.

Como deveria ser o retorno do “mais querido” e do tricolor brusquense?
Deveria ser analisado os jogadores amadores, mesclar com uns três profissionais, haja vista, que no atual momento econômico em que vivemos, não dá para dispor de três clubes em nossa cidade.

Uma palhinha da vida profissional
Sempre trabalhei no ramo gráfico, desde 58 até obter o benefício previdenciário em 77, aliás continuo no ramo, ou seja, na Gráfica Bandeirantes.

O que faz Ari Hoffmann, hoje?
Continuo trabalhando; jogava futebol de salão até sofrer uma operação cirúrgica; gosto de assistir futebol.

  Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 11 a 18 de junho de 2004.

ARIBERTO STEFFEN, popular Beto Steffen

Filho de Adolfo e Irene (in memoriam); natural de Brusque, nascido aos 31.07.49. São em nove irmãos: Isolete, Ariberto, Pedro Paulo, popular  Nule, Ingo, Sérgio, popular Piga, Vilmar, popular Néca, Márcio, Maria Luiza e Vera Lúcia. Cônjuge: Sheila N. de Resende Steffen, casados aos 16.06.76; duas filhas: Tatiana e Vanessa; um neto: Alexandre. Torce pelo CACR, Corinthians e Botafogo. Foi ator na TV educativa, na Globo e no filme “ Os trapalhões na ilha do tesouro”.

Em que equipes atuou?
Iniciei ainda criança no América F.C.- juntamente com você e outros colegas – quando o América esteve licenciado, fui para o 14 de junho de Bateas, retornando em 67 ao América, permanecendo nesse clube até 70, quando fui para o Clube Atlético Carlos Renaux, equipe por qual atuei por seis meses, sob o comando de Itamar Montresor, ai fui para o Paysandu, treinado pelo Paulico Coelho, permanecendo no “mais  querido” até a ida  para o Rio de Janeiro em 19.02.71.

Títulos obtidos?
Campeão infantil pelo 14 de junho de Bateas em 63 (Você era o goleiro suplente do Marchi, popular Tim); bi-Vice Campeão pela mesma equipe em 64 e 65. Vários títulos de torneios com a jaqueta do América F.C., como o de Limeira em 67, sendo o mais especial ter sagrado campeão invicto em 69, na Taça Celso Teixeira.

Fale de sua vida profissional, a ida para o Rio de Janeiro e a atuação como ator
Inicialmente trabalhei com meu pai na lavoura, depois, por um período de cinco anos auxiliei meu pai no Armazém, que ele tinha na rua Guilherme Steffen e em 19.02.71, fui para o Rio de Janeiro. Meu primeiro emprego na cidade maravilhosa foi na Churrascaria Kareta – na rua Visconte de Pirajá, Ipanema – onde permaneci por um ano. Em seguida – 1973 – na TV Educativa, também por um ano, em 73/74, trabalhei no Projeto João da Silva, primeira novela educativa no Brasil. Depois atuei no cinema: Os trapalhões na ilha do tesouro, com Renato Aragão, Dedé Santana, Mário Cardoso e Eliane Martins, entre outros. Na sequência, em 75, fiz teste na Globo, para atuar na terceira fase da novela Escalada, obtendo o primeiro lugar, quando atuei com Tarcísio Meira, Renee de Vielmond, Suzana Vieira e Cecil Thire ( que foi Diretora na Globo e  atuou no Chico Anísio), Reni de Oliveira, Nei Latorraca – meu personagem foi o Rodolfo. Em seguida,
atuei na novela: O Bravo, Anjo Mau, Corrida e, por último, em O Astro. Registre-se, que ainda, fiz vários comerciais para TV, inclusive o primeiro comercial da Keiser do Brasil, quando a fábrica ainda era em  Divinópolis. Fiz também na TV Educativa, “conversa no Orelhão”. Tive participações no Programa Moacir Franco. E seguindo, fui convidado para ser Representante Comercial da Carvi – importação e exportação, tendo aceito, permanecendo por cinco anos. Depois fui para a Papilon, importação e exportação, onde fiquei por dez anos. Aí abri a empresa – Diretor Presidente – da Felipe Cadran, no ramo da ótica – óculos –mantida por três anos. Fiz também, fotonovela na revista Manchete. Em dezembro retornei para rever os familiares e amigos, permanecendo, ainda, por aqui.

Atuou no futebol no Rio de Janeiro?
Atuei numa equipe na Barra de Tijucas, que pode ser comparada com a de seu Paysandu aqui,

Fatos marcantes?
A tristeza da perda da Copa do Mundo de 82, com uma das melhores seleções canarinho; a alegria de ser presidente em 92/93, do bloco carnavalesco, do Leblon: “Só bebe quem tem sede”; a alegria de ter sido carregado nos ombros, por amigos, quando o alvinegro carioca levantou o caneco de 89, após um jejum de vinte anos; ter participado da criação do Sindicato dos atores em 74, no Rio de Janeiro; e ter atuado com Valério, Flazão, Humberto, Bianchini (lateral Direito), e Ivan Bianchini, no Carlos Renaux  e com Pereirinha – num dos últimos anos em que atuou, e com Reni Fuchs, no mais querido e ter desfilado pelo América F.C. nos idos de 69.

Que atletas inspiraram para que tivesse sucesso no futebol?
Tive inspiração na garra do Marcelino P. Pereira, na elegância e técnica de Egon Maffezzolli e no oportunismo de Harry Steffen.

Grandes atletas do futebol amador?
Entre outros, citaria: Reni Fuchs, Lico, Beto Fuchs, Luiz Hamilton Martins, os irmãos Teske, e os que atuaram na equipe do América, quando sagrou-se campeã invicta de 69, na Taça Celso Teixeira.

Partida memorável?
Foi contra sua equipe, o Santa Luzia, só que naquela oportunidade você não estava mais; a partida foi no estádio Maria Steffen, em que empatamos em três tentos. Fiz dois gols. O goleiro Edgar e eu fomos  considerados os melhores em campo. E olha que o Santa Luzia tinha um timaço!

Grandes atletas do tricolor brusquense?
Teixeirinha, Petruschy e Agenor.

Do clube esmeraldino?
Ivo Willrich (in memoriam), Pereirinha (in memoriam), e Reni Fuchs.

Treinadores?
Itamar Montresor e Werner Régis.

Dirigentes?

Entre outros, citaria: Werner Régis, Max Teske (in memoriam), Erich G. Morsc (in memoriam), Rolando Fochner ( in memoriam), Valdir Caetano, popular Tatu (in memoriam).

Uma lembrança positiva?
O retorno do América F.C. em 67, quando, inclusive, vencemos o torneio na Limeira.

O América F C – Steffen - ontem e hoje?
Ontem, convivia-se com grandes atletas do local; contávamos com uma equipe titular e uma de aspirantes. Hoje, não temos mais jogadores.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 21 de novembro de  2003.

ARIBERTO TÓRMENA, popular Beto Tórmena

Filho de José Tórmena - in memoriam, e Amália Schlindwein; natural de Brusque, nascido aos 10.08.47. São em três irmãos: Onildo – in memoriam, Haroldo e Ariberto. Cônjuge: Maria Natália Vargas Tórmena, casados aos 24.01.70; dois filhos: Roseli e Clodoaldo; um netinho: Douglas – Roseli e Maurício F. Cândido. Torce pelo C.E. Paysandu, Santos e Flamengo

Como foi sua infância e juventude?
Trabalhava na lavoura, caçava com estilingue, pescava, ia à Escola, na juventude, foi mais futebol, um pouquinho de dança e namorava.

Formação acadêmica?
Cursei o Primário em diversos estabelecimentos de ensino: Colégio Santo Antônio, Escola de Santa Terezinha, Feliciano Pires e no João Hassmann. O Ginasial foi no São Luiz.

Equipes em que atuou?
Iniciei aos 14 anos nos juvenis do mais querido da Pedro Werner, depois fui para o bugre da general Osório – juvenis e aspirantes, e por volta de 67, fui para o América F.C – Steffen, permanecendo, por um bom  tempo.

Posição em que atuava?
Alternava entre meia esquerda e ponta esquerda.

Grandes equipes no futebol amador naquela época?
América F.C., Sete de Setembro, Santa Luzia, São Paulo, Cruzeiro (Figueira),  Fluminense (Lamin), equipe do Paulico Coelho, Santos Dumont e Unidos da Limeira.

Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: no Paysandu: Tinho Appel, Jamil; no Guarani: Zélis Haag (in memoriam), Chiquinho Haag, Mica Mattiolli; no América: Vado (in memoriam), Quindota, Beto Steffen, Tito, Nelsinho Cardoso e
Luiz Gianesini. (tem certeza que eu também? Sim, foste um bom goleiro).

Dirigentes?
Werner Régis, Egon Maffezzolli e o saudoso Erich Morsch.

Treinadores?
Miro Pires, Werner Régis e saudoso Pedro Werner.

Árbitros?
Evaldo Coelho (in memoriam), Valmir Rensi e Hélio Maffezzolli.

Gol inesquecível?
Foi no Estádio Maria Steffen, num dia chuvoso, chutei em direção a gol sem olhar, só vi que foi gol quando vi a turma vibrar.

Vitória marcante?
Foi numa partida preliminar de CACR contra uma equipe de Joinville, em que enfrentamos – com uma equipe bastante desfalcada, vez que Vado, Quindota e Beto Steffen, estavam a serviço do Tiro de Guerra - o Fluminense (Lamin), no campo do S. C. Brusquense, em que deu tudo certo; fiz cinco gols e vencemos por 6 x 1, ressalte-se, que acreditávamos que iríamos perder o jogo, todavia, o Werner Régis organizou a equipe bem fechadinha e veja no que deu: 6 x 1, para nós.

Derrota que ficou atravessada?
Foi na verdade um empate em 0x0, pelo campeonato da Liga – idos de 1969, a partida não terminou por um atrito entre o Beto Kormann e Hélio Maffezzolli.

E os herdeiros não seguiram seus passos?
O netinho Douglas, está com 11 anos e já conquistou três medalhas no Judô: na quarta Copa Adeb de judô, em outubro de 2005; no Encontro Unifebe/Bruem de Judô; em dezembro de 2005 e, por último na Primeira
Copa Konshi, pela Super Liga Catarinense de Judô – (O Douglas mostrou com grande orgulho as três medalhas e indagou: ‘ Você vai mesmo colocar no jornal?)’

Uma palhinha de sua trajetória profissional?
Aos 14 anos ingressei na Buettner, permanecendo até 1972, em seguida fui para a Estamparia Manrich, onde trabalhei por 7 anos e, por último abri a própria empresa: a Pônei.

Lazer?
Dirijo a Estamparia Pônei; cuido do jardim e trato dois bezerros.

O Brasil tem acerto?
Acerto tem... desde que entre gente honesta...a classe política precisa ser mais honesta.

Administração Ciro/Dagomar?
Eu acho que está no caminho certo, há necessidade de uma atenção maior quanto a manutenção das estradas.

 Referências : Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 10 de fevereiro de 2007.


 ARLINDO DIAS, popular TATÚ

Filho dos saudosos João Dias e de Jucelina Cruz Dias; natural de Brusque, nascido aos 26.03.49. São em sete irmãos: Altair, Antídi, Dulce, Aroldo, Agenor, João Luiz e Arlindo. Cônjuge: Erotides Gotardi Dias, casados aos 19.04.69; dois filhos: Sidnei César e Djalma; quatro netos: Nathan, Nicolas e Camile – Sidnei César e Adriana de Souza, e, Kévin – Djalma e Olguinha Comper. Torce pel S.C Brusquense , Santos e C.R. Flamengo.

Como surgiu o apelido?
Surgiu no tempo da escola, sem mais, sem menos... foi dado pelo formigão – Carlos Constantino – e pegou.

Como foi sua infância e juventude?
Na infância, como quase todas as crianças de minha idade: pescava, caçava e jogava futebol e aos 15 anos entrei na Fábrica Renaux.

Equipes em que atuou?
Iniciei no Sete de Setembro (Zantão), em seguida: Santa Luzia, Floresta e Paquetá, aí fui para Joinville e, atuei no Tupi e no Iririu; retornei à Brusque, vestindo, inicialmente, a camisa do Paquetá, atuei uma partida pela Seleção Amadora contra o Cruzeiro (Figueira), e depois, Dom Joaquim, hoje brinco com os veteranos do Paquetá.

Gol inesquecível?
Na verdade sã dois: um atuando pelo Dom Joaquim contra o Serrinha, decisão da Copa UCAP, vencemos pr 2 x 0, sendo um gol meu... a bola veio centrada da linha de fundo e, como ela veio, emendei, balançando a rede do Serrinha; o outro, também, com a jaqueta do Dom Joaquim, contra o América F.C , no estádio Maria Steffen. Nós, com 9, contra 11 do América, vencemos por 1 x 0, gol que anotei... driblei o zagueiro, dando um corte e na saída do goleiro, coloquei no cantinh.

Derrota que ficou atravessada?
Foi atuando pelo Paquetá contra o Brilhante, na decisão do campeonato da Liga, vencíamos por 2 x 0, e acabamos derrotados por 4 x 2.

Grandes dirigentes?
Ivo Marcheswky (in memoriam) e Bento Tarter.

Árbitro?
Ivo Poepper.

Treinador?
O saudoso João Macedo

Grandes atletas, naquela época?
Sete e Santa Luzia: Ivo Marcheswy (in memoriam), Luiz Gianesini, Osmar e Nica Ristow, Marcola; Floresta: Pelé (in memoriam), Batista; Paquetá: Calito Wegner, Móck (in memoriam), Vítor Hort; Dom Joaquim: Clésio, Betinho Knihs e Betinho Batista.

O Brasil tem acerto?
O Brasil é um dos países mais fáceis para acertar... é só as autoridades terem um pouco mais de vergonha na cara.

Uma palhinha de sua trajetória profissional?
Com 15 anos ingressei na Renaux, permanecendo até aos 22, quando fui para a Tupi em Joinville, onde cursei o curso técnico de torneiro, retornando à Brusque: Fundição Hércules, Buettner, Santa Luzia (Rio Branco), um ano como autônomo, Fênix, por 7 anos, e obtive o benefício previdenciário, aos 47 anos de idade e passei a atuar como autônomo.

Lazer?
Jogo uma bolinha com os veteranos do Paquetá – turma do Hélio Silva, pesco e gosto de assistir esportes , filmes e noticiário na TV.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 11 de março de 2007.

ARLINDO DE MODESTI

Filho de Angelo de Modesti e Ana Wanka de Modesti, natural de Brusque, nascido aos 30.07.36. São em onze irmãos: Carlos, Alvina, Alfredo, Evelina, Augusto, Dorval, Osvaldo, Anselmo, Arlindo , Regina (mãe do Luciano  da Havan) e Josefina. Cônjuge: Terezinha Hang de Modesti, nascida aos 25.07.37, casados aos 27.06.57; quatro filhos: Jane Maria, Almir, Edson e Ingardt; cinco netos: Francielli (Jane Maria), Ricardo e Isadora (Almir e Maria J. Quindota), Marianda e Diandra (Edson e Luiziana de Souza). Torce pelo CACR, Corinthians e Vasco da Gama.

Em que equipes atuou?
 Iniciei atuando nos aspirantes do Operário, por volta de 51/52, depois fui atuar por duas temporadas nos juvenis do Paysandu, tendo atuado uma partida na equipe principal, no lugar de Péssinha e, quando estourou a idade, retornei ao Operário, juntamente com o central Antônio Paza.

Um tricolor de coração atuando no mais querido da Pedro Werner?
Éh! (risos) Coisas do destino!

Posição em que atuou?

Lateral esquerdo.

Gol inesquecível?
Foi atuando pelo juvenis do Paysandu, contra o Tupi de Gaspar, vencemos por 1 x 0, com um gol meu, cobrando falta, ressalte-se que tinha entrado na equipe durante o jogo.

Vitória memorável?
Foi essa vitória contra o Tupi de Gaspar, lá nas dependências deles.

Derrota que ficou atravessada?
Foi contra o Guarani, perdemos, em casa, para o Bugre da General Osório, pelo placar de 2 x 1.

Grandes treinadores?
João Schmidt (Operário) e Pedro Werner (Paysandu).

Grandes dirigentes?
No Operário: João Miguel, Ivo Groh (Juiz de Paz), Otílio Montibeller e no Pysandu: Pedro Werner.

Pedro Werner, como dirigente e treinador?
Sim, além de treinador ele dirigia as equipes de base do Paysandu.

Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: pelo Operário: Antônio Paza, Vidinho Costa, Lauro Paza, Anselmo Paz, Noli Venturelli, Arnoldo Constantini, Otávio Paza, Mário Zimermann, Otávio Constantine Paza e Max Ristow; pelo Paysandu: Airton Neves, Nelson Pereira, Morelli, Geroldo Zanon, Nego Kuhnn.

Como surgiu o Operário?
O Clube (Club) Esportivo Operário foi fundado em 10.09.39, resultando de um pedido do saudoso Otto Renaux, que solicitou ao meu pai, para arrumar um local – um campo – para fazer as festividades relativas ao dia primeiro de maio... aí ficou sendo chamado de Operário.

Além do Operário, quais as outras grandes agremiações na época?
Guarani, Aymoré (Guabiruba), União (Santa Terezinha), América F.C. (Steffen), Santa Luzia, Guabirubense, que antes era denominado Catarinense.

Primeira Diretoria do Operário?
Presidente: Angelo de Modesti, Vice: Evaldo Ristow, Primeiro Secretário: Luiz Mazzoli, Segundo Secretário: João Miguel, Primeiro Tesoureiro: Henrique Limas e Segundo Tesoureiro: Paulo Ristow.

Quando e como terminou o Operário?
Por volta de 58/59, na época de Jordino Amorim. É que relaxaram com o campo, deixando tudo abandonado... e foi sumindo camisas, bolas, troféus.

Por que o futebol amador perdeu o apelo?
Em nosso tempo tínhamos a vontade, a disposição, o gostar de jogar futebol... hoje não mais isso.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 02 de junho de 2006.

ARMANDO IMHOF

Filho de Evaldo e Catarina Visconti Imhof; natural de Brusque, nascido aos 19.04.45. São em seis irmãos: Nelsinho, Armando,Aroldo, Nair, Lourdes e Isolde. Cônjuge: Jandira Minela Imhof, casados aos 07.09.68, dois filhos: Edemilson e Ariane; dois netos: Luiz Eduardo e Renan; torce pelo Paysandu, Corinthians e Botafogo.

Uma palhinha da descendência?
O filho Edmilson casou com Isolete Fischer e tem o filho Luiz Eduardo e a Ariane casou com Rildo Heil, filho: Renan

Em que clubes atuou?
Associação Schlosser, Juvenis Paysandu, Guarani, Santos Dumont e Angelina.

Posição em que atuava?
Ponta esquerda, tendo atuado também como centroavante e lateral esquerdo.

Grande dirigente?
Um grande dirigente foi o Célio Fisher no Bugre da General Osório

Grandes treinadores?
Destacaria o Miro Pires e o Paulico Coelho (Paulino M. Coelho).

Grandes atletas?
Entre outros, citaria: Longino, popular Quino, Nelsinho, Aroldo, Euclides Farias, Zaga, Beta Sasse e Ayone.

Um gol inesquecível?
Foi atuando pelo Angelina contra o Sete do Zantão, estava 0 x 0, entrei no jogo faltando 10 minutos para terminar e anotei os dois gols, sendo que um foi inesquecível: lançaram a bola para mim, desviei do zagueiro e com leve toque cobri o goleiro do Sete.

Uma vitória memorável?
Foi também atuando pelo Angelina, num jogo contra o Carlos Renaux em que vencemos por 4x0, inclusive fiz um gol: . a bola foi lançada e parou numa poça d’água, me atirei de barriga e tudo levando a redondinha para as redes tricolores.

lembra quem era o treinador do CACR?
Era o saudoso Afonso Schmidt

Além de atleta teve outras participações no esporte?
Sim, presidi o Angelina entre 90 e 95

Grandes momentos?
O nascimento dos filhos Edemilson e Ariane e dos dois netos: Luiz Eduardo e Renan. Ter encontrado a Jandira, minha esposa, uma grande companheira. Ter sido campeão pela Liga, com a jaqueta do Guarani e Santos Dumont e ter participado da inauguração do estádio do Santos Dumont – primeiro de maio – e cultivar meu sítio, meu paraíso.

Profissionalmente?
Trabalhei na Schlosser de 60 a 77 e na Santo Antônio – Darcy Pruner – de  77 a 89.

O que faz Armando Imhof, hoje?
Hoje, estou aposentado, curto meu sítio e jogo um suíço às sextas feiras no
campo do Calim Morsch, no Hollstein, cum uma turma legal, destacando
Mano e Nildo.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 16 a 20 de agosto de 2004.



ARNO LUIZ ZANON, popular Luizinho Zanon

Filho de Arno Zanon e de Maria Salvador Zanon; natural de Brusque, nascido aos 19.01.42. Cônjuge: Lúcia Schlindwein Zanon, casados aos 17.11.73; cinco filhos: o saudoso Luiz Carlos (Terezinha Gianesini), Elisa (Rogério Amorim), Sandra (Todynho Schulenburg), Claudete (César Rudolf) e Aline ( Edilson da Silva); seis netos: Jean e Ricardo (Luiz Carlos), Julinho e Mure (Elisa), Poliani (Aline), e Wálter (Claudete); um bisneto.  Torce para o CACR, Palmeiras e Fluminense.

Sonho de criança?
Sonhava em ser jogador do Fluminense e, olha que quase concretizei o sonho. A esposa do Presidente do Flamengo estava aqui e quis me levar.

Mas sendo tricolor das laranjeiras, ela iria levar ao Flamengo?
Ela disse que durante a viagem faria minha cabeça.

Equipes em que atuou?
Iniciei nos infanto-juvenis do tricolor brusquense, em seguida fui para a mesma categoria no Paysandu, na sequência, fui atuar no Nacional e finalmente, no América F.C –Steffen.

Posição em que atuava?
Inicialmente atuava como lateral direito e depois, ponta direita e mais tarde, centro avante.

Grandes atletas?
No CACR, citaria: Pereirina; no Paysandu: Bossinha; no Nacional: Inácio Moresco e o saudoso Antônio Zimmermann; no América FC: Jurandir, Tito Tórmena e Beto Steffen

Grandes dirigentes?
Arnoldo Zimmermann e o saudoso Werner Régis.

Treinadores?
O saudoso Pedro Werner e o Sabino Lopes.

Árbitros?
Otávio Bolognini e Sílvio Teodoro da Costa (DER).

Gol inesquecível?
Foi num jogo decisivo, pelo campeonato amador da Liga, atuando pelo Nacional contra o Cedrense- estávamos perdendo por 1 x 0, e nada da bola entrar. A certa altura da partida, o saudoso Antônio  Zimmermann foi passar um lateral – pensei que iria jogar na área, mas atirou em minha direção, entre o meio de campo e a grande área e, como ela veio, dei, caiu certinho atrás do grande arqueiro Lauro Gohr... um golaço. Depois, fizemos mais e vencemos por 3 x1 e levantamos o caneco.

Vitória memorável?
Posso citar três vitórias memoráveis? Sim. Foi contra o Cedrense que comentei acima, a outra atuando, também pelo Nacional , no Augusto Bauer, contra o Carlos Renaux, ressaltando-se, com a equipe  completinha, só não atuou o Mosimann, quando vencemos por 6 x 1- após a partida, a Diretoria Tricolor queria contratar toda a equipe do Nacional. E a terceira, foi também atuando estádio Augusto Bauer, igualmente com a jaqueta do Nacional, contra o Aymoré, num torneio início, quando vencemos por 2
x 0 – sendo que após o término do torneio início, o Presidente da FCF – Melo, fez a entrega de um enorme troféu.

Derrota que ficou atravessada?
Foi, também, atuando pelo Nacional e jogando contra o Cedrense, quando perdemos por 3 x 0. Só que no outro confronto, vingamos vencendo por 3 x 1.

Melhor atleta brasileiro?
Garrincha

E o atual?
Douglas (Corinthians).

Melhor atleta de Santa Catarina?
Teixeirinha

Por que o futebol amador perdeu a graça?
O futebol amador perdeu a graça, principalmente por duas razões: primeiro acabaram com os campinhos de futebol e, em segundo, os jogadores começaram a querer receber para jogar.

Lazer preferido?
Pescar e jogar uma canastra

O que é uma sexta feira perfeita?
Para mim todos os dias são iguais, sabendo levar a vida, não vejo diferenças significativas.

Finalizando, uma palhinha da trajetória profissional?
Trabalhei por 32 anos na Buettner. Inicialmente, como mascate, depois como tecelão e, finalmente, como segurança.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 17 de outubro de 2008.

ARNO RAIZER

Filho dos saudososAlfredo e Catarina Lunardelli Reizer; natural de Brusque, nascido aos 21.02.48. São em quatro irmãos: Osmar (in memoriam), Osnir, Antônio e Arno. Cônjuge: Odete Bertóti Reizer, casados aos
25.05.75; dois filhos: Richard e Suellen. Torce pelo Carlos Renaux, Santos e Flamengo.

Vida profissional?
Trabalheidurante quatro décadas como tecelão nas empresas Iresa, Buettner, Schlosser, Tecelagem Tomazoni e Fênix, e integrei a diretoria do Sintrafite, por 12 anos, como secretário de negociação coletiva, sob a presidência de Ivo Sanni.

Como atleta?
Atuava na zaga, como central. A partir dos dez anos integrei o elenco do 14 de junho, de Bateas, O técnico era o Max Texke. Permaneci por dois anos nessa equipe. Depois fui para o Santos Dumont, por uns quatro a cinco anos. Em seguida, um ano no Guarani, da General Osório e, finalmente, na Associação Atlética  Paulino Marcelino Coelho, sendo uns dois anos como atleta e três a quatro, auxiliando a equipe.

Uma lembrança positiva?

Quando integrava a Associação Atlética Paulino Coelho, a cada canéco levantado, íamos de procissãoaté a Gruta de Azambuja e, após proceder as orações, era só alegria.

Fato marcante?
Alem de outros fatos marcantes, dois recordo com carinho: a) ter recebido um certificado do curso sindical pelo saudoso Dr Osni Ramos e b) O sucesso da filha Suellen no voleibol. Em 98, recebeu o troféu atleta revelação, em 99, o troféu destaque, integrando o elenco da S.E.Bandeirante e, em 2000, conquistou o título de campeã brasileira de voleibol, divisão especial , integrando a seleção canarinho.

Grandes atletasem seu tempo de jogador?
Mica (dominava a bola, cabeça erguida e toque de primeira), Zéca Benvenutti (vontade e raça inigualável), Luizinho Fantini (sereno, bola no peito, no chão e saia jogando), Joel Amorim (filho do Pubi Amorim, Joel era um matador), Sérginho Steffen (batia de primeira e matava bem a bola), Calito Visconti e os irmãos Roberto e Reni Fuchs.

Três grandes atletas do Renaux?
Paulo Garça, Monga e Arno Mosimann.

E do Paysandu?
Valdir Appel, popular Chiquinho, Ayone e Edson Cardoso

Partida inesquecível que assistiu?
Ah, sem dúvida foi Carlos Renaux 5 x Botafogo(RJ) 5. O Garrincha só não  fez chover naquele dia.

E quanto ao retorno do derby brusquense?
Gostaria de ver o retorno do clássico, com casa cheia; o Paysandu de calções brancos e camisass de mangas compridas em verde e branco e àquelas camisas tricolores pelo lado do Renaux. Era uma magia. Todavia, as equipes deveriam partir com a prata da casa e com dois ou três medalhões. Hoje, está difícil administrar um clube. Veja, tem um menino com 14 anos – Éder Régis- ele sabe tudo de futebol, só precisa ser lapidado; poderia comparar com um diamantebruto: tem impulsão, bate com os dois pés, joga na esquerda e na direita, atua de cabeça em pé – levantada. Interessante ninguém vê, ninguém toma a iniciativa de trabalhar o rapaz.

O que faz Arno Reizer, hoje?
Aposentado, estou me recuperando de uma cirurgia, gosto de assistir TV e leio muito: jornais, revistas e livros.

Para encerrar?
Para homenagear o bom futebol, gostaria de publicar a foto da equipe da Portuguesa de bons tempos.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 16 de maio de 2003.

AURÉLIO LAUS, popular LUKITA

Filho de Luiz Lindolfo e Ana Roncelli Laus, natural de Brusque, nascido aos 15.04.42. São em três irmãos: Moacir, Nargal e Aurélio; um filho: Eder; um netinho; Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Corinthians e Vasco da Gama.
 
Como foi sua infância e juventude?
A infância foi muito sofrida... muito trabalho: buscar leite, animais, entregar leite, buscar carne na Renaux para terceiros. Na juventude gostava de caçar, pescar e jogar futebol.

Como foi sua carreira?
Iniciei no infanto-juvenil do C.A. Carlos Renaux, com 15 anos de idade, passando para o titular da meta do tricolor brusquense, onde permaneci, por aproximadamente, oito temporadas; em seguida fui para o Paysandu, permanecendo por uma temporada.

Posição?
Goleiro.

Uma grande defesa?
Foi numa partida entre Renaux e o Palmeiras, em Blumenau. Estava mais para o canto direito, e a bola foi chutada no alto do ângulo esquerdo, saltei lá no terceiro andar e cai segurando a redondinha firme. Fui aplaudido de pé.

Um vitória inesquecível?
Foi atuando pelo C.A.Carlos Renaux Diante do Figueirense, em jogo realizado em Florianópolis, pelo Certame Estadual. Vencemos por 1 x 0.

Grandes treinadores?
Laerte Dória e Alípio Rodrigues.

Grandes dirigentes?
Tônica Pereira, Arno C. Gracher, Adriano Schaefer, Lélo Bauer.

Grandes atletas com quem atuou junto?
No tricolor brusquense: Teixeirinha, Petruscky, Euclides Bianchini, Ivo Willrich (in memoriam), Pereirinha (in memoriam), Merízio (in memoriam), Brandão, e no verde branco da Pedro Werner: Julinho Hildebrand,
Nilo Boing (in memoriam), Godoberto, Mima ( in memoriam).

Grandes equipes na época?
Avaí, Figueirense, Marcílio Dias, Barroso, Olímpico, Palmeiras, Carlos Renaux, Paysandu, Caxias, América, Metropol e Ferroviário.

Brusque com duas ou três equipes?
Ah, Carlos Renaux e Paysandu, que representam a tradição, com o Brusque não existe aquela animação da galera.

 Referências: Jornal A Voz de Brusque. Entrevista publicada em 13/18 de fevereiro de 2006.


BENTO TARTER

Filho de João Tarter e de Andelina Bernardi Tarter; natural de Nova Trento, nascido aos 12.09.25. São em quinze irmãos. Viúvo de Ergília Mafra, vive hoje, com Ida Noldin. Seis filhos com Ergília: Benta, Marli, Luiz, Lúcio, Lauro e Laurinho; doze netos e sete bisnetos. Torce pelo CACR, hoje S.C Brusquense, São Paulo e Flamengo.
 
Por quanto tempo integrou a Diretoria do Sete de Setembro?
Dirigi o Sete de Setembro por uma década e meia, aproximadamente, entre 73 e 88; campo era nas terras de João Marcheswky, avô do Joãozinho – popular Nino, hoje, dirigente da Buettner.

Nomes que merecem lembrança, que não mediram esforços pelo Sete?
Entre outros, destacaria: Arnoldo Flores, popular Arnoldo Maçaneiro (in memoriam), Arnoldo Ristow (in memoriam), Osmar Ristow, Hélio Severino, Wilimar Schwanke, Nildo Melo, Laurindo Ristow, Nica Ristow, Luiz Mazzolli, Ivo Marchewky (in memoriam).

Vitória inesquecível?
Foi a última decisão, no antigo campo, quando vencemos a decisão por 1x 0, salvo engano, foi contra o Paquetá; o gol foi anotado pelo Ilton Appel, inclusive, Ilton pegou a bola do Jogo, colocou embaixo do braço e levou como lembrança.

Grandes atletas que vestiram a jaqueta do Sete?
Entre outros, citaria: Nica, Laurindo e Osmar Ristow, Hélio Severino, Célio (Céloca), o saudoso Pinto, Euclides Farias, Batista, Móck, Arlindo Dias, popular Tatu, Calo Constantino, Luiz Rosin, Aristeu, Marcola, Caracas, Ivo Koschnick, Erlito de Faria, Arnoldo e Moacir Zimermann, Calito, Lindolfo e Arno Klabunde (in memoriam), Olávi Gattis, Aldo Gonçalves, Waldemar Ristow, popular Baga, Wankinha, Edson, popular Éti, Jaison, popular Nenen, Pedro Rocha, Quidinho, Aroldo Imhof e Ilton Appel.

Treinadores?
O que lembro que encaminhava a equipe em campo foram: Hilário Bernardi e Hélio Severino.

Árbitros?
Dante Cruidz, Hélio Severino, Evaldo Coelho (in memoriam) e Valmir Rensi.

O Sete retornará com sucesso?
Sim, se formarem uma Diretoria eficiente e dinâmica dará certo; o Mário Santino Eccer já está planejando formar uma diretoria dinâmica.

Como contaria sua vida em poucas palavras?
 Trabalhava na lavoura, com meus pais, ia Escola – que ficava há uns 6 km – uma ou duas vezes por semana, caçava, pescava – aos 12 anos viemos morar em Brusque – dançava e namorava. Aos 18, fui servir o Exército, em São Francisco, onde aprendi a assinar meu nome, vez que tínhamos uma hora de aprendizagem por dia, de segunda à sexta. Aos 18, Antônio Sabino, me chamou para trabalhar na Renaux, mais precisamente, na Fiação e no terceiro turno - onde permaneci por 30 anos, sendo 25 na Fatre e 5 na Fiação Limoeiro. Aos 23 anos casei com Ergília Mafra e, quando faltava um ano e meio para as Bodas de Ouro, perdi a Ergília, hoje, vivo há 8 anos com Ilda Noldin.

Como foi a decisão para virem para Brusque?
A terra em Espraiado – Nova Trento – era fraca, como meu pai era também carpinteiro, conseguiu com Germano Klann, um arrendamento no Moro dos Polacos – mas tinha muito pernilongo, aí conseguiu com Francisco Uller, outro arrendamento, mas fizemos um poço de 8 metros e nada de água, aí conseguimos vir morar ali, onde é hoje a rua Válter Barteld.

O casamento ainda é válido?
Casamento não, é só reparar em nossa volta... o que vale hoje, é amizade, respeito, carinho e amor, em outras palavras, eu sabendo levar ela, e ela sabendo me levar.

Como conheceu a Ida?
Após, quase um ano e meio, quando andei abatido pela perda de Ergília, próximo das Bodas de Ouro, fui no Sesc, convidado pelo Mário Eccel, no encontro da terceira idade, fui tirá-la para dançar – até ensinei a dançar – e fomos reencontrando até juntar os lençóis. Amanhã, dia 16 de novembro, completará 8 anos que estamos convivendo.

A boa dança?
Gosto de dançar acompanhando a música, contudo, hoje, o pessoal quer dançar mais rápido que a música.

Lazer?
Uma bocha com certeza!

Referências: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 21 de janeiro de 2007.



 CARLOS HENRIQUE WEHMUTH, popular Carlinhos

Filho de Leopoldo e Berta Klabunde Wehmuth, natural de Gaspar, nascido aos 19.10.42; são em três irmãos: Claudete, Cleusa e Carlos Henrique. Cônjuge: Marisa Cervi Wehmuth. Casados aos 06.08.1966. 3 filhos: Evandro Henrique, Alessandro Henrique e Lysandra Helena; dois netos: Ricardo Henrique e Isadora. Torce para o Vasco da Gama, Corinthians e pelas equipes que representam Brusque.

Uma palhinha sobre a descendência?
Evandro Henrique casou com Regina; Alessandro Henrique com Ileandra, tendo o filho Ricardo Henrique; Lysandra Helena casou com Adailton  Gamba, filha Isadora. Atletas do C.A.C. Renaux.

Como foi sua infância e juventude?
Foi uma infância e juventude marcada pela educação rígida, própria das décadas de 50 e 60, mas com liberdade para os lazeres da época.


Como conheceu a Marisa?
Foi quando iniciei a jogar futebol no tricolor brusquense, num encontro no Carlinhos Bar – anexo ao Hotel Gracher – onde atualmente está instalado o Shopping Gracher. Guarani.

Vida profissional?
Trabalhei na Indústria Têxtil Gaspar, Cia de Cigarros Souza Cruz, Archer S/A Comércio e, atualmente trabalho na Câmara Municipal de Brusque.

O que engloba suas atividades no dia a dia da Câmara?
Assessoria Jurídica e Legislativa.

Quais as administrações - municipal – ocuparam mais a Câmara com Projetos de Lei?
Não há como apontar, pois todas as administrações apresentaram projetos de importância para o Município, cada uma marcando sua época.

Exceto a atual legislatura, quais vereadores tiveram destaques no batalhar pela comunidade brusquense?
Não há como individualizar, pois as decisões eram tomadas pelo colegiado,  onde o destaque perdia-se na pluralidade de idéias e decisões.

E no futebol?
Atuei pelas equipes: Tupi de Gaspar, C.A. Carlos Renaux, C.E. Paysandu e Guarani, da General Osório.

Posição em que atuava?
Quarto zagueiro e às vezes no meio campo.

Qual a melhor partida que fez?
Nunca esqueço do jogo feito contra o Perdigão de Videira, jogo este que praticamente deu impulso a minha carreira.

Marcou algum gol que ficou na lembrança?

 Foi num jogo pelo Paysandu contra, se não me engano, o Barroso de Itajaí,onde ganhamos um torneio em que participaram: o Paysandu, C.A. Carlos Renaux, Marcílio Dias e Barroso.
Uma vitória marcante?
Foi naquele jogo contra o Perdigão, pois o adversário tinha sido campeão  do Estado e nunca havia perdido em seu estádio.

Grandes dirigentes?
O futebol brusquense sempre teve grandes dirigentes, pessoas abnegadas e que fazem o esporte com amor.

Grandes treinadores?
Grandes treinadores de minha época: Esnel, Julinho R. Hildebrandt, Dirceu, Itamar Montezor.

Grandes atletas?
Fico no Estado com: Teixeirinha, Nilo, Pereirinha, Norberto Hope, Dino, entre tantos que acompanhei e tive a honra de atuar junto.

Como avalia sua vida esportiva?
Considero como boa, tendo atingido a satisfação. Foi marcada por grandes vitórias na vida profissional e, na vida afetiva pela conquista de grandes amizades, quero ressaltar minha passagem também pelo C.E. Paysandu, onde contribuí também grandes amizades.

O Brasil tem acerto?
Tem, basta os administradores públicos conscientizarem-se e passarem a respeitar os cidadãos   contribuintes.

Carlinhos, hoje?
Trabalho na Câmara Municipal e como lazer, jogo futebol de vez em quando, e curto os netos.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 23 a 30 de outubro de 2005.
224
CARLOS KONSCHNICK, popular Caracas
Filho de Paulo e Maria Koschnick, natural de Brusque, nascido aos
03.02.37. Cinco filhos: Ademilson, Arlete, Carlos Filho, Adilson e Eliete;
oito netos: Andresa, Maicon, Lidiane, Tiago, Jean Carlo, William, Bruna
e Analú.
Em que equipes atuou?
Atuei em diversas equipes: Juvenis do Paysandu, Vera Cruz, Santa Cruz,
Operário, Aspirantes do Paysandu, Guarani, Humaitá, Sete de Setembro,
Santa Luzia, Paquetá e Canto do Rio (Rio Branco).
O que lembra - com carinho - de sua gloriosa vida futebolística?
Ah! Supercampeão em 66, pelo Humaitá; campeão invicto da LDB, pelo
Sete de Setembro; campeão interbairros pelo Canto do Rio
Na sua época áurea – além de você, evidentemente - quem foram os
craques da bola?
Pires, Pépe, Mário Debatin (Guarani), Hercílio Ristow (Operário), Virgílio
Maurici, Juarez Piva, Valdir Valle, Eudes, Alvim Peixinho, Pipi e Déco
(Humaitá), Marcola, Ivo Koschnick, Ilton Appel, Valdirzinho e Osmar Ristow
(Sete de Setembro), Nelsinho Casqueiro, Minela e Você (Santa Luzia),
Sardinho, Calito Wegner, e Móque (Paquetá), Mia, Bili e Chico (Canto do
Rio_. Só que tem uma coisa, dos três goleiros que citei, Minela, você e o
Vírgilio Maurici, o último coloco em primeiro lugar
Além de atleta, desempenhou outras atividades no futebol?
Sim, treinador de várias equipes, destacando-se no Americano, Paquetá,
Águas Claras, Boa Parada e Caçador.
Como foi sua experiência como treinador?
Muito boa, inclusive, pelo Caçador, sagramo-nos Vice-Campeões do Campeonato
da localidade e pelo Boa Parada, campeões do troféu Radio Cidade.
Que fatos interessantes você guarda das grandes jornadas nos gramados?
Num jogo contra a equipe na qual atuava o Marcola, ele agachou-se, um
pouco, para colocar a bola na cabeça e, como você disse que só tirava a bola
com a mão e, com a mão é falta,o que fiz: dei um impulso e pulei, tirando
a bola sobre a cabeça com os pés, e o jogo continuou sem qualquer falta.
O outro fato foi quando me transferi para do Sete para o Santa Luzia,
no primeiro clássico que teve, o pessoal do Sete andou me caçando pelo
campo todo. Num determinado instante da partida, na linha intermediária,
entre o centro do gramado e a grande área do Sete, vinha a bola pelo
alto, vi dois jogadores do Sete correrem, um em direção do outro, quando
observaram que eu ia chegar na bola, aceleraram. O que fiz? Dei um toque
225
de cabeça na bola e os dois jogadores do Sete, Arnoldo e Evilásio, ser arrebentaram
um contra o outro, sendo paralisado o jogo e levados ambos ao
Hospital. Olha, foi coisa de doido!. 77
77 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 06 de abril de 2002.
226
CRISTÓVÃO MAESTRI, popular Tóvo
Popular Tóvo, nascido em Botuverá aos 19,04,63; filho de Érico Maestri
e Maria Comandolli Maestri (in memoriam); casei-me com Zita G. P.
Maestri, aos 18.07.87, temos dois filhos: Gustavo e Felipe. Torço peã o
Paysandu e Palmeiras.
Como surgiu o apelido?
Surgiu do próprio nome Cristóvão: Tó + vo
Sonho de criança?
Sonhava ser motorista. Segui esta carreira.
Onde passou a juventude e como foi essa fase da vida?
Em Botuverá, jogando futebol, bocha, pescando, tomando banho de rio e
nos finais de semanas, ia a bailes e tardes dançantes.
Como conheceste a Zita?
Num baile no Flamenguinho, em Botuverá.
Em que equipes atuaste?
Iniciei no futebol de campo atuando pelo União, tendo permanecido dos
16 aos 35 anos. Com a jaqueta do União, fomos campeões municipais em
93 e 96 e campeão da Copa Rádio Cidade da segunda divisão de Brusque.
Depois atuei pelo Gabiróba, Lageadinho e Figueira. No futsal representei
Botuverá nos IMBOPREVI,- Imbuia, Botuverá, Presidente Nereu e Vidal
Ramos, quando fomos campeões encima do Imbuia, no Banco BCN e
atuando pelo Figueira, nos idos de 83, também fomos campeões. Em 84,
no Pitoqueira, novamente levantamos o caneco e em 2008, pelo Figueira
sagramo-nos campeões novamente.
Em que posição atuava?
Goleiro.
Só no futebol de campo?
Não, futebol de campo e futsal.
Vitória inesquecível?
Foi nos idos de 93, na vitória contra o Águas Negras, quando já tínhamos
diversas vezes chegado às finais e nunca tínhamos levantado o caneco.
Naquela partida foi a primeira vez que o União sagrou-se campeão.
Derrota atravessada?
Na realidade foi um empate, idos de 2001, jogando pelo Gabiróba (Botuverá),
se conseguíssemos a vitória iríamos para as quarta de final e naquele
jogo além de defender fiz o gol de empate e também fui o arqueiro menos
vazado.
Defesa memorável?
Defesa de um pênalti contra a ABRESC, na decisão da Copa Rádio Cidade
da segunda divisão de Brusque.
227
Atualmente o que faz?
Hoje sou sócio proprietário da ECRIZ – Transportes e da Lanchonete Parada
550. 78
78 Referências: Entrevista publicada no Jornal A TRIBUNA” aos 24.04.2009.
228

 DELFIM DE PADUA PEIXOTO FILHO

Natural de Itajaí, nascido aos 03.01.41; casado com Ilka: três filhos: Delfin  Neto, Bianca e Emanuelle. Quatro netos: Luiz Felipe, Leonardo, Izabele e Natascha. Presidente da Federação Catarinense de Futebol desde 1986.

 Em que período o senhor esteve ligado como Professor na Univali?
Desde 65, um dos fundadores, até a aposentadoria ocorrida em 2001.

Que matérias lecionou?
Penal I e II e prática forense penal.

Quando ingressou na FCF?
Nos idos de 1982/83.

Já como Presidente?
Não, no triênio 83/84/85, atuei como Vice.

E como Presidente?
A partir de 86, com mandato até 2004.

Quantos presidentes já teve a FCF, desde a fundação ocorrida em 12.04.1924?

Foram 16 presidentes até a presente data.

Quem dirigiu a FCF por mais tempo?
Osni Melo dirigiu os destinos da Federação por 17 anos – 52/69 – e, José Elias Giuliari, por 13 anos – 70/83. Então se o senhor terminar o mandato – vai 2004 – vai ser o Presidente que mais tempo dirigiu a FCF? Sim, em 2004 atingirei 18 anos , dirigindo o órgão.

Com a experiência que o senhor adquiriu dirigido os destinos do futebol catarinense, por quase duas  décadas, como um clube como o Paysandu pode sobreviver financeiramente?
O caminho é um só: o trabalho junto às empresas.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 29 de junho de 2002.

DIONÍSIO DEBRASSI

Filho de Francisco e Maria Testoni Debrassi, natural de Salto Alto, Brusque, nascido aos 06.05.26. Irmãos: Antônio, Vicente, Madalena, Olga, Ivone, Elza e Ilda.. Cônjuge: Gisela Wippel Debrassi, casados aos 04.06.49; dois filhos: Sérgio (Sandra) e Jorge Luiz (Sônia Maria Duarte; cinco netos: Kelllen, Aline, Cleiton, Rodrigo e Rômulo. Torce pelo Paysandu, Santos, Internacional e Flamengo.

Como ocorreu a vinda de Salto Alto para Brusque?
Com a idade de 5 anos viemos morar em Brusque, na rua Tiradentes, perto do Paysandu. Era uma época muito difícil, fugimos do Salto Alto, devido ao surto de malária que havia atacado toa família e somente na cidade havia recursos para tratamento através do Departamento de Malária.

Como foram os estudos?
Aos 10 anos fui estudar no Colégio dos Maristas em Curitiba, permanecendo por dois anos, retornando devido não conseguir mais me ambientar com o clima, demasiadamente, frio. Voltando para Brusque, matriculei- -me no Grupo Escolar Feliciano Pires, onde me formei no terceiro ano complementar, o que corresponde hoje, ao terceiro ano do segundo grau.  Pretendia continuar meus estudos numa faculdade, mas a situação financeira não permitiu, vez que só existia faculdade em Florianópolis ou Curitiba.

E a vida profissional?
Comecei a trabalhar na tipografia Leão Dehon que era de propriedade dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, permanecendo por 20 anos. Depois adquiri a referida tipografia e trabalhei por 15 anos como proprietário, vindo a me aposentar em 73, vendendo, então a mesma, passando a explorar outros ramos de negócios tais como: Loja de Confecções, bares, gerência de lojas, motorista particular e continuo  trabalhando até hoje.

E os esportes?
Futebol: Como atleta, iniciei nas equipes de base do C. E. Paysandu, registrando- se que o campeonato de aspirantes, na época, era disputado em paralelo com as equipes profissionais. Os jogos aconteciam das antes do jogo principal. Atuei pelo “mais querido”, durante  15 anos. Fui campeão Catarinense da divisão especial, oportunidade em que participaram 20 equipes da elite do futebol barriga verde. A final aconteceu em Joinville,  quando vencemos por 2 x 1, levantando o troféu que levava o nome do Presidente da Federação – José E. Giuliare. Até hoje, estamos esperando aquele troféu. Fui campeão dos aspirantes, em diversas oportunidades, inclusive em 52, -veja foto. Diversas vezes campeão do torneio início - torneios
esses que aconteciam antes dos campeonatos com a participação de todas as equipes participantes do campeonato. Atuei contra o São Cristóvão do Rio de Janeiro, marcando um gol e colaborando em outro, quando vencemos por 4 x 2. Lembro bem da composição da defesa deles: Ramiro, Torbes, Pelado e Bulau.
Atletismo: Fui campeão catarinense de atletismo pelo Bandeirante, juntamente com atletas do G.E. Olímpico de Blumenau. Bocha: Disputei os Jasc durante 28 vezes, como atleta e dirigente da equipe de bocha ,  conseguindo em segundo lugar em Itajaí – duas vezes a terceira colocação em  Blumenau e Concórdia. Fui fundador do Campeonato Municipal de bocha em 1973, o qual vem acontecendo todos os anos, com a participação de sociedades de Brusque, inclusive, conquistando cinco vezes alternados tal campeonato. Auxiliei a construir a sedo do C. E. Paysandu, ressaltando se que foi construída na base do mutirão. Corrida de facho: Fui 6 vezes campeão da corrida de facho que acontecia no Paysandu, anualmente. Fui vice-campeão da preliminar da São Silvestre em Florianópolis. Campeão e terceiro colocado na corrida da fogueira. Em Blumenau, campeão e vice na corrida de 8 km promovida pelo Palmeiras. Integrei o vôlei do Caxias, cuja quadra ficava nos fundos da sedo do C. A. Carlos Renaux, lembrando da formação da equipe: Dionísio, Celso Teixeira, Geraldo Lupke, Arno Gracher, Érico Straetz e Waldemar Scharf.

E a S. E.   Laranjeiras?
Sou sócio da S.E Laranjeiras por 32 anos. Em 1982, consegui através do governo estadual auxílio para construir a sede da S. E. Laranjeiras. Ocupei todos os cargos de diretoria na referida Sociedade, inclusive, por diversas vezes fui presidente do Conselho Deliberativo, 4 anos a presidência executiva, Diretor Esportivo, Secretário, Incentivador da bocha como dirigente e atleta. Fomos vice- campeões da Região Sul de bocha.

Hoje?

 Continuo a praticar bocha e dominó.

Grandes dirigentes?
 Do Renaux: Lelo Bauer e do Paysandu, o Polaco.

Grandes atletas do Renaux?
Mosimann, Pilolo, Isnel e Teixeirinha.

E do Paysandu? Julinho, Heinz, Wilimar e Ari Garcia.

Uma grande alegria?
Foi ter jogado uma grande partida contra o São Cristóvão, saliente-se, com o estádio cheio.

Uma grande decepção?
Não ter recebido o troféu Giuliari

Um fato marcante?
 Ter fundado o MDB, partido onde ainda milito.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque.aos 22 de fevereiro de 2003.


EGON HOFFMANN, popular Corréca

Filho de Teodoro Hoffmann e Irene Deichmann Hoffmann. Natural de Brusque, nascido aos 01.12.37. São em seis irmãos: Roland, popular Lóli (in memoriam), Nair, Egon, popular Corréca, Valério, Odete e Valdir. Cônjuge: Marli Haag Hoffmann, casados em 25.06.60. Quatro filhos: Mirian, Maria Luciana, Marlise e Eduardo, popular Duda. Quatro netos: Jean Pierre, Ana Paula, Paulo Henrique e Maria Eduarda. Torce para o Paysandu,  Palmeiras e Botafogo.

Uma palhinha da descendência
Mirian casou-se com Sérgio Luiz Crespi, filhos: Ana Paula e Paulo Henrique; Maria Luciana com Vilson Lormann, filho: Jean Pierre; Marlise com Jair de Souza; o Duda com Cirlene Evangelista, tendo a filha Maria Eduarda.

Como surgiu o apelido?
Quando pequeno chutava... derrubava pastas, era um peralta. Num belo dia derrubei as pastas de Mirna Buettner, Marilene Mattiolli e de Marize Piazza – nas proximidades da cadeia, o chão ainda não tinha recebido o calçamento – e ao correr, fugindo delas, escorreguei na poeira que havia no chão, não deu outra o Marreta, disse ‘ parece uma corréca’ e pegou... até hoje sou o Corréca.

Profissionalmente como foi sua carreira?
Iniciei na Fábrica de rendas do Willy Weyermanns, em 1952. Permanecendo até 1971, quando passei para a Cia Schlosser até obter o benefício previdenciário, em 1986.

Como atleta, atuou em que posição e em quais equipes?
Atuei como lateral direito no Guarani- o Bugre da General Osório, no Galeão (Canelinha), XV de novembro (Tijucas) e no Aymoré (Guabiruba).

Grandes atletas amador de seu tempo?
Entre outros, cito: Miro Pires, Nori Hassmann e Bragança.

Um grande treinador?
Miro Pires

Um grande dirigente?
Jorge Bianchini

Grandes atletas do tricolor brusquense?
Teixeirinha, Agenor e Petruschy.

E do mais querido?
Renô, Osvaldo Appel e o tanque Wilimar Ristow

Fatos marcantes em sua vida?
Tive alguns fatos que marcaram minha vida: Os títulos levantados, quando atuava pela equipe bugrina, em 64 e 65, o Bi super campeão da LDB; quando a fábrica de rendas foi adquirida pela Círculo de Gaspar, ingresei na Cia Schlosser através do Geroldo Zanon e, quando fazia dois meses, fui procurado pelo Sr Leopoldo Schmaltz e seu filho – o Leopoldinho, para ir trabalhar lá, registre-se com muita insistência, valendo ressaltar, que foi por indicação do Sr Willy Weyermanns, que era meu patrão na Fábrica de rendas. E também, a insistência que houve, na época, do saudoso José Celso Bonatelli, Zeno Heinig e Ivo Barni, para que eu saísse como candidato a vereador pelo Bairro Guarani. Também a participação saudável com os quinta- feirinos.

O que faz Egon Hoffmann, o Corréca, hoje?
Estou literalmente aposentado.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 17 de outubro de 2003.

EGON MAFFEZZOLLI

Filho de Osvaldo e Paula Fischer Maffezzolli; natural de Brusque, nascido aos 07.09.36.Cônjuge: Ingegardt, nascida aos 02.02.40 e casados aos 16.07.60. Filhos: Ivan Carlos, Rosane e Márcio. Netos: André Felipe, Gabriela, Sara, Cristian e Nícolas. Torce peã o C.A. Carlos Renaux e C R Flamengo.

Há quanto tempo esteve ligado aos esportes?
Há 30 anos aproximadamente.

Atuou em que equipes como atleta?
Juvenis do C.A. Carlos Renaux, América F.C., 14 de junho e Rádio Araguaia.

E como dirigente?
Estive ligado mais tempo no América F.C., por 28 anos: jogador - inclusive capitão da equipe - treinador, diretor esportivo, secretário e tesoureiro.

Alguns títulos? Como jogador e como dirigente?
Lembro de ter conquistado vários torneios, tanto como jogador, como
quanto a treinador.

Grandes nomes de atletas do América?
Entre outros, destacaria: Harry Steffen, Valdemar Zorrer (in memoriam), Pedro Steffen (in memoriam) e Marcelino Pereira.

Grandes nomes na história do América F.C.?
Dois que mais despontaram em termos de América F.C. foram: Erich Morsch e Werner Régis.

O que deve ser feito para manter uma equipe hoje? (financeiramente)

O principal é manter um quadro associativo que contribua efetivamente.
Por que a evasão da juventude no futebol?
Acredito que hoje com diversas alternativas, o jovem deixou o futebol de lado. O futebol já não interessa tanto, como no nosso tempo.

E o retorno do clássico Paysandu e Carlos Renaux?
Sim, o grande clássico seria bem vindo e tem lugar.

Melhor atleta do Renaux?
Pilolo e Hélio Olinger

E do Paysandu?
Heinz Appel e Vilimar Ristow.

Melhor treinador que conheceu?
Norival Mosimann.

Melhor dirigente que conheceu?
Leopoldo Bauer do C.A. Carlos Renaux

Que jogo ficou gravado como um dos melhores que assistiu?

 O melhor jogo que assisti foi Botafogo/RJ 5 Carlos Renaux 5.

O que está acontecendo com o nosso Mengo?
Com certeza está faltando administração, um clube com uma torcida como tem o Mengo, não poderia jamais esta no lugar em que se encontra... lamentável.
Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 23 de novembro de 2002.

EGON VICENTE LANG

Filho de Adolfo Lang e Evelina Imhof Lang, natural de Brusque, nascido aos 29.07.48. São em quatro irmãos: Wally (in memoriam), Paula, Arlindo e Egon. Cônjuge: Maria Nelsa Rongálio Lang; duas filhas: Cíntia Regina e Saionara. Torce pelo S.C. Brusquense , Santos e Vasco da Gama.

O que lembra de sua infância?
Minha infância caracterizou-se por muito futebol, caçava com estilingue,  pescava, e freqüentava a escola.

Formação escolar?
Iniciei no Jardim de Infância, no Colégio São Luiz, o Primário, também e o Ginasial, no Feliciano Pires.

Equipes em que atuou?
Iniciei, com aproximadamente 8 anos no Bangu – bairro São L uiz, com 10, fui para o Botafoguinho – o time do Sr João de SAMDU, aos 12, para o Flamenguinho, bairro São Luiz, e finalmente, integrei a equipe do São Luiz e da A. A. Schlosser.

Posição em que atuava?
Atuava como goleiro.

Equipes da época?
Entre outras, destacaria - equipes de dente de leite: infantil do América F.C., 14 de junho, Guarani, Paysandu, Carlos Renaux, Botafoguinho, Nacional e entre adultos: São Luiz, América F.C., Anita Garibaldi, 14 de junho, Centenário, Paquetá, Cruzeiro, São Paulo, Guarani, Floresta e Angelina.

Vitória inesquecível?
Foi na inauguração da quadra da Souza Cruz: São Luiz contra a Souza Cruz. Ao final, vencemos nos pênaltis.

Derrota atravessada?
Foi num amistoso, atuando pela equipe do São Luiz contra o Angelina, no Estádio de desta, oportunidade em que perdemos por 4 x 3. Vale salientar, que pela qualidade da equipe que tínhamos o lógico é que éramos para vencer.

Melhor defesa?
Foi na disputa de pênaltis, contra o Souza Cruz, na inauguração da quadra da Souza Cruz, quando defendi duas penalidades máximas.

Grande dirigente?
Alfonso Imhof.

Um grande treinador?
Edmundo dos Santos (in memoriam).

Um grande árbitro?
O saudoso Orcy de Souza

Grandes atletas?
Destacaria, entre muitos bons atletas na época: Ademir Visconti, Carlos Visconti, popular Carlito, Deba, Beto Kormann, Reinaldo Kormann, Renato Kormann (in memoriam), Aroldo Imhof, Lico, Kussi, Finóca, Luiz  Carlos Rosin.

O Brasil tem acerto?
Tem... desde que sejam diminuídos os encargos sociais, criando situações que permitam a geração de mais empregos.

A administração Ciro/Dagomar?
Excelente.

Uma palhinha da vida profissional
Iniciei aos 12 anos na Casa do Rádio, depois fui para Joinville, trabalhar , inicialmente, na Fundição Tupi e depois na Cia Hansen, em seguida, retornei à Brusque, trabalhei na Cia Schlosser, até obter o benefício previdenciário, hoje dirijo a Móveis São Luiz.

Lazer?
Além de dirigir a Móveis São Luiz, sou Ministro Extraordinário na Comunhão e Coordenador-geral da Capela Cristo-Rei; gosto de assistir esportes na TV, futebol, vôlei e basquete

Tem lido a Coluna Dez?
/Tenho lido com frequência.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque- semana de 28/09 a 06 de outubro de 2007.

ERLITO DE FARIA

Filho dos saudosos Nicolau Tolentino e Maria Severino de Faria; natural de Brusque, nascido aos 24.05.46. São em quatro irmãos: Edite, Enilde (ambas in memoriam), Neri e Erlito. Cônjuge: Leonida Luiza Sartori de
Faria; três filhos: Lenomir, Izamara e Dirlei; dois netos: Luan Henrique e Julia. Torce pelo Paysandu, Corinthias Paulista e Vasco da Gama.

O que lembra da infância e Juventude?
Da infância lembro da passagem pela escolinha do Paysandu e do Carlos Renaux e, da juventude, foi a realização dos primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina.

Como conheceu a Leonida?
Conheci a Leonida, quando tinha 14 para 15 anos, éramos vizinhos, começamos a flertar, namoramos por uns cinco anos, noivamos por um período de dois anos e subimos ao altar.

Clubes em que atuou?
Inicialmente atuei nas escolinhas do “mais querido da Pedro Werner” e do tricolor brusquense, depois, aos 18 anos, aproximadamente, fui para o São Paulo (Rua Azambuja), permanecendo por uma temporada, em seguida, fui para o Getúlio Vargas, também permanecendo por aproximadamente um ano, depois, fui para o Sete de Setembro do Zantão, também , mais ou menos, por um ano e, finalmente, por uns cinco anos, fui atuar no Santa Luzia, tendo pendurados as chuteiras por problemas de saúde.

Dos Clubes em que atuou, qual o que jamais esquecerá?
Santa Luzia.

Posição em que atuava?
Zagueiro central.

Grandes dirigentes?
Sebastião Simas (Getúlio Vargas), Nino Amorim (Santa Luzia), e Arnoldo Ristow (Sete de Setembro).

Grandes treinadores?
Citaria os saudosos João Macedo, Tilo de Souza (Santa Luzia), Mário Vinotti (Escolinha do Renaux), Pedro Werner (Escolinha do Paysandu), e Ismar Heckert, popular Óca (Vasquinho da Rua Nova Trento), que fez
aniversário recentemente, apesar de não ter sido meu treinador, apreciava seu trabalho.

Grandes árbitros?
Getúlio da Silva e o Coelho, que não lembro do primeiro nome dele.


Grandes clubes naquela época?
Entre outros, citaria: Santa Luzia, Sete de Setembro, Cedrense, Guarani, Cruzeiro, Fluminense, América, Paquetá, São Paulo.

Vitória inesquecível?
Foi a decisão da Liga Desportiva Brusquense, entre Santa Luzia e Cedrense, partida realizada no Estádio Augusto Bauer, transmitida pela Rádio Cidade – Jota Duarte, quando vencemos por 1 x 0, gol anotado pelo Dóca Venturelli.

Derrota que ficou atravessada?
Foi a derrota por 1 x 0, também para o Cedrense, lá no Cedro, quando fiz o gol contra.

Por que o futebol amador perdeu a graça?
Foi quando iniciou-se a pagar o atleta para jogar, acabou com o amor à camisa, tornando , inclusive, as partidas mais violentas, em virtude de esses atletas que recebiam querer mostrar que mereciam ser pagos, implicando na perda do entusiasmo para o torcedor que tinha aqueles momentos agradáveis nos campos pelo interior.
Além de atuar nas equipes citadas, desenvolveu outras participações esportivas?
Participei, entre outras, como Diretor Esportivo da Associação Atlética Renaux; fundei a escolinha de futebol no América F.C.(Steffen); organizei a escolinha no Santos Dumont, ao mesmo tempo que secretariei a Sociedade Santos Dumont; atuei como Auditor, na Liga Desportiva Brusquense, na gestão do Nelson Klabunde e fui Procurador, também, na gestão do Nelson Klabunde e de Adilson Schmitz, sendo que, simultaneamente, secretariava a Liga. Joguei bocha oficial pela Sociedade Santos Dumont e pelo Getúlio Vargas, bocha vale tudo, pela rua Nova Trento, Beneficente , Cancha do Nori Rezini, Cancha do América F.C. e Cancha do Venzon (Maluche); participei dos jogos comunitários – bocha oficial – atuando pelo
Jardim Maluche; fui Coordenador da primeira caminhada para Madre Paulina, via Nova Trento/Madre Paulina e joguei bolão na Sociedade Beneficente de Brusque, com os Quinta -ferinos Bolão Clube. Além da
Renaux, em que outras empresas trabalhou?
Foi só na Renaux. Foram 28 anos como encarregado –contramestre – do almoxarifado de fios.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 26 a 30 de maio de 2008.

ESNEL MIRALHA LOPES, popular Esnel e Isnel

Filho de Sabino Colombia Lopes e Margarida Miralhia Lopes, natural de Uruguaiana/RS, nascido aos 24.05.35. São em 5 irmãos: Carmen, Cléia, Egídia, Esmael e Esnel. Cônjuge: Santinha Olívia Venturelli Lopes, casados aos 07.06.58; três filhas: Rita de Cássia, Lourdes Marina e Meiri. Oito netos: Jasmini, Miquéias (pianista), Ingridt, Felipe, Luiza, Tailin, Ituani e Camila. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Ponte Preta e Botafogo.

Batatais:
 Em pé: Barrela, Adilson, Julião, Veríssimo, Esnel e Camilo.
 Agachados: Edgar, Árdua, Ponci, Lisoti e Agenor.

Em que equipes atuou?
Iniciei no Atlético C. Joaçaba, fui para o Internacional de Lages, em 52, vim para o C.A. Carlos Renaux, São Paulo, Ponte Preta, por duas temporadas no Comercial de Ribeirão Preto, retornei à Ponte Preta – na Ponte atuei aproximadamente por oito anos, Portuguesa de Desportos e Batatais. Atuei na Seleção Catarinense, Seleção Paulista e na Seleção Brasileira de novos.

Como foi sua vinda para o tricolor brusquense?
Foi numa partida em que o Carlos Renaux disputou com o Internacional de Lages. Gostaram de meu futebol e fui convidado para envergar a jaqueta tricolor.

Em que posição atuava?
Médio volante.

Títulos mais importantes?
Campeão Catarinense de 53, com a jaqueta do C.A. Carlos Renaux e Campeão Sul Americano pela Seleção Canarinho em 62, em Lima, Perú.

Grandes nomes no C.A. Carlos Renaux?
Entre outros citaria: Pílolo, Orival Bianchini, Agenor, Pereirinha e Ivo Willrich.

No Paysandu?
Julinho Hildebrandt, Heinz Appel e Pékinha.

Na Ponte Preta?
Na Ponte Preta foram vários os grandes jogadores, entre eles destacaria  Bibi.

No São Paulo?
Canhoteiro, Mauro (Seleção Brasileira), e Dino Sani.

No Comercial de Ribeirão Preto?
Piter e Carlos César.

No Batatais?
Lisoti e Veríssimo.

Grandes treinadores?

 Otto Glória (Portuguesa de Desportos), Feola (São Paulo), Francisco Sarno e Gentil Cardoso (Ponte Preta).
Grandes dirigentes?
João Bauer, Érico Bianchini, Lelo Bauer, Chico e Néco Heil e no Paysandu: Arthur –Polaco – Jacowicz.

Uma vitória marcante em sua carreira?
A vitória por 3 x 2 contra o América de Joinville, com a qual sagramos campeão Catarinense de 53.

Um gol inesquecível?
Foi o gol que anotei aos 40 minutos do segundo tempo , contra a Ferroviária de Araraquara, em que vencemos por 1 x 0.

Fatos marcantes em sua carreira?
O nascimento de meus filhos e netos; ter encontrado a companheira Olívia; o gol contra a Ferroviária de Araraquara; com 18 anos já vestir a camisa da Seleção Catarinense; ter atuado na Seleção Paulista; a  conquista do Estadual de 1953, pelo C.A. Carlos Renaux e, a conquista do Sul Americano em Lima, pela seleção de novos e as amizades construídas com o futebol.

Como deveria ser o retorno do C.A. Carlos Renaux e Paysandu?
Ah, deveria haver um intercâmbio com as equipes amadoras de Brusque e região e, encaminhar as promessas aos dois clubes e ali fazer um trabalho de base e, também manter um convênio com Clubes mormente do interior de São Paulo.

O que faz Esnel, hoje?
Estou aposentado e participo do grupo de veteranos de Brusque.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de março de 2004.


FÉLIS VALLE

Filho de Guilherme Antônio e Alvina Cavaco Valle; natural de Brusque, nascido aos 31.05.34. São em três irmãos: Euclides, Edite e Félis. Cônjuge: Valdemira Régis Valle, casados aos 15.05.52; três filhos: Sérgio, Rogério e Felix Valle Júnior, popular Félinho; quadro netos: Marcos Orlando, Vinícius, Guilherme e Amanda. Torce pelo Paysandu e Fluminense.

Uma palhinha da descendência?
Sérgio casou com Aninha; Rogério com Sandra Regina Bertier e têm três filhos: Marcos Orlando, Guilherme e Amanda; Félinho casou com Ingridt Zimermann e tem um filho: Vinícius.

Vida profissional?
Trabalhei doze anos no Armarinhos Barni, depois tive a Favo, por vinte anos – quando trabalhei a maioria do tempo no período noturno – em seguida, trabalhei por cinco anos na Cia Schlosser, depois cinco anos na
Vidraçaria Cristal e, por derradeiro, dezesseis anos na Açopeças – como sócio.

Atuou como atleta?
Sim, como lateral direito no Guarani.

Participou da diretoria do Bugre?
Sim, como secretário por vários anos. Registre-se que meu pai também foi secretário do Bugre da General Osório.

Uma palhinha sobre a participação?
Iniciei, quando o Guarani ainda tinha o campo nas terras dos Petruschy. Mais tarde, com a necessidade do terreno pelo proprietário tivemos que conseguir outro terreno. Um sábado à tarde, estávamos na barbearia do Arnoldo Tensini – que ficava num anexo da venda do Ricardo Montibeller, após conversarmos: Noli Hassmann, Frido Hassmann, Nina Bianchini, Valdemiro Montibeller, popular Pubi, eu e o Otto Schoerner, nos deslocamos em direção às famílias Deichmann e Hoffmann, no sentido de adquiri o terreno que ficava no outro lado do rio – cujo acesso era somente por uma pinguela ou pelo próprio rio. Aquele terreno era constituído por roças e não era plano e parte era um silvado. Pertenciam a Evaldo Deichmann, Theodoro Hoffmann e Ervino Deichmann. Negociado o terreno, fizemos uma diretoria sob a presidência de Otto Schoerner, secretariado por mim, tendo como tesoureiros: Afonso Hoffmann e Theodoro Hoffmann – que
tinha um caminhão Mercedes.

 Havia necessidade de muita criatividade para efetivar a sede?
Um belo dia, compramos um engradado de cerveja e levamos embaixo dos pés de silva, e fomos vendendo as cervejas que tínhamos comprado, para nós mesmos – já que havia em caixa apenas 2,50 – e com o dinheiro levantado fizemos os primeiros convites para sócios proprietários, onde tivemos uma contribuição fora de série de Ovídio Diegoli. Em seguida, adquirimos a sede de madeira de um clube do Rio Branco, mas para evitar as cheias e queríamos construir uma varanda, o Theodoro Hoffmann cedeu o caminhão e na minha companhia e Otto Schoerner fomos pedir material para construção na Guabiruba Sul. Chegando no clube tivemos que descarregar e transportar tudo à mão, já que o caminhão na passava pela pinguela.

E o campo?
Com a sede pronta fomos fazer o campo. Conseguimos um trator de esteira com o Estado, só que teve um problemão, ao atravessar o rio o trator encalhou. Olha foi um trabalhão para desencalhá-lo. Em seguida,  com a sede pronta , mandamos fazer a bandeira, cuja madrinha foi a senhora Ilma Bianchini, mãe do Jorge Bianchini

Fatos marcantes?
Tem: quando construímos a sede atual, a mesma foi construída na base do mutirão, oportunidade em que quase todos os associados colaboraram, destacando, em especial, o saudoso Calim Renaux, carregou nas costas, uma lata de traço para o segundo piso, subindo a rampa. Um caso na cancha de bocha: Um certo dia, um camarada foi jogar bocha, e a medida que ia bebendo cerveja, jogava as garrafas vazias na  capoeira; já tinha ido quase uma dúzia de garrafas; lá pelas tantas descobriram a arte e, fizeram o camarada juntar todas as garrafas e pagá-las. Também é marcante: na época dos trabalhos, inclusive na sede, eram todos executados pela Diretoria, tais como: roçar o campo, limpar as imediações da sede e trabalhar durante os bailes nas vendas de ingressos, atendimento no balcão, com um detalhe, uma garantia para imperar a ordem dada por onze seguranças.

Um fato lamentável?
O fato lamentável é que com as enchentes perdemos todo o material histórico: documentos e fotos.

O que faziam para obter recursos?
Na administração de Otto Schoerner, ele criava porquinhos aí assávamos e servíamos como comida .

Grandes colaboradores do Bugre naquela época?
Toni Haendchen e Valfredo Valle.

Grandes nomes em todos os tempos?
Entre outros, destacaria: Otto Schoerner, Ernesto Bianchini, Evaldo Habitzreuter (presidente e treinador), Teodoro Hoffmann, Isidoro Fischer, Evaldo Deichmann, Ervino Deichmann, Nilo Debrassi, Valfredo Valle, Jorge Bianchini, Danilo Moritz, Iquinho, Ovídio Hassmann, Célio Fischer e Ciro Marcial Roza.

Outros destaques?
Sim, realçando a forte contribuição e colaboração das esposas dos diretores e atletas, que não mediram esforços, com participação efetiva e incentivadora.

Grandes atletas do clube?
Valdemiro Pires, Mário Montibeller, Érico Demarchi, Bragança, Soni Wilke, Ivo Bork, Egon Petruschy, Roland Petruschy, Darling Moritz, Mica, Zélis Haag, entre outros.

Grandes treinadores?
Roland Petruschy e Evaldo Habitzreuter.

Alem da participação esportiva, teve outras atuações na comunidade?
Durante mais de vinte anos fui Secretário na Sociedade Beneficente Coração de Jesus, período em que adquirimos o terreno e construímos um galpão e a Igreja. Como fato histórico lembro que as missas  ocorriam no galpão da Escola.

Politicamente?
Fui candidato a vereador pela extinta UDN, em duas oportunidades. Na primeira fiz 642 votos, o que me fez suplente, registrando que com mais dois votos seria efetivo. Assumi a Câmara, substituindo o Kurt Schlosser. O Prefeito era Cyro Gevaerd. Lembro até do projeto do alargamento e calçamento com paralelepípedos ali na curva do Nicolau Lauritzen. Não recebíamos remuneração e íamos de bicicleta. A Câmara ficava lá onde era a Buettner.

O que faz Felis Valle, hoje?
Estou aposentado e tenho uma chácara – com lagoa – em Guabiruba Sul, onde cultivo verduras, tenho dois mil pés de eucalipto e vinte mil pés de palmeira real, entre mudas e palmeiras.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 04 de julho de 2003.

FRANCISCO ANTÔNIO DE SOUZA, popular Chico Souza

Filho dos saudosos Antônio José de Souza e Olga Xavier Costa de Souza; natural de Canelinha, nascido aos 23.12.44. São em treze irmãos: Antônio, Dilma, Nelson, Maria, Olga, Alcinaide, Alcinar,José, Terezinha, Mário, Marlene, Marli e Francisco Antônio. Três filhos: Sandra Luiza, Sérgio Luíse Francisco Júnior; três netos: Camile Beatriz, Jaimer Francisco e Luiza. Torce pelo Carlos Renaux, Corinthians e Flamengo.

Uma palhinha da descendência?
Sandra Luiza era casada com Jaimer Adilson Werner e tem dois filhos: Camile e Jaimer; Sérgio Luís é casado com Patrícia L.Franco e tem uma filha: Luiza. Francisco Júnior é solteiro.

Foi vereador em que legislatura?
Fui vereador na legislatura 93/96.

Suplente em que período?
Fui suplente no período 97/00, tendo em 98, substituído Gleusa Fischer por três meses.

Lembra da composição da Câmara?
Sim, o Legislativo era composto pelos seguintes edis: Altino Maçaneiro, Dejair Machado, Ivan Martins, Osmar Búrigo, Sebastião Paoli, Marcos Antônio da Silva, Ivo Mário Melato, Danilo Rezini, Arno  Klabunde, Norival Fischer, Maria de Lourdes Benvenutti, Valdir Baungartner, João Decker e Luiz Carlos Beuting.

Como é ser vereador? Pontos positivos e negativos?
De uma forma geral você tem uma participação direta na sociedade; você é eleito pela comunidade e a representa. Existe um grande envolvimento em todas as comunidades e uma participação ativa nas áreas sociais.  Como pontos negativos citaria: a não valorização perante algumas pessoas da sociedade e alguns bons projetos que foram recusadosna Câmara.

Nunca pensou em candidatar-se a Vice-Prefeito?
Nunca.

Como atleta, atuou em que equipes?
Atuei nos juvenis do Carlos Renaux, no Guarani, da General Osório e no Floresta Esporte Clube, tendo sido fundadornos idos de 1968.

Em que posição atuava?
Atuei como lateral direito, meio campo e volante.

Lembranças positivas do tempo do futebol?
Os amigos, os encontros e a salutar prática esportiva.

Fatos marcantes?

Um fato marcante foi ter sagrado campeão pelo Floresta em 1969.

Grandes atletas de seu tempo, no futebol amador?
Edson Santos, popular Nenem, Euclides Farias, popular canoeiro, Orides Azevedo, popular Pelé,Luiz Gianesini, popular Luizinho, e José Maurici, popular Ziza.

Eu?
Sim, você.

Um grande dirigente no esporte amador? Um treinador que merece ser lembrado?
O saudoso João Macedo, Werner Régis e Antônio Maurici. Como treinador citaria o Ernani Bela Cruz.

Grandes atletas do Carlos Renaux?
Entre outros, destacaria: Tesoura, Afonsinho, Petruschy, Teixeirinha e Darci Pereira.

E do Paysandu?
Chico Appel, Osvaldo Appel e Vilaci, entre outros.

Grandes dirigentes do Carlos Renaux?
Leonardo Loos, Juca Loos e Vinícius Barbosa.

E do Paysandu?
Arthur –Polaco – Jacowicz, Gerhard Nelson Appel e Darcy Pruner.

Grandes treinadores das duas equipes?
Pelo Carlos Renaux, Natanael Ferreira e Joel Castro Flores e pelo verde e branco, Hélio Rosa.

Um jogo memorável assistiu no campo?
Foi Vasco e Flamengo, no Maracanã.

Como deveria ser o retorno das duas equipes?
Deveria acontecer com os atletas ‘prata da casa’ do nosso futebol amador, mas acredito que a unificação dos times brusquenses deveria acontecer. Pois assim, teríamos times de pontas para uma disputa estadual e nacional.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusques aos 06 de junho de 2003.

FRANCISCO ASSIS DOS SANTOS, popular Chico

Filho de Luz Gonzaga dos Santos e Isaura Freire de Mendonça. Natural de Mossoró/RN, em 27 de março de 1935, segundo o Chico, um dia quente. São em 9 irmãos: José Mendonça, o Déquinha (in memoriam), José dos Santos, Antônio, Margarida, Simão, Lúcia, Anunciação, Carlos e Francisco Assis, o Chico. Cônjuge: Olga Machado dos Santos, casados aos 08.06.68. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Santos e Flamengo.

Os irmãos seguiram a prática do futebol?
Só foram para o futebol: o Déquinha e eu.

E o apelido Chico?
O apelido Chico é comum para os que têm o nome de Francisco.

Em que equipes atuou?
Fluminense, Bangu e Ferroviário, todos de Mossoró/RN. Em 52, o Déquinha viu eu jogar lá em Mossoró e me levou para o Mengo. Em 53, fui para os aspirantes, sagrando bi campeão carioca de aspirantes em 55/56, tendo atuado duas partidas na equipe principal do Mengo. O jogo 1452, realizado em 27.03.55, o mengo aplicou e 4 x 1 no Fonseca, Niterói/RJ, um amistoso estadual , no Estádio Caio Martins, tendo Apitado o jogo, o juiz Amilcar Ferreira. O Flamengo atuou com Garcia, Tomires, Pavão, Servílio, Luiz Roberto, e Jadir, Baba, Duca, Henrique, Dida, depois Chico e Zagalo, depois Esquerdinha. Os gols foram anotados por Jorge para o Fonseca, e Dida, Duca e dois de Babá para o Mengo. E o jogo 1530,  transcorrido em 08.07.56, em que o Flamengo venceu por 6 x 1, a equipe do Serrano, também num amistoso estadual, em Petrópolis/RJ , tendo o Flamengo atuado com Ari, Joubert e Jorge David, Servílio, Luiz Roberto e Nilton Copolillo, Joel, Duca, Babá, Henrique e Chico. Os gols foram anotados por Cosme para o Serrano, e dois de Henrique, dois de Duca, Chico e Babá para o Flamengo. Em 57, fui para o Londrina, tendo sagrado campeão do Norte do Paraná. Em 59, fui para o Coritiba, ajudando a equipe a levantar o tetra, do sul do Paraná e o Bi estadual do Paraná; de 64 a 67, Guarani de Blumenau, joguei com o Nilo e Celso Boing, Di Bork, e com o Euclides Bianchini; em 67, vim para o C A Carlos Renaux,  permanecendo até 1970, tendo sob a presidência - no CACR – Ivo Mário Visconti, treinado a equipe
por três meses.

Além de campeonatos regionais disputou outros campeonatos?
Disputei duas taça Brasil: numa delas fomos eliminados pelo Palmeiras: 2 x 0, 3 x 1 e 4 x 2. Na outra, em 1960, eliminamos o Paula Ramos 1 x 1 e 5 x 1 e com o Grêmio perdemos no ‘ cara ou coroa’; 1 x 1 , 3 x 3 e 0 x 0, na prorrogação.

Muitos títulos?
Em 16 anos, 9 títulos: 55/56 bi campeão de aspirantes – campeonato carioca; em 57, pelo Londrina, campeão do norte do Paraná; de 59 a 62, tetra campeão pelo Coritiba, zona sul do Paraná; em 59 e 60, fomos bi estadual no Paraná, também pelo Coritiba.

O que é vestir a camisa do Mengo? Uma mística?
É um orgulho indescritível ... pra gente; é uma glória poder fazer parte da trajetória do time mais querido do Brasil.

Falando em Mengo, como surgiu o clube?
Reza a lenda que o Flamengo é filho do Fluminense. O Flamengo é um pouco mais antigo. Nasceu como clube de Remo em 17, simbolicamente dia 15 de novembro de 1895. Foi um desentendimento entre 9 jogadores e a direção do Flu que determinou a criação do Departamento de Sports Terrestres do Mengo.

A que atribui-se a maior torcida do Brasil?
Aos primeiros títulos, conquistados em 1914 e 1915. A José Bastos Padilha, que presidiu o Clube entre 1933 a 37, abrindo as portas aos jogadores negros: Domingos da Guia e Leônidas da Silva; ao atacante Zizinho, que com sua genialidade manteve viva, ao longo dos anos 40, a chama acessa por Padilha; ao rolo compressor , time que ganhou o tri em 55; a Zico, o maior jogador da história rubro-negra, que colecionou títulos no período 78 a 83.

Fatos marcantes?
Ter anotado o gol da vitória do Coritiba contra o Ferroviário e, levantando o Título; ter marcado um gol na vitória contra o Serrano, com a camisa titular do Mengo; uma das melhores partidas que disputei foi contra o Corinthians, na época campeão paulista. Vinha de 33 partidas invictas. Perdíamos o primeiro tempo por 2x1. Logo no início do segundo tempo empatei. Resultado: vencemos por 4x3.

Para encerrar?
Paixão. O combustível da vitória e meu clube de coração é o mengo.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 14 de março de 2003.



GEOVANE EVAIR RÉGIS, popular Cachaça

Primeiramente, faça sua apresentação: nascido aos 06.08.66, casedo com Sandra Rezini aos 31.03.90; duas filhas: Fernanda Luisa (16.10.92) e Amanda Cristina (27.04.95). Torce pelo América F.C. (Steffen), Paysandu e Flamengo

Sonho de criança?
o sonho de criança era ser jogador de futebol.

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância e juventude foi jogar futebol;

Pessoas que influenciaram?
A pessoa que mais me influenciou foi meus saudoso pai, Werner Régis;

Como surgiu o apelido Cachaça?
Surgiu numa ocasião em que íamos para um baile no Guabirubense, no caminho paramos num bar – Espetinho – e meus colegas pediram um cuba com uísque e vodca e eu, como estava com pouca grana, pedi o cuba com coca-cola e cachaça, ai não deu outra... começaram a dirigir-se a mim com o apelido de “cachaça”.

Como conheceu a Sandra?
Conheci a Sandra no Beneficente, era o baile da escolha da rainha da Renaux. Namoramos uns três anos, noivamos e subimos ao altar.

Em que equipes atuou?
Iniciei minha carreira no infantil do Dom Joaquim, em 83, fui para o juvenil do Paysandu. Em 85, após sair do C.E. Paysandu, disputei o estadual de juvenis atuando pelo CACR. Em 86, fui para o América F.C,  ainda em 86, atuei pelo Schlosser, tendo obtido o título da Liga. Em 91, fui para o aspirante do Brusque e, em 92, retornei ao América F.C., quando conquistamos o campeonato da Liga. Em 93, fui para o Santos Dumont. Em 94, me transferi para a Portuguesa (Santa Terezinha) e, em 95 a 97, novamente no América F.C, quando pendurei as chuteiras.

Posição?
Sempre goleiro.

Títulos?
Tri campeão juvenil pelo Paysandú, 83/85, em 86, campeão da Liga de futebol de campo pelo Schlosser e em 92, pelo América F.C. E 85/86, Bi campeão das Olimpíadas Sesianas, na modalidade de futebol suíço, atuando pela empresa ZM.

Alguma lembrança marcante?
Foi ter sido convocado juntamente com Sid Oliveira e Luiz Carlos Carminatti para atuarmos na Seleção Catarinense de Juvenis.

Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: pelo Paysandu: Sid Oliveira, Luiz Carlos Carminatti, popular Xará e Ronaldo Eccel. Pelo Renaux: Gilmar Vilamoski, Fabio Schaadt e Agenor, popular Negão. Pelo América F.C: Vaíca, Daniel Soares e Luiz Fernando Batchauer. Pelo Santos Dumont: Ademir Andrade e, pela Portuguesa: Ricardo Fantini.

Dirigentes?
Vladi Appel e o saudoso Afonso Schmidt

Treinador?
Veiga, do Brusque.

Árbitros?
Bigo e Bujão Vinotti

Vitória memorável?
Na verdade foram duas: uma atuando pelo juvenis do CEP, idos de 83, na preliminar de Paysandu e Joinville, quando vencemos o juvenis do Joinville por 1 x 0, a outra foi em 84, atuando pelo Paysandu, no clássico citadino, quando vencemos por 1 x 0, tendo eu inclusive, defendido dois pênaltis.

 Defesa  inesquecível?
Foi nos idos de 85, na partida entre os juvenis do CACR e Figueirense, no Orlando Scarpelli, na preliminar de Figueirense e Marcílio Dias, quando fiz uma defesa difícil, numa cobrança de falta.

Derrota atravessada?
Foi no final do campeonato da Liga de futebol amador, na partida entre as equipes do América F.C. e Santos Dumont, quando falhei no segundo gol anotado pelo Santos Dumont e perdemos o título.

Por que o futebol amador perdeu a graça?
Porque a partir da década de 90, as equipes começaram a pagar atletas para reforçar o time. Veja o caso do América F.C., que pagava dois ou três jogadores e para o resto não havia verba.

O que é uma sexta-feira perfeita?
É aquela que permite reunir minha família: a esposa Sandra e as filhas Fernanda Luisa e Amanda Cristina e minha mãe, a dona Bérgia. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A TRIBUNA aos 03 de abril de 2009.

HARRY STEFFEN

Filho de Frederico e Catarina Schroeder Steffen; natural de Brusque, nascido aos 10.11.35. São em quatro irmãos: Pedro (in memoriam), Valtrudes ( in memoriam), Maria e Harry. Cônjuge: Evanilda de Souza. Sete Filhos: Jucemar, Tânia Regina, Luiz Carlos, Silvania, Roseli, Leandro e Alexandre (filho adotivo). Onze netos: Carine, Priscila, Felipe Ruan, Lucas, André, Gabriel, Nadine, Ricardo, Douglas, Willian e Gabriela. Dois bisnetos: Amanda e Alícia. Torce pelo C.A. Carlos Renaux, Palmeiras e Fluminense.

Uma palhinha da descendência
Jucemar casou com Arno Guilherme Fuchs, popular Lico, filhos: Carine e Priscila; Tânia Regina com Nilton Furtado, filhos: Ricardo e Nadine; Luiz Carlos com Dolores Bósio, filhos: Douglas, William e Gabriela;  Silvania com M.César Farias, filhos: André e Gabriela; Roseli com João José Farias, filhos: Ruan Felipe e Lucas. Leandro e Alexandre são solteiros e a Carine, minha neta, tem duas filhas, que são netos do Lico e meus bisnetos: Amanda e Alícia.

Como atleta, em que posição atuou e em que equipes?
Centro avante, iniciei por volta de 1950 no América F.C., atuei também na Associação Atlética Buettner e, quando o América ficou fora das disputas integrei o 14 de junho de Batea

Lembra do gol mais bonito que marcou?
Sim, lembro, foi num jogo pela Liga, contra o Guabirubense, quando fiz três gols e vencemos por 3 x 2, sendo que o primeiro foi uma pintura, passei por diversos zagueiros e bola no filó, para alegria da galera.

Grandes atletas no esporte amador em sua época?
Marcelino Pereira, Egon Maffezzolli, Pedro Steffen (in memoriam), Valdemar Zorrer (in memoriam), Calito Torresani, Arnaldo – Tito – Tórmena, Matusalém Pereira (irmão de Marcelino), Orides Carminatti, Raul Teske, Arno e Jaci Brandes, Luizinho Zanon, Lourenço dos Santos e Bragança.

Grandes treinadores?
Os três saudosos: Valdemar Steffen, Max Teske e Evaldo Steffen.

Grandes dirigentes?
Marcelino Pereira e os saudosos Otacílio Torresani e Roland Fochner.

Grandes atletas do tricolor?
Mosimann, Alfonsinho, Ivo Willrich, Teixeirinha, Petruschy, Agenor, Tesoura e Pereirinha.

E do Paysandu?
Osvaldo Appel, Nilo Boing, Otávio e Orival Bolognini e Di Bork.

É possível voltar a prática esportiva como naquela época?
Não, nunca mais... não tem mais como.Depois piora, veja o exemplo no Brasil, mal se formam já se mandam.

O que faz Harry Steffen, hoje?
Estou aposentado.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 07 de novembro de 2003.

 

HEINZ APPEL

Filho de Gustavo W. e Joana Orthmann Appel, natural de Brusque, nascido aos 13.06.27; cônjuge: Maria Carmen de Souza Appel; cinco irmãos: Gerda, Herbert, Bruno (China), Oswaldo e Gerhard Nelson; quatro filhos: Vilma, Jane, Gerson e Evandro; quatro netos: Marcela, Rômulo, Ryan e Ivy; dois bisnetos: Pedro e Isabela. Torce para o Botafogo, Palmeiras e Paysandu.

Esteve ligado aos esportes por muito tempo?
Estive ligado aos esportes na prática de voleibol, basquetebol, handebol, atletismo, bolão, bocha e futebol, saliente-se que quando ingressei no futebol tive que abandonar os outros esportes devido recomendação e por sobrecarga.

Como foi sua passagem no futebol?
Atuei de 45 até 58/59, registre-se sempre no “mais querido da Pedro Werner”,  e como meia esquerda, àquele meia que caia para a ponta esquerda.

Grandes dirigentes do Paysandu?
Gerhard Nelson Appel, Polaco, Carlos Cid Renaux e Toni Handchen.

Grandes treinadores?
Nilton, Osmar Monguilhotti e o Leléco

Grandes jogadores do mais querido?
Tivemos grandes jogadores, entre eles destacaria: Julinho Hildebrand, Mima, Nilo e Godoberto.

Grandes jogadores do tricolor brusquense?
Tivemos grandes atletas, citaria entre outros: Pilolo, Orival Bolognini, Isnel, Ivo Willrich e Teixeirinha.

Os grandes goleiros de sua época?
Arno Mosimann e o mano Osvaldo Appel também fez época.

O Chiquinho tem parentesco com você?
Sim. É meu sobrinho, filho do saudoso Herbert.

Miro Pires foi um bom jogador?
 Sim, foi um bom jogador e acima de tudo um especialista em bater penalidades.

Os manos – seus irmãos - também atuaram?
O Osvaldo foi goleiro titular do Paysandu, o Herbert, foi o que hoje denominamos de líbero, Bruno, lateral esquerdo e Gerhard, goleiro dos aspirantes do Paysandu.

Além de jogador o que fez Heinz Appel?
Iniciei minha vida profissional na Renaux, como carregador de espulas, chegando a Gerente da Fiação Sede. Integrei o Legislativo Brusquense - fui vereador - por duas legislaturas: 66 a 69 e 69 a72.

Valeu a experiência política?
Valeu a experiência... é sem dúvida uma passagem boa da vida.

Fatos marcantes em sua vida?
Foram alguns: 1) Quanto me aposentei o Calim Renaux disse: “O senhor vestiu a camisa da empresa!. 2)- Campeão Catarinense de 56, uma decisão com o América de Joinville, vencemos por 2 x 1, lá em Joinville, sendo que lembro bem de um dos gols foi anotado pelo grande Julinho; 3) Um clássico no Estádio Augusto Bauer, em que vencemos o tricolor por 2 x 0, sendo que fiz o primeiro gol e de cabeça. Nesse jogo,  senti-me mal, quando vencíamos por 1 x 0, lembro que sentei no lado do campo e escutei que o Julinho marcou o segundo gol e depois só dei por mim em casa.

Alem do “mais querido”, atuou em combinados e/ou na seleção catarinense?
Lembro de duas participações: Uma no jogo da Seleção Catarinense x Seleção do Espírito Santo, mesmo ficando na suplência e a segunda no jogo do Carlos Renaux com a Seleção Gaúcha, lá nos pampas, jogamos eu e o Julinho pela equipe tricolor, vencemos por 2 x 0.

O que acontece com o campeonato de 56, que pelos registros da Federação Catarinense o campeão foi o Operário de Joinville?
Até hoje não consigo entender o que realmente aconteceu no campeonato de 56. Inventaram uma final com o Operário (Joinville), quando os jogadores há haviam sido dispensados. Resultado tivemos que montar uma
equipe às pressas e perdemos o título.

O que faz Heinz Appel, hoje?
Estou aposentado.

Palavra final?
Lembra o Ruy Queluz para não esmorecer na reconquista do nosso patrimônio.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 20 de dezembro de 2002.

HÉLIO SEVERINO

Filho de José Severino e Elvira Paduano Severino; natural de Brusque, nascido aos 07.05.42. São em seis irmãos: José, Pedro, Antônio, João, Luiz e Hélio. Cônjuge: Iolina Vargas; quatro filhos: Tânia Mara, Jairo, Luana e Júlia; dois netos: Felipe e Jade. Torce pelo C A Carlos Renaux, Corinthians e Botafogo.

Fale de sua trajetória de vida e carreira profissional
Em breves palavras: Trabalhei como alfaiate até uns 15 anos atrás, aí abri a Confecção Pierre, hoje também integro o quadro de pessoal da municipalidade.

Como atleta: posição em que atuou e clubes que defendeu?
Fui médio volante no Sete de Setembro do Zantão e no Santa Luzia.

Melhor partida que fez?
Foi na decisão do campeonato da LDB, em que vencemos o Santa Luzia na final, por 1 x 0, no Campo do Santa Luzia, com gol meu. Sagrando-nos campeões da LDB.

Fatos marcantes?
O que lembro sempre com carinho foi o gol que mencionei, anotado na decisão da LDB, contra o Santa Luzia.

Lembranças positivas?
As amizades conquistadas com a salutar prática esportiva.

Grandes atletas de seu tempo?
Nica, Luizinho...você. (Eu? Sim você foi um grande goleiro), Marcola, Nene Ristow, Pelé (Vasquinho), Nicola, Caracas, Laurindo, Nelsinho Casqueiro,  David (irmão do Nelsinho).

Grandes treinadores no futebol amador?
Os saudosos João Macedo e Tilo (pai do Gelásio).

Grandes dirigentes?
No Sete: Bento Tarter e no Santa Luzia: Arnoldo Ristow.

Diretorias que integrou?
Presidi o Sete de Setembro do Zantão, em duas gestões.

Grandes nomes no esporte no Sete de Setembro do Zantão?
Entre outros, cito: Euclides de Farias, Bigorilo e mais os que já citei antes e que atuaram pelo Sete: Nica, Laurindo, Nene Ristow e Caracas.

Grandes atletas do C.A. Carlos Renaux?
Entre outros, destacaria: Mosimann, Teixeirinha, Petruscky e Pereirinha (in memoriam).

E do Paysandu?

Chiquinho Appel, Nilo Boing, Di Bork e o Dino.

Uma partida inesquecível que assistiu?
Foi um clássico brusquense, em que o tricolor venceu a equipe esmeraldina por 3 x 1.

Saudados dos clássicos Santa Luzia e Sete de Setembro (Zantão)?
Sim, tenho saudades dos grandes clássicos entre Santa Luzia e Sete do Zantão. Velhos bons tempos!

O que faz Helio Severino, hoje?
Além da Confecção Pierre, sou Supervisor na Secretaria de Obras e Serviços Públicos na Prefeitura de Brusque.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de setembro de 2003.

HENRIQUE HECKERT

Filho dos saudosos Alberto e Rosa Emília Paza Heckert; natural de Brusque, nascido aos 18.03.38. São em cinco irmãos: João (in memoriam), Pedro (in memoriam), Alma (in memoriam), Ana e Henrique. Cônjuge: Valésia Furtado Heckert, casados em 04.04.56; onze filhos: Luiz Henrique, Maria Aparecida, Tânia Regina, Vera Lúcia, Antônio Carlos, Sandra, Mário César, Maria Gorete, Valtrudes, Marcos Roberto e Roseli (in memoriam); doze netos: Maiara, Carlos Alberto, Maria Helena, João Roberto, Maicou Luiz, Deise Caroline, Dara, Schirlei, Layla, Luiz Fernadno, Henrique Neto e Bruna; um bisneto: Fabiano. Torce pelo Paysandu e Vasco da Gama

Equipes em que atuou?
Atuei no Vasquinho, Operário, Floresta e Paysandu.

Posição em que atuava?
Zagueiro Central

Grandes atletas na época?
Entre outros, citaria: Nicola e Pelé (Vasquinho), Chico Souza, Agenor Dias e, Batista (Floresta), Bragança e Maurício (Operário) e Julinho Hildebrandt, Péssinha, Wallace, Nego Kuhn, no mais querido da Pedro Werner.

Grande dirigente?
Citaria, o Chico Souza.

Grande treinador?
No nosso tempo o capitão, na maioria das vezes, fazia o papel de treinador, Mas , entre os que ocuparam o cargo de treinador menciono o Ismar Heckert, o popular Óca.

Por que o futebol amador não retoma a qualidade daquela época?
Hoje o que manda é o dinheiro, no nosso tempo, prevalecia a espontaneidade, a vontade, a disposição e a garra.

Quanto a representatividade do futebol do berço da fiação?
Sou a favor do retorno de derby brusquense: Carlos Renaux e Paysandu. Acredito que seria mais fácil retornar com as duas tradicionais equipes.

Vida profissional?
Iniciei na Renaux aos 14 anos e permaneci até obter o benefício previdenciário, perfazendo 30 anos de trabalho na Tecelagem Renaux.

Uma palhinha da descendência?
Luiz Henrique casou-se com Janete Terezinha, filhos: Maiara e Carlos Alberto; Maria Aparecida com Luiz Carlos Cardoso, filho: Maicon Luiz; Tânia Regina com Luiz Henrique Cardoso, filhos; Maria Helena e João Rodrigo; Vera Lúcia com Osnildo Schwartz, filha: Shirlei Cristina; Antônio Carlos com Rose Maria de Castro; Sandra com Paulo Sérgio Machado, filha: Layla; Mário César com Elizabete da Silva, filho: Luiz Fernando; Maria Gorete com Wilson Machado, filhos: Deise Caroline e Dara; Valtrudes com Everaldo Bhartz; Marcos Roberto com Evandra da Silva; Henrique Neto.

O que faz Henrique Heckert, hoje?
Aposentado, presto serviço de mecânico para o Joaquim e Valmir Bertóldi; às segundas, bato uma bolinha com os veteranos - equipe do Dinossauros, no Ginásio da Rua Nova Trento e levo e busco os netos na Creche e na Escola.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de setembro de 2004.


ISMAR HECKERT, popular Óca

Filho de João Heckert e Josefina Souza Heckert, natural de Brusque, nascido aos 08.02.38. Irmãos: Darci, Onildo, Nilo, Valmiro, Augustinho, João, Paulo, Lindaura, Maria, Madalena e Cecília; cônjuge: Maria de Lourdes Maçaneiro Heckert, nascida aos 10.12.46, casados aos 09.07.93, torce para o C. A. Carlos Renaux e Flamengo.

Como foi sua infância e Juventude?
Fui na escola até a quarta série ginasial incompleta e, era futebol...futebol... e futebol. Veja, eu acompanhava o Renaux em qualquer lugar que o tricolor fosse jogar.

Como conheceu Maria de Lourdes?
Foi numa casa de oração, namoramos por um ano e casamos.

O casamento ainda é válido?
Acho que sim, encontrei minha cara metade, se não fosse o casamento não sei o que seria de mim, quando adoeci... a Maria de Lourdes, além de esposa é uma verdadeira mãe.

Além de atuar com ponta, foi treinador?
Sim, atuei como ponteiro direito e esquerdo, conforme, a necessidade da equipe, mas o que mais tempo dediquei foi como treinador.

Treinou sempre o Vasquinho?
Treinei também a Seleção Amadora de Brusque.

Qual o perfil de Óca como treinador?
Eu era disciplinador, não aceitava jogador violento, encrenqueiro e que quisesse mandar.

Que orientações procurava transmitir?
Que atuassem com calma, sem agressões e encrencas, procurando de acordo com o andamento da partida, que alternassem algumas posições dos atletas, furando os bloqueios das equipes adversárias.

Lembra de algum caso que observou que um atleta poderia sair-se melhor em outra posição?
O que mais lembro foi o caso do Itamar Poepper que atuava na frente, procurando fazer gols e, orientei que levaria jeito para zagueiro, ele aceitou e acabou firmando-se como titular.

Além do Vasquinho, que outras equipes existiam naquela época?
Floresta, Santa Luzia, Zantão, Paquetá, Cedrense, América F.C (Steffen), Cruzeiro (Figueira), Guarani, São Paulo, tinha também uma equipe da Santa Rita, que não recordo o nome.

Vitória inesquecível?

 Foi ente a Seleção Amadora, treinada por mim, contra o C. A. Carlos Renaux,quando vencemos por 1 x 0, tento anotado pelo Bigorilho (AlvirRensi).

Derrota atravessada?
Foi pelo Vasquinho contra o Zantão, quando perdemos porá 1 x 0, tento anotado pelo Benjamin ( que entrou por não haver outro para colocar na
equipe do Zantão e acabou fazendo o gol da vitória.

Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: Henrique Heckert, Pelé (in memoriam), Nicola, Batista, Nenem (Polícia), Ziza, Nica, Osmar Ristow, Erlito, Itamar Poepper, Euclides Farias (goleiro), Ivo Metske, Mário Zimermann (in memóriam), Zélis Haag (in memoriam), Maurici (Cruzeiro), Hélio(Paquetá), hoje é jardineiro da família Renaux, Bigorino (Alvir Rensi), Marcola, Caracas e Soni (goleiro)

Grande dirigente?
Valdemiro Anastácio. O popular Soni.

Grande treinador?
Joãozinho Marchesky

Uma palhinha da vida profissional
Aos 17, ingressei na Cia Schlosser, depois trabalhei na Souza C ruz, Casa do Rádio, Irmãos Malossi, Vidraçaria Cristal e por último no Anastácio Dietrich, quando obtive o benefício previdenciário.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 03 a 10 de junho de 2006.


 IVAN CARLOS BELLI, popular Calinho Belli

Filho de Zeno Belli e Ana Maestri Belli; natural de Brusque, nascido aos 17.03.51. São em 7 irmãos: Odir José, Adalberto Sebastião, Albina Luiza, Zeno Gregório, Luiz Leão, Ivan Carlos e Leoberto Paulo. Cônjuge: Irene Belz Belli, casados aos 28.07.78; dois filhos: Andreza – casada com Gláusio
Rafael Bueno T elles e, Carlos André. Torce pelo C A Carlos Renaux e Botafogo.

Em que equipes atuou?
Atuei pelo Botafoguinho do ‘ seu João’, Nacional (Arnoldo Zimmermann) e Carlos Renaux, inicialmente no infanto-juvenil e depois no time principal. Até 65, no infanto-juvenil, e de 65 a 69, o Renaux deu uma parada, Aí um grupo - entre eles lembro do Badão, o Inocente e eu – fizemos uma assembléia e reativamos o Clube. Atuei até final de 74, entre os profissionais. Disputamos jogos na região, contra o Humaitá, Marcílio, Amazonas (Blumenau), União (Timbó), Tupi (Gaspar) e outras grandes equipes.

Em pé: João Anacleto da Silva, Luiz Belli (Zinho), Jair, Ari Merico, Nilo Espíndola, Acácio, Aderbal Bork (Balinho), Carlos Belli (Carlinho), Rubens de Borba (Rubinho), Ilton Bluning (Todas), Adilson Teixeira e Seu João.
Agachados: Fausto, Áureo, Tinho Barni, Valentim, Luís Batista, Altair Marchi (Tica) e Nelson Gamba.

Grandes equipes amadoras?
Destacaria: 14 de junho (Bateas), Cedrense, 7 de setembro (Zantão), Santa Luzia, América (Steffen), Nacional, Aymoré (Gums da Guabiruba). A família - Festa do Colono em Itajaí - 2003 - Andreza e Gláucio, Calinho, Irene, Carlos André e Zeno Belli.

Equipes profissionais?
Figueirense, Chapecoense, Avaí, Guarani (São Miguel do Oeste), Próspera (Criciúma),Ferroviário (Tubarão), Internacional (Lages), Caxias e Américas(Joinville), e outras equipes.

Grandes atletas amadores?
Entre tantos, citaria: Lico Fuchs, Nico Knaebe (in memoriam), Jair Silva, Zinho Belli, Natal, Ivinho, Rubinho Bork, Nilo Espíndola e Ari Merico.

Grandes atletas contra os quais atuou?
Atuei contra grandes craques: Balduíno, Zenon, Rubens, o popular Rubão (goleiro do Metropol), Moenda, Linha (Caxias), Fontan (Caxias), Pinga (Figueirense), Lico (Avaí), Zé Carlos (goleiro do Marcílio Dias0 e outros.

Grandes treinadores?
No amador, o saudoso Mário Vinotti e nos profissionais, Esnel, Iracy Martins, Norival Mosimann e Julinho Hildebrant.

Dirigentes?
Como Presidente, Arno Carlos Gracher (in memoriam) e, como Diretor Esportivo, Nilo Debrassi e outros grandes dirigentes.

O futebol amador, hoje?
Não tenho acompanhado muito de perto.

Uma palhinha da vida profissional?
Viajei de caminhão, tinha açougue, e autônomo – tínhamos caminhão, como motorista.

Administração municipal?
Admiro muito, sou fã do Ciro e tenho até amizade com ele.

O Brasil tem acerto?
O Brasil tem tudo para dar certo...mas está faltando alguma coisa.

Como vive Calinho, hoje?
Vou levando a vida como Deus quer... tenho que cuidar um pouco da alimentação e presido a Agro-Brusque.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque- semana de 07 a 13 de março de 2005.

IVO JOSÉ RIFFEL

Filho de Ervin Riffel e Vatrudes Deichmann Riffel (in memoriam); natural de Brusque, nascido aos 29.09.57. São em onze irmãos: Ésio ( in memoriam), Lúcia, Arno ( in memoriam), Gisela, Regina, Ilse, Guido, Ivo
José, Angela, Ciro e Ingo; cônjuge: Carmelita Angioletti Riffel, casados em 08.01.93. Dois filhos: Mayara e João Víto. Presidene do Clube Esportivo Beneficente São Pedro. Torce para o S.C Brusquense (CACR), Santos e Vasco da Gama. É Oficial de Justiça.

Como foi sua infância e juventude?
Pescava, jogava pelada – lá na entrada do Rio Branço, freqüentava a Escola João Hassmann, depois o Honório Miranda, aos 17 anos ingressei nos Irmãos Zen e, na juventude, ainda, vivi mais no Bairro Guarani, onde dançava e namorava.

Como conheceu a Carmelita?
Conheci a Carmelita na Cancha de bocha “Nida”, namoramos, por aproximadamente dois anos e subimos ao altar.

O que predomina nas atribuições, no dia a dia, como Oficial de Justiça?
Muitas citações e intimações para as Audiências e a efetivação de penhoras.

Receita para ser um bom Oficial de Justiça?
Trabalhar corretamente, cumprir os mandados, certificar com seriedade, cultivar amizade, e o respeito com os demais Oficiais e o pessoal dos Cartórios, sempre atendendo devidamente o Ministério Público e os Magistrados.

Dos antigos Juízes, quais lembra com carinho?
Vários Juízes e Juízas, entre eles, destacaria os doutores: Carlos Prudêncio, Moreira, Morestoni, José Carlos Karsten Koelher e Doutoras Ana e Taynara.

Os advogados pressionam muito?
Comigo não tem havido exageros.

Preside o C.E.B. São Pedro, quais os integrantes da Diretoria?
Presido o C.E.B. São Pedro, desde março de 2006, devendo cumprir o mandato até março de 2008; os integrantes da Diretoria, são: Vice-Presidente, Eno Missfeld, Secretários: Rodrigo Carminatti e Maciel Angioletti, Tesoureiros:  Darlan L. Baron e Márcio Habitzreuter, Conselho fiscal: Valério Baron, Milton José Angioletti, Olíbio Carminatti, Evandro Angioletti e Valdir Habitzreuter.

Quando foi fundado o C.E.B. São Pedro? Primeiro Presidente e Vice? Como se chama o Estádio?
O Clube Esportivo Beneficente São Pedro foi fundado em 29.06.49. O primeiro Presidente foi Renoldo Horner e o primeiro Vice, Luiz Carminatti. O estádio é denominado Luiz Carminatti.

O que já foi feito por sua administração no Clube?
Construímos a cozinha, o bar e o piso da sede, as quadras de vôlei e futvôlei de areia, colocamos alarme e parabólica, efetuamos a melhoria da cancha de bocha e procedemos a reforma dos banheiros e da churrasqueira.

 Muita colaboração com sua administração, na frente do C.E.B. São Pedro?
Tenho tido consideráveis colaborações, entre elas destacaria: Heinz Kormann, Clodoaldo Riffel, o Prefeito Orides Kormann, Pedro Schmidt, Ivan L. Tridapalli, o popular Vavá, Francisco e Pedro Gandolfi, Valdir Riffel, Leopoldo Rieg, José Silveira, Celestino Fischer, Angelo Menegazo, Martinho Dietrich, dos integrantes da Diretoria e dos aproximadamente 45 patrocinadores e, ainda, contamos no quadro de associados de 70 a 80 sócios.

Quais as próximas prioridades?
Como metas a cumprir, além de outras, pretendemos construir um quiosque, nas proximidades do vôlei de areia, cobrir o vestiário – só tem a laje, e colocar o piso na churrasqueira.

Ecônomo?
Na verdade é uma equipe liderada por Milton Huber, com o auxílio de sua esposa, Maria de Lourdes e os filhos: Carla Marilene e Edemilson Nicolau, o popular Nico.

Resumo da vida profissional
Aos 17 anos iniciei a trabalhar nos Irmãos Zen, depois, trabalhei na Cia Industrial Schlosser, na Buettner, um curto período na Fênix, em seguida, atuei por cinco anos no Cartório Eleitoral e agora, durante 15 anos, atuo como Oficial de Justiça.

Lazer?
Jogo um futebolzinho com os veteranos - terça- feirinos, também futsal, com os veteranos – quinta- feirinos , no Guabirubense e freqüento bastante as dependências do C.E.B.São Pedro, o qual presido.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 15 de abril de 2007.

IVO RIBEIRO

Filho de Adão Gonçalves Ribeiro e Otacília Fernandes Ribeiro; natural de Porto Alegre/RS, nascido aos 19.06.34. São em 5 irmãos: Ivone, Irene, Rubens, Vilson e Ivo. Cônjuge: a advogada Dra Lourdete Bonomini Ribeiro (28.07), casados aos 09.12.72. Fez o curso com duração de dois anos - no Minas Tênis Clube/MG – com o técnico da Seleção Brasileira de Voleibol  Masculino, Adolfo Guilherme. Torce para o Sport Clube Internacional.

Uma Palhinha sobre sua vida de atleta, treinador e dirigente lá nos pampas
Em 1953, fui diretor de voleibol no Campeonato Mundial Universitário – Universid – em Porto Alegre, salientando-se que houve a participação de 25 países.Como atleta iniciei no voleibol no Clube INCA – Associação Cristã de Moços, tendo sido tri-campeão estadual; mais tarde fui para o Grêmio Futebol Portoalegrense, como atleta e como técnico e fomos Hexa campeões Gaúcho. Fui técnico da Seleção Gaúcha Universitária de Voleibol, várias vezes campeão Sul Americano e brasileiro – masculino e
feminino; depois fui para o Sport Clube Internacional, como treinador e jogador de voleibol e basquete, sagrando-me campeão estadual. Também, treinador, bi-campeão citadino e estadual de voleibol masculino no Grêmio Náutico União de Porto Alegre. Quando,então, fui convidado para vir para Brusque.

Fale de sua vinda para o Berço da Fiação Catarinense
Foi nos idos de 60, convidado pelo saudoso Arthur Schlosser para ministrar cursos de voleibol, juntamente com Franco Conti – cacique, árbitro de basquete. Ressalte-se, que inclusive, participei dos primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina.

Depois do JASC?
Após o JASC fui convidado para administrar o esporte amador em Caçador, nas modalidades de voleibol e basquete, tendo permanecido por aproximadamente dois anos.

Que rumos tomou em seguida?
De lá fui convidado – pelo Pilolo, Pipóca e o saudoso Manfredo Hoffmann, para dirigir o esporte amador: voleibol e basquete em Brusque.

Fatos marcantes?
Ter sido Professor de Educação Física no Colégio Cônsul Carlos Renaux, durante quatro anos e no Sesi, ministrando educação física para crianças no tempo de direção do Seuzi Metzer; ter participado da CME; ter sido árbitro da Confederação Brasileira de Voleibol; Ter sido tri- campeão gaúcho,como atleta pela Associação Cristã de Moços –INCA; ter sido em 53, Diretor de Voleibol no Campeonato Mundial Universitário –Universid – em Porto Alegre, oportunidade em que participaram 25 países; como treinador
ter levantado o Bi campeão citadino e estadual de voleibol masculino no Grêmio Náutico União de Porto Alegre; ser Hexa campeão gaúcho como jogador e treinador do Grêmio Futebol Portoalegrense;ter sido campeão estadual - como atleta e treinador – do meu Sport Clube Internacional.

Grandes atletas do Voleibol
Entre outros, cito: Marco Antônio Volpi, Kalunga e Moisés Santana. (todos integraram a seleção gaúcha e brasileira).

Grandes treinadores?
No voleibol feminino, o China (Bruno Appel) e no Basquete, Rubens Lang (in memoriam), treinador de voleibol e basquete na S. E. Bandeirante e Adolfo Guilherme –técnico da Seleção Brasileira de voleibol masculino.

Grandes dirigentes?
Calçada –Presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, Rubens Fachini, Pipóca e Badão, inclusive, o grande Pilolo, entre outros.

Lembrança positiva?
Juntamente com César Gevaerd, Alvir Rensi, Pedro Afonso Polli e Lauro Pruner idealizamos os primeiros jogos infanto-juvenis em Brusque, na gestão do Prefeito Pilolo; jogos esses, hoje, denominados joguinhos.


O que faz Ivo Ribeiro, hoje?
Aposentado, gosto de conversar com os amigos, ler, principalmente, jornais e assistir fitas de vídeo.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de dezembro de 2003.

JAIR ANTÔNIO VARGAS

Natural de Vígolo, Nova Trento, nascido aos 09.07.71. Solteiro. São em seis irmãos: Iolina, Osni, Osnildo, Vicente, Gilmar e Jair. Torce pelo C.A. Carlos Renaux e pelo Flamengo. Preside o Tricolor Brusquense no biênio 19.02.04 a 19.02.06.

Como iniciou a carreira no futebol?
Em Nova Trento, atuava no Vígolo, depois vim para Brusque. No período de 90/93, disputei o campeonato da LDB, pelo Barreiros (Santa Terezinha).

Posição?
Centroavante

Como surgiu a Presidência do C. A. Carlos Renaux?
Vim de Vígolo, por volta de 1987, para treinar no tricolor brusquense; não tive chance de ser profissional, como era meu sonho, devido àquela fusão. Queria ser jogador de futebol, como não tive oportunidade, optei, então a presidir o Atlético Renaux, com o objetivo de dar oportunidade as crianças e jovens, sonhadores como fui.

Como está sendo planejado o retorno do Renaux?
Estamos planejando voltar ao profissional em 2006, com time de base que estamos formando e com alguns reforços de fora.

Como está caminhando o time base?
Hoje, estamos com aproximadamente 150 a 180 crianças, com o intuito de formar um time com base em 100% de prata da casa, realizando o sonho de alguns desses atletas, que possam a tornarem-se profissionais. Como nos tempos áureos do Paysandu e do Renaux, quando atingimos o auge, com destaque não só no cenário estadual, como, também, a nível nacional.

O que está sendo oferecido pela Diretoria para incentivar as crianças e jovens?
Com o trabalho implantado, altamente profissional, oferece-se em conseqüência, treinador, preparador físico, acompanhamento médico e toda uma disciplina, que um grande atleta possa ter. O objetivo maior seria que 100% delas se tornassem profissionais. Espera-se que, no mínimo, 10% dessa juventude venha a tornar-se profissionais.

Tem lugar para três equipes na cidade?
Tem, acho muito saudável em termos de competição, gerando a rivalidade e assim, forma-se torcidas e atletas no intuito de uma disputa salutar e, observando crescerem juntos.

E a participação de três representantes, do ponto de vista financeiro?
Infelizmente, se juntassem as três ou duas agremiações, daria para formar um grande time, representando a cidade, ressalte-e com apoio das indústrias e do comércio. A minha simpatia seria voltar o Brusquense E.C. que foi a continuidade do C A. Carlos Renaux.

 Se a cidade fosse representada por duas equipes, como ficaria a terceira?
Seria o CEP e CACR ou o Brusque F.C. A terceira equipe formaria atletas para as outras duas o’u com o tempo a terceira equipe voltaria profissionalmente.

 Como está o Renaux em termos de sócios?
Estamos planejando trazer de volta todos os sócios antigos e trazer novos associados.

Como está o patrimônio tricolor?
O estádio – capacidade máxima de 8 mil torcedores – está em perfeita condições de uso para a disputa do campeonato catarinense, dentro das normas da FCF. A área do restaurante, administrativa e alojamento também em perfeitas condições. Inclusive, estávamos convocando para participar por mais sócios e diretores, para nos reforçar para o campeonato do próximo ano.

Atualmente quais os grandes nomes no tricolor?
Entre outros, citaria: Juca Loos, Badinho, Nelson Klabunde, Toni Nicolas, Roberto Kormann, Wilimar Fischer e Dorival.

Por derradeiro, alguma colocação?
Temos as reuniões, às quintas-feiras, a partir das 20 horas, contato 3044- 1913, falar com Nelson Klabunde.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 09 à 16 de outubro de 2005.


 JOSÉ ADAIR COSTÓDIO

Filho de José e Maria Habitzreuter Costódio; natural de Brusque, nascido aos 18.09.46. São em três irmãos: Jorge, Maria Bernadete e José Adair. Cônjuge: Ivone Coelho Costódio, nascida aos 30.10.50 e casados em 18.03.72; dois filhos: Evandro e Junelene. Torce pelo Paysandu, São Pauloe Botafogo.

Uma palhinha da vida profissional
Iniciei minha vida profissional como tecelão, permanecendo até 62, depois fui para o Samae, de 69 a 89, quando abri o Aviário Tico-Tico.

Em que posição atuava? Que clubes defendeu?
Botafoguinho (seu João), Nacional, Paraíso, Brurucutu (no futebol e na bocha), Carlos Renaux, Paysandu, Usati e Tupi de Gaspar, encerrando minha carreira- aos 35 anos – na Associação Paulico Coelho.

Títulos levantados?
Campeão da LDB, defendendo o Nacional; Bi da AFAB, pela Associação Paulico Coelho e, também, o campeonato da LDB, defendendo as cores do Santos Dumont.

Melhor partida que atuou?
Foi num derby brusquense, atuando pelo Paysandu e, olha que perdemos por 2 x 0.

Gol inesquecível?
Foram na verdade três gols: no jogo Tupi e Palmeiras (Blumenau) em que balancei a rede duas vezes e um pela Associação Paulico Coelho contra a Credivappe.

Grandes atletas amadores?
Entre outros, destacaria: Antônio Zimmermann, Inácio Moresco, Lauro (in memoriam), Raul Gohr, Joel Amorim, Luizinho Fantini, Osmar –Nene – Ristow, Nelsinho e Aroldo Imhof, Hélio Simone (in memoriam), Zô Amorim e Nelson Bertolini.

Grandes atletas do Carlos Renaux que viu atuar?
Entre outros, cito: Afonsinho, Arno Mosimann, Teixeirinha, Petruschy e Agenor.

E do mais querido?
Julinho Hildebrandt, Godeberto, Heinz, Chico Appel, Kussi, Nego Kuhnn e Dino.

Grandes treinadores?
Paulino Marcelino Coelho, entre outros na Associação Paulico Coelho, CACR e C.E. Paysandu, Itamar Montressor (in memoriam), Dirceu Mendes (no Paysandu e no Tupi de Gaspar) e o Capitão Osmar Manguilhotti (no CACR).

Dirigentes?
Bilo e Arno Gracher.

Fatos marcantes?
O nascimento de Evandro e Junelene; ter encontrado Ivone, minha esposa; os títulos levantados pelo Santos Dumont, Nacional e pela Associação Paulico Coelho; Copa do Mundo de 70, primeira copa assistida pela TV.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 09 de janeiro de 2004.

LEONARDO LOOS -2003

Filho dos saudosos Osvaldo e Maria Dirschnabel Loos; natural de Blumenau, bairro Garcia, nascido aos 18.12.38. São em oito irmãos: Estefânia Clara (in memoriam), José Carlos, popular Juca, Marlene, Bernadete, Lúcia, Maria, Osvaldo Filho e Leonardo. Cônjuge: Lilian Renate Cernuscky, nascida aos22.06.44 e casados em 02.09.61. Três filhos; Lotar Osvaldo, Luiz Carlos e Luciane Méry; seis netos: David Leonardo, Arthur, Gabriela, Ana Carolina, Pedro Emílio e Victória. Torce pelo C.A. Carlos Renaux e
Vasco da Gama, nutre simpatia pelo Portuguesa de Desportos.

Uma palhinha da descendência
Lotar casou com Estela Tomasi, Filhos; David Leonardo e Arthur; Luiz Carlos com Eugênia Niebuhr (filha do Dr Emílio), filhos: Pedro Emílio e Victória e Luciane Méry, com Aristóteles Duarte, filhos: Gabriela e Ana
Carolina.

Fale sobre a participação no Lyons
Fundador do Lyons Clube Berço da Fiação em 73, presidi esse clube de serviço em 75, transferi-me para o Lyons Brusque-Centro, o qual presidi em duas oportunidades 98/99 e 99/00. Tendo na segunda gestão recebido o Presidente Internacional do Lyons, no sentido de vistoriar a construção do Lar dos Idosos. Assim, completei 30 anos de lions. Também, hoje, sou conselheiro do Lar dos Idosos.

Outras participações?
Fui Presidente em quatro gestões na Sociedade Esportiva Laranjeiras, joguei futebol de salão na equipe da Fundação Hércules, Diretor de Futebol no Sesi, participei do bolão 21 de junho, anexo ao C.E. Paysandu, participei na equipe Nossa Senhora, Cursilhista na Igreja São Luiz Gonzaga. Minha esposa atuou no vôlei da S.E. Bandeirante.

Presidiu o tricolor brusquense? Na sua gestão trouxe equipes de  destaque nacional para enfrentar o tricolor brusquense?
Sim, em 78/79, trouxe as equipes do Vasco da Gama – o Vasco veio completo até com Roberto Dinamite – e o Fluminense – também completo até com o Rivelino. Poderia ainda, com respaldo do saudoso Carlos Cid Renaux, ter trazido o alvinegro carioca. Também trouxe a Seleção Uruguaia, aplicando um 3 x 1,  naquela seleção.

Ficou alguma marca dos dois jogos?
Ah, se ficou! No jogo com o tricolor das laranjeiras, num determinado momento do jogo, o Rivelino deixou o Mauro Petruscky sentado... literalmente sentado.

Na sua gestão a equipe do Renaux disputou o estadual?
Sim, disputamos, e se não me engano, ficamos em terceiro ou quarto lugar.

Como montou a equipe?
Busquei na Portuguesa de Desportos: o Monga, Messias, Julhinho, Batata, no sentido de dar uma formação com condições de disputar o estadual.

Fatos marcantes em sua vida?
Ter presidido o C.A. Carlos Renaux; a participação no Lyons; presidir a Fundação Zoo-Botânica; o meu casamento com Lilian; o nascimento dos filhos e dos netos; a participação nas equipes de Nossa Senhora e como cursilhistas; a participação de minha esposa –Lilian – por uma década como catequista; a participação - minha e de Lilian – no curso de noivos.

Lembranças positivas?
Uma lembrança positiva foi ter projetado e construído o teleférico da Fundação Zoo-Botânica, na primeira gestão do Prefeito Ciro, ou seja 89/92.

Grandes atletas do Renaux?
Entre outros, destacaria: Teixeirinha, Pilolo, Petruscky, Isnel, Juquinha, Poepe e muitos outros.

E do Paysandu?
Também, entre outros: Julio Hildebrandt, Osvaldo Appel e Heinz Appel.

Grandes treinadores?
Alípio Rodrigues e Joel Castro Flores

Grandes dirigentes do Renaux e do Paysandu?
Poderia dizer que todos os Presidentes do Renaux foram grandes dirigentes, veja, Érico Bianchini ( in memóriam), Arno Carlos Gracher (in memoriam) e Antônio Abelardo Bado, o popular Badinho, e por aí afora; no Paysandu: Dorval Vieira (presidente em 78), Polaco (em 56 e 77), Arthur Appel (em 57, 60 e 62 e é o atual presidente) e inúmeros outros.

Partida memorável?
Renaux 5 Botafogo/RJ 5.

Grandes brusquenses?
Os saudosos Carlos Cid Renaux e Cyro Gevaer e atualmente Ciro Marcial Roza, um dos grandes Prefeitos, tanto que gostaria de vê-lo Governador do Estado, haja vista, o forte espírito empreendedor e ser dotado de grandes iniciativas.

A maledita fusão? O trabalho do Badinho e do Ruy e de outros abnegados que lutaram para o retorno dos patrimônios? E o retorno das duas equipes?

Quanto a dissolução, com o retorno dos tradicionais históricos clubes só tenho que elogiar o trabalho desses abnegados. Foi a melhor coisa que aconteceu no século 21. Quanto ao retorno deveria ser com o  amadorismo.

O que faz Leonardo Loos, hoje?
Hoje tenho a empresa Lotherm – cortinas térmicas, presido a Fundação Zoobotânica, integro o Lyons Brusque-Centro, sou conselheiro do Lar dos Idosos, presido a Sociedade Esportiva Laranjeiras. 


 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 14 de novembro de 2003.

LEONARDO LOOS 2012

O entrevistado da semana é o empresário Leonardo Loos – Diretor na Lotherm Ind. Com. Ltda - nascido em Blumenau, aos 18.12.38, filho de Osvaldo Loos e Maria Dirschnabel Loos; três filhos: Lotar Osvaldo, Luiz  Carlos e Luciane Mery

Nosso entrevistado o Diretor da Lotherm Ind. Com. Ltda., Leonardo Loos.

Quais são as lembranças que você tem da sua infância?
Jogar bola no campinho ao lado de casa com os amigos e vizinhos. Passei uma parte da infância (aos 7anos )que não podíamos andar na rua pois só falávamos a língua alemã, e em virtude da 2ª guerra mundial ,meus pais tinham medo da repreensão dos que falavam em alemão.

Você tem amigos da infância ainda?
Meus primos.

O que sente falta da infância?
Das horas de brincadeiras, do colo de mãe, escola.

Quando você era criança queria ser adulto?
Sim, acho que todos sentem essa vontade de ser adulto logo, mas quando  chega essa hora você pensa,” ah que saudade da minha infância...”

Sonho de criança?Em que você sonhava ser quando era pequeno?
Padre

Como foi sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se divertir?
Foi bem saudável, servi o Tiro de Guerra” 170”, gostava de ir aos domingos nos clubes para ver amigos e dançar, e gostava de participar dos carnavais de rua.

Quais eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua infância e juventude?
A 2ª guerra mundial e em 1964 a ditadura.

Pessoas que influenciaram?
Meu pai Osvaldo Loos, que me alertava e ensinava para as diversidades da vida.

Como era a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e piores matérias? De que atividades escolares e esportes você participava?
A escola era bem simples, com carteiras para 2 alunos e várias professoras que lecionavam as matérias, com 1 quadro negro e giz. Melhor matéria: geografia. Pior matéria: matemática. Participava e gostava do futebol.

Formação escolar desde o início dos bancos escolares?

 Comecei nos anos 1948 no Colégio Santo Antônio (das Irmãs Divina Providência) Brusque, hoje atual Colégio São Luiz. Estudei somente o primário (1ª a 4ª série do ensino fundamental). Em 1951 fui para Rio Negrinho estudar num colégio de padres. Em 57 fui para Floripa estudar no Senai desenho Técnico  Mecânico, depois nos anos 60 já estudava no Senai de  Brusque fazendo vários cursos técnicos, aproveitava todos os cursos possíveis de se fazer. Fui até professor do Senai de solda elétrica.
Primeira professora?
Irmã Marilda, Irmã Ludgéria,

Grandes professores?
Sim, alguns: na matemática D. Valéria Rubick, e Dona. Leonildes Knihs ,Dona Valéria Batistotti, das quais – Leonildes e Valéria - não recordo das matérias que lecionavam, entre outros.

Quais medos você tem ou teve? maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer?
Não tive medos e nem tenho! Acredito que o maior medo é o de entristecer, pois o envelhecimento faz parte da humanidade, ninguém escapa. Já o entristecer é inerente de muitas pessoas. Então a tristeza é visitante que vem para partir em seguida. Partindo disso te digo, sou feliz, a tristeza vem, mas não “faz” mais nada em mim. Pois não podemos negligenciar nossa psiquê que precisa dar vazão aos sentimentos naturalmente.

O que você acha da programação da televisão de hoje?
Falta um tanto de ética moral, pudor, está muito decadente. A TV invade nossos lares sem pedir licença e nos empurra goela abaixo uma programação fútil, nada útil, imbuída de distorções de valores humanos e fundamentais. Incentiva e estimula a violência, a imoralidade, é apelativa, até mesmo se tratando do jornalismo, o que deveria apenas cumprir seu papel de informar e dar a notícia.

Qual foi o maior desafio até agora?
O maior desafio é a própria vida, o ato de viver, somos desafiados constantemente no nosso dia a dia. É certo que de quando em quando você enfrenta obstáculos que lhe parecem difíceis de superar. Mas a maior barreira à uma vida feliz é reconhecer suas falhas e lutar para vencê-las.

Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Com certeza, acredito que ninguém passa por aqui sem se arrepender de deixar de fazer algo ou de falar algo. Quem ainda nunca se arrependeu então não viveu, por isso tenho o pensamento de que à cada dia devo melhorar nem que seja um simples cumprimento, qualquer atitude. Sobre coisas de que me arrependi, eu agradeço à Deus por ter me dado a oportunidade de poder me remediar.

Você tem algum ressentimento?
Se analisar profundamente, já tive, mas consegui superar e perdoar. Guardar ressentimentos fere única e exclusivamente a quem os sente. Não bastasse ter passado pela experiência negativa que outra pessoa nos infringiu, perpetuamos os sentimentos de mágoa e raiva dentro de nós. Alguns carregam por uma vida toda. Precisamos sempre estar em busca da paz de espírito e do engrandecimento espiritual. É possível perdoar e impor limites, perdoar e se afastar. Isso por que o perdoar diz respeito apenas a dissolver sentimentos negativos internos seus, para livrar você da perpetuação de um sofrimento O ressentimento vai embora, o aprendizado fica.

Fale um pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Comecei a trabalhar muito precoce, com apenas 12 anos de idade com meu pai na Fundição Hércules, onde fiquei até os anos 1984 quando assim me aposentei. Paralelo a isso, trabalhei com tecelagem: a Tecelagem São Luiz e Fiação Hércules localizadas no bairro Guarani. Depois de aposentado abri
uma empresa com meus filhos, para trabalharmos juntos com peças de teares, fabricação de aparelho de felpa e atualmente trabalho junto com minha filha Luciane em uma outra empresa, a Lotherm Ind. Com Ltda, onde fabricamos cortinas térmicas para balcões de frigorífico e portas de tiras para câmara fria e depósitos, atendendo todo o Brasil. Nessas empresas familiar, pude fabricar o teleférico de Brusque – Zoo Botânico, contribuí também com as esculturas: Oscar Niemayer: Torturas nunca mais; e do Sr Machado: Dança na chuva (sombrinha) com a prestação de serviço metal e soldas.

Como foi sua experiência na administração do Zoo?
Foram 8 anos de uma experiência sem igual, lidava com os funcionários que guardo uma lembrança agradável e de muitos, uma amizade que ficou. Fizemos de tudo e um pouco mais, para ter um parque um local agradável de visitar. Lá passavam 2.500 a 4.000 visitantes mensal. Era gratificante ver a alegria das crianças que lá iam visitar o parque. No dia das crianças fazíamos promoções com entrega de brindes. Até para os idosos nós fazíamos promoções. A pracinha com o chafariz, o serpentário que não deu para inaugurar, pois estava no final da minha gestão ,mas foram idealizações minhas.

E sobre a participação no Lions?

Sou um dos fundadores do Lions Clube do Berço da Fiação nos anos 1972 data de fundação. Atualmente sou o presidente do Lions Clube Centro 2012/2013 fundado em 1954. O Lions é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos. Uma das grandes conquistas do Lions de Brusque é o Lar dos Idosos situada no Paquetá, com 50 idosos, deixando aqui o convite a todos que desejarem visitar e conhecer o lar, que sejam bem vindos. Fazemos durante o ano muitas campanhas para ajudar as pessoas carentes e o lar de idosos, como: arrecadação de alimentos, cafés/chá; pedágios; vacinação; operações de cataratas entre outros. O Clube sempre manteve uma assistência durante o Natal aos carentes. Tem o Programa Permanente de
doações de Cadeiras de Rodas e é o Clube que mais movimenta crianças no Concurso do Cartaz da Paz, com aproximadamente 4.500 delas. Além do muito que já produziu e realizou dentro do lema “Servir”, a cidade de Brusque orgulha-se de ter o Lar dos Idosos - Lions Clubes, uma obra que a engrandece o Leonismo Brasileiro e Internacional, com especial atenção ao Distrito LD-5. Os Leões assim chamados, atendem às necessidades das comunidades locais e do mundo. Nossos mais de 1,35 milhão de associados
em 206 países e regiões geográficas são muito diferentes em diversos aspectos, mas todos nós acreditamos no mesmo ideal: “A comunidade é ,o que fazemos dela. “

E a Lotherm Ind. Com. Ltda?
Hoje já aposentado, passei o bastão para minha filha Lucianne. Oriento e ajudo onde posso. A empresa Lotherm, atuando desde 1984, fabrica cortinas noturnas para balcões de frigorífico, onde atendemos supermercados e empresas fabricantes de balcões refrigerados. É outra invenção minha estas cortinas, é um produto patenteado e que gera uma economia de energia, sendo assim um produto de sustentabilidade. Também fabricamos portas de tiras para câmaras frias e depósitos, um produto muito utilizado e exigido hoje pela vigilância sanitária.

Comente sobre sua participação nos esportes.
Nos anos 70 comecei minha experiência no clube Carlos Renaux, fui 3x presidente do Clube Atlético Carlos Renaux, onde me realizei nos esportes, achei gratificante participar de tantos eventos esportivos e receber
pessoas de grandes nomes, ídolos do esporte como ex: No ano de 78 trouxe para Brusque o Clube de Recatas Vasgo da Gama, com o time completo e com o craque Roberto Dinamite e Mazarope. E em seguida trouxe o Fluminense com o time completo: Marinho, Rivelino, dentre outros. Deixou saudades de uma época de grandes conquistas e idealizações.

Como estão encaminhados seus três filhos?

 Tenho três filhos: Lotar Osvaldo Loos, casado e com 2 filhos: David Leonardo Loos e Arthur Henrique Loos. Atualmente atua na área de vendas. Luis Carlos Loos, casado e com 2 filhos: Victória Niebur Loos e Pedro Emílio Loos. Atualmente atua na área de vendas. Lucianne Mery Loos, casada com 2 filhas: Gabriela Loos Duarte e Ana Carolina Loos Duarte. Atualmente administradora da empresa Lotherm Ind Com. Ltda. Estão todos bem encaminhados, cada um com seu próprio negócio. Na luta diária com toda força e  entusiasmo.

Luiz Carlos, Luciane Mery , Leoonardo e Lotar Osvaldo.

Algo que você apostou e não deu certo?
Não poderia dizer que não deu certo, se acabou, durou o tempo que deveria durar, mas fiz. Sinto-me realizado em todos os sentidos.

O que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem  de fazer?
Na mente sempre vem à concorrência desleal, onde tira um pouco o ânimo de ir a frente, mas isso faz parte do engrandecimento profissional e não existe mercado sem concorrência. Com certeza se pudesse começar agora com a experiência adquirida de todos esses anos, as coisas seriam mais fáceis de enfrentar e   conquistar. Coragem em minha vida nunca faltou!

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que eve, no seu dia a dia?
Sem dúvida alguma, seria a capacidade de ir à luta, correr atrás do meu ideal, não ter medos e ser honesto com todos. Usar sempre dos princípios Moraes e éticos.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Decepções sempre temos, mas a vida ensina esquecê-las, temos que deletá-las e não olhar mais para trás e relembrar, isso resultaria em uma dor desnecessária. Então apaga de sua mente.

 Alegrias?
 Muitas como: meu casamento  (Lilian R. Loos, in memoriam), o nascimento de meus três filhos,
dos netos, e a família, a primeira conquista de um carro novo, uma moradia, viagens dos sonhos, amigos, festas inesquecíveis, enfim, felicidade se conquista a cada dia e é feito de pequenos momentos.

Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 03 de outubro de 2012.

LUDWIG REDIGGA, popular Luti

Filho de Jorge Georg Redigga e Eleonara Kormann Redigga; natural de Guabiruba e nascido aos 27.11.30. São em quatro irmãos: Kurt, Geraldo Ludwig e Hélio. Cônjuge: Ilse Hoerbe Redigga, casados aos 04.11.50. Sete filhos: Hermes, Jorge, Ramiro, Jonis, Jaime, Jamilta e Rúbia. Dezoito netos: Leandro, Leoberto, Letícia, Janaína, Tatiana, Jean, Alisson, Éder, Elaine, Larissa, Luciano, Jaimerson, Bianca, Gisele, Carlos Alberto, Jerusa, Emanuel e Fernanda; dois bisnetos: Nícole e Tainá. Torce pelo Paysandu,
Corinthians e Flamento.

Uma palhinha da descendência
Hermes casou-se com Marlene Groh, filhos: Leandro, Leoberto e Letícia; Jorge com Janete Comper, filhos: Janaína, Tatiana e Jean; Ramiro com Margarete Russi, filhos: Alisson e Éder; Jonis com Marlise Silva, filhos:
Elaine, Larissa e Luciano; Jaime com  Clarete Paini, filhos: Jaimerson e Bianca; Jamilta com Paulo Fuchs, filha: Gisele; Rúbia com Emanuel Pieper, filhos: Carlos Alberto, Jerusa , Emanuel e Fernanda. A s netas: Letícia casou com Volnei Deichmann, filha Tainá e, Tatiana com Vítor Hulber, filha: Nicole.

Vida profissional?
Trabalhei por 32 anos no Curtume Brusquense – Rio Branco, e 16 anos, no Museu de Azambuja.

Esportivamente?
Iniciei, com 15 ou 16 anos, nos aspirantes do Bugre da General Osório e, depois, passei a integral o plantel da equipe principal.

Algum título?
Sim, fomos tri-campeões da Liga em 56, 57 e 58.

 Mesmo atuando no setor defensivo, marcou algum gol, que ficou como inesquecível?
Sim, foi na decisão de 56, contra o Aymoré. A bola veio centrada da esquerda, pelo alto, saltei e cabeceei para o chão, picou no chão e subiu para as rede do guardião do Aymoré... foi só correr para o abraço... só alegria.

Um grande dirigente?
Otto Scherner – o popular Pubi.

Um grande treinador?
Evaldo Habitzreuter.

Grandes atletas do Bugre?
Egon Petruscky, Mário e Valdemiro Montibeller (in memoriam), Tales Moritz (in memoriam).


Grandes equipes naquela época?
Operário, União, Aymoré e Guabirubense.

Grandes atletas do Renaux?
Teixeirinha, Petruscky, Afonsinho, Otávio Bolognini, Mosimann entre outros.

E do Paysandú?
Entre outros, destacaria: Osvaldo Appel, Heinz Appel, Nilo Boing (in memoriam) e Di Bork (in memoriam).

Paysandú, Renaux e Brusque?
Não, duas equipes deveriam disputar o amador, preparando atletas para uma equipe só representar a cidade. Na atual situação, a participação com uma equipe já é difícil, imaginamos duas ou três.

O que faz Luti, hoje?
Estou aposentado, gosto de pescar, assistir futebol na TV e noticiário. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque - semana de 30.07 a 06.08 de 2004.

LUIZ CARLOS DE SOUZA, popular POLACO

Filho de Antiles Vicente de Souza e Thereza Vitikosky de Souza, natural de Brusque, nascido aos 17.10.54. São em nove irmãos: Luiz Carlos, Dulce, Gelásio, Jonas, Soloar, Olga, Eusébio, Álvaro e Eugênia. Cônjuge: Iolanda Peixer de Souza, casados aos 02.02.80; três filhos: Leandro, Larissa e Gustavo. Torce para o tricolor brusquense, Santos e Flamengo. Formação escolar: Segundo Grau.

Como foi sua infância e juventude?
Iniciei na lavoura com meus pais, ia à escola, na José Vieira Corte, onde fiz o Primário, depois fiz o ginasial, no João XXIII e, por último, o segundo grau, no Honório Miranda.

Como conheceu a Iolanda?
Foi numa festinha próximo a casa dela, na rua Tijucas, Santa Rita; namoramos por uns sete anos e casamos.

Como aconteceu a arbitragem em sua trajetória?
Há 26 anos, levado pelo Ciro Clóvis Krieger, então Presidente da Liga. Fui inicialmente delegado, depois árbitro auxiliar e finalmente, árbitro.

Grandes árbitros?
Dalmo Bozzano, pulso firme, melhor árbitro.

Espelha-se em algum árbitro?
Em Dalmo Bozzano.

Um árbitro da terrinha?
Chico Simas, grande incentivador.

Melhor partida que apitou?
Procuro sempre apitar bem, mas a que acredito que apitei bem, foi na Mini Copa, realizada no estádio do Carlos Renaux, com a participação de aproximadamente 20 equipes, tendo apitado diverso jogos.

Pior partida que apitou?
Foi em Guabiruba, pela AFAG – uma final entre Tecelagem Martins e Pomerânia, senti que não fui bem naquela arbitragem.

Quais as equipes são mais disciplinadas?
Em princípio todas as equipes são disciplinadas... em algumas partidas acontecem divergências.

Com o avanço tecnológico, os árbitros ficam mais expostos aos acertos e erros, um erro de arbitro que influa decisivamente no resultado da partida, deveria ser considerado posteriormente pela Comissão de Arbitragem, modificando o resultado do jogo, ou marcada  nova partida?
  A arbitragem é que decide... é o que os olhos do árbitro vê; se estou apitando uma partida, o que vale é a minha decisão... nada de modificar, novapartida etc

Atuou como atleta?
Atuei na equipe da Fatre e na equipe da Primeiro de Maio, que era liderada pelo Ademar Tomazoni.

Posição em que atuava?
Centro avante.

Grandes atletas que viu atuar?
Entre outros, destacaria: no Santa Luzia: Nica, Laurindo, Osmar Ristow, Marcola, Caracas, Gianesini e Valdir Renis; Paquetá: Lino Hort; Cedrense: Rau Gohr; Vasquinho e Floresta: Pelé (in memoriam), Nicola, Batista e Henrique Heckert; América e 14 de junho: Reni Fuchs, Lico e Valdemar Zorrer (in memoriam), Guarani: Dunca (in memoriam), Zélis (in memoriam), e Jorge Bianchini; Guabiruba: Mala, Jaime, Schmidts; Santa Terezinha: Luizinho Fantini, Zinho, popular Cascudo, Zoo Amorrim, Piloto, Dide Oliveira e Clóvis Maffezzolli; Brilhante: Lira, Sedrez, Cunha e Indio

O que faz Polaco, hoje?
Apito jogos de futebol, futsal, suíço, gosto de jogar bocha e assistir jogos de futebol ao vivo.

Tem lido a Coluna Dez?
Leio sempre... gosto desse enfoque dado pela Coluna.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 23 a 30 de setembro de 2006.


 MARCELINO PEDRO PEREIRA

Filho dos saudosos Pedro e Georgelina Fagundes Pereira; natural de Canelinha, na época pertencente a Tijucas, nascido aos 08.11.29. Cônjuge: Dalila Zorrer Pereira, casados em 28.02.53. Sete Filhos: Leonardo, Jonas, Santino, Nilton, Ilton, Pedro P. Neto e Márcio (falecido há aproximadamente 7 meses); nove netos: Carlos, Natália, Lucas, Cláudio, Arthur, Anderson, Marcelo, Guilherme e Dara Luiza. Torce para o Paysandu e América Carioca.

Uma palhinha da descendência
Leonardo casou-se com Roseli Nicácio, filhos: Anderson, Cláudio e Arthur; Jonas com Evanilde Petermann, filhos: Carla e Natália; Santino com Beatriz de Souza; Nilton com Marli da Silva, filhos: Marcelo e Lucas; o
saudoso Márcio com Maria Auxiliadora R. Silva, filhos: Guilherme e Dara Luiza; Pedro e Ilton são solteiros.

Como surgiu o América F.C. do Steffen?
Foi num aniversário meu – em 08.11.53 – na venda do Luiz dos Santos, antiga venda do Waldemar Steffen, entre uns tragos e outros, eu e o Luiz dos Santos e Mário Azevedo, como torcia pelo América carioca, resolvemos ali transformar o Brasil em América F.C., inclusive, com a proibição de Dorval da Luz em manter aquele campo, vez que queria pastagem para o gado. Bom, com tal impedimento imposto, construímos um campo no terreno de Júlio Torresani, todavia o campo não tinha largura suficiente, aí o
saudoso Rodolfo Steffen e o seu filho Adolfo, permitiram que fizéssemos o campo, aonde é ainda hoje – Estádio Maria Steffen. Vale lembrar, que era um banhado, mas com a ajuda de Mário Azevedo, Lourenço Santos, popular Colorau, Guilherme Steffen, popular Sr Vili (in memoriam), Ivo Steffen, aterramos com uso da carroça.

Quem foi o primeiro Presidente do América F.C.?
O primeiro Presidente do América F.C. foi Luiz dos Santos.

Em que equipes atuou?
Brasil (Steffen), América F.C. (Steffen) e 14 de Junho (Bateas).

Ocupou algum cargo no América?
Fui Presidente, tendo também, terminado diversos mandatos de Presidentes, inclusive, fui Presidente de honra.

Grandes nomes na história do América F.C.?
Entre outros, citaria: Evaldo Steffen, Tarcílho Torresani, Gercino Brandes e Alles Carminatti... e da turma mais nova: Werner Régis, Arnaldo –Tito –Tórmena, Amarildo Ap. da Silva, registre-se, o Amarildo é o responsável por todo o alambrado que circunda o campo.

Grandes atletas do América F.C.?
Orides Carminatti, Nelito Guider, Harry Steffen, o saudoso Pedro Steffen, Egon Maffezzolli, Pubi Brandes (in memoriam), Ayres,e Raul e Alberto Teske (Alberto in memoriam), Irineu da Silva (in memoriam) , Jaci e Arno Brandes (in memoriam) , Érico Steffen (in memoriam), Valdemar Zorrer ( in memoriam) , Zé Oliveira, Werner Régis, Cleto e Mário Zimermann, entre outros.

Por que não há mais equipes amadoras como no nosso tempo?
Porque na época jogávamos com amor à camisa, hoje não é mais assim... hoje o pessoal quer ganhar ... e muito.

Um fato marcante?
O troféu e a placa que recebi – por volta de 1994 – por ter sido o sócio fundador em 53 da equipe do América F.C.

O que faz Marcelino P. Pereira, hoje?
Hoje estou aposentado.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voa de Brusque aos 18 de janeiro de 2003.


MÁRIO SANTINO ECCER

Filho de Augusto e Albina Tridapalli Eccer; natural de Nova Trento, nascido aos 03.06.42. São em seis irmãos: Maria, Paulo, Euclides, Laurentino, Clarinha e Mário. Cônjuge: Iolanda Eccer; três filhos: Mário Augusto, Lídia Aparecida e Scheila; quatro netos: Eduarda Carolina, Sara Cristsine (Lídia Aparecida), Jean Fernando, Isabel (Sheila) e Uriel (Mário Augusto). Torce para o Sport Club Brusquense, São Paulo, Internacional e Flamengo.

Como foi sua infância?
Minha infância foi num ambiente muito pobre. Meu pai faleceu aos 41 anos de idade, quando eu tinha cinco anos; morávamos no meio do mato em Nova Trento, minha mãe foi uma heroína, trabalhava na lavoura para
sustentar-nos. Contávamos com a ajuda dos tios e dos avôs. Meu avô, Aquiles Tridapalli, tinha o hotel Tridapalli, ali onde fica atualmente o Stoltenberg e ele mandou buscar nossa família para não passarmos fome.

E a carreira no futebol?
Iniciei no Flamenguinho da Rua Azambuja, depois, Fluminense, também da localidade de Azambuja, Paquetá, Ipiranga (Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja, tendo sido, inclusive, um dos fundadores, Marcílio Dias (da rua Marcílio Dias), Floresta – uma das equipes em que mais atuei), River (Tecelagem Tomazoni), Sete de Setembro e Mangue Seco – clube em que ainda bato uma bolinha.

Posição em que atuava?
Quarto zagueiro.

Lembrança positiva?
Foi ter atuado uma partida pela Seleção Amadora, contra o misto do Paysandu.

Um título?
Foi o quadrangular promovido pela Distribuidora Ristow, com a participação do São Paulo, Cruzeiro, Sete de Setembro e Floresta, tendo atuado pelo Floresta.

Grandes equipes naquela época?
Bem me lembro da equipes que fizeram história: São Paulo, Floresta, Vasquinho, Santa Luzia, Sete de Setembro, Cruzeiro, América F.C., 14 de junho, União, São Luiz,...

Grandes atletas?
Destacaria, entre outros: Pelé (in memoriam), Ziza e Nica Ristow.

Vitória inesquecível?
Como jogador, foi numa partida, atuando pelo São Paulo contra o Sete, pelo campeonato amador, quando vencemos por 1 x 0. Como treinador, foi dirigindo a equipe do River, também contra o Sete, quando  vencemos por 3 x 2.

Derrota atravessada?
Foi atuando pelo River quando perdemos uma campeonato regional para o Sete por 3 x 2.

Um grande dirigente?
 Chico Souza.

Treinador?
 Ernani Bela Cruz.

Árbitro?
 Orcy, popular mãozinho.

Por que o futebol amador perdeu o apelo?
Justamente porque iniciaram a dar vantagens aos jogadores para disputar campeonatos e, hoje, muitos perderam a motivação porque os pais não incentivaram mais a prática do futebol, e com o padrão de vida atual os jovens procuram outras alternativas de divertimento.

Há quanto tempo preside o Sete de Setembro?
Há uns seis anos.

O término do estádio do Sete é uma das metas principais?
Sim, hoje, contanto com o apoio irrestrito do vice Edgar de Melo, temos o desejo determinado em aprontar o campo do Sete.

Resumo da vida profissional?
Iniciei pelos 13 anos na empresa de Refrigerante Aviz; aos catorze, fui para a Renaux, onde durante vinte e nove anos, ocupei os cargos desde carregador de espulas a contramestre; depois na Tecelagem Tomazoni, por seis anos como mestre de turno, em seguida no Despachante Nilson por uns seis anos e finalmente, a partir de 2001, na Prefeitura, como chefe de grupo de limpeza. Durante minha vida profissional fiz diversos cursos de aperfeiçoamento.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque- semana de 04 a 11 de novembro de  2006.

MIGUEL MOACIR MACHADO, popular Machadinho

Filho de Manoel Francisco Machado e Maria Lemark Machado (uma das primeiras professoras de Português em Dom Joaquim); natural de Biguaçu, nascido aos 29.09.30. Cônjuge: Maria Verônica Costa Machado. Quatro filhos: Mirian Maria, Márcio (casado com Marli), Mauro (casado com Denise) e Maria Aparecida. Oito netos: Andresa, Júnior, Neto, A line,Diego, Taís, Camila, Ana Paula e Maria Luiza. Machadinho foi Tesoureiro do Paysandu- década de 50.

Está ligado ao Paysandu há muito tempo?
Com certeza, há uns 50 anos.

Ocupou algum cargo no mais querido?
Sim, lembro bem de ter ocupado o cargo de tesoureiro.

Como foi o Machadinho, como Tesoureiro?
Acabei com os vales que eram concedidos. Pagava, mensalmente, os atletas, com exceção do treinador, o saudoso Rubens, pra o qual fazia o pagamento semanal, Mesmo assim, de vez em quando, ele tentava um vale, todavia, consegui evitar tal procedimento.

Quem indicaria como ‘ coração paysanduano’?
Germano Hoffmann, Urbano Kistenmacher, Armando Euclides Polli, Ruy Carlos Queluz, Arthur Appel, Arthur Jacowicz – o Polaco, Bruno Silva, Beto Staack, Bilo, Francisco R. Dal’ Igna, Ivo Groh, Érico Hoffmann, Finóca, e outros grandes paysanduanos – a gente sempre pode esquecer alguém que não poderia ser esquecido- como por exemplo, o Dalmir Kistenmacher, sempre ajudou o clube quando solicitado. Além dos saudosos Arthur Kistenmacher, Bruno e Oscar Maluche e Gerhard Nelson Apppel.

Como vê a luta da atual diretoria em resgatar o patrimônio?
Respeitamos mito o trabalho do Ruy e sua equipe. O movimento é válido e necessário no sentido de resgatar o trabalho árduo dos antigos paysanduanos, muitos, inclusive , contribuíram decisivamente.

Teve algum fato curioso na passagem do Sr pelo Clube?
Teve um sim. Trabalhava no Archer e o Paysandu foi jogar em Joinville. Enchi o porta-malas do carro com foguetes. Ressalte-se, que só o Dr Chico – Francisco Roberto Dal’ Igna – sabia e fomos acompanhar a equipe esmeraldina. O Alfredo Deichmann, que viajou conosco, não sabia. Não deu outra: Joinville era um foguetório só. E como disse, foi uma surpresa para os paysanduanos, vez que só o Dr Chico sabia da existência dos foguetes, tanto que ao chegar lá, ao abrir o porta-malas, o Alfredo retrucou: “Se eu
soubesse que tinha vindo sentado encima dessa bomba, não teria vindo”

Quer deixar alguma mensagem aos paysanduanos?
Sim. Os paysanduanos devem se movimentar mais, no sentido de um engajamento positivo, agora, além, evidentemente, de retornarem e auxiliarem no se faz necessário para um retorno glorioso. 

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos em 27 de abril de 2002.

MILTON MATIOLLI, popular Mica

Filho de Hilário e Erna, natural de Brusque, nascido aos 30.06.47. Cônjuge Ivete Zen Matiolli, casados aos 13.11.71. Dois filhos: Rafael (27) e Bianca (22). Torce para o Paysandu e Flamengo.

Atuou em que equipes?
Atuei elo Guarani dos 15 aos 19 anos, no Paysandu dos 19 aos 25, retornando ao Bugre da General Osório até os 40, o que ocorreu em 1987.

Em que posição atuava?
Atuava na ala, ou ponta direita ou esquerda.

Três grandes atletas do Paysandu?
Pereirinha, Kussi e Dino.

Três grandes atletas do Bugre da General Osório?
Miro Pires, Zélis (in memóriam) e Nori Hassmann.

Melhor treinador?
Hélio Pimentel.

Um grande dirigente?
O Walter W. Aichinger, popular Bilo.

Maior goleada do mais querido, aplicada no Carlos Renaux?
Foi 5 x 1, num partidaço do mais querido e olha que foi no estádio Augusto Bauer.

Grandes nomes ligados ao patrimônio bugrino?
Danilo Moritz, Jorge Bianchini, Iquinho Bittelbrunn, Ademir Cervi, Ademir Deichmann, Inácio Schwartz, entre outros.

Fatos marcantes em sua carreira?
Tenho alguns casos que não posso esquecer: ter disputado seis estaduais pelo mais querido; o gol na inauguração do campo do Santos Dumont, num quadrangular promovido entre as equipes do Carlos Renaux, Paysandu, Marcílio Dias e Barroso e. na partida entre Paysandu e Barroso, a qual vencemos por 1 x 0, fiz o gol; certa feita, em jogo programado contra o Olímpico, em Blumenau, vencemos por 5 x 3, foi a melhor partida que fiz pelo mais querido; e o jogo que marcava sua despedida do Santa Luzia, já que você iria para o Paysandu, numa preliminar entre Carlos Renaux e América de Joinville, enfiei quatro golaços em você, acabando com sua carreira, não foi?

Hoje, o que faz Mica?
Trabalho no açougue Montibeller, e jogo meu futebolzinho de salão com os veteranos do Bugre, juntamente com Fumaça (Luiz Matiolli), Chorão (Sandro Haag), Jorge Bianchini, Iquinho, Roberto Matiolli, Ico  Matiolli, Careca Schlindwein, Valentim Lorenzetti, Ademir Deichmann, Rogério Lauritzen, Ari Hoffmann e Bretti.

Palavra final?
o que você está fazendo é muito gratificante. Enaltecer pessoas simples é uma coisa muito salutar.

Referências: Entrevista publicada Jornal A Voz de Brusque aos 09 de novembro de 2002.


NEGUINHO CHAVES

Filho de Manoel e Maria; natural de Brusque, nascido aos 21.07.39, torcedor do C.A. Carlos Renaux e Fluminense.

Em que equipes atuou?
União, Aymoré, Guarani e Palmeirinha.

Obtiveram algum título?
No Aymore levantamos o tri da segundona promovido pela Liga: na década de 60, nos idos de 64 a 66.

Quem era o treinador e quem presidia o Aymoré?
Paulico Coelho treinava a equipe presidida por Anselmo Boos.

Lembra de alguns bons jogadores do Guarani?
No Guarani, citaria: Arno e Miro Pires e o goleiro Bragança.

Atuou em alguma equipe de profissionais?
De 58 a 61, nos aspirantes do Carlos Renaux, inclusive, sendo suplente na equipe titular, tendo vestido a camisa titular em Timbó, Blumenau e Itajaí.

Alem de atleta, ocupou algum cargo?
Dono e treinador do Palmeirinha; treinador do Santos Dumont, na época que o Clube era presidido pelo Ademar Zucco.

Nesses cargos obteve algum título?
Ganhamos muitos torneios.

Melhor jogador tricolor?
Teixeirinha.

Lembra de outros grandes atletas do tricolor brusquense?
Adalberto, Afonsinho, Ivo Willrich, Simplício, Merízio (in memoriam).

E do Paysandu?
Julinho Hildebrandt.

Melhor treinador?
Alípio Rodrigues.

Melhor dirigente?
Lelo Bauer.

Grandes equipes do futebol amador na época?
Guarani, Humaitá, Usati, Tiradentes, Nacional, Operário (Águas Claras), América (Steffen), 14 de junho (Bateas), União, Aymoré e Guabirubense.

Por que não se formam mais equipes como naqueles idos?
Não tem mais a indicação da juventude para a prática esportiva e, também, a juventude não procura mais. Os que vão, querem ser pagos. Eu tinha 62 jogadores para formar uma equipe; hoje para conseguir 11, é uma parada

Uma passagem marcante de seu período como atleta?
Foi no Estádio do Bugre da General Osório: Jogo Paysandu x Guarani, transmitido pelo Jota Duarte, atuei pelo Guarani; perdemos de 7 x 4, fiz três gols.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 26 de outubro de 2002.

NELSON DALCASTAGNE, popular Nelsinho Casqueiro

Filho de José Dalcastagne, popular Zé Casqueiro, e Cídia Santos Dalcastagne, popular Dona Santa; natural de Ponta Grossa/PR, vindo para Brusque com um ano de idade; nascido aos 11.06.47. Cônjuge: Adelina Bastos; cinco filhos: Alcídia Mara, Nelson Evandro, Clóvis Adriano, Nelson José e José Acácio; cinco netos: Bárbara, Nicole, Gabriele, Sara e Gabriel.

Como foi sua carreira futebolística?
Comecei nas bases do Santo Amaro, fui em seguida para o Santa Luzia, juvenis do C.A. Carlos Renaux, retornei ao Santa Luzia, por último em Brusque, no Sete de Setembro (Zantão). Fui para o Estado do Paraná em 1974, joguei no Pinheirinho, Capão Raso, Ipiranga, São José dos Pinhais – atualmente o Malutron e, retornei ao Berço da Fiação Catarinense em 1991, não retornando mais aos gramados.

Quem você indica – além de você evidentemente – como grandes jogadores do futebol amador na época?
Marcola, Nenê Ristow, Caracas, Pelé, Móque, Lingor Hort, Nica, Pavezinho, Valdir Rensi, Lauro e Raul Gohr (Cedrense), Moacir (Cruzeiro), Batista e Chico Souza (Floresta), Ivo, Lelo e Tim Casagrande, Zelóca, Tinho, o popular esquerdinha, Maneca e Isaac Pieper, Evérton, o Bólinha, o mano Davi, o saudoso Ivo Marchewsky e quanto aos goleiros: Você, o Merico, Minela, Euclides Farias. Ressalte-se o Santa Luzia
sempre teve bons goleiros.

O que lembra com saudados dos bons tempos?
Gostaria de citar três fatos: a) Ajudamos a fazer o campo do Santo Amaro, registre-se à picareta, juntamente com Hélio Severino, Pedróca e Tékinha (alfaiates) e outros grandes esportistas da localidade; b) da torcida do Santa Luzia. Olha era uma torcida especial, que acompanhava, brigava pela equipe do Santa Luzia; c) de ter tido a felicidade de passar por grandes treinadores: os três saudosos João Macedo, Dilo, Jorge Pinotti e o Dino da Luz. Olha que os homens entendiam de táticas e estratégias futebolística!

Fato curioso daqueles tempos?
Um fato curioso que bem me lembro é que quando passávamos pelo Moura, encima de um caminhão pau de arara, a gente gritava “Pedro oco!” e o homem pegava a pica pau e atirava para todos os lados.

O que Nelsinho faz hoje?
Tenho dois programas radiofônicos, que são levados ao ar pelas ondas da Araguaia: ” Bom dia trabalhador” e “Nelsinho só alegria”. Saliente-se Programas ao vivo.” Bom dia trabalhador “ é apresentado diariamente pela manhã das 4 as 6 horas e “ Nelsinho só alegria”, aos sábados à tarde, a partir das 16 horas, ambos com a boa música de nossa terra.

Sendo seu coração tricolor, não tem um lugarzinho para o “ mais querido”?
Tem sim. Olha a maioria de meus grandes amigos são torcedores do “mais querido”.

Palavra final?
Fiquei sabendo que você está entrevistando o João Henrique Marchewsky, deverá ser uma grande entrevista, vez que já o avô dele tinha um dos engenhos de farinha mais famosos na época. E o João Henrique é uma grande pessoa.

 Referências: Entrevita publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 18 de maio de 2002.

NELSON KLABUNDE
Filho de Ricardo e Alma Hoschprung Klabunde, natural de Brusque, nascido aos 20.03.40; São em quatro irmãos: Lídia, Waldemar, Ivo e Nelson; cônjuge: Maria Celina Schuinden Klabunde; quatro filhos: Edmilson, Elisiani, Daiani e Ricardo Neto; três netos: Edmilson Jr., Gabriel e Mateus.  Torce para o Sport Clube Brusquense e C.R. Flamengo.

Como foi sua infância e Juventude?
Minha infância foi praticamente toda dedicada aos esportes e minha juventude caracterizou-se em dançar, namorar ... Roberto Kormann (Presidente do Conselho Deliberativo), Nelson Klabunde (Presidente) e Dorival M. de Oliveira (Vice-Presidente).

Equipes em que atuou?
Iniciei nos juvenis do Paysandu, depois juvenis do CACR, em seguida no Nacional, São Paulo –Rua Azambuja, Cedrense, Paquetá e no tricolor brusquense. Fundei a A. A. Paquetá – fui um dos co- fundadores da Associação Schlosser e da Associação Renaux. Fui treinador da A. A. Paquetá. Nelson, treinador do Paquetá.

Posição?
Arqueiro e centroavante. Inauguração do Campo da A.A. Paquetá.

Mais goleiro ou centroavante?
Mais goleiro. Carlos Andrade e Nelson Klabunde.

Vitória inesquecível?
Foi na parida entre CACR e Tiradentes- Tijucas, aplicamos uma goleada histórica: 16 x 0 e também, na inauguração do campo do Paquetá, atuando pelo Paquetá vencemos o CACR por 1 x 0 tendo eu anotado o gol.

Gol memorável?
Foi no jogo entre Paquetá e CACR, eu estava atuando no gol e estava 0 x 0, fui atuar como centroavante, fiz o gol e, retornei para a meta, fechando o gol. Vencemos por 1 x 0.

Derrota que ficou atravessada?
Foi atuando pelo Cedrense, o Ivo Mário Visconti, fez falta em mim, tendo que sair de campo, e não retornar mais naquela partida, resultando em derrota por 1 x 0, era uma decisão do campeonato da Liga.

Grande treinador?
Lauro Burigo.

Grandes dirigentes?
José Carlos Loos, popular Juca Loos, Gilberto Rau e João Paulo.

Árbitro?

Dalmo Bozzano.

E a LDB?
Por 12 anos presidi a Liga Desportiva Brusquense. 

Principal meta de Nelson Klabunde, como Presidente do Sport Club Brusquense?
Fazer o Sport Club Brusquense retornar ao futebol profissional.

Como planeja chegar lá?
Já semeamos ao efetivar uma parceria com o empresário na área de futebol, Carlos Andrade, natural de Coimbra, Portugal, há 40 anos radicado no Brasil.

Aqui fizemos um pequena pausa na entrevista com o Nelson Klabunde

e indagamos o empresário Português Carlos Andrade, em que implica a parceira?
Implica na organização e manutenção de uma equipe de futebol profissional, inicialmente, disputar a divisão de acesso, e que pretende com o apoio de todos os tricolores brusquenses, chegar na divisão profissional,
ressalte-se, que a equipe já esta sendo preparada em Taboão – São Paulo; montar uma equipe de apoio, colocar um placar eletrônico, estruturando a recreação, montado uma sala de jogos para os atletas, convênio com a Extreme para a preparação muscular dos atletas; dispor de um fisioterapeuta, Alexandre Terra Magalhães, com oito anos de Corinthians Paulista, dotado com curso superior em acupuntura Ucrânia e Cardiológica, estamos finalizando a aquisição de um ônibus para transportar os atleta nos jogos de mando de campo dos adversários. Dia 15 de julho promoveremos um show com Felipe Dylon, no Pavilhão da Fenarreco.

Uma palhinha da vida profissional
Iniciei aos 13 anos na Têxtil Unida Ltda – Rua Azambuja, depois trabalhei por quase uma década na Cia. Schlosser e, finalmente, por mais de duas décadas no Planejamento e Controle de Produção – PCP, das empresas Renaux, quando então obtive o benefício previdenciário.

Depois de aposentado?
E, na administração do Danilo/Venzon, fui diretor de compras e suprimentos, por dois anos na Prefeitura.

A administração municipal?
 A administração atual deveria de observar o esporte dentro da cidade, não admito dispor de campo no centro, se o interior não tem nada para praticar esporte. O Multiuso, como exemplo, só pode ser usado pelas classes mais favorecidas.


O Brasil tem acerto?
Tem acerto, só falta os dirigentes tomarem consciência de eles próprios virem a dar exemplo positivo, deixando a roubalheira.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 08 de julho de 2006.


NOÉ CONCEIÇÃO PEREIRA

Filho de Pedro José e Jorgelina Maria Fagundes Pereira, natural de Brusque, nascido aos 08.12.44. São em sete irmãos: Marcelino, Moisés, Noé Conceiçao, Maria, Matusalém, o popular pereréca, Inácia e Noemi. Cônjuge: Terezinha Oliveira Pereira, casados aos 25.09.71; dois filhos: Emerson Cristiano, o popular Cris e Daniel Clóvis. Torce pelo Paysandu, Palmeiras  e Vasco da Gama.

Uma palhinha da descendência
Daniel Clóvis casou com Célia Rodrigues e tem uma filha: Lara; Cris é solteiro. O Daniel Clóvis trabalha no Stúdio de gravação da Guararema e o Cris é locutor na Rádio Diplomata.

Em que equipes atuou?
Atuei pelo América F.C. e pelo 14 de junho e, também, fundei a equipe do jornal ‘ O Município’.

Em que posição atuou?
Atuei em duas posições: lateral esquerdo e ponta esquerda.

Melhor partida que fez?
A melhor partida que disputei foi com jaqueta do 14 de junho, lá no Guabirubense;  o goleiro do Guabirubense era o Adalberto Wippel; numa determinada jogada o Egon Maffezzolli cruzou, o Adalberto saiu e não segurou, a bola caiu em meu peito e foi parar no fundo da rede. O gol valeu porque acreditei na jogada.

Então foi semelhante àquele gol do Jô, do Corinthians contra o Palmeiras?
É foi semelhante porque o Jô também acreditou na jogada.

Grandes dirigentes?
Dirigentes que admirei foram: Werner Régis, Arnaldo Tórmena, e os saudosos Roland Fochner e Max Teske.

Treinador?
O Melhor treinador que tive foi o Jaci Brandes no América F.C.

Alguma consideração pela escolha do treinador Jaci Brandes?
Sim, o Jaci foi quem me promoveu, quando atuava na lateral esquerda dos aspirantes do América para a equipe titular.

Grandes atletas?
No América F.C. , entre outros, destacaria: Jair Cunha, Abelardo Tórmena, o popular Balo, Beto Steffen e o Arnaldo, popular Tito.]

Profissionalmente?
Iniciei aos 14 anos na Tipografia Graf, pai do Eleutéiro, popular Télo, ai fui para o jornal ‘O Município’, onde permaneci, por aproximadamente, duas décadas e encerrei trabalhando na Gráfica Mercúrio (Wilson Santos).

O que faz Noé Conceição Pereira, hoje?
Hoje estou aposentado, e sou professor de dança no Núcleo de Difusão Cultural, meu hobby é dançar. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 19 de novembro de 2004.


ORIDES AZEVEDO, Popular Pelé

Filho de Marcelino e Guilhermina Ramos Azevedo; natural de Brusque, nascido aos 02.06.43. São em cinco irmãos: Osmar, Orides, Maria de Lourdes, Eliete e Pedro (Padre). Cônjuge: Linésia Furtado Azevedo, casados em 04.10.83; cinco filhos: Gilmar, Marcos, Silvana, Edson e Carla; quatro netos: Pabline, Jéssica, Franciani e Ana Amélia. Torce pelo Paysandu e São Paulo

Como surgiu o apelido Pelé?
Na época em que o Pelé estava no auge, numa jornada que atuei muito bem entre Vasquinho e Nacional, fui apelidado de Pelé e a coisa pegou e ficou até hoje.

Equipes em que atuou?
Vasquinho e Floresta, ambos da rua Nova Trento, Getúlio, Nacional, 7 de Ssetembro (Zantão), Santos Dumont, Humaitá (Nova Trento), Souza Cruz (Ascura) e Guarani e atuei também durante um ano no C. A. Carlos Renaux.

Gol inesquecível?
Foi atuando pelo Guarani da General Osório, contra o Santos Dumont – quando acertei uma meia bicicleta.

Vitória memorável?
Foi com a jaqueta do Getúlio, quando decidimos o título amador da Liga, no campo do Guabirubense, em vencemos por 6 x 0.

Grande dirigente?
Jorge Bianchini.

Treinador?
Paulicno M. Coelho, o popular Paulico.

Grandes atletas naquela época?
Entre outros, citaria: Henrique Heckert (Vasquinho), Nica Ristow (Sete de Setembro), Mica Mattiolli (Guarani), Zinho Zen (Santos Dumont), Calito Venturelli (Getúlio), Antônio Zimermann (Nacional), Pinga (Humaitá), Chico Souza e Ziza (Floresta).

Uma palhinha da descendência
Silvana casou-se com Gilmar Duarte, filhos: Jéssica, Franciani e Ana Amélia; Gilmar com Neide Bonomini, filha: Pabline. Marcos, Edson e Carla são solteiros.

Avô?
A Franciani está para dar um netinho ou netinha, ainda não sei, talvez até já tenha nascido.

Como foi sua vida profissional?
Dos 14 aos 22 anos trabalhei na Carrocerias Diegoli, depois por quatro anos, nos Irmãos Fischer; quatro anos na Renaux, o mesmo tempo na Cia Schlosser, uns três anos na Fundição Hércules, por uns onze anos
na Transporte Coletivo Rainha (Blum enau), um ano nos Irmãos Aguiar e encerrei minha carreira de mecânico na empresa de transportes Santa  Luzia,k ai consegui o benefício previdenciário em 1992.

O que faz hoje?
Estou aposentado, sou ecônomo na Lanchonete Vô Panca, e as segundas, batemos uma bolinha , entre veteranos pela equipe do Dinossauros, no Ginásio da rua Nova Trento.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 24 de setembro de 2004.

OSMAR AZEVEDO, popular Nicola

Filho de Marcelino e Guilhermina Ramos Azevedo; natural de Brusque, nascido aos 03.03.41. São em cinco irmãos: Lourdes Maria, Iliete, Orides, Pedro Luiz e Osmar. Cônjuge: Isolde Heckert Azevedo, nascida aos 16.03.48, casados aos 01.04.64; quatro filhos: Fábio Luiz, Alex Sandro, Marlon Marcelo e Tânia Maria; dois netos: Mauro Sidnei e Leandro. Torce para o C.E. Paysandu, Ponte Preta e Fluminense.

Como surgiu o apelido Nicola?
Foi quando era criança, jogando bolinha de gude – quilica. Era seco na jogada e aí deram o apelido que acabou pegando, inclusive, permanecendo até hoje.

Uma palhinha da descendência
Marlon Marcelo casou com Angela Gamba, filho: Mauro Sidnei; Tânia Maria com Márcio Heckert, filho: Leandro; Fábio Luiz e Leandro são solteiros.

Atuou em que equipes?
Iniciei no juvenil do Paysandu, quando levantamos o bi campeonato, 58/59, pela LDB – Liga Blumenauense de Futebol, integrada por Paysandu, Carlos Renaux, Olímpico, Palmeiras, Tupi de Gaspar; depois fui para
o Vasquinho – Rua Nova Trento, e em seguida: Floresta, Santa Luzia, São Paulo (rua Azambuja), Humaitá (Nova Trento), e retornei ao Vasquinho,  onde pendurei as chuteiras.

Em que equipe foi mais gostoso atuar?
Foi nos juvenis do mais querido da Pedro Werner, o ambiente era muito bom.

Posição em que atuava? Ponta Direita.

Melhor partida que fez?
Foi num clássico entre o Paysandu e o Renaux, em que vencemos o tricolor por 2 x 1, no estádio esmeraldino. Sempre foi delicioso vencer o tricolor brusquense.

Gol inesquecível?
Foi contra os juvenis do Carlos Renaux em 58, numa jogada de área, gritei para o Nilton Schaadt “deixa” e fuzilei o arqueiro tricolor. Foi demais!

Uma vitória memorável?
Foi um 4 x 0 aplicado no Olímpico, em plena Alameda Rio Branco, pelo campeonato de juvenis.  Ressalte-se os 4 gols foram anotados por Nilton Schaadt.

Grandes equipes amadoras?
Naquele tempo tinha grandes equipes; Vasquinho, Floresta (ambos da Rua Nova Trento), São Paulo (Rua Azambuja), Santa Luzia, Sete de Se304 tembro (Zantão), Cruzeiro (Figueira), América (Steffen), Serrinha (Tomaz Coelho) e Nacional.

Grandes dirigentes?
Athur Appel, Walter Borba e Henrique Heckert.

Grandes treinadores?
Entre outros, citaria: Pedro Werner, Osvaldo Schulemburg e Ismar Heckert, popular Óca.

Grandes atletas amadores?
Henrique Heckert, Batista, Pelé, Chico Souza, Ziza, Di Bork, Nego Bork, Marcola, Nene Ristow, Nica Ristow, Nelsinho Casqueiro entre tantos.

Bons goleiros?
Gianesini, Minela, Pompéia e Euclides Farias. Você citou meu nome porque estou entrevistando você? Nada a ver, você foi um bom goleiro (oh, Pelé, o mano Nicola está sendo sincero? Com certeza. (Oh Ruy, oh Cezinha, o Nicola diz que citou meu nome, mas que nada tem a ver, por estar sendo entrevistado, o Pelé também, será que é porque também foi entrevistado  por nós?)

Grandes atletas profissionais que viu atuar?
Julinho R. Hildebrandt, Teixeirinha, Egon Petruscky, Godoberto, Heinz Appel, Nilo Boing, Di Bork, Ivo Willrich, Esnel, Pilolo, Orival Bolognini e outros.

Algum filho seguiu seus passos no esporte?
Só o Alex Sandro atua no futebol de salão.

Como deveria ser a participação dos clubes brusquenses?
Um representando a cidade, os outros dois no amador, preparando para aquela equipe que represente a cidade.

De preferência o mais querido representando Brusque?
Com toda certeza.

Como foi a sua vida profissional?
Iniciei aos 14 anos - mascate – na Renaux; aos 16 fui trabalhar no depósito de gêneros alimentícios do Polaco (Arthur Jacowicz), permanecendo por uns quatro anos; depois fui para os Irmãos Mallossi, onde permaneci por aproximadamente por 20 anos; em seguida, na Comercial Mallossi, mais uns nove anos obtive o benefício previdenciário.

O que faz atualmente?
Estou aposentado, gosto de pescar, assistir futebol e noticiário na telinha.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de junho de 2005.

OSMAR RISTOW, popular Nene Ristow

Filho de Arnoldo Ristow (Vereador na Legislatura 67/70) e Laura Siemsen Ristow; natural de Brusque, nascido aos 09.02.44. Cônjuge: Marlene Mello Ristow; três filhos: Charles, Letícia e Andréia; quatro netos: Jéssica, Samuel, Thaís e Igor.

Está há muito tempo ligado aos esportes? Ainda continua?
Sim, desde os 12 anos de idade e, hoje, ainda integro os veteranos de Águas Claras.

Atuou em que equipes?
Atuei nas equipes do Santos Dumont, Nacional, São Paulo, Santa Luzia e Sete de Setembro.

Foi capitão das equipes em que atuou?
Fui capitão nas equipes do Santa Luzia e Sete de Setembro.

O que guarda – com carinho – de sua vitoriosa carreira esportiva?
Além de defender grandes equipes do futebol amador, como citei, foi ter sido convocado para a seleção amadora de Brusque, oportunidade em que enfrentamos a fortíssima equipe do Tupi de Gaspar e, o respeitadíssimo aspirante do Paysandu. Outro fato, que guardo é te sido campeão da promoção dos 50 anos do Clube Esportivo Paysandu, olha que foram 42 equipes  que participaram e disputaram.

Algum fato curioso?
Um fato que jamais esqueço era quando o Santa Luzia jogava: o Valentim Casagrande, popular Tim – camisa 9 – nas jogadas de área, quando o Santa Luzia atacava, segurava o goleiro da equipe adversária, e muitas vezes o  juiz não via e nós ó .... bola na rede. Outro fato curioso aconteceu, quando fomos a Blumenau enfrentar o Santos e vencemos por 5 x 2, naquela partida o Everton – filho do Bolinha- também jogou, naquele deslocamento de Brusque a Blumenau, por iniciativa, o Erlito Farias começamos a compor
o hino do Santa Luzia.

Lembra de grandes jogadores – além de você evidentemente – do futebol amador do passado?
Ah, tivemos vários grandes craques da bola: Marcola, Valdir Rensi, Linor Hort, Móque, Nica, Davi, Ivo e Lélo Casagrande, Luiz Carlos Ristow, Cachorão, Sérginho (Santos), Erlito (Farias), Evérton (filho do Bolinha), e quanto a goleiros, gostaria de citar da equipe do Santa Luzia, que aliás, sempre teve bons goleiros: Minela, Merico e Você.

Como ingressou na vida política ?
Foi nos idos de 82, convidado pelo Heraldo, ex Vice Prefeito, para sair candidato a vereador; enfrentei a parada e fui eleito. Só que teve um preço: precisei sair do emprego devido a empresa que eu trabalhava não aceitar.

Foi vereador? Em que legislaturas?
Fui em 83/88, 89/92, 97/00 e suplente na 2001/04. Disputei cinco eleições, não obtendo sucesso na legislatura 93/96 e nesta 2001/04, ficando como suplente, tendo já assumido por 30 dias.

Foi presidente da Câmara?
Sim, no ano de 1998.

Atrapalha integrar a bancada governista?
Atrapalha se não for da ala governista. Na administração Bonatelli/Zeno, compus a bancada governista, todavia na administração 97/00, mesmo não sendo da ala governista tive apoio do governo Hylário, apenas no final é que o apoio restou prejudicado.

Das atuais candidatos a Presidência da República?
Dos candidatos que estão aí, o que observo estar mais preparado é o Serra. Dá para traçar um comparativo entre o esportista e o político?
Dois setores em que formam-se amizades, no esporte angariamos verdadeiras amizades, na política, também, travamos sólidas amizades, contudo, às vezes, surgem algumas controvérsias.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 11 de maio de 2002.


OSNILDO DA LUZ, popular Sapo

Filho de José da Luz e Erondina da Luz; natural de Brusque, nascido aos 30.05.44. São emquatro irmãos: Rocy – in memoriam, Renivaldo, Pedro Paulo e Osnildo. Cônjuge: Ivonete Zeferino da Luz, casados as
29.06.68;dois filhos: Cristiane e Cristiano Marconi; cinco netos: João Paulo, Jose Lucas, e Josué Felipe – Cristane e Ildefonso Marçal, e Arthur Vinícius e Carlos Eduardo –Cristiano Marconi e Rosamélia Bononomi da Luz. Torce para o S.C. Brusquense, São Paulo e C.R. Flamengo.

Como foi sua carreira?
Iniciei com aproximadamente, 15 anos no E.C Bahia (centro), depois no Expressinho do CACR, Grêmio Esportivo Nacional, Floresta E.C. (Agrolândia), Palmeiras (Blumenau), Britânia e União (Paraná), e por último atuei no futebol de salão, na equipe do Atlântico Sul (Balneário de Camboriú

Posição em que atuava?
Atuei como goleiro nas equipes do Bahia e Nacional e como meia armador camisa 8 – no Floresta, Palmeiras, Britânia e União e, ainda como ala direita, no Atlântico Sul, sendo que neste, fui artilheiro com 18 gols anotados.

Grandes atletas?
Edson Cardoso, Livino e Inácio Moresco, Antônio Zimmermann (in memoriam), Cará (Floresta), Zinho e Clodoaldo (Palmeiras), Rominha (Britânia) e Toninho (União).

Treinador?
O saudoso Norival Mosimann

Dirigentes?
Beto Schirmann (Palmeiras) Raimundo Zuicher (Floresta) e Arnoldo Zimmermann (Nacional)

Árbitro?
Alvir Rensi.

Vitória marcante?
Foi no jogo Palmeiras 4 x 1 no Guarani –Itoupava Norte, quando fiz o quarto gol, cobrando uma falta com cinco atletas na barreira... a bola fez uma curva e balançou a rede bugrina.a

Derrota que ficou atravessada?
Foi na partida entre os infantis do Bahia e do Paysandu. Coloquei a bola em jogo e estava,  aproximadamente, na marca da grande área, o Edson Cardoso viu que estava adiantado, colocou por cima de mim.

Uma palhinha de sua trajetória profissional?
Iniciei a trabalhar como cobrador na telefônica aos catorze anos, permanecendo até aos dezessete. Em seguida, fui jogar no Floresta de Agrolândia, servi o exército em Blumenau, na sequência, atuei por dois anos, no Palmeiras, também em Blumenau. Posteriormente, fui para Curitiba, permanecendo por dois anos, retornei a Brusque, permanecendo por um ano, oportunidade em que fazia a imitação do ‘alemão’, nos Programas de Dario Silva, na Araguaia e todos os domingos à noite fazia Show na sede do Atlético Renaux – em torno de duas horas, sempre após a missa das 19 horas – o show era ‘Fritz’ eo trovador Nhô Fubá’, com as participações dos alucinantes, Lauro Fischer, Iara, Luzia Zunino e Nega, ressalte-se, enchia a sede do CACR; em seguida, fui cmCiro para São Paulo, aproximadamente um ano e meio, retornei – o Ciro permaneceu em São Paulo. Na sequência, casei e fiquei por um ano trabalhando com projeto arquitetônico, elétrico, hidráulico e de cálculo estrutural de prédios até doze pavimentos. Aí fui para a Comercial Técnica Catarinense – COTECA, por nove anos, depois, Prefeitura de Balneário de Camboriú, por dois anos e pouco, autônomo até 89, quando vim trabalhar na Prefeitura de Brusque como Ciro – projetos do Fórum, Prefeitura, Rodoviária – fiquei quase dois anos, tendo em 91, retornado à Balneário, escritório, e agora, estou há um ano, novamente na Prefeitura de Brusque.

Formação?
Fizo Primário no Feliciano Pires, o Ginasial, no C.C. Carlos Renaux e São Luiz, o Segundo Grau, em Curitiba e Balneário Camboriú. Fiz curso de desenho no Instituto Universal Brasileiro, peguei seis meses de experiência em uma empresa de São Paulo e quanto ao desenho elétrico aprendi com Dr Heinz Luper e com o saudoso Iury C. de Azeved.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 31 de janeiro de 2007.

PATRÍCIO RODRIGO PEREIRA, popular Ximbica

Filho de Hamilton Joe Pereira e Angela Crespi Pereira (casados aos 28.04.84); natural de Brusque, nascido aos 09.08.84. Torce pelo C.A. Carlos Renaux e Vasco da Gama

Equipes em que atuou?
Iniciei nos dentes de leite do América F.C., atuei na escolinha do Vasco ( equipe que atuava no estádio do América F.C.), depois, Santos Dumont, Brusque F.C., disputei o catarinense de juniores com a jaqueta do Tiradentes (Tijucas), tendo sido destaque daquela competição e artilheiro e, atualmente nos profissionais do tricolor brusquense (CACR).

Posição em que atua?
Atacante, atuando pela direita ou pela esquerda.

 Gol inesquecível?
Foi atuando contra o Concórdia, oportunidade em que vencemos por 2 x 1, registre-se, lá no campo do Concórdia.

Vitória memorável?
Na verdade foi uma derrota. Foi quando levantamos o vice campeonato sul americano de juvenis, atuando pelo Bandeirante/Lojas Renaux, em Gaspar, contra o Marcílio Dias. Apesar de termos sido derrotados pelo
Marcílio por 3 x 1, teve sabor especial de vitória, considerando que houve a participação de equipes da Argentina, Paraguai, Uruguai, Guarani (Campinas), São Paulo, Blumenau, Tupi de Gaspar e o Marcílio.

Outras grandes jornadas?
Foi no torneio disputado entre umas 15 equipes juvenis, na S.E.Bandeirante, quando levantamos o título e tendo sido o artilheiro e melhor jogador. Destacando, ainda as atuações de Luiz (filho de Whashinton Luiz) e o André (filho do Almir). Também, vale ressaltar, ter participado dos Jogos Comunitários pelo Steffen e levantando o canéco no futebol.

Uma atuação em que você se recuperou dentro de uma própria partida?
Foi num jogo contra o Marcílio Dias, em que empatamos em dois tentos; perdi um pênalti no primeiro tempo e no segundo tempo, fiz dois gols, inclusive estávamos vencendo por 2 x 0, e acabamos cedendo o empate.  Fui aplaudido pelos torcedores.

No futebol, algum antecedente também foi jogador de futebol?
Sim, meu pai atuou pelo América F.C. (Steffen), por quase uma década, como ponteiro esquerdo e o avô –Matusalém Pereira – o popular pereréca – atuou pelo Amozonas de Blumenau e pelo América F.C. (Steffen).
 
Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: Jovilson, Wilsinho, Fabiano Appel, Clésio e Claudecir

Treinador?
Bob

Dirigente?
Badinho.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 08 de outubro de 2004.

PAULINO M ARCELINO COELHO, popular PAULICO

Filho de Marcelino Antônio Coelho e Olímpia dos Santos Coelho, natural de Tijucas, nascido aos 22.06.1929. Cônjuge: Júlia Maria Coelho. Duas filhas: Ivone e Paulina. Cinco netos: Evandro, Junelene, Aloísio, Rodrigo e Heloísa. Dois Bisnetos: Bruno George (filho de Aloísio e Elisiane) e Gabriel (filho de Rodrigo e Mônica).

Como surgiu Paulico, se o nome do Sr é Paulino?
Ocorreu aos 17 anos, apelido dado pelo saudoso Luiz Gonzaga Werner, que também presidiu o Santos Dumont. A travessa Santa Terezinha/Bateas,  leva o nome dele, foi iniciativa minha, quando vereador.

Ocupou algum cargo na Direção do Paysandu?
Sim, fui integrante do Conselho Deliberativos do mais querido e por diversas vezes, fui treinador do quadro principal.

Quando esteve junto à Diretoria do Paysandu, quem destacaria?
Walter W, Aichinger, popular Bilo, o saudoso Vítor Loureio, Polaco, Armando E. Polli, Machadinho, Urbano Kistenmacher, entre outros. Paulico com José Burnardo, em 1979.

Presidiu o Santos Dumont?
Sim, em diversas oportunidades: 68, 70,73, 74, 84, 85, 86 e 97, até hoje.

Quais as principais conquistas junto ao Santos Dumont?
Campeão da Liga em 70, quando fui treinador e presidente , e em 97, novamente campeão, época em que também presidi o Clube.] O campo em 1972.

Foi vereador Sr? Lembra o período? Quem era o Chefe do Poder Executivo e o Vice?
Sim, fui vereador na décima legislatura, a saber, de 01.02.83 a 31.02.88. O poder executivo estava representado pelo saudoso Dr José Celso Bonatelli, tendo como vice, Zeno Heinig.

Como foi a experiência no legislativo?
Positiva, já que começamos com 13 vereadores: Juarez Piva, José Luiz Cunha, Valdir Wilke, Euclides J. Lopes, Mário Hoefelmann, Osmar Ristow e eu, Libertrau Eccel, José Zancanaro, Marcelino Schlindwein, Célio Fischer, César Gevaed e Ivo Mário Visconti; depois, a Casa Legislativa passou a ser integrada por 15 edis (tendo em vista a alteração na legislação que modificou a proporcionalidade do número de habitantes para número de eleitores), tendo ingressado, então, Ivo Mário Melato e Estevão de Oliveira.  Com a saída do Juarez Piva, entrou o saudoso Érico Day. Ressalte-se, que oito vereadores eram do PMDB. Então, a experiência com esse grupo foi muito positiva.

Alguns de seus filhos seguiram seus passos na política?
Sim, a filha Paulina seguiu meus passos na política, já é vereadora em duas legislaturas;

Algum outro destaque?
A Associação Paulino M. Coelho, foi cinco vezes campeã feminina – municipal – e algumas de nossas atletas que jogam lá, representam Brusque nos JASC, obtendo em duas oportunidades o Vice-campeonato do JASC, em 2000 e 2001.

Do pessoal que acompanha o Sr no Clube, quem merece destaque especial?
Citaria alguns: João Benvenutti, Fernando Dalago, Maru, e Ana área social: Arnaldo Cadore –Eletro Cadore, entre diversos abnegados.

Então o Sr nascido em Oliveira, Tijucas conheceu meu pai?
O seu pai é o Evaldo? Sim. – se bem me lembro, passamos uma parte de nossa juventude juntos. Estou com 72, o seu pai deve estar agora com 76 anos. E seu pai ficou dos 7 aos 19 anos lá, tenho quase certez que convivemos.

O que faz Paulico, hoje?

Estou aposentado, presido a Associação Atlética Paulino M. Coelho e o Santos Dumont.
 
Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 06 de julho de 2002.


PAULO NICOLAU PEIXER

Filho dos saudosos Paulo e Maria Sartori Peixer; natural de São João Batista, nascido aos 10.07.26. São em sete irmãos: Gentil (in memoriam), Laura, Olímpia,Luiz, Neli, José e Paulo Nicolau. Cônjuge: Maria Brick Peixer(in memoriam), casados aos 22.01.49; sete filhos: Tereza, Sílvia, Margarete, Gilberto, Iolanda, Lígiae Paulo; catorze netos: Gustavo, Francielle, Larissa, Elisa, Sérgio Mohr Júnior, Leonardo, Felipe, Amanda, Isabelle, Fabiano, Cristiane, Chintia, Letícia e Leandro. Torce pelo Carlos Renaux, São Paulo e Flamengo.

Uma palhinha da descendência
Tereza casou com Valmor da Silva, filhos: Cristiane e Fabiano;Sílvia com Beno Muller Filho: Cinthia e Larissa;Margaretecom Sérgio Mohr: Júnior,  Leonardo e Elisa;Gilbertocom Verônica Laurentino: Amanda e Felipe; Lígia com Moacir Kistenmacher: Francielle e Isabelle;IolandacomLuizCarlos de Souza: Leandro, Larissa e Gustavo ePauloé solteiro.

Vida profissional?
Trabalhei 15 anos na Iresa, como mecânico de manutenção na Fiação, ressaltando- se que trabalhei os 15 anos, das 5 às 18 horas e, trabalhei, por 19 anos, na Metalúrgica Zucco, como Auxiliar de Serviços Gerais.

Como era o jogo de bocha?
Era bola de pau, chão batido, cancha sem cobertura e as jogadas comuns eram o 48 e a bolada por cima.

Os tradicionais lugares para a prática da bocha naqueles idos?
No Canto do Rio, Ipiranga, C A Carlos, Renaux, Paysandu, S.E. Bandeirante, Associação Atlética Paulino Marcelino Coelho. (A cancha do Canto do Rio ficava ali onde se localiza a lotérica, Santa Rita)

Por que a bocha decaiu tanto?
É que hoje há inúmeros divertimentos.

Uma palhinha sobre sua participação no Coral?
Participo de três corais: São Luiz, Steffen e Matriz, tendo já participado no de Santa Rita e Santa Terezinha.


Quem é o Regente e qual a sua participação nos corais?
O Regente é Waldemar Paloschi, e eu atuo no ‘baixo’.

Grandes participações?
Encontro de Corais, apresentação de Natal – que é realizado no Centro Evangélico.

Uma lembrança positiva?
O diploma que recebida Alemanha pelos 50 anos de coralista.

Uma tristeza que carrega no peito?
A perda da esposa, ocorrida em 01 de fevereiro passado. Foram 54 anos de convivência e com o mulher faz falta!

Fatos marcantes?
Uma passagem de minha vida que jamais esqueço foi no tempo que trabalhei das 5 as 18 horas,  praticamente, não via os filhos no dia a dia, quando chegava em casa, os filhos já estavam dormindo e quando saia para o trabalho, ainda estava dormindo.

O que faz, Paulo Nicolau Peixer, hoje, além de atuar nos corais?
Sou aposentado, cultivo minha hortinha, participo do Clube dos Idosos – no Bairro Santa Rita.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de maio de 2003.

PAULO RODRIGO SESTREM

O entrevistado da semana é o Coordenador de Trânsito do Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade – IBPLAM. Filho de José Carlos Sestrem e de Sílvia Helena Bononomi, natural de Brusque, nascido aos 19.11.80; casado com Juliana Trainotti Costa Sestren. Torce para o Vasco da Gama

Como foi a sua infância?
Muito tranqüila e voltada totalmente ao esporte.

Sonho de criança?
Ser jogador de futebol profissional.

E a juventude?
Conhecendo pessoas e lugares através do esporte e estudos, é claro.

Pessoas que influenciaram?
Sempre admirei grandes ídolos esportivos, um marcante posso citar Aírton Snna.

Em que equipes atuou?
Profissionalmente foram: Malutrom (PR), Brusque (SC); amador em Brusque:  Angelina, América, Poço Fundo e Dom Nelson; amador em outras cidades: Cinco Estrelas e União Batistense (São João Batista); Arsenal de Bombinhas; Clube Atlético Tupi e Clube Atlético Tamandaré de Gaspar; Glória de Rodeio e Escalvado de Luiz Alves.

Posição em que atuava?
Centro avante.

Como ficaste conhecido no meio esportivo: Paulinho, Rodrigo ou Sestrem?
Paulinho Sestrem.

Gol inesquecível?
Foi em 2000, na estréia como profissional, pelo Brusque, no campeonato catarinense, na vitória por 1 x 0, contra o Kindermann de Caçador.

Vitória memorável?
Foi na final da Liga Municipal de Futsal, em 2005, na chamada morte súbita. Eu estava atuando pelo Angelina contra o Poço Fundo, com tiro direto livre, que acabei batendo e dando o título ao Angelina.

Títulos obtidos?
Campeão da Liga de futsal brusquense pelo Angelina; tri-campeão da Liga Brusquense de futebol de campo pelo Angelina; tri-campeão da Liga Brusquense de futebol de campo pelo Poço Fundo; bi-campeão da Liga do Vale do Rio Tijucas pelo Cinco Estrelas, de São João Batista; campeão do primeiro campeonato de Verão, de São João Batista; campeão do campeonato de Entidades Públicas de Brusque, pela Prefeitura Municipal e bi campeão da Taça Lance da cidade de Gaspar.

Derrota que ficou atravessada?
Foi na final da Liga Brusquense de futebol de campo, em 2004, atuando pelo América contra o Poço Fundo, quando perdemos por 2x1.

Grandes atletas com quem atuou, ou atuou contra?
Atletas que foram profissionais e depois jogamos juntos no amador seriam: Marcos Severo, Cléssio, Solis, Miguel, Graciel (in memoriam), Gelson, Palmito. Ainda atuei ao lado de Kuki, que foi ídolo no Náutico, goleiro Edson Bastos, atualmente no Coritiba e o grande zagueiro Fonseca do São Paulo F.C. E atuei contra: Camanducaia, quando atuava no Figueirense, Souza, quando atuava no Madureira (RJ), o saudoso Maicon Liberato do Criciúma, que mais tarde foi para o Inter. O zagueiro e hoje técnico, Márcio Goiano, na época no Figueirense; o treinador Caio Júnior, na época no Paraná Clube e o treinador Parreira, na época do Internacional.

Grandes dirigentes?
Quanto a dirigentes que participaram dos clubes amadores posso destacar: Zé Aurino e Eduardo Gorh, do Angelina, Vilmar Bunn, do Poço Fundo, Pedroca , do Batistense, de São João Batista e Maurício Fiametti, do Dom Nelson. A nível nacional, alguns que destacaria: André Sanches, Marco Aurélio Cunha,

Grandes treinadores?
Treinadores foram: Solis, Zé Aurino, como amador e como profissional: Leandro Campos, Edson Porto e Amaury Kenevides. A nível nacional: Murici Ramalho, Tele Santana, Vanderlei Luxemburgo, Ricardo Gomes, Dorival Júnior e Parreira.

Grandes árbitros?
Árbitros seriam Luís Pereira, Rosnei (bandeira), estes dois com muito futuro e a nível nacional: Paulo Sérgio de Oliveira, italiano Colina e o Larionda.

Por que não seguiu profissionalmente no futebol?
Por nunca ter me faltado nada, creio que não quis insistir, pois comecei dar aula na Auto Escola e jogar no amador aqui pela região, pois quando você conhece a realidade de perto, você avalia novamente os sonhos, porque o mais difícil foi profissionalizar , depois era somente seguir viajando de clube em clube e posso dizer que isso não era vida para mim; encontrei alguns lugares sem estrutura alguma e minha casa era muito mais segura. O ideal é você estourar até os 20 ou 21, depois disto as coisas ficam mais difícieis.

Como foi sua trajetória escolar?
Ensino Fundamental na Escola Francisco de Araújo Brusque e o Ensino Médio no Colégio Cenecista Honório Miranda.

Quais as atribuições de seu cargo?
Sinalização, educação e segurança de trânsito.

Quais os pontos positivos da administração Paulo Roberto Eccel/ Evandro – Farinha – de Farias?
Transparência, honestidade, coragem e doação e muita vontade de melhorar nossa cidade.

Quais as obras/ serviços prioritários em sua localidade?
Em geral minha localidade –Limeira, já foi beneficiada com iluminação pública, sinalização viária, Posto de Saúde e Escola, já para a cidade creio que as obras do PAC irão trazer mais segurança para grande parte da população.

O futebol amador está sendo resgatado?
Creio que sim, este municipal de campo foi um exemplo, participaram dez times e com certeza este número aumentará no ano que vem.

Fale um pouco de sua trajetória profissional
Instrutor Prático e Teórico de Trânsito, Diretor Geral e de Ensino de CFC – Centro de Formação de Condutores, Professor do ICETRAN –Florianópolis, Sequencial de Administsração de Trânsito na Univali, Pós graduação em Gestão de Segurança de Trânsito –Estácio de Sá, atualmente na Prefeitura.

Costuma ler jornais?
Sim leio: O Município, Jornal Santa Catarina e o Em Foco.

Quer acrescentar algo?
Sou natural daqui e sempre gostei muito da cidade, estando satisfeito com o trabalho até o momento desenvolvido, mas sabendo que ainda temos muito a fazer.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 15 de novembro de 2011.

PEDRO DE OLIVEIRA, popular Piloto

Filho de Afonso e Maria Demarchi de Oliveira, popular dona Quinha; natural de Brusque, nascido aos 28.12.53. São em dez irmãos: Marli, Marilda, Gilberto, Aderbal, Pedro, Ângela, Rogério, Marize, Clóvis e Sidnei, popular Sid. Cônjuge: Tereza de Oliveira, casados aos 13.09.80; dois filhos: Vanda Maria (pedagoga) e Pedro Henrique. Torce pelo Paysandu, Santos e Flamengo. É ecônomo na S.E. Laranjeiras

Fale de sua vida esportiva
Iniciei aos 12 anos no Floresta, rua Nova Trento, em seguida, Santos Dumont, Palmeirinhas (Neguinho Chaves), Jornal ‘O Município’, retornei ao Santos Dumont, Paysandu, Guarani da General Osório e finalmente, pro 7 anos no Gasparense. Depois, futebol suíço na S.E. Bandeirante. Também joguei futebol de salão no Guarani.

Em que posição atuava?
Centro avante e, em algumas oportunidades, atuei na ponta direita.

Naquela época em que você atuou pelo mais querido?
Foi na década de 70, tivemos como treinador o Esnel e o Natanael Ferreira.

Disputaram o Estadual?
Sim disputamos.

Uma vitória marcante?
Foi numa decisão, atuando pelo Gasparense, no clássico Gasparense e Tupi, na casa do Tupi, quando vencemos por 2 x 1.

Um gol inesquecível?
Foi no jogo acima mencionado: bati uma falta, encobrindo a barreira, colocando a bola no canto em que estava o goleiro do Tupi, mas que estava indo para o lado oposto. Outro gol inesquecível foi atuando pelo mais querido e contra o Figueirense. De costas para o gol, subi cabeceando sem defesa para o arqueiro do Figueira.

Grandes atletas?
Entre outros, citaria: Benício, Edson Cardoso, Vado (Palmeiras), Moenda, Aroldo Imhof, Ayone, Tico Custódio, Ademir Visconti e Vado (in memoriam), e, em Gapar: Zezo, Cézinha , Tigóia

Grandes dirigentes?
Jorge Bianchini e Ruy Carlos Queluz

Treinadores?
Miro Pires, Esnel e Natanael Ferreira

Um massagista?
Cervi.

Como deveria ser o retorno do tricolor e do verde e branco?
Iniciar disputando o amador em Brusque, depois, obtendo apoio financeiro do comércio e das empresas ir para a segundona, ressalte-se que, sem grana não se faz nada. Estruturar-se bem, pegar a molecada daqui, para depois intercalar alguns mais experientes. Depois, atletas sem alimentação adequada e   condicionamento físico não adianta. Veja, na época nossa, Benício, Moenda, Joceli JorgeLuizCarneiro.

Uma palhinha de sua vida profissional?
Iniciei na transportadora Transbrasiliana, fui para a Fundição Hércules , servi o Tiro de Guerra, trabalhei com meu pai, que era o ecônomo no Caça e Tiro Araújo Brusque, abri uma lanchonete na Santa Rita e em 80 casei e fui para Itajaí, retornei a Transbrasiliana, e abri uma lanchonete em Itajaí. Nos idos de 82/83, toquei a lanchonete no Ginásio Esportivo do Santos Dumont, em 89, fui para a S.E. Bandeirante, como ecônomo, permanecendo até este ano, quando então assumi, também como ecônomo, no Laranjeiras.

O que faz Piloto, hoje?
Ecônomo da S.E. Laranjeiras, jogo uma bocha, um dominó e gosto de ouvir músicas sertanejas.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 06 a 13 de agosto de 2004.


ROBERTO ERVINO FUCHS, popular BETO FUCHS

Filho de Ervino e Edeltrudes; natural de Brusque, nascido aos 29.05.47.
São em cinco irmãos: Reni, Arno Guilherme, popular Lico, Nilton, Luciane
e Roberto. Cônjuge: Ana Darcy Fuchs, casados aos 31.05.69; dois filhos:
Alessandro Roberto e Pablo Forlan; um
neto: Willian. Torce pelo Paysandu, Santos e Vasco da Gama.
Fale de sua carreira esportiva
Iniciei nas equipes bases do 14 de junho (Bateas), ainda criança, permanecendo
até, aproximadamente, pelos idos de 73. Em 63, levantamos o título
de campeão infantil – quando você era um dos goleiros – da LDB. Por volta
de 73, fui para o América F.C., do Steffen, iniciando como atleta, depois
treinador e finalmente, Presidente. Como Treinador fui vice- campeão da
LDF em 89 e como Presidente, vice-campeão em 91, tendo Agildo Bononomi,
como atleta e treinador; perdemos a final para o Guabirubense por
2 x 1, finalmente, como atleta veterano, fomos campeões - com a jaqueta
da Fênix – no campeonato promovido pelo Sesi. Atuei nos juvenis do Paysandu
e do Carlos Renaux, inclusive, na equipe atleticana, atuei alguns jogos
na equipe principal, juntamente com os saudosos Pereirinha e Nilton
Schaadt e também, com Petruschy e com Esnel, quando de seu retorno de
São Paulo. E no Clube esmeraldino, treinei algumas vezes com Nilo Boing
(in memoriam), Dagoberto, Mima, Julinho Hildebrandt e Sombra.
Por que o nome de 14 de junho?
Foi usado como nome do time a data da sua fundação.
Por que as cores da camisa do 14 de junho é branca, vermelha e
verde?
Quando foi decidido sobre as cores do 14 de junho, pensamos: vermelho
e branco é mais o Renaux, verde e branco é mais o Paysandu; então resolvemos
juntar as três cores, com vistas a contentar atleticanos e paysanduanos.
Grandes dirigentes?
O saudoso Max Teske e Werner Régis.
Grandes treinadores?
Pedro Werner (in memoriam) e Itamar Montressor.
Grandes atletas do futebol amador?
Arno Brandes (in memoriam), do 14 de junho, Vaíca (América), Álvaro
(Águas Claras), Osmar – Nene – Ristow e Nica (Santa Luzia e Sete do Zantão)
e os manos Lico e Reni, tanto nos amadores como nos profissionais.
Gol inesquecível?
321
Foi um gol anotado vestindo a jaqueta do 14 de junho, em Florianópolis,
contra a equipe dos Servidores Públicos, no Estádio Adolfo Konder, ressaltando-
se que vencemos por 1 x 0, quando acertei um chute da entrada da
área grande, fulminando o arqueiro dos Servidores Públicos. Registre-se,
que nessa partida, atuou o Cavalazzi, pelos Servidores Públicos e o Bóssinha,
pelo 14 de junho.
Vitória memorável?
Foi a vitória atuando pelo América F.C., contra o Guarani, quando vencemos
por 1x0, com um anotado por mim... o saudoso Pinto lançou a bola
com as mãos, carreguei a redondinha, passei por alguns adversários e fulminei
as redes do goleiro bugrino.
Fatos marcantes?
O nascimento dos filhos e do neto; ter encontrado a grande companheira
Ana; o título infantil pelo 14 de junho; a passagem pelo América F.C., com
dois vice-campeonatos pela LDB, um como treinador, e outro como Presidente;
ter conhecido e batido uma bola com grandes atletas do Botafogo,
nos idos de 58, na Granja Fala-Fala, registre-se, quando vieram para o
amistoso com o Carlos Renaux, no histórico 5 x 5, veja, Manga, Garincha,
Didi, ...
Como você vê o América F.C. – que leitura faz do clube?
É difícil, sinto a falta de união das lideranças da comunidade do Steffen e,
registre-se, não é só no futebol...vejo esta situação em todas as atividades.
Politicamente?
Sempre gostei de política, ressalte-se, desde criança. Já no tempo do Néco
Heil, o acompanhava, atravessávamos brejos, quando o Néco, arregaçava
as calças e descalço ia de casa em casa. Tenho ajudado a eleger alguns vereadores
e Prefeitos. Fui candidato à vereador em 92.
322
O que faz Roberto Ervino Fuchs, hoje?
Estou aposentado, trabalho na Tinturaria Isaias Hort e pratico um futebolzinho
com os veteranos.
 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 26 de março de 2004.

ROBERTO KORMANN, popular BETO KORMANN

Filho de Octávio Fernando e Ladir Ferreira de Melo Kormann; natural de
Brusqe, nascido aos 29.08.43.São em seis irmãos: Rogério (in memoriam),
Renilda, Renato (in memoriam), Roberto, Ridete e Reinaldo; Cônjuge:
Maria de Lourdes Civinski Kormann; três filhas: Rosiane Maria, Adriana
Regina e Kelly Karina; quatros netos: Ana Carolina, Roberta Jadine, Flávia
Fernanda e Lucas. Torce pelo Paysandu e Flamengo.
Uma palhinha da descendência
Rosiane Marta casou com Celso Severino, filha: Ana Carolina; Adriana Regina
com Flávio Severino (falecido recentemente em acidente de trânsito),
duas filhas: Roberta Jadine e Flávia Fernanda e Kelly Karina com Carlos
Maurici, filho: Lucas.
Camisas que vestiu atuando?
Vesti as camisas do América F.C. (Steffen), 14 de Junho (Bateas), Centenário,
São Luiz, São Paulo, Aymoré (Guabiruba), e Floresta (Rua Nova
Trento) e dois anos no mais querido da Pedro Werner.
Posição em que atuava?
Durante minha jornada futebolística atuei em duas posições: na lateral
direita e como centro avante.
Grandes atletas?
Mima, Dagoberto, Nilo Boing (in memoriam), Julinho, Zéca Sardo, no
Paysandu; Nego Muller, e Ayone, no Aymoré; Orides Carminatti e Nelido
Guedes no América F.C.; Nica Olinger e Mário Cardoso (in memoriam),
no Centenário; Bica e Nenê (São Paulo); Mário Venske e Ziza no Floresta;
Calito Visconti , Zé Carlos Natividade, Nenê Zimmermann e Renato Kormann
( in memoriam) no São Luiz.
Melhor partida que fez?
Foi no Estádio do Angelina, defendendo as cores do São Luiz, valendo salientar,
num dia muito frio.
Gol inesquecível?
Foi vestindo a jaqueta do São Luiz, na decisão da segunda divisão, em partida
disputada contra a Vidraçaria Cristal, quando a Diretoria do São Luiz,
tirou as camisas, bola e alguns jogadores, mesmo assim, com a permissão
do Juiz, atuamos com apenas nove jogadores e sem camisas, e por incrível
que pareça, vencemos. Fiz um gol que lembro até hoje.
Vitória memorável?
Foi atuando pelo São Paulo contra o Brugre, na General Osório, quando
vencemos e, ocorreu uma briga danada, e eu, o Bica e o Nenê acabamos
324
dentro do rio para não apanhar.
Grandes dirigentes?
O saudoso Mário Zimmermann e Arthur Appel.
Treinadores?
Pedro Werner e o saudoso Edmundo dos Santos.
Grandes nomes no Paysandu?
Mima, Dagoberto, Nilo Boing (in memoriam), Julinho Hildebrandt, Zéca
Sardo, entre outros.
E no tricolor brusquense?
Entre outros, citaria: Mosimann, Alfonsinho, e Ivo Willrich (in memoriam).
Uma partida inesquecível que assistiu?
Foi do Renaux contra o Paysandu, decisão da LDB, o árbitro era o bigorilho,
deixou o jogo correr até 50 minutos do segundo tempo, quando o
Renaux conseguiu empatar, levantando o caneco, que na verdade era da
equipe esmeraldina.
Nunca pensou em candidatar-se?
Fui convidado diversas vezes. Numa oportunidade, quando estava pensando
em sair como candidato, abdiquei em favor de outros candidatos
no Bairro São Luiz.
Profissionalmente?
Trabalhei dos 19 aos 23 anos na antiga Casa do Rádio, na Buettner, por
nove anos, depois fui trabalhar na Garagem de automóveis de Heraldo J.
dos Santos e no Auto-Posto Boa Viagem, na sequência, trabalhei na Metalúrgica
Zimmermann, em Gaspar. Aí obtive o benefício previdenciário
e, agora estou quatro anos como encarregado de manutenção de veículos
na Prefeitura.
O que faz Beto Kormann, hoje?
Sou encarregado da manutenção de veículos na Prefeitura e como hobby,
cavalos. Inclusive sou vice-presidente da Abracamp –Cavalcada para Madre
Paulina.
Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 03 a 10 de setembro de 2004.

ROBERTO LUIZ VENTURA DA SILVA, popular Pecinha

Filho de Delclésio Ventura da Silva e de Renate Hingst; natural de Brusque,
nascido aos 16.09.60. São em quatro irmãos: Sérgio Luiz, Tânia Maria,
Ronaldo Fernandes e Roberto Luiz. Cônjuge: Juçara da Silva, casados
em 19.06.82. Torce pelo Paysandu, Palmeiras e Botafogo.
Equipes em que atuou?
Iniciei aos 9 anos no dente de leite do Paysandu, depois, no infanto-juvenil,
ainda no mais querido, em seguida, Botafoguinho, juvenis do CA
Carlos Renaux, Credivappe, Guabirubense, 10 de Junho, Caçador e finalmente,
retornei a Credivappe.
Posição em que atuava?
Lateral direito.
Títulos?
Alguns títulos: Campeão em 83,87, 88 e 89 com a Credivappe, pela AFAB,
campeão pelo 10 de Junho – LDB e vice-campeão pelo Caçador – OCAB e
outros títulos com a jaqueta da Credivappe.
Grandes atletas na época?
Entre outros, destacaria: Márcio Del’ Antônia, Clóvis Zimmermann e Pilo
(Eugênio Vieira).
Grandes equipes amadoras?
10 de Junho, Cedrense, Angelina, Ferroviário, Portuguesa, Santos Dumont.
Grandes nomes no comando das equipes?
Adilson Martins e Paulico Coelho.
Teve convites para profissionalizar-se?
Tive convite formalizado sim, todavia com nossas condições financeiras
tínhamos que enfrentar o batente e trabalhar.
Uma palhinha da vida profissional
Aos 14 anos iniciei como mascate na Buettner, permanecendo por uns
quatro anos, aí fui para o comércio: Vidraçaria cristal, Loja Renaux, Hermes
Macedo, depois fui vidraceiro –autônomo e, atualmente trabalho nos
Irmãos Fischer.
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O que faz, Roberto Luiz Ventura da Silva, hoje?
Trabalho na montagem de forninho doméstico nos Irmãos Fischer, gosto
de jogar bocha e um dominó, assistir futebol na telinha.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque semana de 16 a 22 de julho de 2005.


ROBERTO MAFFEZZOLLI – popular Beto Maffezzolli

Filho dos saudosos Orlando Maffezzolli e Adeli Schumacker Maffezzolli; natural de Brusque, nascido aos 23.03.46. São em seis irmãos: (in memoriam), Ademar (in memoriam), Rogério, popular Lalau, Ademir e Roberto. Cônjuge: Elvi Kormann Maffezzolli, casados em 03.04.65; três filhas: Raquel, Íria e Sueli; cinco netos: Douglas, José Henrique (in memoriam), Igor, Arthur e Beatriz. Torce para o CACR, Corinthians e C.R. Flamengo.

Como foi sua infância?
Ainda na tenra idade, pelos sete anos, buscava calçados – de casa em casa – para meu pai consertar. Ia á Escola, até o segundo ano no Colégio Santo Antônio e depois até o quarto ano no Feliciano Pires e também jogava pelas na rua Quintino Bocaiúva, Santa Rita.

E a juventude?
Ah, na juventude freqüentava o Carlinhos Bar, no Hotel Gracher, eu era o freguês número 1. Ia de táxi namorar em Guabiruba, também participava das inesquecíveis tardes dançantes no Guabirubense,  Schulenburg e no 14 de junho de Bateas.

Como conheceu a Elvi?
Num determinado domingo, não andava muito inspirado, ai meu mano, o saudoso Ademar, chegou e disse:
“hoje tem jogo no Aymore, vamos juntos?” acabei indo, e lá pelas tantas acabei numa domingueira, no salão do Mão de Onça, onde conheci a Elvi, namoramos, noivamos e subimos ao altar, num período de três anos.

Em que clubes atuou?
Iniciei nos juvenis do C.A. Carlos Renaux – na época juntamente com o Saulo Tavares (ponteiro esquerdo), depois fui para o Botafoguinho, onde atuei ao lado dos saudosos Pavo Diegoli – meio campista e Dante Krieger –goleiro e, ainda com o Ciro Marcial Roza – centroavante, depois, por último, atuei no Nacional.;

Posição em que atuava?
Atuava na ponta direita.


Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: Edson Cardoso, Ayone, o saudoso Ademar Maffezzolli, popular Bezerro e, ressalte-e, também atuava bem: Saulo Tavares, Ciro Marcial Roza, e os saudosos Pavo Diegoli e Dante Krieger.

Um grande dirigente?
O saudoso Néco Heil no C.A. Carlos Renaux.

Treinador?
Para mim foi o Ismar Campolino.

Árbitro?
Gostava de atuar quando Oscar Pinheiro apitava... muito bom.

Vitória inesquecível?
Foi na partida entre Nacional e Operário (Águas Claras), quando vencemos por 3 x 0, pela decisão da Liga, inclusive, também balancei a rede do guardião do Operário.

Gol memorável?
Foi um gol olímpico anotado contra o União.

Derrota que ficou atravessada?
Foi numa partida amistosa entre os juvenis do Renaux e Paysandu, quando perdemos por 1 x 0. Naquela época havia muita rivalidade.

Por que o futebol amador perdeu a graça?
A falta de incentivo é a maior causa, depois, atualmente a juventude tem muitas formas de utilizar o tempo, o que não ocorria nos velos bons tempos. De outro lado, a juventude hoje só quer balada...balada.

O que faz atualmente?
Sempre estive ligado ao comércio, já tive restaurante e lanchonete em Curitiba, em Navegantes e aqui. Agora tenho o “Congelado Beto Maffezzolli”, que toco com a esposa Elvi e a filha Raquel.

Lazer?
Encontrar os amigos, beber uma geladinha e estar com a família.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 12 de julho de 2008.


ROBSON LUDGERO DE JESUS, popular Tuchê

Filho de Roberto e Odette Cotts de Jesus, natural do Rio de Janeiro, nascido aos 07.12.58. São em dez irmãos: Jorge, César, Ivan (in memoriam), Roberto, Hélio, Robson, Ivete , Marli, Waldelice, e Fátima. Cônjuge: Marli dos Santos Ludgero, casados em 20.06.80. Dois filhos: Robson Júnior e Pollyana.

Como foi sua infância e Juventude?
Brincava de atiradeira – estilingue, bolas de gude, ia à escola –Escola Roberto Simonsen – e praticava futebol em Padre Miguel (Rio de Janeiro). Aos 15 anos fui para as equipes de base do Campo Grande – o treinador era o pai do Mendonça que atuou pelo Botafogo, e que também atuou no Palmeiras, Santos e jogou conosco no Campo Grande, e ao estourar a idade de 20 anos fui emprestado para o América de Linhares, lá de Espírito Santo.

Como conheceu a Marli?
Foi no Rio de Janeiro, morávamos em prédios que faziam frente um para o outro. Ela tinha 11 anos e eu de 13 para 14, namoramos por uns seis a sete anos e casamos.

Equipes em que atuou?
Após a infância em Padre Miguel: Campo Grande, América de Linhares/ ES, Vitória/ES, retornei ao Campo Grande, em 84 fui para o Volta Redonda/ RJ, em 85, São José/SP, em 86, Brasil de Pelotas/RS, Ubiratan, Dourados/ MS, em 87, Paysandu e em 88, no Brusque.

Títulos importantes?
Campeão “President Cup”, na Coréia do Sul, atuando pelo Vitória do Espírito Santo e Campeão da Taça de Prata-82, com a jaqueta do Campo Grande/ RJ.

Vitória inesquecível?
Foi na decisão da Taça de Prata – em melhor de três partidas – atuando pelo Campo Grande contra o CSA de Alagoas. Na primeira partida, em Alagoas estávamos vencendo por 3 x 0 e acabamos derrotados por 4 x 3, na segunda, vencemos por 2 x 1, em Campo Grande e, a terceira, vencemos por 3 x 0. Nosso treinador era o Décio Esteves.

Gol memorável?
Foi na decisão da Taça de Prata-82, na segunda partida contra o CSA de Alagoas. Estávamos perdendo por 1 x 0, empatamos e, aos 39 minutos da etapa final, acertei um ‘voleio’ de fora da área, marcando, assim o gol da vitória.

Derrota que ficou atravessada?
Foi atuando pelo Campo Grande – Taça de Ouro – contra a Ponte Preta, lá em Campinas, o nosso treinador era o Vanderlei Luxemburgo. Massacramos a Macaca e perdemos por 1 x 0. Até hoje essa partida está engasgada.

Grandes atletas?
Aqui no Paysandu e Brusque, entre outros, destacaria: Tiziu, Washington, Solis, Claudecir, Clésio, Binho, Cid, Maffezzolli e Cézinha.

Grande treinador?
Vanderlei Luxemburgo, no Campo Grande – Rio de Janeiro

Grande dirigente?
Ciro Marcial Roza, no Brusque F.C.

Grande árbitro?
Luiz Carlos dos Santos – Rio de Janeiro

Administração Ciro Marcial Roza?
O Ciro tem iniciativas, é arrojado, inteligente e tem visão de grande governante.

O Brasil tem acerto?
Estou meio sem esperança.

O que faz hoje?
Trabalho no tratamento de água, no SAMAE.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 15 de setembro de 2007. 

ROGÉRIO MAFFEZZOLLI, popular LALAU
Filho de Orlando e Arlete Schumacher Maffezzolli, natural de Brusque, nascido aos 15.08.59. São em quatro irmãos:Rogério, Ademir, Roberto e Ademar (in memoriam). Cônjuge: Elisa B. W. Maffezzolli, casados em 30.07.83; duas filhas: Cinthia e Jaqueline. Torce pelo Carlos Renaux e Flamengo.

Como foi sua vida no esporte?
No futebol: atuei pelo Palmeirinha – dos 7 aos 15 anos; no Paulico Coelho, por um ano; Santos Dumont, também por um ano; juvenis do Carlos Renaux, por aproximadamente cinco anos – e no Jornal O  Município. Tive a chance de atuarnos titulares do Renaux – com o saudoso HélioRoza – todavia em virtude dos estudos e do trabalho não segui a carreira. No futebol de salão: joguei na Schlosser e no Ristow  (mercado) e ainda, no Fluminense.

Muitas conquistas?
Levantamos vários torneios, disputamos inúmeras partidas de honra, fomos campeões da cidade em duas oportunidades, levantamos o caneco do SESC, por três vezes, participamos da CME, disputamos os regionais – classificatório – e participamos do JASC em 79 e 85.

Três grandes atletas do futebol amador?
Márcio Maffezzolli, Nelsinho Padeiro e Jairzinho Gonçalves (Narigudo).

A cidade comporta o retorno de Carlos Renaux e Paysandu?
Sim, inclusive, sou a favor do retorno do Vovô, e do Mais Querido. Veja, se o Brusque não tem condições de permanecer na primeirona que retorne o Renaux e o Paysandu.

Você acha que ainda teria lugar para Renaux e Paysandu?
Eu acredito que sim. Se o jovem de hoje, diante de diversas alternativas para divertir-se, não for a campo, o pessoal mais antigo, que viveu a existência das duas tradicionais e históricasequipes iriacom certeza aos estádiosreviver os bons tempos e prestigiar o verdadeiro futebol.

O que é necessário para um clube sobreviver financeiramente?
Uma união dos empresários no sentido de investir nos amadores mesclando com quatro a cinco atletas mais experientes e com liderança. Limitando a uma despesa em torno de 20 a 30 mil reais, vender espaços – placas – no estádio, ampliar o quadro de associados.

‘’Um grande treinador?
Afonso Schmidt

Um grande dirigente?
Rubens Fachini.

Três grandes atletas do Renaux no tempo em que você atuava?

Cláudio Zimmermann, Ricardo Hoffmann e Niltinho.

E no Paysandu?
Pilo (filho do Dorval Vieira), Alvaro (filho do Ivo Willrich), e Guto

E quanto ao mengo, o que está acontecendo?
Lá é falta de administração- organização – dos dirigentes, principalmente no que diz respeito às categorias de base. Na década de 70/80 investia-se na prata da casa – qual foi o resultado? – ficamos campeões do mundo. O que acontece hoje? Colocam meia dúzia de cabeça de bagre entre os novos, sufocando, inclusive o desenvolvimento daqueles que poderiam formar a sustentação técnica da equipe.

A fusão e Ruy Queluz?
O Ruy? É o Eurico Miranda do Paysandu. Se eu ganhasse uma loto iria investir no Paysandu e colocar o Ruy como dirigente. Se ele tivesse respaldo financeiro da tesouraria do clube pode estar certo, ele colocaria o clube nos eixos. Olha o Ruy funciona. Veja, fundamos a Associação Brusquense de Dominó, foram feitas uma série de promoções: O encontro da família, foi um sucesso! Roda da fortuna, churrasco, cada mulher recebeu uma rosa... ele sabe dirigir. Funcionamos com ele durante 10 anos.

Além de jogador de futebol?
Olha jogo um dominozinho!

O que faz Rogério Maffezzolli, hoje?
Sou comerciante. Tenho o bar Lalau’s.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 08 de fevereiro de 2003.

RONALDO TEIXEIRA

Filho dos saudosos Aniceto Teixeira e de Leonor da Silva Teixeira; natural de Brusque, nascido aos 14.09.56. São em seis irmãos: Rosita, Rosimari, Rosália, Rosélia (in memoriam), Roberto e Ronaldo. Cônjuge: primeira esposa Maria Russi Teixeira e a atual é Roseli Coelho; quatro filhos: Ruan Aniceto, Rafael, Rafaela e Ronaldo Jr. Graduado em Educação Física -Furb e Pós-graduado em Desenvolvimento de crianças -Furb, com a monografia “ A prática do judô e sua importância no desenvolvimento infantil”. Torce
para o S.C. Brusquense -CACR e Fluminense.

Como foi sua infância e juventude?
Sendo o caçula, sempre tive um certo carinho pelo meu pai e irmãos mais velhos, vez que perdia a mãe aos seis anos de idade. Meu pai era policial e sempre se esforçou muito para manter a família unida, dando suporte necessário para a sobrevivência. Pratiquei o futebol até o infanto-juvenil no Renaux, Paysandu, Figueirense e outros clubes. Aos onze anos descobri meu potencial esportivo, através de constantes sonhos em arte marcial capaz de mobilizar e nocautear adversários em segundos, então conheci o judô, desde então, nunca mais desisti.

Algum ídolo?
Meu pais sempre foi meu ídolo e é a ele que devo todo o meu profissionalismo, graças ao seu apoio, incentivo e recursos para que eu pudesse prosperar no esporte.Assim, em janeiro de 2006, fui promovido a mestre no judô, faixa vermelha e branca – sexto grau – pela liga Nacional e estadual de judô.

Como conheceu a Roseli?
Conheci a Roseli, aproximadamente há 11 anos. Eu em fase de separação e ela também. Tnho uma confecçãoe necessitava de alguém que trabalhasse as peças. Como ela era talhadeira fui apresentado por um amigo em sua residência, quando entreolhamos deu aquela química. Aí começamos a namorar a, deu certo. Tanto a Roseli, como eu, tínhamos três filhos no primeiro relacionamento. Interessante todos entraram para o judô.

Como foi o surgimento do judô?
O judô surgiu de uma necessidade de evitar intrigas nos relacionamentos. Utilizando-se de técnicas já conhecidas do jiu-jitsu aprimorou-se a capacidade mental, tornando-se compleca, porém de grande importância para o equilíbrio. No judô o praticante é envolvido na riqueza de uma filosofia oriental, que transforma a disciplina e o equilíbrio mental em formas de viver e encarar o semelhante Pelo treinamento em ataques e defesas, educa- se o corpo e o espírito, tornando-se a essência espiritual do judô, uma
parte de seu próprio ser. Yigoro Kano criou o judô em 1982, em Tóquio (Japão).

Regrinhas básicas que o judoca deve seguir?
Disciplina, respeito, educação, desenvolvimento da força física e técnica são as cinco regrinhas básicas que o judoca deve seguir.

Quais são as faixa no judô?
Oitava kiú, branca; sétima kiú, cinza; sexta kiú, azul; quinta kiú, amarela; quarta kiú, laranja; terceira kiú, verde; segunda kiú,roxa e primeira kiú, marron, registre-se estes oito graus constiuem o dangai. Em seguida, vem os cinco graus do faixa preta, yudanshas, e no grau máximo, o kodanshas, pós graduados de sexto a oitavo graus -mestres.

Judô em Brusque?
O judô iniciou em Brusque em 1970, no Serviço Social da Indústria -Sesi, com o Professor Adalberto Appel, popular Beto Appel, faixa verde da terceira kiú. Como ainda não era graduado na modalidade, trabalhava nos atletas os Ukenus – quedas – e as técnicas básicas do judô para iniciação. Mesmo com muito esforço e dedicação, seus atletas participaram pela primeira vez dos Jasc, em 73, em São Bento do Sul, novamente em 74, em Criciúma, obtendo razoável classificação.

Destaques no judô brusquense?
Claudete Vargas, Túlio Tórmena, Bruno Werner Filho, Jonny Robert  Boos, Enedina de Souza, Luciane Venãncio, Rafael Teixeira, Ronaldo Teixeira Júnior, Alessandro Veber, Maicon Russi, Roseli Coelho, entre outros.

E a participáção feminina?
Em 85, Brusque sediou o XXV Jasc, implementei através de reuniões e ofícios junto a Federação Catarinense de Judô, a inclusão do judô feminino, em caráter semioficial, já que essa modalidade era esporte olimpico. Brusque tinha interesse porque nessa época tinha equipe feminina de destaque, que ao participar em 85, tornou-se vice-campeão. Em 86, o judô feminino foi incluído oficialmente aos Jasc, constituindo uma vitória nossa.

Como está o judô , hoje?
Em se tratando de escolinha, Brusque, hoje, possui o maior número de atletas de todo o Estado; em torno de 800, entre crianças e adultos, divididos em cinco pólos de treinamento: Sesi – Centro Esportivo -Prof.
Odirley da Silva Simas; Ribeirão Tavares, idem; Caic -Aguas Claras , Prof. Alessandro Veber; Guarani – Prof. Rafael Luiz Darós; Ginásio Multiuso- Professores Roland Alfredo Koelher, Diana Beple e Vera Lúcia de Souza dos Santos. ´Possuímos também o maior Centro de Treinamento do Estado, uma área de 200 m2, anexo a Arena Multiuso e com a contratação do maior medalhista dos Jasc de todos os tempos, João   Carlos Maba – 18 medalhas de ouro; vejo o judô com rendimento também prosperando e num futuro promissor teremos atletas ‘ prata da casa’, brilhando nos mais altos patamares do judô catarinense e brasileiro.

Como se desenvolveu o judô brusquense?
Em 74, aproximadamente parti de Brusque para servir a Base aérea de Florianópolis e, paralelamente me especializei em judô, através de treinamento e curso em Florianópolis, São Paulo e em todo o Estado. Em
76, retornei à Brusque, como faixa marron de primeira kiú – uma antes  da preta de primeiro grau – sendo convidado para lecionar judô no Sesi, tendo aceito e permanecendo até 90, como funcionário, envolvendo em suas atividades, aproximadamente, 400 alunos. Atualmente, mesmo após o desligamento do Sesi, continuo com escolinhas em forma de comodato com o Sesi

Como o judô brusquense começou a competir no Estado?
Como os objetivos Sesianos era o lazer através da massificação e sabendo que o judô é um esporte competitivo por sua própria natureza, senti a necessidade de criar um clube ou associação para filiar os atletas junto à Federação Catarinense de Judô e, consequentemente, participar dos campeonatos estaduais.

E a Associação Brusquense de Judô – ABJ?
Inicialmente reuni um grupo de amigos, pais e atletas abnegados pelo judô, expus a ideia, então em 06.03.89, eu já faixa preta de quarto grau, juntamente com o Juiz de Direito, Dr Carlos Prudêncio, atualmente Desembargador, o Advogado Ricardo Viana Hoffmann, o médico ortopedista, Antônio Custódio de Oliveira Filho, o empresário Válter Stoltenberg, o jornalista e atualmente integrando a assessoria de impresa da Câmara de Vereadores, Holmes Brasil Goçalves de Castro, o Comerciante Rubens Kormann, o saudoso João Batista Dalago e o Veterinário João Alves Moraes, entre outros criamos a Associação Brusquense de Judô – ABJ, desde então, muitos destaques surgiram no judô de Brusque.

Quais as dificuldades encontradas pela ABJ?
Sempre a principal barreira foi a financeira, pois até 2000, havia um certo descaso por parte do poder público e das empresas privadas, pelas modalidades individuais. A canalização dos recursos era para as modalidades coletivas e de elite, cujos pais, possuíam influência política e financeira. O auxílio prestado era insuficiente. Hoje, a Prefeitura criou o Programa  ADEB e são muitas as condições para a prática esportiva em várias modalidades – gratuitas, vez que os professores são pagos pela municipalidade.

E a família vive o judô?
A companheira Roseli é faixa preta de primeiro grau; o filho mais velho, meu enteado Rafael L. Darós, também é graduado em faixa preta de primeiro grau e. Ainda é Professor de Judô, no Programa ADEB; meu filho mais velho, Rafael Teixeira é faixa preta de segundo grau, Os demais não chegaram ainda a se graduar.

Fale da implantação da ADEB. Como surgiu o Programa ADEB?
O programa ADEB surgiu a partir de uma pesquisa de Pós-graduação que realizada, nos idos de 2000, nos principais bairros e localidades de Brusque. O objetivo era investigar a relação de tempo ocioso das  crianças e adolescentes de 06 a 15 anos, com o envolvimento com drogas. Tal pesquisa constatou que este envolvimento ocorria, na maioria das vezes, justamente nesse tempo, confirmando a hipótese levantada de que há relação entre o tempo ocioso e o envolvimento com drogas na população investigada.

Qual a destinação dos dados levantados?
Os dados apresentados à Secretaria da Juventude, Cultura e Esportes e, conhecendo os resultados benéficos do esporte, optou-se por criar um projeto desportivo a fim de ocupar o tempo ocioso das crianças e dos adolescentes, oportunizando a prática desportiva e descobrir talentos no desporto
brusquense.

Quando foi implantada e por que foi denominada ADEB?
Este programa foi implantado em janeiro de 2001, sendo denominado de Programa ADEB – Associação Desportiva nos Bairros, por atender quase todos os bairros de Brusque.

Como está o Programa ADEB, hoje?
O programa conta, atualmente, com 28 professores de educação física contratados pela Prefeitura que, diariamente, se deslocam aos bairros de Brusque, ensinando gratuitamente os primeiros passos para a aprendizagem de diversas modalidades, realizando trabalho de socialização, lazer e recreação a mais de cinco mil crianças e adolescentes, sobretudo carentes que anteriormente tinham pouco espaço no campo desportivo.

A priorização recai na população carente?
O programa ADEB vem priorizar a população carente, pois esta, devido a sua condição financeira, acaba tendo pouca oportunidade de praticar esportes, bem como demonstrar se talento nesta prática, uma vez que o custo desta acaba sendo, muitas vezes, alto demais. Desta forma, o programa vem suprir esta dificuldade, disponibilizando não apenas um profissional para instruir seus participantes, mas também materiais que possibilitem a prática desportiva.

Além de constituir um programa esportivo é também um programa social?
Conhecendo a importância do desenvolvimento físico, psicológico e social  das crianças e adolescentes, o programa ADEB foi implantado, ressaltando que esse não é apenas um programa esportivo, mas também social. Uma vez que não propõe a prática desportiva por si só, tendo o propósito de propiciar os aspectos acima citados, importantes para o desenvolvimento do indivíduo como um todo.

A ADEB vem enfrentando algum tipo de dificuldade?
Sim, em virtude ao grande número de participantes, o programa vem tendo dificuldades de se manter, uma vez que o custo do material é altíssimo, sentindo a necessidade de ajuda financeira, para que esse programa possa continuar com sucesso. Por este motivo optou-se por expor tal situação ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a fim de adquirir recursos, matérias esportivos para o programa ADEB.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 30 de janeiro de 2008.


SÍLVIO TÓRMENA

Filho de Hilário (in memoriam) e Nilsy Bolsoni Tórmena; natural de Brusque, nascido aso 20.06.46. São em três irmãos: Silete, Silvete e Sílvio; divorciado; dois filhos: Maurício e Sílvio Júnior. Torce pelo C E Paysandu e C R Flamengo.

Como foi sua infância e juventude?
Ia a Escola – Cônsul e São Luiz e, praticava esporte; na juventude, praticava vôlei, jogava futebol, pescava, dançava e namorava.

Um resumo de sua carreira?
Iniciei no Bandeirantes, idos de 60, quando tinha catorze anos, integrei a equipe da SEB no primeiro JASC. Participei de dezenove JASC, tendo sido várias vezes campeão. Em 65, fui servir o Exército no Rio de Janeiro, sendo que na oportunidade, atuei no Flamengo nas temporadas 65/66; de 68  a 73, atuei pelo Vasto Verde, tendo sido tetra campeão estadual, ressalte- -se que nos JASC, sempre atuava pelo  Bandeirante. Em 78 até 81, fui para São Paulo, tendo atuado pelo Santo André. Atuei também, no Londrina e Recife. Durante minha vida esportiva integrei a Seleção Catarinense em nove oportunidades. Atuei em três brasileiros, tendo numa das ocasiões ficado em quinto lugar.

Posição em que atuava?
Líbero e cortador e no futebol era goleiro

O que está faltando para Brusque deslanchar no JASC?
Divulgação e estímulo dentro das Escolas Municipais. É preciso semear mais.

Algum apelido?
Canhotinha de ouro.

No futebol, atuou em que equipe?
Fui goleiro no São Luiz.

Uma palhinha sobre o São Luiz?
Ah, velhos bons tempos! O campo do São Luiz, equipe que fez história no futebol amador de Brusque, estava localizado onde, atualmente é a Casa Leão Dehon. Nos finais de semanas, durante as partidas realizadas, comparecia, praticamente, todos os moradores da redondeza, inclusive famílias. A presidência era ocupada pelo saudoso Mário Zimmermann e, o eterno técnico, era o barbeiro, Edmundo dos Santos e, como patrono, o também saudoso Padre João da Cruz Stueppe. Muitos torneios eram organizados por Edu Floriani. Muitos baluartes, entre eles, destacaria, os irmãos Beto e Reinaldo Kormann, Walmir Knop, Arlindo Imhof (in memoriam), Laércio Lemos, o popular Zagalo (in memoriam).

Hoje?

Funcionário estadual.

Lazer?
Gosto de escrever pensamentos, poesias e poemas, assistir partidas de voleibol e pescar.

Administração Ciro Marcial Roza?
Razoável.

Próximo Prefeito?
Dagomar A. Carneiro se sair como candidato.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque - semana de 14 a 30 de dezembro de 2007.


SOLIS QUEIRÓS DUARTE, popular SOLIS

Filho de Atanagildo Duarte (in memoriam) e Gonçalina Queiroz Duarte, natural de Sant’Ana do livramento/RS, nascido aos 28.10.60; nove irmãos; Dulcemar, Alzira, Edson (in memoriam), Felipe, João, Paulo, Eliani, Cristina e Solis. Cônjuge: Vera Lúcia Correa Duarte, casados em 18.12.82; dois filhos: Wescle e Wellen; formação segundo grau. Torce para o Grêmio, São Paulo e Botafogo.

Figueirense - campeão catarinense de 94. 
Em pé: Rogério, Gilmar Serafim, Gelásio, Coutinho, Solis e Luizinho.
 Agachados: Flávio, Mário, Narciso, Ricardo e Biro-Biro..

Como foi sua infância e juventude?
Minha infância foi vivida com muitas dificuldades, vez que éramos em 9 irmãos, jogava peladas e ia à escola; na juventude, gostava de bailão e umas namoradinhas, tendo iniciado a trabalhar aos 14 anos no Frigorífico
São Paulo, em minha cidade natal, Sant’Ana do Livramento.

Como conheceu Vera Lúcia?
Eu andava de paquera com uma moça,e ela acabou indo embora de Sant’Ana do Livramento, aí começamos uma paquera eu e Vera Lúcia, que residia em frente de minha casa, namoramos por um ano e subimos ao altar.

Títulos?
Fui campeão catarinense pelo Brusque, Criciúma e Mercosul em 97, pelo Figueirense e, campeão da segundona com a jaqueta do Brusque.

Clubes em que atuou?
Iniciei como amador no Defensor e no São Paulo, com 20 anos passei a atuar no Amour, todos de Sant’Ana do Livramento, em seguida, no Novo Hamburgo, tendo disputado o campeonato gaúcho da primeira divisão; em 82, fui para o Botafogo-RJ, por 6 meses, tendo retornado ao Novo Hamburgo, por mais quatro temporadas, quando, então, fui emprestado para o Avenida, para disputar a segunda divisão do Rio Grande do Sul; em 86, fui para o Criciúma, permanecendo por três temporadas, tendo sagrado campeão catarinense e, disputado dois brasileiros na série A. Em 89,  retornei novamente ao Novo Hamburgo, quando disputei o Campeonato Gaúcho. Em 92, disputei o estadual pelo Brusque e levantamos o caneco do peão Catarinão. Em 94, fui para o Figueirense, quando também, sagrei- -me campeão catarinense. As temporadas de 95 e 96, vesti a jaqueta do Marcílio Dias e 97/98, novamente no Brusque, quando ficamos campeão da segundona, e em seguida, disputamos o campeonato catarinense da primeirona e em meados de 98, fui para o Blumenau, ocasião em que disputamos a terceira divisão do brasileirão em 99 e 2000, fui para Fraiburgo, em seguida, quando iria completar 40 anos, pendurei as chuteiras.

Posição?

Quarto zagueiro.

Vitória Inesquecível?
Foi pelo Campeonato Brasileiro, atuando pelo Criciúma, quando vencemos o Fluminense, no Heriberto Hulse, pelo placar de 2 x 1, tendo feito o gol da vitória.

Gol memorável?
Foi atuando pelo Novo Hamburgo no Beira Rio, contra o Internacional, oportunidade em que vencemos pelo placar de 1 x 0, e eu fiz o gol no goleiraço Benitez, do Internacional. Registre-se que, o Novo  Hamburgo nunca tinha vencido o Inter no Beira Rio.

Derrota atravessada?
Foi atuando pelo Criciúma, no Maracanã, contra o Fluminense, perdemos por 1 x 0, quando um empate colocaria o Criciúma nas quartas de finais do Brasileirão.

Grandes atletas?
Novo Hamburgo: Rached e Biraburro; Botafogo: Mirandinha e Mendonça; Criciúma: Rached –o mesmo acima, Edimilson e Vanderlei; Figueirense: Mário, Narciso e Mirandinha – não é o mesmo que citei acima; Brusque: Palmito, Jair Bala e Cidão e no Marcílio Dias: Cezinha, Fabiano Appel e Geovani.

Grandes dirigentes?
Vinícius Célis –Novo Hamburgo, Moacir Fernandes –Criciúma e Ricardo Hoffmann – Brusque;

Grandes treinadores?
Daltro Menezes – Novo Hamburgo, Ernesto Guedes – Novo Hamburgo e Botafogo e Lula Pereira –Figueirense

Grandes árbitros?
Dalmo Bozzano, Margarida e mais no final de minha carreira, Paulo Bezerra.

O que faz na atualidade?
Trabalho com escolinhas de futebol no Santos Dumont, vinculado a ADEB – Associação Esportiva de Bairros de Brusque e na S.E Bandeirante, supervisiono a utilização dos campos.

Lazer?
Bato umas peladas pelos veteranos do BREQ – Beira Rio Esporte Clube – e gosto de um pagodinho.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 18 de maio de 2007.


VALDEMAR DE SOUZA, popular Saliva

Filho de Manoel João de Souza e Gertrudes Maersio de Souza; natural de Brusque, nascido aos 23.09.37. São em sete irmãos: José, Elvira, Maria, Norma, Osmar, Valdecir, Valdemar. Cônjuge: Valquíria Paza de Souza, casados em 07.04.60; seis filhos: Vilson, Valmor, Válter, Vânia, Valdemiro, Valci e Valmira; seis netos: Raísa, Quévi Felipe, Crisna (Vilson e Goreti); Tainá (Válter e Iris Fischer); Sara Cristina ( Valci e Emerson Boing); e Arieli Aparecida ( Valmira e Marcial Scarp). Torce para o Clube Esportivo Paysandu,
Palmeiras e Botafogo.

Como foi a sua infância e juventude?
Era jogar pelada, caçar, pescar, ir à escola no João XXIII até o quarto ano e aos catorze anos entrei na Renaux.

Em que equipes atuou?
Vesti a camisa do Vasquinho, Floresta e no Sete de Setembro de Zantão.

Posição em que atuou?
Atuava como centro avante.

Grandes atletas?
Entre outros, destacaria: o saudoso Pelé, Henrique Heckert, Marcola, Mazinho (in memoriam), Batista, Valmor de Jesus, Nicola, Valdir Rensi, Osmar Ristow, Nica Ristow, e os goleiros: Euclides Farias e Gianesini

Grande dirigente?
Henrique Heckert

Grande treinador?
Ismar Hechert, popular Óca.

Grande árbitro?
José Maurício (in memoriam).

Vitória inesquecível?
Foi contra o Floresta, no clássico da Rua Nova Trento, em que vencemos por 2 x 1, no estádio do Bugre da General Osório.

Derrota que ficou atravessada?
Foi atuando pelo Vasquinho, contra o Sete de Setembro de Zantão, quando perdemos por 1 x 0, gol anotado pelo Benjamin, que só entrou porque não tinha outro e acabou anotando o gol do Sete de Setembro.

Gol memorável?
Foram dois gols anotados contra o Sete de Setembro de Zantão, partida que vencemos por 3 x 1.

Uma palhinha da vida profissional?
Entrei na Renaux aos 14 anos de idade, onde permaneci por duas décadas, em seguida fui trabalhar como taxista, por uns seis anos, quando obtive o benefício previdenciário, nos idos de 84, depois trabalhei mais uns 13 anos como motorista do Coletivo Santa Luzia.

Lazer?
Assisto tudo de futebol na TV e curto minha hortazinha no quintal.

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 07 a 14 de outubro de 2006.


VALDIR ECCEL, popular BRAGANÇA

Filho de Germano e Alma Eccel, natural de Brusque, nascido aos 13.03.40. São em três irmãos: Nilo, Ivete e Valdir; cônjuge: Yolanda Bonamente Eccel, casados aos 28.10.61. Dois filhos: Ronaldo e Loriane. Três netos: Rafael, Juliana e Mateus. Torce pelo C. A. Carlos Renaux e Vasco da Gama.

Nori Hassmann, Bragança e Nilso Tórmena.

Uma palhinha da descendência
Ronaldo casou com Suzana Bertoline, dois filhos: Rafael e Juliana. Loriane casou com Leandro Belli, filho: Mateus.

Profissionalmente?
Trabalhei na Loja Renaux de 54 a 75 e, na Sociedade Concórdia de 76 até ano passado.

Como atleta?
Iniciei como goleiro, nos juvenis do tricolor brusquense, fui para o América F.C., equipe da localidade do Steffen, depois para o Bugre da General Osório. Em 56, atuei o primeiro tempo na equipe do Paysandu contra o Paula Ramos, na entrega de faixas do campeonato estadual de 56 – no segundo tempo entrou o Daniel do Tupi de Gaspar. Fui reserva do Mosimann no C. A. Carlos Renaux, tendo atuado nas três partidas , das quatro disputadas contra o Hercílio Luz, de Tubarão, na decisão de 57. Vitor Visconti,
Bragança e Herbet Heil.

Como foi àquela decisão?
A primeira partida, aqui, vencemos por 4 x 1, A segunda, em Tubarão foi 5 x 5, a terceira em Florianópolis, perdemos por 3 x 2, a quarta, também, em Florianópolis, com o retorno do Mosimann, perdemos por 3 x 1.

Como foi a sua ida para o Bugre?
Disputamos uma partida contra o Guarani, registre-e, na época, um timaço, perdemos por 3 x 1, no final da partida o presidente bugrino, Pubi Shermer, me convidou para ir para o Guarani e acabei indo.

 Melhor partida que fez?
Foi no empate em um tento lá em Blumenau, com o Guarani de Itoupava.

Grandes atletas do Bugre?
Miro Pires, Nori Hassmann e Orides Schartz.

Grande treinador?
Paulino M. Coelho, popular Paulico.

Grande dirigente Bugrino
Pubi Schermer.

Grandes atletas do América F.C.?
Ari Steffen, Marcelino Pereira e Egon Maffezzolli.

Grandes atletas do Renaux?

Teixeirinha, Isnel e Agenor.

Do Paysandu?
Heinz Appel, Patrocínio e Renô.

Fatos marcantes?
A perda do estadual em Tubarão, quando vencíamos por 5x 2 e, acabamos cedendo o empate e o o Bi-super campeão da LDB, pelo Guarani 64/65.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 23 de agosto de 2003.


VALDIR RENSI, popular BIGO

Filho de Arlindo e Olga Machado Rensi. Natural de Ilhota, nascido aos 29.01.47. São em seis irmãos: Alvir, Valdir, Valmir, Valmor, Vilmar e Venício. Cônjuge: Rosemari Borgonovo Rensi, casados aos 09.09.72; duas
filhas: Andreise e Aline; dois netos: João Pedo e José Vítor. Torce pelo Paysandu, Santos e Flamengo.

Como surgiu o apelido?
Meu irmão , que na época atuava pelo C.A. Carlos Renaux, era chamado deBigorrilho – devido aqueles cabelos em pé, e eu, sendo irmão dele, passei a ser chamado de Bigo

Equipes em que atuou?
Iniciei em 1966 nos juvenis do CACR(o treinador era o Souzinha e o massagista era o saudoso Mário Vinotti); em 68, fui para o juvenis do Paysandu (o treinador era o saudoso Darcy Ramos). Atuei também no Santa Luzia. Em abril/69, fui para o Cruz e Souza de Benedito Novo, juntamente com Beta Sassi, Ivo Mário Visconti eAroldo Imhof, quando conquistamos o vice-campeonato. Em 70, no CACR, com registro na  FCF; depois, Santos Dumont, quando fomos campeõesnum quadrangular disputado entre Santos Dumont, Renaux, Paysandu e Humaitá. Em 72, assinei o primeiro contrato e foi no Tupi de Gaspar, onde permaneci até 74, quando fui para o Humaitá, em 76, disputei o estadualcom a jaqueta do mais querido da  Pedro Werner – o técnico era o Esnel, até terminar o estadual, ou seja, no  período de janeiroa abril de 76. Em meados de 76, retornei ao Humaitá, tendo em 85, sido vice- campeão no quadrangular disputado entre: Humaitá, Renaux, Paysanduee Marcílio, tendo sido campeão na Liga do Vale do Rio Tijucas. Em 86, fui para a equipe do10 de junho (Guabiruba), e fomos campeões da AFAB; a temporada 86/87, no  Guabirubense e em 88, novamente no Humaitá. Tive passagem também pelo Floresta, Cruzeiro de Claraíba, Cruzeiro (Maurici), Portuguesa (de Pubi Amorim), Palmeirinhas (de Neguinho Chaves), aindano Vila Nova de Águas Claras, Brilhante, em 91, Ferroviário, equipe treinada por Gentil Pereira, quando fomos campeões e em 93, novamente campeões, quando vencemos a final contra a Tecelagem Martins por 3 x 2, apitada pelo Sílvio T. da Costa; Paquetá, fiz uma temporada no Internacional de Lages. Atuei no União de Santa
Luzia, Cedrense, Barriga Verde, Jornal O Município e no São Cristóvão.

Posição em que atuava?
Volante – cabeça de área.

Grandes atletas?
Entre outros, citaria: Juvenis do CACR:Borbinha e Dalto Schaefer; Humaitá:LuizAlberto Tridapalli, Beta Sassi e Batista; 10 de junho: Ademir Andrade, Nene Scheigert, Jaime Nuss e Vilmar Guns, popular Mala;
Guabirubense: Pessinha e Peixinho; Floresta: Henri Heckert, Pelé, Batista e Agenor Dias

Goleadores?
Entre outros: Fifa (Ferroviário) e Raul Gohr (Cedrense).

Grandes dirigentes?
Vi o trabalho de grandes abnegados, mas citaria dois: Paulino M. Coelho, o popular Paulico e Mário Feller, lá no Humaita, em Nova Trento.

Treinadores?
Acompanhei o trabalho de grandes treinadores, entre eles destacaria: João Macedo (in memoriam), Gentil Pereira (Ferroviário da Rua São Pedro), Nelson Klabunde (Paquetá), Esnel M. Lopes e o saudoso Darcy Ramos (Paysandu).

Brusque suporta três equipes?
Na minha opinião sim, Tudo organizado, com boas equipes, quadro de associados e apoio das empresas, teria lugar para as três equipes.

Uma palhinha da descendência?
A filha Andreise (professora no quadro do magistério municipal) casou com Antônio Clóvis  Gartner(Psicólogono Colégio Cônsul Carlos Renaux e Professor na Febe), dois filhos: João Pedro e José Vítor, a Aline é solteira.

O que faz Valdir Rensi, hoje?
Aposentado, tenho uma oficina de latoaria e pintura de carros na rua Emília Lanzsnaster e gosto de jogar uma bocha. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 29 de outubro de 2004.

VICENTE KOHLER

Filho de Germano (in memoriam)e Berta Schaefer Kohler; nascido em Pomerânia, hoje pertencente ao Município de Gurabiruba, aos 26.08.34. São em dez irmãos: Vicente, Ambrósio(in memoriam), Francisco, Urbano, Marcelino, Laudelino, Osvaldo, Vanete, Maria e Odete. Cônjuge: Vera Bittelbrunn Kohler, casados aos 21.10.56; seis filhos: Maria Vanildes, Luiz Lauro, Adalberto, Edmilson, Eliane e Maria Helena; onze netos: Vandressa, Lia, Diego, Tuane, Leandro, Laíse, Gabriel, Tiago, Danusa, Caio e Arthur. Torce pelo Carlos Renaux e Vasco da Gama.

Descendência?
Maria Vanildes, filhos: Vandressa e Lia;Luiz Lauro, filhos: Diego e Tuane;Adalberto, filhos:  Leandro;Edmilson,filhos: Laíse e Gabriel; Eliane, filhos: Tiago e Danusa (a Dana Tigre);e Maria Helena, filhos: Caio e Arthur.

Uma palhinha da vida profissional
Trabalhei como marceneiro até os 22 anos de idade e, depois, ingressei como metalúrgico – projetista de máquinas – até hoje.

Participação esportiva, social e política?
Participo do Estadual de Tiro ao Alvo, desde 87, obtive 9 medalhas de ouro – ouro maciço, fui onze anos, Diretor da Federação Catarinense de Tiro ao Alvo e participei dos JASC, por diversas vezes.

Obteve alguma premiação nos JASC?
Sim, inclusive, medalha de ouro em Rio do Sul em 95, em Joaçaba em 98, e duas medalhas de ouro em Chapecó em 99.

Grandes nomes no Tiro ao Alvo?
Dos antigos, citaria entre outros: os saudosos Dr Carlos Moritz e Evaldo Ristow e, da turma mais recente destacaria Luiz Bork – carabina à ar e carabina 22; Bork tem participação em certames a nível nacional e participações no estrangeiro.

Por que a prática do Tiro caiu tanto?
Esta pergunta é muito importante:b várias causas contribuíram para a queda da prática do Tiro; enumeraria entre elas: 1)as praias estão localizadas muito próximo de Brusque e o pessoal opta por divertir-se lá; 2) o
povo não segue mais as raízes... a cultura vai caindo ... e vai se acabando.

Nenhum de seus filhos seguiu seus passos?
Seguiram meus passos, mas desistiram: Maria Vanildes, Luiz Lauro e Edmilson.

O pai era atirador?
Meu pai sim, inclusive, foi um dos onze fundadores do Guabirubense e de seu dez filhos, somente eu segui seus passos.


Para quais políticos você tiraria o chapéu?
JK,Paulo Maluf e Antônio Carlos Konder Reis. Veja o Maluf dizem que é corrupto, mas ninguém consegue provar nada e mais,’ fale dele para um taxista em São Paulo!’. Quanto ao Konder Reis é o político mais honesto que tenho conhecimento.

Guido Antônio Kormann?
É o melhor administrador político que Guabiruba já teve.

O Brasil tem acerto?
Com essa filosofia, com essa política de hoje não terá acerto... é preciso mudar a Constituição...veja, as leis são elaborada para não serem cumpridas.

Nunca pensou em ser candidato?
 Jamais pensei em ser político... para ser político é preciso ter duas caras ... e uma cara já basta!

O que faz Vicente Kohler, hoje?
Estou aposentado, continuo trabalhando como projetista e fabricante de máquinas em geral. Às quartas feiras jogo bocha e, as sextas, temos os sexta ferinos, um grupo de doze, que se revezam uma vez em cada casa. Gosto do verde, planto flores, frutas e árvores.

Muitas cobras por aqui?
Têm algumas, mas não as mato...matando uma cobra, mata-se dois seres vivos... a cobra e o que iria se livrar, usando o soro.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 05 de fevereiro de 2005.
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VICENTE VOSS
Filho dos saudosos Estefano Voss e Elisabete Hulber Voss, natural de
Cristalina –Brusque, nascido aos 22.02.42. São em dez irmãos: Inês (in
memoriam), Beno, Francisco (In memoriam), Vendelino ( In memoriam),
Valdemar (in memoriam), Isabel, Evelina, Luiz, Vicente, e Olívia. Cônjuge:
Catarina Scharf Voss, casados aos 11.01.64; seis filhos: Lizete (José João
Ceserio), Alice (Ademir Colzani), Roseli (Lindanor J. Lassola – in memoriam),
Marlete (Maurício Petermann), Janete (Moacir Leoni) e Ederson
(Janaína Kohler); dez netos: Ivan e Thaíse (Lizete), Andreza e Adenilson
(Alice), Evandro e Marilussi (Roseli), Marina, Janaína e Juliana (Marlete),
Cássio (Janete); um bisneto: Caio (Ivan Cesério e Lucilene Colombi). Torce
pelo Paysandu e Flamengo.
Como foi a sua infância e juventude?
Trabalhava na lavoura, jogava futebol, caçava e pescava, ressaltando-se,
que na época, não havia as proibições que temos atualmente.
Escolaridade?
Frequentei a Escola até o quarto ano Primário, na Escola de Pedras Grandes,
hoje Escola Edite Zabel.
Como conheceu a Catarina?
Foi numa tarde dançante, na casa de uma colega, namoramos por um ano
– segundo Dona Catarina faltou um dia para completar um ano - e casamos.
O casamento ainda é válido?
É válido sim, sem a família devidamente constituída a vida fica sem sentido,
os filhos gerados e criados num ambiente formalizado têm muito mais
chances de serem educados e tornarem-se homens e mulheres conscientes,
respeitosos e cidadãos cumpridores de seus deveres, proporcionando
alegria aos pais. Por outro lado, se não fosse o casamento, com a idade que
estamos, as coisas seriam mais difíceis... a vida a dois facilita a enfrentar
as dificuldades no dia a dia... e a companhia traz a felicidade.
Por que hoje é difícil criar os filhos?
É difícil. Em primeiro lugar devido as drogas, a juventude está perdida
no vício, no nosso tempo não havia a liberdade de hoje... a gente caçava,
pescava, tomava banho em lagoas; não havia TV para prejudicar a educação
dos filhos. Acho que deveria ser como no nosso tempo, em que os pais
davam uns tabefes... umas palmadas ajuda muito na educação.
Como foi sua trajetória profissional?
Iniciei trabalhando na lavoura, e vender verduras com uma carroça, até
por volta de 1970, depois em carro de mola, até 1980, depois com uma
Kombi até março de 2002, ao me aposentar, quando então o filho,
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Ederson, passou a fazer a venda em meu lugar.
Lazer?
Gosto de bocha, inclusive tenho participado de competições oficiais com a
equipe do Serrinha de Tomaz Coelho.
Como foi a participação do Serrinha nas competições de que participou?
Vai para o sétimo ano que participo da bocha municipal, pelo Serrinha,
de Tomaz Coelho. Dos seis anos que disputamos a modalidade em duas
oportunidades: 2001 e 2004. Sagramos campeões, e outra ocasião, fomos
vice; em duas oportunidades ficamos em terceiro lugar, e um ano não se
classificamos entre os quatro finalistas.
Ponteiro ou bolador?
Bolador.
E a participação da esposa na bocha?
Catarina jogou no Cristalina, no Ipiranga, em torneios de casais e ela joga
no ponto.
O que está faltando para Cristalina?
Bem, está faltando toda a infra-estrutura, melhoramento da estrada, iluminação
pública que pagamos e não temos o serviço a nossa disposição,
rede de água e esgoto, linha telefônica.
O Brasil tem acerto?
Só se acabarem com a corrupção. 135

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 27 de maio de 2006.


VILSON SOUZA

Filho de Caetano Souza Filho e Saturnina Fagundes de Souza; natural de Brusque, nascido aos -7.05,46. São em quatro irmãos: Evaulino, Linésio, Vital e Vilson. Cônjuge: Marli da Silva Souza; quatro filhos: Sílvia, Darlan, Mara e Jackson; nove netos: Rafaela (Sílvia), Caio Felipe e Darlan Júnior (Darlan), Gustavo e Mariana (Mara), Vinícius, Arthur, Otávio e Heitor  (Jackson). Torce para o C A Carlos Renaux, São Paulo e Vasco da Gama.

Em que equipes atuou? E em que posição?
Atuei no América F.C (Steffen), 14 de junho (Bateas), Unidos de Limeira, São Leopoldo, Floresta, Juvenis do CACR, Operário de Blumenau. Atuei, inicialmente na meia cancha, com uma contusão no tornozelo  acabei passando a ocupar a posição de goleiro.

Como foi sua carreira como treinador de futebol?

Fui treinador do América F.C., tendo obtido o título da Liga em 1992.

Momento inesquecível de sua carreira futebolística?
Foi ter integrado a Seleção Amadora de Brusque.

Uma grande defesa e um gol inesquecível?
Uma grande defesa foi atuando como goleiro da Seleção Amadora de Brusque, numa partida disputada contra o misto do Paysandu: foi batido escanteio, espalmei e no rebote a bola foi colocada no alto do canto contrário,  saltei e peguei a bola firme.

Fez algum gol que merece ser lembrado?
Foi atuando pelo América contra o Floresta, bati o escanteio e bola na rede, um gol olímpico.

Grande dirigente?
Arnaldo André Tórmena.

Grandes treinadores?
O Sr João do Botafoguinho, de memoráveis jornadas.

Grandes atletas?
No América F.C.:Aderbal, o popular Balo, Lico e Naldo Pereira,no Unidos de Limeira: Zé Oliveira e Deno.
fez algum gol que merece ser lembrado? Grandes atletas do tricolor

Brusquense e do clube esmeraldino?
Do Renaux: Pereirinha (in memoriam), Teixeirinha, Lico e Ademir Toto e pelo Paysandu: Mima, Dagoberto e o saudoso Nilo Boing.

Como deveria ser o retorno do Paysandu e do Carlos Renaux?
Deveria ser com as pratas de casa, enxertado por um ou outro atleta experiente, fazendo o papel de líder – de xerife – ressalte-se, com mais garra e mais camisa, por parte dos atletas; deveria, também, haver mais contribuição por parte do comércio.

O que faz Vilson Souza, hoje?
Funcionário da Prefeitura e gosto de cuidar de pássaros, os permitidos é claro.

 Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 09 de julho de 2004.

VINICIUS JOSÉ BADO, popular Badão

Filho de Nicolau e Eulina Ternes de Córdova Bado, natural de Nova Trento, nascido aos 31.05.38. São em quatro irmãos: Antônio Abelardo, popular Dr Badinho, Danilo Henrique e Eulália Carolina, popular Lolita e
Vinícius José, popular Badão. Cônjuge: Sueli Krieger Bado, casados aos 22.06.63; quatro filhos: Rubens Vinícius, Leila, Fabrício e Sabrina, popular Kika. Seis netos: Gabriel, Suzana, Martina, Raquel, Maria Carolina e Gustavo. Torce peço C.A. Carlos Renaux, Santos e Vasco da Gama.

Com os filhos: Leila, Sabrina (Kika), Fabrício, Sueli (esposa) e Rubens (Ube).

Vida profissional?
De 1956 a 60 trabalhei na Oficina Mecânica Leão Belli Ltda; em 61, no escritório de contabilidade Erich Hoffmann; de 61 a 62, na Prefeitura Municipal de Brusque; de 61 a 70, na Cia Industrial Schlosser; de 70 a 71, na Malharia Thiemann; de 71 a 72, em A Notícia; de 72 a 77, na Transportadora Vale do Itajaí Ltda.; de 78 a 80, na Empresa Uniã0o de Transportes S/A; de 80 a 83, Irmãos Krieger S/A; de 83 a 99, na Prefeitura Municipal de Brusque; de 94 a 95, na Assembléia Legislativa. Homenagem ao Padre João da Cruz Stuepp, na Câmara de Vereadores.

Cargos ocupados na Administração Municipal?
De 1983 a 88, Chefe de Gabinete do Prefeito José Celso Bonatelli; de 89 a 92, Coordenador do Plano Habitacional; 93, Gerente do Telecentro; 95/96, Diretor Técnico Administrativo; 97 a 99, - Chefe de Gabinete do Prefeito Hylário Zen. Homenagem ao Padre João da Cruz Stuepp, na Câmara de Vereadores.

Grandes nomes na Administração Municipal?
O saudoso José Celso Bonatelli, Zeno Heinig e Ivo Barni, entre outros.

Bonatelli e Badão, na qualidade de presidente da CME, entregando placa a Emil Rached. 

Grandes dirigentes no Esporte Amador?
O saudoso Arthur Schlosser, Ary Wehmuth e Alfredo Kohler ( in memoriam).

Desfile do Centenário - Debrassi, Werner Ristow, Gerhard e Badão.

No futebol?
Érico Bianchini, Leopoldo Bauer, Chico Wehmuth, Arthur Jacowicz e Gerhard Nelson Appel.

Badão, presidente do CME, indicado por Bonatelli, para encerrar o Campeonato Brasileiro Juvenil, realizado em Brusque - Nas costas de Bonatelli e Badão, encontra-se Luiz Henrique da Silveira - hoje governador.

Treinadores?
Futebol: Joel Castro Flores e Dirceu; voleibol: Bruno Appel e Ricardo Cruz;voleibol feminino: Fabrício Bado, popular Fabico. Segundo informações é o técnico com maior número de títulos em todas as  categorias do vôlei feminino no Estado, inclusive, com dois títulos inéditos: o de campeão brasileiro infanto-juvenil por SC ( primeira divisão0 e o de campeão Sul- -Americano estudantil pelo Brasil.

Grandes atletas do Renaux?
Entre outros: Mosimann, Isnel, Ivo Willrich, Euclides Bianchini, Agenor, Orival e Otávio Bolognini, Petruscky, Badinho, Venício Barbosa e Pereirinha

E do Paysandu?
Entre outros: Mima, Godoberto, Julinho, Nilo Boing , Kussi, Nego Kuhn, Péquinha e Benício.

Fale de sua participação nos esportes?
De 52 a 55, atleta dos juvenis do G. E. Olímpico, tendo obtido o Tetra- campeonato da Liga Desportiva Blumenauense, de 56 a 57, Aspirante do C. A. Carlos Renaux; em 57, também, iniciei no vôlei e basquete na S. E. Bandeirante;; de 57 a 65, atleta de Basquete da S.E. Bandeirante; de 57 a 72, atleta do vôlei da S. E. Bandeirante; diversos campeonatos da liga que representava Brusque, Blumenau e Indaial. Três  convocações para a Seleção Catarinense de Adultos; 58, participação nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo no basquete e voleibol; Em 60, atleta no vôlei e basquete  nos primeiros JASC e Centenário de Brusque; 65, Campeão no vôlei, basquete, futebol de campo e salão, atletismo (salto em altura, distância,
arremesso de peso e salto triplo), nas competições estudantis e do SESI; técnico de vôlei e basquete, tanto no masculino, como no feminino em diversas ocasiões; árbitro de vôlei de 68 a71, pela FAC e JASC; Presidente da Comissão Municipal de Esportes – CME - de 72 a 96 e de 83 a 88 e, ainda de 95 e 96.
Presidente do Conselho do C. A. Carlos Renaux e conselheiro, após o mandato; de 79 a 80, Presidente da S. E. Bandeirante e Conselheiro, após mandato; de 84 a 86, Diretor da Liga Desportiva Brusquense de Futebol; em 84, Coordenador por Brusque, da realização do Campeonato Brasileiro de voleibol juvenil feminino; Em 85, Presidente da CME e um dos organizadores do jubileu de Prata dos JASC, realizados em Brusque; de 72 a 2002, atleta da equipe de veteranos da S. E. Bandeirante e que mantém com Joinville intercâmbio e congraçamento há 53 anos, realizando duas partidas anuais, uma em cada cidade; em 92, Chefe da Delegação e representante do Presidente da FAC nos XXXII campeonato Brasileiro de seleções
juvenis masculino – primeira divisão em Manaus/Amazonas.

Algum reconhecimento especial?

Em 96, recebi a Comenda do Mérito Esportivo de SC, pelo Conselho de Desporto –CED 2000, presidente da CCO/JASC,nos 40 JASC, realizados em Brusque. 

Referências: Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 28 de fevereiro de
2003.
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