segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Elizabete Maria Barni Eccel - Primeira Dama

Elizabete Maria Barni Eccel
A entrevistada desta semana é a Professora - na Escola de Educação Básica: Dom João Becker (Ensino Fundamental) e Professora no Curso de Pedagogia da Unifebe e também, Primeira Dama: Elizabete Maria Barni Eccel, nascida em Botuverá, 28 de outubro de 1965. Filha de Dulcidio Arides Barni e Luzia Werner Barni.Cônjuge: Paulo Roberto Eccel. Filhos: João Vítor  e Pedro Henrique .

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Nossa entrevistada, a Professora Elizabete Maria Barni Eccel

Além de Professora?
Aluna do Curso do PNAIC (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa) promovido pelo Governo Federal e oferecido aos Professores Alfabetizadores da Rede Estadual e Membro da Executiva do PT (Partido dos trabalhadores).
O que você sonhava ser quando era criança?
sonhava em ser Professora.

O que sente falta do tempo de infância?
De brincar no pomar próximo a nossa casa, onde existiam muitas frutas. Da minha casinha que foi montada pelos meus pais com muito carinho, mimo e detalhes. Do campo de vôlei, organizado próximo ao comércio de nossa família e que possibilitava reunir os colegas para momentos de alegrias e descontração.

Como foi a educação recebida de seus pais?
A educação recebida de meus pais é o meu maior legado. Ensinaram-me a ter respeito, me ensinaram a sempre falar a verdade, me ensinaram a ser persistente, me ensinaram a dar valor as coisas simples da vida, me ensinaram a ir em busca dos meus objetivos enfrentando e vencendo as dificuldades. Ensinaram-me a ter humildade. Ensinaram-me a importância da manifestação do amor. Algo fundamental que me ensinaram e pelo qual sou muito grata: TER FÉ!!!

Histórico escolar:
Ensino Fundamental: Escola Maria Luiza da Silva e E.E.B. Padre João Stolte: Botuverá. Ensino Médio: Colégio Cônsul Carlos Renaux (Magistério). Graduação: Fundação de Ensino do Pólo Geoeducacional do Vale do Itajaí: Pedagogia. Pós-Graduação: Fundação Educacional Regional Jaraguaense: Educação Infantil e Séries Iniciais). Pós-Graduação: Faculdade São Luiz: Arteterapia: Fundamentos Filosóficos e Práticas.

Como conheceu o Paulo?
Conhecemo-nos em Brusque, numa das atividades que o Grupo de Jovens JEPAM estava promovendo na Capela Nossa senhora de Fátima, localizada no bairro Jardim Maluche.

Lembra do primeiro/a professor/a?
Com toda certeza. Professora Helena Colzani: mulher de garra e luta. Firme, decidida e que cobrava muito. Obrigada!

Fale sobre seu exercício como docente na Escola Dom João Becker
Ser docente na Escola de Educação Básica Dom João Becker me oportuniza, a cada dia, viver novos desafios, ter compromisso, ter dedicação, ter empenho, buscar o aprofundamento dos conhecimentos, vivenciar momentos de descobertas, de entusiasmo e de alegrias. Além disso, conhecer novas pessoas, visitar espaços, dialogar com profissionais da área. Brincar, cantar, dançar, chorar. Em meu trabalho posso contribuir, com muita responsabilidade, com cada aluno, auxiliando em sua aprendizagem, sua descoberta e em sua formação enquanto ser humano, ensinando a ter valores, respeito e solidariedade.

E no curso de Pedagogia na Unifebe.
As mesmas colocações feitas anteriormente podem ser expressas nesta questão, mudando o nome da Instituição. É com muito compromisso e responsabilidade que desenvolvo o meu trabalho neste espaço educacional. Na UNIFEBE estou diretamente envolvida com a formação dos profissionais da Educação. E esses futuros profissionais necessitam de qualificação para exerceram suas atividades. Tenho a sensação de que o momento de estar em sala, estabelecendo trocas, ampliando conhecimentos, provocando desafios é um momento único.

A educação ontem e hoje?
Ontem: Teve a sua função para aquele momento e certamente trouxe muitas contribuições para os dias atuais (acertos e erros). Hoje: Busca vencer os desafios desta época. Deve ter a compreensão do ser humano como um ser social. Toda proposta pedagógica necessita ter presente as concepções do ser humano em suas diferentes faixas etárias, a concepção de educação e de sociedade (história, sociologia, antropologia, psicologia).

Se você fosse escrever um livro – qual seria o título?
A gratidão e seus efeitos.

Grandes nomes na educação?
Paulo Freire, Sonia Kramer, Zilma Ramos de Oliveira, Maria Lucia de A. Machado, Miguel Arroyo, Ana Lúcia Goulart de Faria, Moacir Gadotti.

Nunca pensou em candidatar-se (politicamente)?
Todo filiado está à disposição de seu partido, aberto as discussões e necessidades e acolhendo as decisões coletivas. Pelo menos é o que vivencio em meu Partido (PT). Sempre estive presente em todas as campanhas desde que me filiei, em 1986, dando minha contribuição enquanto cidadã. Quanto a candidatar-se, só o tempo dirá...

Quais os melhores livros que lá leu?
Pedagogia do Oprimido”, “Cuidado escola”, “A paixão de conhecer o mundo”, “Afetos e emoções no dia-a-dia da educação infantil”, “As necessidades essenciais das crianças”, “Aprendizes e mestres”, “Professora sim tia não”, “História das idéias pedagógicas”, “As cem linguagens da criança”, “Em busca de sentido”, “O sermão da montanha”, “A verdade da vida”, “Arte e criatividade. Espiritualidade e cura: a teoria do corpo- criante”,“Arteterapeuta: um cuidador da psique”, “Mulheres que correm com os lobos”, “Florescer”, “Alimentação desintoxicante: para ativar o sistema imunológico”, “Tudo posso mas nem tudo me convém”, “ O efeito sombra”, “O caçador de pipas”, “ A cura quântica”.

O que está lendo atualmente?
Imagens quebradas: trajetórias e tempo de alunos e mestres”. (Editora Vozes)Autor: Miguel Arroyo.

Um resumo de sua trajetória pessoal e profissional
Morei em Ribeirão do Ouro até concluir o Ensino Fundamental. Vim para Brusque para dar continuidade aos estudos (sou muito grata aos meus pais por esta oportunidade e pela minha avó paterna e tia que me acolheram em sua casa durante os primeiros anos que aqui estive. Sou grata ao casal de amigos que durante certo período também me acolheu em sua residência).Iniciei meus estudos e trabalhei alguns anos como balconista. Trabalhei no SESI como professora de Escolinha de Arte (trabalho realizado diariamente em bairros diferentes com crianças da comunidade). Fiz a graduação. Fiz cursos de Pós Graduação.Comecei a exercer a profissão de professora na E.E.B. Municipal do Paquetá, atuando na Educação Infantil (iniciei como ACT e, após alguns anos, prestei concurso e obtive a classificação, em primeiro lugar).Prestei concurso para a Rede Estadual e iniciei meu trabalho na E. E. B. Osvaldo Reis. Após alguns anos, fiz remoção para a E.E.B. Dom João Becker.Pedi licença sem vencimento e, durante alguns anos, fui proprietária - juntamente com meu marido - da Escola de Educação Infantil Lua Nova (que atendia em, período integral, crianças de 0 a 6 anos). Retornei a Rede Estadual, na qual trabalho com o Ensino Fundamental. Fui, por alguns anos, Coordenadora do Sinte Regional(Sindicado dos Trabalhadores em Educação).Desde 1990, sou professora da Unifebe, no curso de Pedagogia (por alguns meses esse vínculo foi interrompido, devido ao nascimento dos filhos).Participei da Pastoral da Juventude, Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Catequese (catequista e coordenadora) e iniciei na militância do PT (Partido dos Trabalhadores, desde 1986).Realizei meu estágio do Curso de Pós Graduação em Arteterapia no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), localizado no Bairro Limeira Baixa, com um grupo de mulheres. Trabalhamos a temática: A Mandala como Prática Arteterapêutica de Resgate da Identidade Familiar. Foi uma experiência muito rica em minha vida (agradeço a todos e todas que contribuíram para que esse trabalho se efetivasse). Sou casada com uma pessoa muito especial e sou mãe de dois homens que também são muito especiais em minha vida.
Tenho participação durante cada eleição, desde que me filiei, e estes momentos são de muito aprendizado.
Sou muito grata a todos que colaboraram para estarmos administrando o nosso município.
Tenho dito que a experiência de uma administração pública não se encontra em nenhum livro. Vive-se muitas emoções, desafios, realizações e se exerce - com toda a certeza - a cidadania em sua plenitude, sem esquecer de nossos princípios.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Não mudaria nada. Tudo aconteceu do jeito que tinha que ser.

Algo em que apostou e não deu certo?
Por questões econômicas não consegui dar continuidade ao Projeto da Escola de Educação Infantil Lua Nova (1999).

Algo cômico que aconteceu em sua vida?
Perder” uma amiga que estava no bagageiro da minha bicicleta (quando olhei para trás, ela estava no chão).

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
Ter muito claro o porquê e para quê das minhas ações. A importância de se entregar por inteiro àquilo que faço, buscando minha realização pessoal e profissional. Ser responsável. Ter comprometimento. Saber justificar minhas atitudes.

O que a incomoda?
Mediocridade, falsidade, jogo de interesse, falta de posição, querer apenas agradar.

Quais são as suas aspirações?
Continuar sendo quem sou, com minhas qualidades, acertos, erros e defeitos. Viver cada vez mais com serenidade, harmonia e muita gratidão a todos e a tudo, aproveitando as oportunidades.Continuar caminhando por longos anos ao lado do meu companheiro, vivenciando tudo que a vida nos oferece, com muito amor.Continuar observando (agora mais de longe) a caminhada dos nossos filhos e contribuir, como sempre, naquilo que for necessário, com todo o meu amor, respeito e gratidão pelos filhos maravilhosos que são.Continuar estudando sempre e participando de cursos de formação. Continuar militando no PT, participando de novos desafios.

Qual o maior desafio que enfrentou até agora?
A educação dos filhos, no sentido de conseguir passar para eles amor, afeto, respeito, valores e princípios. Hoje, colho bons frutos e percebo que esse desafio foi superado.

Grandes alegrias? Tristezas?
Alegrias: Estar viva, ter uma família integra, minha formação profissional, meus trabalhos, as eleições dos meus candidatos, ter grandes amigos, oportunidade de vivenciar as coisas bela da vida (um lindo dia de sol, um dia de chuva (sem transtornos), uma bela lua cheia, o mar, uma gostosa caminhada, tomar o café maravilhoso feito pelo meu pai, com ele e minha mãe, pegar meus filhos no colo, abraçar com muito amor meu amado, sorrir com ele, viajar com ele, estar ao seu lado).

Finalizado, alguma mensagem?
Minha mensagem é de gratidão a todos que, de forma direta ou indireta, estiveram e/ou estão em minha vida, contribuindo para que eu pudesse ser e viver cada dia melhor, estabelecendo boas relações e sendo quem realmente sou.


Publicado no Jornal EM FOCO aos 07 de março de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

João Celso Schoning - Primeiro Procurador-Geral





João Celso Schöning

Primeiro Procurador-Geral do Município de Brusque


O entrevistado desta semana é o primeiro Procurador-Geral do Município de Brusque, o advogado Dr João Celso Schöning, nascido em Brusque aos 23.06.1937; filho dos saudosos Vicente e Ignez; companheira Arlete Lauth (in memoriam). Três filhos: Ricardo José nascido aos 03.10.83 e falecido aos 27.08.2002 (acidente); Raquel Schoning Dada e João Vicente Schoning. Três netos: Gabriel Vicente Schoning, Pedro Henrique Schoning Dada e Sofia Schoning Dada. torce pelo Paysandu e Vasco da Gama, e hoje, também pelo Brusque F.C.
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Nosso entrevistado, Dr João Celso Schöning com a esposa, a saudosa Arlete Lauth


ASSESSORIA JURÍDICA
Após o Centenário de Brusque, ocorrido em 1960, o Município de Brusque teve Assessoria Jurídica de 1961 a 1991, tendo sido assessores: Na gestão do Prefeito Cyro Gevaerd (61/66), Dr Eunildo Rebelo. Nas administrações dos Prefeitos Antônio- Néco -Heil (66/70), José Germano Schaefer/Alexandre Merico (70/73) e, Alexandre Merico/Antôno Waldemar Moser (77/83), Dr Ivo Szpoganicz (in memoriam). No governo de César Moritz/Antônio Abelardo Bado (73/77), Dr Hermes Hermes Morsch. Na gestão de José Celso Bonatelli/Zeno Heinig (83/88), o Dr Antônio Luiz da Silva (in memoriam) e, finalmente, na gestão de Ciro Marcial Roza/Heraldo J. Santos, a assessoria foi ocupada pelo Dr João Celso Schöning, nomeado pela Portaria 2007/89 ocupando o cargo como Diretor Jurídico, até 1991, quando foi criada a Procuradoria-Geral.

PROCURADORIA-GERAL
A Procuradoria-Geral do Município de Brusque, foi criada mediante a edição da Lei 1675/91, datada de 25.09.91, quando o Diretor Jurídico era João Celso Schöning, que com a edição da Portaria 821/91, passou a Procurador-Geral do Município. Assim, a Procuradoria-Geral do Município e Brusque foi criada para exercer a representação judicial e a consultoria jurídica do Município.

Que escolas você frequentou?
Estudos preliminares, Colégio Santo Antônio, até o curso normal regional; Escola Técnica de Comércio São Luiz formado em 14.12.67; Faculdade de Ciências Jurídicas do Vale do Itajaí formado em 06.12.65

Quais as pessoas que o influenciaram?
Em especial, meus pais e minha esposa Arlete Lauth Schoning.

Como surgiu a ideia de criar a Procuradoria-Geral?
Ante o surgimento de novas leis administrativas emanadas dos poderes federais e estaduais

Sente-se orgulhoso em ter sido o primeiro Procurador-Geral do Município
Sim, com muito orgulho!

Quem integrava a Procuradoria -Geral?
Inicialmente somente o Procurador-Geral.

Quais ações eram mais comuns contra o Município?
As ações mais comuns eram as de origem fiscais e trabalhistas

Como era o relacionamento do Procurador-Geral com o Prefeito Cyro?
Mantivemos um relacionamento ótimo.

Havia algum segredo para manter um relacionamento salutar com o Prefeito Cyro?
Honestidade na prestação dos serviços jurídicos

O pessoal que trabalhou próximo a você não cansa em repetir que você era craque em contratos. Confere?
Agradeço os que assim me julgam, mas meus conhecimentos eram todos dirigidos ao direito público.

Das obras realizadas na gestão Ciro/Heraldo, quais você acredita que foram mais úteis para Brusque?
Dentre as obras realizadas, destaco a Avenida Beira-Rio, que livrou Brusque das tenebrosas enchentes do rio Itajaí-Mirim, a Prefeitura e o Fórum da Comarca e o Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof, o popular prédio da Fenarreco e a Ponte Estaiada.

Em 1988, quando presidi a Câmara Júnior de Brusque, ficamos sabendo que na década de 60 houve também uma iniciativa do Juniorismo. Você integrou a Câmara Junior naquela época?
Não só integrei como também presidi o movimento de desenvolvimento de lideranças.

Juntamente com Érico Antônio Contesini e João Santos, você recebeu o título de Administrador de Empresas, conferido pela Lei 4769, que outorgou esta distinção aos que efetivamente até 13.09.65, possuíam 5 anos de atividade como Administrador de Empresas. Você chegou a participar da Acibr?
Sim, inclusive, fui Vice-Secretário da entidade quando Carlos Cid Renaux presidiu a Acibr.

Você integrou a Diretoria da Confederação Nacional de Profissionais Liberais?
Sim, fui do Conselho Fiscal, no início da década de 80, tendo inclusive participado do Encontro Nacional de Entidades Representantes de Contabilistas e da Convenção Nacional de Contabilistas, ambas realizadas em Belém, Pará.

No final da década de 60 e, início da década de 70, você teve participação política?
Sim, inclusive fui candidato a Vereador pela Arena com o número 2205.

Conseguiu eleger-se Vereador? Quantos Vereadores integravam a Casa Legislativa? Lembra dos outros integrantes?
Sim, a Câmara era formada por 11 edis: Aurinho Silveira de Souza, Kurt Schlosser, Nelson J. Pehnk, Heinz Appel, Arno Ristow, Alberto E. Zimmermann, Gentil Albani, Arnoldo Ristow, Bruno Maluche, Euclides Cardeal e eu.

Como Vereador integrava alguma Comissão?
Fui líder do Prefeito Pilolo

Quem presidiu a Câmara naquela legislatura?
Arno Ristow de 30.01.70 a 30.01.71 e Euclides Cardeal de 30.01.71 a 30.01.73.

Dos livros que você leu, quais que mais gostou ?
Olhai os lírios dos campos - Érico Veríssimo.

O que está lendo atualmente?
A Cabana de autoria de William P. Young (Canadense).

Algo cômico que aconteceu em sua vida?
Ocasião em que um colega do curso técnico em Administração, ao receber o Diploma, caiu do palco.

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
A perseverança e a dignidade.

O que a incomoda?
A desonestidade.

Grandes alegrias? Tristezas?
Alegrias: meu casamento, o nascimento de meus filhos e agora, de meus netos. Tristezas: o falecimento de meus pais, de meu filho, aos 18 anos de idade em acidente automobilístico e por último, de minha esposa.

Qual o maior desafio que já enfrentou?
A defesa oral dos munícipes ante o Tribunal Pleno de Justiça de Santa Catarina.

Quais são as suas aspirações?
Viver e trabalhar, a fim de construir um mundo melhor.

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Dr Schöning com Pilolo e Teixeirinha




Publicado no Jornal EM FOCO aos 14 de março de 2014



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Valmir Zirke -Vice-Prefeito e Secretário de Obras




Valmir Zirke -Vice Prefeito de Guabiruba


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O entrevistado desta semana é o Vice-Prefeito e atual Secretário de Obras de Guabiruba, Valmir Zirke, nascido em Guabiruba aos 03 de fevereiro de 1969; filho de Onildo Zirke (in memoriam) e de Maria Gertrudes Zirke. Companheira Wiliane Greis Debatin Zirke; filho: Valmir Gustavo. Torce pelo Botafogo. Sempre filiado somente ao PT.
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Nosso entrevistado Valmir Zirke, com a companheira Wiliane e o filho Valmir Gustavo


Como foi o seu nascimento?
Nasci em casa, em Guabiruba, juntamente com meu irmão gêmeo Leomir Zirke no dia 3 de fevereiro de 1969. Sou o filho caçula de uma família de sete irmãos. Como não tínhamos acesso ao hospital, nasci pelas mãos de uma parteira e amiga da família.

O que sonhava ser quando era criança?
Médico.

Escolas que frequentou?
Frequentei a Escola de Educação Básica Professor João Boos, em Guabiruba, Ensino Médio e Ensino Fundamental. Cursos técnicos no SENAI, em Brusque e em Campinas na USP frequentei cursos na área de atendimento e tanatopraxia, ou seja, no meu ramo de atuação, que é a funerária.

Primeiro/a professor/a?
Foi Vanete Comper

Grandes Professores?
Tive muitos que me inspiraram. Posso citar a própria Vanete Comper, a Mercedes Erthal, a Iria Fischer Habitzreuter, Vania Gevaerd, Margarida Shumacher Dalsejo e Edinalte Alves de Souza.

Pessoas que influenciaram?
Minha família, como a minha mãe e minha esposa. Na vida política, o prefeito de Brusque, Paulo Eccel, e o próprio vereador dr. Felipe Eliert dos Santos.
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Zirke com a mãe Maria Gertrudes Zirke, 77 anos, passou 29 anos da sua vida servindo cafezinho para os prefeitos de Guabiruba. Serviu Carlos Boos, Vadislau Schmitt, Ivo Fischer, João Baron, Guido Kormann, Valerio Maffezzolli e Orides Kormann, no seu primeiro mandato. Aposentou-se depois de servir quase todos os prefeitos da cidade e sem imaginar que um dia seria seu filho que tomaria as decisões do Executivo guabirubense.  Na manhã de terça-feira, 11 de junho de 2013, ela e a família prestaram uma homenagem a Valmir Zirke. Ao chegar para trabalhar no seu primeiro dia como prefeito em exercício, Zirke foi surpreendido quando o café chegou à sua sala pelas mãos da mãe.


Como surgiu a política em sua trajetória?
Sempre gostei de política. Coincidência ou não, a primeira prefeitura de Guabiruba foi instalada na casa do meu avô. Tive um primo que foi prefeito e vice, o Valerio Maffezzolli, e o dr. Felipe, o vereador, foi quem de fato me levou à vida política. Ele veio até a minha casa em 2002 e me convidou para me filiar ao PT. Até então eu tinha uma simpatia pelo PT, mas não tinha pensado em filiação. Minha família era ligada ao PP. Meu primo, Valerio Maffezzolli foi prefeito e vice pelo PP. Mas como tinha essa simpatia pelo PT aceitei o convite do dr. Felipe.

Já foi candidato em outras oportunidades?
Sim. Em 2004 fui candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores, quando o PT pela primeira vez teve um candidato em Guabiruba. O vereador Felipe foi meu vice. Naquela ocasião fizemos 1.331 votos e ficamos em terceiro lugar. Foi um bom começo. O começo de tudo. Em 2008 me lancei a vereador e fui o segundo mais votado. Perdi apenas para o Matias. Mas por questão de legenda, não me elegi. A terceira experiência veio agora, com a coligação com o PP e a vitória histórica em Guabiruba.
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Valmir Zirke e a esposa com a Presidente Dilma

Ao assumir a Secretaria de Obras do município, você já se inteirou das demandas da pasta e das principais necessidades no setor?
Antes mesmo de assumir a Secretaria de Obras eu já acompanhava de perto o andamento dos trabalhos. É uma das secretarias que a população mais quer ver atuar. Então, já sabia o que vinha pela frente. Sempre deixo claro que sou secretário temporariamente, pois sempre disse que seria um vice atuante. E como foi uma necessidade assumir a Secretaria de Obras, eu assumi. Mas logo quero voltar a trabalhar no atendimento à população enquanto vice-prefeito.
Quanto às necessidades da secretaria, a maior delas é a falta de mão de obra. Temos poucos funcionários que não dão conta de atender a demanda de toda Guabiruba. Em breve teremos concurso público e para melhorar essa situação também iremos terceirizar alguns dos serviços. Com isso, pretendemos dar o retorno mais rápido para a população.

Como vê o desafio, já que existe uma grande cobrança por parte da comunidade?
Eu encarei o desafio sabendo das dificuldades. Venho de família humilde, que não faz corpo mole para trabalhar. Não tenho problemas com cobrança, pois nesse pouco período que estou à frente da secretaria percebo que se fez bastante com pouco e quando aumentarmos a mão-de-obra se fará muito mais. Ficarei na secretaria até encontrarmos um bom nome para conduzir as obras no município.

Matias Kohler está sendo e agindo conforme sua expectativa?
As ações do atual governo são do Matias e do Zirke. As decisões são tomadas em conjunto, em grupo, guiadas sempre pelo nosso plano de governo, que foi aprovado pela comunidade.

Pensa em se candidatar a Prefeito?
Já fui candidato uma vez e com certeza serei novamente. Hoje o PT tem uma estrutura forte no município e acredito que o partido possa ter candidato próprio e meu nome estará sempre à disposição do PT. Isso não significa uma ruptura da dupla Matias e Zirke para as próximas eleições.

É a primeira vez que o PT chega ao Executivo e ao Legislativo em Guabiruba?
É a primeira vez, tanto no Executivo quanto no Legislativo. Hoje o PT na Câmara de Vereadores é representado pelo vereador Felipe Eilert dos Santos.

Como está o seu partido em Guabiruba e nos municípios vizinhos?
Hoje nós temos uma boa estrutura. Temos referência do prefeito de Brusque, Paulo Eccel, reeleito. Em Guabiruba temos o apoio dos deputados petistas e do próprio Governo Federal. A força do PT no Brasil e em Santa Catarina reflete também na força do partido na nossa região.


O que você mudaria – se pudesse – na profissão que exerce?
O que eu mudaria e estou mudando é a figura passiva do vice-prefeito. Aquela imagem de que o vice só vai à prefeitura na ausência do prefeito. Eu estava diariamente na prefeitura, conheço a realidade do nosso município. Como secretário de Obras saí do atendimento no gabinete, mas estou em contato com as pessoas na rua. A Secretaria de Obras tem me exigido acordar todos os dias antes das 6 horas e não ter horário para chegar em casa, mas esse contato com a população está ainda mais próximo. Então, uma coisa que eu estou mudando, é a figura do vice-prefeito. Está deixando de ser passiva para ser mais atuante.

Quais os melhores livros que lá leu?
O Monge e o Executivo, O que sei de Lula, entre outros.

O que está lendo atualmente?
Minhas leituras frequentes são de jornais e revistas. Às 5h30 da manhã, todo dia, leio meu jornal. Não saio de casa sem ter lido. Também acompanho revistas nacionais e os veículos de comunicação locais para me manter informado e atualizado.

Um resumo de sua trajetória pessoal e profissional
Eu resumiria minha trajetória profissional em três palavras. Operário, empresário e vice-prefeito. Tive uma infância de muito trabalho. Comecei a trabalhar com 10 anos capinando e batendo tapetes para ajudar nas despesas de casa. Depois trabalhei em uma metalúrgica, mais tarde na indústria têxtil (Iresa),e trabalhava voluntariamente em uma funerária de Guabiruba até chegar a comprá-la. Hoje sou proprietário da Funerária Guabiruba, a única da cidade e a mais antiga. A Funerária tem 20 anos e eu estou à frente dela há 16. Com 18 anos conheci a Wiliane, minha atual esposa. Ela tinha 14 anos na época. Conheci ela numa festa de igreja. Namoramos durante quase seis anos e depois de nós termos conquistado o sonho da casa própria, nos casamos. Isso foi em 11 de setembro de 1993. Do nosso amor e casamente, nasceu o Valmir Gustavo, que tem 16 anos. Uma das minhas experiências que carrego com orgulho é ter sido presidente da APAE entre 2002 e 2007. Atuei também como a equipe da Associação e o apoio dos empresários na elaboração e conclusão dos projetos Bosque da APAE, Vila Germânica, Piscina de Hidroginástica, ônibus, e agora vamos construir um ginásio com o apoio de recursos federais. Também fui presidentes do Rotary Club (resultando na construção da 1ª capela mortuária de Guabiruba) e sou membro da Comissão Organizadora da Stadtplatzfest.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Sempre apostei naquilo que tive vontade de fazer. Nunca deixei de fazer algo por falta de coragem. Não posso dizer que nunca tive medo, mas sempre tive uma postura firme e acreditei aquilo que tinha vontade de fazer. Tudo que conquistei é resultado de muito trabalho. Me sinto realizado por tudo que tenho e chegar aonde cheguei por ser de família humilde.

Algo que apostou e não deu certo?
Só a campanha em 2004 para prefeito e em 2008 para vereador...(risos).

Algo cômico que aconteceu em sua vida?
Ser proprietário de uma funerária. Tinha medo da morte e hoje ela é meu negócio.

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
A importância da honestidade, da simplicidade e da humildade.

O que o incomoda?
O que me incomoda é querer fazer muito mais e às vezes não ter a estrutura necessária para fazer.

Quais são as suas aspirações?
Ser prefeito.

Qual o maior desafio que enfrentou até agora?
O maior desafio é fazer de Guabiruba uma cidade ainda melhor para se viver. Um desafio que estamos vencendo dia após dia.

Grandes alegrias? Tristezas?
Alegria é de chegar aonde eu cheguei. Tristeza do meu pai não ter me visto vice-prefeito. Até porque em 2004 quando eu perdi a eleição, a dor dele foi muito grande. Sei que a alegria de eu ter vencido em 2012 por uma diferença de 3.069 deixaria ele muito feliz e orgulhoso.

Finalizado, alguma mensagem?
A mensagem não pode ser outra. É de gratidão. A todos aqueles que me deram a oportunidade de ser vice-prefeito de Guabiruba. Da mesma forma que vocês confiaram em mim em 2012, depositando em mim o voto, peço que continuem confiando. Da minha parte, farei tudo que eu puder por essa cidade que tanto me orgulha.

Publicado no Jornal EM FOCO aos 21 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Há uma década e meia partia Bonatelli

Há uma década e meia partia Bonatelli


José Celso Bonatelli
O médico José Celso Bonatelli – CRM SC 1109 - nasceu em Bariri, cidade paulista - em 10 de abril de 1937.
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 Foto do Dr Bonatelli em palestra na Câmara Júnior de Brusque, idos de 1988


Trajetória pessoal e profissional
Formou-se em clínica médica pela Universidade do Paraná e, em 1972, estabeleceu-se em Brusque. Em 1977, elegeu-se vereador pela extinta Arena. Em 1982, deixou a Câmara para ser prefeito na gestão 1983-1988. Deputado estadual de 1992 a 1995, em 1997 foi vice do prefeito de Hylário Zen,(PPB). até o seu falecimento em 1999.

Em seu governo, como Prefeito, foram criadas 6 praças:
Lei 1080/83 – Praça Operário Padrão Herbert Knop – Rua Prefeio Germano Schaefer – (Em frente à Zepin's)
Lei 1149/84 – Praça Engenheiro João Martin Backes – Jardim Maluche (entre a Av. Jom Joaquim e o início da Nereu Ramos)
Lei 1153/84 – Praça Monsenhor Guilherme Kleine - Azambuja
Lei 1261/86 – Praça José Reis e Silva – na Cerâmica Reis
Lei 1400/88 – Praça Imigrantes de Karlsdorf – próxima da hoje ponte estaiada
Lei 1408/88 – Praça Sady Ramos – localizada há 90 m após entroncamento da Dorval Luz com Alberto Muller

Também em seu governo denominou a Ponte – logo após o Posto Azza, como Ponte Rosvita Clara Torrezani e o Terminal Rodoviário Urbano, construído à Rua Prefeito Germano Schaefer como Terminal Francisco Roberto Dal'Igna. Todavia, com a edição da Lei 2874/05, foi alteradoo nome do terminal para Balthazar Bohn, ficando Francisco Roberto Dal'Igna para ser denominado o subterminal de Santa Terezinha que não saiu do papel. Denominou pela Lei 1118/83, o Pavilhão Antônio Heil - o Pavilhão da Feira Industrial de Brusque, sito a Rua Rodrigues Alves, inaugurado em 23/10/1970. (Revogada pela Lei nº 2804/2004- que passou a denominar "ANTÔNIO "NECO" HEIL", o Ginásio Multiuso, com área de 14.663,99 m². )

Utilidade Pública
No governo de Bonatelli também declarou-se de Utilidade Pública as seguintes entidades:
Associação das Pessoas Deficientes de Brusque (Lei 1145/84), Escola de Pais do Brasil – Seção de Brusque-SC (Lei 1176/84), Associação Brusquense dos Acadêmicos de FEPEVI -ABRAFE (Lei 1178/84), Associação Beneficente, Assistencial e Cultural Santa Rita (Lei 1213/85), Associação de Pais e Professores – APP da Escola Básica Santa Terezinha (Lei 1216/85), Associação Brusquense de Artesanato e Cultura (Lei 1238/85), Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Brusque (Lei 1287/86), Sociedade Civil Desafio Jovem Maranata (Lei 1336/87), Associação Lar dos Idosos – Lions Clube de Brusque (Lei 1447/88) e Clube de Astronomia de Brusque (Lei 1450/88).

Servidores Públicos
Olhava com bons olhos os servidores tanto que com a edição da Lei 1377/87 homologou o sistema de fornecimento de alimentação ao Servidor Municipal através do Refeitório da Prefeitura, implantado em 1983,e, também, mediante a Lei 1130/84, doou uma área com 20 487,00 m2 à Associação dos Servidores Públicos Municipais, para a construção de sua sede social.

Terceira idade
Também não esqueceu os integrantes da melhor idade ao editar a Lei 1371/87, concedendo Passe Livre, no Transporte Coletivo Urbano às mulheres com idade igual ou superior a 60 anos e aos homens com 65 anos.

Outras atuações
Bonatelli também olhava para o interior:
Com a Lei 1244/85 doou uma área com 1520 m2, localizada no Steffen, ao Centro Comunitário e na Volta Grande transformou a Escola Isolada Municipal Rotary Club para Escola Multisseriada Rotary Club Companheiro Ayres Gevaaerd e, no Paquetá, duas áreas: uma área com 1398,76 m2 e a outra com 932,50 m2 , para construção do novo prédio da Escola Reunida Arthur Appel e com as Leis 1173/84 e 1404/88, possibilitou a ampliação – áreas - das instalações da Escola Básica João Hassmanne com a Lei 1330/86, áreas para a unidade escolar da Rua Nova Trento, E com a Lei 1676/86, área de 885,00 m2 para a Unidade de Saúde de Dom Joaquim

Perda política
Vítima de câncer, faleceu em– 11.08.99 - José Celso Bonatelli (PSDB), oportunidade em que era vice-prefeito de Brusque.

Homenagens:
→Em 1999 foi agraciado com o título de Cidadão Honorário
-->Em 1999- com a edição da Lei 2372/99 foi denominado “Dr José Celso Bonatelli o quartel do corpo de bombeiros de Águas Claras
→ Em setembro de 2008 recebeu o título de benfeitor benemérito da Unifebe
por sua importante participação política quando exerceru as funções de vereador, Vice Prefeito, Prefeito e Deputado Estadual . Foi responsável pela conclusão do primeiro prédio da Fundação Educacional.
-->Em 2013, com a edição da Lei 3640/13, foi denominado Edifício Prefeito José Celso Bonatelli, o Centro de serviços em saúde, localizado na Praça da Cidadania – prefeito Paulo Lourenço Bianchini







Dr Adilson Schaefer - Cardiologista

Dr Adilson Schaefer

Medicina


O entrevistado desta semana é o Cardiologista, Dr Adilson Schaefer, nascido em Brusque aos 01.10.46; filho de Isidoro Schaefer e Cassilda Orthmann Schaefer; casado com Eneida D. Nascimento Schaefer; com a qual tem três filhos: Alexandre, Juliano e Manuela

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Nosso entrevistado, Dr Adilson Schaefer com a esposa Eneida e os filhos


O que sente falta de sua infância?
Minha infância foi muito boa, lembro com saudades dos bons momentos vividos.

Quais as lembranças que têm de sua infância?
Lembro do tempo em que eu podia brincar na rua, ir na casa de amiguinhos, e poder andar de bicicleta, livremente.

Como conheceu a Eneida?
Através de seu irmão Estêvão Demétrio Nascimento, que era meu colega de Faculdade.

Histórico escolar?
Estudei no Colégio São Luiz, até a oitava série, e fiz o Científico em Curitiba, interno no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas.

Há quanto tempo está formado?
Estou formado há 41 anos

Como escolheu a sua profissão?
Escolhi esta profissão porque sempre gostei da área de ciências e biologia.

Possui alguma especialização?
Cardiologia e eletrocardiografia

Como surgiu a Medicina em sua trajetória?
A medicina surgiu ainda jovem, logo me identifiquei com a área da saúde.

Algum antecedente familiar?
Sim, na família tenho parentes médicos, Dr. Nica Schaefer, Dr. Márcio Clóvis Schaefer, ( in memorian ) e os irmãos de Dr. Márcio, Murilo Rubens Schaefer (médico em Curitiba, que foi meu colega de Faculdade, estudávamos na mesma sala) e Marcel Schaefer (médico em Portugal) que são primos de segundo grau.

Os avanços tecnológicos e a medicina?
Como tudo, tem seus prós e seus contras, as tecnologias vieram para ajudar diagnósticos, mas os médicos perderam um pouco do calor humano, devido aos aparelhos.

A globalização contribui com a medicina?
Sim, a globalização ajudou bastante em todas as áreas, e na medicina ficar informado de novos tratamentos, tão ràpidamente, é muito importante.

A medicina vencerá as doenças, hoje, ditas incuráveis?
Ainda não podemos afirmar, mas com certeza os avanços, têm contribuído para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e tem alongado a vida de muitas pessoas.

O médico de ontem e de hoje?
O médico de ontem era um médico amigo da família, ia atender chamados em casa, e criava um vínculo afetivo, mas hoje em dia, isto não é mais possível, devido a segurança do profissional, que não se arrisca em atender um chamado em casa, sem saber quem está ligando.

Fale - um pouco - de sua trajetória pessoal e profissional
Nasci em Brusque, aqui morei até terminar o ginasial no Colégio São Luiz, depois fui para Curitiba estudar o Científico, interno no Colégio Paranaense dos Irmãos Maristas. Em seguida fiz vestibular para medicina na Universidade Federal do Paraná, e como fui excedente me ofereceram vaga na Faculdade de Medicina de Campos, no Estado do Rio. Lá estudei até, o quinto ano e no sexto ano, já fui transferido para o Rio de Janeiro, onde ali terminei a faculdade e em seguida fiz especialidade no Hospital da Lagoa, no serviço do Dr. Nelson Botelho.

Cardiologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório. O médico especialista nessa área é o cardiologista. O exame mais comum, feito por rotina durante uma consulta de cardiologia é o Eletrocardiograma. Com o advento das inovações tecnológicas ainda é o Eletrocardiograma o exame mais comum?
Sim, continua sendo um exame importante.

A eletrocardiologia é a área da medicina que engloba todos os métodos que utilizam a eletrocardiografia como base inicial da informação diagnóstica. Depois de analisada, a eletrocardiografia pode dar origem a novas formas de se compreender a atividade elétrica do coração. Quais são as principais indicações da eletrocardiografia ?
Sempre que se suspeita uma doença cardíaca, há a indicação de se fazer um eletro. Num eletrocardiograma, pode ser diagnosticado, arritmias ,infarto do miocárdio , tamanho do coração, distúrbios de condução etc.

O que você mudaria - se pudesse - na profissão que exerce?
Não mudaria nada, estou satisfeito com a profissão que escolhi.

E a parte esportiva?
Tenho participado ativamente: Em 1962, participei dos Jogos Abertos de Santa Catarina em Blumenau, competindo em saltos ornamentais, na época meu técnico foi Jarbas Cunha, do Bandeirante - tendo representado Brusque no JASC - ficando em 4º lugar. Em 1963 participei do JASC, realizado em Joinville, desta vez jogando basquete. Em 1969 participei do JASC em Blumenau competindo em tênis de mesa, obtendo o 6° lugar. Também atuei no Futebol e no voleibol dos Veteranos do Bandeirante durante 20 anos e 10 anos respectivamente. Outrossim, participei de Corridas, tendo iniciado os treinos para corridas em 1990, participei de várias maratonas, e corri mais de 50 provas, recebi várias medalhas: de ouro, prata e bronze. Minha última participação em maratona foi em 2011 na meia maratona de Brusque. Participei de várias corridas de São Silvestre, e em Balneário Camboriú, quando fiquei em 3° lugar no ano de 2010. Em Florianópolis participei da meia maratona da Caixa Econômica Federal, em 2012, obtendo o 1º lugar na minha categoria. Atualmente continuo treinando 4 a 5 vezes por semana, na Beira Rio, em média de 8 a 10 km e pretendo continuar treinando enquanto puder.

Alguém na família também teve atuação nos esportes?
Tenho três irmãs: Norma, Lisete e Renate, e que estas duas últimas também foram atletas por vários anos. Lisete vogou vôlei em vários Jogos Abertos e participou de campeonatos brasileiros, e Renate jogou tênis também em vários jogos abertos, e participou de jogos brasileiros e até competiu em Torneio Internacional, e ainda hoje joga tênis em Florianópolis, lembrando que meus pais Isidoro e Cassilda jogaram bolão por vários anos, e que receberam várias medalhas

Quais os melhores livros que lá leu?
Gosto muito dos livros da Agatha Christie, O senhor dos Anéis, The Hobbit, entre alguns.

O que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem de fazer?
Morar fora do país.

O que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve, no dia a dia?
Quanto mais você aprende,você toma consciência que o saber não ocupa lugar, por isto a vida é um eterno aprender.

O que o incomoda?
A desonestidade das pessoas, a corrupção.

Quais são as suas aspirações?
Viver com saúde ao lado da minha família, e exercer a minha profissão enquanto eu puder., e viajar bastante, que é o que gosto de fazer.

Qual o maior desafio que enfrentou até agora?
Educar meus três filhos.

Grandes alegrias?
Alegrias foram muitas, o nascimento de meus filhos foi muito marcante em minha vida.

Finalizado, alguma mensagem?
Acredito que respeitar o próximo, e ser uma pessoa honesta, é o que leva as pessoas a construírem um mundo melhor.

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Exibindo digitalizar0001.jpg Em 1975 da esquerda para à direita -Adilson, Dr.Márcio Clóvis Schaefer, Dr. Antônio Carlos Sandrini e Dr.Edson Manoel da Silva ( foto histórica )

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 1972, recém formado







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Meia maratona de Florianópolis

Adilson, com os filhos Alexandre e Manuela - os três são maratonistas .
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Os médicos Ismar Morelli, Dr Nica, Adilson Schaefer e César Elias - com as esposas

Publicado no jornal EM FOCO aos 28 de fevereiro de 2014