terça-feira, 6 de outubro de 2020

Vlademir Appel

 

O entrevistado desta semana é VLADEMIR APPEL -filho de Gerhard Nelson Appel e Adelgundes Rau Appel; natural de Brusque, nascido aos 17.05.58. Casado com Letícia Hoffmann Appel. Filha: Thais. Presidente do Paysandu em 86.

 

                                                                 kéka, Vladi e Chiquinho

Presidiu o Paysandu? De quem recebeu e a entregou as chaves?

Presidi em 1986, recebi as chaves de Ivan Walendowsky e entreguei ao Ciro Marcial Roza.

Teve participações em outros cargos e Diretorias?

Antes de presidir o Clube, estive ligado ao Departamento Amador do Clube.

Como foi o ano de 1986, para o verde e branco?

Foi muito gratificante, levantamos o título da segunda divisão, levantamos o Clube novamente à primeira divisão da elite catarinense.

Em termos de Patrimônio , como transcorreu?

Prezamos, durante minha gestão, na manutenção de todo o patrimônio.

Quem destacaria de sua Diretoria?

Beto Staack e Tonho Maluche

Em termos de promoções sociais como foi 1986?

Uma das maiores promoções, que efetuamos foi a do Carnaval, a propósito desenrolou-se a contento e foi muito legal.

Financeiramente como conseguiu levar o clube?

Obtivemos patrocínio e como disputamos a segunda divisão, as despesas eram de menores montas.

Tem acompanhado os trabalhos da atual Diretoria?

Sim, por sinal está trabalhando devidamente, e no caminho certo, A equipe liderada pelo Ruy, tem conseguido resultados excelentes, considerando toda a conjuntura.

O que sabe da maledita fusão e o que achou desta fusão?

Aparentava ser o caminho, até votei a favor. Hoje, vejo quanto foi errado. O ideal é a luta que a atual Diretoria vem fazendo, retornas as duas equipes. A rivalidade é essencial. O prazer de um clássico é indescritível. Antigamente, antes de um clássico, comentava-se a semana toda. Os programas esportivos tinham alta audiência. Duas equipes até facilitaria obter patrocínio. Naqueles tempos, só para dar um exemplo: A empresa Santa Luzia transportava o Paysandu e a Santa Terezinha, o Renaux, tudo graciosamente. Outro exemplo, da validade do retorno das duas equipes: veja na grande Florianópolis, 85 % dos esportistas já usaram ou a camisa do Avaí ou a do Figueirense. Em Brusque, na época dos dois clubes, 80% dos esportistas já tinham usado ou a camisa do Renaux, ou a do mais querido. Em Brusque, hoje um programa esportivo não atinge 1% de audiência, já com a existência dos dois clubes atingiria, facilmente, 30% de audiência.

Atualmente a Diretoria deveria levar o futebol adiante?

Primeiramente, durante alguns anos preparar a juventude, depois, sim pensar em disputar o campeonato catarinense.

Teve algum fato interessante no ano em que você presidiu o Clube esmeraldino?

Teve sim. Quando disputávamos a segundona, apostei com o Ciro Marcial Roza, que levaria o Paysandú à elite do futebol catarinense – primeira divisão – como venci a aposta, o Ciro teve que assumir a Presidência do mais querido em 87.

Coração paysanduano, além de seu pai, o Gerhard Nelson Appel?

Ah, conheci muitos: Polaco, Arthur Appel, Armando Polli, Heinz Appel, Darcy Pruner, Danilo Resini, Beto Staack, Tonho Maluche, entre outros tantos!

Voltaria a dirigir o mais querido

É minha intenção. Gosto muito do Clube.

 

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