quinta-feira, 31 de julho de 2014

Arthur Otto Niebuhr

Arthur Otto Niebuhr, popular Quéco
Servidor da Justiça Eleitoral e crônista
O entrevistado desta semana é Arthur Otto Niebuhr, nascido em Brusque, aos 30/09/1972. Filiação: Emilio Luis Niebuhr e Elisa Regina Schloesser Niebuhr; cônjuge Miriam; filhos: Ian, Gabriela e Kamila.Torce para o: Corinthians, Vasco e Chapecoense. Servidor da Justiça Eleitoral.

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Nosso entrevistado Arthur Otto Niebuhr com a esposa Miriam

Sonho de criança?
Ser arqueólogo.

O que lembra com carinho da tempo de criança?
Da casa da minha vó Regina, das brincadeiras com meus primos, de dormir no quarto dos meus pais, do cheirinho de Brusque e de assistir ao “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.

Como surgiu o Apelido?
Ao que consta, o apelido foi dado por meu pai, assim que eu nasci.

Histórico escolar? No primeiro e segundo graus, estudei no Colégio São Luiz (Brusque – SC). Depois, cursei a Faculdade de Direito na UNIVALI (Itajaí – SC) e fiz dois cursos de especialização na FURB (Blumenau – SC). Atualmente, estou cursando a Faculdade de Teologia à distância, através do Seminário Betel Brasileiro.

Primeiro/a professor/a?
Dona Celina.

Grandes Professores?
Foram muitos, tenho preocupação em cometer injustiças. Mas posso citar, tranquilamente, a Sra. Deolinda (4º ano), o Sr. Evaldo Moresco, o Sr. Ivo Matiolli, a Sra. Rita Sasse, o Sr. Marlus Niebuhr, entre muitos outros, no São Luiz. Já na Faculdade, tive a oportunidade de conhecer excelentes professores, entre eles os Juízes já falecidos Irineu João da Silva e Marcos Mugnaini.

Pessoas que influenciaram?
Em primeiro lugar, meus pais, pessoas serenas e, ao mesmo tempo, sábias. Também devo muito a minha irmã Geninha e minha avó Regina. Sem essas pessoas, não teria chegado a lugar algum, elas me apoiaram até mesmo quando discordavam de mim. Tenho que citar também minha esposa Miriam, grande companheira e pessoa dotada de um coração enorme. Tive grandes mestres, como Paulo Eccel e Valmir Ludvig; grandes conselheiros, como Alexandre Gevaerd e Marlus Niebuhr; e um lindo casal que me apresentou um Deus amoroso e transformador, os pastores Gilberto e Thuka Weggermann. Também não posso esquecer meus grandes amigos de infância, Marco Boos e Pablo Knihs.
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Arthur e Miriam, com os pais Elisa, Dr Emílio e os filhos Ian, Gabriela e Kamila

Como conheceu a Miriam?
Conheci a Miriam no ônibus da Santa Luzia, indo para a UNIVALI. Nós nos conhecemos em 1991, mas começamos a namorar apenas no dia 18 de abril de 1992. Foi um ano e pouco de investimento e paciência, para que ela aceitasse namorar comigo. Mas valeu a pena. Estamos construindo uma linda história juntos, uma história de amor, amizade e cumplicidade. Formamos uma família bem atípica e hoje temos três filhos adotivos: Ian, Gabriela e Kamila.

Comente sobre o curso na faculdade de Teologia
Desde 2001, venho dedicando boa parte do meu tempo na obra do Senhor Jesus, especialmente na área de evangelização. Deus tem usado a minha vida e a minha história para abençoar outras pessoas. Chegou um momento, porém, em que se tornou necessária uma maior capacitação, pois a responsabilidade de comunicar o Evangelho é muito grande. Por indicação do Pastor Paulo Pereira (Igreja Batista Nacional de Campos Novos), fui matriculado e comecei a cursar a Faculdade de Teologia do Seminário Teológico Betel, na modalidade de ensino à distância. O Seminário Betel segue a teologia protestante reformada e é destinado exclusivamente para futuros obreiros e pessoas envolvidas com Ministérios em Igrejas evangélicas. Serão quatro anos de muito estudo, farei uma  Tese de Conclusão de Curso - TCC, ao final, mas valerá a pena, pois serei grandemente usado por Deus.

Jesus está um pouco afastado de nós por estarmos cada vez mais despidos de espiritualidade?
Na verdade, nós estamos afastados de Jesus Cristo; Ele sempre nos amou e está pronto a nos perdoar, desde que nos arrependamos. A história humana é a história de filhos precisando restaurar o seu relacionamento com o Pai, situação que a Palavra de Deus afirma que só vai se concretizar através de Jesus Cristo. No entanto, o materialismo, o egocentrismo e o relativismo nos afastam da Bíblia e, por conseguinte, de Deus. Mas há um chamado profético para essa geração, eu creio que teremos um número cada vez maior de pessoas sofrendo de um terrível vazio interior e se entregando ao senhorio de Jesus Cristo. Precisamos saber distinguir entre as denominações (templos onde se realizam os cultos) e a construção de um relacionamento com Deus, o qual, assim como qualquer relacionamento, é pessoal e íntimo.

fale um pouco sobre o movimento Underground
Na segunda metade dos anos 80, o movimento underground e a cultura punk rock ganharam muita força, nas metrópoles brasileiras. Havia os quadrinhos do Angeli, o programa de TV do Kid Vinil e o surgimento de várias bandas históricas, como Cólera, Devotos e Kães Vadius. Influenciados por esse movimento e impulsionados pelo Jornal Contracorrente (da Cláudia e do Luis), vários jovens passaram a montar bandas de garagem. Já existia Bandeira Federal e surgiram várias outras. O ginásio da FIDEB e o bar Amarelo Vinte eram os locais dos principais shows. Na época, a cultura brusquense efervesceu; foi um momento de contestação de valores burgueses e de abertura de consciências. As letras mostravam Brusque como uma cidade de operários e pessoas comuns. Cheguei a fazer algumas letras e muitas crônicas minhas tiveram influência underground. Penso que deixamos, no mínimo, um contraponto, uma visão urbana, humanista e socialista do mundo. Fico triste, por outro lado, pois a produção cultural, a partir de então, ficou muito pobre; passou a ser uma cultura de reprodução, não de criação artística. Penso que o resgate da cultura underground faria muito bem aos artistas brusquenses.

Sobre que assunto que tem mais facilidade para escrever?
Sobre assuntos da vida cotidiana e também sobre política.

Como surgem as inspirações?
Surgem no relacionamento com as pessoas, na leitura, nas músicas, na observação da vida como um todo.

Qual o artigo que você escreveu e teve mais repercussão?
Sem dúvida, foi um artigo sobre o comportamento da mídia brusquense, lá por 2003; rendeu a minha expulsão do semanário para o qual eu escrevia, cujo nome vou omitir, mas é sabido de todos os brusquenses.

Qual o artigo você não voltaria a escrevê-lo?
Talvez, uma crônica bem antiga em que eu depositava grandes esperanças no então Presidente Lula.

Grandes cronistas em Brusque?
Cyro Gevaerd, Fernando Lauritzen e João Leal.

Quais as melhores obras que já leu?
Uma Vida com Propósitos” (Rick Warren), “Olga” (Fernando Morais) e “Feliz Ano Velho” (Marcelo Rubens Paiva).

O que está lendo atualmente? Muitas coisas; entre elas, um livro sobre a Índia, chamado “O Sári Vermelho”.

Você tem lido jornais? Apenas através da internet.

Um resumo sobre sua trajetória pessoal e profissional?
Sou uma pessoa irrequieta, mas feliz; ousada, mas tranquila. Na vida pessoal, procurei fazer amigos, acolher aqueles que sofrem, fazer o bem e ter uma família saudável. Na vida profissional, procurei ser ético e fazer a diferença. Com fé em Deus e muito bom humor, tudo fica possível.

De que sente orgulho?
Procuro tomar cuidado com o orgulho pessoal. Por outro lado, sinto que a trajetória do meu pai, por exemplo, é uma amostra de que você pode prosperar simplesmente sendo honesto e trabalhando; orgulho-me bastante de fazer parte dessa história.

Qual é a sua aspiração?
Minhas aspirações consistem em ser feliz com minha família; continuar trabalhando a consciência das pessoas, através de meus artigos; e servir ao Senhor Jesus Cristo com todo o coração.

Grandes alegrias e quais tristezas viveu?
Uma grande alegria foi ter recebido de Deus uma esposa e uma família.
Certamente, tive algumas tristezas, mas procurei superá-las e trazer à memória o que me traz esperanças.

O que você aplica das grandes experiências que teve?
A minha mensagem é: nunca desista dos seus sonhos, a última palavra é sempre de Deus.

O que faria hoje, que não teve coragem de fazer?
Segundo minha mãe, tive coragem de fazer de tudo e mais um pouco. Mas, na minha opinião, faltou coragem para estudar jornalismo e não temer tanto as experiências novas.

Grandes nomes em Brusque: cultura, religião, educação, saúde e política? a) Cultura: Movimento Underground dos anos 80 (do qual orgulhosamente fiz parte). Destaque para Betinho Deschamps, Cristiano Zen e Cláudia Bia; b) Religião: admiro muito o trabalho da COPAB (Conselho de Pastores de Brusque), do Pastor Marcos Foppa e da ADHONEP - Associação de Homens De Negócio Do Evangelho Pleno; c) Educação: tenho que destacar o centenário Colégio São Luiz, de grandes histórias pessoais minhas; no mais, agradeço a todos os professores que passaram pela minha vida; d) Saúde: Brusque se tornou um dos principais centros médicos do Estado, graças a desbravadores como Dr. Germano Hoffmann, Dr. Carlos Moritz, Dr. Emilio Niebuhr etc; e) Política: embora eu não acredite mais na política partidária, penso que é inegável o salto de qualidade que Brusque teve, com o Governo Paulo Eccel, principalmente na questão da transparência com os recursos públicos.

Há quanto tempo está escrevendo no MS(Márcio Schaefer)? Eu e o Marcio fomos expulsos da “grande imprensa brusquense”, quase ao mesmo tempo. Já se vão quase dez anos, penso eu.

Finalizando, como servidor da Justiça Eleitoral o que pensa quanto aos fichas limpas? Não deveriam já não serem lançados pelos partidos?
Penso que a criação da Lei da Ficha Limpa foi um grande avanço para a nossa democracia. Como servidor da Justiça Eleitoral, constatei de perto o quanto essa lei mudou o processamento dos registros de candidaturas, dinamizou o trabalho do Ministério Público Eleitoral e moralizou as eleições. Mas a nossa democracia precisa avançar muito ainda, principalmente na direção de uma reforma partidária e do efetivo combate à compra de votos. É preciso devolver o poder, efetivamente, ao povo brasileiro.
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Publicado no Jornal EM FOCO aos 15 de agosto de 2014

árvore genealógica - Ida Maria Gianesini

Um pouco sobre IDA MARIA GIANESINI

(Maximino Gianesini, Napoleone Antonio Gianesini, Antônio Gianesini, Giovanni, Giovanni)

Era casada com Evaldo Gianesini que nasceu em 30 maio 1926 em Porto Franco, Botuverá/SC. Ele faleceu em 14 julho 2004, em acidente de trânsito em Brusque/SC.Evaldo casou-se com Ida Maria Boni 19 jul 1947 civil em Brusque/SC. Ida nasceu em 13 novembro 1924 em Claraíba, Nova Trento/SC. Ela faleceu em 31 outubro 1986 em Brusque/SC. Evaldo faleceu aos 14.07.2004.
Eles tiveram os seguintes filhos:
Luiz Gianesini nasceu em 08 outubro 1948.
José Carlos Gianesini nasceu em 02 julho 1951.
Lourdete Gianesini nasceu em 13 outubro 1952.
Maria Gianesini nasceu em 14 janeiro 1955.
Paulo Gianesini nasceu em 21 abril 1956.
Valdir Gianesini nasceu em 02 outubro 1957 – faleceu ao 21.05.2011.
Sílvio Gianesini nasceu em 12 janeiro 1965.

Evaldo Gianesini (, Maximino Gianesini, Napoleone Antonio Gianesini, Antônio Gianesini, Giovanni, Giovanni)

Luiz Gianesini
nasceu em 08 outubro 1948 em Brusque/SC.
Advogado, foi Procurador Geral do Município de Brusque. Luiz casou-se com Maria Odete em 30 de janeiro de 197. Maria Odete nasceu em 07 dezembro 1949 em Brusque/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Anadir Gianesini nasceu em 10 abril 1971 em Brusque, Santa Catarina, Juíza Conciliadora
Ana Márcia Gianesini nasceu em 28 janeiro 1976. - Tem um filho Joan Gianesini Tridapalli
Alexandre Luís Gianesini nasceu em 15 dezembro 1982 em Brusque/SC

José Carlos Gianesini
nasceu em 02 julho 1951 em Brusque/SC . Vive em São Paulo. José casou-se com Maria de Fátima em 22 junho 1974. Maria de Fátima nasceu em 28 setembro 1954 em Pedra Branca, Ceará. Eles tiveram os seguintes filhos:
Anderson David Gianesini nasceu em 28 abril 1976.
Vanessa Cristina Gianesini nasceu em 25 janeiro 1978.
Dayane Caroline Gianesini nasceu em 30 março 1984.

Lourdete Gianesini
nasceu em 13 outubro 1952 em Brusque/SC. Ela nasceu no dia 12 mas foi registrada no dia 13. Lourdete casou-se com Valdir Nisch em 10 abril 1976 em Brusque/SC, Brasil. Valdir nasceu em 27 maio 1952 em Brusque/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Elaine Nisch nasceu em 04 setembro 1976.
César Tiago Nisch nasceu em 05 janeiro 1979
Valdir Nisch Júnior nasceu 27 julho 1983

Maria Guilhermina Gianesini nasceu em 14 janeiro 1955 em Brusque/SC.
Maria casou-se com Carlos Roberto da Luz em 19 janeiro 1974 em Brusque/SC
Carlos Roberto nasceu em 17 outubro 1950 em Brusque, Santa Catarina. Eles tiveram os

seguintes filhos:
Sidnei Luz nasceu em 01 maio 1974.
Evandro Luz nasceu em 27 março 1984 em Brusque/SC.
Paulo Roberto da Luz nasceu aos 09.08.75 e faleceu aos 30.04.76 – afilhado de Luiz Gianesini

Paulo Gianesini
nasceu em 21 abril 1956 em Brusque/SC. Paulo casou-se com Alice de Fátima Lima em 05 julho 1985. Alice nasceu em 22 maio 1955 em Rio de Janeiro. Eles tiveram uma filha: -
Michelle Tatiane Gianesini nasceu em 05 abril 1979. Vivem em Jaraguá do Sul/SC.


Valdir Gianesini nasceu em 02 outubro 1957 em Brusque/SC. Valdir casou-se com Teresa de Moura em 19 novembro 1983. Teresa nasceu em 05 março 1960 em Guaramirim/SC. Valdir faleceu aos 21 de maio de 2011. Os familiares vivem em Joinville/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Gisele Cristina Gianesini nasceu em 21 dezembro 1982.- tem um filho Bryan
Débora Gianesini nasceu em 02 maio 1987.



Sílvio Gianesini nasceu em 12 janeiro 1965 em Brusque/SC. Sílvio casou-se com Ana Lúcia Fischer em 03 novembro 1988 em Brusque/SC. Ana nasceu em 08 fevereiro 1962 em Brusque/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Felipe Gianesini nasceu em 20 junho 1993 em Brusque/SC
Gabriel Gianesini nasceu em 22 junho 1997 em Brusque/SC.

































Os 17 netos de Evaldo Gianesini:
Filhos de Luiz/
Anadir Gianesini nasceu em 10 abril 1971 em Brusque, Santa Catarina, Brasil. Juíza.
Ana Márcia Gianesini nasceu em 28 janeiro 1976.
Alexandre Luís Gianesini nasceu em 15 dezembro 1982 em Brusque, Santa Catarina, Brasil
Filhos de José Carlos:
Anderson David Gianesini nasceu em 28 abril 1976.
Vanessa Cristina Gianesini nasceu em 25 janeiro 1978.
Dayane Caroline Gianesini nasceu em 30 março 1984.

Filhos de Lourdete:
Elaine Nisch nasceu em 04 setembro 1976.
César Tiago Nisch nasceu em 05 janeiro 1979
Valdir Nisch Júnior nasceu 27 julho 1983

Filhos de Maria Guilhermina:
Sidnei Luz nasceu em 01 maio 1974.
Evandro Luz nasceu em 27 março 1984 em Brusque, Santa Catarina, Brasil.
Paulo Roberto da Luz nasceu aos 09.08.75 e faleceu aos 30.04.76.

Filhos de Paulo:
Michelle Tatiane Gianesini nasceu em 05 abril 1979.

Filhos de Valdir:
Gisele Cristina Gianesini nasceu em 21 dezembro 1982.
Débora Gianesini nasceu em 02 maio 1987.

Filhos de Silvio:
Felipe Gianesini nasceu em 20 junho 1993 em Brusque, Santa Catarina, Brasil.
. Gabriel Gianesini nasceu em 22 junho 1997 em Brusque, Santa Catarina, Brasil.

Os 15 Bisnetos de IDA MARIA e Evaldo Gianesini:
Joan Gianesini Tridapalli, nasceu aos 27.08.97 – filho de Ana Márcia. Neto de Luiz
Bryan Gianesini Leite, nasceu aos 09.02.02 – filho de Gisele Cristina. Neto de Valdir
Lucas Davi Nisch Lopes, nasceu aos 20.06.03, filho de Elaine. Neto de Lourdete
Caio Manoel da Luz, nasceu aos 10.12.03, filho de Sidnei, neto de Maria Guilhermina
Victor Aires Gianesini Torniero Coelho, nasceu aos 22.12.04, filho de Michelle Tatiane. Neto de Paulo

Victor Gabriel Neris Nisch, nasceu aos 23.08.05, filho de Valdir Júnor. Neto de Lourdete
Diego Gianesini de Almeida, nasceu aos 23.06.05, filho de Daiany Caroline. Neto de José Carlos
Rodrigo Gianesini Rodrigues, nasceu aos 12.11.05, filho de Vanessa. Neto de José Carlos
Carlos Daniel da Luz, nasceu aos 12.07.06, filho de Sidnei. Neto de Maria Guilhermina.
Mateus Nisch Lopes, nasceu aos 17.12.08, filho de Elaine. Neto de Lourdete

Pedro Zimmermann Nisch, nasceu aos 13.01.10, filho de Cesar Tiago. Neto de Lourdete
Carlos Gianesini Fernandes – nasceu aos 06.11.09- filho de Vanessa . Neto de J. Carlos
Alice Gianesini de Almeida - nasceu aos 08.05.09 -filho de Daiany. Neto de J. Carlos

20.05.2014 - Rafaela Nisch - filho de Cesar Tiago. Neto de Lourdete

Julia Neris Nisch – filha de Valdir Nisch Júnior - 2 anos - neto de Lourdete

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Luís Henrique Blumer

Luís Henrique Blumer

Luís Henrique Blumer.

Apresentação:
Nasci em Limeira-SP aos 29/08/1966, filho de: Luiz Blumer e da saudosa Erina Atmina Biscioni Blumer. Casei com Maria Roseli Mosimann Blumer, aos 17/10/1992. Torço pela Internacional de Limeira, Palmeiras (por hereditariedade), adotando também o Brusque como time de preferência. Minha formação escolar: Administrador e Segurança do Trânsito.

Sonho de Adolescência?
Conhecer o Brasil de norte a sul.

Pessoas que o influenciaram?
Meu pai, minha mãe foram determinantes na formação da minha personalidade, educação e na minha religiosidade. Quando li na adolescência sobre a vida e os ensinamentos de Mahatma Gandhi comecei acreditar em gestos da não violência como meio de transformar a sociedade. Uma frase dele que expressa bem isso: "Olho por olho, e o mundo acabará cego".

Como foi sua formação escolar?
Cursei o ensino fundamental em escola pública e me orgulho desta fase, o ensino médio no Colégio Técnico de Limeira - Unicamp, no curso de Técnico em Estradas e o superior Administração e Segurança de Trânsito na Univali - Itajaí.

Palhinha da vida profissional?
Minha carreira profissional iniciou em 1984 numa empresa de consultoria e projetos de construção em Campinas SP, em 1988 fui contratado pela Prefeitura de Brusque. Nesse começo na prefeitura fui um dos desenhistas da primeira planta do Parque Zôobotânico.

Quais as suas atribuições como Diretor de Trânsito?
Trabalho desde 1995 na área de trânsito em Brusque atualmente IBPLAM que é o órgão gestor do trânsito, do transporte escolar e do transporte coletivo e individual de passageiros. Ocupo o cargo de diretor com a responsabilidade de promover a melhor qualidade possível nas ações deste órgão, tanto na fiscalização, na sinalização e principalmente num programa educativo propiciando a conscientização de condutores, ciclistas e pedestres. Mesmo diante de inúmeras dificuldades me sinto realizado profissionalmente.

A administração Danilo/Venzon construiu a Ponte Antônio Nicolau Maluche, facilitando o trânsito entre Dom Joaquim, Maluche e Guarani, esvaziando a circulação pelo Centro e a pavimentação da Avenida Guilherme Wegner, ligando a Rua Blumenau com a Rua São Pedro. No governo Hilário/Bonatelli construiu-se a ponte ligando o Bairro Santa Terezinha ao Bairro Batêas e foi asfaltado praticamente as vias principais que eram de paralelepípedos. A gestão Ciro M. Roza/Dagomar construiu, parcialmente a Beira Rio, oportunizando passagens alternativas e a Ponte do Trabalhador, ligando o Bairro Santa Rita ao Bairro São Luiz. A atual administração Paulo R. Eccel e Farinha estão alterando o direcionamento do trânsito. O que será melhorado no sistema viário?
Desafios surgem todos os dias, além do trabalho corretivo no sentido de evitar problemas pontuais, é necessário um planejamento para o sistema viário, como a abertura de novas vias e o melhor aproveitamento das vias existentes. Pontes são sempre importantes para ampliar as opções de travessia do Rio Itajaí Mirim, já que o desenvolvimento da cidade acontece tanto no lado norte como no lado sul da cidade. A conclusão das avenidas beira rio trará com certeza grande facilidade de deslocamento na cidade. Vale ressaltar que a atual administração - Paulo Eccel/Farinha - está imprimindo uma série de alterações no trânsito que vem contribuindo para melhorar o fluxo de veículos.

Futuramente se planejássemos a colocação dos pontos de ônibus fora do leito carroçável, não somaria para facilitar o sistema viário?
Seria a condição ideal podermos criar baias com uma maior largura para que os ônibus ao parar para o embarque e desembarque dos passageiros pudessem ficar fora da faixa de circulação dos veículos, pelo menos nos pontos mais críticos, evitando assim, paradas desnecessárias e perigosas para os demais veículos. A legislação municipal deveria prever afastamentos especiais das construções com esta finalidade.

Na sua opinião quais os pontos cruciais no sistema viário?
Importante para o trânsito hoje da nossa cidade é implantar um sistema de transporte coletivo integrado com qualidade atraindo usuários que atualmente utilizam carros ou motocicletas para se dirigirem ao trabalho, escola etc. O planejamento ordenado através do uso e ocupação racional do solo garantindo que construções, como grandes centros comerciais, indústrias entre outras que possam gerar grande fluxo de veículos não sejam instaladas em locais onde possam interferir negativamente no fluxo normal da via. Desenvolver serviços nos próprios bairros evitando o deslocamento desnecessário das pessoas. Implantar ciclovias e ciclofaixas para incentivar o uso das bicicletas como meio novamente de transporte. E o mais importante um programa permanente de educação para o trânsito nas escolas de nível fundamental e médio para uma mudança verdadeira no comportamento das futuras gerações.

Brusque já não comporta passarelas, por exemplo em frente a Praça Barão de Schneeburg e na FIP?
Há ocasiões em que a situação ideal seria a implantação de passagens para pedestres em um nível diferenciado a dos veículos, no sentido de garantir segurança e fluidez tanto dos veículos como dos pedestres, mas existe uma dificuldade grande primeiro em função dos custos de implantação, depois em função de garantir acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, as rampas necessárias tem que ser longas para permitir uma declividade dentro das normas. Outro fator importante é o trabalho de educação para que estes pedestres utilizem essas passarelas não interpretando que estas rampas sejam demasiadamente longas.

O que pensa sobre a circulação no sentido mão inglesa na Rua Benjamin Constant entre a Rua Felipe Schmidt e Av. Otto Renaux, bem como na Rua João Bauer entre a Rua Felipe Schmidt e Av Otto Renaux?
Normalmente as vias que melhor se adaptam para o sentido de circulação em mão inglesa (circulação pela esquerda), são ligações de vias em trechos curtos, e somente podem ocorrer como ligação de vias em mão única para não gerar conflito na interseção. Trechos longos acabam gerando dúvidas ao condutor que naturalmente tendem retornar ao lado direito da via, já que é a regra geral de circulação. A mão inglesa em algumas situações facilitam a circulação evitando o cruzamento desnecessário entre os veículos.

Se não fosse Administrador em Segurança no Trânsito?
Talvez atividades ligadas à engenharia mecânica.

O que é uma sexta feira perfeita?
Uma sexta feira perfeita é aquela que deixa a sensação de missão cumprida, prometendo um final de semana calmo e com bastante sol.

Costuma ler jornais?
Apesar de hoje estarmos na velocidade das notícias pela internet, tenho por hábito sim ler jornais, principalmente os nossos jornais locais.

Referências

  • Jornal Em Foco. Edição de 4 de maio de 2010.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Roque Luís Dirschnabel


 

Roque Luis Dirschnabel

Assessoria Jurídica

O entrevistado desta semana é Roque Luis Dirschnabel, nascido aos 21 dias do mês de agosto de 1956. Tem 57 anos, é filho de Envino Dirschnabel e Lony Gartner Dirschnabel. Com a esposa Miriam tenho três filhas, Ingrid, graduada em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e com aperfeiçoamento na Uni Tübingen, Alemanha, Karoline, cursando Arquitetura e Urbanismo pela FURB e Brigitte, que estuda no Colégio Cônsul Carlos Renaux.
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Roque, com as filhas Brigitte, Ingrid, Karoline e com a esposa Miriam -Tüpingen- Alemanha

Para quem você torce?
Eu torço para o Brasil, apostando nas áreas da educação e saúde, investindo mais no campo da pesquisa e tecnologia, tornando o país mais competitivo a nível internacional, sem esquecer que sua grandeza está na humildade, hospitalidade e alegria de seu povo.

Sonho de criança?
Naquele tempo, ouvia as histórias contadas pelas pessoas mais antigas, como do meu avô, por exemplo, sobre as ficções de Julie Verne: que o homem iria à lua através de naves espaciais, e assim por diante. Também, lembro-me, que no início da década de 60, meu tio Tarcísio Dirschnabel instalou a primeira televisão na pacata Guabiruba. Tais fatos e acontecimentos despertavam minha curiosidade sobre novas descobertas e invenções, além de me interessar cada vez mais pela história de Guabiruba e região. Motivado pelas leituras de experiências científicas, meu sonho era de realizar novas descobertas. Ainda me entusiasma a pesquisa, mas neste momento, ela é voltada para a história.

O que sente falta da infância?
A cada época se vive os seus momentos. Tenho muitas boas lembranças da minha infância, como subir os morros para apanhar tangerinas, goiabas e outras frutas longe de casa. Mas como disse, cada momento precisa ser vivido ao seu tempo. Não tem como hoje eu sentir falta ou querer reviver aquele tempo, apesar de ter sido muito bom.

Como foi sua infância e juventude?
Até os 14 anos, acompanhávamos nossos pais onde quer que fossem. Aos finais de semana, à tarde, meus pais visitavam o opa e a oma. Algumas vezes eram recebidos por famílias do interior e clientes do nosso comércio de secos e molhados e de loja de tecidos. Fora isso, podíamos brincar com os amigos, depois de fazer os deveres de casa. Normalmente jogávamos bola num campo perto de casa, ou a gente ia tomar banho de rio, senão brincávamos de clica (bola de gude), mila, além de caçar passarinhos e pescar.

Pessoas que influenciaram?
Naturalmente meus familiares, que me deixaram suas experiências ao longo dos anos em que fui crescendo, pois exerceram um papel importante na vida política, econômica e social de nossa comunidade.

Histórico escolar?
Iniciei meus estudos aos sete anos no Grupo Escolar Professor João Boos. Cursei o Ginásio Ministro Raul Schaefer e o "Científico" no Colégio São Luiz, em Brusque. Sou graduado em Direito pela UFSC, com habilitação específica em Direito do Trabalho e especializado em Direito Administrativo.

Matérias que mais gostava? As que detestava.
De modo geral não tive dificuldades nos estudos. Sempre me interessei pelas matérias mais práticas e que pudessem ser úteis no futuro. Preferia mais a área prática à teórica.

Primeira professora?
Minha primeira professora foi a dona Erna Ristow- uma senhora muito boa, de fisionomia serena e respeitosa. Também, é bom lembrar que na época a diretora da escola era a Irmã Josette, conhecida por uma educação e disciplina exemplar.

Grandes Professores?
Acredito que tais referências são muito pessoais, mas posso destacar o Pe. Orlando Maria Murpfy (Diretor do Colégio São Luiz), pessoa de caráter e de um vasto conhecimento; Desembargador Francisco May Filho, que me impressionou pelo seu conhecimento jurídico; Desembargador Ivo Sell, Prof. de Direito Processual Civil, Juiz de Direito em Brusque, que empossou meu avô Henrique Dirschnabel no cargo de Prefeito de Guabiruba em 10 de junho de 1962; Professores Ungaretti, Umberto Grillo, Bainha, Lauro Linhares, Bayer Neto entre outros renomados professores.

Como resumiria sua experiência no Sind. dos Emp. no Comércio de Brusque?
Como advogado militante na área do Direito do Trabalho, atuar no Sindicato foi uma realização profissional. Retribuo a confiança depositada em mim, com muita dedicação nesses 25 anos de trabalho.

Fale sobre sua atuação junto à Câmara de Vereadores de Guabiruba?
Iniciei minha vida profissional sendo funcionário da Câmara Municipal de Vereadores, e ao mesmo tempo assessor jurídico da Prefeitura de Guabiruba. Isso a partir de janeiro de 1983. O mais curioso é que eu era o único funcionário da Câmara e exercia ao mesmo tempo a função de assessor jurídico da Prefeitura Municipal. Tinha a função de conciliar o conflito de interesses entre os dois poderes. Nem sempre foi fácil elaborar os projetos de lei pela Prefeitura e justificar os seus termos perante os Vereadores ou vice versa. Mas, na verdade sempre prevaleceu o profissionalismo na mediação do conflito de interesses entre o Poder Executivo e Legislativo Municipal. Atualmente, acumular funções públicas é vedado por lei.

Em que período foi assessor Jurídico da Câmara de Vereadores ? Quem presidiu o Legislativo nesse período ? O que daria para destacar desse período ?
É bom lembrar que nos meus tempos de acadêmico de direito, possuindo um bom relacionamento com o Prefeito Municipal, João Baron (1979/1982), normalmente ou frequentemente pegava carona com ele para ir e voltar de Florianópolis, além de o acompanhar nos pleitos do Município junto às Secretarias de Governo do Estado. Em confiança, o Prefeito Guido Antônio Kormann (1983/1988), através do Prefeito João Baron, contratou-me para os cargos de Secretário Executivo da Câmara Municipal e Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal. Como na época a Câmara Municipal ocupava uma das dependências da Prefeitura Municipal, exercia simultaneamente as duas funções entre o Executivo e Legislativo Municipal. Naquela época ocupou a Presidência da Câmara Municipal o Senhor Henrique Ebel pelo mesmo partido do Prefeito.

Grandes nomes em Guabiruba ?
É muito delicado falar em nomes. Sabemos que todos nós contribuímos de uma forma ou outra com a construção de nossa comunidade. Se tivesse que apontar nomes, diria reservadamente alguns, como os primeiros professores, Frederico Nützel, Francisco Weitgenant, João Boos, Carlos Scharf, Arthur Wippel, etc; Entre as lideranças políticas destacamos Carlos Boos, sem tirar o mérito dos que lhe sucederam. Na Igreja, inegável a influência do Padre Matias Engel, que por 22 serviu à comunidade católica do município. Um grande nome também é do Irmão Luiz (Gottfried Gartner de Nascimento), recentemente homenageado no Seminário de Corupá/SC pelos relevantes serviços prestados ao Seminário. Temos ainda outros nomes importantes de Guabiruba na vida religiosa, como nas famílias Kohler, Boos, Nuss, Huber e outros. Na indústria e comércio tivemos grandes empreendedores como Arthur Wippel, Henrique Dirschnabel e Friedl Schlindwein. Hoje não teríamos espaço o suficiente para enumerar grandes empresários que sustentam a nossa economia.

Atuou na área social de alguma forma?
Desde muito jovem participei de diversas entidades sociais, inclusive como sócio fundador e presidente. Atualmente sou sócio fundador e secretário integrante da Diretoria  da ACIC (Associação Catarinense de Intercâmbio e Cultura), sócio fundador e Presidente do Clube Esportivo 10 de Junho (período 2002/2004) e sócio permanente da Heimatverein de Karlsdorf-Neuthard/Alemanha, além de Conselheiro da Casa de Brusque.

Fale um pouco de sua trajetória profissional e de sua história de vida?
Comecei minha vida como qualquer outro cidadão. Como filho de comerciante e político, ingressei na vida pública como advogado, fazendo parte da vida social que o bom relacionamento com o povo me permitiu. Além de assessor jurídico da Prefeitura Municipal de Guabiruba por várias gestões, continuo prestando os serviços de Assessor Legislativo na Câmara Municipal, mas já trabalhei como advogado com o Doutor Euclides Visconti, com escritório na Av. Cônsul Carlos Renaux, 91, centro, em Brusque, além de lecionar a disciplina de Legislação e Direito por sete anos, a nível de segundo grau, no Colégio Professor João Boos. Há mais de 25 anos atuo como assessor jurídico do Sindicato dos Empregados do Comércio de Brusque - SEC e há 31 anos na Câmara Municipal de Guabiruba. Administramos, eu e minha esposa, os negócios da família, que é uma Farmácia, a Farma – Plus e a Loja Dürr-Quelle, multimarcas.

A OAB ao não respeitar a cobrança de no mínimo R$ 500.00 de anuidade não está afrontando o princípio da legalidade, a qual está adstrita?
Penso que deveria existir o valor de uma anuidade mais acessível para os novos advogados que iniciam a carreira, e outra para os que já estão estabelecidos há mais anos. Desta feita, estaríamos amenizando as dificuldades que sentem os advogados mais novos ou recém-formados para entrarem no mercado de trabalho. É claro que sabemos que o campo do direito possui espectro muito grande no mercado de trabalho, bem como, depende da capacidade de cada um e da qualificação profissional. Mas apesar disso, é louvável que se dê melhores condições de acesso aos jovens advogados diante da concorrência profissional nesta área.

Algo que você apostou e não deu certo?
Costumo dizer para minha esposa, que em tudo que investi deu certo. Aquilo que deixou de dar certo era pra não acontecer. Sempre tive bons augúrios em matéria de negócios.

O que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Nunca me faltou coragem, mas na medida certa, sempre avaliando os riscos, evidentemente com segurança ou com os pés no chão, como se diz popularmente.

O que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve, no seu dia a dia?
Olha, sempre tirei boas lições dos ensinamentos que tive, mas nada melhor do que uma boa reflexão sobre tudo o que nos envolve antes e depois, para encontrarmos o caminho certo. Aliás, tenho um provérbio emoldurado nas dependências da casa e do sítio, que diz: "Quem não conhece o seu objetivo não pode determinar o seu caminho" e revelo que sempre peço ao Divino Espírito Santo para iluminar os meus caminhos e esclarecer as minhas ideias para que eu alcance o meu ideal.

Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Não tive grandes decepções que valham a pena lembrar, mas, por outro lado, muitas alegrias, principalmente como o nascimento das minhas três filhas, meninas saudáveis e inteligentes.

Qual foi o maior desafio até agora?
Acredito que foi a de prestar aos meus filhos uma educação de qualidade, exemplar, respeitando os princípios éticos e familiares cultivados pelas gerações que me antecederam, como a língua de origem, as tradições e a cultura da nossa gente.  

Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Provavelmente sim, mas nada que mereça ser mencionado, até porque não tenho o menor constrangimento de me arrepender quando estou errado. Perdoar é uma virtude que nos deve fortalecer e não uma fraqueza propriamente dita.

Sendo neto de Henrique Dirschnabel - primeiro prefeito de Guabiruba - não pensou em publicar matéria referente às realizações do avô?
Costumo lembrar muito do meu avô, dos desafios que enfrentou na vida, do seu caráter, destacando sobretudo sua honestidade na vida pública e privada, como um empreendedor de visão, iniciando sua carreira como marceneiro em oficina própria, profissão herdada de seu pai. Depois, instalou a primeira oficina de xales de Guabiruba, seguido da primeira fecularia e indústria têxtil, além de ser comerciante. Na vida pública, foi escolhido pelas lideranças da comunidade para exercer o cargo de prefeito do novo Município até as primeiras eleições em 1962. Nossa família tem uma trajetória marcante na vida pública e privada, além do meu avô, por exemplo, meu pai foi o Vereador mais votado na primeira legislatura e até hoje, proporcionalmente ao número de habitantes e eleitores, não foi igualado ou ultrapassado.Na primeira eleição pelo PSD obteve 207 votos, tendo o Município apenas 1660 eleitores. Também a família teve destaque na educação, entre professores e diretores de escolas municipais.

Dos artigos que escreveu, qual teve mais repercussão?
Contribuí em alguns artigos com o escritor Saulo Adami, também escrevi alguns históricos sobre o Município. Creio que o artigo de maior repercussão foi sobre os 50 anos de Emancipação de Guabiruba, que escrevi para a Revista Notícias de Vicente Só, a convite da Sociedade Amigos de Brusque, conhecida por CASA de BRUSQUE.

Como membro da Sociedade Amigos da Casa de Brusque, o que diria sob a presidência do Dr. João José Leal ? Está no caminho certo ? O que poderia ser feito ?
Participo modestamente da SAB como Conselheiro da Revista Editorial. Particularmente vejo que o Dr. Leal imprimiu uma nova dinâmica as atividades da Casa de Brusque. Dentre as novidades, temos o Plano Museológico, a revitalização do espaço físico da casa de enxaimel para a promoção de exposições de artes visuais, a digitalização do acervo fotográfico com o objetivo de disponibilizar o acesso por meio da mídia eletrônica e o mesmo com relação ao acervo de jornais antigos e demais documentos. O Dr. João José Leal está envidando todos os seus esforços no sentido de reestruturar a Casa de Brusque com novas perspectivas de atuação no campo sócio-cultural e museológico, com a participação cada vez maior da sociedade civil e entes de direito público. Os novos projetos que estão sendo executados representam um grande avanço para a preservação da memória e história de Brusque e região.

Qual a mensagem final que você gostaria de deixar?
Não estamos neste mundo por acaso. Temos que ter a consciência que o futuro está em nossas mãos. É preciso apreender com o passado, olhando para frente, sempre em busca de novos ideais. Não esmoreça diante dos obstáculos; que sirvam de lição, para alcançar os seus objetivos. O mundo está cheio de oportunidades, tudo pode ser conquistado. Em qualquer situação, para ser alguém na vida é preciso ter respeito e dignidade com o próximo. Se você perder a honra, tudo está perdido.O importante é cada um viver a sua realidade, aprender a confiar em si mesmo para ser feliz.

Exibindo formatura de Roque na Faculdade de Direito na UFSC em Florianópolis ao lados padrinhos prefeito João Baron, e vereador Afonso Carminatti.jpg


Formatura de Roque na UFSC (Florianópolis), ao lado dos padrinhos: Prefeito  João Baron e Vereador Afonso Carminatti


Exibindo inauguração do busto do prefeito Henrique Dirschnabel na Praça Theodoro Debatin em 10_06_12.jpg

Inauguração do busto de Henrique Dirschnabel, na Praça


Exibindo posse do avô de Roque, Henrique Dirschabel(terceiro da esquerda para a direita), em 10 de junho de 1962.jpg
Posse do avô de Roque, Henrique Dirschnabel- terceiro da esquerda para a direita  - 10.06.1962


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Roque, a esposa e a equipe de trabalho da Farmácia, um dos negócios da família


Publicado no Jornal EM FOCO aos 01 de setembro de 2014