segunda-feira, 29 de abril de 2019

Tatiana Bissoni Vhoss - Analista Judiciária

A entrevistada desta semana é Analista Judiciária do Tribunal Regional Federal da 4ª Região - cargo de nível superior e de ingresso mediante concurso público -  função de Diretora de Secretaria da 1ª Vara Federal de Brusque/SC desde 09/12/2005 quando a Unidade foi instalada em Brusque - Tatiana Bissoni Vhoss, nascida em Brusque aos 06 de setembro de 1973; filha de Tarciso Bissoni e de Lenir Igneis Bissoni; casada com Moser Vhoss desde 06/09/1999 -atualmente ele ocupa o cargo de Juiz Federal da 1ª Vara Federal de Itajaí; dois filhos: Guilherme Bissoni Vhoss, com 13 anos e Henrique Bissoni Vhoss, com 8 anos. Esporte predileto: pratica corrida de aventura, natação e yoga.



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Como foi sua infância?
Minha infância passou muito tranquila e divertida, no bairro Dom Joaquim, em Brusque. Cresci ao lado da família, stricto sensu (meus pais e irmão) e lato sensu (avós, tio e primos), no bairro Dom Joaquim. Morávamos em frente ao colégio, onde completei o ensino fundamental e na mesma rua da Igreja, a Paróquia Santa Catarina.
O lar  e a família são sempre a referências dos momentos felizes.
Minha família materna - Fachini, morava do lado esquerdo da nossa casa e a minha família paterna - Bissoni, do lado direito da nossa casa. Assim, a convivência era diária.
A família sempre foi muito religiosa e ativa na comunidade.


O que lembra com carinho de sua infância
Lembro com muito carinho dos amigos, vizinhos e primos, especialmente das brincadeiras na rua onde morávamos. Era uma rua sem saída,  que se transformava em playground para brincadeiras com bicicleta, corridas, bolas de gude e jogos de voleibol. Fechávamos a rua para atravessar a rede de vôlei. Por vezes a bola caía em uma valeta e causava a comoção geral para corrida de resgate antes de alcançar o rio Itajaí Mirim, que passa nas proximidades.
Passei muito tempo em cima das árvores, com joelhos e cotovelos ralados, tantas eram as peraltices.
Gostava muito da convivência na casa dos meus avós. Passei bastante tempo com eles, quando meus pais viajavam a trabalho para todo o Brasil. Muitas vezes minha mãe o acompanhava, para cuidar da sua alimentação e da sua saúde. Nas férias escolares eu podia viajar com eles, especialmente para o Mato Grosso, para onde grande parte da minha se mudou na década de 1980, buscando desenvolver e ampliar o trabalho na área de transportes e agronegócios.
O ponto alto das férias escolares era passar os dias na praia, em Balneário Camboriú, onde meu avô Vicente Bissoni sempre manteve alguma propriedade. Nessa época, não havia tantos edifícios e o mar era cristalino.

Como foi sua juventude?
Ingressei no mercado de trabalho aos 18 anos, na mesma época do início da graduação. E o trabalho passou a me gratificar com excelentes possibilidades de aplicação de tudo o que vinha estudando teoricamente na universidade. O primeiro trabalho foi na Companhia Industrial Schlosser, em seguida na Tecelagem Atlântica e grupo Botuverá - empresa da famílila Bissoni. Também no Fórum da Comarca de Brusque, na assessoria da 2ª Vara Cível. Exerci a advocacia por ano e em seguida ingressei por concurso na Justiça do Trabalho, onde trabalhei por 3 meses na 3ª Vara do Trabalho de Blumenau. Com a inauguração das novas Unidades da Justiça Federal em Blumenau, entrei em exercício pelo concurso da Justiça Federal, onde permaneço até os dias de hoje.
De tal modo, minha juventude foi pautada por muitos estudos e trabalho. Um pouco de diversão também, certamente. Frequentava as animadas tardes dançantes que aconteciam aos domingos a tarde, no salão da paróquia Santa Catarina, com as famosas Banda S/A, Incandecentes e 4ª Redenção, mas sempre com horário designado para voltar para casa, 18h ou 19h. Mais tarde, com a maioridade, com a CNH e um pouco mais de independência evoluímos para buscar um pouco de diversão em Balneário Camboriú, no divertido e bacana Baturité, o antigo.

Como conheceu o esposo?
Conheci o Moser no início da faculdade, quando íamos de ônibus da empresa Geneve Turismo para a Itajaí. Cursávamos Direito na UNIVALI, ele no quinto período e eu no terceiro. Iniciamos o namoro em 1993 e  não paramos mais...até o casamento em 1999, após o término dos estudos.

Histórico escolar ?
Fui muito dedicada e estudiosa.
Estudei inicialmente no Jardim de infância Tia Trude, desde a sua instalação.
Em seguida, no Colégio Estadual Monsenhor Gregório Locks, concluí o ensino fundamental.
No Colégio Cônsul Carlos Renaux, frequentei a primeira e segunda séries do ensino médio, concluindo-o no Colégio Geração, em Florianópolis, cursando o terceirão.
Graduei-me em Direito, na Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, em Itajaí.
Especializei-me em Direito do trabalho na FURB, em Blumenau e em Direito Processual Cível pela Escola da Magistratura Estadual de Santa Catarina - Esmesc.
Recentemente tive a oportunidade de concluir o Mestrado em Ciência Jurídica, na Univali.
Participei de muitos cursos e congressos na área jurídica- curriculum completo pode ser visualizado na plataforma lattes.
Foram muitas conquistas ao longo dessa jornada, porém a mais recente está no lançamento próximo da obra
Controle Judicial sobre as Promessas da Constituição, de minha autoria e produção da Editora Appris, de Curitiba.

Quais matérias mais gostava/? Quais detestava?
Gostava de biologia, nunca gostei muito de matemática, porém adoro literatura, história, filosofia e direito.

Primeiro/a professor/a?
Primeira professora foi Dona Olga Marcolla Wisbeck, no primeiro ano no Colégio Estadual Monsenhor Gregório Locks. Era uma professora tão amada que lideramos um movimento para que ela continuasse conosco no segundo ano. E o resultado foi positivo.

Grandes professores?
Foram muitos, muitos.
Mas os faço representar pelos meus maiores professores da escola da vida, pelos seus ensinamentos de valor, ética, fé, persistência, humanidade e generosidade - Tarciso Bissoni, meu pai e Lenir Igneis Bissoni, minha mãe.
Quais os melhores livros que leu?
Jan Paul Sartre - Os caminhos da liberdade
Thomas Hobbes - Utopia
Fiódor Dostoivéski - Crime e castigo
Frans Kafka - O processo
Meu pé de laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos
A morte é um dia que vale a pena viver - Ana Claudia Quintana Arantes
Dom Casmurro - Machado de Assis
E muitos outros...

Não consigo parar de relembrar de tantos obras maravilhosas, também na área jurídica, como:
Montesquieu - O Espírito das Leis
Rui Barbosa - Oração aos moços
Norberto Bobbio - A era dos Direitos
Ronaldo Dworking - Levandos os Direitos a Sério
Luis Roberto Barroso - Temas de Direito Constitucional
Antonie Garapon - O Guardador de Promessas
Konrad Hesse - A força normativa da Constituição
Jurges Habermas - Direito e Democracia: entre facticidade e validade
Moser Vhoss - Dano Moral e Improbidade Administrativa

O que está lendo atualmente?
Tenho o hábito de ter várias leituras em andamento, de modo que os atuais são:
Boaventura de Sousa Santos- A  crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência
Verde Vale - Urda A. Klueger
Imortais - Tecedendo História
Ernest Hemingway - O sol também se levanta
Fábio Vuolo - Um giono in piú
Adélia Prado - Bagagem

Como surgiu a Justiça Federal em sua trajetória?
Prestei concurso para a Justiça Federal em 1998 para o cargo de analista judiciária, nível superior.
Inicialmente exerci a função de Oficial de Gabinete em Blumenau, para onde viajava todos os dias durante 3 anos e seis meses.
A partir de 2002, iniciei o exercício da função de Diretora de Secretaria de Vara Federal, inicialmente em Joaçaba e depois em Brusque, com a instalação da 1ª Vara Federal de Brusque, em 09/12/2005.
É uma função muito importante sob o ponto de vista da sua competência para a gestão de processos que possibilita alcançar
o cumprimento de metas e prazos processuais, observando sempre e principalmente todos os princípios constitucionais e legais.


Umas palavrinhas sobre:
Tarciso Bissoni, meu pai.
Com olhar sempre empático para ajudar o próximo, trabalhador e honesto, sua generosidade e sabedoria não cabem em si.
Filho primogênito de Vicente Bissoni, iniciou o trabalho muito cedo, na agricultura familiar.
Muito inteligente e visionário, trabalhou com caminhões, inicialmente com o caminhão do pai, em seguida com os seus próprios,  sozinho ou com o auxílio de motoristas empregados. No ano de 1975, fundou a empresa Transportadora Bissoni Ltda, juntamente com seus dois irmãos Vilymar e Glomir. Muito peculiar foi a fundação da empresa e essa parte da história que pode ser encontrada no livro Posso dizer que andei.
A empresa cresceu. Mudou sua sede para o município de Rondonópolis, Mato Grosso, compondo atualmente o grupo Botuverá.
Tarciso sempre residiu e reside no município de Brusque, com sua esposa Lenir Igneis Bissoni, e seus dois filhos Tatiana e Vicente Neto. Atualmente possui três netos, Guilherme e Henrique, filhos de Tatiana e Moser e Alice, filha de Vicente Neto e Eliana.
Avós paternos
Vicente Bissoni, meu avô paterno.
Casado com Juvita Bissoni, tiveram sete filhos vivos.
Vicente partiu no ano 2003, mas nos deixou muitos legados. Sempre foi muito ativo e dinâmico e ao longo de sua jornada colecionou realizações. A maior delas foi o amor à família e a união dos filhos em netos em torno de sua mesa. Na sua casa nunca faltou apoio, alegria, música - quando ele tocava a sanfona -  cerveja kaiser e vinho suave, pois se fosse seco ele acrescentaria aç
úcar.
Foi proprietário de um sítio forte na localidade de Ribeirão do Ouro, município de Botuverá, onde cultivava o fumo, além da agricultura de subsistência, em reguime de economia familiar. Com o crescimento da produção de fumo na região, na década de 1950, ingressou na Companhia Souza Cruz para ser instrutor de lavoura de fumo. Foi muito respeitado na comunidade, como líder.
Decidiu mudar-se para cidade de Brusque, no bairro Dom Joaquim quando visualizou que a propriedade que poss
uía em Botuverá seria pequena demais para abrigar todos os sete filhos e lhes proporcionar estudo e trabalho digno e promissor.
Recomendo muito a leitura do livro Posso Dizer que Andei, que descreve muitas das suas aventuras.
fale sobre seus avôs maternos
Avó maternos - Vicente Fachini e Ida Zenlinda Fachini.

Descentes de Italianos, moravam em Botuverá, depois em Dom Joaquim, em frente a minha casa de infância. Vicente era motorista de caminhão, e nessa profissão alcançou a aposentadoria. Sua propriedade em Dom Joaquim era satisfatória, o que facilitou o cultivo de muitos produtos para subsistência da sua grande família de sete filhos. O cuidado dos filhos, da casa  e da agricultura ficava ao encargo da matriarca, Ida, com o auxílio dos filhos que já cresciam.
Dona Dida, como era conhecida em Dom Joaquim, nos deixou muito cedo. Aos 65 anos de idade, não acordou de uma despretenciosa noite de sábado, quando deitou após ter participado da tradicional missa.
Vicente Fachini viveu bem mais, até o alzeihmer lhe alcançar, em 2012.
Cinco dos filhos vivem na mesma localidade. Uma filha reside atualmente na Itália, desde quando partiu em busca do resgate histórico de nosso antepassado Celeste Fachin, que nos estendeu a sua cidadania italiana.
E a filha caçula reside em Concórdia, Santa Catarina, onde trabalha no tabelionato de notas e protestos de titularidade de seu esposo.
o que poderia dizer sobre os bisavôs?
Netos de imigrantes italianos que viveram em um tempo de muitas dificuldades. As famílias foram numerosas e o trabalho árduo para superar as necessidades e progredir, garantindo aos descendentes vida digna e segura.
Viveram do comércio, do transporte, da agricultura. O trabalho, a generosidade, a fé, a humanidade e a vida em comunidade, fizeram com que essas família superassem todos os entraves daquele tempo.
Tive a oportunidade de conhecer apenas a minha bisavó paterna, Maria Comandolli, mãe de minha avó Juvita Bissoni. Nona Comandolli viveu até o ano de 1992, quando faleceu aos 92 anos de idade.
A casa onde ela viveu e morreu, no bairro Dom Joaquim,  atualmente funciona o comércio de alimentos de seu neto João César Comandolli e demonstra a arquitetura da época.
Sobre a propriedade  incide discussão acerca da viabilidade de seu tombamento, pelo valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, no intuito de impedir que venha a ser destruído ou descaracterizado.
Como você resumiria a pegada para a publicação de “POSSO DIZER QUE ANDEI – A História da Família Bissoni” ? Houve muitas dificuldades?
Foi um trabalho que fluiu muito facilmente a partir da concretização da ideia de resgatar e registrar os fatos históricos da família desde a  Itália.
Foram dois anos de pesquisas, viagens, entrevistas, edições e muitas emoções. Reviver o passado e imaginar as dificuldades trilhadas por nossos antepassados,  imigrantes italianos, que partiram tão jovens da sua terra natal com destino a colônia Itajahy - príncipe Dom Pedro, foi bastante intenso.
A sua chegada na nova terra para construir as suas casas no interior da mata, na margem do rio, onde a presença dos indígenas era constante, foi assustador.
Mas a pesquisa seguiu, de geração em geração, até os descendentes em sexto grau, que são os meus filhos.
Todos os desafios enfrentados por cada núcleo familiar, não apenas a viagem - sem volta - da Itália para o Brasil, mas também a mudança de Botuverá para Brusque e de Brusque para Rondonópolis, no Mato Grosso.
A obra narra a história de uma família que não abandonou na estrada a fé, a persistência, o trabalho honesto e a gratidão a todas as pessoas que estiveram presentes em suas vidas.


Como surgiu “POSSO DIZER QUE ANDEI - A História da Família Bissoni”?
Surgiu com a ideia e o interesse do meu pai, Tarciso Bissoni, de resgatar e preservar a história dos nossos antepassados.
Tarciso manifestava a preocupação real de estarem passando as gerações que detinham o conhecimento da historia. Que chegaria o dia em que ninguém mais teria lembranças para contar às gerações futuras.
Com o auxílio e experiência do Saulo Adami, pudemos andar mais longe e voltar ao tempo da imigração do nosso ascendente mais antigo, Cesare Bissoni, que aos 19 anos de idade, emigrou da Italia para  Brasil - era o ano de 1878...

Como lembraram de Saulo Adami?
Entrei em contato com o Saulo por já conhecer o seu trabalho e obras publicadas.
Nos reunimos e facilmente nos envolvemos e nos engendramos no projeto. Logo as entrevistas e viagens iniciaram-se. A pesquisa foi tomando forma e ganhando volume. Foi um belo trabalho que fluiu levemente pela sua competência e conhecimento.



quinta-feira, 25 de abril de 2019

CRISTIANO SILVA BASHQUI – Médico Radiologista


CRISTIANO SILVA BASHQUI – Médico Radiologista

O entrevistado desta semana é o Médico Radiologista Cristiano Silva Bashqui, natural de Porto Alegre, nascido em 21 de novembro de 1973; filho de Luiz Fernando Bashqui e Sandra Maria da Silva Bashqui; divorciado, não tem filhos; Praticante de Surf e Tênis, torcedor do Grêmio.


                                                          Dr Cristiano Silva Bashqui

Como foi sua infância?
Tive uma infância tranquila em Porto Alegre, em uma época que ainda se podia curtir a capital, sem os inúmeros problemas que hoje vivenciamos nas grandes cidades. Podíamos brincar pelas ruas com os amigos com a certeza que chegaríamos com segurança em nossas casas.
O que lembra com carinho daquele período?
Lembro com muito carinho dos felizes momentos com a família, do cuidado e preocupação de minha mãe, amor e ensinamentos de meu pai, a convivência com irmãos e avós bem como dos inúmeros amigos que ficaram.

E a juventude?
Na juventude, além dos estudos, frequentava o clube Associação Leopoldina Juvenil, onde praticava tênis. Incentivado pelo meu avô, entusiasta e praticante do esporte, iniciei com 6 anos na escolinha de tênis e posteriormente participei da equipe onde tive a oportunidade de jogar campeonatos na capital e interior do estado. Na temporada de verão e férias escolares curtia a praia com a família, pescava com os amigos e praticava surf.
Histórico escolar?
Cursei primeiro e segundo graus em escolas particulares de Porto Alegre (Colégio Farroupilha e Colégio Bom Conselho), faculdade de medicina na Universidade de Caxias do Sul, especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ SIDI – Serviço de Investigação Diagnóstica em Porto Alegre e Fellowship em Ressonância Magnética na Clínica Imagem em Florianópolis.

Como surgiu a medicina em sua trajetória?
A medicina é uma paixão desde criança, inspirada na ética, moral e profissionalismo de meu pai, hoje Médico Radiologista aposentado, que me levava ainda criança para acompanhar o seu trabalho no setor de radiologia dos hospitais em que trabalhava. Sem dúvida, meu grande exemplo.

Qual a especialidade?
Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia

O que levou a escolher tal especialidade?
O desenvolvimento da radiologia como especialidades médica, os crescentes avanços da medicina diagnóstica e a revolução tecnológica fizeram surgir novos equipamentos ampliando de forma fantástica o campo de atuação da especialidade e sem dúvida, foi um fator decisivo para a minha escolha.

Fale sobre a Prime Diagnóstico
A Prime Diagnóstico por Imagem é a realização de um sonho. Após uma longa trajetória entre formação acadêmica, especialização, fellowship, vinda para Brusque e a atuação nos principais hospitais da cidade (Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux e Hospital e Maternidade Dom Joaquim) surge a necessidade de investir em recursos próprios. A criação de uma empresa sólida, ética e tecnológica sem deixar o lado humanístico da profissão tornou este sonho realidade.

Quais os serviços que a Prime Diagnóstico presta?
Ultrassonografia Geral 
Ultrassonografia Doppler
Densitometria Óssea
Biópsias

 O que acha da nova versão do código de ética da medicina e a telemedicina?
Resoluções são importantes para normatizar e regular o sistema, principalmente em telemedicina onde diagnósticos são feitos a distância. Se não houver padronização pode haver prejuízo ao paciente.

Quais os melhores livros que leu?
Além dos tradicionais livros de medicina na época da faculdade e de radiologia na especialização, aprecio a leitura de livros que tratam sobre finanças, gestão, liderança e empreendedorismo.

O que está lendo agora?
Organizações exponenciais: Por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito) por Salim Ismail (autor), Yuri Van Gees (autor), Michael S. Malone (autor), Gerson Yamagami (tradutor).

Como surgiu Brusque em sua trajetória?
Com o término do Fellowship em Ressonância Magnética na Clínica Imagem em Florianópolis veio o convite para assumir o serviço de radiologia do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, onde trabalhei por 15 anos. O mesmo convite foi feito pelo Hospital e Maternidade Dom Joaquim, onde continuo atuando. Fui professor Titular Concursado da Disciplina de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau. Hoje a Prime Diagnóstico por Imagem é uma empresa sólida no mercado e cada dia recebe mais reconhecimento por parte da sociedade Brusquense.

hobby?
Cozinhar.

Maior medo é o de envelhecer ou o de entristecer?
Envelhecer é inevitável, importante que seja com saúde e qualidade de vida. Entristecer jamais.
  
Qual foi o maior desafio até agora?
Crescer em tempos de crise.

'Você se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Me arrependo do que não fiz.
 
Algum fato que ficou atravessado?
Nada a considerar.

Algo que você apostou e não deu certo?
Mega Sena rs.
  
O que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de fazer?
Faria tudo outra vez.
 
Quais as maiores decepções e alegrias que teve?
Poucas decepções pois fazemos sem esperar em troca. Alegrias muitas, estar vivo por exemplo.

Qual é a sua maior ambição?
Vida longa.

 O que mais incomoda?
O dia não ter mais que 24 horas, para poder realizar e viver mais

 De que sente orgulho?
De ser Brasileiro

 Em quem tem fé?
Deus

Referências: publicado no blog luizgianesinientrevista.blogspot.com.br em 24 de abril de 2019


sábado, 13 de abril de 2019

Dr Rudimar Fernando dos Reis - Urologista

O entrevistado desta semana é o urologista - Dr Rudimar Fernando dos Reis; filho de  Laci Teresinha dos Reis e Júlio Wilson Castilhos dos Reis; nascido em Caxias do Sul-RS e dia 29 de julho de 1971; duas filhas: Sofia Fernanda Lubke dos Reis e Laura Beatriz Lubke dos Reis. Torce para o  Internacional


Dr Rudimar

Como foi sua infância?
Bem aproveitada, muitos bons amigos, com muita diversão...

E a juventude?
Turma de amigos, e estudos!!

Fale sobre sua vida escolar desde a infância
Bom aluno e sempre ótimas notas.

Como surgiu a medicina em sua trajetória? Porque o senhor escolheu ser médico?  
Desde a infância, sonhava em ser médico.

Como o senhor escolheu a urologia ? O que motivou sua escolha? Qual foi o momento que você sentiu que esta seria a sua profissão?
Durante a faculdade, houve a influência de um amigo professor de urologia... com isso, a partir do quinto ano da faculdade optei pela urologia.

Você acha suficiente o conhecimento recebido em sua Graduação? O que fez falta? 
Sim. Fiz uma graduação num centro médico muito bom, muito exigente e com excelentes professores.

Quando formou já conseguiu entrar no mercado de trabalho? 
Formatura em 15/12/1995 na UPF ( Universidade de Passo Fundo )

Cite as principais dificuldades na sua profissão.
Após a faculdade, sair de casa para buscar a pós-graduação em cirurgia e Urologia. Após a especialização, é preciso muito esforço, força de vontade e sempre muito estudo para conseguir iniciar a carreira.

Qual é o principal ponto fraco do homem no trato da saúde?
Não fazer exames de prevenção de saúde.

A andropausa, de fato, existe?
Sim. 

Como o sr vê a dificuldade em acompanhar um paciente, haja vista que o retorno via Posto de Saúde sempre ultrapassa o tempo ideal para o acompanhamento do paciente?
O sistema público de saúde no Brasil é um grande problema, deficitário e sem investimentos adequados, deixando a população com dificuldades de acesso e acompanhamento.

Ultrapassando o tempo ideal para o retorno do paciente não afronta o plano estipulado de cada mês ser divulgado uma cor no calendário para a prevenção? Por exemplo: novembro azul – prevenção da próstata
Novembro Azul é apenas um mês para se chamar a atenção em relação ao exame de prevenção da doença de próstata, mas o homem deve ter a consciência que exames de prevenção se faz sempre, de modo preventivo e tentando evitar que uma doença se manifeste de forma avançada para então procurar recursos.

Qual a vantagem de um profissional buscar capacitação e atualização diante de tantas novidades?
Se aperfeiçoar, se atualizar para sempre oferecer o melhor atendimento e tratamento a cada paciente, de forma humanizada, individual e amiga.

Poderia citar dois ou três nomes que o senhor considera pilares da consolidação da especialidade?
Professor da Faculdade Dr. Mário Franciosi; Professor de Urologia renomado Dr. Miguel Srougi; Professor e amigo da USP Dr. Rafael Coelho

Exame de PSA é importante para o diagnóstico da próstata ?
Sim, mas é um exame complementar ao exame digital da próstata, não tendo segurança como exame isolado.

A partir de que valor acende a lâmpada do perigo para o estado da próstata?
O exame de prevenção de próstata deve ser feito após os 45 anos independente de apresentar sintomas. O PSA como valor normal pode variar em decorrência da idade, volume da próstata, fator infeccioso, etc. 

Fale um pouco da importância do urologista
O urologista trata todos os problemas relacionados ao sistema urinário de homens e mulheres e também em relação ao sistema genital masculino



Referências: publicado no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br aos 1 de abril de 2019.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Gilmar Antônio Zirke - futebol americano

GILMAR ANTÔNIO ZIRKE
Futebol Americano



O entrevistado desta semana é Gilmar Antônio Zirke, filho de Gilmar Zirke e Tasciana Lamim Zirke; nascido em Brusque-SC, aos 02 de outubro de 2001. Torce no futebol americano para o Dallas cowboys na NFL e Brusque weavers no Brasil, já no futebol torce para o Flamengo.


Foto


Alisson outeiro, Gilmar Antônio zirke,  João Felipe Garlet Lima, Felipe hassmann e Leonardo zorrer 

Como foi sua infância?
Minha infância foi legal, sempre praticando e acompanhando esportes; assistia muito futebol da bola redonda, acompanhava todos os campeonatos possíveis como por exemplo: italiano, alemão, francês, inglês e o mais importante de todos, o Brasileirão; apesar de não ter muita habilidade com a bola nos pés, gostava muito de jogar bola na hora da educação física, até hoje as vezes bato uma bolinha, apesar de focar no futebol americano.

E a juventude?
Minha juventude melhorou muito desde que comecei a praticar futebol americano no time do Brusque weavers ; quando eu estou jogando ou treinando é diferente, é um sentimento único, quando eu vou aos treinos, simplesmente me desligo do resto do mundo, só quero treinar, e esquecer de tudo, quando você faz aquela recepção e faz o touchdown, é um prazer difícil de explicar que corre pelo corpo, o momento no treino que não importa se estou sentindo dores ou não, quero só continuar jogando e me divertindo, mas posso dizer q minha juventude é ótima.

Touchdown (TD) ?
È uma pontuação do futebol americano e do futebol cadadense. Ela vale 6 pontos e é conseguido com o jogador cruzando a linha de gol (entrando na end zone) sem ser obstruído. Logo depois de marcá-lo, o time ganha a oportunidade de converter um chute de ponto extra, valendo mais um ponto, ou então tenta uma conversão de dois pontos cruzando a linha de gol novamente, com um passe ou uma corrida.

End zone ?
É um termo usado no futebol americando (NFL) e no futebol canadense (CFL). A end zone é a área entre a end line e a goal line delimitada pela linha lateral

End line?
É uma linha marcando um fim ou limite especialmente de uma área de jogo, como
a : uma linha em cada extremidade de um campo de futebol 10 jardas além e paralela à linha de gol
b : uma linha em cada extremidade de um campo (como no basquete ou tênis) perpendicular às linhas laterais

Goal line?
A linha do gol é a linha tracejada ou pintada dividindo a zona final do campo de jogo no futebol americano e no futebol canadense . É a linha que deve ser cruzada para marcar um touchdown.

Quem são os responsáveis pelo Brusque Weavers?
Presidente: João Carlos Caetano e Vice: Luiz Gambeta

Contra quais adversários tem atuado a equipe?
Blumenau Vikings, Indaial Bugius, Jaraguá Breakes, Istepos, Itajai Dokers.

De quantos atletas é composta uma equipe de futebol americano?
 65

Qual é a posição do jogador mais importante do time de futebol americano? 
O quarterback, pelas responsabilidades em questão de liderar o time, e por ser responsável por ser o cérebro do ataque, muitos times buscam o quarterback perfeito na NFL.

Quais são as pontuações existentes no jogo?
Touchdown= 6 pontos, extra point= 1 ponto (feito somente depois do touchdown), conversão de dois pontos= 2 pontos (outra opção depois do touchdown),  field goal = 3 pontos e safety = (2 pontos)

Quais posições tem-se no jogo?
No ataque: quarterback, running back, fullback, tackle, guard, center, wide reciver e tight end. Já na defesa: defensive end, defensive tackle, linerback, cornerback e safety; e no time especial: punter, kicker, holder e longsnaper.

O que é o time especial?
Seria o time de segurança, no futebol americano, vc tem 4 tentativas de conseguir o First down, q seria a 10 jardas do último ponto que a bola parou, caso você não consiga o First down em 3 tentativas, na quarta você usaria os times especiais, que seriam o punt, quando está muito longe do field goal, e quando está perto você usaria o kicker que chuta a bola no meio do field goal ( o Y ).

Qual o nome da linha de início da jogada?
O nome é Scrimmage.

Quantas jardas tem um campo de football?
120 jardas contando com as endzones, sem elas da 100 jardas.

Como é chamada a jogada onde o defensor derruba o atacante em sua própria endzone?
É chamada Safety, convertendo 2 pontos assim pro seu time.

Qual a jogada de maior pontuação do football e quantos pontos ela vale?
O touchdown valendo 6 pontos.

Quais os tipos de faltas ?
São vários os tipos de faltas, mas basicamente: faltas de segurada, força desnecessária, saída falsa, empurrar pelas costas, invasão da zona neutra, interferência no passe e muitas outras, tanto ataque, como defesa podem fazer faltas, exemplo de falta de ataque seria a saída falsa, porque até a bola sair, ninguém do ataque pode se mexer, caso se mecha, é saída falsa, e uma falta de defesa seria interferência no passe, quando o quarterback lança a bola, o marcador não pode segurar ou puxar o recebedor, se não é falta.

Em que local vocês treinam e atuam?
Agora atuaremos fixamente no campo do cedrense, no bairro dom Joaquim 



O que é o time especial?
Seria o time de segurança, no futebol americano, vc tem 4 tentativas de conseguir o First down, q seria a 10 jardas do último ponto que a bola parou, caso você não consiga o First down em 3 tentaivas, na quarta você usaria os times especiais, que seriam o punt, quando está muito longe do field goal, e quando está perto vc usaria o kicker que chuta a bola no meio do field goal ( o Y ) 

Quando o time deixa de ser um amontoado de amigos e passa a ser competitivo?
Quando o time inteiro vira uma família e coloca na cabeça que todos tem que ser unidos pra conseguir ganhar alguma coisa.

Qual o endereço que pode usado para quem tiver interesse e/ou curiosidades?
Nas redes sociais, não possuímos uma sede fixa


Referências: matéria publicada no blog: luizgianesinientrevista.blogspot.com.br aos 08 de abril de 2019