quinta-feira, 27 de março de 2014

Marilene Bendini Secrez - Magistério

Marilene Bendini Sedrez

Apresentação:
Marilene Bendini Sedrez, filha de Orlando Bendini e Izolete da Silva Bendini, nasci em Brusque, aos 29/05/1955, casada com Arthur Francisco Sedrez; filho: Arthur Bendini Sedrez ( Meu tesouro, meu grande amigo, razão de minha vida). 

 
 Marilene com o maridão Arthur Francisco e o filho Arthur.

Como foi a sua infância?
Foi uma infância muito feliz, com os pais sempre presentes, meu pai industriario e minha mãe professora e minhas irmãs, todos muito unidos, morávamos em Gaspar, tínhamos uma chácara no Barracão, meu pai foi uma pessoa que sempre nos deu tudo, nunca vou esquecer os natais que ele fazia para nós e para todos os seus funcionários, era uma pessoa simples mas de muita sabedoria e amor, tenho muitas saudades desta época, tudo o que sou e tenho devo a eles. Muitas saudades

Sonho de Criança?
Todos os meus sonhos de criança foram realizados, o meu era ter uma linda boneca que dava beijinhos, sendo que ganhei em um natal.

Como foi a Sua juventude?
Com certeza muito diferente de hoje em dia, meu pai não, mas minha mãe era muito rígida conosco, entendo que a educação não vem de encontro com a de hoje, mas acho que cada época é uma época e para aquela, para eles era a certa e concordo com eles e agradeço a educação que me deram, pois entendo que todos os pais querem bem aos seus filhos e para isto precisam educá-los. Sendo assim cada período de nossas vidas tinha uma certa magia, o que está se perdendo hoje em dia, sinto muito por isto. Minha juventude fui muito feliz. 


Marilene com o filhão  Arthur.
Como foi sua formação escolar?
1ª a 3ª série em Gaspar, depois 4' série até o ensino médio no Colégio São Luiz em Brusque. Ensino Superior na FURB em Blumenau onde cursei Pedagogia.

Como Conheceu o Arthur F. Sedrez?
Conheci através de minha melhor amiga que por obras do destino era irmã dele.

Primeira Professora?
Minha mãe da qual guardo grandes lembranças.

Professora que não esquece?
Minha mãe pelo carinho que me ensinou a ler, não só a mim mas a todos os meus amigos, Foi uma mulher excepcional, muito inteligente e lutadora, acho que puxei muito a ela.

Fale sobre sobre sobre sua ocupação principal na vida, o magistério?
Trabalhei 25 anos no Centro de Educação Infantil Max Rodolfo Steffen no Bairro Steffen, depois como professora ACT na Ponta Russa e atualmente estou trabalhando na Escola de Ensino Fundamental Professora Augusta Knorring no Bairro Cerâmica Reis. Adoro minha profissão.

Grandes nomes na Educação?
Paulo Freire e Celso Antunes meus preferidos entre tantos outros.

O que fazer para os alunos voltarem a ter respeito pelos professores?
Acho esta questão muito difícil de responder, pois hoje em dia tudo pode, as crianças não tem limites, os valores estão se perdendo, eu que trabalho em uma escola noto que muitos pais tem medo dos filhos em vez de acontecer o inverso, enquanto os pais não adotarem o papel de PAIS e agirem como PAIS não conseguirão educar seus filhos de maneira correta, pois dizer sim à tudo é fácil o difícil é dizer não, não pode, e sustentar sua palavra até o fim. Certo é certo, errado é errado. A educação vêm de casa a escola dá o saber.

O que poderia ser feito pelos pais para que as crianças e jovens sigam caminhos que as dignificam?
Antes de tudo os pais tem que pensar muito em seus atos, pois geralmente os filhos tem os pais como exemplo. Os pais devem ser companheiros, amigos, mas não esquecendo acima de tudo de exercer seu papel de PAIS, passando assim uma imagem positiva para seus filhos.

O ingresso da mulher no mercado de trabalho contribuiu para o aumento da criminalidade?(a criança ficando sozinha e na rua)
Penso que não, se a criança tiver uma boa estrutura familiar e limites não seguirá um caminho que vá de encontro ao que seus pais (Pai e Mãe) lhe ensinaram. Um exemplo, eu sempre trabalhei desde que meu filho era bebê e ele é um exemplo de filho, isto quer dizer que mais uma vez a educação é tudo, a mãe pode e deve trabalhar desde que não esqueça que ela é MÃE e como mãe deve dar uma educação de qualidade para seu filho.

Se não tivesse ligada ao Magistério o que teria seguido?
Nunca pensei em outra profissão que não fosse o magistério, gostava muito dos meus pequeninos e continuo gostando, a educação infantil é tudo de bom

O que faz hoje?
Atualmente sou Secretária há 12 anos da Escola de Ensino Fundamental Professora Augusta Knorring,  trabalho que também amo fazer. Sou uma pessoa muito feliz, me considero uma super mãe, alguém que luta até o fim pelo que quer, desistir jamais.

O que é uma Sexta feira perfeita?
Aquela que chego em casa espero meu filho, minha nora e meu marido e vamos para a praia, isto no inverno e no verão, para mim é tudo de bom, pois adoro praia, sol, mar, caminhar...
Exibindo d2.jpg

Referências

  • Publicada no Jornal Em Foco. Edição de 13 de julho de 2010.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Rosangela Steffen Eberle - magistério

ROSANGELA STEFFEN EBERLE
magistério


Apresentação: nasci em Brusque (SC), aos 21/11/195, filha de Walbot e Walmira Steffen; cônjuge: Arno Jorge Eberle; filhos: Rodrigo e Taiana; cargo: Diretora da E.E.F.Prof. Augusta Knorring
Exibindo posângela steffen eberle.jpg


Rosangela e Arno


É concursada? Em que cargo?
Sim, no cargo de Professora de Arte do Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries)


Como foi a sua infância?
Foi uma infância maravilhosa, com brincadeiras muito saudáveis e criativas. Os brinquedos eram confeccionados muitas vezes pela minha mãe e por mim mesma, como bonecas de pano, tique-taque, entre outros. Também tive uma infância regada de muito amor e carinho pelos meus pais e irmãos.


Sonho de criança? Sonhava muito, principalmente em ser professora, casar e construir uma família.


Como foi sua juventude? Minha juventude também foi muito boa. Aproveitei bastante, entretanto era uma época diferente da de hoje, tínhamos mais respeito e limites que precisavam ser cumpridos.


Como surgiu o magistério em sua carreira?O ambiente familiar contribuiu pra sua escolha? O magistério surgiu quando eu trabalhava na Empresa Buettner S/A de Desenhista de Estamparia, onde ao optar para uma vaga no vestibular, resolvi fazer a Faculdade de Artes. Sempre tive o incentivo de meus pais e de minha família na aptidão que eu tinha.


E, com relação à sua formação e especialização, quais eram os objetivos ao entrar nessa área de Educação?
Os meus objetivos eram focados nas Artes, pois além de eu amar muito esta área também tinha o dom de desenhar.
Como conheceu o esposo? Conheci meu esposo em um Baile de Debutantes na Sociedade Bandeirantes, há exatamente 36 anos.
Como foi sua formação escolar (desde o início: estabelecimento de ensino e séries)
Iniciei meus estudos desde o jardim de infância até o ensino médio no Colégio Cônsul Carlos Renaux. A Faculdade cursei na FURB.
Lembra da primeira professora?Sim, com muitas lembranças boas, pois ela era bastante exigente. Era a professora Iete Appel.


Qual foi a melhor professora? Por quê?
Não gostaria de responder, pois tive mais de uma professora que eu gostei,estaria pecando.


E é um desafio ser profissional da educação?
Sim, com certeza um grande desafio.


E o que é ser professora, definiria como? Acho que é muito amplo definir, pois é um dom, é a arte de ensinar, é ser mestre, sábia, paciente, dedicada...


Qual a responsabilidade para dirigir uma escola como a Augusta Knoring?
É uma responsabilidade muito grande, pois exige muito do profissional. É necessário estar atenta a todas as necessidades da escola, tanto na parte de infra-estrutura, administrativa como pedagógica.


A educação é de responsabilidade dos pais? Da Escola? Ou de ambos?
Os pais são responsáveis pela educação e respeito e a Escola dá o conhecimento, devendo ambos caminhar juntos na formação da criança.


A falta da palmatória não está sendo prejudicial na delimitação das atitudes das crianças?
Na nossa época tínhamos outra educação com mais limites, obediência e respeito para com os mais velhos. Lembro-me que meus pais só me olhavam e eu já entendia que precisava obedecer. Atualmente, a maioria dos pais não consegue impor limites aos filhos e muitas vezes a escola também não. Mas, se a criança tiver uma boa educação em casa, terá também um bom comportamento escolar.


Como foi sua vida profissional até aqui?
Tenho 27 anos de experiência na área de educação e a cada ano surgem novos desafios na profissão. De qualquer modo, é muito gratificante trabalhar nessa área, pois é por meio da educação que se formam as outras profissões.


Se não fosse ligada ao magistério, que profissão teria escolhido? Provavelmente estaria atuando como na área de criação e desenho de alguma empresa.


Gostaria de acrescentar mais algum comentário? Agradeço pelo espaço aqui disponibilizado e por ter lembrado de mim para esta entrevista.

Cristóvão Maestri - popular Tóvo - esportes

 Cristóvão Maestri, popular Tóvo


CRISTÓVÃO MAESTRI, popular Tóvo, nascido em Botuverá aos 19,04,63; filho de Érico Maestri e Maria Comandolli Maestri (in memoriam); casei-me com Zita G. P. Maestri, aos 18.07.87, temos dois filhos: Gustavo e Felipe. Torço peã o Paysandu e Palmeiras.

Exibindo f2.jpg

Nosso entrevistado: Cristóvão Maestri, popular Tóvo


Como surgiu o apelido?
Surgiu do próprio nome Cristóvão: Tó + vo

Sonho de criança?

Sonhava ser motorista. Segui esta carreira.

Onde passou a juventude e como foi essa fase da vida?
Em Botuverá, jogando futebol, bocha, pescando, tomando banho de rio e nos finais de semanas, ia a bailes e tardes dançantes.

Como conheceste a Zita?
Num baile no Flamenguinho, em Botuverá.

Em que equipes atuaste?
Iniciei no futebol de campo atuando pelo União, tendo permanecido dos 16 aos 35 anos. Com a jaqueta do União, fomos campeões municipais em 93 e 96 e campeão da Copa Rádio Cidade da segunda divisão de Brusque. Depois atuei pelo Gabiróba, Lageadinho e Figueira. No futsal representei Botuverá nos IMBOPREVI,- Imbuia, Botuverá, Presidente Nereu e Vidal Ramos, quando fomos campeões encima do Imbuia, no Banco BCN e atuando pelo Figueira, nos idos de 83, também fomos campeões. Em 84, no Pitoqueira, novamente levantamos o caneco e em 2008, pelo Figueira sagramo-nos campeões novamente.

 

Em que posição atuava?
Goleiro.

Só no futebol de campo?
Não, futebol de campo e futsal.

Vitória inesquecível?
Foi nos idos de 93, na vitória contra o Águas Negras, quando já tínhamos diversas vezes chegado às finais e nunca tínhamos levantado o caneco. Naquela partida foi a primeira vez que o União sagrou-se campeão.

Derrota atravessada?
Na realidade foi um empate, idos de 2001, jogando pelo Gabiróba (Botuverá), se conseguíssemos a vitória iríamos para as quarta de final e naquele jogo além de defender fiz o gol de empate e também fui o arqueiro menos vazado.

Defesa memorável?
Defesa de um pênalti contra a ABRESC, na decisão da Copa Rádio Cidade da segunda divisão de Brusque.

Atualmente o que faz?
Hoje sou sócio proprietário da ECRIZ – Transportes e da Lanchonete Parada 550.



Exibindo Foto 2.jpg







Exibindo Imagem.jpg

 

Exibindo Foto 1.jpg


Referências

  • Matéria publicam em “TRIBUNA” em 24.04.2009. 




Exibindo Foto 2.jpgToninho, Cristóvão, César Maluco e Leivinha 

Alexandre Augusto Gianesini - Magistério

ALEXANDRE AUGUSTO GIANESINI

MAGISTÉRIO


O entrevistado da semana é o professor na Unifebe, pós-graduado e bacharel em direito Alexandre Augusto Gianesini, nascido em Brusque, aos 03 de julho de 1970, filho do saudoso Aquilino Gianesini e Wiederkehr Gianesini, casado com Elanir do Nascimento Gianesini. Quando pode assisti jogos do Botafogo.
Exibindo foto.jpg

Nosso entrevistado Alexandre Augusto Gianesini

Que matérias leciona e em quais estabelecimentos de ensino?
Leciono as disciplinas Língua Portuguesa e Produção de Texto no Colégio São Luiz; Leitura e Produção no curso de Direito na UNIFEBE e Língua Portuguesa na E. E. F. Paquetá.

Como foi sua infância?
Minha infância foi ótima, com pais presentes

Sonho de criança?
Ser piloto de caça.

Como foi sua juventude?
Mesmo sendo de família humilde, posso dizer que tive tudo o que realmente precisei. Tive bons amigos, professores e outras pessoas que me ensinaram o que fazer e o que não fazer.

Pessoas que influenciaram?
Na minha infância, certamente a correção e a dedicação do meu pai Aquilino, a alegria e o bom senso de minha mãe Maria.

Formação escolar?
Desde o início: iniciei os estudos na Escola Básica João XXXIII, depois o Ensino Médio no Feliciano Pires. Cursei Letras (línguas portuguesa e inglesa e literaturas brasileira, portuguesa e inglesa) na UNIVALI e me formei em 93. Fiz pós-graduação em comunicação na FURB em 97. Prestei vestibular e me formei bacharel em Direito em 2004 na UNIFEBE. Passei na prova da OAB em 2007. Cursei a pós-graduação da AMATRA na UNIVALI em direito e processo do trabalho em 2007-2008. Nesse meio tempo, fiz mais de trinta cursos e atualizações em letras e direito.

Quais as matérias que mais gostava?
Gosto de todas as relacionadas ao novo. Por isso gostava de Português pela leitura de livros; de Geografia por descobrir novos lugares e praticamente todas.

Quais as que detestava?
Nenhuma.

Quais atividades esportivas preferia na escola?
Gostava de esportes e como era franzino, me saía melhor na corridas. Além minha mãe Maria era corredora nos primeiros Jogos Abertos e me incentivava.

Como surgiu Alexandre professor?
O professor Alexandre surgiu por acaso. Digo isso, porque inicialmente cursei letras na UNIVALI, pois em 90 não havia jornalismo, que era o que pretendia. A idéia era cursar dois anos de letras e transferir para jornalismo, porém dois fatos aconteceram: acabei me interessando pela profissão de professor e o então Presidente da República da época, Fernando Collor, desregulamentou a profissão de jornalista, o que significou dizer que não havia mais a necessidade de um curso de jornalismo para ser jornalista. Na época, muitos jornalistas não possuíam o curso, como o Pedro Bial, que é formado em letras. Com o tempo, a profissão de professor sobrepôs-se ao interesse pelo jornalismo, porém mantenho o gosto pela escrita.

Quais alunos demonstram mais interesse: ensino médio ou superior?
No ensino superior, a maioria dos alunos demonstra mais interesse. Isso se deve ao fato de que há a consciência de que expressar-se adequadamente e interagir na sociedade traz inúmeras vantagens. Como se sabe, o homem é movido por interesses.
Quanto ao ensino médio, o problema está na disposição do conteúdo. Infelizmente, e isso a maioria das pessoas não sabe, a nova Lei das Diretrizes e Bases é extremamente democrática e não estamos preparados para isso nesse estágio de desenvolvimento. Dessa forma, não há por parte do governo federal uma diretriz determinando especificamente os conteúdos a serem trabalhados a cada série. Cada estado e cada município determinam o que querem; isso quando determinam. Para complementar o quadro, as esferas da educação municipal, estadual e federal, sejam públicas ou privadas, não dialogam entre si para um consenso sobre o que os alunos devem estudar. O resultado é que as instituições encarregadas do ensino superior em Santa Catarina, como ACAFE, UDESC e UFSC, acabam por ter que determinar o que é cobrado no vestibular e as escolas acabam cumprindo os conteúdos.
Aliado a esse estado de coisas, temos o sistema brasileiro que apresenta um único tipo de ensino médio — o de formação básica, o qual não é um exemplo adequado para o mundo, em termos de eficiência e eficácia no aprendizado. Por outro lado, na Europa, muitos países adotam o ensino médio com diversas formações, como a social, a biológica, a exata, e essa formação permitirá ao aluno o acesso a um curso superior específico, i. e., a biológica servirá de base para a medicina, a odontologia, a biologia, etc. A questão é que, nesse tipo de ensino médio, o estudante decide suas tendências profissionais já no início dos estudos, a partir dos 15 anos.
Aqui na nossa cidade, os professores municipais iniciaram novamente a escolha de conteúdos a serem estudados pelos alunos da educação básica municipal. Já participei da mesma escolha no início do ano 2000, porém a implementação da proposta não foi levada adiante pelo poder executivo municipal da época. Quanto ao conteúdo, sou de uma opinião simples: o aluno deve saber expressar-se com o mínimo de erros no final do ensino fundamental. Para tanto, ele deve falar, ler e escrever bastante — trabalho-base de um bom resultado. O aluno, sabendo claramente o que se espera dele e sabendo que tal conteúdo será cobrado fora da escola, certamente perseguirá este objetivo, pois, como disse, o homem é movido por interesses.

Como está a formação dos nossos estudantes?
Posso responder pelos dados aos quais tenho acesso. A chamada Prova Brasil que avalia os nossos estudantes registrou, como nota média dos alunos de 7a e 8a Séries (8o e 9o anos) dos ensinos públicos municipal e estadual de Brusque, uma nota inferior a 5,0 pontos. Esses dados parecem não ser realmente entendidos pelas pessoas e poderes do nosso município. Convenhamos é uma média baixa. Se traduzirmos para uma situação qualquer, significa dizer que de cada 100 coisas que alguém tem fazer, mais de cinquenta são feitas erradas. Poderia se dizer que há conteúdos difíceis para os alunos, todavia a realidade é outra. Há, sim, falta de hábito de estudo. Os alunos de ensino público, em sua maioria, estudam pouco e possuem menos aulas que os alunos do ensino privado. Exemplifico com a Língua Portuguesa: numa escola pública municipal de nossa cidade, a grade curricular possui quatro aulas; numa escola privada, seis aulas. A perda de aulas acaba por refletir numa perda de conteúdo. Por outro lado, imagine você, um empresário de nossa cidade com metas de produtividade, com estudantes-funcionários com média 7,0 ou 8,0 pontos. Como seria a produção de sua empresa?
Além disso, a falta de conhecimento interfere na interação social do indivíduo. É comprovado que as sociedades com mais instrução são menos corruptas, mais justas e evoluídas e a maioria dos indivíduos possui maior consciência de como viver em sociedade.
Outro ponto que deve ser levado em consideração: apesar de faltar leitura por parte dos estudantes no Brasil, não é possível voltar ao passado e exigir o estudo somente com livros. Recentemente, a Coréia do Sul anunciou a substituição dos livros dos estudantes por Ipads. Com a tecnologia atualmente, pode-se e deve-se utilizá-la como instrumento para o aprendizado e todos os envolvidos com a educação devem saber manipulá-la.


Ser professor atualmente é uma missão espinhosa?
Eu diria que depende. Se levar em conta somente a remuneração, um professor de escola privada recebe menos que outra profissão de nível superior. No entanto este salário representa o dobro das escolas públicas, mesmo o governo federal alegando que há dinheiro no Fundeb para municípios e estados, conforme o disposto nos artigos 21 e 22 da Lei nº 11.494/2007.
Se levar em conta reconhecimento, não é possível agradar a todos, e não se deve esperar reconhecimento. As pessoas têm dificuldade de agradecer ou elogiar.
As dificuldades do dia-a-dia do professor relacionam-se, muitas vezes, à pouca experiência dos administradores da educação brasileira e das autoridades envolvidas. Cito a inclusão de crianças com problemas de aprendizado ou de disciplina e a falta de apoio didático e da família para o trabalho com elas. Em muitas cidades paulistas, os Ministérios Públicos e os Conselhos Tutelares trabalham em conjunto com a escola para a aplicação de penas alternativas a menores delinqüentes. Além disso, na educação brasileira, muitos parlamentares acrescentam conteúdos por força de lei, como a lei que obriga o ensino de música nas escolas, sem levarem em conta a carga horária e a estrutura existentes. O resultado é menos aulas de Língua Portuguesa, matemática e ciências — bases para a universidade.
De qualquer forma, a profissão de professor atrai por mostrar as várias perspectivas diferentes a quem está iniciando seu caminho pela vida.

O estudo da linguagem jurídica é um dos momentos ricos de percepção da língua como instituição social, enraizada na tradição cultural que ela reproduz, transmitida de geração após geração. O que é abordado no ensino da linguagem jurídica?
A linguagem jurídica enfrenta um embate entre o que há e o que deve ser feito. Hoje é comum ouvir críticas, principalmente dos meios universitários, sobre os termos técnicos empregados no dia-a-dia do meio jurídico. Um grupo alega que tal estrutura serve mais para aparentar certa complexidade e, portanto, confundir os clientes; outros crêem que a linguagem deve ser simplificada em vista de encontrarmos ainda termos latinos em usos. Por outro lado, muitos termos não são passíveis de simplificação por causa da complexidade inerente do direito. Quando trabalho os textos jurídicos com meus alunos, procuro fazê-los compreender que o objetivo primeiro é esclarecer prontamente os fatos, apresentar o direito e realizar o pedido ao julgador de forma clara, precisa e concisa. A linguagem empregada deve seguir a gramática normativa por força de lei. O estudante, então, acabará por encontrar um ponto de equilíbrio no uso da linguagem jurídica.
Além disso, muitos estudantes de direito irão seguir carreiras públicas, com acesso por meio de concurso público, o que obriga o estudo de questões de conteúdo gramatical, como pontuação, concordância e regência, e de interpretação de texto.

As leis são feitas com palavras, como as casas são feitas com tijolos. O jurista, em última análise, não lida somente com fatos, diretamente, mas com palavras que denotam ou pretendem denotar esses fatos. Há, portanto, uma parceria essencial entre o Direito e a Linguagem?
Sim. O direito, por exemplo, pode ser líquido e certo e ocorrer risco de dano; entretanto, se um texto for mal redigido, a medida cautelar não dará o resultado esperado. O julgador se prende ao que há nos autos, aí aquela máxima dos cursos de direito “O que não está nos autos não está no mundo.”

Se não fosse professor?
Possivelmente teria uma profissão relacionada à escrita.

Márcia Regina Mosimann Negruni - magistério

MÁRCIA REGINA MOSIMANN NEGRUNI


MAGISTÉRIO



A entrevistada da semana é a Professora Márcia Regina Mosimann Negruni, locada na E.E.F. Professora Georgina Carvalho Ramos da Luz. Natural de Brusque, nascida aos 28.04.61, casada com Vilmar Negruni, com o qual têm dois filhos: Naiana e Lucas. Ingressou na Prefeitura em 1991 e, foi efetivada em 1993, após o estágio probatório. Pós-Graduada me Educação Matemática -Furb
Exibindo márcia regina mosimann negrumi.jpg
 Como foi a sua infância?
Foi ótima, bom bastante brincadeiras , muitos irmãos (sete), uma mãe super presente e um pai trabalhador, mas sempre nos educando bem e presente nas refeições.

Sonho de criança?
Sonhava desde a quinta série- quando tinha dez anos – ser professora de ciências.

E a juventude?
Fui uma jovem estudiosa e gostava de ficar em casa com meu irmão assistindo TV.

Como conheceu o Vilmar?
Éramos professores no Honorio Miranda. Primeiro ficamos amigos, começamos a paquerar, depois começamos a namorar. Após um ano casamos.

Pessoas que influenciaram?
Destacaria o meu pai – Osmar Mosimann e minha primeira professora, a Professora Ivone de Souza.

Formação escolar?
Fundamental primeira a oitava série no Feliciano Pires, o segundo grau no São Luiz, Ciências na Febe, Biologia na Furb e a Pós, também na Furb, em Educação Matemática.


Que matérias mais gostava e quais as que mais detestava?
A disciplina que mais gostava era ciências e a que mais detestava era a educação física.

De que atividades escolares mais gostava de participar?
As conversas antes do primeiro sinal e as brincadeiras na hora do recreio. Gostava muito também das festas juninas, quando sempre dançava quadrilha.


Grandes Professores?
Foram: Ivone de Souza na primeira série e Clarize Zucco, professora de Ciências, na sexta série, no Feliciano Pires.

O que leciona na E.E.F Georgina Carvalho Ramos da Luz?
Leciono Matemárica e Ciências nas sextas e oitavas séries.


 Além da E.E.F. Georgina Carvalho Ramos da Luz, lecionou em outros estabelecimentos de ensino?'
Além de lecionar na E.E.F. Georgina Carvalho Ramos da Luz, lecionei Biologia, para o segundo grau no Honório Miranda, por aproximadamente, cinco anos – 88/93. Lecionei Ciências para o Supletivo, também no Honório Miranda e por uns dois anos lecionei Biologia no João Hassmann.

Além do magistério integra outras entidades?
Respondo pela Secretaria dos Aposentados, no Sindicado dos Servidores Públicos – gestão 2008/12. Integro o CAE – Conselho Alimentar Escolar -Portaria 7172/10. A comissão do concurso de Guarda Municipal, uma comissão de Sindicância na Prefeitura – Portaria 7447/11 e represento os professores na Associação de Pais e Professores da E.E.F. Professora Georgina Carvalho Ramos da Luz.

O que compete a Secretaria dos Aposentados?
Seguimos uma pauta encaminhada pelo Presidente Orlando Soares Filho e pela Vice, Tânia Mara Bompemeyer. Procedemos os devidos encaminhamentos e, anualmente, a proposta orçamentária.

Ensinar, atualmente, é uma missão espinhosa?
Hoje em dia “ensinar” e “aprender” se misturam em sala de aula. Não acho que seja espinhosa, pois gosto muito do que faço. Existe mais momentos prazerosos e de aprendizagens.

A educação é responsabilidade apenas da escola?
A educação pública primeiramente é de responsabilidade do poder público, da comunidade escolar, dos pais, professores e funcionários.

 Grandes nomes na educação?
Entre outros destacaria: Paulo Freire, Cristóvão Buarque, Bernadete Fischer e Evaldo Moresco.

 Se não fosse Professora?
Seria Cantora.

O que você aplica dos ensinamentos, das aprendizagens no seu dia a dia?
Ética, humildade, amigos sinceros e companheirismo.

Maiores alegrias, tristezas/decepções?
Alegrias: nascimento de meus filhos: Naiana e Lucas. Tristezas: a morte de minha irmã e de meu pai. Decepções: crianças nas ruas sem comida, escola, com drogas sem objetivos futuros.

O que faria se estivesse no iníco da carreira, e que não teve coragem de fazer?
No início da carreira, a gente é bem mais idealista, menos experiente para lidar com determinadas situações, onde gerou algumas atitudes que se pudesse, voltaria atrás.

Algo comigo que aconteceu no transcorrer de sua vida profissional?
Eu sempre trabalho de salto alto. Certa feita, já na primeira aula, um dos saltos quebrou, guardei o salto na bolsa, e fiquei as outras quatro aulas mancando: com um pé de salto e o outro sem. Foi uma situação muito engraçada; todos os alunos notavam e comentavam. Acabamos rindo juntos.

O que acha da eleição para diretores da rede municipal?
A eleição para Diretores da rede municipal é um meio avanço. Seria um avanço total se contemplasse todas as escolas municipais e não somente as de ensino fundamental.

Para finalizar, quer acrescentar algo?
Agradecer a oportunidade que Vera Huber, Diretora da escola, gestão 2009/12, pela confiança depositada em mim, ao me convidar, como Secretária, durante o ano letivo de 2010. Foi um grande aprendizado, disciplina e suor. Muitas horas no “terceiro turno”. Não menos importante, mais imprescindível na escola; aprendi muito com a Coordenadora Jamira Alves Chaves, pela sua postura profissional e grande conhecedora do tema “educação”. Não poderia deixar de falar dos cafezinhos da dona Tina, nas noites frias de trabalho intenso.



segunda-feira, 24 de março de 2014

Juliano Montibeller --> Alexandre Merico


Juliano Montibeller
Alexandre Merico: Professor e Prefeito


O entrevistado da semana é o Engenheiro Civil - e neto do saudoso Professor e Prefeito Alexandre Merico - Juliano Montibeller; nascido em Brusque aos 23 de outubro de 1972; filho de José Roberto Montibeller e Durci Maria Merico Montibeller; casado com Viviane Mafra Montibeller; filhos: Valentina Mafra Montibeller (7anos) e Antonia Mafra Montibeller (3anos). Torce pelo Brusque Futebol Clube e C.R. Flamengo.
Exibindo IMG_0889.JPG

Nosso entrevistado Juliano Montibeller
 (foto da  viagem aos Estados Unidos em 2012 -  em Los Angeles).

O que faz atualmente?
Atuo como Eng. Civil na área de execução de obras comerciais e em consultoria para empresas em licitações de obras publicas, cedendo meu acervo técnico especifico de obras de saneamento e obras civis.

O que sonhava ser quando criança?
Penso que toda criança sonhava em ser piloto de avião, eu era um destes...mas com os anos me afinei com a Eng. Civil. Sempre gostei de construir e projetar. Desenhava obras de barragens, pontes, e acabava construindo em miniaturas no terreno onde morava quando criança.

Como foi a sua infância ?
Foi muito bem aproveitada. Tínhamos uma boa turma na nossa rua (Rua João Bauer). Brincávamos na rua o dia todo, claro, depois de cumprir com as tarefas escolares. Meus pais tem um imóvel na Rua João Bauer que é para mim um sitio...ali colhíamos frutas, construimos diversas cabanas, fazíamos balanços, tinha campo de futebol, em fim, foi uma infância divertida.

E a juventude?
A Juventude também foi muito boa, sempre mantive os amigos desde o jardim de infância do São Luiz, e somos amigos desde aquela época...nos reunimos todas as quintas para conversar, a mais de 15 anos. Então temos uma amizade forte e construida na confiança e parcerias. Muitos amigos foram agregados nestes anos e tenho hoje verdadeiros amigos desde a infância que são como irmãos para mim.

Como conheceu a Viviane?
Conheci quando fui fazer o terceirão em Florianópolis, no colégio Geração. Nem tinha ideia que ela era de Brusque, aqui nunca a tinha visto.

Exibindo _DSC0339.jpg
Nosso entrevistado com a família: esposa Viviane  e com as filhas: Valentina e Antonia

Pessoas que influenciaram?
Meus pais, sempre presentes e companheiros, meus avós, também muito atenciosos e preocupados com seus netos e os professores do Colégio São Luiz, que ate hoje tenho ótimas lembranças .

Exibindo 2013-11-10 20.26.26.jpg

Os avôs de Juliano: Gertrudes Rudolf Merico e Alexandre Merico 

Histórico escolar?
Iniciei no Jardim de Infância da Divina Providencia do Colégio São Luiz, depois fiz todo o período do primário ate o final do segundo grau no Colégio São Luiz. Depois entrei para a FURB onde me formei Eng. Civil em agosto de 1996. Depois fiz pós Graduação em Eng. de Produção p/ Construção Civil também pela Furb. Faço continuamente alguns cursos rápidos tipo, Pericias técnicas, Pericias ambientais, concreto armado, laudos técnicos, orçamentos, etc. Sempre gostei de estudar, alimenta nossa alma.

Primeiro/a professor/a?
Foi a Dona Celina Imohf, na primeira serie do primário do Colégio São Luiz. Como eu sou canhoto, lembro bem das dificuldades de usar a caneta tinteiro e o mata borrão....e de ter de usar a mão direita para escrever....nunca esqueci. Mas continuo canhoto, o que é da natureza não se muda.

Grandes professores?
Seria injusto nominar um ou outro. Mas o meu time de Grandes professores são os do Colégio São Luiz, no período em que lá estudei. Sempre preocupados em melhor nos ensinar. Mas posso te disser que meu grande professor de matemática e português particular, foi meu Avô Alexandre Merico. Ele montava provas e simulados das matérias. Sempre ia na casa dele de tarde estudar e tirar duvidas.

Uma palhinha sobre o saudoso Alexandre Merico:
Em que município e em que data nasceu Alexandre Merico?
Alexandre nasceu em 6 de julho de 1925, em Águas Negras, Brusque (hoje Botuverá).

Qual a filiação de Professor Merico?
Filho de Ludovico Merico e Maria Victória Morelli,

Um resumo do início de sua carreira?
É difícil resumir sua carreira. Era muito religioso e gostava da política. Integrou a Câmara Municipal por cinco mandatos consecutivos, vindo a ocupar os principais cargos da Mesa Diretora, inclusive a Presidência. Alexandre Merico foi o primeiro Vice-Prefeito de Brusque, eleito juntamente com José Germano Schaefer e que administraram o Município de 1970 a 1973. Eleito Prefeito em 15 de novembro de 1976, Alexandre Merico governou Brusque por seis anos.

Como você via o avô Alexandre Merico?
Uma pessoa muito preocupada com o próximo e muito dedicada as causas da sociedade.

Tive o privilégio de ter Alexandre Merico, como professor de Matemática no Ginasial e de Física no primeiro ano do Científico, ambos no Colégio Cônsul Carlos Renaux. Ele lecionou em outros estabelecimentos?
Lecionou Latim e Grego no Seminário Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja/Brusque, até o segundo semestre de 1999.

Alexandre Merico como político: quais as legislaturas que Merico ocupou na Câmara?  Primeiro Vice-Prefeito de Brusque? O Professor Merico foi Prefeito em que Período? E quem foi o seu vice?
Político da Arena (UDN), foi Vereador a partir de 1951 até 1969, sendo suplente apenas na legislatura 1955 a 58. Primeiro Vice-Prefeito de Brusque - gestão 1970 a 1973 - quando Pilolo – José Germano Schaefer foi Prefeito. Prefeito na gestão 77 a 83 – sucedendo César Moritz e entregou o bastão ao Dr José Celso Bonatelli. O vice do meu avô foi o medico Dr. Antonio Moser.

O que você lembra que o Prefeito Merico fez para Brusque?
Eleito Prefeito em 15 de novembro de 1976, Alexandre Merico governou Brusque por seis anos. Além de enfrentar os graves transtornos com a queda de pontes, inclusive a ligação do centro com a avenida Lauro Müller, sua administração marcou por viabilizar importantes obras e serviços, resultantes dos semanais encontros com outras esferas e órgãos governamentais, em especial na Capital Catarinense. Na Educação viabilizou que todas as escolas fossem de alvenaria e deu início, com sua Secretária de Educação Marlene Schaefer Petruschky, aos Centros de Educação Infantil em Brusque. Fez as 3 pontes de ligação do centro. (a ponte dos bombeiros, a ponte do centro e a ponte do guarani). Ligou telefone e calçamento do centro de Brusque a Dom Joaquim, pavimentou parte do jardim maluche, saneou as valas da primeiro de maio e azambuja fazendo muros de pedras nos taludes, etc.

Principais atuações?
Com a Lei 746/77 – doou 2820,00 m2 à Fundação Educacional de Brusque, área esta localizada na rua Manoel Tavares – para a construção da FEBE;Com a Lei 757/77 – Instituiu o Código Tributário Municipal que teve vigência até 1990, com o advento da Lei 1624/90; Com a Lei 827/79, foi autorizado a adquirir uma área com 17 843,54 m2 e doar ao Serviço Social do Comércio – SESC - para construção do Centro de Atividades ;Com a Lei 842/79 alterou os limites do Perímetro Urbano de Brusque; Com a Lei 881/80 criou a Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Brusque – CODB; Com a Lei 894/80 institui a Lei que proibiu fumar em estabelecimentos públicos fechados; Com a Lei 900/80, editou a lei que dispóe sobre a Proteção do Patrimônio Natural, histórico e artístico-cultural do Município (revogaa pela Lei 1606/90; Com a Lei 951/80 – foi autoridado a adquirir uma área com 5 114,00 m2 da AABB p/ a construção do Terminal Rodoviário de Passageiros; Com a Lei 994/81 – Autorizdo a doar área com 3000,00 m2 à União dos Escoteiros do Brasil – região de Santa Catarina;Com a Lei 976/81 – instituiu o Disco de Estacionamento para uso obrigatório de veículos motorizados, em horários considerados comerciais; com a Lei 826/79 – Adquiriu da Mitra uma área de 96 254,51 m2 da Mitra -Cemitério Público Parque da Saudade; com a Lei 951/80 – Adquiriu uma área com 5 114,00 m2 da Assoc. Atlética Banco do Brasil – Avenida Beiro-Rio -Terminal Rodoviário de Passageiros, e com a Lei 1034/82 – Desapropriou área com 360,00 m2 de Manoel Nicolau Lopes e uma área com 613,00 m2 de Neusa Lorita Leite – ambas áreas na Rua Prefeito Germano Schaeferimplantação do Terminal Rodoviário de Passageiros

Que entidades foram declaradas de Utilidade Pública?
Durante seu governo foram declaradas de Utilidade Pública as seguintes entidades:
Associação dos Auxiliares da Justiça da Comarca de Brusque (Lei 718/77), Clube Soroptimista de Brusque ( Lei 734/77), Ação Paroquial São Luiz Gonzaga (Lei 769/78), Lions Clube Brusque -Centro (Lei 782/78), Associação Brusquense de Orquidófilos e Amadores de Plantas Ornamentais (Lei 817/78), Associação Atlética Schlosser (Lei 870/79), Grupo Escoteiros de Brusque (Lei 872/79), Sociedade Amigos do Bairro Jardim Maluche (Lei 984/81), alterada pela Lei 3592/13, p/ Associação de Moradores do Jardim Maluche e parte do Bairro Souza Cruz – AMASC, Clube PX de Brusque (Lei 992/81), Loja Maçônica “Ordem e Progresso” (Lei 1025/82.

E quanto a Bandeira do Município de Brusque?
Mediante a edição da Lei 959/81, instituiu a nova Bandeira do Município

E a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - na Prefeitura?
A CIPA foi instalada na Prefeitura em 08.07.77, durante a gestão do vô Alexandre, tendo como vice, o Dr Antônio Moser.

Retornando com você:
Quais os melhores livros que já leu?
Destacaria:As 48 leis do Poder (robert greene), Colapso(como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso) de Jared Diamond
O que está lendo atualmente?
Estou lendo o Uso inteligente da Agua (Aldo Rebouças).

Fatos marcantes em sua vida ?
O nascimento das minhas filhas e uma viajem de 32 dias pela Europa em companhia de meu Avo Alexandre. Foi meu presente de formatura conhecer a Europa. Fomos por vários países (Itália, Franca, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Suiça, Bélgica) e fui conhecer em Bérgamo, a Fazenda Corsa, de onde vieram meus tataravós, este momento foi incrível, saber onde nossa família iniciou.Nisso meu avô era nota 10.

Qual o maior desafio que enfrentou ?
Assim que me formei em 1996 ingressei no Samae e o prefeito daquela época me nomeou Gerente Técnico...foi díficil, recém formado assumir tal responsabilidade, mas devo a ele este empurrão na minha vida profissional, aprendi muito e cresci muito com tal atitude dele, e vi que estou preparado para qualquer desafio.

O que o incomoda?
A falta de princípios e o descaso com os menos favorecidos.

Quais as suas aspirações?
Viver num mundo mais humano, com mais educação, saúde e segurança para todos. É o básico para se viver em paz e construir sua vida em família. Viver com saúde com a minha família e viajar bastante com meus filhos, para lhes mostrar o mundo em que vivemos.

Fale de sua trajetória pessoal e profissional:
Sou formado em Eng. Civil e desde 1996 atuo como tal. Entrei no serviço publico em 1996 com concurso publico.Em 1994 iniciei como estagiário do Planejamento da PMB, segui ate 1996 onde fiz concurso publico. Em 1996 fui para o SAMAE como Gerente Técnico. Durante 13 anos seguidos fui o Diretor Técnico do Samae e de 2006 a junho de 2008 fui Diretor Presidente do SAMAE.Desde formado trabalho com projetos e obras. Nos últimos anos me dedico mais a obras de saneamento (abastecimento de agua potavel) para loteamentos privados, execução de obras comerciais para locação e consultoria na área de licitação de obras publicas, cedendo meu acervo técnico especifico.

O que mudaria – se pudesse - na sua profissão?
Talvez faria um trabalho mas forte na área de conscientizar as pessoas favorecidas em contratar serviços técnicos, e não gastar errado seu suado dinheiro. Muitos reclamam que a casa esta caindo, que o rio levou a casa, que esta em área de risco, mas pergunto? quem orientou. ?

Sendo neto de político, nunca pensou em candidatar-se? (política)
No momento não. No processo decisório atual, o Governante eleito se isola junto a poucos líderes partidários e aliados políticos, que deixa a sociedade distante, desinformada, sem voz, nem oportunidade de intervir no processo político. Um sistema pouco transparente, que não valoriza o mérito, que se mantém desconectado do interesse público e que impede que o Governante eleito leve adiante o programa para o qual obteve o mandato. É preciso uma nova prática no modo de fazer política. Sonho com isso.

O que faz hoje?
Desde formado trabalho com projetos e obras. Nos últimos anos me dedico mais a obras de saneamento (abastecimento de agua potavel) para loteamentos privados, execução de obras comerciais para locação e consultoria na área de licitação de obras publicas, cedendo meu acervo técnico especifico.

Finalizando, uma mensagem
Que cada um procure seu espaço na sociedade, fazendo com que o seu conhecimento e atitudes, reflitam em ações que tragam o bem estar para toda uma coletividade.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Heloisa Maria Wichern Zunino - Pro-Reitora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão – UNIFEBE

Heloisa Maria Wichern Zunino

Pró-Reitora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão – UNIFEBE

A entrevistada da semana é a Pró-Reitoria Heloisa Maria Wichern Zunino, nascida em Brusque aos 05 de janeiro de 1972. Filha de Edgar Wilhelm Wichern (Etti)e Maria Eugenia Schaefer Wichern (Magê); cônjuge: Moacir Nelson Zunino Junior; filho: Joao Vitor Wichern Zunino .




               Nossa entrevistada Heloísa Maria Wichern Zunino com o marido Moacir Nelson e o filho João Vitor 

Sonho de criança?
Desde muito pequena gostava de brincar de escolinha e ser professora, juntamente com minhas irmãs, primas e as amigas, essa era uma brincadeira preferida. Também desde pequena fui incentivada ao esporte, o que despertava em mim também a vontade de ser uma grande atleta. Iniciei com 6 anos no tênis, passei pela escolinha de voleibol, mas foi no Handebol1 que me identifiquei e me tornei realmente uma atleta. Sonhos esses realizados!!!
Exibindo foto.JPG

Heloísa com 7 anos


O que sente falta de sua infância?
Minha infância foi muito rica, cheia de experiências, aventuras, brincadeiras, passeios e contato com a natureza, família unida, eu e minhas irmãs brincávamos (e também “ brigávamos”) muito ... desse modo, minha infância não deixou a desejar em nenhum aspecto, mas o que sinto falta é que meu filho João Vitor não terá as mesmas oportunidades que tive como criança.

Quais as lembranças que têm de sua infância?
Bom , as lembranças são muitas, desde as mais simples como subir na arvore e apanhar a fruta do pé como os banhos de piscina na casa do Tio Nica, naquela época poucas famílias tinham piscina em suas casas. Lembro as viagens que fazia para são Paulo com meu Pai, ele buscava carros lá para revender aqui e, sempre que era possível, estava dentro do carro para acompanha-lo. Também com alegria me recordo dos sábados e domingos que passávamos na Fala-Fala, chácara do Tio Cyro Gevared, onde brincávamos o dia todo, tomávamos banho de lagoa, andávamos de carroça, comíamos a fruta do pé entre tantas outras coisas, ele sempre nos desafiava. Lembro um dia frio, em que ele jogou dinheiro num ranário (que estava construindo na chácara), puro lodo, para que buscássemos. Imagina nossas mães!!!. Era muito comum passarmos as tarde nas casas das amiguinhas, brincávamos de várias coisas, casinha, escolinhas, escritório, mais tarde chegou o vídeo game, também andávamos muito de bicicleta....Brincadeiras de rua, jogar bola, esconde-esconde, pega-pega...Sem contar os piqueniques que a vó Norma organizava para gente, as férias em Balneário Camboriu e as tarde na Citur (hoje Santur) com o tio Cyro que nos deixava brincar livremente no parque de diversões. São muitas recordações, sempre fui muito ativa e dinâmica, tanto é que cedo já fui fazer curso de datilografia, inglês, costura, artesanato, culinária... além das escolinhas de esportes. São algumas dessas coisas que sinto que meu filho não terá oportunidade, porém, hoje tão pequeno, ele já tem muitas oportunidades que na nossa época não tivemos.

Pessoas que influenciaram?
Com certeza as pessoas que mais me influenciaram foram meus pais Etti e Magê. Sempre nos orientaram para a boa conduta, ensinaram bons princípios e apoiaram nas escolhas. Foram grandes incentivadores, exemplo de humildade, de disciplina, persistência... Assim que comecei a me dedicar ao Handebol, onde os treinos passaram a ser intensos e quase todo final de semana tinha campeonato, minha Mãe me chamou para uma conversa onde disse que entendia e respeitava minha prioridade pelo esporte, porém que eu não deixasse os estudos de lado. E assim aconteceu. Lembro com muito carinho quando jogava handebol e eles participavam dos jogos, os mais importantes, claro. O meu primeiro Jogos Abertos foi em Criciúma, 1987 e lá estavam eles, torcendo por mim, pela nossa equipe e assim em muitos outros. O Vô Pilolo também era um torcedor e foi referencia pela sua trajetória de vida publica e familiar... a Vó Norma pela sua disposição e elegância. Ainda posso citar os mestres que em minha vida passaram, meu técnico do handebol, Delmar e creio que muitas ainda influenciam, como meu marido Júnior, meu filho João Vitor, colegas de trabalho... pois estamos sempre em processo de aprendizagem e evolução.

   Com os pais, o esposo Moacir N. Zunino Junior e as suas irmãs com seus maridos, Alexandra (noiva) e Renato Rosa, Ana Cristina  e Marcelo Schmachtemberg.


Histórico escolar?
Aos três anos de idade iniciei no Jardim de Infância Divina Providencia, hoje é a Educação Infantil do Colégio São Luiz. No mesmo colégio cursei o ensino fundamental e me formei no Ensino Médio no Colégio São Luiz (1989); de 1990 a 1993, Cursei a Graduação em Pedagogia na UNIVALI- Itajai; em 1995, conclui a Pós Graduação Especialização em Fundamentos da Educação e em 1997 a Pós Graduação Especialização em Alfabetização, na FEBE, hoje UNIFEBE e de 2000-2003, cursei no Mestrado em Educação na UNIVALI.

Como conheceu o Moacir Nelson?
Bom, nossa história começou nos bancos escolares em 1989 quando nos encontramos na mesma turma no terceiro ano do Ensino Médio no Colégio São Luiz. Iniciamos o ano na mesma classe, eu seguia a turma normalmente, porém, as minhas amigas de infância deixaram de estudar nessa turma, mudaram de turno, cidade, colégio e o Junior no ano anterior por uma intervenção cirúrgica e perdeu o ano escolar, logo ficou sem os amigos de turma. Iniciamos o ano com o olhar meio atravessado um para o outro, pois eu o achava muito playboy e ele me considerava meio antipática. Porém o tempo foi passando e a má impressão foi sumindo. Começamos a fazer trabalhos juntos e de repente a paixão apareceu e o amor nasceu. Começamos a namorar na metade daquele ano (dia 02-06-1989) e estamos juntos até hoje.

Como surgiu a Pró - Reitoria em Pós-graduação em sua trajetória?
Iniciei na Unifebe como docente, foi no segundo semestre de 1998, ainda cursando a Especialização em Alfabetização, Uma das minhas professoras me convidou para substituí-la no curso de Pedagogia e aos poucos fui conquistando outros espaços na Unifebe. Em 1999, fui convidada para coordenar um novo curso de graduação que estava sendo implantado. Um desafio, pois o curso era Tecnologia em Processos Industriais – Eletromecânica. (nada a ver com minha área de atuação e um curso inovador para a IES, pois os tecnólogos eram pouco conhecidos em nossa região. Do resultado desse trabalho recebi o convite para atuar no NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógica), que também foi um trabalho maravilhoso que realizamos durante uns três anos na IES. Assim, em 2003 veio o convite para atuar como assessora pedagógica da Diretoria de Graduação no qual atuei por um ano. Em 2004, juntamente com a coordenação do curso de Eletromecânica, assumi a coordenação do curso Superior de Tecnologia Têxtil (atual Produção Têxtil), mais as aulas do curso de Pedagogia e as atividades do NAPEe alguns cursos de formação que coordenava (Alfabetização de Adultos e Capacitação de Professores para a rede estadual de ensino). Vivia intensamente as atividades na UNIFEBE. Este ano (2004) foi muito difícil, pois meu pai adoeceu e veio a falecer no final do ano. Assim, repensei minhas atividades profissionais. No ano de 2005 ainda trabalhei com carga horária cheia e ao retornar as atividades no inicio de 2006 tinha decido diminuir minha carga horária, ou seja, ficaria só com as aulas no curso de Pedagogia e com a coordenação de Eletromecânica. Ao solicitar meu desligamento das demais atividades, fui surpreendida com um convite para assumir a Pró-reitoria de Ensino de Graduação. O convite foi um choque, pois não almejava algo mais do que as atividades que eu já realizava UNIFEBE. Foi praticamente um mês relutando contra o convite, até o convencimento e aceite para um grande desafio. Sempre achava que as oportunidades estavam a frente do meu tempo, pensava que precisava ser experiente para assumir tais compromissos. Em meados de 2008 novo desafio, onde assumi interinamente também a Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão. Em 2009 optei em permanecer na Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão, e assim continua até os dias de hoje, pois com a nova gestão do prof. Gunther tive a oportunidade e a satisfação de continuar exercendo as minhas atividades na Pró-Reitoria.

Quais as atribuições de seu cargo?
Em síntese, minhas funções como a Pró- Reitora consistem em propor, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades relacionadas à política de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unifebe. Atualmente, cinco segmentos compõe a Pró-Reitoria: Iniciação Científica e Extensão, Pós Graduação, Internacionalização, Soae e Egresso. Nossas ações cotidianas são implementadas com o compromisso de contribuir para a produção, sistematização e disseminação do conhecimento construído na universidade, de forma ativa e articulada com o ensino e a sociedade.

Monografia, dissertação e tese em especialização, mestrado e doutorado, respectivamente. Como devem ser elaboradas cada uma delas?
A monografia geralmente é apresentada como trabalho final de conclusão de curso de graduação e também de especialização. Consiste num trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa e sobre tema único e bem delimitado referente aos estudos nos quais deve se aprofundar.
Dissertação: é um trabalho escrito (texto), elaborada pelo aluno com o auxílio de um professor orientador, sendo apresentada sempre ao final de um programa de mestrado. Uma dissertação deve se basear numa pesquisa científica e confere o título de "Mestre”.
Tese: uma tese precisa necessariamente apresentar resultados acadêmicos inéditos, deve revelar a capacidade do pesquisador em sistematizar o conhecimento, em fornecer uma contribuição para a ciência na área de estudo que foi alvo de suas investigações, primando pelo ineditismo e originalidade.

Quais foram as principais conquistas da pós-graduação na Unifebe, tanto lato sensu quanto stricto sensu?”
PS. Ainda não temos programa stricto sensu. Cada resultado positivo consideramos uma conquista em nosso trabalho, assim desde a abertura de turmas nos cursos de especialização e de curta duração; como o incremento das atividades de iniciação cientifica e extensão que ano a ano estão ampliando, trazendo melhores resultados para nossa comunidade; a internacionalização que vem conquistando seu espaço com realização de viagens de estudos internacional, convênios assinados com instituições estrangeiras e agora mais recentemente tivemos 2 alunos aprovados no programa do Governo Federal Ciência Sem Fronteiras, nossas publicações: a Revista Da Unifebe e o Caderno de Ensino, Iniciação Científica e Extensão. Os projetos aprovados em Editais. A criação do nosso Comitê de Ética entra outras conquistas do setor.

Quantos cursos já foram criados ? Qual a participação – em números ?
Até os dias de hoje já foram criados 34 cursos de especialização na UNIFEBE, totalizando 872 alunos.

Quais as Pós oferecidas pela Unifebe?
1 Cursos Próprios
Especialização em Marketing Digital

Especialização Docência na Educação Básica

Especialização em Fisiologia do Exercício
2 Cursos em parceria com o Instituto Valor Humano
Especialização em Finanças

Especialização em Marketing, Vendas e Varejo

Especialização em Contabilidade Gerencial Estratégica

Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas

Especialização em Gestão de Negócios – Brusque e São João Batista
MBA Lean Six Sigma
3 Cursos em parceria com o Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios - IBGEN
MBA em Engenharia de Manutenção

MBA em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário

MBA em Direito Empresarial

MBA em Gestão Empresarial

MBA em Desenvolvimento Humano e Organizacional

MBA em Gestão Empresarial
MBA em Gestão Estratégica de Finanças
MBA em Controladoria
4 Cursos em parceria com a Associação de Logoterapia Viktor Emil Frankl - ALVEF
Especialização em Logoterapia


Quais as que estão em andamento?
Atualmente estamos com 18 cursos com inscrições abertas e 2 turmas de Gestão de Negócios em andamento.

Quando a entidade iniciou a oferta de cursos de Pós?
A primeira turma foi em 1991 em parceria com a ESAG, o curso de Especialização em Administração de Empresas.

A Unifebe prevê expansão de vagas?
A UNIFEBE vem crescendo a cada ano, seja em número de alunos, novos cursos ou estrutura física e isso é visível para a comunidade acadêmica e a sociedade. Dos atuais cursos de graduação que temos hoje, 50% foram criados na gestão do professor Gunther e os 17 cursos de Pós Graduação, também todos nessa gestão, refletindo num acréscimo de mais de 50% no número de alunos. A UNIFEBE tem como meta continuar expandindo, para isso temos uma equipe que discute o planejamentos estratégico institucional para que essa expansão de vagas e infraestrutura seja de forma ordenada e planejada. Novos cursos e espaços serão criados sempre em atenção as demandas da sociedade em consonância ao que preconiza nossa missão que é oferecer ensino superior de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento local e regional e a qualidade de vida da sociedade.

Existe previsão para cursos de mestrados?
Atualmente estamos no processo de consolidação dos cursos de Pós Graduação Lato sensu, ou seja, de espacialização. A oferta de programas Stricto Sensu, curso de mestrado e doutorado, já faz parte do planejamento da UNIFEBE, porém não temos prazos definidos. Estamos estudando as possibilidades e necessidades.

O que você mudaria - se pudesse - na profissão que exerce?
Creio que um dos maiores desafios hoje é a qualidade da educação no país, em todos seus níveis e a valorização do profissional da educação, o Professor. É indiscutível que o crescimento e o desenvolvimento de uma nação passam pela educação e nesse quesito ainda precisamos evoluir, melhorar e muito, se comparados a outros países vizinhos e em desenvolvimento. Para mim esses são dois gargalos que merecem uma ação efetiva de nossos governantes, urgentemente. Se eu pudesse mudar algo, seria nesse sentido. Educação de qualidade para todos e melhores condições para os docentes, valoriza-lo.

Quais os melhores livros que lá leu?
Em nossa adolescência qual foi a menina que não leu Pollyana e Clarissa. Gostei de livros como: O Monge e o Executivo; Viajante Chic: dicas de viagem por Gloria Kalil; Quem Ama, Educa!; Coisas que ninguém conta sobre a chegada do bebê; Transformando suor em ouro, entre outros.

O que está lendo atualmente?
Atualmente estou lendo dois livros específicos da área da Educação: Competência Pedagógica do Professor Universitário (Marcos Masetto) e Leitura e Escrita: ensaios sobre alfabetização (Doris Bolzan). A próxima leitura já está reservada, é o livro de ganhei da D.Helga Kamp: Micki; passagens e paisagens da minha vida.

Como foi sua trajetória esportiva no Handeball?

Em 1986, No Campeonato estadual - 3º lugar no Infantil, no Infanto-Juvenil e no Juvenil e fui Convocada para Seleção Catarinense de Handball, disputei os Jogos Escolares Brasileiros/JEB’s – em São Luis do Maranhão - 5º lugar. Em 1987, campeã estadual: infantil, infanto-juvenil, Vice-campeã juvenil e Júnior , vice-campeã  adulta e dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Ainda em 1987, Integrei a seleção catarinense de Handeball Infanto Juvenil e foi destaque esportivo da Cidade de Brusque – handeball. Em 1988 , Vice-campeã estadual: infanto-juvenil,e juvenil e campeã no Júnior e no adulto, e vice-campeã nos JASC e campeã nos Jogos e Joguinhos Abertos Regionais e também, campeã dos Joguinhos Abertos de SC, Tendo sido destaque esportivo de SC – handebol – Troféu o Jornaleiro, oferecido pelo Jornal A Notícia. Em 1989, campeã estadual no infanto-juvenil, juvenil, júnior e adulto; Vice-campeã dos JASC e o 3º lugar na Taça Brasil de Handball/juvenil. Em 1990, vice-campeã estadual nos juvenis, Júnior e campeã no adulto, campeã dos JASC, o 3º lugar na Taça Brasil de Handball/ juvenil e também o 3º no adulto e ainda, vice-campeã no Master de Handballl Adulto. Ainda em 1990 fui convocada para a Seleção Brasileira de Handebol Junior, porém participei da primeira etapa dos treinamentos em Novo Hamburgo/RS. Na segunda etapa dos treinamentos abri mão desse sonho. Em 1991, campeã estadual na categoria Adulto e dos JASC e Vice-Campeã na Taça Brasil de Handball/ Adulto


Você integrou a Seleção canarinho de handball?
Sim. integrou a seleção brasileira de Handball – categoria Junior

Quando deixou a Handeball para ingressar na área educativa?
Em 1992 deixei de jogar Handball, para dedicar-me a educação.

Fale de sua atuação profissional
Iniciei minhas atividades em 1993, como professora de séries iniciais (2ª série) na Escola Municipal Isolada Rio Branco, atuando nesta escola até 1994, com a 1ª série (alfabetização). Em 1994 também lecionei no Colégio Municipal João Hassmann, na Educação Infantil/pré-escola. Em 1995 prestei concurso público da rede municipal de ensino de Brusque, sendo aprovada para atuar como Orientadora Pedagógica. Neste mesmo ano iniciei como Orientadora Pedagógica da Educação Infantil até o Ensino Médio, do Colégio Municipal João Hassmann, até dezembro de 1998. No ano de 1998 comecei a Lecionar na Fundação Educacional de Brusque – hoje Unifebe , como professora do curso de Pedagogia. Em janeiro de 1999 fui convidada para assumir a coordenação da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Brusque, atuando por 02 anos (1999/2000). Em 1999, na Unifebe, além de professora, passei a coordenar o Curso Superior de Tecnologia em Eletromecânica. Em 2000, também lecionei na Univali, em Itajaí para o curso de Pedagogia, permanecendo nesta instituição até 2003.
Em 2004 assumi a coordenação do Curso Superior de Tecnologia Têxtil da Unifebe. Em 2006 assumi a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, exercendo a função de Pró-Reitora até janeiro de 2009. Onde a partir desta data, assumi a função de Pró-Reitora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão da Fundação Educacional de Brusque-Unifebe até os dias de hoje.

Além das atividades profissionais, realizou outros trabalhos?
Sim, 1- . Professora de Curso de Pós Graduação: Curso de Especialização em Teorias e Práticas Pedagógicas – Unifebe (2006); 2- Coordenação de cursos de extensão: 2004-2005: Coordenou e ministrou oficina no Programa Brasil Alfabetizado – alfabetização de pessoas jovens e adultos; 2004: Coordenou e ministrou oficina no curso de capacitação de professores alfabetizadores da rede municipal de ensino de Ilhota/SC;
2005: Ministrou oficina na formação de professores da rede municipal de Ensino de São Bento do Sul/SC; 2006: Coordenou a Capacitação dos Professores da Rede Estadual de Ensino de Brusque e região.

Proferiu algumas palestras?
Sim: Palestras realizadas: 1. Alfabetização: Novos Olhares; 2. Educação Infantil: Novas Perspectivas; 3. Refletindo a prática Pedagógica na Educação Infantil; 4. Professoras Alfabetizadoras: Concepções e práticas; 5. Formação continuada de professores na Unifebe.

Participações em Conselhos?
Participações em Conselhos: 1. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/Unifebe : 2000 a 2003; 2. Conselho Universitário – Consuni: 2003 até os dias atuais; 3. Conselho Administrativo: 2006 até os dias atuais; 4. Conselho de Pesquisa da Unifebe: (2008); 5. Conselho Municipal de Educação de Brusque: (2009); 6. Conselho Editorial da Revista da Unifebe: (2012); 7. Membro do GRUPIA: (2012) e 8. Comitê de Ética: (2013)

Em termos de Publicações?
Revista/2000: Sistematização das Ações da Rede Municipal: A Educação Infantil em Destaque: Reflexões de um Processo. (Coordenadora); Manual/2003: Exercício Social: manual com orientações sobre a higiene e segurança no trabalho e Artigo/2004: A educação Tecnológica e seu impacto na sociedade – Revista da Unifebe

Outras participações?
Do Ano de 1990 a 1994 integrou o Leo Clube de São João Batista, vinculado ao Lions Clube.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Nunca parei para pensar nisso, tudo aconteceu muito rápido na minha carreira, as oportunidades foram aparecendo e fui aceitando os desafios. Mesmo que muitas vezes estava insegura frente a mudança, com o apoio e incentivo da minha família e colegas de trabalho, não deixava de aproveitar a oportunidade. Talvez um desafio que tive, não foi na educação, mas sim na época em que jogava handebol. Em 1990 fui convocada para a Seleção Brasileira de Handebol Junior. Participei da primeira etapa dos treinamentos em Novo Hamburgo-RS, porém quando chegou a segunda etapa e fase final dos treinamentos desisti. Abri mão de um sonho, por outro. Na época não foi uma decisão fácil, pois estava abrindo mão de toda uma trajetória esportiva construída e de um sonho. Mas, não me arrependo da escolha que fiz, pois apostei na vida pessoal e deu certo. Hoje tenho uma família maravilhosa, sou casada com o Junior, meu namorado a época e temos nosso amado filho Joao Vitor. Somos muito felizes e realizados pela família que constituímos.

Algo que apostou e não deu certo?
De um modo geral o que acontece é que, apostamos na criação de vários cursos de especialização e de curta duração, oferecendo um leque de oportunidades grande, porém o fechamento de todas turmas nem sempre acontece.

Algo cômico que aconteceu em sua vida?
Lembro de uma das viagens que fiz com meu pai para São Paulo, tinha mais ou menos uns 10 anos. O Vô Willy (pai do meu pai) foi junto, ele tinha quase 80 anos. Enquanto ele estava trabalhando, deixou eu e o Vô Willy passeando de metrô. Imagina isso há uns 30 anos atrás. E deu certo, chegamos ao destino final. Achei o máximo!!! E uma outra passagem aconteceu na Fala-Fala (chácara do Tio Cyro), onde ele tinha uma verdadeira fauna, pois a diversidade de animais era imensa e numa daquelas tardes na chácara deixamos os gansos canadenses fugir. Foi uma correria, pois tivemos que ir atrás deles e leva-los de volta para o viveiro. Pensa na confusão, pois eles eram bravos!!!

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
Algumas ações e princípios são fundamentais: agradecer a Deus diariamente e pedir sua proteção; valorizar a família que temos e cultivar os amigos que formamos, humildade, respeito, persistência, disciplina, generosidade... não fazer para o outro aquilo que não gostaríamos que fizessem para nós e tentar sempre se colocar no lugar do outro, talvez essa seja uma das coisas mais complexas.

O que a incomoda?
Prepotência, mentira, acomodação e inércia, injustiça.

Quais são as suas aspirações?
O que eu sempre desejo é ser uma pessoa melhor e contribuir para a construção de um mundo melhor. Um mundo sem violências, guerras e preconceitos; qualidade de vida com saúde e educação de primeira linha para todos; uma juventude livre das drogas e com belas oportunidades de vida; famílias unidas. Também desejo continuar atuando na Educação e ampliar os estudos na área (doutoramento).

Qual o maior desafio que enfrentou até agora?
Foi a partida prematura de meu Pai, que faleceu aos 62 anos de idade. No dia 01-05-2004, dia em que completávamos 05 anos de casados a sua saúde agravou e ele quase morreu a caminho do hospital em Blumenau. Foi um dia muito difícil! Dois dias depois, meu pai passou por um procedimento cirúrgico e antes de se despedir de minha mãe, disse: “te cuida meu anjo”, parecia que seria para sempre. Foi um momento muito triste, mas superou e foram mais 06 meses de luta pela vida, o que infelizmente não foi possível reverter. Porém foi um período muito importante de nossa família, estávamos sempre juntos, unidos ao redor do Pai. Foi um período de resgates, aprendizagem e exemplo de resignação.

Grandes alegrias?
São tantas... O dia do meu casamento, o nascimento de meu filho, o dia da formatura da minha mãe, no qual lhe entreguei o diploma de Graduação em Direito, as viagens que fizemos eu e minhas irmãs Kika e Xanda com nossos pais na infância; as conquistas na época do handebol; Defesa do mestrado; Minha família sempre unida; viagens ...

Tristezas?
Tristeza: a maior tristeza é não ter mais meu Pai conosco e em especial o fato de ele não ter conhecido os netos Lucas, filho da Xanda e João Vitor. O Gabriel, filho da Kika, o neto mais velho, o Vô Etti conviveu por oito meses.

Finalizado, alguma mensagem?
Esses dias li uma frase no Instagran e achei muito significativa e deixo como mensagem: “Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria” (Thomas Campbell)
1Andebol ou handebol (do inglês handball)




Foto da Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Heloisa Maria Wichern Zunino









 Exibindo foto.JPG


Publicado no jornal EM FOCO aos 28 de março de 2014